[MÚSICA] [MÚSICA] [MÚSICA] [MÚSICA] [MÚSICA] [MÚSICA] [MÚSICA] [MÚSICA] [MÚSICA] >> [ANDRÉ] OLÁ! SEJA BEM-VINDO À AULA 13 DA DISCIPLINA DE ESTATÍSTICA, DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS E MATEMÁTICA. NESSA AULA NÓS VAMOS TRABALHAR OS CONCEITOS DE AMOSTRAGEM E SUAS PRINCIPAIS TÉCNICAS E APLICAÇÕES.
ENTÃO, OS OBJETIVOS NOSSOS DESSA AULA: APRESENTAR OS CONCEITOS DE AMOSTRAGEM E AMOSTRA, E APRESENTAR AS PRINCIPAIS TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM, AS PROBABILÍSTICAS E TAMBÉM AS NÃO PROBABILÍSTICAS. ENTÃO, RECORDANDO, A GENTE JÁ TRABALHOU EM ALGUMAS AULAS, E SEMPRE VALE A PENA REFORÇAR, A ESTATÍSTICA ESTÁ DIVIDIDA EM TRÊS ÁREAS PRINCIPAIS: A PROBABILIDADE, QUE A GENTE EXPLOROU COM BASTANTE DETALHE NAS ÚLTIMAS SEMANAS, A ESTATÍSTICA DESCRITIVA E ESTATÍSTICA INFERENCIAL. A AMOSTRAGEM ESTÁ MUITO RELACIONADA À ESTATÍSTICA DESCRITIVA E, INCLUSIVE, É A PARTIR DELA QUE É FEITO TODO O PROCESSO DE GENERALIZAÇÃO, QUE É A BASE DA ESTATÍSTICA INFERENCIAL.
ENTÃO, QUANDO A GENTE LEMBRA DO MÉTODO ESTATÍSTICO, AS PRINCIPAIS ATIVIDADES SÃO A COLETA, ORGANIZAÇÃO, APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS EXPERIMENTAIS. E O OBJETIVO ENTÃO É ESTUDAR, COMPREENDER OS PARÂMETROS DE UMA DETERMINADA POPULAÇÃO. VOCÊS DEVEM RECORDAR TAMBÉM QUE A GENTE MENCIONOU QUE EXISTEM DOIS TIPOS DE PESQUISA, A PRIMEIRA É A PESQUISA CENSITÁRIA.
NA PESQUISA CENSITÁRIA, EU VOU PESQUISAR TODOS OS ELEMENTOS DA MINHA POPULAÇÃO. E A GENTE APRESENTOU NOS EXERCÍCIOS RESOLVIDOS ALGUNS EXEMPLOS DO IBGE, OU SEJA, O IBGE NO BRASIL REALIZA LEVANTAMENTOS CENSITÁRIOS, OU SEJA, QUE COMPREENDE TODA A POPULAÇÃO. MAS, NA PRÁTICA, NEM SEMPRE É VIÁVEL CONHECER TODO MUNDO QUE COMPÕEM UMA POPULAÇÃO.
ENTÃO, UTILIZA-SE DO PROCESSO DE AMOSTRAGEM. OU SEJA, SELECIONAR ALGUNS ELEMENTOS DESSA POPULAÇÃO, ENTENDER ESSES ELEMENTOS E, A PARTIR DAÍ, GENERALIZAR PARA TODA A POPULAÇÃO. ENTÃO, A IDEIA DE QUE EU POSSO SIM REALIZAR UMA PESQUISA EFETIVA E COM RESULTADOS MUITO BONS UTILIZANDO APENAS UMA AMOSTRA, DESDE QUE EU OBSERVE UMA SÉRIE DE CONDIÇÕES, QUE NÓS VAMOS APRESENTAR E DETALHAR AO LONGO DESSA AULA.
A AMOSTRA ENTÃO É EXTRAÍDA DA POPULAÇÃO QUE SE PRETENDE ANALISAR. A AMOSTRA ENTÃO É O SUBCONJUNTO DE ELEMENTOS DE UMA POPULAÇÃO QUE VAI SER ANALISADO. E A AMOSTRAGEM, O VERBO, ESTÁ RELACIONADO COM O PROCESSO ENTÃO DE ESCOLHER, DE SELECIONAR ESSA AMOSTRA.
ENTÃO, A AMOSTRAGEM É A ATIVIDADE INICIAL EM QUALQUER ESTUDO ESTATÍSTICO, OU SEJA, EU PRECISO DEFINIR COMO É QUE EU VOU OBTER A MINHA AMOSTRA, A PARTIR DA QUAL EU VOU OBTER DADOS RELACIONADOS COM OS DIFERENTES PARÂMETROS E ENTÃO FAZER AS GENERALIZAÇÕES E AS INFERÊNCIAS. MUITOS ESPECIALISTAS CONSIDERAM ESTA COMO SENDO A ETAPA MAIS IMPORTANTE DE TODO O ESTUDO ESTATÍSTICO. POR QUÊ?
PORQUE SE EU OBTENHO UMA BOA AMOSTRA, EU CONSIGO BOAS INFORMAÇÕES, E COM BOAS INFORMAÇÕES E APLICANDO OS MÉTODOS ESTATÍSTICOS APROPRIADOS, EU CONSIGO FAZER BOAS INFERÊNCIAS SOBRE A POPULAÇÃO. POR OUTRO LADO, SE EU COMEÇO COM UMA AMOSTRA RUIM, NÃO TEM JEITO, EU VOU TER INFORMAÇÕES RUINS E, CONSEQUENTEMENTE, MESMO APLICANDO OS MÉTODOS ESTATÍSTICOS APROPRIADOS, AS GENERALIZAÇÕES VÃO SER RUINS, PORQUE A MINHA MATÉRIA-PRIMA INICIAL NÃO ERA DE BOA QUALIDADE. POR ESSE MOTIVO, MUITOS ESPECIALISTAS CONSIDERAM A AMOSTRAGEM UMA DAS ETAPAS, SENÃO A ETAPA, MAIS IMPORTANTE DE TODO O PROCEDIMENTO ESTATÍSTICO.
E ELA CONSISTE ENTÃO NA ESCOLHA DOS CRITÉRIOS DOS PARTICIPANTES QUE VÃO PARTICIPAR DE UM DETERMINADO ESTUDO. POR EXEMPLO, PESQUISAS ELEITORAIS. UMA PESQUISA ELEITORAL, OU SEJA, TEM POR OBJETIVO COMPREENDER A INTENÇÃO DE VOTO DA POPULAÇÃO.
SE A GENTE FOR PENSAR NO CENÁRIO BRASILEIRO, NÓS TEMOS 200 MILHÕES DE PESSOAS, 100 MILHÕES DE ELEITORES, APROXIMADAMENTE, NÃO DARIA PARA VERIFICAR COM ESSES 100 MILHÕES TODA SEMANA QUAIS SERÃO AS INTENÇÕES DE VOTO. ENTÃO, A IDEIA É OBTER UMA AMOSTRA E A PARTIR DESSA AMOSTRA REALIZAR UMA PESQUISA PARA CONHECER AS TENDÊNCIAS DESSE ELEITORADO. E OS RESULTADOS SÃO REPRESENTATIVOS DESDE QUE EU SEJA CAPAZ DE PESQUISAR UM CONJUNTO DE PESSOAS QUE, SIM, SÃO REPRESENTATIVAS DE TODA A MINHA POPULAÇÃO.
PONTO IMPORTANTE: REPRESENTATIVIDADE. O QUE É A REPRESENTATIVIDADE? A REPRESENTATIVIDADE ENTÃO É A CAPACIDADE DAQUELA AMOSTRA DE SINTETIZAR UM MONTE DE PARTICULARIDADES DA MINHA POPULAÇÃO.
QUE TIPO DE PARTICULARIDADE? ECONÔMICAS, SOCIAIS, CULTURAIS, RELIGIOSAS, ENFIM, TÃO PRÓXIMAS QUANTO POSSÍVEL DAS CARACTERÍSTICAS EFETIVAS DA POPULAÇÃO QUE EU ESTOU ANALISANDO. AINDA SOBRE AS PESQUISAS ELEITORAIS, AS ETAPAS QUE TÊM QUE SER EXECUTADAS: ESCOLHER A AMOSTRA, REDIGIR UM QUESTIONÁRIO, ENTREVISTAR AS PESSOAS, CODIFICAR OS DADOS E AÍ APURAR OS RESULTADOS.
E VOCÊS DEVEM LEMBRAR NOS JORNAIS, QUANDO SÃO APRESENTADAS AS INTENÇÕES DE VOTO, NORMALMENTE, AO FINAL DA APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS, O APRESENTADOR MENCIONA QUE ESSA PESQUISA FOI REGISTRADA NO TSE SOB O NÚMERO TAL. OU SEJA, TODA PESQUISA DE INTENÇÃO DE VOTO, PRA PODER SER VEICULADA, NECESSARIAMENTE TEM QUE ESTAR REGISTRADA NO SISTEMA DE REGISTRO DE PESQUISAS ELEITORAIS, DE MANEIRA A PROVAR QUE OS PROCEDIMENTOS TODOS AMOSTRAIS REALIZADOS FORAM SÓLIDOS E CONSISTENTES DE MANEIRA A PERMITIR UMA BOA GENERALIZAÇÃO DOS DADOS OBTIDOS. ENTÃO, REFORÇANDO UMA SEGUNDA VEZ, A AMOSTRAGEM É O PROCESSO DE COLETA DAS INFORMAÇÕES DE UMA PARTE DA POPULAÇÃO QUE A GENTE DEFINE COMO SENDO A AMOSTRA.
A AMOSTRA ENTÃO É ESSE SUBCONJUNTO DA POPULAÇÃO QUE VAI SER UTILIZADO PARA OBTENÇÃO DE INFORMAÇÕES QUE POSTERIORMENTE VÃO SER GENERALIZADAS. E COMO A AMOSTRAGEM ESTÁ RELACIONADA COM UM MÉTODO ESTATÍSTICO? ENTÃO, LEMBRANDO DA NOSSA AULA 3, NESSE PONTO NÓS VAMOS EXPLORAR COM MAIS DETALHES A RELAÇÃO ENTRE A AMOSTRAGEM E AS ETAPAS.
VOCÊS DEVEM RECORDAR ENTÃO AS SEIS ETAPAS DIFERENTES: DEFINIÇÃO DO PROBLEMA, PLANEJAMENTO DA PESQUISA, COLETA DOS DADOS, APURAÇÃO DOS DADOS, APRESENTAÇÃO DOS DADOS, E ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS. AONDE ENTRA A AMOSTRAGEM NESTAS ETAPAS? PRIMEIRO, NA DEFINIÇÃO DO PROBLEMA.
EU PRECISO IDENTIFICAR A POPULAÇÃO QUE SERÁ PESQUISADA, EU PRECISO ENTENDER QUEM É A MINHA POPULAÇÃO E QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS PARÂMETROS. ESSES PARÂMETROS VÃO SER UTILIZADOS PRA DEFINIR QUAL É A AMOSTRA QUE EU TENHO QUE SER CAPAZ DE OBTER. DEPOIS, NO PLANEJAMENTO DA PESQUISA.
AÍ SIM EU VOU TRABALHAR O PLANEJAMENTO DE TODO O MEU PROCESSO DE AMOSTRAGEM. OU SEJA, ENTENDER QUAIS SÃO OS PROCEDIMENTOS QUE EU VOU UTILIZAR PARA RESOLVER O PROBLEMA; QUAL É O MÉTODO QUE VOU UTILIZAR PARA SELECIONAR MINHA AMOSTRA - VAMOS VER OS MÉTODOS DE SELEÇÃO DE AMOSTRA MAIS PRA FRENTE -; COMO QUE EU VOU LEVANTAR AS INFORMAÇÕES DA AMOSTRA, SE VAI SER ENTREVISTA, SE VAI SER UM QUESTIONÁRIO PESSOAL, UM QUESTIONÁRIO POR TELEFONE, UM QUESTIONÁRIO A DISTÂNCIA, QUAL VAI SER ENTÃO O PROCEDIMENTO DE LEVANTAMENTO DAS INFORMAÇÕES; QUAIS SÃO OS DADOS QUE EU TENHO QUE OBTER DA MINHA AMOSTRA; E AÍ QUAL O CRONOGRAMA E OS CUSTOS ENVOLVIDOS. POR EXEMPLO, NO CASO DAS PESQUISAS ELEITORAIS, ELAS SÃO REALIZADAS COM 2 MIL OU 4 MIL PESSOAS EM DOIS DIAS.
É UM ESFORÇO GRANDE, OU SEJA, VOCÊ CONSEGUIR ENTREVISTAR E LEVANTAR INFORMAÇÕES DE 2 MIL PESSOAS OU 4 MIL PESSOAS EM DOIS DIAS APENAS. EU TENHO QUE TER UM CRONOGRAMA BASTANTE ENXUTO E UM CUSTO RAZOAVELMENTE ELEVADO PARA CONSEGUIR DESENVOLVER ESSE TIPO DE PESQUISA. ETAPA DE COLETA.
AÍ SIM NÓS VAMOS EFETIVAMENTE ENTRAR EM CONTATO COM A NOSSA AMOSTRA. OU SEJA, EU PRECISO CONTRATAR E TREINAR OS PESQUISADORES QUE VÃO FAZER ESSA PESQUISA; ENCONTRAR OS PARTICIPANTES, OU SEJA, ENCONTRAR MINHA A AMOSTRA DE MANEIRA A SER CAPAZ DE INTERAGIR E OBTER AS RESPOSTAS QUE EU DESEJO; APLICAR OS QUESTIONÁRIOS; COLETAR AS RESPOSTAS; E AÍ ENTÃO FINALIZAR ESSA ETAPA DE COLETA DE DADOS. PRÓXIMA ETAPA, A APURAÇÃO.
EU OBTENHO E TABULO AS RESPOSTAS DA AMOSTRA E CONSOLIDO ESSAS RESPOSTAS DE ACORDO COM OS CRITÉRIOS DESEJADOS. NA APRESENTAÇÃO DOS DADOS, FORMATAÇÃO DAS TABELAS E FORMATAÇÃO DOS GRÁFICOS A PARTIR DOS DADOS OBTIDOS DA AMOSTRA AINDA, OU SEJA, EU AINDA ESTOU TRABALHANDO COM OS DADOS TODOS AMOSTRAIS. E, FINALMENTE, QUANDO EU PARTIR PRA TERCEIRA ÁREA DA ESTATÍSTICA, PARA A INFERÊNCIA ESTATÍSTICA, AÍ SIM EU VOU GENERALIZAR OS RESULTADOS OBTIDOS A PARTIR DA AMOSTRA PRA TODA A MINHA POPULAÇÃO.
AONDE A IDEIA ENTÃO É QUE EU TENHO QUE CONSIDERAR AS ESTATÍSTICAS E OS PROCEDIMENTOS DE TESTE QUE EU ESTOU UTILIZANDO. MUITO IMPORTANTE CONSIDERAR AS CONDIÇÕES DE ERRO PREVISTAS, OU SEJA, NO MOMENTO EM QUE EU ESTOU, A PARTIR DE UMA AMOSTRA, GENERALIZANDO PARA TODA A POPULAÇÃO, EU ESTOU SUJEITO A UM DETERMINADO ERRO. VOCÊS DEVEM SE RECORDAR, NESSE MESMO CASO DA APRESENTAÇÃO DE UMA PESQUISA ELEITORAL, QUANDO O APRESENTADOR FALA NO FINAL QUE COM UM NÍVEL DE CONFIANÇA DE 95%.
O QUE QUER DIZER QUE SE FOSSEM REALIZADOS 100 EXPERIMENTOS, EM 95 DELES O RESULTADO ESTARIA CONTIDO DENTRO DE UMA MARGEM DE ERRO. ESSA É IDEIA DA CONDIÇÃO DE ERRO PREVISTA. OU SEJA, EU NÃO TENHO CERTEZA ABSOLUTA DE QUE AQUELE RESULTADO VAI ACONTECER, MAS EU SOU CAPAZ DE DIMENSIONAR O ERRO QUE ESTÁ ENVOLVIDO NESSE PROCEDIMENTO DE GENERALIZAÇÃO.
E A IDEIA É QUE, AO CONTRÁRIO DO SENSO COMUM, UM PROCEDIMENTO DE AMOSTRAGEM E GENERALIZAÇÃO PODE SER MAIS EFETIVO DO QUE VERIFICAR TODA A POPULAÇÃO, POR UMA QUESTÃO TODA DOS PROCEDIMENTOS E DE COMPLEXIDADE ENVOLVIDOS EM UM CASO OU EM OUTRO. ENTÃO, CONCLUINDO ESSA PRIMEIRA PARTE DA NOSSA AULA: AMOSTRA, UM SUBCONJUNTO DA POPULAÇÃO; AMOSTRAGEM, O PROCESSO DE EXTRAIR AS AMOSTRAS QUE EU DESEJO; OS RISCOS SÃO AS MARGENS DE ERRO QUE ESTÃO EMBUTIDAS NESSA INVESTIGAÇÃO QUE EU ESTOU REALIZANDO; E A POPULAÇÃO-ALVO É AQUELA PRA QUEM EU DESEJO GENERALIZAR AS OBSERVAÇÕES QUE EU FIZ A PARTIR DA MINHA AMOSTRA. BOAS AMOSTRAS SÃO REPRESENTATIVAS E PREFERENCIALMENTE ALEATÓRIAS.
E AÍ, A GENTE TEM DOIS MÉTODOS PARA A COMPOSIÇÃO DAS AMOSTRAS: OS PROBABILÍSTICOS E OS NÃO PROBABILÍSTICOS, OU INTENCIONAIS, QUE VÃO SER O TÓPICO DA NOSSA PRÓXIMA PARTE DESSA AULA. AMOSTRAGEM NÃO PROBABILÍSTICA, QUAL QUE É A LÓGICA? OU SEJA, EU TENHO UMA AMOSTRAGEM INTENCIONAL, OU SEJA, OS ELEMENTOS DA MINHA AMOSTRA SÃO DELIBERADAMENTE ESCOLHIDOS.
E, POR ESSE MOTIVO, AS AMOSTRAGENS NÃO PROBABILÍSTICAS NÃO GARANTEM A REPRESENTATIVIDADE DA POPULAÇÃO, E POR ISSO OS RESULTADOS SÃO NÃO GENERALIZÁVEIS. MAS, APESAR DOS RESULTADOS NÃO SEREM GENERALIZÁVEIS, ELAS TÊM SIM O SEU VALOR, COMO A GENTE VAI VER AGORA. TRÊS TIPOS: AMOSTRAGEM ACIDENTAL, AMOSTRAGEM INTENCIONAL E A AMOSTRAGEM POR QUOTAS; TRÊS TIPOS DE AMOSTRAGEM NÃO PROBABILÍSTICAS.
AMOSTRAGEM POR CONVENIÊNCIA OU ACIDENTAL. A IDEIA É A SEGUINTE: EU VOU FORMANDO A MINHA AMOSTRA CONFORME OS ELEMENTOS VÃO APARECENDO. ENTÃO, POR EXEMPLO, UMA PESQUISA DE INTENÇÃO DE VOTO, EU ESTOU CAMINHANDO NA AVENIDA PAULISTA, EU VOU ENTREVISTANDO TODO MUNDO QUE VAI APARECENDO.
"O SENHOR VAI VOTAR EM QUEM? A SENHORA VAI VOTAR EM QUEM? " E A PARTIR DAÍ, QUANDO EU TIVER UM DETERMINADO NÚMERO, EU CONSOLIDADO E OBTENHO ESSES RESULTADOS.
ORA, ENTREVISTAR PESSOAS NA PAULISTA, TENDO EM VISTA DESCOBRIR A INTENÇÃO DE VOTO PRO BRASIL INTEIRO, NÃO ESTÁ CORRETO, CERTO? OU SEJA, NÃO É PAR POSSÍVEL DE GENERALIZAÇÃO, MAS TEM O SEU VALOR. A IDEIA ENTÃO É QUE OS ELEMENTOS SÃO OS POSSÍVEIS DE SE OBTER E ENCERRA QUANDO COMPLETAR O NÚMERO DE ELEMENTOS DA AMOSTRA.
E O EXEMPLO QUE A GENTE MENCIONOU DA AVENIDA PAULISTA. EM QUE TIPO DE CONTEXTO ISSO TEM SIDO ÚTIL? UM DOS ESPAÇOS EM QUE A GENTE TEM TRABALHADO É A IDEIA TODA DE OBTER IDEIAS PARA NOVOS PRODUTOS, PARA NOVOS SERVIÇOS, E UMA DAS COISAS QUE TEM FUNCIONADO MUITO LEGAL E QUE UTILIZA A IDEIA DE UMA AMOSTRAGEM POR CONVENIÊNCIA É VOCÊ MONTAR UM QUESTIONÁRIO USANDO A PLANILHA DO GOOGLE E A PARTIR DAÍ DISTRIBUIR ESSE QUESTIONÁRIO USANDO UMA REDE SOCIAL, COMO, POR EXEMPLO, O FACEBOOK, E PEDIR PARA AS PESSOAS RESPONDEREM.
VOCÊ NÃO VAI TER UMA BOA IDEIA DA POPULAÇÃO COMO UM TODO, MAS AS RESPOSTAS QUE VOCÊ VAI OBTER POR ALI PODEM TRAZER BONS INSIGHTS, BOAS IDEIAS PARA NOVOS PRODUTOS, PARA NOVOS SERVIÇOS. ENTÃO, APESAR DELA SER NÃO PROBABILÍSTICA, ELA TEM A SUA UTILIDADE NESSE SENTIDO DE GERAR IDEIAS E DE GERAR INSIGHTS. UM OUTRO TIPO DE AMOSTRAGEM É AMOSTRAGEM INTENCIONAL, OU SEJA, POR JULGAMENTO.
EU VOU FORMAR ENTÃO A MINHA AMOSTRA UTILIZANDO UM DETERMINADO CRITÉRIO RELACIONADO ENTÃO COM O TEMA QUE EU ESTOU ANALISANDO. POR EXEMPLO, OU SEJA, A GENTE ESTÁ TRABALHANDO HOJE EM DIA MUITO A QUESTÃO DA ÁGUA DENTRO DO CONTEXTO DO SUDESTE DO BRASIL, SE EU QUERO SABER A OPINIÃO EM RELAÇÃO AO FUTURO DA ÁGUA, NÃO ADIANTA PERGUNTAR PARA TODO MUNDO, MELHOR PERGUNTAR AOS ESPECIALISTAS E, A PARTIR DA OPINIÃO DOS ESPECIALISTAS, TENTAR ESTABELECER UMA PROJEÇÃO FUTURA. ENTÃO, OU SEJA, EU TENHO UM CONJUNTO DE ESPECIALISTAS E ESSE CONJUNTO DE ESPECIALISTAS VAI ME TRAZER UMA PREVISÃO PARA O FUTURO.
É UMA AMOSTRA NÃO PROBABILÍSTICA, MAS DE GRANDE UTILIDADE NESTE TIPO DE CONTEXTO. E UM OUTRO TIPO DE AMOSTRAGEM NÃO PROBABILÍSTICA: AMOSTRAGEM POR QUOTAS, DE PROPORCIONALIDADE. EU CLASSIFICO A MINHA POPULAÇÃO DE ACORDO COM ALGUMA PROPRIEDADE, DETERMINO QUAL É A PROPORÇÃO DA POPULAÇÃO DE ACORDO COM CADA PROPRIEDADE E SELECIONO NÃO ALEATORIAMENTE OS ELEMENTOS DE CADA QUOTA IDENTIFICADA.
OU SEJA, POR CONVENIÊNCIA, POR EXEMPLO. NESSE CASO TAMBÉM, UMA AMOSTRA NÃO PROBABILÍSTICA. FALAMOS DAS AMOSTRAGENS NÃO PROBABILÍSTICAS, VAMOS FALAR DAS AMOSTRAGENS PROBABILÍSTICAS.
QUAL QUE É A LÓGICA? NESSE CASO, CADA ELEMENTO DA POPULAÇÃO POSSUI UMA PROBABILIDADE CONHECIDA DE SER ESCOLHIDO. USUALMENTE, A PROBABILIDADE É IGUALZINHA ENTRE TODOS OS ELEMENTOS.
EM OUTRAS PALAVRAS, DADO UMA POPULAÇÃO COM "N" ELEMENTOS, A PROBABILIDADE DE UMA PESSOA PARTICIPAR É IGUAL A "1/N". CERTO? ESSA É LÓGICA ENTÃO DE UMA AMOSTRAGEM PROBABILÍSTICA.
E NESSE CASO SIM EU SOU CAPAZ DE REALIZAR INFERÊNCIA SOBRE A POPULAÇÃO A PARTIR DOS PARÂMETROS ESTUDADOS NA AMOSTRA. EM OUTRAS PALAVRAS, QUANDO EU TENHO SIM UMA AMOSTRAGEM PROBABILÍSTICA, OS RESULTADOS SÃO GENERALIZÁVEIS. QUATRO TIPOS: AMOSTRAGEM ALEATÓRIA SIMPLES, ALEATÓRIA ESTRATIFICADA, SISTEMÁTICA E POR CONGLOMERADOS.
VAMOS ANALISAR CADA UMA DELAS. AMOSTRAGEM ALEATÓRIA SIMPLES. SELEÇÃO DE AMOSTRAS DE TAMANHO "K" DENTRE AS "N" UNIDADES DA POPULAÇÃO.
É A AMOSTRAGEM REALIZADA SEM REPOSIÇÃO. NÚMERO DE AMOSTRAS POSSÍVEL, VOCÊS JÁ DEVEM ESTAR BASTANTE CONSOLIDADOS EM RELAÇÃO A ESSE CONCEITO, QUANTAS AMOSTRAS EU SOU CAPAZ DE OBTER CONSIDERANDO "K" ELEMENTOS EM "N" POSSÍVEIS VAI SER DADO POR "N FATORIAL" DIVIDIDO POR "K FATORIAL" VEZES "N MENOS K FATORIAL". É ESSA ENTÃO O NÚMERO DE AMOSTRAS POSSÍVEIS DE SEREM OBTIDAS.
EU POSSO OBTER ENTÃO ESSA AMOSTRA, OU SEJA, EU SEI QUANTOS ELEMENTOS EU PRECISO OBTER, AGORA EU PRECISO TER UM CRITÉRIO PARA ESCOLHER ESTES ELEMENTOS. A ESTATÍSTICA TRADICIONAL TRABALHA COM UMA TABELA DE NÚMEROS ALEATÓRIOS, CERTO? OU SEJA, UMA TABELA CLÁSSICA DA ESTATÍSTICA.
OU ENTÃO COMPUTADORES, NÓS VAMOS PASSAR RAPIDINHO. E NA PRÁTICA ENTÃO, OU SEJA, EU TENHO QUE SER CAPAZ DE SORTEAR CADA UM DOS MEUS ELEMENTOS, POR ISSO USAR UMA TABELA DE NÚMEROS ALEATÓRIOS OU ENTÃO UM ALGORITMO DE COMPUTADOR. NESSE CASO ENTÃO EU NUMERO A MINHA POPULAÇÃO DE 1 A "N" E EU ESCOLHO "K" ELEMENTOS QUE ESTÃO ENTRE 1 E "N".
A IDEIA DE UM SORTEIO, QUASE QUE IGUAL A UM SORTEIO. CRITÉRIOS PARA FAZER O SORTEIO: EU PODERIA COLOCAR TODOS OS NÚMEROS NUMA URNA E SELECIONAR OU EU POSSO, POR EXEMPLO, USAR UMA TABELA DE NÚMEROS ALEATÓRIOS, QUE É UMA TABELA QUE ESTÁ AQUI NA NOSSA TELA. DEVE ESTAR MEIO DIFÍCIL DE LER, MAS É MAIS UMA IDEIA, SÓ DE ENTENDER QUAL É O CONCEITO.
EU ESCOLHO, POR EXEMPLO, UMA LINHA E UMA COLUNA. VOU DIZER LINHA 9, COLUNA 5, E EU QUERO OBTER 10 VALORES INTEIROS. ENTÃO, ENTRANDO NA LINHA 9, QUE É ESSA DAQUI, COLUNA 5, O PRIMEIRO VALOR QUE OBTENHO É 1, E AÍ EU DESÇO, OU SEJA, 1, ZERO, ZERO, 1, 8, 4, 7 E ASSIM SUCESSIVAMENTE ATÉ CHEGAR NO DÉCIMO ELEMENTO.
ESTES DAQUI ENTÃO SÃO OS SORTEADOS. SE REPETIR O NÚMERO, EU CONTINUO SEGUINDO EM DIREÇÃO PARA BAIXO. UM OUTRO EXEMPLO, OU SEJA, DE UTILIZAÇÃO DA TABELA DE NÚMEROS ALEATÓRIOS: 8 ALUNOS NA AMOSTRA, 90 ALUNOS NO TOTAL.
EU INICIO PELA TERCEIRA LINHA, OITAVA COLUNA, E AÍ EU VEJO EXATAMENTE A COMBINAÇÃO DOS DOIS NÚMEROS. ENTÃO, O PRIMEIRO AQUI 46, 28, 16, 51 E ASSIM SUCESSIVAMENTE, DESCENDO DENTRO DA MINHA TABELA. AÍ VOCÊ VAI FALAR: "OH PROFESSOR, MAS ISSO É UM TANTO QUANTO ANTIGO.
NÃO TEM UM JEITO MAIS FÁCIL DE UTILIZAR? " TEMOS, CLARO. OU SEJA, SE VOCÊS ENTRAREM NA PLANILHA DO GOOGLE, NO GOOGLE PLANILHA, É SÓ UTILIZAR A FUNÇÃO "RAND".
A FUNÇÃO "RAND" VAI RETORNAR UM NÚMERO QUALQUER ENTRE ZERO E 1. E A PARTIR ENTÃO DA MANIPULAÇÃO DESSE NÚMERO, SE FOR VEZES 100 OU VEZES 50, UM DETERMINADO PADRÃO DE AJUSTE, EU SOU CAPAZ DE OBTER UM DETERMINADO NÚMERO RANDÔMICO QUE VAI ME INDICAR QUAIS FORAM OS ELEMENTOS SORTEADOS DENTRO DA MINHA POPULAÇÃO PARA ESTABELECER UMA AMOSTRA ALEATÓRIA SIMPLES. CERTO?
ESSA É A IDEIA ENTÃO DA AMOSTRAGEM ALEATÓRIA SIMPLES E DE COMO REALIZAR UM SORTEIO JUSTO, OU COM A TABELA DE NÚMEROS ALEATÓRIOS OU UTILIZANDO RANDÔMICO OU ENTÃO COLOCANDO TODOS OS NOMES NUMA URNA E AÍ ESCOLHENDO ALGUNS DELES. BOA! O SEGUNDO TIPO DE AMOSTRAGEM PROBABILÍSTICA: AMOSTRAGEM ALEATÓRIA ESTRATIFICADA.
OBTIDA SEPARANDO-SE AS UNIDADES DA POPULAÇÃO EM GRUPOS NÃO SUPERPOSTOS CHAMADOS DE ESTRATOS, E AÍ EU SELECIONO AMOSTRAS ALEATÓRIAS INDEPENDENTES DENTRO DE CADA ESTRATO. ISSO É BASTANTE UTILIZADO, POR EXEMPLO, PARA ENTENDER OS COMPORTAMENTOS DENTRO DE UMA CIDADE. AO INVÉS DE EU TRABALHAR COM TODOS OS BAIRROS, POR EXEMPLO, EU ESCOLHO ALGUNS BAIRROS REPRESENTATIVOS E, DENTRO DESSES BAIRROS REPRESENTATIVOS, AÍ SIM EU FAÇO UMA AMOSTRA ALEATÓRIA SIMPLES DENTRO DE CADA UM DELES.
ENTÃO, CONSIDERANDO A IDEIA DE DOIS TIPOS DE AMOSTRAGEM ESTRATIFICADA, DE IGUAL TAMANHO E PROPORCIONAL TAMBÉM, EU TENHO "N", NÚMERO DE UNIDADES DA POPULAÇÃO; "n", NÚMERO DE UNIDADES DAS AMOSTRAS; "N A", NÚMERO DE UNIDADES DO ESTRATO "A"; E "n A", NÚMERO DE AMOSTRAS DE "A". "N A" DIVIDIDO POR "N", OU SEJA, NÚMERO DE UNIDADES DO ESTRATO "A" DEVIDO PELO NÚMERO DE UNIDADES DA POPULAÇÃO, VAI SER IGUAL AO NÚMERO DE AMOSTRAS DE "A" DIVIDIDO PELO NÚMERO DE UNIDADES DAS AMOSTRAS. ENTÃO, O MEU NÚMERO DE AMOSTRAS DE "A" VAI SER IGUAL AO NÚMERO DE UNIDADES DAS AMOSTRAS DIVIDIDO PELO NÚMERO DE UNIDADES DA POPULAÇÃO VEZES O NÚMERO DE UNIDADES DO ESTRATO "A"; ESSA É FÓRMULA ENTÃO PARA CALCULAR O NOSSO NÚMERO DE AMOSTRAS DE "A".
EXEMPLIFICANDO. LEMBRANDO DO NOSSO EXERCÍCIO ANTERIOR, EU TINHA 90 ALUNOS, MAS VAMOS AGORA ENTENDER, EU QUERO TER UMA CERTA PROPORCIONALIDADE ENTRE HOMENS E MULHERES. E VAMOS SUPOR QUE EU TENHO 52 MENINOS E 38 MENINAS E EU QUERO OBTER UMA AMOSTRA PROPORCIONAL ESTRATIFICADA DE 10%.
ENTÃO, NÃO SÃO MAIS 9 ENTRE 90, EU QUERO TRABALHAR COM OS ESTRATOS. COMO A GENTE FAZ ENTÃO? 52 MENINOS, 10% É 5,2.
38 MENINAS, 10% É 3,8. ARREDONDANDO, EU TENHO ENTÃO 5 MENINOS E 4 MENINAS, CORRESPONDEM EXATAMENTE A 10% DE TODO MUNDO QUE EU DESEJO VERIFICAR. E AÍ ENTÃO EU DIVIDI EM DOIS ESTRATOS, COMO EU PROCEDO AGORA?
NUMERO OS MENINOS DE 1 A 52 E AS MENINAS DE 53 E 90. E AÍ, DE 1 A 52, EU SORTEIO 5, E DE 53 A 90, EU SORTEIO 4. DESSA MANEIRA, EU GARANTO 5 MENINOS E 4 MENINAS DENTRO DA MINHA AMOSTRA.
PRÓXIMO TIPO: AMOSTRAGEM POR CONGLOMERADO. AMOSTRA ALEATÓRIA SIMPLES EM QUE CADA UNIDADE DE AMOSTRAGEM É UM GRUPO OU CONGLOMERADO DE ELEMENTOS. PARA ISSO ENTÃO EU PRECISO ESPECIFICAR DE UMA MANEIRA APROPRIADA COMO MONTAR OS CONGLOMERADOS, E AÍ, DADO UM CONGLOMERADO SELECIONADO, TODO MUNDO QUE ESTÁ DENTRO DAQUELE CONGLOMERADO VAI FAZER PARTE DA MINHA AMOSTRA.
OS ELEMENTOS ENTÃO DE UM CONGLOMERADO TENDEM A TER CARACTERÍSTICAS SIMILARES. POR ESSE MOTIVO, EU TENHO QUE TRABALHAR COM CONGLOMERADOS AONDE O NÚMERO DE ELEMENTOS SEJA PEQUENO E TRABALHAR COM GRANDE NÚMERO DE CONGLOMERADOS PARA OBTER A MINHA AMOSTRA. ENTÃO, POR EXEMPLO, OU SEJA, EU ESTOU FAZENDO O LEVANTAMENTO DA POPULAÇÃO DE UMA CIDADE, EU TENHO UM MAPA INDICANDO CADA QUARTEIRÃO, EU SELECIONO UMA AMOSTRA DOS QUARTEIRÕES QUE EU DESEJO ANALISAR E, A PARTIR DISSO, LÁ DENTRO, EU REALIZO UMA CONTAGEM COMPLETA DE TODOS OS QUE RESIDEM NOS QUARTEIRÕES SORTEADOS.
ENTÃO, EU DIVIDO A CIDADE POR QUARTEIRÃO E AÍ ESCOLHO OS QUARTEIRÕES, DENTRO DE CADA QUARTEIRÃO EU VOU ENTREVISTAR TODO MUNDO QUE PERTENCE ÀQUELE QUARTEIRÃO. E O ÚLTIMO TIPO DE AMOSTRAGEM PROBABILÍSTICA QUE NÓS TEMOS: AMOSTRAGEM SISTEMÁTICA. OS ELEMENTOS DA POPULAÇÃO ESTÃO ORDENADOS, OU SEJA, EU TENHO, POR EXEMPLO, UM PROCESSO PRODUTIVO, AONDE ESTÃO PASSANDO PEÇAS, UMA ATRÁS DA OUTRA, OU NUMA PADARIA, ESTÃO SENDO PRODUZIDOS PÃES, OU ENTÃO UMA DOCERIA, AONDE ESTÃO SENDO PRODUZIDOS DOCES; E AÍ, OU SEJA, EU VOU SELECIONAR ELEMENTOS OBEDECENDO UM DETERMINADO INTERVALO.
OU SEJA, EU DETERMINO UM DETERMINADO PASSO PARA O MEU INTERVALO E A CADA "X" ELEMENTOS EU SELECIONO UM QUE VAI FAZER PARTE DA MINHA AMOSTRA. ENTÃO, EU TENHO UMA AMOSTRA QUE VAI TRABALHAR COM ESSA DIMENSÃO DE "N" DIVIDIDO POR "n", AONDE "N" É A POPULAÇÃO TOTAL E "n" É O NÚMERO DE ELEMENTOS QUE EU DESEJO. NESSE CASO ENTÃO, O TAMANHO DA POPULAÇÃO, SE ELE É DESCONHECIDO E NÃO CONSIGO DETERMINAR "K", EU POSSO SUPOR UM VALOR DE "K", DE MODO QUE SEJA POSSÍVEL OBTER UMA AMOSTRA SIGNIFICATIVA EM RELAÇÃO AO LOTE DE TAMANHO "N".
VANTAGENS DESSA AMOSTRAGEM: ELA É MAIS FÁCIL DE EXECUTAR E MENOS SUJEITA A ERROS. OU SEJA, A COMPLEXIDADE DE FAZER O SORTEIO TORNA A ALEATÓRIA SIMPLES COMPLEXA, CURIOSAMENTE. NO CASO DE UMA AMOSTRA SISTEMÁTICA, ELA É MENOS SUJEITA A ERROS PORQUE EU TENHO UM PASSO CONSTANTE, O QUE FACILITA A VIDA DE QUEM ESTÁ REALIZANDO AS ENTREVISTAS.
E, FREQUENTEMENTE, PROPORCIONA ENTÃO MAIS INFORMAÇÕES POR CUSTO UNITÁRIO DO QUE A ALEATÓRIA SIMPLES. A RELAÇÃO CUSTO-BENEFÍCIO DA SISTEMÁTICA TENDE A SER MELHOR DO QUE A ALEATÓRIA SIMPLES. COMO EU FAÇO ENTÃO?
PRIMEIRO EU ESTABELEÇO O INTERVALO DE AMOSTRAGEM "K", AONDE "K" É "N", A MINHA POPULAÇÃO, DIVIDIDO POR "n"; E EU ARREDONDO PARA O NÚMERO INTEIRO MENOR. DEPOIS EU INICIO ALEATORIAMENTE A COMPOSIÇÃO DA AMOSTRA. EU ESCOLHO UM "B", AONDE O "B" PODE SER OBTIDO A PARTIR DA MINHA TABELA DE NÚMEROS ALEATÓRIOS.
O "B" SENDO MENOR DO QUE O "K". E A PARTIR DAÍ, EU SOMO "B" MAIS "K" PARA OBTER OS DIFERENTES ITENS. ENTÃO, PRIMEIRO ITEM É O "B", O SEGUNDO ITEM "B MAIS K", O TERCEIRO ITEM "B MAIS 2K", E ASSIM SUCESSIVAMENTE.
UM EXEMPLO: UMA RUA EXTENSA, UMA RUA COM 500 PRÉDIOS, UMA RUA BASTANTE GRANDE, A AMOSTRA É FORMADA POR 20 PRÉDIOS - EU TENHO 500 PRÉDIOS, EU QUERO ESCOLHER 20. EU ENTRO ENTÃO NA TABELA DE NÚMEROS ALEATÓRIOS, TERCEIRA LINHA, QUINTA COLUNA, OBTENHO "B" IGUAL A 12, CERTO? NA TERCEIRA LINHA, QUINTA COLUNA.
E AÍ, OU SEJA, EU TENHO 500 PRÉDIOS E EU QUERO OBTER 20, O MEU PASSO ENTÃO É 25. OU SEJA, A CADA 25 PRÉDIOS, EU ESCOLHO ESSE PRÉDIO COMO SENDO PARTE DA MINHA AMOSTRA. COMO É QUE VAI FUNCIONAR ENTÃO?
O MEU PRIMEIRO ITEM VEIO DA TABELA DE NÚMEROS ALEATÓRIOS, ELE É IGUAL AO 12. PRÓXIMO PRÉDIO, 12 MAIS 25, VAI SER O 37. O TERCEIRO, 12 MAIS 2 VEZES 25, VAI SER O 62; E ASSIM SUCESSIVAMENTE ATÉ CHEGAR NO 12 MAIS 19 VEZES 25, O PRÉDIO DE NÚMERO 487.
ENTÃO, EU UTILIZO UM NÚMERO ALEATÓRIO E UM PASSO, NO CASO AQUI 25, PARA DETERMINAR QUAIS VÃO SER OS ELEMENTOS QUE VÃO FAZER PARTE DA MINHA AMOSTRA. MUITO BOM! ESSES ENTÃO SÃO OS TEMAS DA NOSSA AULA DE HOJE.
NÓS APRESENTAMOS PARA VOCÊS OS CONCEITOS DA AMOSTRA, O PROCESSO DE AMOSTRAGEM, E TAMBÉM TRABALHAMOS O QUE SÃO AS AMOSTRAGENS NÃO PROBABILÍSTICAS E AS AMOSTRAGENS PROBABILÍSTICAS, CADA UM COM O SEU VALOR E QUAL A SUA UTILIDADE. NOSSAS RECOMENDAÇÕES TRADICIONAIS: ESTUDE OS EXERCÍCIOS RESOLVIDOS, REALIZE OS PROPOSTOS E CONSULTE OS MATERIAIS DE APOIO PRA FACILITAR NA EXECUÇÃO DOS EXERCÍCIOS DE PORTFÓLIO E O DESENVOLVIMENTO DO PROJETO INTEGRADOR. MUITO OBRIGADO E ATÉ A PRÓXIMA AULA!