Alberto Costa e Silva fala sobre a história da África além dos documentos oficiais

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Alberto Costa e Silva fala sobre a história da África além dos documentos oficiais. Leia a matéria c...
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seguindo as pegadas de regra em 1961 o grande historiador inglês reduz disse numa entrevista que ficou famosa na bbc que a áfrica não tinha história porque os povos que este que vagueiam das solidões salvar jens não tem história eu fui me sentir insultado pessoalmente por um motivo simples é que embora me dediquei me estudasse a áfrica desde 1948 e 1956 está dedicado ao estudo da vida neste mesmo ano neste mesmo ano em que entregou ao que fez a sua declaração saiu o primeiro número na inglaterra do jornal africano reston que foi a primeira revista científica
tede cada exclusivamente ao estudo da história africana e nessa mesma década começaram os entendimentos para a redação desta obra monumental que hoje é entregue ao povo brasileiro em português e de outra obra monumental também oito volumes cada um deles com quase mil páginas que acaba de resto na fábrica a história da áfrica da universidade campus na realidade eu tinha consciência clara de quem a história da áfrica era uma disciplina antiga e nova era nova como ciência ea antiga como a arte para usar a antiga de extinção e aqui que não mais está em voga era
nova porque só começava adquire contornos nítidos na década na metade do século 20 só depois da segunda guerra mundial ela começou a desentranhar as dos livros de viagens e dos livros sobre mundos diferentes do tipo do surrado lá tinha um livro sobre imagem na tela ea massa like a arma maliki sobre rotas e reinos dos árabes e dos roteiros de viagens dos portugueses e italianos como esmeraldo de cito o nome de duarte pacheco pereira e as crônicas de descobrimento e conquista com as décadas de joão de barros é a verdadeira informação das terras do prédio
e joão da índia do padre francisco alves ela também se dizem estranhar vá dos estudos de antropologia cultural e etnográfica geografia humana então comuns no século 19 nos quais muitas vezes se misturavam mito história com acontece nos livros de forma menos o ia haver também uma tendência de para projetar para o passado estruturas e modo de vida do presente processo como se a história fosse estática o que foi é dizer o gênio nós mas nem tudo o que é foi isso era um pecado que por exemplo cometia meu verbo convite que foi lembrado nesta manhã
também nestas a e era uma história antiga antiga até mesmo porque havia livros de história de diferentes povos africanos escritos por africanos da mesma forma que desde erótico se inscrevia história européia livros inscritos nem ari e os inscritos em benghazi que a língua dos etíopes livros escritos em al já mia que é o alfabeto árabe digamos assim são caracteres árabes é e que se adaptam às línguas locais por exemplo você tem um livro e realça que é escrito com caracterizar me inscrito portanto em al já mia então nós tínhamos algumas obras extraordinárias que iremos até
hoje com enorme prazer um enorme interesse como divã dos red bull no que aqui registro assentamentos desde o século 11 até 1808 como a crônica de quilo que foi redigida na primeira metade do século 16 e já era conhecida pelo cronista joão de barro que acertem suas décadas como a história de minaçu e da etiópia quer o fim do século 16 e várias outras histórias de negócio negativismo em equipes quase todas elas traduzidas pelo ca para o português pelo capitão esteve pereira com uma história da etiópia do padre pedro vai embora fosse um espanhol que
escreveu em português no início do século 17 escreveu a sua parte histórica inteiramente baseada nos livros em benghazi que ele leu durante os numerosos anos que viveu noite op como tariq al fatah xii e no ramo de katie daniel mattar e como estarei que o estudante ao site com a história de songhai livros que foram distribuídos diariamente estudados por paulo fernando de moraes faria no seu monumental árabe que o medievo script trono repete o fumagalli de 2003 que é o livro mais importante escrito por um brasileiro sobre a áfrica em inglês e em inglês por
óbvias razões durante muito tempo as pessoas me censurar porque você está estudando a áfrica estudos gregos meu filho cheguei até a ter uma pele de jena go como a crônica de cano a crônica de kate sina e tantas outras recolhidas por palmer em 1928 nas suas urbanismo memória como a crônica de lahm o acordo é de pat que são do fim do século 19 talvez no início do século 20 mas que é unir tradições locais que passaram de gerações para gerações e uma série de histórias locais porque no início do século 20 criou se a
moda na áfrica de cada grupo escrever a sua história local não tem a história de lagos história de chá tem história das várias cidades dos usuários cidades que foram inscritos pessoas locais que procuravam em caracteres latinos ou em caracteres aramaicos registrar o que eles tinham contado os seus avós e bisavós e sobretudo os sérvios que haviam cortado os griôs deles roubados poetas que sabe a história sabe o nome dos reis que saber que divide a época pelos acontecimentos não apenas natas mas pelos acontecimentos e é desta época por exemplo o a short recebeu nenhuma curta
história do benin já com a galera uma em que ele registrou com a precisão isto e com desenvoltura a história do reino do benin desde a sua lógica fundação até os dias e que combine ver alguém dirá e aqui já se disse na manhã de hoje que o grande problema da história da áfrica escassez de precariedade das fontes eu acho o contrário acho que o excesso de fonte que nos perturba é fonte de mais não só a fonte escrita local como daqueles que visitaram esses países sobretudo no século 16 17 e 18 no século 19
e que sabiam ver sabiam ver eles sabiam desenhar aqui a professora hoje é calor que ela não sabia desenhar e que era ele mas disse que era vital saber desenhar para preencher determinadas carências ele sabia desenhar e desenhavam também que quando chegava na europa essas desenhos eram facilmente transformados em gravuras em metal muitas vezes geram preconceito mas quase sempre pelo setor sempre é um preconceito mas nós todos somos preconceituosos mas o que acontece e nós temos que lê de cabeça pra baixo de trás para diante do avesso para o tapa no real nós temos que
mudar muitas vezes até mesmo a tua vez pra saber como é a sua costura e como é realmente a estamparia que ela foi posta e se fala também da projeta própria precariedade nas tradições orais porque elas são reinventadas todos os tempos e aí que entrou muito vago um livro sobre o bairro do rangel sobre a reinvenção da tradição eu desconfio que este livro foi sugerido pelo trf e vende porque eu tenho isso gera africanismo era estudioso da história da e sabia como na história da áfrica cada dinastia muda a história para em benefício dessa dinastia
mas se isso ocorria na será que isso não ocorre na nossa história da europa da américa baseada em documentos será que cada geração de história do não lei de maneira diferente os documentos que ele computa será que ele não escolhe de maneira distinta os documentos se quer usar e aqueles que releve resolve não usar perto do 1 a imagem que ele tem de como foi o passado na realidade cada geração na áfrica como na europa como no brasil refaz a sua história o refaz inteiramente o refaz parcialmente de então diga se mas esses essas tradições
serve a propósitos políticos serve mas registra políticas que foram afetadas por esses propósitos políticos se nós soubermos ouvir essa data essas tradições com atenção nós seremos capazes de compor nela o que é passado e mitsui tudo adivinhar nela o que nós queremos que seja passado porque o passado é uma construção como futuro nós construímos o passado como construímos o futuro e há outro aspecto também do qual a história da áfrica se socorre arqueologia e foi a tecnologia que mostrou que na áfrica ficava tinha origem o homem teve o alejo peter campbell e depois teve origem
o homo sapiens quer dizer a áfrica gerou o ser humano duas vezes fez a primeira vez não deu certo ela repetiu eu não estou convencido que deu certo mas a arqueologia também sofre um pecado ela só gosta de monumentos de pedra e monumentos de pedra na áfrica vários deles investe de kombi samek e talvez tenha sido uma das capitais não rende gana a usar uma muralha de desembarque e que até hoje nos espanta pela precisão com que foi cortado da pedra as muralhas de cano as numerosas cidades da amazônia desencavados pela arqueologia nos últimos 30
anos a zâmbia eu sou meu grupo eu deixei de da lei mas continuei meu grego hasani áfrica e índia ganharam ambiental é o nome que os gregos davam a esta parte da área e também as obras de arte de grandes gênios como e fé com o benin os grandes tomamos como estamos danúbia dos balantas na no meio do grupo x na namíbia os grandes todos acidental de boca ou na nigéria que revelaram arte do bronze absolutamente diferente de toda a arte de bronze que nós tínhamos conhecido até então mas a arqueologia pouco preserva da construção
de supapo da construção de madeira da construção em terra mas ela deixa marcas sempre um significado uma haste no chão pode ser coberta por cinzas de um vulcão ou por bebês de ocupação humana e mais tarde rever a revelar-se então se formava como estava disposta no meio então essa essa área que não será porque dificilmente é recuperada do passado african arqueologia pouco pode nos ajudar como também pouco pode nos ajudar as lembranças nas memórias daqueles micro estados daquelas comunidades com poder compartilhado pelos mais velhos e da cidade de sopapo para virginia woolf a grande romancista
inglesa escreveu um artigo extraordinário é a biografia das pessoas sem importância ela mostra que toda a vila boa parte da biografia vitoriana era biografia de grandes heróis de grande personalidade de grandes missionários de grande santo todos os calcadas um pouco no curling ela disse a uma biografia que precisa ser escrita é a biografia da dona de casa que cuida das suas crianças que prepara a comida para o marido é a biografia do sapateiro que arruma a sola do sapato das pessoas são biografias que precisam ser descritas e que começaram então também há uma história desses
povos que digamos assim deixaram menores marcas de sua passagem do que a importância que eles tiveram nesta passagem e nós temos de imaginar como é zero porque parte do que era 10 continue nós naquilo que nós somos de maneira que é uma história que está entranhado em nós que está entranhado em nós que corre em nosso sangue que corre em nossas veias em última análise é o nosso objetivo é fazer história é este é descobrir o homem que se foi e que ainda fala ao nosso ouvido obrigado
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