oi oi pessoal hoje eu gostaria de falar com vocês sobre fotografia um século 19 a partir de 1870 a fotografia se popularizou no brasil sobretudo por parte das elites que passaram a querer se fazer fotografar nas mais diferentes situações dentre elas fizeram fotografar ao lado das amas de leite amas de leite quem era eram escravizadas domésticas que moravam com o seu senhor a sua senhora e que cuidavam dos seus pequenos ramos tanto homens como mulheres se deixaram de dar de mamar para quem tá os seus próprios filhos enquanto se sabiam o nome do pequeno senhor
o da pequena senhora poucas vezes se sabia o nome das amas de leite esse já é um processo violento de nomear algum algumas pessoas e não no meu nome é a outras esse é um processo de construção de discursos colony é de construção de processos de invisibilidade você da identidade alguns mas não dá a outra um caso muito raro é isso que eu quero conversar com vocês e aconteceu com a anna de leite chamada mônica raro porque em geral nenhum primeiro nome se sabia mônica foi fotografada por duas vezes a primeira na década de 60
e a segunda no final da década de 70 é possível veja na primeira foto de 1860 que mônica está ao lado de seu pequeno senhor né que se chama augusto vamos lá ele é da família leal sabemos o nome composto nome o sobrenome do pequeno senhor não sabemos o dela se vocês olharem bem essa foto vocês vão notar que ele se apoia nela muito provavelmente porque eu nunca da técnica também qualquer movimento fazia com que a foto parecer uma foto de fantasma e por outro lado a gente vê a figura a cama que tem uma
expressão rígida ela crippa as mãos no seu ventre mostrando de alguma maneira toda a tensão da situação primeiro a foto foi feita no atelier quem deve ter paz foram senhores nós sabemos que nessa época fotografar escravizados eram costume porque é uma forma de mostrar hierarquia mostrar poder né mostrar retira mais ainda ela seria responsabilizada é só que a foto não tremesse fica evidente como nessa fotografia o que deveria ser só um pacto amoroso na verdade é um pacto cheio de contradições mas o que há de excepcional nesse caso não só mônica aparece com seu primeiro
nome como mônica aparecerá numa segunda foto essa tirada ao lado do adolescente menina tudo indica pela diferenciação de datas das fotos que mônica permaneceu na família por muito tempo pelo menos 20 anos moro as duas fotos em cara o fotógrafo essa é uma pequena agência que diz muito de mônica que de alguma forma construiu o seu processo denominação a partir do seu gerson a partir da sua posição face aqui a gente só pode trabalhar com essas duas fotos nos detalhes a partir dos detalhes tentar ler quem era a mônica como ele ela construiu a sua
própria forma de identidade a partir da postura que ela sumiu nesses dois momentos mas é também possível pensar em como fotografia constrói visibilidades e invisibilidades de um lado nós sabemos quem são os dois senhores jorge mônica sabemos apenas do seu primeiro nome nem podemos ter certeza que esse era o seu nome de nação sabemos pequenas coisas mas essas pequenas coisas que nós podemos de aprender de mônica nos dizem muito sobre pessoas que foram durante tanto tempo silenciadas fique consegue oi e a sua voz a partir dos detalhes a partir de pequenas estratégias que falam muito
do que haja tecido uma grande vida