Um lugar que não existe - INÉDITA PAMONHA #39

e começa agora é lésbica pamonha por instantes felizes virginais e repetíveis [Música] seu seu e medita pamonha oferecimento de química do Brasil do bnp paribas asset Management e da ashe pro fiz um Olá queridos amigos mais de novo aqui na quinta-feira para pensar sobre a vida e hoje eu queria tratar de um tema que para muitos remédios sonho a coisa boa a esperança E tá outro faz pensar em gente bagunceira desordeiras sobreviver eu tô me referindo ao Utopia e uma espécie de correlato a tal da distopia tão na moda na boca de gente inteligente de

hoje em dia boa Utopia é um fenômeno da modernidade é um fenômeno do renascimento a palavra foi cunhada por Thomas Morus que Como você sabe escreveu uma obra intitulada Utopia nessa obra é um pouco de literatura um a imaginação ele fala de uma índia que teria uma série de características na sua organização social muito muito muito diferentes do que ele Thomas Morris conhecia na sua Inglaterra bom a palavra utopia por conta disso ela pode ter uma origem de outopos não lugar e pode ter uma outra origem menos citada que é eu topo Esse é o

mesmo de eu Daemon Ninja né eudaimonia E aí seria o topo continua sendo lugar e o eu seria do bem então nós temos no final das contas duas origens possíveis para Utopia ou não lugar vamos lá que não existe e um lugar do bem para que a gente juntar as duas Temos uma linda definição de Utopia A Utopia é uma construção racional A Utopia é uma operação da mente do intelecto a vigência e quinta relata na apresenta um lugar que não existe no mundo um lugar que não existe Portanto ele é estritamente imaginando mais um

lugar que é entendido pelo seu autor como um lugar do bem um lugar bom de se viver um lugar injustiça que Harmonia de paz e felicidade e assim porque é isso aí uma boa definição de Utopia a primeira coisa que eu queria te dizer que se você for ler a Utopia de Thomas Morus é possível que você não Concorde e aquele lugar a ilha na junto pia seja um bom lugar para se viver é possível que você não Concorde que aquilo seja melhor do que o que você vive mas não importa porque o bom lugar

é para quem escreveu é de acordo com a perspectiva do autor e não da sua perspectiva Então por o zootopia de Thomas more não tem algumas coisas que eu Suponho que você não vai gostar sobretudo se você for um cara na sociedade brasileira bem nascido e bem formado ele sugere por exemplo que as pessoas não tenham nenhum tipo de propriedade então a roupa por exemplo ela é usada coletivamente as casas a cada certo número de anos você troca de casa sai da sua casa e vai para outra para não criar raízes né para não criar

vínculos afetivos com coisa com patrimônio Ele acha que isso Positivo que naturalmente na ilha de Utopia as casas elas são mais parecidas umas com as outras nos bairros são mais parecidos uns com os outros não tem pesar a multas diferenças como no caso da nossa sociedade então eu queria lembrar e que fique claro que Thomas Morus era jurista era juiz era conservador e defende a propriedade privada na Inglaterra mas na hora de divagar na hora de pensar numa sociedade ideal Ele pensou alguma coisa é diferente daquilo que ele protegia na condição de jurista que medida

isso se insere na história do pensamento se você imaginar que Platão também propôs um lugar que não existe a república Por que razão a proposta de Platão ela não coincidiam com essa Utopia do Renascimento é que Platão escreveu a república também é um lugar que não existe mas é um lugar de termos e procura dar conta de uma harmonia que é sincronizada com Harmonia cósmica República de Platão é a forma como ele entende que a sociedade Deva se organizar pra se alinha com o Cosmo de Zeus da natureza onde tudo está no seu lugar e

dê certo então Veja essa proposta de Platão é uma pá o que tem uma Digamos um paradigma de pensamento anterior uma verdade anterior que se impõe que ele apenas as busca a realidade claro que de maneira genial Claro de maneira incrivelmente criativa piriri pororó Mas é alinhado ao Cosmos o que que aconteceu o que aconteceu aqui bem você sabe Aline como Copérnico Galileu e setra ou a ideia de Cosmos nos gregos foi pessoal com ela desapareceu o universo não é finito e ordenado não é uma máquina ele é infinito onde é caótico e Portanto ele

não tem uma ordem então a Utopia do renascimento não só had Thomas Morris com uma Utopia proposta por Francis Bacon como a Utopia proposta por Campanella essas utopias elas não tem que se alinhar Cosmos nenhum Poderíamos dizer elas tiram Daís 30 criatividade e daí E por que não dizer racionalidade criativa os seus resultados Ok então eu acho que essa é uma diferença que vale muito a pena destacar é preciso lembrar também que a Utopia não é uma porralouquice sem nenhum fundamento a Utopia é uma narrativa que apresenta um certo número de elementos sobre viver sobre

conviver sobre organização social sobre organização política que encontra na formação do seu autor na experiência do seu autor e na história os seus fundamentos a tua base também não é alguma coisa tirada absolutamente do Delírio mas é eu insisto uma construção racional e que se pretende justificável racionalmente ok Um século 20 PS1 outro tipo de produção literária denominada distópica bem tradicional mente em distopia é apresentado como contrário da Utopia Num tanto ela tem como Utopia muitas semelhanças em primeiro lugar na distopia também a uma construção racional a distopia ela também não existe na realidade ela

também é um não-lugar e a grande diferença é que a distopia apresenta uma sociedade e os seus casos mais relevantes uma sociedade do Futuro uma sociedade de tempo que ainda estão por vir mais uma sociedade em que é apresentada como ruim portanto a distopia ela parte de uma espécie de ideia que está por trás e nós continuarmos do jeito que estamos indo olha só o que vai acontecer conosco há 50 anos daqui 60 anos daqui 100 anos então eu acho que você entendeu é um pouco nesse sentido contrário mesmo no que tange a questão do

resultado final porque se a Utopia apresenta alguma coisa que é entendida pelo autor como um ganho mais uma vitória da racionalidade que proporcionam a vida boa Justiça felicidade a distopia é uma espécie de advertência racional sobre um futuro absolutamente nefasto e a evitar bem são três grandes nomes da distopia do século 20 o primeiro deles é sem dúvida é ao dos ricos lei e rankings Leão autor super sofisticado no conjunto literário que escreveu Admirável Mundo Novo uma obra inteligente uma que merece a sua leitura o segundo grande nome é o americano aos olhos ler em

inglês o segundo grande nome Ray bradbury o cano que escreveu Fahrenheit 451 451 a temperatura em graus Fahrenheit que o papel queima de porque isso porque conta a história de uma sociedade aonde um livro era entendido como sinônimo de infelicidade sinônimo de desarmonia e portanto os livros eram Queimados e quem eles cometeram crime propriamente ser dono de livros e ler livros era um ato entendido como um criminoso tão havia uma figura chamada o bombeiro que ao invés de apagar o fogo ele ateava fogo nos livros daí esse título Fahrenheit 451 e finalmente o terceiro grande

nome George orwell que escreveu A Revolução dos Bichos que escreveu 1984 e que também dá conta de uma sociedade com aspectos muito muito muito negativo esses três autores eles produziram na primeira metade do século 20 e eles mais é apresentado um sociedades bem distante sociedade de meio século depois na por exemplo bradbury escreveu 1951/52 ou 53 agora me responde aí a data precisa e fala do ano 2000 pior Fala justamente de 1984 faltam nós estamos apresentando e antecipando realidades deslocados no tanto portanto realidades que não existiam no momento que foram concebidas e são realidades muito

muito muito negativo com essa é grande diferença da Utopia para a distopia enquanto a Utopia é a apresentação de um mundo muito bom de ser encontrado um mundo muito bom de se viver a distopia é apresentação de um mundo muito pior do que o mundo tem que estamos é muito bem é isso aí um pequeno sobrevoo sobre esse assunto é um assunto lindíssimo um se eu tivesse que fazer uma sugestão na contramão das tradições e o comessaria sugerindo Ray bradbury Fahrenheit 451 que você encontra em qualquer lugar acho que você baixa de graça na internet

No Kindle você tem acesso com facilidade você encontra em sebo com facilidade que há uma imensa obra de literatura com alguns sites impressionantes como a ideia de uma tela interativa influência da televisão com uma descrição de um programa que tem uma semelhança com o Big Brother que é uma coisa absurda o herói da trama tem a mulher que passa 24 horas por dia assistindo um Reality Show do coala que considera a personagem integrantes e tudo isso no começo da década de 50 do século 20 é muito impressionante Vale a pena ler por aqui a gente

fica muito obrigado pelo seu carinho pela sua atenção um oferecimento de estima Chemical do Brasil do bnp paribas asset Management e da achei pro filho quinta-feira se você gostou tem mais valeu e se você ouviu o inédito da Pamonha por Clóvis de Barros Filho trazido até você pela revista inspire-se acesse [Música] www.revistaartesanato.com.br e nos siga nas redes sociais este podcast Foi editado por radiofobia podcast e multimídia