era uma daquelas madrugadas silenciosas no interior de São Paulo onde o único som audível era o zumbido distante dos Grilos e o vento suave que balançava as cortinas Clara acordou com uma sede insuportável arrastando-se para fora da cama ainda sonolenta seus passos eram lentos enquanto atravessava os corredores escuros da casa iluminada apenas Pela Luz tênue que vinha da cozinha quando chegou ao banheiro ela não pensou duas vezes antes de girar a maçaneta mas o que viu do outro lado da porta a paralisou completamente seu pai carlos estava ali tomando banho aquela hora incomum o vapor
do chuveiro preenchia o ambiente embaçando o espelho e tornando tudo ao redor quase irreal ele estava de costas para ela parcialmente coberto pela cortina do box e a visão a deixou sem ar Clara sentiu o coração disparar dentro do peito ela deveria ter saído imediatamente batido à porta e fingido que nada havia acontecido mas algo nela a Manteve paralisada seus olhos fixos na figura de seu pai era como se o tempo tivesse congelado transformando aquele momento em algo muito maior do que ela poderia compreender Carlos percebeu sua presença ele virou o rosto levemente encontrando o
olhar dela através do vapor Clara ele chamou sua voz grave eou voando pelo pequeno espaço ela quis responder mas as palavras ficaram presas em sua garganta foi então que ele disse algo que ela jamais esperava você quer entrar a pergunta pairou no ar carregada de significados ocultos Clara sentiu um calor subir por seu corpo misturando-se a culpa e a confusão que começavam a tomar conta de sua mente aquele convite proibido seria o início de algo que mudaria suas vidas para sempre Clara sempre teve uma vida tranquila no interior de São Paulo em uma casa simples
cercada por um quintal amplo onde árvores frutíferas cresciam livremente aos 19 anos Ela vivia uma rotina previsível estudava no período da manhã ajudava a mãe com as tarefas domésticas à tarde e passava as noites lendo ou assistindo séries em seu quarto era uma vida sem grandes emoções mas confortável e segura Carlos seu pai era um homem reservado mas carinhoso trabalhava como motorista de caminhão e passava longos períodos fora de casa retornando apenas nos finais de semana quando estava em casa ele costumava manter certa distância ocupado com pequenos reparos na casa ou sentado na varanda observando
o horizonte para Clara Ele sempre foi uma figura distante alguém que ela respeitava mas com quem raramente compartilhava momentos íntimos nos últimos meses no entanto Clara começou a notar mudanças sutis em si mesma ela se pegava pensando mais sobre sua família questionando os laços que a uniam aos pais certa vez durante uma conversa casual Carlos mencionou algo sobre sua juventude que a fez vê-lo de maneira diferente ele parecia mais humano menos como o pai e mais como um homem com histórias e desejos próprios esses pensamentos ficaram ainda mais intensos nas últimas semanas quando Carlos passou
a ficar mais tempo em casa devido a uma pausa no trabal Clara percebeu que comeava a observá de maneira diferente notando detalhes que antes ignorava o jeito como ele sorria o som de sua risada rouca o Mod como seus braços fortes enquanto consertava algo no Jardim mas nada poderia tê-la preparado para aquela madrugada no banheiro o que antes era apenas uma curiosidade inocente rapidamente se transformou em algo muito maior algo que ela não sabia como lidar agora parada ali diante do convite proibido Clara percebeu que sua vida Jamais Seria a mesma Clara permaneceu paralisada no
batente da porta do banheiro o convite de Carlos ecoando em sua mente como um trovão você quer entrar ele repetiu sua voz mais suave Agora quase um Sussurro ela sabia que deveria sair dali correr para o quarto e fingir que aquilo nunca havia acontecido mas algo dentro dela algo que ela não conseguia explicar a impedia de se mover finalmente com passos hesitantes ela entrou no banheiro fechando a porta atrás de si o vapor do chuveiro envolveu seu corpo fazendoa sentir um calor que ia além da temperatura do ambiente Seu Coração batia tão forte que ela
tinha certeza de que Carlos podia ouvi-lo eu eu não sei por entrei ela murmurou tentando justificar sua presença ali mas suas palavras soaram fracas até para ela mesma Carlos sorriu um sorriso que misturava ternura e algo mais profundo algo que Clara Nunca havia visto antes não precisa explicar Ele disse estendendo a mão na direção dela Clara hesitou por um momento mas então deu um passo à frente sentindo o chão frio sob seus pés descalços quando ela finalmente tocou a mão dele foi como se uma corrente elétrica percorresse seu corpo Carlos A puxou delicadamente para mais
perto até que ela estivesse parcialmente sob o jato de água morna a sensação eraa surreal como se o mundo lá fora tivesse desaparecido completamente Clara sentiu suas roupas começarem a grudar em sua pele molhada mas isso parecia irrelevante diante do turbilhão de emoções que tomava conta dela isso vai mudar tudo entre nós Carlos disse seus olhos fixos nos dela Clara não respondeu ela apenas o encarou dividida entre o desejo crescente e a culpa que já começava a pesar em seu peito naquele momento ela soube que havia cruzado uma linha invisível uma linha que jamais poderia
ser retrac nos dias que se seguiram aquela madrugada no banheiro Clara sentiu como se estivesse Vivendo em um sonho ou talvez um pesadelo ela tentava agir normalmente ajudando a mãe na cozinha e estudando para suas provas mas sua mente estava constantemente voltada para o que havia acontecido com Carlos cada vez que o Via mesmo que fosse apenas de relance sentia um arrepio percorrer seu corpo Carlos por outro lado parecia diferente Ele ainda era o mesmo homem reservado de sempre mas agora havia algo novo em seus olhares certa vez durante o café da manhã ele lançou-lhe
um sorriso discreto quase imperceptível mas que carregava um peso enorme Clara desviou os olhos rapidamente temendo que alguém percebesse algo a culpa começou a consumi-la aos poucos como podia sentir aquilo pelo próprio pai era errado imoral algo que desafiava todas as Convenções familiares que ela conhecia mas ao mesmo tempo havia uma intensidade nas emoções que ela nunca havia experimentado antes era como se algo proibido tivesse despertado dentro dela algo que ela não conseguia controlar houve momentos em que ela quis contar tudo para sua mãe desabafar e pedir ajuda para entender o que estava acontecendo mas
o medo de ser julgada de ver o olhar de decepção no rosto das pessoas que amava era maior do que qualquer outra coisa Então ela guardava tudo para si sufocando Suas Emoções enquanto tentava manter a aparência de normalidade quando finalmente teve coragem de encará-lo novamente durante uma tarde tranquila no quintal ela percebeu que ele a observa com um olhar enigmático você sabe que isso muda tudo ele disse sua voz baixa quase um sussurro Clara assentiu incapaz de negar o óbvio sabia que estava caminhando por uma linha perigosa mas não conseguia decidir se queria parar foi
em uma tarde chuvosa quando o som dasas batendo no telado criava uma melodia hipnótica que Clara finalmente CEDU ao impulso que vinha lutando para ignorar ela estava sozinha na sala folando um livro Sem realmente prestar atenção às palavras quando Carlos entrou silenciosamente trazendo consigo o cheiro de chuva e terra molhada Você parece pensativa ele disse sua voz suave enquanto se aproximava dela Clara levantou os olhos encontrando Aquele olhar penetrante que já havia deixado desconfortável antes ela tentou responder mas as palavras ficaram presas em sua garganta Carlos sentou-se Ao seu lado no sofá colocando uma mão
delicada em seu joelho Eu sei que você tem pensado no que aconteceu ele continuou seus dedos acariciando levemente a pele dela Clara sentiu um calor subir por seu corpo misturando-se a culpa que já começava a tomar conta de sua mente mas naquele momento algo dentro dela se rompeu ela não conseguiu mais resistir lentamente ela segurou a mão dele entrelaçando seus dedos aos dele foi um gesto simples mas carregado de significado Carlos sorriu seus olhos bril com uma mistura de surpresa e satisfação você não sabe o quanto esperei por isso ele murmurou sua voz tão baixa
que ela mal Conseguiu ouvir sem pensar muito clara se inclinou lentamente hesitante mas determinada quando seus lábios se encontraram foi como se o mundo ao redor desaparecesse o beijo foi suave quase tímido mas suficiente para confirmar o que ambos já sabiam algo havia D para sempre entre eles e agora não havia mais volta o beijo entre Clara e Carlos foi como uma Faísca em meio à tempestade que já se formava dentro deles quando finalmente se separaram ambos estavam ofegantes como se tivessem acabado de correr quilômetros seus olhos se encontraram e por um momento nenhum dos
dois disse nada apenas o som da chuva preenchia o silêncio pesado que pairava no ar isso não deveria ter acontecido Clara murmurou sua voz trêmula enquanto tentava organizar os pensamentos mas suas palavras soaram vazias quase como uma formalidade ela sabia no fundo que já era tarde demais para voltar atrás Carlos sorriu um sorriso que misturava a ternura e Algo Mais intenso algo que ela nunca havia visto nele antes você sabe que isso muda tudo não sabe ele disse sua voz firme quase desafio Clara assentiu incapaz de negar o Óbvio ele então se aproximou mais colocando
uma mão delicada em seu rosto mas você também sabe que não podemos simplesmente fingir que isso não existe ele continuou seus dedos acariciando levemente a pele dela Clara sentiu um arrepio percorrer seu corpo mas dessa vez não tentou resistir o encontro continuou ali mesmo no sofá da sala onde ninguém poderia vê-los cada toque cada gesto era carregado de intensidade E urgência como se ambos soubessem que aquilo era errado mas ao mesmo tempo inevitável quando finalmente pararam exaustos e emocionalmente abalados Clara percebeu que sua vida Jamais Seria a mesma agora eles compartilhavam um segredo que poderia
destruir tudo ao seu redor mas por mais assustador que fosse nenhum dos dois parecia disposto a do que haviam começado nos dias que se seguiram ao encontro no sofá Clara sentiu como se estivesse Vivendo em um Limbo emocional Por fora ela tentava manter a rotina normal ajudava a mãe na cozinha conversava com os amigos sobre trivialidades e até sorria durante as refeições em família mas por dentro sua mente era um turbilhão de culpa desejo e medo ela sabia que havia cruzado uma linha e ível cada vez que olhava para Carlos via algo diferente nele algo
que antes não existia seu sorriso agora parecia Carregar um segredo compartilhado e seus olhares eram carregados de significados ocultos mesmo assim ele continuava sendo o mesmo pai reservado de sempre o que tornava tudo ainda mais confuso mas o peso das consequências começou a se manifestar de maneiras sutis durante o café café da manhã Clara percebeu que sua mãe lançava olhares curiosos entre ela e Carlos como se desconfiasse de algo vocês dois estão tão próximos ultimamente ela comentou certa manhã com um tom casual que escondia uma ponta de desconfiança Clara engoliu em seco incapaz de sustentar
o olhar dela Carlos por outro lado parecia tranquilo quase indiferente às possíveis suspeitas ele continuava tocando Clara de maneira Sutil como se estivesse testando os limites daquilo que eles tinham começado você não pode se arrepender agora ele disse certa noite quando estavam sozinhos no quintal o que sentimos é real mesmo que o mundo não entenda Mas será que era mesmo real ou era apenas uma ilusão criada pelo proibido essas perguntas atormentavam Clara que agora se via dividida entre seguir em frente com aquela relação secreta ou tentar colocar um fim antes que fosse tarde demais ela
sabia que qualquer escolha traria consci devastadoras a tensão crescente comeou aar seu humor e suas relações familiares ela evitava ficar sozinha com Carlos mas ao mesmo tempo ansiava por esses momentos era como se estivesse presa em uma teia de Emoções conflitantes sem sair à vista as semanas seguintes foram um turbilhão de emoções para Clara ela tentou se convencer de que precisava colocar um ponto final naquela situação mas cada vez que olhava para Carlos sentia-se incapaz de tomar qualquer decisão definitiva ele parecia estar sempre presente observando-a com aquele olhar enigmático que a fazia questionar tudo o
que sabia sobre certo e errado certa noite enquanto caminhava sozinha pelo quintal Sob a Luz da Lua Clara parou para refletir Ela pensou em todas as vezes que tentou resistir ao desejo em todas as noites em que ficou acordada remoendo a culpa mas também pensou na intensidade dos momentos que compartilhou com ele na maneira como ele a fazia sentir algo que ela nunca havia experimentado antes o que eu faço agora ela sussurrou para si mesma como se Esperasse que o vento lhe desse uma resposta mas o silêncio foi sua única companhia no dia seguinte durante
o almoço Carlos lançou-lhe um olhar que parecia dizer tudo sem palavras era como se ele estivesse esperando que ela tomasse uma decisão qualquer que fosse Clara percebeu que não poderia continuar vivendo naquele Limbo por muito mais tempo a história termina com Clara sentada à mesa observando sua família rir e conversar como se nada estivesse acontecendo ela sabe que precisa escolher ou confronta a verdade e enfrenta as consequências devastadoras de seus atos ou tenta enterrar seus sentimentos para sempre mesmo que isso signifique viver uma vida cheia de arrependimentos Mas qual será sua escolha e mais importante
ainda ela terá coragem de enfrentar as consequências de suas ações essa jornada emocional te prendeu inscreva-se no canal curta o vídeo e escreva nos comentários se quer mais histórias como essa