COVEIRO ENTERRA UMA VÍTIMA DE EXORCISMO - RELATO DE UM COVEIRO NO CEMITÉRIO

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COVEIRO ENTERRA UMA VÍTIMA DE EXORCISMO - RELATO DE UM COVEIRO NO CEMITÉRIO UM COVEIRO CONHECIDO, ...
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Olá pessoal sejam muito bem-vindos ao nosso canal onde as sombras da noite tomam forma através das histórias que vocês me enviam hoje trago mais um vídeo com relatos enviados diretamente para o nosso e-mail cada história que recebo é cuidadosamente editada por mim para garantir que a essência do terror seja preservada enquanto protegemos a privacidade daqueles que decidiram compartilhar seus momentos mais assust dores conosco embora eu acredite na realidade vivida por quem me manda esses e-mails devo lembrar que não tenho como comprovar a veracidade dos acontecimentos então resta a você acreditar ou não Eu me chamo
Renato e trabalho como coveiro há 4 anos a minha vida sempre foi pacata envolta nos limites silenciosos do cemitério local nunca fui alguém que se deixasse levar por superstições ou lendas urbanas para mim o cemitério era apenas um lugar de terra túmulos e um silêncio quase irreverente eu gostava da Calma que ele me proporcionava um espaço onde o mundo exterior não conseguia penetrar com seu ruído e suas exigências durante todos esses anos Eu lidava com a rotina diária de preparar sepulturas realizar enterros e cuidar da manutenção do local aprendi a reconhecer os diferentes tipos de
flores que as famílias trazam Os Pequenos objetos deixados nos túmulos em memória daqueles que se foram para mim cada sepultamento era um ato de respeito uma forma de ajudar na transição daqueles que partiram deste mundo para o próximo Seja lá o que ele reservasse mas tudo isso mudou drasticamente No Dia Em Que Amanda Moreira foi enterrada Eu não conhecia Amanda pessoalmente mas sua história tragicamente percorreu a cidade sussurrada em lamentos e choros abafados uma jovem com um futuro promissor cuja vida foi abruptamente cortada por um ato de violência sem sentido ela não merecia o que
aconteceu e quando a Vi pálida e silenciosa em seu caixão senti uma pontada de dor que foi mais profunda do que a simples pena Amanda era o orgulho da cidade filha única de uma família respeitada educada bonita e sempre disposta a ajudar quem precisava todo mundo conhecia a Amanda ela era o tipo de pessoa que iluminava qualquer lugar em que passava mas nos meses antes de morrer alguma coisa aconteceu as pessoas começaram a notar mudanças no comportamento dela primeiro foi o afastamento da igreja depois os olhares perdidos como se ela estivesse ausente em outro mundo
mais tarde começaram os comportamentos estranhos os vizinhos diziam que que ela andava pelas ruas à noite murmurando coisas que ninguém entendia diziam também que ela falava sozinha olhando para o nada com uma expressão de raiva mas o pior mesmo foram Os relatos sobre o que ela fazia uma mulher da vizinhança Jurava ter visto Amanda no quintal da casa dela comendo insetos sim comendo insetos baratas grilos diziam que ela pegava com as mãos e l a boca rindo como se estivesse gostando quando eu ouvi isso pela primeira vez achei que era só fofoca de cidade pequena
sabe como é gente que gosta de aumentar as coisas mas quando ouvi a mesma história de várias pessoas diferentes comecei a acreditar de repente Amanda morreu a notícia chocou a cidade a família disse que foi algo no coração Mas dava para ver que havia algo errado que eles não queriam contar o velório foi silencioso e o dia do enterro parecia normal o sol estava forte o céu limpo e a família dela estava lá Chorando Baixinho Mas alguma coisa não parecia certa quando abriram o caixão para a última despedida eu senti um arrepio que nunca tinha
sentido antes Amanda mesmo morta não parecia descansando a expressão dela era Estranha estar em paz parecia estar com raiva isso ficou na minha cabeça alguma coisa não parecia certa Amanda estava com um olhar estranho mesmo morta os olhos fechados Claro mas tinha algo na expressão dela como se estivesse brava inquieta é difícil explicar mas aquilo me deu um calafrio tinha algo errado o caixão o caixão parecia mais pesado do que o normal não sei se era impressão minha Mas dava a sensa de que alguma coisa estava preso ali dentro quando o padre começou a rezar
o céu mudou foi como se o tempo tivesse virado de uma hora para outra o céu escureceu o vento começou a soprar forte os galhos das Árvores rangiam como se fossem gritar a primeira pá de terra mal tinha caído no caixão quando uma sombra passou pelo Canto do meu olho não era uma pessoa nem um animal era como uma presença eu tentei ignorar continuei cavando mas aí aconteceu o céu desabou a chuva começou de repente e parecia que o vento queria arrancar tudo do lugar trovoadas sacudiam o chão e o caixão tremeu juro por Deus
ele tremeu as pessoas começaram a gritar correr só sobraram eu e o padre tentando terminar o enterro o padre José ele estava rezando mais para si mesmo do que para qualquer outra pessoa era como se ele soubesse que algo muito errado estava acontecendo ali depois daquele dia o cemitério nunca mais foi o mesmo antes era um lugar calmo silencioso quase um refúgio eu até gostava de trabalhar aqui era tranquilo não tinha confusão não tinha pressa mas agora bem agora é como se o ar tivesse ficado pesado como se o próprio cemitério tivesse mudado de alguma
forma como se aquele lugar tivesse sido tocado por algo que não deveria estar lá as primeiras noites depois do enterro de Amanda foram estranhas eu lembro bem estava no meu barracão Tomando café tentando esquecer aquele maldito dia mas alguma coisa estava diferente você sabe como é o silêncio não sabe aquele silêncio normal de um lugar vazio sempre tem algum som de fundo como o vento nas árvores cantando Talvez uma coruja ao longe mas naquela noite não tinha nada disso era um silêncio absoluto morto isso já me deixou inquieto mas eu pensei que fosse coisa da
minha cabeça até que ouvi os passos eram Passos leves como se alguém estivesse andando entre os túmulos primeiro pensei que podia ser um visitante sabe alguém que resolveu vir prestar homenagem a um ente querido tarde da noite mas isso não fazia sentido já passava das 11 e ninguém visita um cemitério àquela hora a não ser que tenha um motivo muito sério ou que não esteja em sã consciência saí do Barracão com a lanterna na mão e comecei a andar em direção aos Passos eles estavam ali eu juro só que quanto mais eu andava mais pareciam
se afastar era como se estivessem me levando para algum lugar quando finalmente cheguei perto do som não havia ninguém absolutamente n né Mas eu senti senti um frio estranho que parecia vir do chão um frio que não era normal não naquele mês que ainda era quente mesmo sem ver ninguém o frio ficou comigo colado no meu corpo como uma segunda pele Eu Voltei pro Barracão tentando não pensar nisso passei o resto da noite sentado na minha cadeira com a lanterna acesa ouvindo esperando mas os passos não voltaram na aquela noite na Segunda Noite aconteceu de
novo mas dessa vez foi mais intenso eu estava caminhando pelo cemitério fazendo a ronda antes de dormir e ouvi os passos de novo só que dessa vez eles não estavam longe eles estavam atrás de mim o som era nítido como se alguém estivesse me seguindo parei no meio do caminho virei rapidamente mas não havia nada lá apenas as lápides as árvores e a Escuridão mas o som continuava Passos leves lentos e depois mais rápidos como se algo estivesse brincando comigo minha lanterna começou a falhar naquele momento piscando como se a bateria estivesse acabando eu sabia
que tinha trocado as pilhas na mesma manhã tentei acender o isqueiro Mas minhas mãos estavam tremendo tanto que levei uns bons minutos para conseguir foi nessa noite que vi as sombras pela primeira vez não eram sombras normais como as que a luz das Árvores ou da lua projeta essas sombras se moviam elas deslizavam pelo chão como fumaça preta dançando entre as lápides eu pensei que fosse coisa da minha cabeça então esfreguei os olhos e respirei fundo Mas elas continuavam lá se mexendo se espalhando se aproximando tentei me convencer de que era só o vento Balançando
os galhos das Árvores Mas eu sabia que não era isso porque mesmo qu o vento parava as sombras continuavam depois daquela noite eu comecei a evitar sair do Barracão sempre fiz rondas noturnas pelo cemitério mas agora eu só fazia o mínimo necessário e voltava não era covardia era instinto algo dentro de mim dizia para não ficar lá fora por muito tempo mas mesmo dentro do Barracão eu não conseguia descansar eu ouvia as vozes no início eram fracas como sussurros pareciam vir debaixo da terra não dava para entender o que estavam dizendo Mas dava para sentir
a angústia como se fossem palavras de dor ou talvez de raiva às vezes elas ficavam mais altas como se estivessem bem ao meu lado teve uma vez que eu acordei no meio da noite com a sensação de que alguém estava me observando olhei em volta mas não vi ninguém mesmo assim sabia que não estava sozinho o comportamento dos animais também mudou antes era comum ver pássaros ou mesmo um gato perdido andando entre os túmulos agora não tinha mais nada era como se o cemitério tivesse sido abandonado pela vida até os insetos pareciam evitar o lugar
a única coisa que aparecia de vez em quando eram cães mas eles não vinham por vontade própria lembro de um cachorro que entrou no cemitério uma noite meio perdido ele ficou parado olhando para um túmulo sem fazer som nenhum só com o rabo entre as pernas e os pelos arrepiados Depois de alguns segundos ele começou a latir desesperado correndo de um lado para o outro até que fugiu pelo mesmo buraco na cerca por onde tinha entrado nunca mais vi outro cachorro se aproximar as noites começaram a ficar cada vez mais insuportáveis às vezes eu ouvia
Terra sendo cavada era um som rítmico como se alguém estivesse usando uma pá exatamente como eu faço quando estou abrindo uma cova mas quando eu saía para olhar não havia nada As Covas estavam intactas como sempre outra noite ouvi risadas elas eram baixas fracas mas tinham algo de errado algo que fazia meu estômago embrulhar não era uma risada normal era algo distorcido uma noite enquanto estava deitado tentando dormir ouvi um som mais alto como se algo tivesse caído peguei minha lanterna e saí para olhar achei que fosse algum galho de árvore que tivesse quebrado mas
quando cheguei na área do barulho vi que uma lápide inteira tinha caído estava partida ao meio como se tivesse sido esmagada por algo muito pesado não havia explicação para aquilo uma das noites mais aterrorizantes foi quando vi a silhueta pela primeira vez era tarde talvez umas duas da manhã e eu tinha acordado De repente com o som de Passos perto do meu barracão peguei a lanterna e fui até a janela foi aí que vi uma mulher estava parada no meio do cemitério de costas para mim Era magra com os cabelos caídos sobre os ombros parecia
Amanda eu sabia que não podia ser ela mas algo dentro de mim dizia que era ela estava imóvel olhando para um MA lé como se estivesse esperando algo eu fiquei ali olhando para ela sem saber o que fazer até que de repente ela virou o rosto na minha direção eu não consegui ver os olhos dela mas sabia que ela estava me olhando foi como se o tempo tivesse parado por alguns segundos depois ela desapareceu não correu não andou simplesmente desapareceu como se nunca tivesse estado lá eu sabia que não ia consegir respostas sozinho então comecei
a perguntar sobre Amanda fui atrás de vizinhos amigos da família todo mundo dizia a mesma coisa ela mudou de repente antes era uma moça tranquila mas nos últimos meses virou outra pessoa começou a usar roupas provocantes beber sair com homens diferentes coisas que ninguém esperava dela uma senhora me disse procura o padre José ele sabe o que aconteceu O problema é que o padre não era fácil de achar ele tinha saído da cidade depois do enterro demorei dias até encontrar ele numa Paróquia afastada como se estivesse se escondendo quando Finalmente consegui falar com ele o
que ele me contou foi ainda mais assustador do que eu imaginava o padre José me olhou nos olhos e naquele momento eu vi algo que nunca tinha visto antes em um homem de Deus não era apenas tristeza mais um medo profundo o tipo de medo que muda uma pessoa para sempre ele respirou fundo e disse com a voz baixa quase como se estivesse confessando algo Amanda estava possuída as palavras ficaram pairando no ar como se o próprio ambiente ao nosso redor tivesse segurado a respiração ele começou a contar tudo meses antes da morte de Amanda
a família dele o procurou desesperada eles eram pessoas religiosas participavam de todas as missas do tipo que vivia de acordo com a Bíblia por isso a princípio quando Amanda começou a agir de maneira diferente eles acharam que era apenas rebeldia o padre disse que no início os sinais eram sutis Amanda ficava mais quieta do que o normal às vezes se afastava das pessoas sem motivo aparente depois começaram os murmúrios como se ela falasse sozinha a família começou a perceber que ela estava cada vez mais ausente como se vivesse em outro mundo mas a situação foi
piorando não demorou para que Amanda começasse a agir de forma completamente diferente do que ela sempre foi de uma jovem doce e respeitosa ela passou a ser agressiva provocadora Como se quisesse machucar quem estivesse por perto Foi então que começaram as coisas realmente estranhas Amanda começou a falar em línguas que ninguém entend dia eram palavras desconexas sons guturais que não pareciam humanos ela também começou a dizer coisas horríveis para as pessoas não eram insultos comuns mas frases que atacavam diretamente os medos e Segredos mais profundos de quem estivesse ao redor o padre disse que a
mãe de Amanda confessou que numa dessas ocasiões Amanda mencionou um aborto que ela tinha feito Décadas atrás algo que nem o próprio marido sabia foi nesse momento que a família começou a suspeitar que aquilo não era apenas um problema de comportamento mas mesmo assim eles tentaram resolver de maneira comum chamaram médicos psicólogos terapeutas nada ajudava Amanda só piorava ela começou a destruir objetos da casa quebrar móveis jogar coisas nas paredes Depois vieram os ataques físicos a mãe dela contou que Amanda uma noite simplesmente se levantou durante o jantar e jogou o prato na cabeça do
pai quando ele tentou segurá-la ela o empurrou com uma força que ninguém acreditaria que pudesse vir de uma garota tão pequena Foi aí que a mãe decidiu procurar o padre José o padre foi até a casa deles para conversar com Amanda Ele contou que quando entrou no quarto dela sentiu algo que nunca tinha sentido antes o ambiente estava pesado como se o próprio ar fosse difícil de respirar Amanda estava sentada na cama olhando para ele mas aquele olhar não era dela o padre disse que era como se outra pessoa estivesse ali olhando diretamente dentro da
alma dele ele tentou falar com ela mas Amanda começou a rir não era uma risada normal ele disse que o som era tão distorcido que parecia vir de outro lugar como se duas vozes estivessem rindo ao mesmo tempo Depois dessa visita o padre Teve certeza de que Amanda não estava apenas doente ele sabia que havia algo dentro dela algo que não pertencia a este mundo ele decidiu que faria um Exorcismo mas para isso precisava da permissão da diocese Ele contou que foi difícil convencer seus superiores de que aquilo era realmente necessário eles queriam provas mas
o padre sabia que se Esperasse muito a poderia não sobreviver então ele tomou a decisão de fazer o ritual por conta própria em segredo com a ajuda de outro padre amigo dele o único que aceitou participar O Exorcismo foi realizado na própria casa da família Amanda foi amarrada à cama pois era impossível controlá-la de outra forma Ela gritava se debatia como se tivesse uma força Sobrenatural o padre José começou as oraç e foi então que as coisas ficaram realmente assustadoras ele disse que o espírito dentro de Amanda era mais forte do que qualquer coisa que
ele já tinha enfrentado durante o ritual ela riu mas não era a risada dela era um som gutural baixo e perturbador que fazia o ambiente todo parecer vibrar enquanto o padre rezava Amanda a dizer coisas que ninguém ali podia saber segredos de na sala disse algo sobre o outro padre que estava ajudando algo que fez o homem largar a cruz e sair correndo do quarto depois Amanda olhou para a mãe e começou a falar com a voz de um homem acusando-a de Pecados que ela nunca tinha confessado foi nesse momento que a mãe desmaiou e
o pai dela que até então Tentava ser forte começou a chorar o padre José continuou Ele disse que sentia o espírito lutando contra ele como se o próprio ambiente estivesse reagindo as luzes piscavam objetos caíam das Prateleiras e o quarto parecia mais escuro mesmo com todas as luzes acesas em um momento Amanda começou a gritar em latim apesar de nunca ter estudado a língua a voz dela parecia vir de todos os cantos do quarto ecoando enchendo o espaço com um som que fazia os ouvidos doerem o padre continu rezando mesmo com as mãos tremendo Ele
disse que chegou a duvidar se seria capaz de expulsar aquilo Amanda começou a se debater ainda mais violentamente E então parou parou completamente como se estivesse morta O quarto ficou em silêncio por um momento e o padre achou que o ritual tinha funcionado Mas de repente ela abriu os olhos e olhou diretamente para ele o olhar dela era vazio mas carregado de ódio foi quando ela começou a falar novamente desta vez em uma voz baixa quase como um sussurro ela disse você nunca vai me tirar daqui o padre continuou as orações Mas Amanda começou a
respirar de forma irregular como se estivesse lutando para permanecer viva ele sabia que tinha que continuar que não podia parar mas no momento em que parecia que estava conseguindo expulsar o espírito Amanda soltou um grito alto que fez os vidros das janelas tremerem Depois disso ela parou de respirar o padre tentou reanimá-la mas era tarde demais ela estava morta a família desesperada quis chamar a polícia mas o padre pediu que não fizessem isso ele sabia que se a história do Exorcismo se tornasse pública seria um escândalo e a diocese poderia puni-lo severamente a mãe de
Amanda concordou em manter tudo em segredo ele cham Aram um médico da família que concordou em falsificar o atestado de óbito dizendo que ela tinha morrido de causas naturais depois disso o padre deixou a casa da família mas nunca conseguiu esquecer o que aconteceu Ele disse que mesmo depois da morte de Amanda sentia que o espírito ainda estava por perto Amanda levou o mal com ela ele disse ou pelo menos era isso que eles achavam o padre José parou de falar por um momento como se estivesse tentando organizar os pensamentos o olhar dele estava perdido
como se ele ainda estivesse naquela casa vivendo tudo de novo eu não sabia o que dizer só conseguia pensar no cemitério no túmulo de Amanda e nas coisas que eu tinha visto e ouvido desde o dia em que ela foi enterrada eu sabia naquele momento que o que quer que fosse o que quer que ainda estivesse ali não estava em paz e pior talvez nunca tivesse a intenção de descansar eu perguntei o que podia ser feito o padre José me olhou com uma expressão que misturava cansaço e dúvida era evidente que ele não tinha certeza
se algo ainda poderia ser resolvido depois de um longo silêncio Ele disse que precisávamos purificar o cemitério é a única maneira de garantir que o que está preso aqui vai embora de vez ele disse aquilo não me deu exatamente confiança mas também não tínhamos outra opção eu não sabia No que acreditar mas sabia que desde o enterro de Amanda o cemitério nunca mais tinha sido o mesmo aquela noite foi uma das mais estranhas da minha vida o padre José pediu que eu preparasse tudo limpei o espaço ao redor do túmulo cortei os galhos das árvores
que estavam baixos demais e me certifiquei de que ninguém estivesse por perto para interferir ele chegou com os itens necessários para o ual água benta velas e uma cruz que parecia antiga pesada feita de madeira escura Além disso ele trouxe um livro que ele segurava com muito cuidado como se fosse mais valioso do que qualquer outra coisa começamos pouco antes da meia-noite o ar estava denso pesado e o vento parecia carregar uma eletricidade estranha não havia grilos ou qualquer som de vida ao redor apenas o som das Folhas secas sendo empurradas pelo vento o padre
posicionou as velas ao redor do túmulo de Amanda formando um círculo ele colocou a cruz bem no centro logo acima da lápide e pediu que eu ficasse em silêncio enquanto Ele começava as orações enquanto ele rezava o vento começou a soprar mais forte era como se o próprio cemitério estivesse reagindo às palavras do padre as árvores ao redor balançavam violentamente e as velas tremiam quase se apagando mesmo assim ele continuava com a voz firme mas com as mãos visível trêmulas eu estava segurando um balde de água benta e a cada segundo ficava mais difícil não
deixar que ele caísse Foi então que eu comecei a ver as sombras no início eram pequenas como manchas escuras no canto da Visão mas conforme o padre intensificava as orações elas cresceram eram dientes das sombras que eu tinha visto antes no cemitério elas não eram projetadas por nada elas simplesmente estavam ali se movendo pelo chão e subindo pelas árvores eu tentei ignorá-las mas elas continuavam se aproximando como se estivessem me cercando as vozes começaram logo depois no início eram apenas sussurros parecendo vir de todos os lados ao mesmo tempo eu não conseguia entender o que
elas estavam dizendo mas eram muitas e suas palavras se sobrepunham criando um som quase ensurdecedor algumas vozes pareciam choros outras risadas distorcidas e outras gritavam coisas que faziam meu coração acelerar foi nesse momento que o Padre José gritou saia deste lugar sua voz ecoou como um trovão cortando o barulho das vozes por um instante mas logo depois elas voltaram ainda mais fortes como estivessem irritadas a Terra ao redor do túmulo de Amanda começou a se mover como se algo estivesse tentando sair de lá eu me afastei quase tropeçando enquanto o padre continuava gritando levantando a
cruz acima da cabeça de repente uma das velas se apagou em seguida outra e mais outra o círculo de luz foi se desfazendo e a Escuridão parecia avançar em nossa direção o padre me mandou pegar o fósforo e reacender as velas mas minhas mãos estavam tão trêmulas que Levei alguns minutos para conseguir fazer isso quando as velas se acenderam novamente eu vi algo que nunca vou esquecer uma figura estava em pé ao lado do túmulo de Amanda era ela mas não era a Amanda sombria que eu tinha visto antes era a Amanda de Anes de
tudo acontecer ela estava com o rosto Sereno quase sorrindo e seus olhos tinham um brilho calmo diferente de qualquer coisa que eu já tinha visto ela não disse nada apenas me olhou Como se quisesse me agradecer eu não consegui me mexer Fiquei parado segurando o fósforo com o coração batendo tão forte que parecia que ia sair do peito o padre continuava rezando mas a figura de Amanda não parecia ser afetada pelas orações ela ficou lá por alguns segundos me encarando até que virou o rosto e olhou para o padre ele parou de rezar por um
instante e também ficou em silêncio foi então que o vento parou tudo ficou incrivelmente quieto como se o tempo tivesse parado Amanda deu um último sorriso virou-se lentamente e começou a desaparecer não foi como alguém que se afasta ou que anda para longe foi como se ela fosse se dissolvendo no ar pedaço por pedaço até não sobrar nada o silêncio voltou mas era diferente daquele silêncio pesado que eu tinha sentido antes no cemitério era um silêncio leve como se algo tivesse finalmente se libertado o padre olhou para mim e depois para o túmulo ele abaixou
a cruz e se ajoelhou sussurrando uma última oração eu ainda estava parado tentando entender o que tinha acabado de acontecer mas então algo mudou o som das Árvores voltou os grilos começaram a novamente e o ar parecia mais fresco por um momento senti que o cemitério estava diferente não era mais aquele lugar assustador e opressivo que tinha sido nas últimas semanas era como se tudo tivesse voltado ao normal o padre terminou a oração e colocou uma mão no meu ombro está feito ele disse com a voz cansada mas enquanto ele falava algo no tom dele
me fez pensar que ele não tinha tanta certeza sim ele estava exausto e eu também mesmo assim ajudamos a recolher tudo as velas a cruz e o balde de água benta enquanto caminhávamos de volta para a saída do cemitério olhei para Trás uma última vez o túmulo de Amanda estava lá quieto sem sinais das sombras ou das vozes mas no fundo eu ainda sentia que aquilo não era o fim alguma coisa ainda me incomodava como uma coceira no fundo da mente que eu não consegui ignorar o padre José Parecia sentir o mesmo porque ele não
falou mais nada o resto da noite Apenas me deu um aceno de cabeça e foi embora eu fiquei no barracão sentado olhando para a escuridão do cemitério tentando entender o que tinha acabado de acontecer o silêncio que eu tanto ansiava tinha voltado mas de alguma forma ele parecia diferente não sabia dizer se era um bom sinal ou um aviso e meso depois de tudo não consegui tirar da cabeça aquele sorriso de Amanda desde então as coisas ficaram quietas Mas eu sempre fico com um pé atrás sabe não sei se foi um aviso ou só a
última manifestação do que quer que estivesse preso aqui só sei que nunca mais cheguei perto daquele ma zolo depois do pôr do sol se tem uma coisa que aprendi com tudo isso é que o respeito por esse lugar tem que ser absoluto o cemitério não é só um monte de pedra e Terra é um portal um limite entre o mundo dos vivos e o dos mortos e às vezes esse limite é mais fino do que a gente imagina então como eu disse antes Eu espero nunca mais passar por nada parecido mas se um dia você
sentir um frio estranho ouvir um sussurro no silêncio ou perceber que algo tá olhando para você mesmo quando não tem ninguém por perto meu conselho vai embora e rápido porque nem todo mundo do que está enterrado aqui Descansa em paz
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