“Cairão como moscas frente aos drones!” Musk volta a criticar o F-35

Caros amigos, bem-vindos a mais um episódio de hoje no mundo militar. Neste vídeo falaremos sobre mais uma dura crítica feita por Elon Musk ao programa de caças tripulados, especialmente o F35. Aeronaves que, segundo ele, estão fadadas a desaparecer com o advento de drones cada vez mais autônomos e letais.

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Os links e os meios de contato estão aqui na descrição. El Musk, conhecido mundialmente por liderar empresas como a Tesla e a SpaceX, voltou a criticar publicamente o programa do F35. Em declarações recentes, Musk questionou a eficácia do caça de quinta geração da Lockheit Martin, classificando como um fracasso multilionário para os contribuintes americanos e para a segurança nacional.

Segundo Musk, os F35 ainda não estão prontos para o combate moderno, apresentando problemas em sistemas de radar, atrasos no desenvolvimento de software e falhas em testes operacionais. com Musk reforçando essas críticas, compartilhando uma postagem que descreve o programa como uma traição à confiança dos americanos. Essas declarações tiveram consequências imediatas com as ações da Lockheit Martin caindo mais de 3%.

Sinalizando que o mercado financeiro está atento ao peso político que Musk ganhou, especialmente agora que também ocupa um cargo no Departamento de Eficiência Governamental da Administração Trump. Ao examinar o F35 em detalhes, é importante reconhecer que o projeto enfrentou dificuldades desde o seu nascimento. A tentativa de criar um único caça que atendesse a três serviços, Força Aérea, Marinha e Fuzileiros Navais, resultou em uma aeronave excessivamente complexa.

Musk destacou que essa exigência de versatilidade comprometeu o desempenho geral do jato com F35 se tornando uma solução de compromisso, sem conseguir se destacar em nenhuma função específica. O programa também acumulou uma longa lista de problemas técnicos, como dificuldades com sistema de propulsão, falhas críticas no radar a ESA, atrasos reiterados no desenvolvimento dos softwares de emissão e limitações graves em termos de confiabilidade e manutenção. com um relatório recente do diretor de testes operacionais do Pentágono, apontando que após mais de duas décadas de desenvolvimento, o F35 ainda enfrenta deficiências na disponibilidade para missões reais.

O programa está atrasado em quase uma década e superou o orçamento inicial em quase 200 bilhões de dólares. Mesmo com essas falhas, o F35 continua sendo produzido em massa e é entregue a aliados em todo o mundo, e as suas capacidades de combate em ambientes simulados são innegáveis. Em cenários de treinamento, alcançou uma taxa de vitória impressionante contra aeronaves inimigas e as mãos de Israel, o único país que por enquanto emprega o F35 em missões reais de combate de alta intensidade.

O Caça tem demonstrado uma performance que, segundo as autoridades israelenses, é superior à de qualquer outro caça atualmente em operação no mundo. Mas para Musk, nenhum desempenho justifica os custos astronômicos e os riscos operacionais de manter caças tripulados no campo de batalha moderno. A crítica mais profunda de Musk à existência dos caças tripulados vai além do F35.

Em sua visão, a própria presença de pilotos a bordo está se tornando algo extremamente perigoso, com a proliferação de sistemas de defesa antiaérea avançados e a ascensão de drones armados que estão deixando as aeronaves tripuladas, na melhor das hipóteses, vulneráveis e, na pior, obsoletas. Musk defende que drones autônomos podem realizar as mesmas tarefas como reconhecimento, ataque a alvos de alto valor e interdição de espaço aéreo, com muito mais eficiência e a custos operacionais dramaticamente inferiores e, além disso, sem a necessidade de proteger uma vida humana, dando assim muito maior liberdade de ação aos comandantes e planejadores militares. O conflito na Ucrânia é frequentemente citado como exemplo dessa mudança, com pequenos drones comerciais adaptados para missões de ataque, destruindo blindados e bases inimigas com enorme eficiência e a um custo muito inferior ao de operações aéreas tradicionais.

Para Musk, o futuro da guerra será dominado por enxones inteligentes capazes de operar de forma cooperativa, adaptável e descentralizada. Uma visão de guerra radicalmente diferente da doutrina aérea que sustentou a superioridade dos Estados Unidos nas últimas décadas. Musk também questiona a eficácia da tecnologia stealth dos caças modernos.

Em suas palavras, com o uso de IA, combinada com câmeras de alta sensibilidade, é risível pensar que esses caças sejam invisíveis. Embora essa afirmação seja polêmica, ela abre um debate importante sobre o futuro da furtividade nas aeronaves de combate. Apesar de todos os problemas, como atrasos, estouro de orçamento e dificuldades técnicas, o F35 ainda é considerado um dos mais avançados aviões de combate do mundo.

Mais de 1000 unidades foram entregues e em exercícios de treinamento, o F35 demonstrou capacidade de derrotar aeronaves inimigas em uma proporção de 20 para um. Mas é innegável que o programa é alvo de críticas constantes, seja pelo custo total projetado de mais de 1 trilhão de dólares, seja pela percepção de que ele é grande demais para falhar. Enquanto critica o F35, Musk aponta um novo caminho, o uso em larga escala de drones, especialmente aqueles operados em enchames.

Ele prevê que os próximos conflitos entre nações tecnologicamente avançadas serão dominados por essas pequenas máquinas autônomas. Startups como Anduriu, Shield AI e Palantir estão já trabalhando em sistemas de drones habilitados com inteligência artificial, capazes de operar de forma cooperativa, sem grande intervenção humana. Para Musk, essas empresas representam o futuro da guerra aérea, em contraste com gigantes tradicionais da indústria de defesa.

Se Musk conseguir influenciar os cortes de gastos como pretende, veremos uma mudança radical nas prioridades militares dos Estados Unidos, com menos caças caríssimos e mais investimentos em tecnologia de drones. Ainda é cedo para saber se essa visão se concretizará. Mas uma coisa é certa, com bilhões de dólares e a segurança nacional em jogo, a batalha sobre o futuro da Guerra Aérea está apenas começando.

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