Olá seja muito bem vindos muito bem-vindas a mais essa atividade formativa da escola do Parlamento essa atividade cega que uma tradição inaugurada pelo professor Mário porta professor que lidera o grupo de pesquisas em origens da Filosofia Contemporânea da PUC de São Paulo e que há dois anos pouco mais de dois anos tem feito com a escola do Parlamento um conjunto de atividades nessa área que é o da disseminação do conhecimento produzido pela pesquisa em filosofia para o grande público numa perspectiva de a gente abrir um espaço para conversar sobre esses temas na esfera pública muitas
vezes e sistemas ficam restritos aos círculos acadêmicos usar o trabalho e ao diálogo dos pesquisadores e pesquisadoras mas com a parceria com grupo de estudos origens da Filosofia Contemporânea nós o prazer a honra um privilégio de criar esse espaço Público aqui nas redes sociais da escola do Parlamento dentro do Nossa grade de programação Nei conversar sobre esses temas a partir da colaboração de diferentes pesquisadores das e pesquisadores eu tô Alexsandro Santos foi presidida pelo presidente da escola do Parlamento e hoje eu tenho prazer a ROM Rodrigue legio de contar aqui com o professor Jonas Madureira
daqui a pouco eu vou apresentá-lo com calma Professor Jonas que a gentilmente tocou construir oferecer aqui para escola do Parlamento o curso de introdução ao pensamento de um Pensador muito importante o íngreme de outrem e a vocês vão entender depois um pouquinho a dinâmica do curso eu queria frisar Esse ato de gentileza acadêmica Esse ato de compromisso ético-político mesmo do Professor Jonas de em a conversar na esfera pública numa escola que é uma escola para ensinar pensar ajudar a compreender a Cena Contemporânea democracia a vida em comum e a gente tem a chance de contar
então com uma reflexão desse grau de profundidade esse curso que nós vamos oferecer a partir de hoje ele está organizado em quatro aulas ela sempre aconteceram no mesmo dia da semana e no mesmo horário então vocês vão encontrar aqui o professor Jonas Madureira é sempre às quintas-feiras a partir das dezenove horas ele vai desenvolver um programa que ele pensou com muito carinho então programa que pretende ser bastante democrático pretende inclui as pessoas que nunca ouviram falar não entendeu tem mas também já lugar para aqueles que já estudam filosofia já se aproximavam de algum modo desse
Pensamento desse conjunto de reflexões e querem aprofundar o debate então é um curso que pretende tu tá com quem é iniciante com quem já estuda um pouco alguém tá pesquisando esse pensamento do dia eu terei com profundidade Então ela postou democrático e as pessoas que conseguiram fazer inscrição elas vão acompanhar o curso vão responder o questionário que vai ser apresentado no vai no chat do YouTube onde vocês estão e a poderão ser certificadas na medida em que cumprirem os requisitos mas quem não se inscreveu também pode acompanhar o curso tranquilamente as aulas Estarão aqui no
YouTube né o horário em que o professor Jonas estiveram aqui a gente consegue trazer algumas perguntas do público mas depois as aulas vão ficar disponíveis né livremente para quem quiser assistir de novo para quem quiser usar um pedaço da fala do professor de uma citação de um trabalho acadêmico para quem quiser aproveitar as explicações do professor da utilizar em outros processos de formação só tem o direitinho afundar entrar privilegiar aqui o trabalho que o professor está construindo um tanta generosidade dele cabeça é certo eu quero dar boas-vindas a todas e todos e agora quero apresentar
com mais calma como se deve o professor Jonas Madureira o professor Jonas ele é de pós-graduação Mestrado em filosofia pela PUC de São Paulo e o doutorado em filosofia pela Universidade de São Paulo durante a o período de doutorado ele fez o estágio sanduíche que a gente chama né no linguajar acadêmico na no Thomas institutos da Universidade de colônia na Alemanha e ele tem experiência na área de filosofia com ênfase Nas questões da epistemologia e teoria da cosmovisão esse Inclusive é o tema que ele tem se dedicado neste momento a pesquisar né as questões que
dão conta da origem a casca do conceito de cosmovisão e como esse conceito tem impactado tanto a filosofia contemporânea mas também disciplinas como a teologia psicologia literatura história Ciências Sociais a área dos estudos da cultura e o professor Jonas é professor da prestigiosa Universidade Presbiteriana Mackenzie né um dos centros de produção de conhecimento mais relevantes do nosso ecossistema do ensino superior uma universidade tem contribuições muito relevante para o pensamento paciência né e é muito bom a gente poder contar com a participação de um professor tão competente tão prestigiado lindo de uma instituição que também é
tão prestigiada e tão competente eu não quero me demorar muito mas quero aqui registrar mais uma vez no agradecimento ao professor Mário Cota porque ele fez a ponte os professores horas não é professor Maricota que tem essa característica de ter uma pessoa que tem uma rede de colegas de profissão muito a rede muito especial e que é Generoso a ponto de abrir essa rede da escola do Parlamento poderá também participar então quero registrar que o meu grande abraço meu agradecimento ao professor Mário porta Brenda que trabalha com ele ao isso eu já que vai ajudar
o trabalho do Professor Jonas e quero agradecer a equipe da escola do Parlamento que se empenhou aqui pro curso acontecer quem está assistindo a gente já tem por enquanto Professor quase 200 pessoas ali no YouTube e esse número tende a aumentar a filosofia ela é muito bem tratada pelo nosso público eles gostam demais quando a gente foi esses cursos na grade então eu vou dizer para quem está assistindo divulgar pode pegar o link aí põe na a Taís manda no WhatsApp tem como eu disse mesmo que não fez a inscrição pode assistir o curso aprender
com o professor Jonas e a gente vai democratizando o conhecimento eu acho que Professor Jonas deve concordar comigo senão ele puxar minha orelha chama das formas da gente enfrentar os tempos sombrios que a gente tem vivido não só no Brasil no mundo né gente tem uma combinado de crise ética política econômica é uma das maneiras mais potentes da gente enfrentar Isso é se dedicar a uma reflexão rigorosa sobre o conhecimento da reflexão rigorosa sobre as tensões e contradições da Cena Contemporânea e eu acho que a filosofia nos ajuda nessa tarefa tão difícil né Tem uma
perspectiva instrumental não acho que a filosofia tem nenhuma obrigação de dar a resposta positiva mas que a gente inventor socialmente e ela faz nos ajudar pelo menos a compreendê-los um pouco melhora e a nos posicionar nesse cenário tão esperto tão Quero Agradecer aqui o professor Jonas Madureira e passar a palavra ele dizer para ele que eu vou ficar aqui todo bom aluno é fino assistindo e que a partir de agora o Igor que fica aí como seu fiel escudeiro e eu me expondo aqui na minha casa tá bom Até breve Professor Jonas a palavra toda
assim é muito obrigado querido Alexandro É uma honra poder tá aqui na escola do Parlamento né discutindo filosofia apresentando um Pensador que me é tão caro eu queria desde já agradecer a todos os envolvidos na equipe toda Que Tem trabalhado para que esse esse curso aconteça não poderia também deixar de agradecer ao professor Mário Costa né que junto com o grupo não é origem da Filosofia Contemporânea tem feito um trabalho tão extraordinário não é a quem o comprimento não é também todos os integrantes do grupo né A Brenda que tem sempre apoiado e o Igor
que hoje tá aqui para ajudar a gente faz perguntas e com as questões enfim Muito obrigado pela calorosa receptividade e ter aqui mais uma vez a honra de poder compartilhar esse curso aqui para os alunos da escola do Parlamento Então a gente vai falar sobre isso mesmo a gente vai falar sobre DIU é um filósofo importante a Segundo o Senhor te gás e ele foi o maior filósofo da segunda metade do século 19 mas que entregou um legado extremamente importante para a filosofia contemporânea e que sem sombra de dúvidas é não só por ser ele
importante para a filosofia contemporânea mas objeto da nossa pesquisa objeto dos nossos estudos torna-se hoje aí um tema importante para nossa a nossa ao nosso curso eu queria a diante mão a apresentar para vocês em linhas Gerais o que a gente pretende fazer nas nossas nessas quatro desses quatro encontros que nós vamos a ter aqui a dando esse curso de que uma introdução à filosofia do DIU tem mas eu pretendo a tentar filosofia do DIU tá essa filosofia ela tem implicações importantes para diversas áreas do saber mas a implicação a mais importante e julgo sexto
A do nosso curso é a implicação ética e organizei então a apresentação da filosofia do dia UTI EA implicação dessa filosofia pra ética da seguinte forma dentro daquilo que a gente poderia chamar de a filosofia do DIU tem existem três teorias que são fundamentais a primeira delas é a teoria da compreensão a segunda teoria das ciências do Espírito EA terceira a teoria das cosmovisões essas três teorias elas Servidão de uma serviram como uma porta de entrada para a gente ir acessar a obra do Dilton é uma Talvez seja lugar-comum não é dizer que a o
trabalho a obra do é uma obra na difícil complexa aliás todos os filósofos tem a sua complexidade que a sua própria língua não vai ser diferente com Gilda Gilda aí ele é um filósofo lida com questões extremamente importantes da filosofia e vai a obviamente na sua obra é discutir questões que às vezes estão muito longe distante não só temporalmente dos nossos dias mais distantes da realidade por exemplo de estudantes que estão começando dando seus primeiros passos na filosofia esse dele é um texto difícil é um texto a complexo e o que a gente vai apresentar
ao longo desse curso é uma espécie de roteiro para a compreensão da filosofia do DIU tem isso de forma alguma deveria substituir a leitura dos textos do dia mas eu acredito piamente que uma uma boa introdução com algumas pistas algumas dicas elas facilitarão em e a leitura a dos textos do DIU tem voltando então aqui ao nosso ao nosso slide essas três teorias que serão fundamentais para gente apresentar o o pensamento do dia o Telex foram escolhidas a dedo porque elas evitam alguns equívocos inclusive equívocos de interpretação do pensamento do dia o que que eu
quero lançar luz ao longo dessas pelo menos três primeiras aulas a partir de hoje inclusive então Observe que é um eixo que envolve tanto uma teoria de interpretação que é uma uma teoria da compreensão que faz parte de uma disciplina como esse neurótica envolve questões na área de epistemologia sobretudo na segunda aula então hoje propriamente a gente vai nós vamos nos concentrar nessa primeira teoria que a teoria da compreensão mostrar que essa teoria da compreensão ela não é um ponto de chegada e do pensamento do DIU tem mais a é ponto de partida já está
presente desde os primórdios dos estudos e das pesquisas do Dio tá então a gente quer mostrar que essa teoria da compreensão que é o fundamento da hermenêutica do diodo é atravessa tanto a questão relacionada ao fundamento das ciências do espírito que às vezes é chamada de ciências humanas lá como também a teoria das cosmovisões que ao longo a do pensamento Mais maduro do Dilton e foi tomando bastante foi tendo bastante relevância para o tratamento das questões sobre tudo daquela que será talvez a mais importante dele nessa fase de maturidade que oferecer uma filosofia da própria
filosofia né então gente tem filosofia da ciência a gente tem filosofia da Mente Não É então tem tantas filosofias porque não é uma filosofia da filosofia e essa filosofia da a razão de ser no pensamento do dia e a gente vai apresentar isso ao longo dessas três aulas hoje basicamente teoria da compreensão na próxima aula a relação entre a teoria da compreensão EA teoria das ciências do espírito e na terceira aula a relação entre a teoria da compreensão EA teoria das cosmovisões a gente vai encerrar o nosso curso e a com as implicações dessa dessas
a abordagens do tio tá e da filosofia pra ética sobretudo a influência na implicação da teoria da compreensão da ética então basicamente o nosso curso tem essa estrutura três aulas para apresentar a filosofia com base nessas três teorias e por último a implicação da teoria da compreensão para a ética no pensamento do dia UTI tá bom hoje a gente vai trabalhar a questão O que significa compreender e obviamente a gente vai falar aqui das origens da hermenêutica hermenêutica vamos começar primeiro lugar introduzindo o sentido para essa disciplina né que é conhecida como a arte ou
a ciência podemos dizer acima da interpretação a gente faz uma um levantamento histórico uma obra emblemática que recebe o nome de inclusive é que Cunha o nome hermenêutica né é o período mineiras que faz parte de um conjunto de obra chamado o órgão de Aristóteles e se referir mineiras que é traduzido como da interpretação a que é um uma um é basicamente de do que constitui a iniciação do que constitui uma proposição a a dá origem a uma a uma investigação da interpretação muito distinta daquela que a gente costuma entender hoje por ele pneu então
não são poucos mas muitos os que acabam comprando Talvez o Tratado de Aristóteles não é da interpretação e esperando que vai encontrar alí um Tratado de interpretação de textos né E se depara com uma outra discussão a discussão muito mais travada no campo Da Lógica sobretudo no campo das dos enunciados das proposições e dos elementos que constituem essas proposições algo bem diferente vai acontecer com o conceito de hermenêutica na modernidade que é exatamente o conceito que nos interessa aqui em outras palavras quer dizer que embora você encontra um tapado antigo de hermenêutica Como por exemplo
o o Tratado da interpretação de Aristóteles não é sobre este assunto tal como é tratado com Aristóteles que nós trataremos no nosso curso o nosso curso pretende falar sobre hermenêutica num contexto diferente deste do do contexto da obra de Aristóteles mais alguma forma o nome hermenêutica que aparece ali na obra de Aristóteles que também foi usado por Platão foi usado por outros pensadores gregos lá tem uma ligação enorme com essa questão da interpretação essa questão que envolve a comunicação de uma ideia ou a compreensão de uma ideia a palavra hermenêutica mesmo ela está atrelada a
uma ao nome que se atribui a uma divindade grega chamada Hermes não era Filho de Zeus com a com é uma ninfa na que a filha de Atlas na e esse Deus ele tem uma uma tributo extremamente é desejável que a velocidade Ele é lindo e ser muito rápido ele é responsável pela comunicação entre os deuses não não somente isso ele é aquele que é responsável inclusive por comunicar os desígnios os oráculos dos Deuses aos seres humanos ou seja ele é aquele que traduz que torna compreensível aquilo que os Deuses Estão dizendo para os seres
humanos Então desde sempre quando se usa o termo hermenêutica de alguma forma a gente pressupõe aí uma espécie de tradução um processo de entendimento um processo de compreensão isso acontece sobretudo na Idade Média a no com outro termo não é que vai ser muito usado pela ele me deu de ficar modem é mas que na idade média vai ter uma outra a designação não é que é não são chamados tratados energéticos né o aqueles tratados de interpretação de texto de compreensão de texto uma e que dizem respeito não somente aos textos a boa parte dele
textos bíblicos texto sacos na mas também textos de filósofos os textos de comentadores de filósofos textos jurídicos E essas esses diversos textos eles vão gerando uma espécie de regras de interpretação de textos na então uma maneira a deve ser aquela pela qual se interpreta um conjunto de leis antigas né a outra deve ser a maneira pela qual se interpreta o texto de um filósofo outra bem diferente é como se interpreta o texto a de um o saco com muito texto da Bíblia por exemplo ou como se interpreta a por exemplo uma obra de arte ou
uma obra de arqueologia enfim cada uma dessas obras elas terão uma maneira de ser interpretado mas ainda assim não é esse sentido de eliminar o que aqui nos interessa hoje ou seja o nosso curso não interessa ainda o sentido de hermenêutica de Aristóteles não interessa para gente ainda o sentido de hermenêutica de interpretação tal como era trabalhado a desde a patrística até a idade média né boa parte da idade média não é aliás a idade média de três poderia dizer seguramente a mais os interessa sobretudo hermenêutica nessa transição não é da modernidade e contemporaneidade É
nesse momento que era mineiros que vai tornar se é interessante para elucidar o nosso o corte do nosso curso e o que o que chama a atenção para a gente né chama atenção para gente aqui ó não se faz mim hoje que ela vai se consolidar a partir do século 17 como uma disciplina mas ela vai se consolidar como uma disciplina ainda baseada em textos e ela vai se basear a a partir de regras que são estabelecidas em conformidade com os gêneros ou tipos de texto imagine o seguinte se você está diante de um texto
que é uma poesia você vai ter regras para interpretar essa poesia que são regras completamente distintas daquelas regras e método que você vai usar para analisar um texto jurídico para analisar uma narrativa para analisar a um texto é saco enfim cada texto cada tipo de texto vai exigir uma específico e vai exigir uma especialidade que tá forma que do século 17 até o século 18 a hermenêutica ela é vista não não no singular la como uma ciência que possui método próprio mas como várias hermenêuticas várias especialidades especialidades hermenêuticas nos tratamentos dos diversos textos isso É
sim porque se partir dos textos Isto é assim porque se partir das obras estão hermenêutica nesse segundo sentido tem a ver com a relação com as obras que determinam as regras determinam portanto os métodos a serem usados para interpretar determinadas obras é o terceiro sentido de hermenêutica e esse é aquele que nos interessa com o nosso curso E é aquele que coloca em cena a para gente um Pensador que será importantíssimo para a compreensão das ideias de viu rende UTI que é frederich lá e amarrar nas conferências de 1819 que são conferências que ele se
dedicou a apresentar uma primeira abordagem metodológica da hermenêutica no sentido mais geral logo na abertura ele diz exatamente o seguinte a hermenêutica como arte da compreensão não existe como uma área geral apenas existe uma pluralidade de hermenêuticas especializadas portanto ali no se no início do século 19 a gente já tem uma proposta de hermenêutica que não mais vai considerar vai considerar a tarefa da emineu dicas entrada é destas especificidades não ou nos diversos tipos ou gêneros de obra o qual foi a grande ambição de slime mas foi produzir uma hermenêutica que possui se um único
método aplicável a todos os diferentes tipos de obra desde obras jurídicas desde obras sacras desde obras filosóficas você já contemplando a tanto a os textos teológicos os textos jurídicos tantos textos de de trabalho de um filólogo por exemplo então esses textos todos que provocavam uma série de especiais especificidades e de métodos específicos para se tratarem desses desses textos vão ser tratados agora a luz de uma aposta dos vai morrer numa hermenêutica geral o quê gente eu preciso que a gente tenha muita atenção muita atenção porque é nesse terceiro sentido de hermenêutica voltado aqui para uma
hermenêutica geral que o nosso curso se com senta esse esse conceito de hermenêutica geral uma missão de constituir as me neurótica com um método próprio que pode ser aplicado aos mais diversos gêneros aos mais diversos tipos isso aí a gente pode dizer que é fruto do trabalho do Engenho do Chile Marie e é com isso Lari Martins inaugura uma discussão muito interessante sobre o papel da hermenêutica no aspecto geral e que vai dar origem a hermenêutica filosófica que é o tema central do nosso curso e aí a gente tem dentro dessa grande tradição de Pensador
e se dedicaram ao estudo da hermenêutica geral tem vários outros mas eu vou colocar aqui apenas quatro que são emblemáticos porque mostram o percurso que vai ali desde o início do século 19 até o início do século a 21 lá então temos tridente lá e marcar temos na sequência de UTI temos na sequência Martin heidegger e pelos fechando esse bloco de tradição em hermenêutica geral ou em outra filosófica husky York cada mesmo que marca e uma espécie de tradição a de pensar e refletir sobre a hermenêutica não mais a restrita a interpretação de textos mais
basicamente focada na hermenêutica partir de um viés mais amplo é mais geral então feitas essas considerações mais preliminares o que a gente apresenta aí o conceito de hermenêutica e definir qual é o sentido de hermenêutica que a gente vai abordar durante o nosso curso eu queria oferecer aqui apresentação de dois pensadores e eles têm uma relação Profunda o nosso curso que é slime Rancher de um lado e o DIU tá e do outro na verdade a gente vai apresentar a arte da compreensão linhas Gerais a ou a teoria da compreensão em Minas Gerais dos Clamar
para que a gente possa entender os seus desdobramentos na filosofia do dia UTI Tá certo então a primeira coisa que a gente vai fazer é trabalhar hoje lá e mais e depois trabalhar o DIU tem mostrar como o pensamento do Chile mais influenciou o pensamento do dwtd primeiro lugar para mostrar O que é hermenêutica tal como Gilda vai trabalhar ela não é um ponto de chegada a primeira coisa importante primeira lição não é para gravar deixar ela bem clara a história do desenvolvimento do pensamento do dia eu ter não é a história de um pensamento
em que ele trava uma discussão sobre o estatuto de cientificidade das ciências do espírito que significa isso na em que medida aquelas chamadas ciências humanas né orgia lá como história Pensa aí as ciências humanas como um todo direito né como que elas podem se solidificar como ciência a ou serem fundamentadas consciência sem recorrer aos mesmos Campos das ciências naturais como por exemplo a física então muita gente acha que o DIU tá E ele partiu dali não é partiu dessa desse problema e ele chega até a hermenêutica como uma espécie de ponto de chegada para resolver
o problema a da fundamentação das ciências do Espírito isso a gente vai trabalhar em pormenores na próxima aula é mas eu preciso que vocês tenham em mente isso a de que não é um ponto de chegada beijo início do pensamento desde o início da consolidação na era dos na consolidação da sua primeira obra digamos assim de de grande proporção que a introdução é ciências do espírito que um importante estudioso na disciplina inclusive do DIU tá e o Bono chama de a catira Dilton que é a base do pensamento dele é muita gente pode ir simplesmente
achar que os problemas que ele levanta ali na introdução às ciências do Espírito ainda vai falar hoje não se resolvem com os desdobramentos a partir de 1.900 ou deles se concentra em explicitar as origens da hermenêutica e apresentarão no meu dica como uma a uma saída para a questão relacionada a cientificidade das ciências do Espírito não é isso uma coisa que a gente vai mostrar aqui no nosso curso é que a hermenêutica já faz parte desde o início do pensamento do dia até de um do seu do seu trabalho seu Labor filosófico é uma questão
que atravessa Toda obra A do Dilton então deixa um ponto importante Isso é o que justifica o porquê as três aulas serão 3 aulas em que a gente vai trabalhar a hermenêutica EA teoria da compreensão hermenêutica e ciências do Espírito hermenêutica e teoria da cosmovisão porque a hermenêutica atravessa todas essas esses Empreendimentos a da filosofia do dia ontem só feitas essas considerações sobre o conceito de hermenêutica delimitando o que nós estamos agora chamando de hermenêutica e explicitando de uma maneira mais clara ainda lá pensando de dentro desse desse quadro de pensadores que vai deixar mais
a ghadames no qual na nesse quadro no qual se encontra adianta que é o foco da nossa da nossa apresentação aqui durante essas os próximos das nossas as nossas aulas aqui durante o curso a gente vai então começar agora com o pensamento dos vai mais compreender o pensamento dos laimar entender Qual foi o problema que ele levantou e como Dilton ele vai receber esse problema e desenvolver ao longo de toda a sua trajetória como filósofo Então vamos voltar ao nosso slide e agora a apresentando em especial a teoria da compreensão de slime Rancher a primeira
coisa importante é o que a gente acabou de dizer né nessas conferências de 1819 vai marcar se propôs a apresentar o projeto de uma hermenêutica geral o que isso significa significa que é neutro que agora deveria não se preocupar com os textos em descobrir quais são os gêneros e tipos de texto mas deveria buscar um método próprio hora como Clamar desenvolve isso ele desenvolve isso a partir de três pressupostos veja três pressupostos existem outros mas esses três são os mais importantes não somente para compreender este Lar é marra mas são importantes para a gente compreender
Eu juntei o que eles trazem luz ao que a gente vai considerar no pensamento do Dilton e que foi trabalhado por Dil tem na sua própria a investigação o primeiro pressuposto e do pensamento do Chile mais sobre os meninos fica é de que o fundamento da hermenêutica geral tende ser a teoria da compreensão e não a teoria dos tipos Observe o fundamento não é mais a tipologia o fundamento não é mais uma teoria quis explicar hermenêutica luz das suas especificidades mas a busca de uma Regra geral para interpretar a para portantiolo se dar uma obra
então a teoria que o Fly Marie usou como fundamento para o pneu dica é a teoria da compreensão que essa teoria o que esse pressuposto É nos ensina sobre os vai marcar algumas coisas importantes e a gente tem que pensar que vai marcar ele por um lado Vai abandonar a tentativa de manter a hermenêutica refém dos tipos Mas por outro lado ele precisa encontrar um fundamento pelo qual a hermenêutica ela seja uma disciplina que dê conta da interpretação do ato de interpretar ou do ato de explicar um texto ou de e comunicar o sentido de
um texto ou de uma obra portanto foi mais não vai fechar a teoria da interpretação meramente aos textos mais vai trazer para hermenêutica tudo aquilo que é da Ordem da da interpretação tudo aquilo que pode ser interpretado e aqui gente vai precisar compreender uma questão importante E qual é o que meu lugar é Janaína entende por compreensão O que é compreender a primeira pergunta e quando a gente não entende o que sai mais está chamando de compreensão como a gente vai entender o fundamento da mina fica geral antes de entender o que que é a
compreensão primeira coisa compreensão não pode ser entendido como Aquela experiência que a gente tem quando vai explicar sei lá o teorema de Pitágoras para alguém ou você vai explicar alguma lição para alguém como eu tô fazendo aqui hoje né então ali explica algum conceito explica alguma ideia Ltda eu entendi lá ah eu entendi como porque como como que se faz esse cálculo na você tem aí não o entendimento no sentido O que é corriqueiro a gente entende assim do dia a dia a gente vai precisar aqui lá ter em mente e compreensão para chorar mas
é um termo técnico certa filosofia ela faz isso com termos que a gente usa no nosso dia a dia a gente usa por exemplo compreender o nosso dia a dia um sentido muito diferente daquele que os filósofos usam especial Fly margem a grande pergunta é Qual é o sentido que vai marcar atribuiu a compreensão lá ele entende por compreensão a experiência de você reviver a experiência do autor da obra e a Observe que eu vou repetir compreensão para tirar mais não é outra coisa senão a experiência de relizer a experiência do autor introduzir o seu
texto introduzir a sua obra e não é precisar agora é ter muita calma e não é da algumas voltas desse parafuso para ele ficar bem justinho aqui a gente poder dar os próximos passos como isso é possível como é possível ao vivenciarmos uma experiência que não é Nossa E isso acontece porque a a ideia o pressuposto a da compreensão a segundo lar mas é um pressuposto que implica o movimento não mais em direção a obra não mais em direção ao gênero que será analisado para ser interpretado mas agora o foco é o autor o foco
é aquele que produz o foco é aquele que escreve e a pergunta é porque para a gente entender isso segundo pressuposto traz traz uma luz enorme aqui Observe o segundo pressuposto a compreensão é um ato divinatório tanto já sabe o que o fundamento da pneu fica geral é a teoria da compreensão e na teoria dos tipos ou seja se e a teoria da compreensão ou seja o como se entende por compreensão e o que é a compreensão será o fundamento da e mineiro fica geral mas o que é a compreensão de já sabe que compreensão
não deve ser entendido como a a gente usa a palavra compreensão compreender no no dia a dia compreensão para chegar mais é um ato divinatório são pelo técnico and large O que significa divinatório não significa outra coisa senão a de que o intérprete tem de revivence ar por adivinhação por adivinhação os processos mentais do autor vou repetir a compreensão ato divinatório O que significa que o intérprete diante da obra O que ele vai fazer ele vai vou tentar por meio da adivinhação re vivenciar os processos mentais do autor ao escrever ao produzir a sua obra
bom então o foco foco portanto dessa hermenêutica com base na Compreensão é entender que é preciso se colocar no lugar do autor é preciso vivenciar a aquilo que o autor esse esse é essa maneira pela qual esse mundo pelo qual e no qual o autor estava quando escreveu o que escreveu em outras palavras é como se não mais fosse é objeto da hermenêutica a mera obra mas é como se a obra não estivesse mais dissociada do seu autor e bom a parte dessa nossa compreensão da obra do autor pressupõe pressupõe uma análise do autor e
daí a ideia de se compreender a psicologia do autor de você entender a mente do autor de você tentar compreender Por meios divinatórios a intenção do autor E com isso trazer luz para o texto trazer entendimento para o texto ora os vai morrer então propõe para gente que a hermenêutica geral ou seja esta disciplina preocupada com a interpretação de todas as obras ela deve partir de uma teoria da compreensão segundo pressuposto essa teoria da compreensão é um ato é a teoria que explica que a compreensão é um ato divinatório é um ato em que por
meio da adivinhação na eo intérprete revive e a experiência da produção daquela obra a fim de compreender o máximo possível aquela obra ou uma determinada obra em outras palavras isso explica a inclusive o porquê Nesse contexto nariz vai mais muitas biografias surgiram sejam biografias dos autores na antigo seja um dos autores medievais ou moderno porque se entendia que quanto mais você entendesse a mente do autor Mas você teria condições de aprender entender o significado da sua obra bom então não adianta a só estudar a obra não adianta Só compreender como é uma poesia como é
uma narrativa Como é o gêneros de obras e aplicar o método não é como era antigamente ser agora o que os vai marcar está propondo é uma base de interpretação que pressupõe a psicologia do autor que pressupõe Portanto o autor Como peça fundamental para a compreensão da obra e não somente isso nós temos um terceiro pressuposto esse terceiro pressuposto e traz luz inclusive para a teoria hermenêutica do DIU daqui nós vamos compreender a seguir diz que a compreensão como ato divinatório pressupõe numerologia o círculo hermenêutico lá então pressupõe meteorologia o círculos Me Deixa explicar o
que que é Biologia citologia estudo de todos e partes méliuz na que é a parte o nós e é o todo mariologia no estudo de parte de todos então as relações entre as partes e os mil todo mais isso também chamado às vezes e na maior parte das vezes também de círculo hermenêutico é cochilar imagem do que esse círculo hermenêutico surge e o que o círculo eliminei o ciclo de interpretação que na outra coisa senão uma teoria de todos e partes ensina de que é possível compreender uma parte pela outra parte ou seja de que
todas as partes elas estão numa ligação elas possuem um nexo elas possuem uma um vínculo que permite que o conhecimento de todas as partes não só nos dá uma visão do todo mas elucida as próprias partes a interação com a Disney as diversas partes traz Luz traz entendimento para obra ou seja se eu entendo não só biografia de um autor mas eu entendo toda a sua obra quando eu escolho um livro que faz parte de todas obra para interpretar os outros livros na me trarão a luz para compreender essa obra em outras palavras lá vamos
pensar aqui no exemplo bem banal a fim de que ele possa esclareceu que a gente tá dizendo se eu te pego uma frase por exemplo a casa é vermelha a casa é vermelha o que a gente pega simplesmente o nome casa sem contexto nenhum a gente não sabe se ela é vermelha se ela ver disse é azul se ela é branca acelera rosa não sabe qual é a cor da da casa mas não sabe nada sobre ela mas no momento em que eu digo a casa é vermelha esta casa este nome está dentro de uma
unidade e essa unidade Me apresenta a partir das partes que constituem ela uma imagem do que é essa casa uma casa vermelha Pois é hora a mesma coisa aconteceria com a obra de um autor imagina que ele tem vários livros certo o todo da sua obra são esses todos esses livros Imagine aí um Platão com todos os seus de alunos é claro que a República se eu conheço só República lá e não conheço surfista é claro que a minha interpretação do surfista a minha interpretação da República ela vai a ganhar muito mais significado pela minha
leitura também do surfista porque segundo essa essa abordagem do slimes as partes estão em conexão elas elas fazem parte de um contexto transpôs uma ligação e o que liga essas obras soltos por isso que o autor é uma Peça importante a compreensão do autor do psiquismo do autor EA biografia do autor é importante para lançar luz ao entendimento de sua obra ó esses três pressupostos que eu acabei de apresentar hermenêutica geral está constituída a partir na de uma teoria da compreensão a compreensão ato divinatórios significa que ela a busca adivinhar na ali por meio do
texto e da biografia do autor as suas e quando estava produzindo a obra onde estava fazendo a obra terceiro na esta compreensão como ato divinatório pressupõe o círculo pressuponho fato de que este autor e sua obra estão num determinado contexto Ou seja faz muita diferença se esse autor está escrevendo no século 13 e ele está escrevendo no século 21 então o seu contexto o mundo que ele vive todo seu entorno traz Sim várias nuances que contribuíram para os a compreensão da sua obra Então essa é a base da do entendimento que charmar lançou o primeiro
que está como desafio não só para ele me neudicar a de textos mas para comunicação em outras palavras a um dos pontos importantes do pensamento dos vai mais lhe conheço eu posso entrar a diretamente no pensamento do dia é a questão do Diálogo a questão da comunicação se interpretar é de alguma forma a compreender o outro isso passa em primeiro lugar pelo a pela prioridade da escuta é preciso aprender é preciso primeiro lugar houve mas não tem como eu explicar algo que eu não compreendi Mas tente explicar um problema de filosofia que você não entendeu
antes não vai dar certo isso primeiro lugar você entende e para entender esse exercício de entender esse exercício de compreender é um exercício de vivenciaram exercício primeiro lugar de escutar tô usando aqui temos que inclusive Flamarion usa nessas conferências nós estamos agora a pouco a pergunta que você tá fazendo isso tudo tem a ver com Gilda e Tá bom vamos para o terceiro e Último Ponto da nossa exposição e é dedicado a teoria da compreensão Mundial tem eu coloquei aqui para vocês apenas observar na a alguns Dados importantes a Observe que 1858 natla era jovem
junto era jovem Zinho Joãozinho seus vinte e poucos anos de idade tarde de 1833 não pensa aí 20 e Poucos Anos de idade 1858 olha o que o de interface Ele publicou com a colaboração de ludvik o nas as correspondências Defy + e não demora muito em 1860 ele pública um ensaio sobre a hermenêutica desfila em março e esse ensaio inclusive foi premiado pela academia de Berlim na primeira fase dele ali na de estudos consolidados ali em Berlim e logo em seguida em 1864 e defende uma tese dedicada a ética diz lá e marcar sob
a orientação de frederich a dor trendelenburg A então Imagine ele não só publicou correspondências não só escreveu um ensaio a subir hermenêutica de schleiermacher não só escrever uma tese na de sobre a ética de la imagen lá mas entre 1867 1869 ele passou escrevendo na biografia de treinar ele público inclusive o primeiro volume desta biografia ou seja com isso que eu tô querendo mostrar para vocês antes da gente entender a teoria da compreensão Angel Tom aa em primeiro lugar lá em Barretos um autor importante para eu ter a ele foi um autor importante para formação
para essa formação inicial do Dilton não sorte lá em barra mas é diminuiu dica deixe lá embaixo e e aplicação dessas hermenêutica na ética e não somente isso ainda se dedicou a fazer uma biografia dos mares fora tudo isso já mostra para a gente que o tema da hermenêutica o problema da hermenêutica que esse problema anunciado por a slime já fazia parte desde o início das preocupações e de UTI Gil tem portanto tinha desde o início da sua carreira ainda jovem na universidade se debruçado sobre os inscritos e só é mais especial sobre hermenêutica digo
isso o que não tem aquela ideia de que de que Dil tá ele conheceu a hermenêutica depois de muito tempo não já fazia parte dos seus estudos iniciais parte portanto da sua formação Inicial já está dentro do seu universo é de Formação então quando ele se escreve uma obra é importante como por exemplo introdução às ciências do espírito que será objeto de análise mais detida na próxima no nosso próxima aula a ele já já tinha um domínio de conhecimento da hermenêutica aí de entendimento da hermenêutica dos problemas e inclusive da hermenêutica de schleiermacher então aqui
e perceber que a no pensamento do DIU Tem uma recepção não só da hermenêutica do celular mar ele o que a gente pretende mostrar o que ele fez para ser Mineiro que eu não sou é mais como ele não só se apropria dela O que é modifica elementos constitutivos de teses que eram afirmados as os vai marcar para atender outros problemas Como por exemplo o que a gente vai tratar na próxima semana relacionada a sua ao fundamento das ciências do Espírito são feitas essas considerações ainda introdutórias ao pensamento do DIU tá então a gente já
sabe O slide teve uma influência enorme sobre de ontem de que o início da carreira acadêmica de Dilton é marcada por uma forte influência uma dos vai marcar das ideias dos mares levando Inclusive a se doutorar envolve as implicações da genética na ética a Então a partir do escopo da obra do Julimar então escrever uma biografia de chamar você já há portanto no pensamento do DIU Tem uma forte influência dos vai magma recepção dessas ideias vamos ver como que ele recebe essa essas idéias e hoje em especial eu quero apenas colocar algumas noções importantes eu
não vou fechar toda a questão sobre a teoria da compreensão do DIU dai hoje mas eu vou abrir uma primeira turnê na semana que vem eu abro mais uma e na outra semana eu abro mais outro e aí a gente enche esse balde não é que eu espero que é de Água Fria nos estudos de desdém Mas você possa compreender e me de uma maneira mais clara mais caro possível então vamos agora por fim apresentação ao início da apresentação a da teoria da compreensão de Dill Taí a e você vem aí uma imagem diante de
você eu queria que você observasse por enquanto E aí nós temos aí o mundo nós temos aí um indivíduo na Oi e essa compreensão do mundo e é que o Diogo tá aí Visa a explicar a como fundamento inclusive da sua filosofia que pressupõe uma distinção que eu queria fazer logo de cara aqui logo de cara O que é seguinte toda a compreensão toda a convenção e ela é uma vivência e a ela é pautada numa vivência ela se constitui no elemento mais básico mais básico mais básico da compreensão que é uma vivência e observe
que existe uma diferença uma diferença entre a vivência bom e uma reflexão observa que uma reflexão sobre a nossa vivência de mundo e observe que a base da compreensão trade tem não deve ser a redução da compreensão ar da compreensão a reflexão das nossas vivências eu vou repetir a todos nós temos vivências o número do que está ao nosso redor e quando nós refletimos sobre essas devens e não se poderíamos facilmente chamar estas reflexões sobre as vivências de compreensão é justamente isso que o DIU não quer fazer o que o DIU tem que em primeiro
lugar e é mostrar que a base de toda a teoria da compreensão já está na vivência do mundo antes de refletirmos sobre as nossas vivências do mundo O Gil tá está preocupado com aquilo que seria o chão Qual é o chão para edificar toda a filosofia [Música] hermenêutica do DIU tem primeiro lugar vivência e a vivência a gente já vai trazer alguma luz sobre o conceito de vivência mas imagine e que portanto nossas reflexões sobre as vivências que nós temos da do mundo elas não são e não deveriam ser consideradas como compreensão a compreensão ela
exige muito mais do que reflexão certo então antes de nós confundirmos a ideia de compreensão como entender as nossas vivências ou entender as vivências de um autor lá de alguém que produziu uma obra e antes entendermos a essas vivensis é preciso antes fazer essa reflexão sobre as vivências é preciso não é traçar uma linha de raciocínio sobre o que é a vivência O que é a vivência Então antes de mais nada a gente precisa a fazer algumas considerações importantes aqui e Imagine que os filósofos em especial eles gostam de separar não é determinados objetos para
analisar isso parece ser a uma maneira razoável de conhecer as coisas então a gente reduz a um objeto que a gente possa conhecer esse é o drama Inclusive das especializações lá a gente vive hoje o mundo das especializações né então o que que é isso esse ser um especialista é mais uma vez ser alguém né dentro daquela ideia né de tipologia né alguém que conhece uma parte muito bem de um todo repleto de outras partes oi oi Esse é um especialista são aqueles que tratam e conhecem o seu objeto que parte de um todo a
serra mas ele Analisa só ele E aí não tem um foco dele está só naquele objeto toda a noção de vivência nos dois a gerando contam toda toda mesmo toda a noção de vivência para Adilson ela pressupõe que as coisas possuem um contexto que as coisas todas estão dadas em ligação uma com a outra e outras palavras o que o DIU tá está dizendo é de que não há nada no mundo separado do mundo e ele tá aqui diante de nós deixa eu dar um outro exemplo agora imagine aí um professor de Filosofia tentando explicar
para você na dando exemplos e de repente ele diz assim vamos analisar esse objeto que ainda oferece aqui um lado para você analisar um lá certo problema é que quando a gente analisa o lápis eu quero só analisar lá certo e esse lápis ele não tá solto do mundo não tenho nada aqui vocês percebem que têm um Horizonte aqui vocês não estão vendo apenas um lápis esse lápis está no horizonte Ah pois é esse Horizonte esse contexto revela que toda vivência toda vivência ela é Refém de um nexo com o mundo ao redor e e
as coisas não estão separadas então quando a gente se separa algo para analisar o e às vezes os filósofos tem nomes para isso na lição nutrientes de razão né antes que só existem na nossa mente se eu peço para você né E lembrando aqui das aulas do nobre Professor Mário né Mário porta me lembro de uma de uma das suas aulas em que ele chegava com uma maçã na e pediatra que os alunos tirassem apenas a cor vermelha da maçã ninguém vai tirar uma cor primeira da maçã não é a cor vermelha da maçã né
é o é tela é uma a gente consegue é distingui-la da maçã mas não consegue separar lembra os latinos chamavam isso de distinctio sede não separata que que significa distintos na jamais separados bom então há um nexo entre a maçã vermelha e a cor vermelha da maçã certo o desta mas antes de terminando aqui uma formação deste modo que tivesse aqui ela mesma diante de nós então imagine-se zero então o que que a gente tem a gente tem a instâncias que a gente consegue distinguir aqui ó na mente mas no mundo da vida e ela
não estão separadas elas estão juntas elas estão conectadas elas estão vinculadas então há uma tendência uma tendência que Dil tá E quer Contrariar e uma tendência justamente dentro do contexto do conhecimento humano que é a tendência de separar essas coisas que a gente distingue mentalmente e não considerá-las de dentro do nexo que elas pertencem e presta atenção no que eu vou dizer agora e a vivência portanto que a base de toda a teoria da compreensão do ditta ela precisa ser entendida como Aquela experiência básica fundamental na Bom dia tudo o que está em partes na
mas conectados vinculados nunca separados e esse é o primeiro tijolinho que eu queria colocar na aula de hoje e esse tijolinho da nossa aula de hoje vai nos abrir uma enorme estrada que nós pretendemos percorrer na próxima semana que é explicar não só a compreensão a luz dessa noção de vivência é mas mostrar e quais são os objetivos do Dilton e com essa noção dentro de um problema e não é qual é o problema que envolve a pesquisa EA filosofia do DIU tá isso é o que vai nos interessar na próxima semana mas eu não
poderia terminar sem antes nesse desfecho da nossa aula apresentar três frases retiradas da obra do DIU tem que nos serviram de holofote quem sabe o que é um holofote é um holofote ilumina alguma coisa não ilumina a si mesmo preste atenção na metáfora que estou te dando agora E essas três fases do DIU telas são holofote O que significa que a gente tem que usá-las no nosso curso como fontes de iluminação daquilo que a gente vai pesquisar que é na semana que vem as ciências do espírito e na outra a teoria da cosmovisão certo esses
holofotes são constituídos a partir de três frases emblemática todas as vezes que você ouve falar sobre DIU tem de alguma forma ou outra alguém vai mencionar essas três frases a primeira delas já está naquilo que o bolo não é que é importante e discípulo aí do DIU tem Fez história nas interpretações da obra do DIU tem chamou de Castilho ágil tá mas você já obra mais importante ali tem que se tem uma obra que tem que conhecer do dia é introdução às ciências do Espírito uma obra de 1883 obra inconclusa mas é bastante programático ele
diz assim nas veias do sujeito cognoscente que foi construído por Locke e hume Kant não corre sangue real mas o suco de luído da Razão como uma mera atividade de pensamento eu vou repetir nas veias do sujeito cognoscente ou seja Imagine que é a Ju tem não está aqui confundindo né Loki filme e Khan lá ele não tá colocando os 3D eu penso a mesma coisa Ele sabe a diferença entre o que diz SMU kantiano e o empirismo de Locke empirismo de rio mas ele sabe dessa Justiça filósofo não é ingênua não pode entender que
ele ser ingênua de colocar os três na como se estivesse afirmando a mesma coisa ó do que não se existe algo que vai precisar esclarecer porque que ele coloca esses três numa mesma chave e que pelo que já dissemos já pode gerar uma uma suspeita para você que é a ideia de que o sujeito cognoscente lá é um sujeito que não corre sangue nas veias ou seja é um é um sujeito que não sente é um sujeito que não tem vontade é um sujeito meramente reduzido a abstração e ao pensamento o acerto Isso faz parte
da crítica que ditas vai fazer ao Cante uma crítica que ele vai fazer alcanti mas ao mesmo tempo não entender é um filósofo um filósofo como Gilda não vai criticar cante no sentido de olhar para Kant diz assim olha como esse rapaz é ingênua não cante a Outro gigante ele não só vai criticar o cante mas ele nessa crítica Kant vai usar o próprio criticismo kantiano uma para trabalhar um problema que nós vamos ver a próxima aula que é o problema das ciências do espírito tá certo o que fica nessa frase de importante para a
gente é sobretudo pensando na aula de hoje a segunda parte não corre sangue real mas o suco de Luiza da Razão como uma mera atividade do pensamento seja dita entende que as nossas vivências por elas estarem né dirigidas Aos nexos não é a tudo aquilo que na vida se apresenta ligado partes estão conectadas vinculadas Então as vivências elas não dizem respeito a uma compreensão meramente intelectual meramente da Ordem do pensamento mas a compreensão nós veremos vai envolver tanto pensamento como vai envolver a vontade como vai vou ver os sentimentos se você já tudo isso está
entrelaçado tudo isso está ligado e é tudo isso que vai fazer com que Dil tá aí não apenas se distancie de uma tentativa de analisar o mundo não é como se não estivéssemos vinculados a ele como ele vai a partir das duas próximas frases mostrar para gente qual é o seu programa na Veja só o que ele diz a ideia sobre uma psicologia descritiva e analítica a natureza nós explicamos observe a vida da Alma nos a compreendendo a vida da Alma nós a compreender seja quando ele fala da vida da alma Oi e a palavra
vida a gente vai ver é importantíssimo para a Gilda dito não é chamado de filósofo da vida à toa isso a se deve aos discípulos a do Dilton e sobretudo Miche e depois do bono e são os mais importantes e ciclos a trazerem para frente dos estudos individuais a a noção de vida como algo importante algo fundamental para o pensamento aí para compreensão do pensamento do dia então o que que a gente não pode perder aqui que a compreensão nunca é de objetos separados mas é sempre de tudo aquilo que está editoras as partes conectadas
de todas as partes vinculadas de todas as partes Reunidas Ah e por fim é a última citação nosso terceiro e último holofote já é um texto de maturidade na um texto já dá produzido no ano da morte do DIU tem em 1911 ano que ele morre morre aos 79 anos de idade nesse Pequeno Tratado chamado tipos de cosmovisões e sua formação dos sistemas metafísicos ele diz lá no final do tratado o que o homem é somente a sua história lhe diz o Ou seja a gente pensar o que é o ser humano para a gente
pensar o que é esse ser que compreende a gente não pode pensar os separado do mundo da vida ele está conectado ele está vinculado EA razão dessa vinculação é a história de Jonas porque a história e com isso eu quero encerrar numa sala de hoje a e abrir para as perguntas e a história é importante porque é por meio dela que deu tem corroborando inclusives lá e mais pretende revivencias não somente não é a mente EA produção da mente do autor não é como se vai morrer dizia mais um mundo vivenciado experimentado com todos os
seus nexos por esse autor bom então eu não sei se isso é uma história verídica ou não mas a história é muito boa é a história de um dia quando um dos alunos do Reggae um filósofo alemão importante na a ele estava ali na supostamente dando a sua aula quando um aluno munido ali do exemplar da fenomenologia do Espírito levanta um dos seus dedos e pergunta Professor reino né quando ele ao ler ali um trecho daquela obra ele não consegue entender muito bem ele pergunta ao professor reino né Eu sou Rego não tô entendendo o
que você quis dizer aqui nessa frase fenomenologia do Espírito ele deixa eu ver aqui ele pega A fenomenologia do Espírito vai dar uma olhada franzi a testa olha para o rapaz E aí e fecha o livro entrega para o rapaz diz assim filho só duas pessoas sabem o que eu queria dizer quando escreveu essas palavras uma delas esqueceu completamente na o que esse texto queria dizer e sou eu eu não sei o que esse texto gostaria de dizer mas eu disse para você que são duas pessoas duas pessoas sabem o que esse texto queria dizer
eu e Deus eu não sei o que eu queria dizer em outras palavras a esse PS essa história se verídico ou não ela é muito boa porque um autor ele pode não saber o sentido do que ele escreveu isso coloca em xeque a pesquisa em todo o desenvolvimento dessa compreensão centrada no autor Puxa vida Do que adianta estudar a mente E se eu nasci ele mesmo sabe que ele queria dizer na passagem é o que o dia você vai mostrar dele defende isso um texto de 1.900 chamado origem série neurótica ele disse com todas as
letras que a compreensão entendida desta forma como a gente vai né explicitar nas próximas aulas na ela não somente nos dá essa possibilidade de transposição na de reviver ali não só a a mentalidade do autor mas o seu mundo como por conta disso podemos compreender a obra que o autor escreveu melhor do que ele mesmo é justamente porque toda obra tudo o que é elaborado tudo que é feito tudo que existe em todas as coisas que mana da vida que são são estão conectadas na vida elas estão portanto aí para elucidar para esclarecer um todo
que é enigmático um todo que ninguém pode dizer com todas as letras não é eu acessei eu eu consegui enxergar o todo a totalidade da vida não aqui o DIU tá ele se inscreve naquela tradição antiquíssima da filosofia não é a moderna que remete a teodicéia do livre quando ele faz a distinção entre dois tipos de mistério aquele mistério que é um absurdo e que só é usado como recurso para a afirmação da nossa ignorância Então quando você não entende algo simplesmente não querem se você apela para o ministério como um recurso para dizer que
aqui não grande absurdo não dá para entender lá então o ministério como um absurdo como algo que é impossível de você compreender Não é esse mistério a qual Deus vai de tempos em tempos afirmar e pontuar na sua obra esse mistério diz respeito à totalidade da vida que aí na Prince viveu que é como os anos termos dele um som da veu mas que se apresenta em suas partes e É por essas partes e pela ligação e o nexo dessas partes e pressupostos importante a compreensão ela vai se fundamentar esse realizar a base o chão
não começa com a reflexão começa em primeiro lugar em resgatar a vivência que nos dá o mundo conectado que uns é cheio de conexões e de vínculos pessoal acho que já foi muita coisa por hoje a gente vai terminando por aqui eu queria antes de passar a palavra para o Igor que vai nos dirigir as perguntas que vocês têm eu queria dar uma tarefa de casa ué não tá fazendo um curso tem tarefa de casa assim e essa tarefa ela é muito simples aqui no site dos da escola do Parlamento tem um outro curso que
já foi gravado você tem como acessar ele chama as introdução à filosofia de Manuel cam é um curso que foi dado pelo professor Mário porta a sua tarefa tarefa dessa semana é você pegar a primeira aula dele e assistir à primeira aula eu só preciso que você assista a primeira aula se você assistir à primeira aula depois você quiser assistir o curso todo você vai ser né obviamente agraciado aí com a apresentação super produtiva elucidativo do professor Mário o nosso curso se você tiver aí um tempinho e consegui assistir essa primeira lição essa primeira aula
que eu sou Mário deu você já vai conseguir compreender muito muito melhor a nossa próxima aula vai trazer luz muita luz para o entendimento daquilo que a gente vai tratar na segunda aula que é o problema das ciências do espírito é isso pessoal Igor perguntas questões E aí a água a noite a todos Boa noite pastor também se chama Igor Mendes foi integrante do grupo de pesquisa origem da Filosofia Contemporânea e sou responsável por passar as perguntas ao longo da aula para que o professor fez Então vamos lá zona o Vinícius César pergunta é assim
como chegar em Barreiras garantia que havia adivinhado corretamente os processos mentais de um autor ou não havia sequer a ideia de algum tipo de garantia é muito boa pergunta é isso é um problema que vai atravessar a tradição hermenêutica Alemanha e deixe lá e mais RH da mesmo não é a questão da validade objetiva das interpretações na e da compreensão por isso que o termo divinatório ele é um termo que a gente resolveu não é por uma questão a didática chamar que usar o termo adivinhação mas espécie de adivinhação porque é como se a gente
pudesse é realmente munido de todo o contexto compreender melhor a obra do autor então que isso leva repõe é não é você é naquilo que o tio vai para o corpo a gente vai dizer que dia tu vai falar de uma transposição não é uma coisa bem interessante ali no cheguei na próxima na nas próximas aulas mas o que isso vai Marli está propondo nesse primeiro momento é um exercício o Olá hermenêutico que não começa com gênero porque Observe sua Vinícius que perguntou né Observe Vinícius que uma coisa é você ter apenas diante de você
aquele texto Tá certo então aquele texto é parte está vinculado existe um nexo daquele texto com vários outros textos e isso o pai mais sabe jamais também é leva em consideração e o problema é que quando você tenta analisar aquela obra apenas de acordo com o gênero e aplica os métodos centrados naquele gênero para interpretar aquela obra em especial você deixa escapar várias informações importantes que é levam a compreensão melhor daquela passagem se você entendesse aquele texto de aquela passagem a luz de Toda obra e a luz do entendimento do pensamento a da vivência do
pensamento do próprio autor Então o que o celular mais tá dizendo é que a a base então ele nem eu de cá geral não pode ser essa essa essa tipologia ela teria que ser algo que pudesse ser aplicado a todas as obras agora isso traz problemas trás e um dos problemas mais importantes é esse que o Vinícius Acabou de um de nós que é um problema a da verificação lá do sentido real O que está sendo abordado Então veja só vou tentar colocar isso de uma outra maneira para fechar e a gente conseguir ter uma
resposta pouco mais claro aqui tá não era o primeiro a mencionar a questão da Neurologia questão do Círculo hermenêutico a importância do ciclo da minha o ciclo hermenêutico ele nunca vai consolidar uma única interpretação como sendo a interpretação Universal válida Porque quanto mais você aprofundar nas relações das partes não é que você vai ter uma outra interpretação você vai ter a mesma interpretação mais robusta mais detalhada que considera mais a totalidade Então o que o celular mais vai mostrar é que os o pneu Tipo ele não vai nos entregar a Sabe aquela aquela aquela interpretação
única e absoluta e para isso tantos laimar re como digio Thai na eles vão comprar a ideia do círculo hermenêutico lá a idade que você não tem como fixar um sentido último Então você tem a aprofundamentos você tem nuances e descobertas nesse sentido que está ali no texto que são adquiridos ao longo de toda essa essa avaliação da obra nessa chave de várias partes conectadas e sobretudo conectadas ao autor em quem é o autor porque se você a pressuposto do clima era de que se você conhece as intenções do autor se você conhece o que
o autor tem um o Duque da mentalidade do autor você vai conseguir compreender melhor o texto dele mas ou seja Sabe aquela ideia de contexto é não adianta você tentar interpretar Tomás de Aquino como você interpreta ao Russell você tem que conhecer o arcabouço intelectual do século 13 você tem que conhecer o latim no século 13 você tem que conhecer o mundo do século 13 porquê conhecendo o mundo do século 13 conhecendo vocabulário de Tomás de Aquino entendendo o programa de Tomás de Aquino você vai conseguir interpretar muito melhor aquela passagem do que você simplesmente
dizer ar Isso aqui é uma regra de interpretar as umas e teologia Ah então tá é assim que se tem para a próxima de teologia que tiver mais Fazenda Bom você pode interpretar a partir de um método que Analisa só e que oferece apenas uma interpretação do que são a do que as uma outra coisa bem diferente é você tentar entender os artigos das uma ao longo de Toda obra de Tomás entendendo inclusive a parte da dinâmica de tô mais de um mundo que tô mais vive o sentido dos textos que ele tem escrito e
produzido é muito bem pastor batinha então para ver se para última pergunta por conta do horário ou Fábio Pergunta assim no que se define a vivência em tiroteio não é o senhor comentou de que a compreensão da vivência não é a repetição da vivência não é de fato a compreensão né mas então que seria de fato como você definiria a vivência Adilson a e Imagine que se a gente pudesse se decompor em várias partes a compreensão a parte mais básica parte mais fundamental EA vivência o mais fundamental de todas elas eu abri a aquela que
não vem acompanhado inclusive da reflexão sobre ela e a vivência pura e simples lá que pode ser entendida como a não somente é pensar mais querer e sentir pensar querer e sentir são todas elas vivem esses a são todas elas vivem e o interessante aqui há uma coisa reflexão sobre o seu pensamento outra coisa reflita sobre as suas vantagens uma outra coisa reflexão sobre os seus sentimentos estão que a gente está querendo colocar agora a gente mão é apenas a noção de vivência como a base mais irredutível da experiência humana E aí é mais irredutível
da experiência humana então entendendo aí a a vivência a distinta da compreensão que é o que a gente vai trabalhar na próxima semana é importante para a gente não confundir a a compreensão ela ela tem uma natureza não é para tirar em Barras a gente viu que ela é um ato divinatório lá o DIU também vai apresentar uma definição de compreensão que eu ainda não dei a gente vai ver na próxima semana e aí essa esse elemento constitutivo da filosofia não só da vida mas da ciência humana das ciências do Espírito para a Gil tá
aí é a noção de vivência é fundamental é crucial é a Ok Jonas tem mais uma pergunta aquele Jaílson ele Pergunta assim você não considera que para conhecer o autor não seria importante conhecer seu contexto seja ele político cultural econômico é referente a questão da amplitude dessa blusa não tem problema de amplitude para assim tão conhecer a mente do autor Neste sentido é exatamente isso que começa com a frota né do começa né com a com a hermenêutica do do Chile Marie e e ganha força na hermenêutica do dia ontem não é a noção de
Rodrigues onde a noção de Horizonte quando a gente chega engasga minhas por exemplo tá essa noção do Horizonte essa noção do contexto ela se torna tão importante tão importante E aí o que o gato ele vai traduzir toda essa relação toda essa essa essa busca por uma transposição a do intérprete e o autor da presente lá em Marli está presente and water como uma fusão de horizontes não o gata me chama de Rui Y festmel nessa fusão essa mistura de horizontes né que é ela ela é inegável Ela é inevitável imagina se eu estou estudando
Tomás de Aquino por exemplo tá existe no um Horizonte de Tomás que pertence a tô mais e quanto aquele que escreveu a suma de teologia existe o meu horizonte como leitor da suma de teologia inegavelmente é essa a fusão de horizontes ela precisa acontecer porque é como se para interpretar tô mais eu precisasse não ler o texto de Thomaz a luz do universo e do mundo e dos conceitos das ideias e das realidades que me cercam mas de alguma forma processar Toda obra de Tomás vivenciando o mundo pelo qual tô mais vivo e escreve vivencia
todas aqueles elementos ligados conectados bom então aqui fez essa pergunta Iguaçu e o Jailson Jailson Jailson Você tem toda razão eu não tô falando por mim né tô tentando aqui fazer exatamente o trabalho de intérprete a tantos vai morrer como de UTI nesse sentido estão preocupados exatamente por hizonte é exatamente a preocupação por hizonte que fez com que eles não só abraçassem a noção de uma hermenêutica geral como no caso do DIU tá esse proposto uma hermenêutica como base das ciências humanas inclusive que a gente vai ver ainda nas próximas aulas né hoje a gente
só deu um começo semana que vem que tem mais coisas que a gente precisa juntar aqui nesse quebra-cabeça ou esses tijolos passar metáfora que eu usei que a construir aqui a nossa Catedral Nadilson mais é essa questão do Horizonte Jailton lembrou ela é importante cima Para justamente para chegar em Barra é porque não é obra em si não é portadora de um significado lá como se eu pudesse aprender significado dela a gente vai ver que isso essa maneira de olhar para o texto e aprender dele um significado como se repousar se o significado do texto
ela é pautada não é que os metafísicos a é o seja algo de metafísico ainda presente nessa tentativa de buscar o significado na própria coisa independente do seu vínculo com aquele que produz e o contexto daquele que produz som bom então jogos tem toda razão é tem que se questionar mesmo mas no caso do dia tudo isso vai marcar Horizonte é fundamental é justamente aquilo que eles querem recuperar na análise que eles vão fazer deve neurótica nas considerações que eles vão fazer da Náutica O que é e quando o senhor comentou sobre o segundo pressuposto
deixa lá em Magé né que a competição seria um ato Divina cole teria Residencial os processos mentais do autor nós estamos falando então da possibilidade de acesso a algo subjetivo certo então a gente poderia dizer que está pressuposto uma ideia de interrupção Oi gente verdade e eu pergunto porque temos o costume de outra cor antes dele para interpretações como alguns como algo subjetivo e completamente não acessível ao outro lado da minha interpretação é assim interpreta mas ao que parece Aqui nós temos então uma frase tinta que subjetividade é É sim não só é é você
diz corretamente né como essa vai ser a grande é grande desafio surgiu tá aí né mostrar o quanto essa essa está subjetividade essa centralidade na subjetividade no implicaria relativismo que é um dos pontos que a gente vai tratar a quando estivermos falando sobre teoria da cosmovisão A então a sua pergunta é muito adequada porque ela levanta senão a questão da subjetividade pelo menos a questão do mundo em comum lá o mundo compartilhado a e que de alguma forma representa um jeito de pensar que é incorporado à tão o gimmick e o europeu do século 13
na vivia pensava e processava o mundo muito diferente do europeu final do século 21 e imaginando a esse exemplo que eu acabei de dar a gente consegue perceber que são dois mundos distintos lá a mais aqueles que habitam o mundo medieval compartilham não é de uma maneira de enxergar e que vai determinando a maneira deles compreender a realidade de uma maneira a muito é é de uma maneira inevitável lá então essas circunstâncias que é uma palavra que inclusive o hortega cê usa para se referir a muitas vezes aquilo que o dia outra chama de Nexo
né ah é uma coisa interessante cima porque é reflete a de alguma forma e o Enigma da vida que é um ponto que o tio dele não quer abrir mão a a noção portanto de que a vida não se dá na sua plenitude de que a má totalidade sim mas nós nunca conseguimos abacar essa totalidade ela essa totalidade é insondável mas nós conseguimos a acessar as partes e pelas partes nós podemos pensar o todo ainda que não consigamos aprender totalmente na sua Plenitude a então nesses termos o DIU tá ele por um lado vai salvar
aguardar a noção de enigma da vida na Mas por outro lado ele vai levantar as questões relacionadas a finitude relacionadas a limitação do o momento alimentação a do raciocínio Ou seja a maneira pela qual a abordagem do dia UTI acerca da compreensão é feita requer não apenas uma apreensão de significados não é como a gente poderia pensar numa estrutura metal de compreensão de conhecimento baseado na metafísica né ou em alguma metafísica como ele vai usar a metafísica no plural lá e fala de metafísicas né e elas estão todas em conflito a Mas ainda é história
tá Ou seja a nossa história história portanto vai ser vai ter um papel fundamental na realidade histórica vai ter um papel fundamental na compreensão isso também eu tô fazendo várias promessas hoje em dia é é isso também será considerado nas nossas próximas aulas lá é ou seja lembra dos três holofotes né um dos holofotes é esse o homem Ele é conhecido senão pela sua própria história a existem vários vídeos mas se você me disse apenas seu nome você não vai me dizer que você é se você me disser que você estudante filosofia eu conheço vários
estudantes de filosofia que se chama também Aí ó Mas quando você começa a me contar sua história aí sim você começa a me falar um de coisas que dizem respeito única e exclusivamente a este Igor com a qual me refiro agora o ok Jonas obrigado obrigado pelas respostas as mais perguntas elas expressem as promessas elas tocam em temas das aulas posteriores Então seria interessante aguardar para as próximas aulas então sem mais perguntas é obrigado a E aí E aí E aí E aí E aí