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Video Transcript:
[Música] Olá, terráqueos, como é que vocês estão? Eu sou Rogério Vilela e tá começando mais um Inteligência Limitada, o programa onde a limitação da inteligência acontece somente por parte do anfitrião que vos fala. Sempre trá com pessoas mais inteligentes, mais interessantes e com a vida muito mais bem relacionada do que a mim, do que a sua. Lenade. Eu estou desrelacionado a mim. Exatamente isso que eu ia falar, Lene. Eu vejo a tua vida o seguinte, um final de semana é bom, outro não é. Outro é bom. Por que que tá acontecendo essa essa falta de
constância nos seus finais de semana? É porque eu vejo no teu olhar quando você chega na segunda-feira um final, um final de semana eu fico sozinho e o outro também. Ué, e por que que um é bom e o outro não? É porque um eu fico na expectativa de que vai acontecer alguma coisa e não acontece. O outro você já aceita que não vai acontecer. Esse é o que você fica feliz. Esse é o que eu fico feliz. Então a expectativa é a mãe de todo todo o mal do todo sofrimento. Então o lance é
você não esperar nada da vida, porque nada, se nada acontecer, tá bom. Se acontecer coisa boa, você fica feliz. Exato. Se acontecer coisa ruim, falar. Tava esperando nada mesmo. Tem que diminuir a expectativa porque a expectativa tá muito alta. Vamos falar se esse é o lance, hein, cara. Gostei. Você viu que eu eu vim preparado hoje, né? Exato. Várias sabedorias aí. O guru, Len Leni, para quem tá mais eh feliz em casa, que não tá nessa nessa tua levada, mais seja o que Deus quiser e vamos levando, que que o pessoal tem que fazer hoje
aí, ó. Primeiro já de cara para resolver o seu problema, dá like no vídeo. Até porque se a pessoa tá aí tá triste, dando like, ela fica feliz. Eu eu li isso daí em algum lugar, cara. Não, e com certeza você vai dar like, se você tá solitário, vai ter um like anterior ao seu ou posterior que pode ser da sua, né, ou do seu futuro, da tampa da sua panela, né? É, do seu futuro ex-marido, da sua futura ex-mulher, né? Exatamente. Ou a sua futura sogra, né? Também pode ser, né? Então, aí você se
inscreve no canal, já se torna membro, já compartilha da sogra, mas tudo bem. É, é que é o pacote da piada. Tá bom, tá bom, tá bom. Aí você já se inscreve no canal, se torna membro, dá o like no vídeo que eu já falei e aí você compartilha o link dessa live com seus amigos aí, com seu ou quem sabe aquela gatinha que você tá, né? Exato. Gatinha, você revelou sua idade aí, né, cara? É verdade. Só não fala mais gatinha hoje. É por isso que eu não saio. É, olha que broto legal. Você
lembra dessa música? Entregou a idade de novo. Nossa, L, você é mais velho que eu. Essa música da época dos meus pais, cara. Exato, exato, exato. Tá feia a coisa. Tá certo. E eu quero falar, antes de falar com esse trio maravilhoso, quero falar com você de casa. Vamos falar a verdade. Vamos, hein, Helene. Bora. Presentear no Dia das Mães é uma missão quase impossível. Vocês não conhecem minha mãe, como que é? Todo mundo tenta acertar o tamanho, aí ela diz que ficou apertado, acha que ficou no estilo, mas aí ela solta. É bonito, mas
não é muito a minha cara. A voz da minha mãe é assim, já viu? Bonito, né, filho? Mas não é muito a minha cara. E o pior, quando o presente perfeito chega depois do Dia das Mães, aí, meu amigo, só ano que vem a a Velha fica brava, né? Então, esse ano eu fui de insider e acertei em tudo. Eles tm tabela de medidas, as peças vestem bem, vários tipos de corpo e se errar dá para trocar numa boa. Tem look básico, elegante e moderno. Pra minha mãe é só ir no moderno. Ela gosta de
roupas moderninhas, né? Até a mãe mais exigente, como a sua vai amar. Ah, e a entrega como que é? É super rápido. Super rápida. Então, ó, para São Paulo vai até dia 8, até dia 8 para São Paulo de maio e pro resto pro Rio e paraa BH é até dia 5 de maio, que é hoje, né? Que é hoje. Então, aí, ó, fica tranquilo. Se ela quiser trocar também resolve fácil. Mas, ó, a minha nem quis trocar, já que ela pediu até outras cores. Ela gostou do que eu ah, tô satisfeita. Não, ela pediu
outras cores. Minha mãe é muito fogada, cara. Ela me contou. É ela. Então, ela me contou. Ensina, ensina o Rogério lend. Tá estranho esse [ __ ] Tá estranha essa história aí. Ele mandou essa música do tempo dos meus pais aí. Ele não, ele gosta de uma senhora. A gente sabe disso. Deixa eu consertar aqui. Todo todo respeito a dona Iraídes e o seu Gilberto são os dois. Pos tô brincando, Len. Então aí, ó. Acerte o, ó, o presente perfeito, então, na Insider, porque eu acertei no tamanho, no estilo, porque eu já conheço tudo e
chegou no prazo e ela não pediu para trocar vitória. Só tenho que arranjar mais cores agora para ela das camisas. Obrigado, Insider. E você também vai agradecer com essa dica. Link na descrição. Qode na tela. Cadê os presentes dos convidados? Estão aqui atrás. Espero que tenham acertado aí porque tem um cara que é o boneco de Olinda aqui. Cadê o nosso Lucas? Aí não vai, né? Aí vocês se viram aí. troca depois vem pacote errado. Para ele tem que ser uma camisa enorme, né? Tamanho poste, tamanho poste de luz, né? GG. Vê uma coberta aí.
Exato. O cara já vem mais de uma vez aqui. A gente já fica com essas liberdade, né? É fogo. Ó, muito legal de juntar os três aqui. Todo mundo falou que a gente montou uma seleção aí. Eu tô muito feliz de de ter reunido os três. Mas agora como todo mundo já veio, escolham quem vai falar primeiro, se apresentar pro povo. Quem? Vamos pro mais velho daqui. O Guilherme. Guilherme já faz um CLT aqui, ó. Mas essa câmera sua, você apresenta pro povo aí. Pois é, eu eu já sou quase um quadro do programa aí.
É, é. Bom, meu nome é Guilherme Frei, sou professor de filosofia, sou casado, eh, agora quantos anos? Acho que fazer a conta aqui agora já desde 2000 17, já vamos fazer 8 anos. Então, estamos aí na eh tenho cinco filhos, quatro nasceram, o quinto vai nascer em setembro. Então, já em setembro, cara. Em setembro é, já tá indo procar a primeira vez que eu vi aqui já sabe, já sabe se é homem ou mulher, já sabe se é menina ou menina. Já, já é a Maria. Olha que legal. Então, tenho a Catarina, Estter, o Tomás,
o Miguel e agora vai nascer a Maria. Vai ser a quinta. Então, estamos, estamos aí na e vai parar expectativa. Não, não vou ter mais ainda. Vou ter mais. Meu Deus! Montar um exército privado, boa, boa. Futebol, uma tropa própria. Esse na velice vai ser bem cuidado, né? É. E meus principais trabalhos são em busca da verdade, formação de empresários e o filosofia do zero. Então, fechou. Luca, essa daqui é a tua câmera. Se apresenta pro povo que não te conhece aí. Muito bom. Eu sou o Lucas Escudeler. Eu sou filósofo também, teólogo e psicanalista.
Eu tava conversando ali com o Jorge ali fora que a gente é aliado porque a gente tem um propósito muito similar de restauração familiar e restauração restauração matrimonial. E esse é o meu ofício principal, mas profissional, né, pessoalmente. Sou marido da Luciana, tô há 25 anos já com essa mulher e sou pai da Mari também, minha minha princesinha. Quantos anos? Tá com três. Três anos. Eu não tenho uma indústria igual o Guilherme. Mas vai fazer mais ou não? A ideia é só que tem que converser a mulher. Exato. Boa. Porque o mais trabalhoso é para
elas, né? A parte mais é sempre mais difícil. É isso. Bom, tua câmera aquela lá. Pode ser essa aqui também, né? Pode ser. Pode ser. Bom. Ah, me chamo Jorge Rodrigues. Ah, tenho 35 anos. Sou casado com a Thaís. Tá aí. Há 12 anos. Tá aí. Tá aqui. Aqui. Inclusive sou casado com a Taí há 12 anos. Temos quatro filhos aqui, dois no céu. E eu acho que ela talvez esteja grávida. Não sei. É como assim? sempre uma possibilidade. Ah, sim. Ela anda meio enjoada. Ela anda meio enjoada esses dias. Aí, levantei uma bola aqui.
Bom, enfim. Ô, Len, encomenda aí da farmácia, eles entregam um testezinho de gravidez, a gente fala no ar aqui. Vamos aumentar esse trazer uma polêmica. Vai virar les Imagina o consimento. Ela vai no banheiro fazer um xixi todo mundo. E agora? Todo mundo todo mundo. E aí? Descobriu? Descobriu não? Já tá sabendo. Vai viralizar na família. Vai viralizar na família. Todo mundo. Como assim? Que que é que tá rolando? A gente a gente tem a jujuba roxa e a jujuba vermelha. Sei lá. Já faz aqui. Café revelação. Café revelação. Sei lá. Boa. Então, somos pais
da Clara, a Catarina, o Francisco, a Joana e temos dois filhos no céu, né? Perdemos duas gestações. Ah, trabalho com médico por profissão, sou especialista em saúde mental, também sou intensivista, né? Fiquei muitos anos na UTI, trabalhei quase 10 anos na UTI. Ah, sou terapeuta de casais e hoje do sou professor do Em Busca da Verdade do Guin inclusive, né? E tem uma formação em terapeuta de casais, né? Hoje tem quase 2.000 alunos formados, terapeutas de casais e tenho principalmente o formação para casais e o curso de diálogo que a gente vai lançar agora dia
26, que é nossos produtos para para casamentos aí, restauração de casamentos, como o Lucas falou, a gente tá nessa trincheira aí para tentar resolver as famílias que estão acabando. Essa é a ideia. Muita gente agradecendo a a você quando a gente, você veio da primeira vez, né, o Lucas também, eh, pelo trabalho que vocês fazem, né? Tá aqui até a a a Bia, né, que que soube que vocês iam vir aqui e falou: "Quero assistir ao vivo". Não é verdade? Sim, sim. Sabe que a não tem microfone, né, Bia? Fala aqui, ó. Para falar aí.
É, a gente tá, a gente tá ao vivo, não sei se você sabe, mas não, mas eu não sabia. Então, mas por favor aqui, por que que você fez questão de vir aqui? Eu tenho uma amiga que é muito fã do Dr. Jorge, a Ana Carolina que tá assistindo. Ana, um beijo. Ah, você vai ficar mandando beijo pros outros. Quero mandar um beijo pra Xuxa também. para você, Vilela. Obrigada aí pela participação. Você viu? Ela não sabe nem o que era para falar. Ela tchau e foi embora. Nossa, que acontece ao vivo. É, é. Quem
sabe faz, faz aí o Faustão. Quem sabe faz ao vivo. Ô louco, bicho. Quem sabe faz ao vivo, meu. Incrível, cara. Agora a Bia vai imitar o Silvio Santos. Por não por favor, vai ficar chato se você não fizer. Todo mundo esperando, por favor, rápido, por favor. Bia, o Silvio Santos vai ser uma luta para nós. Oi, mas de qual caravana vocês falam? [Aplausos] É bom, é bom mesmo. É melhor que a minha. É, não é, cara. É melhor que a minha. Com certeza é melhor que a minha. É o Santos mais meetrap que eu
vi. É maravilhoso, mas é maravilhoso. Saímos totalmente do tema aqui, mas obrigado por por vocês terem topado essa reunião. Eh, acho que a gente pode começar a falar sobre sobre o tipo de relacionamento que a gente tem hoje em dia, né? Relacionamento mais o pessoal chama de líquidos passageiros. Eh, a gente vai falar também um pouco do papel do homem nos relacionamentos hoje em dia, papel da mulher. Por onde vocês querem começar? Analisando, fazendo uma análise da do um panorama de como a gente tá hoje em dia? Eu acho que é uma boa. Sim. Sim.
Então vamos lá. Quem quer que diagnosticar primeiro, né? É primeiro diagnóstico primeiro. Boa. E aí, cara? É que eu falei pro Jorge agora nos bastidores, a situação tá crítica. Falei crítica é eufemismo, né? É porque a situa não dá impressão que tá todo mundo meio perdido assim, tá todo mundo meio como nunca foi. Totalment, não é? Totalmente. Totalmente. Eu acho que tem uma confusão generalizada na sociedade, principalmente sobre o papel clássico do homem, o papel clássico da mulher, como que a cooperação entre o masculino e o feminino verdadeiramente acontece e a desconstrução dessas dessa identidade
do que do que é ser homem, do que é ser mulher, gera uma infinidade de cascata de de sintomas, problemas e sofrimentos que vem depois. que quem propôs essa desconstrução só era só a o germe do caos ali na minha visão. E a gente tem, eu não, eu não gosto de passar a linha de, de, de começar a defender uma tese de teoria da conspiração, mas existem vários conglomerados interessados nessa desordem, né, em várias setores da sociedade, seja na na Big Farma, seja no Big Food, seja em na na indústria do conhecimento, nas universidades, você
tem vários conglomerados, World Economic Forum, se se você começa a pegar os retalhos de dos líderes, do que eles às vezes, eu acho que eles até vomitam sem querer, porque aquilo é tão natural para eles, em alguns momentos de certo desarme, eles se sentem tão seguros que eles constatam certas realidades que dentro da bolha deles certamente é uma verdade que eles acreditam. E eles revelam uma uma estratégia ali maléfica que quase que confirma certas movimentos e teorias conspiratórias. E se você tá atento olhando para tudo isso, você fala: "Cara, aqui tem um movimento de destruição
desse jeito, aqui tem um outro, tem um outro. Em vários momentos eles não se coordenam, mas existe um efeito sinérgico que é o que gera a sociedade como ela tá estruturada hoje ou desestruturada hoje. E a gente tem alto índice de divórcio, alto índice de traição, alto índice de uso de entorpescentes, uma uma geração nova que não quer nem trabalhar, nem estudar. Muita gente medicada, muita gente com ansiedade, muita gente com uma tristeza muita absurda, vazio. O conteúdo mais consumido é pornografia. Disparadamente. Disparadamente. Você falou com o Leni sobre isso? Não falei com o Len,
mas temos que falar com Len sobre isso, né? Não, na o meu computador, o meu computador não tem nem o X lá, não dá nem para entrar no ele apagou, né? Ele apaga a busca dele depois. Mas eh se a gente for ver no decorrer do da da da humanidade, né, o os relacionamentos, como eles foram evoluindo ou mudando, a gente vê que isso demorava mais tempo, né, para as coisas acontecerem. E hoje parece que tem uma mudança muito rápida. Eh, você é bombardeado com novas informações, ó, isso daqui é errado, isso é certo, ó,
o homem deve fazer isso, a mulher deve fazer aquilo, ó, você ainda não, ó, vocês precisam viajar, você não precisa se o quê, pode cair na mesmice, não pode não sei o quê. É muita gente falando muita coisa. Eu entendo que que eh as pessoas, a maioria das pessoas que não tm o norte, não saibam quem o ela vai escutar, quem a terapeuta dela, vai escutar, o amigo, vai escutar, o parente, vai escutar a avó dela, porque cada uma tem tem e tem tem eh ideais diferentes, tem princípios diferentes, né? Como que não ficar perdido
diante de tudo isso? Eu acho que tem algo que é mais grave, que eu acredito que eles vão concordar também, é que existe um aparelhamento intelectual até de certos profissionais de certas áreas. Eles acreditam em certas coisas. seja o profissional que te dá conselho nutricional, o profissional médico, sou sócio de vários médicos também, isso é um um câncer dentro de de vários projetos, eh psicólogos, terapeutas, ele tem um viés intelectual que ele nem consegue identificar esse viés intelectual, que aquele conselho quando ele passa pro paciente ou pro cliente ou pro aluno dele que seja, ele
tá desconstruindo a estrutura vital daquele ser humano que tá do outro lado ali, só que tem uma certa coerência teórica, eh, meta metafórica que ele acreditou e ele acha que dentro da coerência intelectual dele, da bolha acadêmica que ele pertence, eu tô dando o conselho dentro do protocolo que minha bolha de intelectuais acredita. Só que você tá desconectado do ato filosófico do que é que dá resultado verdadeiramente, gera uma integração sistêmica e sobe tua vitalidade, te dá clareza mental, vitalidade física, eh serenidade afetiva emocional, tem uma descorrelação do que do efeito e do conselho gerador
de certo ato ou de protocolo de estilo de vida. Perfeito. Isso é bizarro. Ô, ô, Jorge, e o quais são as principais reclamações que você escuta de casais? É assim, ó. O isso que o Lucas tocou é um negócio muito interessante, porque a gente de novo no nos bastidores a gente comentou sobre isso. Eh, eu ainda faço muito consultório, ele também, né? E a gente existe um motivo pra gente ainda permanecer no consultório, apesar de do ponto de vista financeiro não dar um retorno adequado, né? A gente tem um retorno na internet, com cursos, com
formações muito maior. A minha formação de terapeutas dá um retorno infinitamente maior. Por que que a gente permanece ali no consultório? Porque essa ideia de querer aplicar a técnica sem a natureza real, sem o chão de fábrica, sem o paciente na sua frente, sabe? Um ser humano de fato completo, inteiro, é muito danoso. A gente não vai dar técnica pro paciente, a gente vai do paciente pra técnica. E o que a gente tem visto na internet hoje, esses conselhos que ele falou que estão são muito disformes, é que a pessoa não consegue perceber que a
partir do momento que você entra numa técnica e acha que só aquilo funciona e aquilo de fato às vezes faz um sentido, igual você falou, em certo contexto, em certo contexto aquilo vai se conectar a alguns pontos, mas não é replicável para todo mundo, você entendeu? Então assim, isso é um dano muito grave. Então as pessoas hoje a gente tem dois tipos muito claros de pessoas no consultório, não só no consultório, mas nas redes sociais também. ou as pessoas estão completamente perdidas, tem gente que tá completamente sem referencial mesmo, estão atirando para todos os lados.
Chegam muita gente assim sem referencial nenhum, porque não tem referencial na família, não tem referencial que foi a nossa geração que era televisão também não tem esse referencial mais estão completamente vendidas. E tem um segundo grupo de pessoas que estão já nessa de buscar referencial há algum tempo e estão completamente neuróticas, escolhem vários aí fal assim, mas o que que é o certo? É fazer assim ou é fazer assado? Mas o homem tem que ser provedor, então a mulher não pode trabalhar? Ah, não, mas ela pode trabalhar, mas ela pode ganhar aí. Desculpa interromper, Jorge,
mas no caso de relacionamento, tentativa e erro é é vai causando cicatriz, porque para trabalho você pode fazer isso, para pr para alguma função que você vai fazer, você pode ir na tentativa. Eu, ah, tentei, isso não deu certo, pô, vou paraa outra. Mas quando você investe seu coração, exatamente, coração, tempo, às vezes vai ter filho na jogada, vai ter família da outra pessoa. É, vai, você vai carregando toda essa cicatriz pra frente e uma hora a conta tem que ser paga, né? Não adianta, ah, vou testando, uma hora aí bate os seus 30 para
seus 40 anos e você ainda tá nessa de que não sei, eu vou vou vou deixando a vida me levar, né? Sem dúvida. esse negócio de de teste e erro, assim, é muito comum da gente perceber isso no consultório, que as pessoas chegam falando assim: "Já tentei isso, já tentei aquilo, já me envolvi assim, já me envolvi assado, já escutei fulano, já fiz sei o quê". E e no fim das contas as pessoas elas não entenderam que o primeiro passo, sincero e honesto de um relacionamento é estarem diante de uma outra pessoa real, inteira e
completa que é diferente de você. E a partir daquele momento você precisa conhecer aquela pessoa e ver se você tá disposto a se relacionar ou não. Mas a pessoa às vezes nem se conhece, ela nem sabe o que é. Ela não sabe o que ela não gosta, o que ela ponto. Esse é exatamente o ponto em que eu ia chegar. Porque qual que é a dificuldade de eu estar diante de uma pessoa e tentar conhecer essa pessoa se eu nem fiz esse essa experiência comigo mesmo, entendeu? Então não faço ideia de quem eu sou, o
que eu quero, sabe? Não tendo noção de quem eu sou e quem eu quero, eu não consigo me sentar diante de uma pessoa e falar assim: "Essa pessoa se alinha ou não comigo? O que que eu quero da vida?" As pessoas se relacionam hoje. Antigamente o problema, o maior problema no meu consultório era divórcio. Não tem aquela história do cara que tava perdido aí o cara para onde você falando? Não sei. Falou: "Então todo o caminho é certo". Para quem não sabe para quem, para onde vai ir, qualquer caminho serve. Qualquer caminho serve. Agora quando
você tem uma direção, você sabe quando você tá desviando para um lugar ou para outro, porque você tem um uma direção, né? Hoje o maior problema que eu pego no consultório não é pessoas falando que querem se divorciar, são pessoas chegando no consultório e falam assim: "Eu não sei o que eu quero fazer". É, nem isso mais as pessoas conseguem decidir pelo divórcio. A quantidade de pessoas que acabam ficando juntas por conta de questões puramente financeiras é onde hoje. É isso. É isso. Comodidade, por comodidade. Então assim, o problema não é nem só o divórcio
hoje. Eh, as pessoas estão completamente perdidas num núcleo em que não consegue se decidir por ter um relacionamento sério, conhecer-se a si mesma, saber o que eles querem da vida e para onde caminhar. Uhum. Aí tudo se torna problema, tudo. Desde como é que você tira a pasta de dente do do negócio, né, do da embalagem, até sobre como é que vai ser a nossa organização financeira. Tudo se torna uma questão, absolutamente tudo. Pois é, que é uma é uma cultura, vamos lá, né? Eu acho que você falou, a primeira coisa que me na cabeça
são estatísticas, né? Que mais da metade dos casamentos termina em divórcio, mais da metade das crianças do Brasil crescem o pai. Eh, a testosterona média cai 1% todo ano, segundo os dados americanos. Hoje nós temos contagem de espermatozoide por vezes 50% da contagem como era nos anos 60. 50% a menos. A menos. É, você tem metade da qu as crianças não quereram nascer nesse mundo, né? Superm fala não vai você. Eu eu uma variável alterando isso, você até poderia eh defender essa tese, só que tem vários agressores ambientais hoje diminuindo ativamente a testosterona. Até alimentação
também, não é? Alimentação também. A alimentação, na verdade, é um dos decisivos, é, né? Porque nós nós consumimos uma quantidade insana de óleos vegetais, muitos dos quais são francamente tóxicos, sei lá, óleo de canola. a gente cons uns negócios assim surreais para que a indústria, ele falou da eh big farma, big agro e etc, big food, sei lá qual é a os falam muito de algumas indústrias, corporações realmente grandes da agricultura que fizeram lobby para esses óleos vegetais que substitu, sei lá, banha de porco ou outras coisas que eram usadas no passado. Isso tem um
efeito bastante direto no testosterona, que aliás é sintetizado a partir se você tem eh óleos que são estrogenantes. Então as pessoas têm é fundamentalmente e o estrogênio é um hormônio de estress, então o cara começa a ter isso numa numa quantidade muito grande. Você deixa de consumir as gorduras boas, que são precisamente o que sintetizaria a testosterona, as pessoas também perderam iodo. Via de regra vem de origem animal. Que via de regra vem de origem animal. Você tem, é, tem azeite, tem algumas poucas coisas, mas a grande maioria delas vem de origem animal. Uhum. Você
tem, claro, iodo, que era fundamental pro metabolismo. Você tem órgãos, animais que eram consumidos. As pessoas comiam fígado, comiam uma série de coisas que as pessoas simplesmente, sei lá, comia o boi inteiro, né? comu o boi inteiro que elas pararam de comer. Eh, e aí nós criamos uma pirâmide alimentar, tem uma tem uma base com uma quantidade imensa de carboidrata e grãos que eh tem várias que até o o Kennedy agora, o Robert Kennedy Júnior tá falando um monte disso no governo americano que é que estão intoxicando as pessoas, tem um monte de coisas que
são eh adulteradas em laboratório e tal. Isso tem um efeito direto no testosterona. Então você tem um lado biológico da coisa que tem a ver com interesses variados disso, só que você tem um lado cultural muito forte, que é se você liga TV, sim, os personagens masculinos são demonizados. Então é uma coisa, é quase como encontrar, você tá encontrando interesses eh múltos que vão se chocando. De um lado, você desconstrói o que é a mulher, o que é o homem, eh você tem uma desconstituição cultural proposital. Você sabe que até eh por a gente fala
muito da desconção do masculino, que é fato, se você ligar os filmes atuais, você vai ver homens fracos, homens idiotas, não pode ter eh todos são meio Homer Simpson, né? Todos são meio Homer Simpson, não pode ter. E a mulher, como ela tem que ser empoderada e eh na leitura woke, né? Ela não pode ter um marido, porque daí ela dependeria do marido. Então ela ela ela é dependente, ela tem um marido. Ela não pode ter um mestre, um pai que é o mentor dela, porque dela dependeu de um homem também. não pode ter um
mestre homem porque ela dependeria desse homem e ela não pode amar alguém porque se ela amar um homem também ela depende desse homem. Então ela não pode ter mestre e pai e nem amar ninguém. Então ela pode ser frágil para amar. Ela também não pode ser frágil na verdade ela tem que surrar todos os eh os homens da vida, os homens da vida dela, Capitã Marvel, Ray, etc. Ela tem que surrar todo mundo. A Mary Su virou o arquétipo que você assiste na TV. E aí o homem nessa narrativa, ele é um dos opressores. Então
existe isso em toda uma literatura feminista sobre isso. Tem até algumas que falam da da emancipação total das mulheres dos homens. Você vai apartar os homens eh completamente. E e aí a partir do momento que você tem a figura do homem como um tipo de opressor, o homem então ele tá oprimindo a mulher. toda vez que tem um relacionamento, aquilo é uma forma de opressão. Você vê alguns casos assim bem, por exemplo, você lê uma uma autora como, sei lá, Schulait Firestone, né, que é uma feminista da segunda onda do feminismo, eh que ela fala
até da emancipação total das crianças, né? Então, a gente viver em comunas eh sexualmente liberadas, em que as mulheres não trabalham mais. ironicamente, eh, chega um ponto que as mulheres já não deveram trabalhar porque agora as máquinas vão sustentá-las, sei lá, e as crianças estão emancipadas, um negócio muito louco. Eh, e daí você tem, de fato a ausência total da a figura masculina tem que ser banida do da tomada de poder. E quando você chega nessa nessa leitura que o homem fundamentalmente é opressor, é natural que a mulher vai olhar pro homem com desconfiança, porque
óbvio, né? se ele é uma fonte de opressão e de tirania e de violência. Eh, então ele é uma figura oprimida. E aí o homem também, aí vem o problema dos homens jovens, porque o homem jovem daí é o vilão e daí você cresce ouvindo que você é o vilão. Você é uma, acho que esse é um dos maiores problemas sociais hoje fermentando numa base oculta que pouca gente tá olhando, que é esses esses homens jovens despropositados, sim, que foram vilanizados e de alguma maneira estão buscando uma causa para viver, para viver, para ter um
significado para viver. A a o segmento demográfico populacional mais perigoso de uma sociedade são homens jovens. Se você não tem uma educação muito bem direcionada, hierárquica, porque o homem precisa de hierarquia, que dá um propósito para aquela para aquela juventude masculina principalmente, cara, você vai ter problemas gravíssimos sociais. O que eu, o, a confusão que eu, que eu vejo e maior no mundo de hoje é entender que um homem fraco é o perigoso, não é um homem forte. Exatamente. Porque o homem forte, ele sabe da da força dele, sabe da capacidade dele, ele ele ele
mede a força, mede mede as ações dele. Agora, um homem fraco é capaz de qualquer coisa. E outra coisa, ele tem opções, Vilel. O homem forte tem opções. Aquela questão. Então, o homem fraco é muito perigoso, cara. Só existe virtude na força, porque na fraqueza não tem virtude. Você não tem autocontrole na fraqueza. É isso. O cara que ele não tem a capacidade de de desferir perigo, esse cara ele no fundo no fundo ele não é falando, não tô falando só forte física, tô falando mental, tô falando físicamente. Alguém que você olha e fala: "Esse
cara aqui, ele protege alguém, ele ele é responsável por alguém. E o homem fraco é aquele que foge, que p a gente assistiu um filme esse fim de semana que dava raiva do cara, velho. Aquele como que é speak no evil lá que cara o cara não tomava decisão, era mulher que tinha que fazer tudo e o cara, sabe, cada vez a situação piorando e ele com medo e e não tem nem a ver com com força. É de decisão mesmo. Falar vamos fazer isso, vamos fazer o cara pacífico de verdade é o cara que
poderia não ser e escolhe ser. É, esse é o detalhe da coisa. Ex. A virtude da coragem, ela é a capacidade de vencer males para fazer o bem. É, se você não consegue aguentar nenhum mal para fazer o bem, você não tem paciência ou não tem perseverança, ou é covarde, ou você é é totalmente determinado por uma situação externa, você não consegue realizar o bem. Então, a coragem ela é primordialmente da alma. É a alma que tem a virtude da coragem. A questão física, ela ajuda a forjar a coragem na alma. Então, sei lá, por
que que eu fico eh convencendo as pessoas a fazerem jitsso ou ou falo, cara, entra no treinamento físico, faz uma hora de exercício todo dia. Porque quando o seu corpo não é frágil, isso facilita pra sua alma ser forte. Não é que determina, porque tá cheio de gente, facilita. É um fator influenciador. Isso. Tá cheio de gente que, sei lá, o cara é bolado, mas não é corajoso no sentido mais profundo da coisa. Isso. Mas é óbvio que a coragem física, você ser confrontado a ameaças do ponto de vista físico, desafios e superação, você vê
isso em atletas, em pessoas que têm que eh superar uma série de coisas, facilita a virtude, facilita a sua capacidade de lidar com isso quando acontecer uma situação dessa. Você vê que é muito menos comum arte marcialista ser covarde. Sim, muito menos comum, porque o método da forja, da força, assim como é muito menos comum ser relativista, né? Sem dúvida. Não tem como. Você não relativiza um um tatame, não relativiza. Não tem jeito. Eu acho que eu sou forte, meu amigo. Ou você é ou você não é um tatam, não tem jeito. Depende do ponto
de vista. Não tem como. É o cara, é que assim, aí aí vem o ponto. E aí muito do problema dos relacionamentos tem a ver com a falta de virtude, porque o cara não tem autocontrole, ele não sabe nem qual é o sistema. Isso é o homem e mulher, eles não têm autocontrole, eles não tem, eu não tô pensando. E aí tem outro ponto, na verdade. Para unir as pessoas tem que ter um valor superior que une elas. Uhum. Eh, o erro do relacionamento moderno na minha leitura, é que você tá buscando uma validação emocional,
financeira, você tá buscando alguma coisa muito material imediata. Sim. Só que a alma humana não ser por algo mais profundo, por algo espiritual, por algo maior. E quando você não tem um sistema de valores que une as pessoas que é maior do que o imediato, na hora que esses problemas materiais aparecerem, você começa a desfazer o relacionamento, porque ninguém tá acostumado a se a vencer a si mesmo. Então, o cara tá lá e ele tá ele tá lá na eh ele ele é uma pessoa preguiçosa, ele é uma pessoa covarde, ele é uma pessoa fraca
em vários aspectos. A mulher também tá querendo uma série de coisas que é expectativas, cria expectativas infinitas que não vai atender. Eh, na verdade é o seguinte, quando você eh amar a pessoa envolve um elemento de ordem e para ter um elemento de ordem você tem que ter virtude. Não tem como ser de outra maneira. Amar a pessoa na desordem não tem como. Imagina táa tá tudo ao caos, né? E aí tudo é uma bagunça, e tudo é uma confusão, tudo é um drama, e tudo é um você não consegue manifestar o amor porque simplesmente
é o caos absoluto. E sendo que quando você tem uma força interior para uma série de coisas, você coloca a ordem, você para as coisas. Então exemplo clássico de uma casa, o pai e a mãe, eles falam assim: "Não, não vou corrigir meus filhos, nenhuma hipótese". É a disciplina do positivo total. Não existe mimar uma criança. Vamos deixar lá. E aí a criança democracia familiar, vamos votar as decisões da casa. Só tá reclamando aí que alguém tem alguém fungando. Então se tem alguém Ah, então afasta o microfone quando for fungar. Que o Luan aqui, quem
é que tá reclamando muito? Ele está muito, é a família Cesário está reclamando, né? É, tá muito incomodado. Tá incomodado com a sua funguícia. Me perdoe. Desculpa. E a Então, eu até perdi o que você tá falando. Desculpa, falando que a democracia familiar. Democracia familiar. Então você pare de disciplinar as crianças, pare de colocar ordem. As crianças são colocadas numa dinâmica em que elas nunca têm nenhum tipo de ordem. A crença sente insegura com isso, porque ela não sabe quais são as regras da casa. Então ela to qualquer coisa não descobre limites. Ela não descobre
limites e ela não tá se fortalecendo porque ela não tem, ela acaba descobrindo fora de casa, né? Na escola, na rua. O professor dela vai ser os impulsos internos dela, que é o lado mais imaturo. Se ela não tem limites de uma autoridade exterior, porque ela não tem uma autoridade formada interior ainda, ela não tem acesso à lógica nem a razão. No momento que ela cruza um limite que ela não deveria cruzar, ela tá seguindo, na verdade o impulso de desejo ou de qual? De medo, de qualquer coisa que ela tem dentro dela, que é
o lado mais animal. Ah, sim, né? Ela não aprende nada com isso, exceto quando as consequências são desastrosas. E aí você como pai ou como mãe, você olha seu filho entrando num fracasso gigantesco, porque você não colocou um limite ali onde a ruína era altamente provável. É, é isso aí. É aquele assim, é aquele conceito mais simples. Você imagina quantas vezes não vem aquele pensamento intrusivo na nossa cabeça de fazer alguma merda, fazer alguma coisa errada o tempo todo. A criança, ela não tem aquele filtro para quando vem esse pensamento, ela falar assim: "Mas eu
não posso fazer isso porque eu tô num lugar inadequado ou porque eu tô com uma pessoa inadequada ou porque eu tô numa situação inadequada". Ela não tem esse filtro. É por isso que ela precisa dessa validação da própria consciência. Uma criança, ela não tem essa consciência forjada, então ela busca a consciência dos pais. Numa apresentação infantil, um filho de 6 anos de idade, 5 anos de idade, ele sobe no palco, ele fica ansioso porque ele ele não sabe se o movimento que ele está fazendo está correto. Ele busca o olhar do pai, né? Ele procura
a hora que ele acha, ele acalma, ele estabiliza, porque a consciência dele tá presente agora. Agora quando a gente fica adulto, a nossa consciência tá aqui dentro. Se você é formado, se você é uma criança que não tem um pai e uma mãe que põe limite, essa é uma criança que ela não entendeu como é que se formula a própria consciência. Então ela vai se tornar um adulto inconsequente, impulsivo, absolutamente neurótico. E aqui tem tem um posicionamento complementar. Passo a palavra pro Guilherme. Eh, que talvez seja polêmico, mas a neurociência recentemente saiu um artigo falando
sobre a incidência de comportamento desobediente em em crianças de baixa idade, 80% maior com a presença da mãe no ambiente. Então a gente, a gente conseguiu através da ciência metrificar até que quando a mãe está presente, o comportamento desobediente ele é muito mais permissivo na consciência da criança, coisa que tende a não acontecer tanto com a presença do pai. Perfeito. Sim. Aqui a gente já começa a ver uma distinção muito clara biológica e psicológica da criança que ainda nem foi condicionada pela sociedade, pela cultura, de tratar pai e mãe diferente. Aí a gente quer dizer
que é tábula rasa. A gente nasce com uma folha em branco e só o que a gente programa em cima é o válido. Falso. Falso. Isso é é uma falsidade gigantesca que muitos setores da sociedade se estruturam para isso. Ou seja, é só condicionamento, é só aculturamento, é só narrativa. Isso é totalmente falso. Não se sustenta uma análise investigativa verdadeira e autêntica. Um dos exemplos é esse artigo científico, mostrando que crianças de 1, 2, 3, 4, 5 anos se comportam até 80 vezes pior com mães do que com pais. Sim. Sim. E a criança vai
formar toda a visão de mundo dela sobre Só deixa eu falar com aqui, ó. Tá um cara aqui no aqui no no chat, narcisistas desmascarado. O cara fala que eu bloquei ele no Instagram hoje. Por quê? É um cara desse fraco. Ele vem no Instagram. Não, não. Vamos, vamos, vamos desmascarar esse cara. Vamos lá. O cara vem reclamar de vocês falando que vocês eram mach. Ah, hoje vai ser um show de machismo. Eu falei: "Assiste primeiro e toma seu biscoito". Aí ele falou: "Todo mundo tá no Instagram por causa de biscoito". Eu falei: "Fale por
você". Aí ele me chamou de hipócrita. Eu falei: "Você não é macho de falar isso na frente, você só fala porque é uma rede social, é um cara fraco. Atrás de um atrás de um avatar que nem ele, atrás de um avatar que não é ele, ele vem e fala. E na vida real, ou sou seu fã, mas não é capaz de falar. Agora na rede social chama você de de machista porque não estão falando na frente, me chama de hipócrita e aí depois ele fala: "Ah, me bloqueou". Por quê? Porque o cara vem e
acha que pode escrever qualquer coisa. Esse é o cara mais fraco e mais covarde que existe. É um cara que na rede social é um machão. Ele fala de todo mundo e no negócio fala: "Ah, é, não, não, tá certo. Encontra com você ainda, fala: "Sou teu fã e tal". Então eu falo para você, cara, na minha frente você não falaria. na frente del chamaria de Ô Jorge, ô Jorge, você imagina entrando na rede social de alguém, não consigo. Como a vida desse cara é ruim conserv odeio cara é um negócio assim, entrei na rede
social de ninguém para falar que eu discordo, não consigo entender a necessidade disso. Vocês me lucidem. Qual o fenômeno psicológico que leva alguém entrar na rede social de outra pessoa para comentar algo de negativo? Cons nem conce falando assim, tem empresa, tem criança, tem um monte de coisa para fazer, tem que ler livro, fal deixa eu entrar na rede social de alguém que eu não gosto para falar mal, para xingar. Po, só falar um mérito que ele teve. Ele ele ele autodeclarou a doença dele. Ele chamou de narcisista. Ele sabe que ele é doente. Ele
já sabe que é doente. Ele já trouxe o Sid, entendeu? A gente de novo os bastidores. Aquelees da gente começar, eu tava conversando com o Lucas, de vez em quando as pessoas já trazem o sid ou na cara ou no nas primeiras palavras que falam. Aí fica fácil, a gente já fala nem dá para conversar muito, entendeu? Ele já trouxe a mensagem ao narcisista, mas essa parada que o Guilherme falou aqui agora, talvez seja uma, a gente tá falando sobre esse negócio sobre a a masculinidade, sobre o não só a masculinidade, feminidade, assumir assumir os
próprios papéis. Olha que loucura isso. A partir do momento que você resolve casar, você resolve, não é simplesmente casar, não é subir no altar, você resolve assumir a responsabilidade de zelar pela alma e pelo corpo e pela espiritualidade de uma mulher completo. Você tá inteiro e e e em prol de uma de um de uma mulher. Você escolhe ter filhos e agora tem uma alma que você precisa ajudar a crescer e se tornar um ser humano maduro. Você resolve ter uma empresa, você resolve ter funcionário, você resolve agir no mundo, cara. Não dá tempo para
você, caraca, não dá, entendeu? Não dá. Não dá para se alguém falar assim para você discorde você, você fala, cara, que bom, até semana que vem. Conseguir enxergar, você entrar na p de alguém para mandar um apoio, falar poxa, parab que é uma um ato de caridade. Então você tá saindo do seu tempo, quebrando seu negócio inspiracional. Aliás, depois do jogo de sábado, fui em cada perfil de cada jogador do Corinthians dar o meu apoio, falar: "É isso aí, venha pro meu programa, você é monstro" e tal. Tem uns caras que quando falha dá vontade
de ir lá xingar, mas não vou, cara. Vou no perfil do cara, o cara tem família, coitado. Eu xingo aqui em casa, falo, pô, cara, né? Não é verdade? No futebol a gente fica, mas não vou perder tempo xingando. Eu acho que a coisa da ausência paterna é muito forte. Não tô, não tô falando dessa pessoa em concreto, mas você molda sua visão de autoridade do que é uma boa autoridade a partir do pai. Sim, porque o pai é aquela figura que vai ser mais disciplinador, que vai ser mais intimidador até pela questão física, só
pelo tom de voz, o pai já é mais intimidador que a mãe. Naturalmente, ele não te deu de mamar, ele é uma figura que ele vai chegar ali e botar um distanciamento afetivo natural, um distanciamento afetivo natural, só que ao mesmo tempo ele tá lutando pela família. Então você pensa na figura do pai bom, ele disciplina, mas ele envolve e é uma figura que envolve sacrifício. Tanto que você formula muito da visão que você tem sobre Deus olhando o pai. Sim. Porque você fala: "Poxa, ele tá lá, ele ele tá um pouco distante, ele tem,
eu não enxergo ele necessariamente na na minha vida, mas ele me ama, ele tá zelando por mim, né? Tanto que você fala isso, a figura Deus Pai. Perfeito. Eh, agora, e quando você olha sua mãe, você aprende também muito do que é a misericórdia, o acolhimento, porque eh se você perde a mãe na casa, não tem casa, a casa se se despedaça. A mãe tem aquele aquele elemento aglutinador, ela une todo mundo, ela cria o lar, ela aquele clima de aconchego. Se você confunde o que é o papel do homem, que é o papel da
mulher, você tem uma visão negativa do que é a autoridade. se sente toda hora abandonado, ultrajado, me largaram toda a autoridade é, aliás, um efeito, né, de eh isso já nosso milhão de vezes estudado já, é que a ausência paterna te faz ver toda a autoridade com desconfiança. Então você olha que tudo que é autoridade, sei lá, se tem um policial, ele tem que ser malvado. Se tem algum tipo de liderança, ela tem que ser malvada, porque de fato eh aquela formação, aquela figura que você deveria ter visto como uma figura importante não tava lá.
É, e aí aderência com o arquétipo do rebelde também, que tende a se manifestar na na idade juvenil, ele fica ao longo da vida todo presente. Permanece o ado, permanece o adulto, ele pode ter que 50 anos, ele ainda é o o juvenil rebelde que não quer se conformar a nenhuma nenhuma sistema de ordem, porque ser antiordem ou antiutoridade é o que traz significado pra vida dele. E aí você pensa que todo toda figura de ordem é ruim, mas qual o problema? Você pensa, não, o uso da força é ruim. qualquer tipo de uso de
força é ruim, porque ele é uma ameaça. Eh, e aí vamos falar assim: "Ah, mas os homens cometem a maior parte dos homicídios e os homens que lutam nas guerras. Então, os homens são maus." Bom, mas o problema é que toda a ameaça é cessada também pela força. E na verdade quando chega alguém para te atacar, o que cessa esse ataque é a força. Então, na verdade, quando você tem as pessoas que vão arriscar a vida para salvar outras, quando você tem as pessoas que vão arriscar a vida, eh, realmente entregar a vida para proteger
outras pessoas, primordialmente na história da humanidade são homens. Isso é natural. O valor não tá na força, então ele tá em algo que precede a força, que é o alinhamento a que essa força se submete, que é o sacrifício, que é que é que é um amor a uma ordem maior do que a pessoa, o sacrifício da como uma parada disso e você colocou é um negócio sensacional, porque eh recentemente eu tava fazendo inclusive uma live sobre essa questão da masculinidade e é um entendimento assim que as pessoas precisam ter. A partir do momento que
a gente começa a promover essa ideia de que o homem precisa ser forte, a primeira força que ele vai ter que desempenhar dentro de uma casa é a força contra si mesmo, né? A primeira pessoa que a gente tem que defender a nossa família é contra a gente, porque, enfim, eventualmente vai acontecer a necessidade da defesa de uma força física contra um ladrão, contra algum, vai, vai acontecer. É provável que aconteça em algum momento da vida, ao longo de muitos anos. Mas o que vai acontecer diariamente é a necessidade desse homem ele não ser frágil,
ser forte o suficiente para primeiro defender a família de si mesmo, de seus ímpetos, de ser irado, de ser de querer as coisas. Eh, é muito engraçado alguém chegar e falar assim: "Ah, vocês são tudo machistas". Bom, posso perguntar assim, né, para pros meninos, mas eh qual que é a pessoa que você mais ouve na sua vida hoje? Muito provavelmente vão dizer: "Ah, minha esposa é a pessoa que eu mais ouço, entendeu? É a pessoa que eu mais dou ouvidos, é a pessoa que de fato me alinha o tempo todo." Não tem como isso ser
machista, você entende? Agora, esse essa que é a questão. Mesmo nós estando nós estando ouvindo o tempo todo essas mulheres, a gente precisa ter a consciência de que caso seja necessário empenhar alguma força, quem vai ter que medir isso e vai ter que colocar esse negócio para jogo somos nós. Claro. Sabe? Então assim, vamos fazer acontecer, sabe? É, é o pai que, sei lá, a mãe já aconteceu isso lá em casa algumas vezes, né? As crianças estão querendo fazer alguma coisa arriscada e elas precisam, né, de de uma certa dose de risco, de uma certa
dose de perigo para se desenvolver. Então vão se envolver a dos covardes. Então ela precisa de uma certa dose de risco. Riscoalculado. Um risco calculado. Exatamente. A mãe, ela fica naquele receio, né? A mãe fica ali, "E agorais é melhor não." E o pai é aquele que fala: "Vai, vai, porque se der errado, eu te seguro". Uhum. Entendeu? Segurança, né? Essa para mim é uma visão muito muito séria do que seria essa masculinidade, que é o que a esposa quer do marido, é segurança, né? praticamente é o fator decisivo que ela quer ser segura. Sem
dúvida, sem dúvida. É, e também tem uma coisa que é a você sabe que a perfeito. A primeira luta do homem é contra si mesmo, é contra os seus próprios defeitos, contra eh é a busca por uma vida moral. O heroísmo, claro, decorre dessa capacidade de vencer a si mesmo. Logo você também enfrenta outros desafios pro bem das pessoas ao seu redor. Mas você sabe que a as pessoas às vezes têm uma expectativa muito neurótica em relação a todas essas coisas que é não, mas então qual é o papel do homem e da mulher e
não sei o quê e é o Redpill e agora é um feminismo e não sei cara assim eu fico olhando para tudo isso. Eu fico pensando: "Meu Deus do céu, quanta idiot". E, eh, porque assim, o problema é o seguinte, nós nunca vamos fugir do fato de que nós vamos que nós vamos ter que ter homens maduros e mulheres maduras casando e tendo filhos e criando esses filhos. Qualquer coisa fora dessa visão é irracional. É irracional, porque pensem, não, homens e mulheres estão agora irreconciliáveis, não tem mais solução. É, ó, ó que a Lorena, só
interrompendo, não perde a linha, não tá de raciocínio. A Lorina, a Lorena Cherry falando: "Eu sou mulher e vou dizer por mim e por muitas outras mulheres que tm ouvido falar. É sensacional ver um homem bem resolvido com a essência de homem. As mulheres estão com saudade disso." É, mas isso eu escuto direto. As amigas, É, cara. Mas é claro, uma demanda porque é melhor para as mulheres que o homem seja bem resolvido com quem ele é. O homem ficar pedindo desculpa por ser homem eh mostra insegurança, mostra uma ridículo, bero ridículo, mostra uma uma
personalidade fragmentada, porque ele não tem coerência sobre quem ele é. E você tem que ter coerência sobre quem você é. Você não pode ser achar, eu sou um, sou eu sou dois ao mesmo tempo, né? Eu sou e eu sou homem, mas eu peço desculpas. Mas como assim? Você deveria pedir desculpas, na verdade, eh, pela sua personalidade dividida, não pela, não por ser homem, que inclusive é um dado é um dado que é da natureza, não tem uma, você não, não é um ato moral ser homem, ser homem é só ser homem. Agora, o que
acontece? você, a próxima geração virá inevitavelmente sob pena de acabar a sociedade. Aliás, as pessoas pararam de ter filho e isso tá gerando uma crise no ocidente inteiro. Hoje a taxa de fertilidade dos países ocidentais e todos eles estão abaixo da taxa de reposição necessária para para manter a população igual. A gente já tem na China e no Japão também, né? Sim. Já é um padrão oriental também. E o que vai acontecer é um envelhecimento gigantesco da sociedade. Então você vai ter muitas pessoas idosas e aí você não repõe isso, vai ter crise na economia
porque as suas não têm filho. Perfeito. Então ou a humanidade acaba eh é a extinção da humanidade ou homens e mulheres vão ter que se resolver. Não tem muitas outras opções. E a extinção da espécie que é o prêmio. Eh teve tem um pessoal da internet que vem que é o prêmio Darwin, né? Parabéns, vocês se destruíram. Eh, mas eu acho que isso é é um caminho que a gente não deveria seguir. Ah, ou nós vamos ter que nos alinhar. Então, a partir do momento que homens e mulheres tem que se resolver, é o homem
tem que ser maduro e a mulher tem que ser madura. E a mulher vai ser madura enquanto mulher e o homem vai ser maduro enquanto homem. Naturalmente é assim, assim como você tem que ser maduro enquanto pai e enquanto mãe. E o ápice da masculinidade, o ápice da feminilidade, até porque é isso que define muito do que é o papel eh sexual. é a paternidade. Esse é o ápice da masculinidade e a maternidade que é o ápice da femininidade. Perfeito. Porque quando você pensa, você fala quem é o homem, né? Quem é o ápice do
homem? Aí a gente tem várias visões falsas. O pegador, o baladeiro, eh, o cara que compra o carrão, o cara que mostra não sei o que, que tira foto mostrando mu, o cara não sei. É tudo muito bacana, mas isso em grande parte isso são símbolos de afetação. Sim. de força, que é muito legal. O cara tá querendo mostrar o poder dele. Ah, eu tenho um carrão, olhem como eu sou poderoso, muito legal, tal. Eh, é aquelas aquela falsa sensação da segurança que não serve, né? Porque a gente fala muito isso da ideia de segurança,
que o homem tem que passar a segurança, só que essa insegurança, ela tem que servir a algo. Ou seja, ah, o cara tem dinheiro que dinheiro passa segurança. Isso chama atenção. Um cara que é forte, ele passa segurança. Um cara que tem lá, tem poder, tem empresas, esse cara chama atenção porque ele passa segurança. Só que a questão é essa segurança, se ela não serve a uma família, se ela não serve à esposa e aos filhos, ela despropositada. É isso. Exatamente. É, são coisas fundadas na realidade, mas distorcidas. Então, por exemplo, ser forte fisicamente é
melhor do que não ser. É melhor ir lá e ter exercício e ter uma vida boa e saudável do que não ser. É melhor ter dinheiro do que não ter. E é bom que o homem trabalhe e tenha dinheiro. E automobilismo é incrível. É sempre associado também à masculinidade, porque é um baita do negócio, você precisa lidar com pressão no automobilismo e tudo. Só que quando você transforma isso numa numa num símbolo externo e não na virtude por trás daquele trabalho, você se afastou do ideal. E o ideal masculino, ele sempre vai chegar no seu
auge, na paternidade, porque todos nós temos eh isso da de maneira muito profunda na nossa alma, na nossa psique. É um desejo, é um algoritmo básico, básico. Todos nós temos esse desejo. Nós queremos eh ter bons pais e ser bons pais. Então, quando o cara olha o homem, o homem pai sempre vai ser mais forte, porque ele fala assim: "Olha, ele é, ele tá pegando aquela criança que é frágil e ele tá falando: "Olha, eu vou te proteger, eu vou garantir que vai dar certo, essa família vai ter que dar certo." É importante pontuar que
não é a capacidade de geração de filhos, é a o sacrifício intencional e voluntário da função do ofício paternal. Isso. Embora historicamente a fertilidade também é um símbolo poderoso disso, porque inclusive no império romano o seu status como homem era definido pela quantidade de filhos que você tinha. Inclusive eles adotavam. Quando eles não podiam ter filhos, eles adotavam. Porque o cara, o cara faz assim: "Não, preciso adotar crianças para Vários imperadores eram filhos adotivos." Vários imperadores eram filhos adotivos. Porque o exercício da paternidade ele acontece exatamente no dia a dia, não só no ato gerador.
Perfeito. Perfeito. Então o E não é por acaso também que a imagodei é traduzida como Deus Pai. Como Deus Pai. E aí, claro, você tem a figura eh quando você pensa, sei lá, pensa no Evangelho, vai ter São José trabalhando, ele tá transformando a madeira, ele tá lidando com a realidade. Então o Pai, você vê ele ali lidando com a realidade, sacrificando, fala: "Quando tem que fugir pro Egito, ó, deixa, vamos aqui, vamos pro Egito, entendeu? Segura aqui. É, segura. Toma a frente e vamos. Arriscado demais. Ficar aqui. É. E vamos embora. Vamos ter que
proteger essa casa. Perfeito. Assim como você tem o homem corrompido, que é o Idomeu, que é o Herodes, que é o homem inseguro. Por que que o Herodes é um símbolo de insegurança? Porque ele quer arrancar as crianças com medo de de perder o poder. Então, ele é tão inseguro que ele tem medo dos bebês. Per. Esse é o nível, a paranoia e a insegurança, porque ele tem um poder que não é legitimado na virtude. É a mesma insegurança que você vê, por exemplo, na relação entre Saul e Davi. Sim. Saul sente inseguro quando ele
vê Davi crescendo. Davi que é o menino, mas é é que é que Davi foi lutar as batalhas que Saul não tava querendo ir lá enfrentar. Então, a figura do do homem seguro, ele se alegra quando ele vê outro homem se desenvolvendo. Tem até um filme eh famoso do John Wayne, né, aquele Red River, que começa a se desenvolver o menino, depois eles começam a rivalizar pela mulher, eles querem se matar. Sim. E aí a conclusão do filme, dando spoiler de um filme de 70 anos, é que ele se abraçam e aí chega uma hora
que eles falam: "Cara, chega disso aqui, entendeu? Não existe isso. Porque no caso dos homens, eh, esse espírito da caridade leva o pai a não só querer ser, eu quero ser o o topo da hierarquia aqui, mas eu também quero que esse menino que eu tô forjando seja alguém forte que possa também prover e levar adiante a cidade. Ele ocupa esse espaço eventualmente. Ele ocupa esse espaço eventualmente e você passa o bastante. Então existe uma um elemento de herança, né? E ao mesmo tempo, o pai em relação à filha, ele vai moldar a visão que
a pilha vai ter do homem que ela vai procurar pra vida dela. Ela vai naturalmente eh construir a visão dela de tudo que é masculino. E é triste porque algumas mulheres têm a visão negativa eh dos homens também, porque tiveram um exemplo, infelizmente, não tão bom em casa. Isso também acaba gerando uma espiral que, infelizmente, ela olha e fala: "Ah, os homens são todos." Ela não consegue discernir o homem bom do homem comum ou mal. É o hom é hoje, hoje em dia a gente ou tem o homem mal, esse é fácil de ser identificado
via de regra, mas o problema é que a mulher acaba se afastando do homem bom para buscar o bonzinho, né? Porque parece que o bonzinho ele é menos perigoso nesse sentido. Só que esse que é o mais perigoso, aquilo que a gente estava falando, né? O bonzinho é aquele homem que ele não, no fundo, no fundo, ele é um covarde. É ele que quando confrontado com a responsabilidade, ele vai espanar, ele vai ficar reativo, ele vai ficar irado e ele não tem capacidade de impelir. Você não tem capacidade de impelir força no mundo, ele não
tem capacidade de impelir força contra ele mesmo. Ele não consegue se conter, né? Então assim, ele ele ele não é munido dessa virtude capaz de impedir que ele faça um mal nem a ela e nem aos outros. Então assim, esse cara pequeno, acovardado, esse homem não serve para muita coisa, né? E aí entra naquilo que vocês estava falando, a construção do inconsciente é um negócio muito importante, né? E achei muito bom que você falou dessa questão. E existe um traçado de inconsciente que é óbvio que ele não foi imputado, né? O professor Liposonde, ele gastou
a vida mostrando isso, né? um inconsciente hereditário, como se algo fosse passado de pai para filho de forma genética, epigenético, o negócio tá ali. É isso. Então, assim, e existem certos elementos da nossa sociedade que, por mais que a gente queira negá-los ou rejeitá-los, eles vão permanecer ali. E aí entra esse movimento neurótico, né? Porque essa neurose é o tentar rejeitar um movimento que simplesmente é dentro de uma sociedade. Quando eu rejeito, eu vejo que a sociedade não caminha bem e eu não sei mais como ajustar isso, né? Então a gente vive essa sociedade absolutamente
disforme, que não sabe como lidar com homens que foram invalidados a infância toda, que homem é um negócio ruim, eles escutaram isso a infância toda. Então eles são infantilizados. Acho que talvez o pior drama do homem moderno não é nem um homem feminizado, é um homem infantil, é um homem criança, né? E essa mulher que ela foi empoderada, né, para ser muito doido isso, né? Eu escuto demais. Às vezes eu falo: "Olha, mulheres, vocês precisam aprender a a a dar o devido respeito ao homem, a validá-lo, a admirá-lo enquanto homem". E aí às vezes as
mulheres fala assim: "Mas aí eu vou tratar meu meu marido como filho". Cara, é exatamente o contrário, né? Você trata filho é dando bronca. O que trata o marido brigando, é, você não faz isso, você não faz aqui, cara. É a mãe tratando o menino no fim das contas, né? Então as pessoas estão confusas, absolutamente confusas sobre o que é esse traçado simbólico masculino e feminino. E uma das coisas desde que e claro tem toda essa literatura feminista, tem esse livro da Berry Freedan, né, dos anos 60, que era a mística feminina, que falava: "Ah,
as mulheres são infelizes cuidando da casa, cuidando dos filhos, elas vão ser realizadas o dia que elas tiverem uma carreira e etc." Bom, perfeito. Todas as a sociedade seguiu esse caminho da Berry Freedan, só que tem um problema eh tem um problema gigantesco nesse raciocínio, nessa nessa cultura. Eh, ele tá pressupondo uma falta de poder real na maternidade, no amor à casa e no zelo da casa. E essa essa pressuposição, ela ela ela é muito negativa, porque no fundo o que tá se entendendo é a mulher vai ter que ser agressiva ir pro mercado de
trabalho e brigar contra tudo e tudo contra todos, porque isso é esse é o segredo da felicidade. Bom, esse não é o segredo da felicidade nem pros homens, né? Eh, por que que para alguém agora que tem um instinto materno vai ser o segredo da felicidade? Eu acho que é algo que um raciocínio muito que fica velado e oculto, que as pessoas não conseguem ver, mas que ele é óbvio quando a gente explicita ele, é que existe uma doutrinação de mimetização do masculino pelas mulheres. As mulheres estão sendo ensinadas como ser um masculino forte, sendo
que elas não têm o algoritmo interno para manifestar todo o potencial desse arquétipo masculino. É, e claro que elas não vão conseguir nem emular, porque também tem o se problema, né? Como a figura do masculino também desconstruir, então também não dá nem para emular o masculino, então vira uma confusão tremenda. E aí o problema é o seguinte: quem foi que falou que não tem força na feminilidade? É claro que tem. E é uma das forças mais importantes que tem na em tudo, porque na verdade quando você eh chega em casa e você tinha e a
sua mãe te acolhia, a sua vida era outra. Sua vida tinha uma ordem, tinha estabilidade, você sentia: "Meu Deus, a minha vida tem um propósito. Se você não tem uma casa para onde voltar, para que que você vai lutar uma batalha? Perfeito. A batalha perde o sentido. Perde o sentido. Você tem que ter para onde voltar. Você tem quem a quem defender. Você tem que ter um porto seguro. É isso. E aí quando a mulher ela tá toda hora numa luta, ela gera insegurança. E a insegurança é a desestabilização é ruim para todos. É ruim
para ela. É. E é ruim pro homem. Claro que daí a força do homem também gera, que tem espirais positivas e espirais negativas, né? Mas agora assim, falando uma espiral negativa. A mulher tá em segura, ela tem que brigar toda hora, ela tem que lutar contra tudo, contra todos e tal. Ela nunca tem então aquele aquele elemento de força de ser o porto seguro, de segurar a casa, de manter a serenidade e tal. E curiosamente a a senhorinha do interior que voava o chinelo nas crianças era extremamente feminina e acolhedora. E é uma coisa meio
paradoxal, mas é como mas é a coisa da mãe. Sim. A mesma mãe que corrige as crianças de maneira eh tão intensa era a mesma mãe que garantia que a casa tava em perfeita ordem e direcionava o marido e etc, de uma maneira muito boa e etc. Eh, era aquela mãe que conseguia acolher várias pessoas de eh e colocar ordem nelas, né? E eu vejo que quando você tira essa força da maternidade, quando você odeia a maternidade, né? Eu lembro uma pessoa que ela falou assim: "Não, eu eh eu odeio o evangelho porque eu odeio
Maria, eu odeio que ela que ela eh que ela tá toda hora preocupada com o filho dela." Eu falei: "Bom, mas aí eh e aí eu lembro que eu falei como uma mãe funciona". É. É. E aí tem um, na verdade, quando você olha, sei lá, Pietá, a Pietá é uma das expressões de maior força que existe. É uma força porque você vê serenidade na alma e fé e esperança e confiança num elemento de tristeza extrema, que é a morte do próprio filho. Sim. Ela viu, Deus se fez homem e morreu e ele entregou a
sua vida e ele é meu filho. Meu filho morreu. Só que meu filho morreu. Só que eu confio. Eu entrego. Esse ato de eh entrega confiante com acolhimento, com fé, com força, é a força da feminilidade no nível maior. E é uma força que todos nós somos mais fracos, todos nós somos mais pobres, não tendo ela na nossa na nossa vida. Sim. Eh, o fato da da das mães estarem toda hora de vídeos diz, mas é a carreira, é o filho, é não sei o quê, é o outro, é não sei o quê, é o
homem ou os os caras estão muito falando é hipergamia, é o homem mais rico, que eu preciso estar com o homem mais rico porque não sei o quê. fala. Bom, é que na verdade como você perdeu todos os bens espirituais, sim, eh, e não é que trabalho e outras coisas não sejam importante, como você perdeu todos os bens espirituais, você vai viver agora buscando uma segurança impossível, que é uma segurança 100% material. E não existe segurança 100% material, porque a matéria ela é falha, evanescente também. Ela é evanescente. Eh, você fala assim, os Estados Unidos
é a maior potência do mundo, tá cheio de buracos, entendeu? Tá cheio de buracos. a Roma foi a maior potência do mundo. Eh, já foi a o ápice da matéria e tantos bilionários, eh, a vida deles é o caos completo, né? Eu lembro que tava conversando com uma pessoa do Vale do Celício, né? E aí ele falou: "Não, porque os bilionários aqui do Vale do Celes vão salvar o mundo tal". E eu falei: "É curioso, né, que eles vão salvar o mundo porque a casa deles é o caos, né?" E daí o cara olhou para
mim e falou: "Nossa, é verdade, né? Não tem salvar o mundo com a casa em desordem." É o Elon Musk, notoriamente que eu adoro ele, tudo, um grande empreendedor para uma força da natureza, mas o cara já foi pilotado pela aquela mulher do Johnny Deppp. Eh, e e esse é o negócio, entendeu? Uma boa expressão. Ele foi pilotado pela Amber. É, como que é o nome dela? Amber. É HSH. Eh, então ela pilotou ele, não é? É famosa história, tá? Na biografia dele, ele ele mesmo admite que que prejudicou a vida dele. Enfim, né? Mulher
do Johnny Dep. Claro, recebe deu a fêmea fatal, né? Arquetipicamente falando, a sombra feminina destrutiva. Sim. E isso, claro, é destrói a liderança. A falta de um porto seguro pro próprio líder bagunçou a vida dele segundo ele mesmo. Então tô falando algo que é uma, é ele mesmo admite, não é uma coisa que que eu tô projetando, não é? Mas então assim, o problema é que mesmo o cara muito forte no mundo atual, o cara que venceu, né, na briga, na corrida dos ratos, né, o cara ganhou dinheiro e não sei o quê, blá blá
blá, é a falta desse porto seguro nos torna mais pobres e as nossas cidades refletem isso. Nossas cidades não são acolhedoras porque elas perderam esse elemento maternal. Então você não olha paraas cidades e tem as função da própria beleza também da cidade, né? A certeza, o planejamento urbano, porque as mulheres são preocupadas com a beleza por por natureza. E aí quando você perde o feminino da sociedade, as coisas deixam de ser bonitas e as coisas começam a ser todas feias. Você coloca três, quatro homens dentro de um de um galpão e põe eles para viver
durante duas semanas. Você depois de duas semanas você vai ter um galpão. Se você botar uma mulher ali no meio, depois de duas semanas você tem um lar, você tem uma casa, você tem um tapetinho, você tem um negócio, um negócio que embeleza, um negócio que acolhe, você tem algo que dá um aroma, que dá um cheiro, todos que convivem ali conseguem perceber a diferença do que aconteceu no agora, sabe o que que é o mais interessante? Tem gente que vai ouvir eu falar um negócio desse, vai pensar assim, você tá minimizando o que uma
mulher pode oferecer pro mundo? O que as pessoas não entendem é que essa coisa que parece ser pequena é exatamente o motor propulsor do mundo. É essencial pro ser humano. É isso. Sabe assim, qual que é a pessoa que mais te impulsiona a ser melhor hoje? É a minha esposa e os meus filhos, mas fundamentalmente a minha esposa, que meus filhos com a existência deles, eles me impulcionam a ser melhor. Mas a minha esposa, muito mais com que não só com a presença e a existência dela, é com a forma dela de conduzir a minha
vida, me torno um homem melhor. Ninguém é capaz de me construir melhor do que a minha unidade matrimonial. Nada. Absolutamente nada. Só porque ela tá aqui. Só pelo fato dela estar aqui. Olha lá. É sacanagem. Não, mas é verdade, sabe? Eu falo isso constantemente para ela, né? O meu testemunho de vida, ele engloba isso, sabe? Eu já fui um homem. Esse homem que a gente tá comentando aqui é bom dizer isso, assim, eu gosto de fazer essa minha culpa. Esse homem que a gente tá comentando, esse homem fraco, esse homem que pedia desculpa por ser
homem, esse homem que era covarde e no fundo, no fundo, pagava esse papel para poder ficar para pegar a mulher. Claro, essa que a questão querido, macho, né? Entendeu? Agora assim, eu já fui esse cara, entende? Ao longo de boa parte da minha vida, eu já fui exatamente esse cara. Acho que faz parte do do da do vencer a adolescência. Isso também perfeito. É que quando acontece numa idade cronológica de adolescência, você tem funcionalidade, é esperado. Só que o problema é quando isso se posterga. Perfeito. E o que a gente vê, eu acho que a
gente tá falando muitas coisas coerentes aqui, é uma desconstrução muito grande de dois paradigmas essenciais paraa vida humana e o alcance da maturidade, que é mito e rito, que é o mito pessoal. A gente não tem mais projetos arquetípicos que inspiram a gente a seu herói. Porque o processo da paternidade é um ato de heroísmo. Mit, o mito que você tá falando é um mito para se espelhar? O que que é? É uma história que tem um significado extremamente profundo e que motiva suas decisões no dia a dia e o sacrifícios que você precisa fazer
para encarnar aquela história. E a encarnação da história mitológica é o rito. É o rito. É a sac de passagem. É entre ritos de passagem, principalmente com os homens, para sair da infância, sair do do acolhimento materno. Primeira coisa matern esse rito não existe mais. Verdade. Antigamente era muito, era muito. Quando que você tira meninos do braço das mães hoje? Não, antigamente eu lembro que eu tinha um desespero de sair de de casa, sair aos 16 pros 17 porque era uma urgência e não porque minha casa era ruim, não, porque eu não gostava dos meus
pais, eu tinha essa tinha essa necessidade. Que hora que você vai sair da casa dos seus pais e do na geração dos meus pais mais ainda. E hoje não. Parece que fica 30, 40 anos com a mãe. Tá morando com a mãe. Muito comum. alguns casos, claro, quando quando tem que cuidar dos pais, tal, eh são exceções, mas eh esse conforto ele tem que ser quebrado uma hora, né? E o homem precisa desses ritos de passagem, que é quase que a a pontos de controle de performance da narrativa da masculinidade. É como se fossem provas
cabais para ele de que ele tá cumprindo o que um homem deve cumprir. Ele tá no caminho. Ele tá no caminho. Esse negócio é fundamental pro homem. Mas isso não é um problema da dessa geração que da internet que acha que sabe tudo, mas não paga um boleto ou vive as custas dos pais. Porque essa pessoa ela ela tem solução para para pro mundo, mas não resolve os problemas dela, não arruma a cama, fala: "Mãe, cadê meu Todinho? Tá, tinha que tá aqui no sei leiteira das 6 da tarde. Olha aqui, mãe. Eu tô tentando
resolver aqui. Eu tô tretando com o pessoal aqui falando de política. Tô fazendo a live aqui falando sobre os problemas do mundo. Narcisista revelando. É, você sabe uma parada que eu eu defendo muito, inclusive pergunto muito nas minhas aulas, né? Eu falo assim: "Olha, é o seguinte, essa cultura progressista, a cultura woke, enfim, esse mundo da forma como a gente o conhece hoje, ele tá tá querendo destruir a família, certo? É todo mundo certo, cara. Não, ele tá tentando destruir a sua família. É exato. Porque quando você olha pra galera que tá mentalizando essas paradas,
eles estão conduzindo muito bem as famílias deles, sabe assim, papai, mamãe, 10 filhos, os meninos de azul, as meninas de rosa. Um negócio muito meio organizado. As pessoas que financiam essa desconstrução dinastias. Exato. Esse nós já estamos vendo ele há 5, 10, 15, 20 gerações extremamente estruturadas. Fam elas se casam no contrato de casamento. Você não pode se divorciar, não pode. É proibido divórcio. Você já entra entendendo que essa família ela tem uma solidez e ela vai ter que sobreviver. Ponto final. Porque eles entendem que a estrutura familiar é o que vai gerar solidez pro
projeto. É o que traz poder pra família. Ponto. É isso aí. Só que você tem braços ideológicos que buscam uma um enfraquecimento de potenciais outras famílias que podem se tornar dinásticas, você colocando esse germe, esse vírus lá dentro para que ela nem se forme. É isso. Então você fala: "Mas qual que é o motivo conspiratório que essa loucura que vocês estão falando aí disso existir? É manutenção de poder. É que desta é muito simples. Se as famílias são destruídas, é muito mais fácil controlar as pessoas. É isso. É muito difícil controlar pessoas que têm famílias
sólidas, que têm gerações de estabilidade, pessoas que têm laços profundos, porque o laço familiar, assim como o laço religioso, ele é muito mais profundo que o laço político imediato. Muito fim. Ele ele transal você vai ficar na frente da bala pela tua esposa, pelos teus filhos. A causa política não vai te levar até o limite. Não vai. Ninguém entrega a vida por algo tão pequeno quanto algo com a taxa de impostos. Se entrega tem sid. Claro. É. É. E a aderência religiosa também, a promessa de recompensa, ela é vindora, ela não é vamos fazer esse
acordo aqui, o Guilherme e o o Jorge vai ganhar isso aqui, eu vou ganhar isso aqui, aí tá todo mundo sai feliz semana que vem. Isso é maturidade ficar discutindo dinheiro em relacionamento é palhaçada. Eu já não aguento mais. Pessoa sempre vem contar de griga de herança. [ __ ] palhaçada, vai lá e trabalha, infeliz, fica brigando por causa das coisas da tua avó, vai se lascar. Deixa eu comentar um negócio aqui que eu acho que vocês vão concordar comigo. É porque a gente tá comentando muito dessa dessa bolha que eu falo bolha, mas aí
já é a maior parte da nossa sociedade mesmo, que tá defendendo o fim do casamento, o fim da família, etc. Ah, ou seja, a desmasculinização e a desfemilização, etc. Tá bom, tudo bem. Mas dentro de um projeto de pessoas que estão defendendo a coisa certa, do lado de cá, vamos colocar entre muitas aspas aqui, mas pessoas que acordaram e falaram: "Nossa, existe homem, eh, existe um casamento". Isso, caramba, temos que fazer a coisa certa. Sabe o que que eu percebo? E aí eu queria até escutar a opinião de vocês, mas isso me é muito claro.
E voltando àquela narrativa de que eles estão tentando atacar a família, não atacar a nossa família, porque as pessoas estão dispostas a defender a família, né? mas não estão dispostos a defender a própria. Falta muito hoje, sobretudo quem tá quem tem defendido isso, né? Esse eh muito mais eu e o Lucas, assim, o Guilherme também, claro, mas assim, você vê isso na trincheira todos os dias, né? As pessoas elas falam muito de família, falam muito de casamento, porque o homem tem que ser forte, ele tem que ser provedor, mas hora que vai pro núcleo familiar
dele, não tá entregando isso, sabe? E e aí é onde a gente tem um problema, numa certa hipocrisia da nossa parte. Perfeito. Sabe, vários de nós às vezes não estamos conseguindo de fato entregar. Eu conheço muita, esse dias para trás eu fiz um exercício no Instagram, falei assim: "Olha, faz o seguinte, você que é homem, olha, vai na sua esposa agora, olha dentro do olho dela e pergunta assim: "Eu sou o homem que eu prego ser?" E aí você vai ver o silêncio no olhar dela. Saiba. Você é um vagabundo salafrário. Isso é uma verdade,
sabe? Porque nós estamos defendo, não tô falando da gente aqui, mas assim, existe uma quantidade muito grande de pessoas que quer a coisa certa, tá pregando a coisa certa, tá falando a coisa certa, mas não tá entregando a coisa certa. É, mas aí tem uma coisa que só que eu advertiria, porque eh eu lembro uma pessoa que tava numa mesa falando assim: "Bom, mas é que eh as pessoas vai ter hipocrisia porque o cara vai pegar uma coisa, não vai viver". Primeiro lugar é assim, claro, ninguém nunca vai viver de bate pronto o ideal de
perfeição amanhã. Isso não existe. Então, por mais que você se convença da coisa certa, não quer dizer que sua vida melhora automaticamente. Só que aí sempre a escolha que a pessoa tem que fazer é baixar o discurso para se adequar a sua baixeza moral ou melhorar a sua prática moral para se adequar ao seu discurso. Eu defendo que seja o segundo, entendeu? Porque o primeiro é uma má ideia. Essa é a única advertência que eu faria para essa discussão. Esse é o problema que é muito grave, que é a desconstrução do mito, do que que
é o homem ideal. E aí eu concordo plenamente. O rito não tá beando a perfeição. Ele não encarna aquilo como homem ideal ainda perfeito, mas ele reconhece esse processo que é um processo ainda imperfeito. E dentro do processo imperfeito, essa ritualização do mito do ser o homem, de me transformar em homem, ele começa a se transformar num ato vivente real e ele melhora como homem. Ele vai ter que começar de algum lugar. Vai ter. E acho que vai ter que começar o discurso uma métrica, uma métrica validadora muito poderosa, que eu usei isso ao longo
de muito tempo, desde que eu sou casado, é isso que você tá falando. Se eu perguntar pra tua esposa, ótimo, isso te dá um frio na barriga ou te dá um alívio no coração? Boa, porque toda vez que dá um frio na barriga, vem medo, vem qualquer reação instintiva, é porque tem hipocrisia ou falta de visão, ignorância na minha parte. Perfeito, perfeito. Porque ela vai ser implacável. Eu acho que isso é uma coisa que se você não tiver uma esposa, você tá privado desse conselho, porque a tua esposa não vai passar a mão no seu
ego para te agradar. Chegamos ponto bom, chegamos num ponto bom, porque inclusive isso entra naqu muito naquilo que o Gui falou, a gente não pode baixar o discurso porque isso também seria de uma de uma canalice tremenda. Então, a gente tem que subir o discurso e mantê-lo aqui. Mantendo ele aqui, agora a gente precisa de uma metrificação. A gente precisa saber se a gente de fato tá sendo o homem que a gente prega, sim ou não. E aí a gente entra num segundo problema agora, porque as esposas também não sabem de fato o que esperar,
o que é ser homem. É isso, entendeu? E assim, aí você pergunta para ela, mas ela sabe o que é não ser? Boa. Ótimo. Ela elas detectam intuitivamente isso não é aquela falta de segurança. Ela consegue ela consegue ela consegue chegar consegue falar. O sistema dela detecta a ausência da masculinidade. Então, mas aí, aí eu vou colocar uma questão. E quando a característica da mulher, porque eu já vi também casal assim, que a mulher tem mais característica de líder, ela vai ficar sozinha através da vida? E aí? Porque ela pode ser líder em certos contextos
e ambientes delimitados, mas ela precisa aprender a virtude de se desarmar com o homem dela. Ela tem que conseguir. Ela é uma executiva bem bem bem sucedida. Ela ela manda na na o arquetipicamente a aquela grande mulher, eu chamo da matriarca, essa mulher madura, sofisticada, Provérbios 31, cara, ela negociava com navegantes, com barcos, ela administrava propriedades, ela tinha servos que ela precisava administrar todos os dias um monte de filho, só que quando ela tava com o marido, ela tava desarmada para est ali protegida por ele. E quando ela se submete ao marido, é o momento
que ela tem de descanso para não ter que resolver problema. Mas vamos explicar essa palavra submeter, porque senão você já sabe o problema que vai estar sob a mesma missão quando seu marido está submisso a um propósito maior. Não é e aceitar violência doméstica, não é aceitar ignorância, porque deixar claro pro pessoal da eu gosto de explicar esse negócio porque assim, tem gente que acha que a mulher baixar a cabeça é submissão, isso chama omissão, é um outro movimento completo. tá tão ruim quanto ela achar que bater de frente vai fazer alguma diferença. Não é
isto. A submissão é isso. Ela está sob a mesma missão, só que o papel dela é diferente do do homem. E o homem está submisso. É, é isso. É um papel de auxílio. Vou te dar um exemplo prático do que eu eu conto essa historinha só para dar um exemplo muito prático e simples do que que seria essa ideia. Minha esposa chegou numa época, num dia, eu tava trabalhando, ela chegou: "Amor, a gente tava precisando viajar, os meninos estão meio estressados, você também tá trabalhando muito". E aí eu já falei: "Ah, amor, caramba, né? Não,
não, agora não. Tô trabalhando demais, né? Minha cabeça tá muito cheia, tal, e tudo mais. Beleza. Olha que negócio interessante. Eu por conta do laboro, né, do fazer, fazer fazer, a gente não nota às vezes a necessidade do todo. E a mulher tem essa sensibilidade, pode ser, entendeu? Aí ela fala, ele tá exagerando e a gente precisa. Como que ela, o que que ela fez? Ela chegou, tá bom, amor e saiu. Tem gente que acha que isso é submissão feminina, não é? Tá omissa. Ela tá omissa. Ela sabe que a gente precisaria viajar e não
falonar. Passou um pouquinho, ela veio, né? deu um beijinho, fez uma agrado, fez um carinho, saiu de novo e ficou por isso mesmo. Falei, ó. Ou seja, ela tá quebrando o gelo, né? Ela tá me conduzindo devagarzinho. Aí chegou a noite, ela veio, preparou um jantar lá, falou, né? Cuidando das crianças, colocando os meninos para dormir, aquela coisa toda, né? Rotina de casa. E sentou para comer um um risoto de camarão. Eu sabe que eu amo risoto de camarão. Fez um risoto de camarão, aquela coisa toda. Hoje é dia especial, tem risoto de camarão. E
falei: "Nossa, amor, risor não isso é para te agradar". Falei: "Nossa, aí um vinho, tal, conversamos, aquele papo bom, gostoso, né? Depois formente." E aí depois disso ela olha para mim e fala assim: "Amor, você pensou, olha que a mulher ela tem essa capacidade, né? Você pensou melhor, né, naquele assunto?" A mulher sábia, você pensou melhor naquele assunto da viagem e o homem é tonto, né? Fala: "Ah, amor, eu pensei, pensei nada, tava pensando naquele exato segundo, né? Amor, eu pensei melhor e realmente você tem razão. A gente precisa, a gente precisa fazer essa viagem".
E aí ela saiu e eu fiquei olhando aquela cena, eu falei: "Cara, a miserável me enganou e é bom e é gostoso". E eu fiquei feliz com isso, sabe? Aí tem gente que fala assim: "Nossa, mas é um rolê todo para convencer o homem de uma coisa simples". Cara, não é isto. Sabe o que que é isso? Isso chama-se relacionamento maduro. Ela entendeu que naquele momento eu tava num estado de trabalho, trabalho, foco, não sei o quê, né? Eu precisava dessa quebra. Essa essa outra tratativa vai acontecer do outro lado também. Às vezes ela vai
falar assim: "Amor, vamos sair não sei o quê e eu vou precisar". Cheio de dedos também, cheio de forma, cheio de cuidado, falar: "Amor, agora não. Nossa condição financeira não permite. A gente vai ter que ficar em casa, não vamos poder sair, a gente vai precisar tomar uma outra providência. OK? Então eu também vou ter que tomar um cuidado por momento que você põe na sua cabeça que o relacionamento, a gente tem que ficar pisando em ovos, gente, pelo amor de Deus, aprendam a agir de forma madura. Pisar em ovos, se para você pensar antes
de fazer é pisar em ovos, então assim, você não vai crescer nunca na sua vida. Isso é uma demonstração de respeito absoluto. Perito. E tem gente que tem medo de conversas difíceis, né? Fica fugindo de Tem conversa que é difícil mesmo. Relacionamento vai ser difícil. Fala: "Não gostei disso, não faz mais aquilo". E uma conversa difícil, ela exige de você um esforço de uma série de outros elementos para ter essa conversa. Você vai ter que medir o seu jeito de falar, você vai ter que achar o horário certo para is conseguir ouvir o outro lado
também. Isso é diálogo. Ou seja, isso é interação marido e mulher. Você, se você não tiver disposto a isso, você achar que é chegar e botar seu argumento na mesa e sair, pronto, cara. E a intimidade nasce da intensidade e profundidade do diálogo. Perfeito. E daí você tem intimidade, confiança primeiro e depois intimidade, que é exatamente o que traz a a qualidade do relacionar. É isso. É isso. Eu falo exatamente. A o sexo é a coroa da intimidade. E a intimidade ela só nasce com diálogo. Se você não conhece o outro, você não faz ideia
do que fazer. Fal em nisso. E bloqueio o capitão preço aqui. Ele falou: "Meu sonho é mamar uma mulher grávida igual o capitão pátria". Eu acho, achei desnecessário aqui. Não é democracia, não é? Não é. Ô, ô, capitão, preço não pode escrever umas coisas dessa no chat. Esse é um menino que não teve o pai, entendeu? Falando, ó, tem hora e lugar para tudo, meu cara. Isso aí não dá. Você tem, você tem os caras que chama atenção também com sid de depressão aguda entrando falando que vai se suicidar em do tr minutos? Acontece. Acontece,
acontece com certa. Toda a aula aberta aparece um cara que e ele fica. O que que é atenção? Ele quer atenção. O que que é? É, é um quadro depressivo que às vezes, às vezes é um quadro depressivo, às vezes é um quadro estriônico, é um cara que tá tentando chamar atenção, etc. Que é uma validação, que alguém olhando para ele, enfim, rede social é o negócio é um caos, né? Aquilo é favorece, né? Favorece um pouco. Eu acho que a a patologia psicológica exposta, né? Porque em outros momentos a sua patologia teria que est
restrita ao ao ambiente. Você gritar na praça pública, só se afastam de você, né? É. E na rede social meio que você entra lá e tal, consegue digitar. Quer dizer, sabe que eu eu acho que muitos dos relacionamentos hoje eh realmente assim, sem uma visão espiritual vai ser muito difícil, tá? e e eu acho que isso é importante porque vai falar em outras épocas, talvez com toda uma lei natural muito bem estabelecida, com toda uma coisa de costumes e papéis definidos, a pessoa até podia não ter aquela maior prática religiosa, aquela maior entrega espiritual e
ter uma um sucesso mais estável no relacionamento. Mas eu acho que em 2025, sabe, nesse ano de nosso Senhor de 2025, eh, com essa ausência muito grande de virtudes, você vai precisar aprender, ainda mais quando as pessoas passaram por, poxa, não tiveram exemplos tão claros de mãe, de pai, como já é a realidade. Teve um menino que falou para mim, né, falou a geração Z, né, o Vila, ela falou da geração mais nova, que falou assim: "Olha, a minha geração você tem que ter dê que a nossas mães estavam na balada. É outro, é outro
bicho, entendeu? Eu não, eu não vivia isso. Daí a ideia das mães dos meus colegas na balada era totalmente remota e postando foto no Instagram. É, era remota para mim. Tem, tem até aquele vídeo que dá uma tristeza do moleque falando pra mãe, né? E a mãe filmando ainda. Mãe, para de postar essas fotos. Você minua não sei o que. A moleque. Ela ainda zoando, ela não não tendo noção do quanto aquilo incomodava o filho, porque ela era zoado pelos amigos e tudo mais. Não. E não é bom assim sendo falando o óbvio, né, que
deveria ser falado. Deveria ser o óbvio, né? Deveria ser o óbvio. É como um cara sem camisa rebolando também. Também não é não. Que talvez ser estranho. Que não é pai, para de fazer isso, tá me envergonhando. Deixa eu, deixa eu comentar esse negócio que o que o Gui falou, porque eu acho que talvez é uma coisa, recentemente alguém me perguntou isso, né? Um paciente me perguntou isso, falou: "Jorge, eu entendi essa parada dos símbolos masculino e feminino, da do resgate do que é o masculino real e verdadeiro. Mas assim, e eu concordei com ele,
parece que isso é muito hoje útil para nós, que para essas pessoas que estão ouvindo aqui, talvez seja muito útil, sobretudo pra criação de filhos. Eu acho que a gente precisa entender muito bem desses conceitos para criação de filhos. Mas e pra gente que já tá assim meio de meio-dia para tarde, já tá vivendo um negócio e a coisa tá desandada, eu acho que a resposta tá muito nisso que o Gu falou. No fim das contas, eu acho que o que a gente precisa de forma urgente é resgatar uma certa espiritualidade dentro dos casamentos. Porque
assim, de forma urgente é o que vai resolver. É o que vai resolver. A gente precisa fazer o resgate simbólico, com certeza. A gente precisa fazer com que a sociedade entenda isso. Com certeza. A gente precisa resgatar coisas que foram perdidas, com certeza. Mas hoje os casamentos estão em crise. Hoje é aquilo que você falou, né? Hoje 50% de todos os casamentos vão acabar nos primeiros 5 anos. 50%. Isso é muita coisa. 80% de todos os relacionamentos, assim, tipo namoro e noivado, acabam com menos de um ano. Então assim, não se tem estabilidade nenhuma mais.
O que que corrige isso de forma mais emergencial? Espiritualidade é espiritualidade é busca pela por virtude. Eu até eu gosto de reconfigurar a semântica de em vez de falar de espiritualidade, a gente fala de maturidade, porque na minha visão o paradigma da maturidade ele engloba todos os outros paradigmas, da materialidade, da afetividade, da intelectualidade e da espiritualidade. Porque eu já vi clinicamente também casos diversos e excessivos de pessoas que se configuravam na sua persona como espirituais. Neurosea, usou neurose doida, fariseu, legalista, que não não tem integração intelectual nem afetiva, muito menos material. O cara todo
falsa expressão, né, do da religião. Isso é a maturidade. Eu acho que a o grande diferencial do salto quântico é é porque a religião tem que atuar dentro de um alicerce, né? Sim. Que é uma personalidade minimamente formada. Se não tem personalidade formada, a religião vira afetação, né? É isso. Mas é o cara que reza o tempo todo, mas ele não consegue sair para trabalhar, para pagar as contas de casaão religiosa correta, a virtude tá acompanhando e essa maturidade completa que você tá falando, tá acompanhando. É. E a gente, qual que é uma métrica de
indicação dessa baixa performance? Sem dúvida nenhuma, perda de funcionalidade nos outros aspectos de como a vida é vivida. Se você acha que você é super espiritual, mas você não paga o aluguel, cara, isso tem um problema muito grave. É que também tem uma visão teológica errada também, uma visão espiritual errada. Você sabe que é é que tem tanta coisa que deria para falar que volta para uma coisa muito simples, né? Então, se as pessoas tivessem mais bom humor e tranquilidade e misericórdia e ordem, a vida delas melhoraria quase que infinitamente. Você citou várias virtudes, várias
virtudes e muitas delas, algumas delas são teologais, né? Você, por exemplo, e segiais, não, não tem nem as cardiais. E é claro que a primeira, claro, temperança. Daí começar se controlar em relação a comida, a pornografia. se frustrar ao conforto e etc. A primeira das quatro, depois começar a aguentar tomar pancada que a fortaleza é a próxima. Depois restituir o senso de hierarquia, que é a justiça a terceira, e daí contemplar a verdade e as suas consequências, que é a quarta, que é a prudência. A restauração dessas quatro de fato é o alicer sobre o
qual até a personalidade minimamente funcional. A personalidade minimamente funcional vai acontecer e a maturidade consiste em adquirir as quatro virtudes cardiais. Então, na verdade, o que é ter essas quatro virtudes é se tornar um homem maduro. E uma ferramenta facilitadora disso é o matrimônio. Sim. Por isso que o matrimônio tende a ser um caminho extremamente elevado. Porque para que você faça um matrimônio funcionar, você terá que desenvolver as virtudes cardiais e potencialmente as teologais e meditativas depois também. É porque o que acontece é que também tem um elemento de kenosis depois das virtudes cardiais que
é bom esse homem que mora com você, essa mulher que mora com você não é perfeito. Desculpa te contar, né? Eu sei que apareceu um momento assim, uma novidade tal bom pros noivos e namorados. É. E toda e o o token falava que todo casamento é um erro. Eu adoro essa frase, né, que ele falou assim, olha, todo casamento é um erro. Eh, a única pessoa que te ama é o santíssimo sacramento. E aí eu lembro que eu li essa primeira vez, falei: "Nossa, que coisa, que coisa bruta, que coisa dura". E daí hoje em
dia eu penso assim: "Meu Deus, é óbvio, né? O que ele quer dizer com isso não é que que é errado se casar, que é errado se casar, é o contrário. O que ele tá querendo dizer é que as pessoas são tem defeitos. Você vai descobrir o pecado original daquela pessoa que tá com você e isso é inevitável. Você vai descobrir que aquela pessoa tem um monte de defeitos, tá? que ela vai, por óbvio, ocultá-los um pouco mais na fase do namoro. Eh, tem um refinamento da personalidade ali para só mostrar e nos momentos você
controla temporalmente também. E tem gente que acha que resolve o matrimônio voltando a se relacionar como namorado. Ah, mora no apartamento aqui, eu moro no de baixo. Quando a gente tá bem, a gente se encontra. É, voltou a ser juvenil, adolescente. É, aí você tá, aí você tá pisando no, no acelerador da imaturidade, aí já aí vai piorar mais ainda. E aí a pessoa, claro, oculta aqueles elementos que são um pouco mais negativos. Até bria, os caras vão casar, não, ela é perfeita. Fala, olha, o cara vai casar, né? Então você vai descobrir eh como
que ela age e normal, tá? Isso aí é normal. Você sabe que é é a mesma. Primeira coisa é normal. E aí eu falo para você também, tem filho. Aí eu falo: "Olha, você vai ficar sem dormir e tal, não sei" que o cara fica assim, sua vida vai complicar. Vai complicar, normal, tá? Desculpa te falar, mas é assim mesmo, né? E aí o cara olha para mim e fala: "Não, mas como é que você faz, né? Vocês não dormem?" Eu fala: "Querido, não durmo há 7 anos, entendeu?" E como é que você faz? Não
durmo junto, não durmo há 7 anos. Qual que é a dificuldade? Eu não entendi ainda que você tá achando que é como. Eh, e aí quando você começa a entender que tem coisas que são só da vida, porque a gente foi acostumado a ter uma visão rosa da humanidade, tipo, pintada toda de rosa, cheia de stickers, eh, coloridos e textos do Tumbl, né? Nomes fofinhos, né? No mundo real, as pessoas têm naturalmente defeito e tem coisa e você tem que amar essa pessoa tendo esses defeitos. E aí quando você coloca um bom humor e descomplica
e não fica neurótico em relação a todas as coisas, meu Deus, qual é a minha expectativa em relação ao dinheiro? Qual é a minha expectativa em relação a isso? Qual a minha expectativa? Meu, o seguinte, ó, vai casar e tem umas crianças e tem que ir na missa com as crianças e tem que pagar as contas e tem que acordar e tem que jantar junto com a mulher e as crianças tem que abraçar as crianças mesmo e aí você vai ler a Bíblia pras crianças e aí as crianças vão gritar e elas vão berrar essa
e você tem que cuidar do seu corpo e você tem que trabalhar e gerar valor e você tem que trazer provimento pra casa e aí meio que as crianças vão pedir doce, você vai falar que não é para entregar o doce, entendeu? E eles vai falar: "Cara, não tem e tão mais fácil entregar o doce, né?" E é tão mais fácil entregar o doce. Cara, não tem doce, meu. Não tem doce. Esquece. Não vai ter, você vai virar diabético. Para com isso. Sabe o que que é essa parada? Eu eu enxergo assim, eh, quando a
gente começa a entender que a manifestação do amor, você falou isso lá atrás, a manifestação do amor é aquilo que vai amadurecer o homem no fim. No fim, no limite, o que vai amadurecer todos nós é a manifestação concreta do amor. É o agir do amor. E esse amor, a gente precisa entender que ele é um amor do tipo, eu amo o outro porque o outro precisa de mim e não porque ele merece ser amado. Esse conceito precisa virar uma chave na nossa cabeça. Ou seja, eu amo a minha esposa porque ela merece ser amada.
Não, eu amo a minha esposa porque ela precisa do meu amor para se tornar um ser humano melhor. E eu também preciso do amor dela para eu me tornar um ser humano melhor. Eu amo os meus filhos porque eles merecem ser amados. Cara, é, são umas criaturinhas, uns bichinhos ali que parece, né, um é, entendeu? Mas no fundo e no fundo eles precisam do meu amor. Muito mais do que merecer, eles necessitam do meu amor. E no momento em que eles mais precisarem, que é onde que começaram a dar trabalho, onde a gente começa a
se afastar, onde a gente começa a falar: "Não, acho que eu não dou conta, acho que não é para mim". Mas em relação à mulher, a mulher também tem que te amar ou não? Tem que amar? Porque Renato Tritão veio aqui e disse que o grande filósofo Renato Tritão falou que a mulher não tem que te amar, ela tem que te respeitar. Eu acho que respeito é o base, né? Respeito aquita, uma leitura de semântica é o seguinte, existe semântica, semtica, só semântic porque é amor, respeito é amor. É óbvio que é óbvio que é
amor. É que respeito é amor. Só que existe uma facilidade muito maior da mulher amar e a mulher busca amor e o homem de respeitar por ser ordenado por hierarquia. por autoridade, por um vetor, e ele busca respeito. Então, é muito mais desafiador pra mulher respeitar do que amar. E é muito mais difícil e desafiador pro homem amar do que respeitar. Perfeito. Então, na verdade, é só uma questão semântica de o seu amor, mulher vai ser um amor de respeito e o seu amor, homem, vai ser um amor sacrificial. É porque esse é o amor
mais difícil de você manifestar. Exatamente assim nas escrituras, né? Amos, como manifestar colocar outra palavra. É amor, cara. Se você não quer estar num relacionamento que a outra pessoa te ame, é é nivelar muito por baixo, né? Arma que tá o mais simples. O homem tem que amar a mulher, a mulher tem que amar o homem, o pai e a mãe tem que amar os filhos. Aí ele tem que amar por quê? Ele tem que amar porque é a sua esposa e porque eu deveria amar o meu marido porque ele é o seu marido. E
porque eu deveria amar meus filhos? Porque eles são seus filhos. É muito interessante essa narrativa. É a narrativa existencial do ser. Por que que você ama sua esposa? Porque ela é sua esposa. Cara, isso é isso é isso é revelador. Fruto de uma decisão, né? É fruto de uma decisão que você já tomou. Por que você ama? Porque ela é sua esposa ou divórcio errado. Por que que o divórcio é errado? Porque você tem que amar sua esposa. Por quê? Porque ela é sua esposa. E out exatamente, acabou. Mas assim, nem porque ela é sua
esposa, não tem outra. É bem que é a sua esposa, entendeu? E aí você vai descobrir que você vai pro segundo relacionamento, aí vai ser pior que o segundo, que vai ser pior que o terceiro, que vai ser pior que o quarto, que na verdade você vai chegar na conclusão de que todos eles vão ser cheios de problemas. Aí o cara divorcia a primeira vez, divorci segunda, terceira, quarta, quinta, sexta, 28ª. Cara, assim, você tem que meio que amar sua esposa, você tem que amar seu marido, você tem que amar os seus filhos e os
seus filhos tem que amar os pais deles, porque eles são os pais deles. Todo mundo tem que estar sob uma ordem maior da virtude para não ser também: "Ah, eu vou te tratar mal e você tem que me amar". Calma. É, é que isso é uma inversão, isso é uma, é uma desordem, porque você tem que amar Deus e a e o que é bom e o que é justo e o que é moral acima de qualquer coisa por primeiro. Porque senão você tá criando uma autoridade disfuncional, uma autoridade insana. Perfeito. Aí você cria uma
casa insana em que o pai uma monstruosidade, aí esse amor vira uma sátira. Beleza? Mas tirando a relação da a relação da insanidade, o que eu vejo é que o cara até quando o cara não é religioso, ele tem filho, fala: "Preciso educar meus filho na religião". que ele ele int que ele sente uma lacuna, ele sente uma lacuna, que ele precisa ter alguma coisa que ele vai prover para aquela criança um sistema de valores que vai guiar aquela família. Isso é bem natural. Mas o amor eh ele tem que envolver uma gratuidade por óbvio,
eh porque essa é o que o Chesterton fala, né? Ele fala: "Você tem que amar píncle." O Pílco é um bairro na época zoado. É hoje não. Hoje é um bairro nobre, mas na época era um bairro pobre. E ele falava: "Você tem que amar pílico porque pílico é pílico". Porque se você amar pincle, aquilo que é bom, você não vai amar nunca. E aí o problema de você nunca amar pincleunc e porque pinc é pinlecal é que nunca vai melhorar. É a mesma coisa que vale pro Brasil. Pode falar assim, ó, você dever amar
o Brasil porque é o Brasil. É, você verá porque é o seu país. Fal assim, mas isso é loucura. Não, não é que você tem que cultivá-lo. Perfeito. E cultivar essa terra e plantar. Amor é de cultivo. Isso. E aí você vai plantar. Você não tem que amar de maneira idiota poliana. Ah, eu amo e e não tem nada. Não, não. Você vai agora arar a terra, porque é isso que é amar, né? Amar não é beleza, eu amo, então tudo tá bom. Não, não é serviço sacrificial. Serviço sacrificial. Então o seguinte, ó, o meu
marido eu amo ele, mas ele tá meio zoado. Ótimo. Então o que eu vou fazer? Servir mais. Eu vou arar a terra, eu vou plantar e eu vou colher. Eu vou colher lá na frente, eu vou ficar arando e eu vou ficar cultivando, tal. Eu amo a minha esposa, mas a minha esposa tá com uns problemas, entendeu? Eu amo a minha mãe, mas minha mãe tá postando umas fotos na rede social. Quem quem questiona não percebe qual é a alternativa, porque a alternativa é um amor afetado emocional que na verdade são ondas de paixão. Isso.
Qualquer coisa que não seja uma decisão racional, sacrificial, po, você cai numa numa afetividade, emocionalidade descontrolada e desgovernada. Aí você troca de braços e de pessoas por causa de humores. Isso você esse negócio você perguntou da questão da submissão, né? E isso fica muito claro, né? Quando que a mulher ela está submetida, entre aspas aqui, né? Ou seja, quanto que ela está nesta missão junto com o homem, quando ele está submetido a essa missão maior. Foi isso que o Gu acabou de falar. Então ele primeiro, ele tem que olhar a ordem moral que o conduz
para que aí sim agora esse homem, essa mulher pode estar submissa à ordem desse homem. Um homem que não tá buscando a Deus e a ordem plena da família dele não pode ser um homem que ele que ela pode seguir, ele vai liderar nada. E ela não tá submissa a ele, ela tá submissa à ordem que ele se submete ordem. É isso. Ela tá submissa à ordem. E aí os filhos entram nessa sansara também. Um filho tem que honrar pai e mãe. Mas em que medida? Em que esse pai e essa mãe também estão submissos
a essa ordem também? Porque se eles também não estão, como é que você vai honrar um pai, uma mãe, um pai que abusou uma uma filha? É, o pai tem que ser o pastor, não o tirano. São coisas diferentes. É quando a gente entende essa ordem. Agora, entender essa ordem é entender que essa primeira natureza do amor é um é um amor decisório, não é um amor afetado. Isso. Se você entendeu que o amor é um amor decisório, que é o amor do Cristo, ele decide amar a humanidade. Ele não tá afetado pela humanidade, né?
contra qualquer argumento. Ou seja, eh eh eh ele não deveria fazer aquilo, né? Ele é a vítima perfeita para todos os criminosos. E quando ele decide fazer isto, é porque a humanidade precisa. Então, se ele faz sacrifício, o homem entende: "Caramba, eu estou submisso a esta ordem primeira, então eu vou me doar a minha esposa porque ela precisa". Perfeito. Essa esposa escuta esta ordem, esta ordem que veio de Deus, fala: "Caramba, meu marido fez isso por mim porque Deus fez isso por ele. Então eu também vou me submeter a esta autoridade, a esta ordem divina
e vou me doar aos meus filhos porque eles precisam, não porque eles merecem, porque meus filhos precisam. Esses filhos recebem esse amor, aprendem a lidar com ele e vão entregar pro próximo." Aí a cadeia continua. Aí eles vão ter novas famílias que também vão fazer a mesma coisa. E aí sim a gente tem essa ordem contínua. Agora, se eu interrompo essa ordem por conta de uma afetação, ah, eu acho que eu não amo meu marido. Por quê? Porque eu não sinto mais. Então você não entendeu. Aí já era. Tô sentindo mais antes. Só fazer um
comentário aqui no chat. O pessoal tá falando que o Júlio César sabe muito aqui. Tá falando muito demais, né? Júlio César sacanagem. Já te falaram, já me chamaram sempre Júlio César. Já me falaram do Cáso do Corinthians também. Não, Csio é ele não. O Cáio ele pega mais. Me chamaram, me chamaram de Buzlighter já. Buzlag aí é sacanagem. Buzarista. Dick vigarista. Dick vigarista. Dick vigarista do queixo. Me chamaram de Benafle aqui depois da Covid. Já ganhei algum. Cara, desculpa. Cara, é muito bom. Essa é muito boa, né? Depois da Covid é muito bom. Qual? Sepac.
O cara do Sepacó. Essa é a melhor. Se vocês botar o se aí, põe o cara do secol. Esse realmente é cara, esse é sacanagem. Parece muito cara. Esse é da época. O pessoal mais novo não sabe desse bom de boca aí, né? Outro cara do secol geração do pac. Nossa, muito ruim. Não, acho que não. Era um meme social, cara. Len, aproveita aí para para ler uma pergunta e pessoal manda mais pergunta aí. O pessoal só tá se zoando aqui. Manda pergunta. O pessoal só tá aqui só tá debatendo. Exatamente. Ó, a o Econo
Travel, ele mandou aqui o seguinte. Você já até meio que falaram aí, né? Henrivio da choping china. Os cara pega pesado, né? Os cara pegam pesado, velho. Boa, boa, boa. Eu só falo isso porque os caras já viram. Se fosse a primeira vez, eu não li essa parada. Os caras já estamos mais íntimo deles, né? El né? A gente pode, né? Tem que dizer a verdade, né? Ó, o Econom, ele perguntou aqui o seguinte, eh, vocês já meio que falaram aí, mas ele fala aqui o seguinte, ó: "O que vocês acham dos esquerdomachos? Na minha
visão, são o tipo de homens mais perigosos que existe." É o feministo esquerdo macho, né? Tem vários apelidos, né? Para Exato. Aí ele fala aqui, ó, Vid Silvio Almeida, como explicar socialmente e psicologicamente esse tipo de homem? Você tem uma degeneração de todos os paradigmas, né? Você tem uma degeneração física, normalmente você vai ver se as pessoas não são ápses nem exemplos algum de vitalidade ou de saúde. O famoso sojado, né? Sojado. Comefu todo dia, deixa o cabelo crescer. Sojado. Você tem sambaia, pai de samambaia, pai de pet também. Pet. E as pessoas ficam magoadas
quando você fala, mas eu tenho cachorrinho, sei o que. Tudo bem. Mas ele é teu filho ou ele é teu animal de estimação? Não. A maior vítima do pai de pet, né? É o pet. Porque o pet não dá animal, cara. A maior [ __ ] do pai de pet é o pet. É o pet, cara. Eu olho o pet aquela cara de me salva, né, cara? O pet tá com uma cara de me salva. O pet só quer correr atrás de uma bola, entendeu? Tá trancada num sendo cuidado com um bebezinho. Lá. Lá. Se
não é o lá, mano. Olha só. Agora que você mostrou a imagem, eu lembrei agora. Ver da infância dele. O bom de boca. Bom de boca. Se não me engano, quem fazia a voz dele era o Serginho Leite, cara. Ah, sim, lembro, lembro. Tinha uma voz assim, né? Show de cara. É muito. Você tem uma degeneração psicológica muito grande. O Guilherme explicou sobre essas narrativas culturais, a destruição de instituições. Você tem uma destruição também da da do foco na razão. A gente teve no começo, no final do século XVI e começo do século XIX, uma
ideia quase que um Zgist, um espírito da era falando que a gente estava na era da razão. É. E eu acho que a gente já se perdeu há muito tempo dessa era da razão, os últimos 50, 70 anos, onde a gente vive numa era da emocionalidade histérica. É, sim, sim. É do eu, né? Em todos os lugares, dentro da das igrejas, em tudo. Então, o homem adulto que deveria ser o bastião defensor da racionalidade, das microagressões, né? Tudo microagressão, hipersensibilidade. As pessoas se ofendem por qualquer coisa, qualquer coisa, qualquer coisa. Então você tem uma uma
ênfase na emocionada, tem gente que nesse momento se ofendeu por ter falado. Tem pessoas que se ofendem por facilmente fica, a pessoa vai num show do Léo Lins e fala: "Eu não gostei dessa piada, estou ofendido por essa piada de vou sair embora também. É muita maturidade. Por que que você foi no show do Léo Lins para se ofender com o show do Léo Lin? Paga ingresso para ser ofendido. Exato. Uai! O o narcisista aí desmascarado aí. Exatamente. E aí você tem uma degeneração da virtude da razão. São poucas pessoas que têm a razão desenvolvida
hoje em dia. É muito difícil você ter um debate verdadeiramente inteligente. São muito raros os círculos onde você consegue ter um debate inteligente, onde um fala, o outro ouve, põe argumentos, contraargumentos. Isso é raro, é muito incomum. Eu acho que você faz um serviço trazendo também esses debates, porque você começa a conseguir separar joio do trigo, de onde tem verdadeiramente inteligência. E eu acho que os mais graves é a desconstrução do mito. Você não tem mais um mito criador narrativo na na cabeça das pessoas. Se você for ver na nas sociedades desenvolvidas, cara, você ser
religioso, você desenvolver espiritualidade, você para na rua perguntando: "Você acredita em Jesus?" a 90% das pessoas respondem assim com estranheza ou respondem não diretamente. E obviamente se você não tem um mito, uma narrativa maior que faz você trilhar um um caminho de vida sacrificial, obviamente que não vai ter rito também, porque não tem porque eu manifestar algo que não faz sentido nenhum. Então a gente tem uma confusão generalizada que não é só os homens, mas as mulheres também, onde você tem o corpo, a alma, a psiquê, você tem o mito e o rito totalmente estruturados.
Perfeito. É uma terra devastada. O esquerdo macho é para pegar mulher, né? É uma tentativa de pegar mulher. Me parece que tem. Será que funciona, cara? Sei lá. Eu só sei que é o negócio é uma pira que é muito louca. Uma estratégia muito f estratégia ruim. É estratégia ruim. Cara, com cabelo, pruma mulher se convence. A própria galera já sacou. Já tem uns caras que comentam em postagens assim, fazem um comentário esquerdo macho embaixo, ele fala: "Agora é só esperar". Ele já coloca o segundo comentário, fala: "Agora é só esperar". A galera já sacou
essa narrativa. Mas eu eu queria trazer um negócio aqui. O Len colocou mais cedo e ele colocou um dos pontos mais fundamentais que eu entendo dos relacionamentos que geram cresudo nos diálogos. E aí a crise no diálogo gera todas as outras, aquilo que você falou, né? Crise de diálogo é crise de intimidade, crise de sex, crise de tudo. Uhum. que é uma parada chamada expectativa e frustração. A gente tem uma uma coisa muito ruim nos relacionamentos hoje, que é uma criação de falsas expectativas do que a gente idealiza como como relacionamento que deveria ser, sabe?
E e isso é péssimo, porque toda vez que eu a entra nisso que você acabou de comentar, você falou assim que as pessoas não têm mais a faculdade da razão para argumentar, então elas argumentam com os afetos. É aquele negócio assim, de onde é que você tirou essa ideia? A pessoa não sabe responder porque ela não sabe de que livro que ela leu, que palestra que ela escutou. É, é porque eu sei, porque eu assumido. Então, como as pessoas não ideia do que elas estão fazendo, tem essa construção intelectual do que deveria ser um relacionamento,
elas são movidas pelos afetos. Se ela é movida pelo afeto, ela ainda num debate com o marido, ela não tá defendendo um argumento, ela tá defendendo uma impressão sensitiva que ela teve do passado. É isso. A mãe dela falou uma parada que às vezes ela nem concorda, só que ela trata aquilo como uma verdade dela, porque ela não processou aquilo. E aí quando o marido contradiz aquele negócio, ela se sente mal, mas ela nem sabe porque que ela tá daquele jeito. E aí cria-se uma série de expectativas sobre o que deveria ser um relacionamento e
não funciona o diálogo. Vou dar um exemplo prático do que seria isso assim, só para vocês entenderem. Bem bem ridículo mesmo. Aí você imagina o cara chega em casa eh eh com um atrasado, né? coisa mais comum do mundo. O cara saiu atrasado do trabalho, não avisou ela, tal, não sei o que, chegou atrasado. A mulher já parte do pressuposto o seguinte, já tem umas crenças e irreais na cabeça dela de que ele tem que chegar no horário sempre, de que se ele não chega o horário é porque ele tá de sacanagem, é porque ele
não respeita ela, porque ela escutou isso da mãe dela em algum momento, da sociedade, das amigas, ela escutou isso em algum momento. Então, o cara é um cara bacana, honesto, gente fina, justo, bondoso e chegou atrasado. Ela não vai falar assim: "Nossa, amor, estava preocupada com você, né? Eu estava apreensiva aqui. Você se atrasou, não se avisou?" Aí o cara já tá calmo, ele fala: "Nossa, amor, você tem razão, me perdoe". Não, ela já chega com a amídala dela, né? Amídala cerebral, já dispara uma cascata é neuroplástica ali, já dispara uma cascata de dopamina, cascata
de noradrenalina, ela já fica hiper eufórica. Ela já chega, f, caramba, você não avisa, você é esse homem fraco, esse homem que não se importa comigo, que não sei o Agora sim, esse aqui, ó. Uh, cadê? Ó. para todos os dependentes químicos desse negócio, o meu salve a vocês. E aí a mulher ela ela já chega e vomitando tudo em cima do cara, né? Ele agora tá no porque ela criou uma falsa. Uma coisa, quem tá quem tá ouvindo isso pelo Spotify não faz a menor noção do que que ele falou do dependente químico. Explica
aí. Imagina o cara só tá ouvindo, não tá vendo a imagem. Que que você tem na mão? É, ele está naridrm na mão aqui, ó. Tá, porque o pessoal falou: "Eu não aguento mais esse funga nos comentários aí, então eu vou tentar resolver agora". Pessoal, me perdo então esse é o problema. Esse é o problema. Vicia real. Então assim, eu vou tentar resolver meu problema agora para eu fungar menos a minha rinite atacada aqui. Enfim, se a mulher ela consegue, né? E eu tô dando um exemplo da mulher, mas poderia ser o exemplo do homem,
a mesma coisa, né? Se ela consegue não partir dessas crenças afetivas dela, se ela cria uma expectativa real. O que que é expectativa de mundo real? Aquilo que o Guer falou, cara. Mundo real é as pessoas se atrasam. O cara nem sempre vai lembrar de falar pra mulher que ele vai atrasar. Nem sempre vai acontecer. É vida normal. Atras normal. As pessoas vem que parar de ser neuróticas também. Claro que é normal atrasar. É claro que é normal. A criança chorou e gritou e pediu doce, quebrou o negócio. É claro que ela faz isso. Ela
é criança, só faz isso. Mas aí falta aquilo que a gente estava falando. Falta as pessoas se instalarem numa realidade de sofrimento real da vida. A vida é sofrimento. A gente vai sofrer. O sofrimento muito pequeno do mundo atual é tratado como se fosse um apocalipse. Meu Deus. Deus tem pessoas extremamente imaturas, sem temperança, e aí idolatram as suas emoções. Os afetos são tudo na vida delas. É o deus da vida delas. Quando ela tem a expectativa funcional, que é ter essa postura serena, eh, tratar com sabedoria, que aconteceu, meu amor? Por que que você
se atrasou? E tudo mais. E ela tem a expectativa dramática, onde ela cria uma narrativa teatral. E ela reforça aquela onda emocional, ele atrasou porque ele não me ama. E aí entra numa discussão existencial do relacionamento por causa da idolatria ao sentir. ADR infinita, né? Infinita. Uhum. Então isso é muito louco também para que você sair de uma de uma armadilha afetiva dessa maneira, você tem que achar uma postura que não evoca emoções. Exatamente. E isso é muito difícil se você não tem um alto nível de maturidade relacional. E é isso aí que você falou
um negócio mais fundamental que eu entendo. Por quê? Porque nós somos absolutamente vulneráveis ao nosso cônjuge. Isso aqui é uma parada assim, se eu chego pro vilé e falar assim: "Tu é feio para caralho". Verdade. Você é isso, você vai, você vai, beleza. Se a tua mulher chega e fala assim: "Você é feio para [ __ ] vai te incomodar, com certeza". Entendeu? Vai te incomodar. Vai te incomodar. Você fala: "Porra, não, o que que você tem que dizer com isso? Como assim, cara? Você entendeu? Vai te incomodar. O fato de nós sermos vulneráveis ao
nosso cônjuge faz coisa que nunca aconteceu. Vamos, vamos, vamos ser justos. Só uma hipótese, uma coisa hipotética. Nunca nenuma mulher falou que eu sou feio. Pronto. Muito pelo contrário, hein. Mas, mas se falasseia, sua tá rindo do quê? Vem aqui, vem aqui. Fala aí, fala, fala, fala. Não é isso. De zero a 10 minha nota. Fala aí, fala aí, fala aí, fala aí. 10.000. Vocês não ouviram? Você quebrou a escala. Vocês, vocês ouviram o tão de prova? Falou 10.000. Então, tá bom. Pronto. Você sabe, a parada é essa, assim, ó. Como nós somos vulneráveis ao
outro, a gente já cria naturalmente uma expectativa de que o outro vai 100% das vezes acolher os meus dramas interiores e não vai acontecer. Vai ter um dia que a minha esposa vai estar aí absolutamente ocupada com os meninos, com trabalho, com sei o que. Ela faz 1 milhão de coisas. Ela é ela é a CEO lá de casa. E não é só de casa, da empresa também, da nossa empresa. A maior empresa quem é a CEO é ela. Excelente. Casei com CO e a sacanagem. Teresseiro, né? Essa é essa é polêmica. Essa é polêmica.
E aí o que que acontece? Vai ter um dia que ela vai estar absolutamente assoberbada com um monte de coisas e ela vai me dar uma resposta atravessada. E nesse dia eu vou ter que ter a maturidade de enxergar aquela resposta atravessada e falar assim: "Cara, é a minha esposa. Se é a minha esposa, essa resposta não, essa resposta atravessada não foi porque ela quis dar a fórmula atravessada, foi por uma eventualidade, um sofrimento normal da vida". Sabe, eu costumo dizer assim: "Seu marido te ama, sua esposa te ama, ama, tá vacilando contigo?" Tá, então
pera aí. Se ele te ama e tá vacilando, qual que é o motivo? Ele tá precisando de quê? Mais de você. Ele tá precisando de você se doar um pouquinho mais, tentar entender porque que ele tá vacilando contigo. O dia que a minha esposa é grosseira comigo e vai acontecer em algum momento, nesse dia, eu sei que ela tá precisando mais ainda de mim. Ela tá precisando mais do meu acolhimento, ela tá precisando mais da minha paciência. Ela tá precisando mais do meu amor. É o dia que ela mais precisa de mim é esse dia.
Entendeu? É aquilo que eu falei, o amor ele tem que ser dado porque o outro precisa, não porque o outro merece. É sacrificial. é sacrificial. É, e também a própria relação com os filhos, né? Porque hoje as pessoas estão projetando uma questão muito afetiva nos filhos. Fica muito carência afetiva em relação aos filhos. E assim, os filhos, eles, na verdade, querem ver os pais se amando e fortes e bem. É isso. Eles não querem que você despeje um milhão de horas de atenção. É claro que não é para largar os filhos, que também é outro,
dois problemas, aliás, né? Um problema é você despeja uma carga afetiva muito grande nos filhos toda hora. É, é meio que paparicando os filhos, querendo comprar atenção, o o amor dos filhos que não funciona a melosidade. De outro lado é larga a criança, deixa lá na TV e tchau, né? Valeu, é, te vejo amanhã. E claro que essas duas coisas não funcionam, né? Você sabe que lá em casa eu vi que a nascerem várias crianças ajudou muito, porque chega uma hora que eles desistem também, né? Problema e aí eles olham um pro outro, eles falam:
"Cara, a gente vai ter que se organizar". Vai ter que ser aqui agora. Não é que não tem como, que chega uma hora que acabou. Fal assim porque beleza, nasceu um a p, pô, já um é o pior, né? Porque um ele vai, cara, te alugar em todas as hipóteses que ele puder. Dois, eles brigam entre si. Então já tem esse problema que eles começam a disputar porque eles têm aquela ideia de não, um de nós dois vai ter todo o afeto. Três já começa a dar uma complicada, entendeu? que já já dá para ter
coalizão. Já tem dois contra um, já tem quando é quatro já era. Porque o do meio, porque o problema do três é o do meio, né? É que o do meio vai tomar pancada de dois lados. Só quando são quatro, os do meio são maioria. Então eles descobrem do meio maioria. Eles descob são dois. Então a partir do quatro eu descobri que tudo fica mais fácil. Lá em casa foi assim também. É o quarto é o quarto resolveu a vida. O quarto resolve a vida porque os do mês são maioria. Aí o mais velho é
mais velho já e o mais novo é o protegido. Então já cada um tem a sua, cada um tem a sua ferramenta. E aí com quatro isso o pai, a mãe pode até de atenção para dois, mas já era. Dois ficam fora, entendeu? E eles vão ter que se entreter. Então eles meio que desistem de ficar no afeto, na ou pelo menos na função eh 100% obelicosa ou não sei quê. Porque também eles descobrem uma coisa, né? Quando eles brigam entre si, eles começam a se começa a ter consequências, né? que é outra coisa maravilhosa.
Então eles viram meio que uma microsociedade, começam a cuidar deles mesmos, começam a fazer uma série de coisas e e eu acho que numa cultura em que a gente tem essa visão muito, acho que duas coisas a gente perdeu que são muito ruins. Uma a gente perdeu famílias numerosas que eu acho que atrapalha demais porque ele fica é mais mimado, é não cresça microssociedade, não tem mais arranjos e tal. O afeto fica mais protagonista também, né? Porque os pais conseguem dar afeto até certo ponto para um ou dois filhos. Toal. É isso. E a gente
perdeu a família estendida também, que não é que eu acho que tem que ter, sei lá, a sogra dando um palpite na casa ou fulano, isso é ruim, isso é negativo. A forma como se manifesta a família estendida hoje é negativa, mas em outros contextos as pessoas moravam todas muito próxas e se ajudavam toda hora. E o fato de ter falam em Santos e quando estão aqui ajudam para caramba. É legal coisa e gostam, né? É, gostam, claro. E todo mundo é mais feliz quando tem aquela tia e tem a tia que vem e ajuda.
E daí, mas essa disputa do afeto foi o que matou essa família. estendida, porque a família estendida, ela não tá ali pela impressão afetiva, ela tá ali pela decisão. Eles decidiram ficar ali, eles decidiram, sabe assim, não é porque você vai dar carinho um pro outro, eles não estão juntos por conta de carinho, eles estão ali uns pelos outros por uma decisão de estar. Aí a gente volta aqui o negócio que o Gui falou: "É porque é minha família". Você entendeu? Por que que você faz assim com o seu pai? Porque é meu pai. Você
entendeu? Por que que você faz isso pela sua? E é assim, eu tenho orgulho de poder falar isso. Assim, a nossa família estendida, ela é extremamente presente, né, Thaí? E hoje a gente tá aqui em São Paulo, a gente é de Goiânia, né? Tanto os meus pais quanto os pais delas são extremamente presentes e amigos entre eles. Então assim, a nossa casa é sempre todo mundo, sabe? a gente faz muita questão disso. É óbvio que isso é uma realidade muito particular nossa, que nem todo mundo vai conseguir fazer, não vai, porque fatalmente a gente teve
essa sorte, essa graçacida de Deus da gente conseguir contornar esses afetos e não depender uns dos outros pelo afeto, depender uns dos outros pela decisão. Isso muda tudo, muda essa perspectiva. Gu falou, se a gente conseguissear isso no nosso mundo, ter mais filhos, encher a casa de pessoas, trazer sogro, sogra, as tias, aquelas tias, cara, a gente, a gente é da época das das boas tias, né? Que que cuidavam, que ajudavam, se a gente começa a trazer isso de volta, essa é a unidade familiar que começa a mudar a sociedade, a cabeça de todo mundo.
A sogra não tem que pensar assim, ó, eh, ela roubou meu meu queridinho, entendeu? Aí quando começa nisso já era, para meu, chama a mulher para perto, ajuda, fala assim: "Poxa, que coisa boa". É caridade, amor, unir as pessoas volum o volume familiar tira algumas complicações também, né? Porque essa, esse egoísmo exagerado de achar que alguém fez alguma coisa por causa do que você sente, isso cai por terra. Como você falou com os filhos: "Ah, meu pai não tá me dando atenção." Por quê? porque tem os outros três no pescoço dele ali e agora ele
não consegue me dar atenção e aí ele vai acabar se virando nisso. Eu acho que uma grande confusão que muitas pessoas têm na sociedade hoje é não saber distinguir o que que é a dependência emocional de interdependência. E interdependência tem a ver com a conjunção de vários indivíduos autônomos, bem formados e que funcionariam bem sozinhos, mas que escolhem estar sozinhos por decisão sacrificial. Escolhem ter uma comunidade, escolhem estar juntos. Mas deixa eu deixa eu comentar um negócio aqui só para acho que todo mundo, as pessoas que estão ouvindo a gente tão escutando o seguinte. Eh,
a gente tá falando para vocês que vocês precisam aprender a decidir fazer o que é o certo. Isso sendo gostoso ou não sendo gostoso. Você achando que isso é certo, não é? Achando que isso é certo, você não se sinta bem. Mesmo que você não se sinta bem. É exatamente isso. Sentindo vontade, não sentindo vontade, apenas faça. Uma coisa que as pessoas precisam entender é que a partir do momento que você começa a fazer isso, a sua vida entra numa ordem de paz e caridade que, cara, tudo fica muito melhor. Só que você vai ter
que dar os primeiros, é igualzinho a academia, os primeiros dias vão ser horríveis. Zero, não é isso? Você chega no corpo que você quer, indo só quando você se sente bem na academia? Não, você tem que todo dia comer errado. Você come certo só nos dias que você se sente bem com energia? Não, você tem que comer todo dia certo pr você chegar na saúde que você quer. E quando que você ganha regularidade na academia, que você fala: "Eu não consigo ficar sem". É o dia que você já tá tendo resultado. É lá na frente.
Quando você tá lá na frente tendo resultado, você fala: "Eu não consigo comer errado. Eu não consigo ficar sem ir na academia. Eu preciso disso." O negócio vira uma necessidade. A força de familiaridade. É isso. Daí é isso que as pessoas precisam entender. Se vocês não começar familiaridade, que é o conceito de família de novo, até mesmo numa numa disciplina pessoal. Perfeito. Quando eu tô construindo o meu estilo de vida, os meus hábitos, eu construir a familiaridade é o que vai fazer eu persistir em todas as condutas que eu decidi fazer. É isso aí. É
isso aí. Familiaridade é isso. Construir uma família é estar submetida a uma ordem que não vai ser gostosa. Originalmente não vai ser gostosa. Lá na frente vai ser. Você falou muito bem quando você faz vários passos e começa a aperfeiçoar esses passos e e santificar esses passos, tudo melhora, né? Quer dizer, ah, sei que é o qu, então que eu faça um bolo? Sim, é ótimo. Bolo é bom, entendeu? bolo e daí você vai fazer o segundo, daí você vai fazer o terceiro, daí você vai fazer o quarto, daí você vai descobrir que você ama
fazer um bolo na 20ª vez, na verdade vai est fazendo um bolo maravilhoso e aquilo vai te dar até um propósito. Ah, então você acha que o pai tem que fazer marcenia com filho. Bom, vai ser ótimo. É coisas, né? É, sei lá, móveis. Legal. É o gitso. É por não? Na verdade, a questão é que a gente tá toda hora preocupado em qual é o meu arranjo, qual é o dinheiro, quanto que vai pingar na conta, quanto que vai não sei o quê. Ah, esse o não, porque o outro homem é mais bonito, porque
o outro homem tem mais dinheiro, porque a outra mulher isso, porque cara assim, no final das contas eh quando você faz essas coisas por amor, elas começam a purificar a casa. Por isso, outro dia eu fui sentei com as crianças só para engrachar sapato, que é maravilhoso. Eh, comecei a engrachar o sapato, cara, as crianças fica assim, meu Deus, tá engraxando um sapato, entendeu? O negócio, elas acham fantástico você engrachar um sapato para criança. É fantástico trocar um pneu. Só que as pessoas estão nesse déficit de atenção insano, estão assistindo vídeos muito curtos, estão largando
a criança no Baby Shark pelo looping de 89 trilhões de vezes. O Baby Shark deve ter mais deve ter mais visualizações do que quantas visualizações tem o Baby Shark? Aliás, ele milhões eu sempre vi o os vídeos mais vistos da internet, acho que é 800 tralalá milhões. É um pão. É, então imensa. Você larga o seu filho no looping, se você pegar e começar a engrachar um sapato com ele, as coisas começam a se purificar, sabe? Eu realmente acho que tinha um amigo meu que falava, né, que um semestre de marcenaria acabaria com o WK
nas faculdades. Eh, eu não acho que é claro, tão simples assim, mas é, não, mas é possível, é possível. É porque a realidade começa a se impor. Eu tenho uma uma ideia que a gente entrou nessa, realmente eu acho que o o mundo atual entre feminismo e redill e e as paranoias, expectativas e as pessoas compartilhando mansões no Instagram e etc. Eh, no fundo o que está acontecendo é que você tá neurotizando as pessoas e tirando elas da realidade. Você está fando elas. Só um parênteses, Baby Shark se torna o primeiro vídeo com 10 bilhões
de visualizações no YouTube. 10 bilhões. Bilhão foi do meu filho. É, é que virou a babá eletrônica. Virou a Virou o cuidado da Galinha Pintadinha. Galinha Pintadinha. É, a gente é mais nacional. Galinha Pintadinha é um negócio mais nacional. Ei, não. E o ponto não é esse. O ponto é que a você no fundo tá E aí, claro que vai ter infelicidade, porque tem uma recusa de tudo. Sim. Então não, eu acho muito ruim trabalhar demais. Então você tá recusando seu trabalho. Eu acho muito ruim passar e ter que fazer isso com a criança. Vou
ter que engrachar sapato agora. Eh, vou ter que agora lavar lou. As crianças vão lavar louça agora. E lavar e você vai ter que lavar junto. Isso. Então, quando você começa a desmerecer coisas que te conectam com a vida natural, perfeito. A o desmerecimento dessas coisas que são orgânicas e boas destróem todas as coisas. E aí a mulher às vezes ela quer fugir da do filho, ela quer fugir do filho. E aí tem toda essa coisa. Meu Deus, mas mas eu tenho uma criança, minha vida acabou como era. Mas que vida que acabou? Porque você
olha agora fal que verdadeiramente acabou que você não pode fazer mais. Pois é, né? E e o que acabou, o que era tão valioso, tão que era que era lá. E agora você tem uma vida na sua frente. Eu realmente acho que a ideia do relacionamento dissociado dos filhos é muito esquisita e é uma ideia que o mundo moderno criou. Não, eu vou ter um relacionariamente tá ligado a ter filhos. Ela é muito estranha porque no fundo você tá dissociando o relacionamento da família. Sim. E a família que inclusive aí a família escendida entra nisso,
a tanto que você casa com a família da pessoa, até fala para as pessoas perguntam assim: "Olha, eh, ah, ten que escolher, quero escolher uma pessoa para casar". Você tem que entender que aquela família dela vai ser sua família. Uhum. Esse é um ponto decisivo. Você tá casando dentro de uma família. Sim. Falar assim, as pessoas hoje estão escolhendo de que maneira a pessoa que vão casar. Vai na loucura. Cheguei na balada, pensei alguém, outro dia acordei um dia, encontrei a pessoa, tudo tudo OK, mas você não tá relacionando com aquela família, então você não
vai ter uma união dessas famílias. Isso vai gerar uma relação disfuncional, vai dar problema. É, se você não conhece pessoalidade na triagem também. A escolha do cônjuge ou do parceiro, ela é afetiva, 100% afetiva. E elas não fazem, a gente volta essa questão conade. A gente tem um outro artigo da neurociência falando também, uma correlação inversa direta com eh quanto se gasta na cerimônia de casamento e a incidência da persistência do matrimônio. Ou quanto de div quanto mais gasta, maior o índice de divórcio. É, tem a ver isso tem total mapeado recentemente. Quanto mais se
gasta na festa de casamento, a probabilidade de divórcio é aumentada, diretamente correlacionada. Qual é a qual é a leitura? A sustentação daquele relacionamento tá em fatores em aparência. O cara quer mostrar o afetiva. Meu Deus, o cara quer mostrar o cisne de bronze jogando gelo. Eu já sei que não tá casando. Próo casamento vai ser no Rabib. É porque o o uma esfirrazinha para cada um. Exatamente. Você leva a bebida de traz a bebida de casa. Certo? Cada um paga a sua. Cada um paga a sua. Boa. Len cada um paga. E cada um paga
a sua. A questão é assim, ó. O afeto ele não é controlável pelo ser humano. Nós podemos controlar as nossas decisões, mas não o nosso afeto. E quando a gente entende que afeto ele não pode gerar decisão, uma decisão coerente, o afeto ele vai gerar uma, porque o afeto, no fim das contas, ele é um resultado de tudo que você experimentou ao longo da sua infância e adolescência. Então isso é muito ruim. Você é uma consequência de atos, entendeu? Você é uma você é um empilhamento de fatos que aconteceu na sua vida. Isso não é
vida humana, você não tá vivendo, você tá existindo. Você é uma somatória de dois o seu pai mais a sua mãe, mais a sua criação. É o que tá dando você. Caramba, você não é só isto, existe algo mais. Então, quando a gente entende isso, que o afeto, ele não pode gerar uma decisão coerente, mas a decisão gera um afeto ajustado, ou seja, a partir do momento que você realmente se decide, porque aqui é onde tá um outro problema, a coerência reflete pro afeto. Isso, exatamente. A coerência ela reflete no afeto, os seus afetos eles.
Uma decisão baseada na razão. Isso. Quando as pessoas entendem, quando eu falo assim, ó, então eu vou amar isso, decida amar o seu marido. As pessoas chegam no meu consultório e fala assim: "Eu não amo mais meu marido". Eu falei: "Tá bom, beleza. Faz o seguinte, a partir dos próximos 30 dias, você vai tratá-lo como se ele fosse o melhor homem do mundo. Você vai fazer tudo por ele. Você vai servir, você vai cuidar, você vai conversar, você vai como se ele fosse, como se ele tivesse entregando tudo." Ela fala: "Mas eu não tenho vontade
porque não entrega nada de volta". Falei: "Não importa, você só vai fazer por 30 dias". Em 30 dias essa mulher tá apaixonada por esse cara. E por e viceversa? Porque quanto mais ela ordena a decisão dela, quanto mais ela entende que ela precisa fazer aquilo, ela vai ordenando os próprios afetos. O afeto reflete a decisão racional. Reflete. É isso aí. Que que acontece? Ela começa a ver que os erros dele estavam amplificados na cabeça dela. Segundo, ela começa a ver que as qualidades dele, ela estava esquecendo elas completamente. Então, ela vai reordenando o olhar dela.
A gente chama isso no fundo filosoficamente falando de respeito. É respecto, é olhar de novo. Ou seja, ela olha de novo aquele homem que antes ela não notava. Ela achava que ele era um combo de erros. Não, ele só erra, ele só faz isso, só faz aquilo. Eh, eu acho muito engraçado que uma das formas da gente identificar o discurso afetado, o discurso movido pela emoção, ele usa muitas palavras assim: "Ele nunca faz, ela sempre faz, você é só isso." Nossa, como eu odeio gente que coloca tudo no sempre ou nunca o superlismo certo. Então,
é isso. Na verdade, o o o o argumento toda vez que você tenta se justificar demais para explicar alguma coisa, esses dias para eu tava conversando com um casal, eu tava conversando com eles ao mesmo tempo numa consulta e aí ele queria falar para ela que ela era consumista. Ela ela ele começou assim, ó, você tem 37 anos, você entendeu? Ou seja, ele começa validando, ou seja, 37 anos você não pode gastar mais que você gasta. Ele começa lá atrás, você tem 37 anos e você é uma consumista maluca. O que que ele queria falar
para ela? Amor, você tá gastando demais com a Amazon. Era só isto. Você entendeu? E o que ele queria falar era isto. Só que você entende como é que o arg o argumento dele é afetivo demais. Ele é estérico no argumento. Isso mata o relacionamento. Agora aqui uma tese, né? É isso. Quando a pessoa entende que o amor ele é sobre um processo decisório e sacrificial, escuou várias vezes aqui, ele é um processo decisório e sacrificial e o afeto vai vir disto, eu acho que você aprende nesse nessa dinâmica a principal das naturezas do relacionamento
humano, homem e mulher, que é a tal da natureza do perdão. Se você não entendeu essa, não tem como se tornar um marido ou uma esposa sem você entender o que é que é a dinâmica do perdão. Porque o perdão, achei muito engraçado, às vezes a pessoa fala assim, é, eu não sei se ele merece perdão, não sei se ela merece perdão. Olha, pera aí, se ele merecesse perdão, já seria uma obrigação sua dar. Então assim, o perdão é para quem não merece mesmo. A premissa do perdão é você entregar algo para alguém que não
merece aquilo. Alguém que não merecia, mas você vai dar mesmo assim. A natureza do perdão é por definição esta. É por isso que a cruz é o símbolo do amor, amor. Não. Então você tá falando que você entregou a sua vida. Por quê? É isso. Não. E eu acho que a praxis disso, da, o colocar em ação e traz o princípio do da modelagem e mimetização que a pessoa ela não, mas meu marido não merece eu tratar ele a pão de ló, ele ser o melhor homem, porque ele não é. Tudo bem, não importa, você
vai fazer do mesmo jeito. E a gente tem uma dinâmica relacional de chave fechadura que esse homem começa a suavizar, começa a tratar ela melhor porque ela está tratando. Perfeito. É muito louco. E aí a dinâmica relacional, porque um mudou o o relacionamento se restaura. Perfeito. Alguém vai ter que começar. Alguém tem que começar e só precisa um começar. Não precisa os dois começarem. Perfeito. É isso. É sobre esse assunto aí. Não, não. Continua, continua. Ô, Len, manda uma pergunta do pessoal aí. Ó, eu vou juntar duas aqui que tem a ver, as duas t,
né? Eh, que é uma pergunta do Domingos e a do Glauber. A do Domingos é o seguinte, é um comentário que ele fala que ele eh eh desculpa, é uma pergunta, ele fala aqui: "A separação com filhos também estão ajudando a não ter mais estabilidade em futuros relacionamentos?" E aí a do Glauber, ele fala o seguinte: eh, há a queda de taxa da taxa de natalidade, sendo que boa parte da natalidade atual acontece em famílias que se desestruturam. Paulo, tapa nas costas dele, travou aqui. Eh, aí ele fala: "É complicado demais". É, o que que
vocês têm a falar sobre isso? Aí vai ter que voltar à família, né? Você sabe que quando uma das coisas, a primeira pergunta, qual que era? Eh, a separação com filhos também estão ajudando a não ter mais estabilidade em futuros relacionamentos por causa da da crença no no arquétipo mitológico, né? Se ah, meus pais separaram, então casamento não é para sempre, então essa opção do autossabotar, do desistir, tá sempre presente. Já tá aquela crença intrínsica. Já tá, é, tá caracterizado. E a pessoa, a desistência, ela não entende que o divórcio é a desistência do amar.
Porque se o amor é uma decisão racional e sacrificial, quando eu decido me divorciar, eu falo: "Ah, decidi parar de amar". É exatamente por isso que o casamento se torna inviável. Mas isso foi uma decisão totalmente de responsabilidade minha. Foi eu que quis parar de depositar a minha energia afetiva, intelectual e espiritual para aquele casamento funcionar. Porque eu poderia resgatá-lo. Sim. Só que por causa às vezes do do mito criador, dos meus pais terem se divorciado, por causa de para mim ser extremamente normalizado o divórcio, ou porque eu idolatro as minhas emoções, eu quero me
sentir bem no casamento. Só fazer um parênteses aqui, porque às vezes as pessoas escutam essa fala do Lucas e distorcem ela. Aí a pessoa fala assim: "Ah, mas e eu fui agredida no meu casamento". Pera aí. Vocês t que entender o seguinte, o que ele tá falando é dentro de um relacionamento que tem duas pessoas minimamente funcionais, essas pessoas estão se desentendendo, não dialogam, elas começam a se afastar. E aí você fala: "Eu não sinto que eu amo mais". E aí você tem a impressão que você tá se divorciando porque você deixou de sentir porque
o outro deixou de entregar. Não foi isto? Você está se divorciando porque você decidiu parar de entregar não visualizando o que o outro entregava. Você não tinha noção do que o outro tava entregando. Muitas vezes é falta de visão de entender aquele aquele amor que que o senor conjuge entrega para você. Isso aí. A Mariana tá falando: "E quando você trata o outro melhor e a pessoa não melhora?" A gente precisa definir o que que é melhor. Às vezes a pessoa sem uma estruturação racional de compreensão do que que uma dinâmica relacional é, às vezes
ela fala: "Eu tô tratando ele melhor". Só que não tá, tá tratando pior às vezes. Isso acontece muito. Então ela acha que está tratando melhor, que tá dando afeto, que tá dando carinho e às vezes o que a pessoa quer é espaço. Que que você, o que que o outro precisa? Essa é uma questão. Tem uma pergunta muito boa. Importante que o Jorge tá falando, você precisa entregar o amor que a pessoa precisa. Não é o afeto que você quer dar. Ah, mas eu dou afeto. Mas se o outro não quer afeto é violência. Eu
preciso de espaço. Não tô dando recado para ninguém aqui, tá? Mas eu preciso do meu espaço. E às vezes as pessoas não entendem, acham que você tá distante. Eu não, eu não tô falando para ninguém aqui, é só falando para vocês aqui. Tô jogando na mesa aqui. Jogando na mesa aqui, entendeu? Caso alguém queira se relacionar, saibam que às vezes, às vezes, às vezes eu fico na minha, entendeu? Esse negócio de tratar melhor. Quando você olha clinicamente o caso individual, via de regra, você vai ver que tá dando afeto não requisitado. E afeto não requisitado
é violência. Aé quando você não quer receber. Ah, sim, observa se aquele seu sobrinho, a sua sobrinha que é super fofa, quando você vê ela, você quer abraçar, você quer beijar, você quer. E ela última pessoa, ela foge do vilela, porque toda vez que você encontra que você puxa a bochecha, você balança o cabelo, ela não quer te ver. Pois é, porque o afeto não foi requisitado. Afeto não foi requisitado é violência. E também tudo na vida envolve uma confiança metafísica que você vai plantar e vai crescer. Você fala assim: "Mas e se eu arar
o campo inteiro e nada crescer?" Bom, e se eu montar uma empresa e a empresa capotar? E se eu na verdade casar? Mas aí eu vou divorciar daqui a 15 anos? Ah, é se eu na verdade eu não sei que é que na verdade todas as coisas exatamente todas as coisas do mundo pressupõe a hipótese eh de falhar, então você vai sim depositar esse amor para ele sabendo. E essa é é isso que por isso que eu tô falando da cruz, porque eu acho que não tem como fugir de da gratuidade do amor em algum
elemento, porque em algum momento você vai ter que se decidir que você vai ter que depositar aquilo sem esperar nada em troca. Eh, e isso eh choca o mundo moderno, porque a gente realmente não tá acostumado com amor gratuito. A gente quer um amor e e a gente recíproco e a gente quer um amor negocial. O casamento no mundo atual, ele é encarado como uma negociação. Não, eu dou isso para ele, ele me dá isso. Eu dou isso aqui, ele me dá isso, eu dou isso aqui e se ele não me der, eu paro de
dar. Então a gente para o negócio. E uma uma uma experiência da irreciprocidade do amor, eu acho que vocês t muito mais filhos do que eu, vocês vão concordar. É a irreciprocidade do amor filial. É os filhos, o amor que você dá e o amor que eles dão, eles não entregam de volta. Aliás, eles vão receber para entregar pro próximo. Eles não para quando eles tiverem a família deles. Eles nem tm como entregar de volta, porque eles não tm repertório, eles não t repertório para te dar o que você quer. Como é que é? O
bebê, por exemplo, você sabe que o bebê ele é fofo e tudo, mas ele não entrega muita coisa de volta para você porque não tem ele não tem noção alguma. É, o meu tá viciado em falar não agora. Que que você falar para ele? Eu te amo. Não, não. Ele fala isso porque ele não tem. Você falou uma parada aí do da questão do do matrimônio que eu sempre eu sempre toco nesse ponto. Quando a gente sobe no altar, enfim, faz uma jura matrimonial, tem uma pressuposição que a gente coloca no final que é a
jura da fidelidade. Eu te juro fidelidade. E as pessoas têm um entendimento errado do que é isto, né? Da outra vez que eu vi até até falei sobre essa questão. Fidelidade não é de fato você não trair alguém. Isso é um, isso é uma, é uma nominalização muito, muito bruta e muito rústica do que é ser fiel a alguém. Fidelidade é você estar pautado pela fé e não pela lei do que seria a leiade. Ou seja, você não tá pautado num contrato, é isso que o Gu falou, você tá pautado pela fé. E a fé
é não é assim, 50% de cada um eu dou e minha esposa dá 50. Se ela não der o dela, eu tô autorizado a não a entregar o meu também. Não tô. Isso é lealdade. Só que eu não sou leal a ela, eu sou fiel a ela. Sabe o que significa isso? Significa que eu tenho que dar 100%. E se ela der menos de 100, eu ainda tenho que dar 100%. É isso. Agora eu tenho que dar os meus e ainda completar o que tá faltando dela. Isso é fidelidade. Por isso que diz que Deus
é fiel. Esta é a relação de plena fidelidade. Ele entrega-se todo independente do quanto a gente der de volta. É, isso acontece na relação das pessoas com o trabalho. As pessoas pensam assim: "Não, mas se eu me dedicar completamente ao trabalho e o meu chefe não me reconhecer?" Então aí tem um erro de mentalidade substancial, porque você tá imaginando que você deveria se dedicar ao trabalho, porque o seu chefe vai te reconhecer, reconhecimento do seu chefe, reconhecimento do seu chefe. Esse não é o ponto que você deveria, porque ele precisa te pagar ou não sei
quê. Esquece isso, porque quando você mergulha, porque você tem que ser o melhor no que você faz, a recompensa já tá dada. Perfeito. É o processo de transformação de quem você se tornou. Você já melhorou. Aí se ele não retribuir com nada, ótimo. Você já é uma pessoa infinitamente melhor. Mas tá aí um negócio difícil de entender pr as pessoas assim. E eu falo pr as pessoas, me incluo nessa, porque eu demorei para cair a ficha de que amar me faria muito melhor do que ser amado. Amar, quem é capaz de amar se torna uma
pessoa melhor, mais feliz, porque ela se torna madura, porque ela cresce, as coisas deixam de doer dentro dela, as coisas deixam de incomodar. Quanto mais eu amo a minha esposa, menos eu fico um homem inseguro, menos reativo, menos chato, menos implicante, menos tudo. Tudo melhora, porque agora eu sou capaz de amá, eu sou capaz de servir a ela, eu sou capaz de perdoar, sabe? São coisas tão, tão que às vezes a gente negligencia. Ah, você, a gente mora numa casa que com dois andares, né? Aí a gente vai deitar, ela fala: "Amor, pega uma água".
Aí você tem que descer uma dois lances de escada, ir lá na geladeira do fundo, pegar uma água e voltar. O dia que você fala assim: "Vou fazer isso, o meu estômago, meu afeto, fala: "Cara, né, p que mulher folgada de novo isso?" Meu afeto fala isso. Meu afeto fala isso. Mas minha razão fala: "Não, é minha esposa, eu vou fazer por ela." Ao descer dois lanes de escada, pegar água e voltar. E eu peguei uma água, aquilo que o Gu falou, eu fiz um bolo, eu trouxe a água para ela. Eu cheguei um homem
melhor. Eu já sou um homem melhor a partir daquele exato momento. E esse homem melhor que eu sou é um homem que ela vai admirar mais. Ela já me olha diferente. Pronto. Esse ciclo. Então falá, eu pedi, era gelada. Aí você trouxe, aí você dobra a porta. Aí você desce, joga gelo ainda. Chego fazendo uma graça aqui, minha senhora, minha rainha. Aí ela vai rir. Pronto, a noite vai ser boa. Eu tenho certeza que a noite nesse dia vai ser boa. O cara não vai virar um [ __ ] né? Fala, ô Len. Eu acho,
eu acho justo uma água pelo não disse nada aí, né? É, tudo bem. Ó, a Elizabe, ela perguntou aqui o seguinte: "Por que escutamos falar de tantos homens narcisistas nos últimos tempos? A gente tem que tomar cuidado um pouco com a banalização do diagnóstico psiquiátrico também, né? A gente tem nos últimos 20 anos banalizou de uma maneira a aplicação de rótulos de sid ser psiquiatra. Você pode dizer isso mais. Tem vários amigos psiquiatras falam: "Cara, é impressionante que a pessoa já chega autodiagnosticada. Ah, você é narcisista? Mas quem diagnosticou?" Não, fui eu mesmo. Eu li
lá na internet da GPT me falou que eu sou minha esposa, minha esposa mandou vir aqui porque ela falou que eu sou narcisista. Cara, isso tem demais. Minha esposa mandou vir aqui. Eu falei: "Cara, o narcisista não viria nunca porque a esposa mandou. Eu leio, ele ia convencer ela aí". É exato. Eu leio muito, muito mais em relação à mãe, né? Todo mundo acha que a mãe é narcisista, né? Porque é uma justificativa, é um bod expiatório fácil de você não precisar se autorresponsabilizar e muito menos ter que mudar sua conduta de vida e decisões
se você tivesse agente causador da do seu sofrimento, da sua miséria. Se eu tenho um pai narcisista, minha vida se torna mais fácil, principalmente das das sofrências que eu que eu sou extremamente apegado. A gente volta de novo para aquele negócio da idolatria dos afetos. As pessoas idolatram o estado de sentimento que elas têm, se apegam nisso, isso trava a vida delas de uma maneira, elas criam narrativas para justificar essas idolatrias. Agora, só uma pergunta, vocês vão conhecer isso melhor do que eu, mas homens tem uma tendência estatística a ser eh a maioria dos narcisistas
são homens, né? Estriônicas ou ou borderline, não sei que são mulheres. São mulheres. Isso. Exato. Sabe sabe como é que eu eu vou vou fazer uma estruturação rápida. Os homens acusam as mulheres serem todas borderline hoje em dia e as mulheres acusam os homens ser todos narcisistas. Assim, ó, estereótipo comum na rede social. Deixa eu caminhar assim facilmente, só para vocês entenderem como é que eu construo isto. Imagina o seguinte, nós temos uma natureza do inconsciente, vou colocar uma nomenclatura que o Freud coloca aqui, nós temos um id, um uma identidade aqui embaixo, nós temos
um ego, que é a nossa vontade. Nosso super ego seria o senso moral, a nossa consciência do que deve ser feito ou não. Beleza? Que que acontece? A partir do momento que eu não tenho um supergo muito bem estruturado, ou seja, não tenho um senso moral do que eu deveria estar fazendo neste mundo, eu eu fico refém do meu ID, eu fico refém dos meus afetos, eu fico refém das minhas paixões. Basicamente isso. A minha vontade, a gente chama ela de ego, né? Porque o ego ele tem uma dupla função, ele transforma o pensamento em
ação e ele protege a minha identidade também. Ele tem um é o que que é o cara egoísta? Ele tá se autodefendendo, é autopreservação, é só isto. Imagina o seguinte, o cara é uma criança, o menino é uma criança e ele tem um pai muito autoritário. Esse pai muito autoritário bate briga, não sei o quê, não dá carinho, não dá amor e dá sobretudo sobrecarrega esse menino de todas as maneiras possíveis. Esse menino, ele cresce com um afeto desajustado. Ele aprende que o o tecido de autoridade e manipulação funciona. Ele é egoísta por natureza, porque
ele precisa defender essa própria identidade. E ele não tem um supergo formado para superar-se a si mesmo. Então ele é um egoísta, imaturo, manipulador. Esse cara conhece imoral. E moral, esse cara vai conhecer uma menina que passou pelo mesmo processo, só que o pai era ausente. Não era um pai autoritário, mas era um pai ausente. Essa menina cresce com uma necessidade afetiva gigante. Lá na frente, mesma coisa, ela tem um afeto mal formado, um id mal formado. Então, ela é egoísta também, porque ela também protege essa identidade. Ela é também imatura porque ela também não
teve uma formação do supergo do que é ser mulher. Ela é imoral porque ela não criou esse senso moral, só que ela usa uma outra estrutura. Ao invés da manipulação, ela usa essa essa carência afetiva extrema. Hersensibilidade, né? sensibilidade. Esses dois não são nem ele não é narcisista e ela não é estriônica. Os dois são dois egoístas e maturos. É só isso. E são encaixe perfeito, né? E são encaixe perfeito. Aí eles vão se relacionar e vão ter um relacionamento tóxico. Ela vai chamar ele de narcisista, ele vai chamar ela de estriônica ou borderline. Isso
que vai acontecer. Isso acontece com qual? Frequência. Frequência no mundo? Altíssima frequência. Altíssima frequência. Porcentagens altíssimas dos relacionamentos atuais. Difícil eu te dizer assim, mas no meu consultório, sei lá, se eu fosse juntar um número assim, pelo menos0 de pessoas que aparecem procurando ajuda, né? 60 a 70% de todo o meu consultório é esse tipo de perfil. Relacionamento, no caso, os dois são imaturos. Os dois são imaturos e os dois entram num relacionamento procurando corrigir ou eles são complementares psicamente. Entendi. São complementares. Eu vou na paret 80%. Aí pronto. É por aí. Vai dar isso
aí. Entendi. Então tem uma tem uma agora ambos olhando a experiência clínica do consultório, tem uma propensão muito grande a muitos casos serem homens imaturos com mulheres imaturas que se juntam. Existe um imaturo com imaturo. Não existe. Porque o maduro ele amadurece no encaixe. Entendi. Mas não existe porque o o cônjuge maduro tende a puxar o imaturo pra maturidade. Ex. Puxa e o cônjuge maduro frita o imaturo. O imaturo não consegue tolerar a convivência com o maduro. Não consegue.Entendi. Não consegue. Sabe o que que acontece? Esses dois. Mas existe caso de cheg no consultório da
pessoa que é madura e tem o cônjug imaturo. Às vezes chega porque o alguém eram dois imaturos, o imaturo começou a amadurecer. Agora ele quer alternativa de como ajudar o outro. Um. Na verdade, nesse caso é que eram dois e um se desenvolveu antes do outro. Isso. Aí ele tem, ele tá buscando alternativas para tentar puxar o outro. É que aí a gente entra naquela, naqueles processos de crise de identidade ou crise existencial que um teve uma epifania, uma teofania e aí gerou uma defasagem gigantesca no na dinâmica relacional. Mas eles sentem essa forte desconexão.
Isso. Eles sentem que não são compatíveis mais e talvez queiram que seja temporalmente. É isso. Porque um deu o salto antes do outro. Perfeito. Agora, uma questão é, é necessário as pessoas entenderem que nenhum dos dois tem sid aqui. Nenhum dos dois é uma é um transtorno psiquiátrico. Nenhum dos dois. Os dois precisam amadurecer. Ambos precisam amadurecer e parar de agir pelos afet. Estima que é realmente diagnosticaria como uma sid desse percentual de 80% que diz que tem. Quanto que você estima que seria? Uns 2% no máximo. No máximo. Não passa disso. Uns 2% no
máximo. Porque assim, é essa é a realidade, inclusive, né? Se a gente se a gente entrar no DSM5, é porque a nossa amragem clínica, talvez ela seja um poucoada com relação à sociedade. Exato. Claro. Claro. Porque são pessoas que já estão buscando uma ajuda terapêutica que não é a médic já tem um viragem. Muitos desses caras que tem o diagnóstico possivelmente não estariam procurando ajuda. Então isso cria o viés de amostragem que teriam poucos. É isso. Perfeito. Mas que de fato tem uma quantidade muito pequena de de diagnósticos de narcisista e estriônico. Isso é um
fato. Entender que o que que é o narcisista de verdade? Só para eu exemplificar o que de fato seria o narcisista. Esse menino, ele não teve um pai só meio agressivo, meio ausente. Ele passou por um trauma grave. Ele foi abusado, ele passou por um trauma e dificílimo na vida dele. O pai abandonou ele completamente, completamente. Foi um negócio muito grave. E aí ele não desenvolve isso só no afeto, é na noção, no superego, é na noção, na noção lógica da vida que ele ordena vi, de ordenação da vida dele, ele tem o direito de
manipular as pessoas. Isso é um narcisista, entendeu? A vida é cruel, a vida é, você entendeu? Então assim, é aquele cara, eu já peguei pacientes assim, né? O cara falando assim: "Ah, eu quero viajar com a minha esposa para outro país, eu queria que você me ajudass". Falei: "Cara, mas e se sua esposa não quiser ir falar: "Então arruma outra lá?" Você entende? Ele não tem uma uma tensão afetiva sobre a questão. Ele tem o total direito de fazer isso. Por quê? Porque sim. Esse é um cara narcisista de verdade. Então as pessoas, isso aí
que o Lucas falou, cara, é fundamental. As pessoas precisam parar com essa, com esse hiperdiagnóstico, esse negócio tá dando uma treta danada, porque aí você parte do pressuposto, se o cara é narcisista, não tem o que se fazer. Uhum. É que a gente chega depois também, você tem grupos de interesse com forte viés econômico da Big Farma, porque os os hiper diagnósticos, o super diagnóstico, vai ficar medicando todo mundo e aí cara vai todo mundo Sim, medicada. Uma sociedade medicada é do interesse de muitos grupos. É, então a gente tem essa esse esse uma grande
dificuldade também, porque você tratar o comportamento de uma pessoa medicada e muitas vezes é muito mais difícil porque ela já não tem uma certa lucidez. Você medica essa pessoa, você cria uma outra camada de distorção para tratar certos sintomas. Sim. E ela perde totalmente a clareza da bússola moral que ela teria que ter e ela já não tem com o com a medicação. Perfeito. Perfeito. É, eu eu vi algumas vezes a diferença a pessoa que tem um diagnóstico de fato desses vários casos de maturidade e é muito grande. Você se defronta se defronta com um
problema profundo mesmo de personalidade predatória ou esquizofrenia. Eu eu faço uma associação muito mais direta com a com os processos psicopatológicos, quando você tem claramente vários indícios e sintomas de personalidade predatória, tá? Porque todo mundo tem o ID dentro de si e você tem impulsos predatórios egoístas. Sim, esse é miserável. O nosso sítio, por definição é desgraçado. Exato. Só que quando você tem um super ego, que é o contrapeso moral, que faz a pessoa refletir, esse essa personalidade predatória, ela não ganha protagonismo. Perfeito. A pessoa que é doente, ela tem a síndroma, ela tem o
transtorno psicopatológico, o o predador ele é protagonista na história de vida dela. Uhum. Perfeito. E aí essa esse processo predatório não é só o violência doméstica, o psicopata, serial killer. O processo predatório, ele acontece no e em posicionamentos de microagressão e invasão do espaço psíquico afetivo alheio. A maneira como eu me posiciono, a maneira como eu tento me sobrepor a você, a maneira como eu estruturo a minha frase, a minha linguística, principalmente conhecendo o vocabulário do outro, eu pego aquelas palavras que eu sei que vão menosprezar ela, o que é delicado, é que é sensível
e uso com mais incidência ainda por causa do tem uma intencionalidade intenção de de é de ser predatório. Agora, existe diferção, né? Qual que é a diferença no limite entre o narcisista e o psicopata? na verdade é a intensidade dessa dessa dissociação. Porque assim, entendendo o seguinte, se o cara ele isso que o que o Lucas falou assim, imagina esse pensamento predatório, porque as grandes maiores pessoas então estão no caso do homem imaturo, as pessoas estão pressupondo que isso é o narcisismo, na verdade a pessoa imatura. Tá falando, minha mãe, minha mãe é narcisista, provavelmente
ela é imatura. Mais velha imatura, ela é egoísta e imatura. É isso. Ela é egoísta e imatura. Se ela usa manipulação, ela é uma egoísta manipuladora. Se ela usa a carência, ela é egoísta carente, se ela tem uma falta de virtude grave, daí ela manipula. É isso. É basicamente isso. Pessoas a única maneira que ela consegue. Agora aí tem uma fatia das pessoas, no entanto, que de fato narcisista dois de 2 a 4% ali vai ter uma fatia de narcisistas. E dentro desses aí, dentro desses tem um recorte menor que é o transtorno antissocial propriamente.
Exatamente. Aí você já tem um distúrbo neuroquímico. Na biologia, não só na psicologia. Outro padrão. Outro padrão. E aí a diferença entre esses dois propriamente é o grau, é o grau de dissociação que você tem com afeto. Porque o narcisista ele tem muito sólido na decisão dele que ele tem o direito de agir. Ele é predador na decisão e no afeto. O o mas ele ainda tem um afeto que ainda às vezes olha pro outro e se afeta de forma, né, ou seja, afetiva no sentido de amorosa. Vai, ele sente a dor do outro ainda.
O o narcisista ele ainda sente ainda. Quando você vai se distanciando ainda mais, o padrão predatório agora, ele não é só mais no afeto, ele é na consciência e você tem uma dissociação completa do afeto. Isso é o psicopata, é o antissocial. Psicopata ele não, ele não tem emoção daquilo, você entendeu? Então assim, ele toma decisão. Por que que você fez isso? Porque eu podia fazer pura e simplesmente. A narrativa protagonista sempre do psicopata é a predominância do poder dele. Pronto. Então tudo gira em torno metafisicamente de fortalecimento do poder pessoal e de engrandecimento do
poder pessoal. e totalmente desvinculado de afetos, afetos. Então, é, é um jogo de xadrez. Como que eu faço para me posicionar? No momento que uma pessoa se torna desinteressante, ela ganhou uma liberdade de sair da vida do psicopata. Imediatamente. Você tem que ser desinteressante para não engajar com o psicopata. No momento que tem o mínimo interesse dele em você, ele você tá engajado no xadrez dele. Uhum. É. E ele vai entrar no modo de manipulação, não sei o que, para te englobar dentro desse qualquer ferramenta que ele vai ganhar uma vantagem no xadrez de ter
poder em cima de você. Uhum. Tem um detalhe que assim eu eu vejo poucas pessoas entendendo essa essa esse mecanismo, mas a psicopatia ela não é um negócio que vai entrar em todas as áreas necessariamente da vida da pessoa. Ela tem às vezes muito a ver com o tipo de trauma que ela sofreu, com o tipo de de influência que ela sofreu na infância e adolescência. Então às vezes o cara vai, ele pode ser que ele seja um marido bacana, às vezes Uhum. Pode ser que ela até seja pai, só que, sei lá, financeiramente o
cara é maluco, sabe assim? Ele rouba as pessoas e fala: "Por que que você roubou?" Ele fala: "Ué, porque sim?" O cara deixou, o cara não precisava, o cara tinha muito. Se eu não roubasse, alguém ia roubar. É, é um argumento assim, você fala argumento psicopático, cara, como assim? Ele falou: "Uh, mas se eu não tava lá, o cara tem muito choc". Tomasse, alguém ia tomar. Eu acho que pra pessoa que tá em casa, uma coisa que choca além do, não é? Ah, minha mãe mentiu para mim e peg é um outro bicho, né? É
tipo, eu roubei porque alguém ia roubar, é um outro bicho, tá numa outra, tá numa outra casinha, né? Porque é porque que as pessoas olham is meu marido é um psicopata, fala: "Cara, seu marido provavelmente você nem sabe o que é psicopata". a dificuldade de ver a lente do psicopata, cara, você tem que estudar anos e anos a mente do criminoso para você começar a conseguir rascunhar o entendimento do como ele pensa, porque é um mecanismo de tomada de decisão totalmente diferente do do baseado em afetos e em razão. Totalmente. Sim. Sim. E aí as
pessoas para eu acho que delas terem essa visão muito determinística que elas não é doença, então não tem nada o que fazer, acabou. É, e isso é uma visão pouco eh é é fundamentalmente errada pra maioria dos casos e mesmo pra pessoa que tem um transtorno maiores, vocês podem me corrigir se tiver errado, a virtude e e outras coisas são coisas boas que agregam. Eu tenho eu tenho paciente psicopata. Existem, eu acho que psicopatas que desenvolvem através da sublimação funcionalidade. E aí o cara se torna o melhor cirurgião do planeta na enquanto ele tá vivo,
por causa que ele tem uma uma necessidade visceral de ver corpos humanos sendo abertos. Uhum. Só que ele precisou adequar o processo dele. Aí eu preciso suturar e eu não posso matar esse cara. Mas eu vou. Vez que essa pessoa muito provavelmente precisa de ajuda profissional. Não, com certeza. Ah, sim. Com certeza. Essa é a diferença básica, né? Certeza. Ponto. Agora, se ela se for bem direcionada, isso é totalmente possível. Eu eu eu tenho pacientes psicopatas que são excelentes pessoas, mas é isso. Pelo exercício da virtude, pelo exercício racional da virtude. Fortalecimento da virtude da
razão de novo como fator ordenador. Tem o psicopata que trabalha com a gente, né? O Paquito. Paquito équito é psicopata. É óbvio que ele é psicopataal. Total. Manda aí, Lenis. Ó, pessoal tá falando do Andi do Barbichas aqui. Não é o Andi do Barbichas, tá? É, não é, não é. Vocês estão enganados. Parece pr [ __ ] não é? Ô, parece mesmo. Nossa, parece muito. Ó, a Simone Souza, ela tá pedindo para vocês falarem sobre a pornografia no casamento, causa de muitos divórcios. É mesmo? É uma, é uma degeneração, né? O problema é o que
tá por trás dessa busca de pornografia. O impulso edônico, tá buscando prazer a qualquer custo. E esse processo de você prazer barato, né? Prazer rápido. E é prazer rápido. E aí o que que acontece, por exemplo, com um marido que busca pornografia de maneira constante? Você perde a tolerância com o cortejo com a sua esposa. Perfeito. Você começa a não ter mais sensibilidade de fazer o processo de cortejo. Vamos dizer que ao longo do dia todo, para você namorar com a sua mulher à noite, você vai precisar tratar ela bem, você vai precisar se importar,
você vai precisar avisar onde você tá, ligar onde ela para saber onde ela tá, cuidar dos filhos, tomar banho. Quando você usa pornografia, você descarta tudo isso aqui porque você já teve a recompensa final, que é o orgasmo. Faz uma conta aqui, ó. Olha, olha, olha só que legal essa conta que eu costumo fazer com meus pacientes quando eu tô falando sobre pornografia. Porque você, inclusive entendendo que a pornografia, claro, tem a pornografia sexual que é específica, mas tem uma série de comportamentos pornográficos. A gente acaba abastecendo a nossa vida sem perceber isso, estraga a
nossa vida. Imagina o seguinte, você vai ter uma uma noite com a tua esposa, você vai comer um risoto de camarão, você vai tomar um bom vinho, você vai ter uma excelente conversa e depois você vai ter um bom sexo com ela, certo? Esse aqui é o programado. Só que antes de você chegar em casa, você fica, você passa no McDonald's, come dois Big Mac, toma 1 L de Coca, aí tu fica 2 horas no Instagram e duas cervejas girando. Toma duas cervejas, fica duas horas no Instagram girando o fit e depois assiste meia hora
de pornografia. Que que acontece? O risoto vai ter o mesmo gosto? Não. O vinho vai ter o mesmo gosto? Não. O papo vai ser tão bom? Não. E o sexo? Vai ser uma porcaria? A questão é essa, a gente acaba se abastecendo de uma dopamina inútil e ela acaba não cria, aquilo que você falou do ritual é muito bom, né? Ou seja, não tem mais a preparação do ritual da cama, do ritual do sexo. A pornografia ela anula tudo isso, ela descarta tudo isso. Então assim, sem contar um outro problema que eu vejo hoje no,
não sei se você deve ver isso no consultório, com certeza deve ver também, o cara vai se acostumando com o movimento da pornografia. Isso não acontece com todo mundo, tá? Vou explicar porque é igual droga. Nem todo mundo que fuma maconha vai descambar pro craque no final. Nem todo mundo. Mas acontece cada vez mais frequente. Uma progressão, uma progressão. O cara começa a ver mulher pelada, daqui a pouco ele tá vendo o casal fazendo sexo, daqui a pouco ele tá vendo umas umas bizarr, surgia, não sei o quê. Dali a pouco o cara começa a
desejar aquilo que não é desejável, porque ele tá fazendo um processo mimético insistente. Que que ele faz? Ele chega no meu conselho e fala: "Jorge, eu só consigo ter prazer vendo minha mulher com outro cara". Porque ele se acostumou a ser telespectador do processo. É real da depravação. É. E é real isso. Tem uma manada de gente no consultório assim. Isso ele não sente nada com estímulos menores. Isso é uma, porque o impulso hedônico foi satisfeito de maneira tão absurda que o cérebro dele já não consegue mais se satisfazer com pequenos prazeres. E aí a
vida cotidiana perde totalmente o significado, perde o sabor, perde o prazer por causa de um hábito que tem gente que acha que é simples ou ou inocente ou ingênuo da pornografia. Mas isso tem a ver também com comportamento vulgar. A pornografia é um tipo de vulgaridade. Vulgaridade. Então tem a vulgaridade no falar, a vulgaridade no se posicionar, a vulgaridade de música, filme, músicas, quais rodas de conversa você entra, com quais pessoas você convive, porque essa dessensibilização acontece na exposição à vulgaridade. A pornografia é um tipo de vulgaridade pornográfica, mas existem muitas situações, eventos no nosso
dia a dia que nos sensibiliza. Perfeito. Eu costumo dizer que a presença da minha esposa muda tudo. Eu falo assim, como é que você sabe se você poderia estar naquele ambiente ou não? Sua esposa poderia estar do lado. É um, é um filtro que você coloca. Se a sua esposa tivesse seu lado, você falaria diferente? O, as po, os seus assuntos seriam, as suas opiniões seriam diferentes? Se sim, meu caro, você tá vivendo uma mentira ou com ela ou com as pessoas que você tá agora. E a fragmentação de personalidade começa assim, mas o o
ápice disso é esquizofrênico, ele tem essas múltiplas vai adoecendo e ele trata a esposa de um jeito, o filho de outro, o amigo de outro, o sócio de outro e a troca de fragmento de personalidade é extremamente exaustivo. Exato. Exato. A maneira como ele lida com a pornografia também. E quanto mais vulgar o estímulo à experiência, mais a personalidade tem que ser monstruosa. Perfeito. Sabe uma parada que eu falo? Esses dias para atrás eu coloquei um story na internet e teve um monte de gente que não entendeu, sabe? Uma galera, alguém me perguntou assim: "Você,
você tem livre acesso ao celular da sua esposa?" Eu falei: "Caramba, o celular da minha esposa é um negócio, eu, o meu celular com dela é um negócio bizarro. Não sei como é que eu fiz isso, mas assim, eu sincronizei o celular com tal maneira que se alguém liga para ela, eu atendo do meu. Se eu copio alguma coisa aqui, cola no dela, qualquer foto que ela tirar lá aparece no meu. E eu falei: "Cara, presta atenção. É, ela tem acesso a todas as minhas contas, todas as minhas senhas, todo o meu celular, tudo que
eu tenho. Ou seja, eu não tenho uma privacidade." Tem gente que falou assim: "Nossa, mas quanta insegurança, precisa disso tudo". Eu falei: "É o contrário". É assim, não é que eu invado a privacidade dela. A minha vida é totalmente privativa. Só que o dia que ela quer entrar na privacidade da minha vida, ela tem livre acesso. Ela só não entra, ela só não faz isso. Mas o dia que ela quiser, a loucura. Como é que eu vou ter privacidade com a pessoa que tem acesso à minha total intimidade? Não faz sentido. Qual é a lógica
de ter privacidade com aquilo que é o de foro íntimo? É, não faz sentido. Não faz sentido. Eu tô querendo separar o que deve est unido. É isso. A mesma coisa comigo. A minha esposa tem acesso a tudo, ao meu telefone, a minhas senhas, contas, tudo. Você fala assim: "Nossa, mas isso é muito falta de individualidade". Fala assim: "Cara, a minha individualidade é tão saudável que eu não preciso protegê-la". Isso. É isso. Ela é saudável com limites artificiais. Perfeito. Perfeito. Ela não entrar na minha conta do Instagram diz que eu sou um indivíduo saudável. Não
é não me importar que ela entre ou não. É que diz que eu sou um indivíduo saudável. É isso que é o argumento. No fim das contas. É esse que é o argumento. Mas isso não tá no bom senso das pessoas. Fala, Len. Preciso fazer aquilo que você sabe que eu tenho que fazer quando eu bebo muita água. Balou. Tô ligado. Ó, a Mônica. Eu também. A a Mônica perguntou aqui o seguinte. Ela falou que assim: "Ajudar em casa, o que vocês acham de trocas de funções? Esse debate é muito importante. Obrigado, Vilara, por começar
essa mesa. Não, homem não lava louça. Não, brincadeira. Brincadeira, brincadeira, sacanagem. É, pô, esses dias eu tava lá lavando, ensinando meu filho a lavar a louça lá, teve uma galera que falou: "É, mas Alam por aí que homem não tem que lavar louça?" Falei: "Cara, homem tem que servir, pô". Mulher tem que servir, filho tem que servir. Vocês tem que parar com esses argumentos muito engessados. Óbvio, dentro do serviço de uma casa, dá pro homem fazer o serviço mais braçal e pesado e a mulher fazer o serviço mais sutil e delicado. Ótimo, melhor. O ideal
que seja assim, mais fácil separar as funções nesse sentido. Vai, vai tá lá eu lavando louça e ela carregando aquele lixo gigante para fora. Inverte o negócio. Mas sei lá, a minha esposa gosta de levar lixo para fora, eu gosto de lavar louça. Então lava, caramba. O problema não tá nisso. Problema é saber fazer essa organização dentro de casa. É, eu eu acho que os dois têm que servir, mas acho que o homem tem que ser o homem na casa e a mulher tem que ser a mulher. E é importante, me parece que as coisas
que o homem fazer na casa sejam mais as coisas próprias do papel masculino e as coisas que a mulher vai fazer sejam coisas mais próprias do papel femininom. E acho que inverter essa expectativa cria algo esquisito, porque o homem ele nunca vai ser tão bom em ser a mãe eh quanto a mãe vai ser a mãe. Vai não vai. Não vai. Você já você tem filho ou filha? Tenho filha. Filha. Então pronto. Os três tm meninas aqui. Já arrumaram as meninas alguma vez? Já. Já tentei. Caos, eu nunca fiz, eu nunca tentei fazer essa. Não
é um caos. E outra coisa, sempre tá errado. Não era a roupa que devia colocar, não era a meia que devia colocar, não era o tênis que devia colocar. Por exemplo, a Ana chega para mim e fala: "Ó, o Tomás quer brincar de luta?" Sobrou para mim. Ela falha para você e fala assim: "Não sei nem o que, eu não sei." Ele pega uma espada e vem, ah, a Ana olha para aquilo, fala: "Não sei nem como reagir". Qual é a Não dá? Eu acho que existe sim uma expectativa até das crianças. Uhum. que o
pai se parte como pai, a mãe como mãe. Eu acho que é uma insanidade isso que tem no mundo atual, que o marido vai vai ser a mãe na casa, ele vai trocar o papel. Acho que não funciona. Eu não tô falando com uma coisa, ah, o machismo, se não, zero, zero. Na verdade, só tô falando algo, tem coisas que são até bi são literalmente biológicas. a os anseios das meninas, os anseios dos meninos são diferentes. As meninas têm expectativas em relação ao pai, eh, e expectativas em relação à mãe que são diferentes. Eu não
acho que tem como inverter, né? O homem vai agora andar toda hora no avental e se eu não sei o quê e tal. Veja, isso não quer dizer que que eh todos não vão servir. Eu acho que só tem formas diferentes de servir. Eu eu acho que tem que buscar também a funcionalidade. Uhum. E a gente vai ver que você ocupar certas funções que tem a ver também com os talentos que vêm inatos na masculinidade, na feminilidade, serve o próprio lar. Porque o que traz felicidade é a mãe ser mãe, o pai ser pai e
e isso ser visto como uma ordem estruturada dentro da casa. Mas isso não deve, na minha visão, não deve ser visto como um dogma enrijecido que nunca pode ter alternância, né? Essa semana minha filha precisava fazer uma salada de fruta lá pra escola dela e a gente foi no supermercado, comprou as frutas e montou. E a minha esposa cortou a a a eu tava ali junto na cozinha com ela e a minha esposa falou: "Grava, porque eu preciso depois imprimir, preciso mandar pra professora". E dentro daquela função familiar e doméstica, cada um tinha uma função
muito clara. Eu tava sendo cinegrafista, estimulando a minha filha a fazer a salada de fruta. Minha esposa tava cortando as frutas ali e ajudando ela. E depois a gente desfrutou daquela salada de fruta que a gente fez pr pro pra tarefa de escola. Desfrutou. Desfrutou da salada de fruta. Ó, você viu? É, desfrutar da salada de fruta. Gostei. Então, mesmo quando você tá falando de uma atividade que é majoritariamente doméstica ou cotidiana, tem posições que são naturais ali, onde o pai pode ocupar certa função, a mãe pode ocupar outra função e os filhos ocuparem outra
função também. Então, e eu vejo isso como algo inato e vem que advém dos arquétipos, que é essa aderência com o mito, com a história do que que é o ser mãe, do que que é o ser pai, do que que é o lar. É, por exemplo, eu fui levar o Tomás no Corpo de Bombeiros para fazer uma visita lá. Na casa era natural que eu devia levar no Corpo de Bombeiros. Não é algo, ah, naturalmente o pai vai levar ele no corpo de bombeiros. É, não é algo que é artificial ou casado ou meu
Deus, vamos planejar. Porque é natural, é natural. É natural que o pai leve o menino no corpo de bombeiros. É natural que ele leve o menino, sei lá, para para fazer um negócio, para ver o jogo de futebol. é normal, não é uma coisa eh não é um artificialismo. Eu acho que existe uma organicidade que nós estamos lutando contra de maneira meio esquizofrênica, eh contra essa organicidade do que é homem e mulher. E a gente tá loucamente tentando, não, não, mas é que o homem pode isso, a mulher pode isso, a mulher pode isso. Não,
podendo, podemos fazer muitas coisas. A questão é que você não tem por nadar contra a corrente. Isso não tem um benefício muito claro. Não tem, não tem razão de ser. Perfeito. Não, agora todas as mulheres t que ser pedreiras e todos os homens têm que ser eh assim, não faz sentido, entendeu? Tem que ser, sei lá, enfermeiros, enfermeiras ou sei lá. É que simplesmente a coisa não encaixa desse modo. É, não sei se você conhece aquele documentário norueguês, paradoxo da igualdade. Sim, sim. Famosa história que eles, na verdade, olharam que quanto mais você coloca, mais
igualdade de oportunidade, mais viés de escolha se se destaca. Mas as mulheres escolhem profissões tradicionalmente femininas e os homens escolhem eh profissões tradicionalmente masculinas. É, é isso. Não, eu já tentei, sei que você tá falando assim, eu conscientemente já fiz um esforço Hercúlio para tentar arrumar a minha filha mais nova, de dois anos, tentar arrumar ela pra escola. Toda vez ela fica parecendo o Juninho Play, assim, é horrível, não funciona. E eu faço um esforço, aí chega lá embaixo, a minha esposa olha, fala assim: "Amor, mas tá horrível esse negócio assim". E ela com 2
segundos ela tchap tch. E ao mesmo tempo eh eh eu me entendo com o meu filho Francisco, né? Eu tenho o Francisco tá com 6 anos de idade. Assim, às vezes ele ele quer fazer uma determinada brincadeira que por mais que a mãe se esforce e por mais boa vontade que ela tenha, ela não vai conseguir entregar. É. Ela não, ela às vezes nem compreende o que ela não compreende o que ele tá querendo, entendeu? Ele quer, por exemplo, eu ten uma experiência muito própria, né? que é você da mesma geração, que acho que o
Lucas também é praticamente mesmo, um pouquinho mais velho, talvez, mas só um pouco, que era a experiência de você assistir Dragon Ball e ficar debatendo infinitamente quem é mais forte, entendeu? Quem tem o Q maior, quem tem o Q maior. E não temesse, é uma estupidez, mas é necessário. Fala: "Não, não, mas é que se o Goku lutasse com o Saitama, quem venceria?" Isso é um negócio que só meninos fazem, entendeu? Eles não fazem. É. Eh, e é uma é uma pira muito específica que a mãe não tá nem compreendendo o que tá acontecendo. Ela
tá achando tudo aquilo muito ridículo. Ela fala: "Meu Deus, o que que eles estão fazendo?" Ela tá olhando, que assunto é esse? Os meninos lá fazendo a jink dama e fazendo não sei o que falar: "Ó, pega minha energia, Goku fusão". E assim, é uma coisa que a a a é intuitiva, porque vem de um espírito, um espírito guerreiro, um espírito de comparação, de você querer do do é bem próprio do intelecto masculino que envolve essas hierarquias de poder e essa vontade de encaixá-las. A mãe olha para aquilo, não faz parte do mundo dela, assim
como que ela eu querer vestir a, eu já dei vestido para minhas filhas, eh, que é uma coisa que eu acho muito bonita. Então, o pai, ele vai lá, ele dá um vestido que ele julga elegante e tal. Agora arrumar elas é que o problema é que elas se arrumam melhor do que eu, cara. São pequenas, elas se arrumam melhor do que eu conseguiria ajudar. Minha filha de tr anos, ela escolhe o vestido dela. Eu só eu valido com a mãe. Tudo bem esse vestido? Ela fal tudo bem, pode ser. Sei como na casa dos
outros, mas que na minha assim primeiro que a as mais velhas que as minhas meninas acho que elas nem foram beber direito, mas eram crianças já se vestiam, já faziam. Passou muito rápido. Elas elas cortaram o cortão umbilical já. É nossa, você pega os meninos, não, aí os meninos já são mais bebezão, mas ô bubu, as meninas são pequenas, elas já começam: "Não, deixa eu, deixa eu me arrumar". Tem as meninas amadurecem mais rápido que os homens. Em geral você vê claramente esse processo em casa. E acho que que natural acho que o pai é
bom o pai tratar elas também e de uma maneira que elas se sintam valorizadas. Vocês fazem isso assim no sentido de entregar para ele, pr pras meninas o símbolo masculino de como tratá-las também, essa parada toda. Toda hora toda hora. É fundamental, né? Eu faço isso toda todo dia que eu tô com elas. Eu acho que isso é fundamental porque elas vão moldar, eu tenho na minha cabeça isso, que elas vão moldar a forma como elas enxergam os homens a partir de mim. É isso. E principalmente a maneira como eu trato a mãe dela. É
exato. Porque esse modelo relacional, eventualmente na infância, óbvio que ela quer a recepção do afeto paterno, mas a maneira como eu trato a minha esposa é é o que tá verdadeiramente moldando ela e o que vai perdurar quando ela tiver idade e autonomia própria. Lá em casa é muito assim, quem que você ama mais? E eu falo: "Amo mais a mamãe". E é muito claro na cabeça de todos os quatro. Quem que você ama mais? O papai ama mais a mamãe. Não, primeiro fala assim: "Primeiro a Deus, depois a mamãe". Muito claro na cabeça deles.
E a mamãe? Quem que a mamãe ama mais? Primeiro a Deus, depois o papai. Porque assim, eles entendem isso que você falou, o modelo relacional. Que que de melhor você pode entregar pra sua filha para ela desejar um bom homem? Trate bem a mãe dela. Seja o melhor homem que você puder na frente dela para que ela veja você tratando a mãe dela. É isso que ela precisa. Ela fala: "Caramba, é assim que um homem faz?" Não, a gente tá falando esse negócio porque às vezes as pessoas pode parecer abstrato. Dia eu tava lendo pros
meninos, eu tô lendo várias histórias de herói. Eu eu leio na verdade pra Catarina, para Stomar. São os três mais velhos, né? O Miguel ainda não pega e o Marina vai nascer. E aí o Miguel tá mais o Miguel tá em outra fase, né? Fala ônibus. Aí ônibus é mais direto, né? Mas aí eu tô lendo histórias e eles estão ouvindo várias histórias. Tezu, Minotauro, histórias variadas, né? E aí eu li um de a história do Moisés e aí o Tomás ficou assim quando eu li os 10 mandamentos. E aí você fala assim: "Poxa, a
gente pensava assim: "Ah, porque a religião porque não sei". Ela Tomás outro dia ele chegou e falou: "Não, mamãe, isso é errado porque isso é contra um dos mandamentos". Eu vi na prática a história sendo aplicada na cabeça na cabeça dele. Ele olhou, aí ele parou e falou assim: "Não, eu não posso mentir aqui porque isso viola um mandamento". E daí ele virou e falou: "Não, não, isso que é com outro mandamento". Eu menti, mas era errado. Eu falei: "Cara, olha que coisa louca". Aquela historinha a gente lendo lá, coisa, coisa muito simples. Mexeu na
cabeça dele. Nada de uma maneira afetado, neurótico, nada, nada normal. Ele falou: "Não, não, isso é um mandamento, isso é errado. Eh, e já que é errado, eu não posso fazer". Perfeito. E aí aquilo formou a consciência moral dele. Ele falou: "Não, eu não devo fazer isso". Então, na verdade, quando você tá falando de colocar essa hierarquia e do mesmo modo, se você se eles vem que os pais se amam, porque os pais estão brigando, fazendo não sei o quê, vai prejudicar eles, óbvio, né? Uhum. Mas se eles vem que os pais se amam, é
claro que vai ser os relacionamentos deles vão ser mais normais de tudo. Tô falando de amizade. Essa palavra é normal, é ótimo, né? Normal é acho que é nas melhores palavras pra gente usar hoje em dia. Sabe o que o que que é o relacionamento desejável hoje entre marido e mulher, entre pais e filhos? normal, porque é isso, aquilo que tá normalizado, é aquilo que é a norma, não aquilo que é comum. O que é comum é o que a gente tá vendo por aí, mas assim, as pessoas precisam ser normais assim, sem grandes esterilos.
Perfeito. Normal não é a mesma coisa que o que tá sendo do que o que é comum. É perfeito. Hoje o normal é raro. É, hoje o normal é raro. É, é. Embora você sabe que as pessoas querem muito quando você sai da internet, sai da bolha dos caras que estão xingando no chat, aparece: "Ah, meu Deus! Todo mundo sabe que eh Stalin era um homem bom. Assim, tirando tirando um mundo insano da internet, assim, a maioria das das inquietas tinha o professor, né, que ele falou: "Não, teve um grande homem no século XX, chamava
Stalin". Eu falei: "Meu Deus, melhor ir pra biblioteca ler porque senão eu tô perdido". Mas eu lembro a tirando o mundo da internet, claro, que consegue criar essas coisas e eu acho que as pessoas sim estão muito perdidos os relacionamentos, mas há um desejo das pessoas eh por ordem pelo normal voltar à normalidade normade, o desejo do cidadão comum, não do do maluco da rede social, do É porque essa narrativa super estimulada, ela tomou um protagonismo tão bizarro e o e o bizarro ganhou essa vitrine de protagonismo que as pessoas estão sentindo uma ressaca de
da falta da normalidade. Uhum. Ninguém aguenta mais. Ninguém aguenta mais. É, ninguém aguenta mais a loucura. Ninguém aguenta mais a loucura. Ninguém aguenta mais. Ninguém aguenta mais. O normal é simples. É isso. Porque é uma decisão racional. Vai ser, vai vir com o processo sacrificial e não, não, não tá no palco, não dá ibope. É isso. É o Chesserton. É, não tem nada mais extraordinário do que um homem comum, com uma mulher comum, com seus filhos comuns, vivendo a vida. Comum. Comum, cara. É uma vida comum. É só isto que as pessoas as pessoas precisam
centralizar a cabeça. É, eu lembro mais, eu critiquei um negócio do carnaval, né? E aí alguém mandou assim para mim, não, porque eh a geração jovem nunca vai resultado, né? 120% das pessoas tavam, os jovens mandando, graças a Deus, alguém tá falando, não tava mais aguentando, só tem gente quebrando coisa aqui em casa, tem gente fedendo, eu não tô mais aguentando. Então tem um problema aqui que as pessoas estão com uma visão até da juventude falando: "Ah, juventude, isso, juventude aquilo". Claro. E tem muito problema na geração Z. O desafio é gigantesco. Acho que esse,
mas tem uma parcela boa da geração Z que não aguenta mais, né? tá buscando a restauradora de conservadorismo na geração mais nova últimas pesquisas eleitorais nos Estados Unidos, mostrou que tem um crescimento gigantesco, principalmente entre homens jovens, isso aí o crescimento do conservadorismo, um pensamento de direita que não existia antes. E o cara quer o quê? Ele só quer casar e ter um filho e e viver uma vida normal. Eu só quero trabalhar. Não quero mais a mãe na balada e o e o meu colega caracudo e a e não sei o que é assim.
Eu meio que só quero trabalhar, entendeu? Por favor, você me deixa em paz. Qual qual é o seu pronome? Falei: "Eu não sei o que que é isso. Por favor, você me deixa trabalhar. Eu saber qual é aquela aquela máxima que a gente ouve, né, que ou seja, é homens fortes fazem tempos fáceis, tempos fáceis fazem homens homens fracos, homens fracos fazem tempo difícil. que a gente tá começando a chegar nos tempos difíceis, eles fazem homens fortes. A gente tá começando a voltar, é, em alguns em algumas alguns contextos isso existe, eu acho. Mas a
gente tá mais na fase do homens fracos fazem tempos difíceis, creio eu. Mas mas existe contextos em que o homem forte tá começando a voltar a surgir, eu acho também. É, porque piorou muito. Piorou demais. A juventude tá obsegada por academia, tá obsecada por coisas que não fazia, porque também é isso, ninguém aguenta mais a falta de saúde. Bizarro, né? É tudo artificial, é tudo falso, é tudo fake, é tudo mentira, é tudo de plástico, é tudo. Chega uma hora que o cara fala: "Eu preciso de alguma coisa que seja essa relativização total de tudo."
É, eu acho, perdeu o referente, né? Eu acho que isso vai agora aí eu acho que entre descobrir, né? Entre o cara acordar pro problema e ter a maturidade de fato no relacionamento, tem um salto. Sim. A geração mais nova estatisticamente tem muita dificuldade de criar um relacionamento. É. E não tem repertório nem para começar, né? E aí entra naquilo que a gente falou lá no começo, eles estão começando a olhar ao redor e procurar referências para fazer isso. E as referências são muito ruins. São muito ruins. As referências são muito polarizadas na internet. Tem
muita gente querendo ganhar dinheiro. Aí complica muito a vida. Leni, ó, a e só para deixar claro, o Saitama ganharia, tá? Óbvio que ganharia, mas lógico que ganharia. Não podia deixar. Não vamos levantar esse debate. Mas claro, claro, a princípio com o único soco. Sendo o Goku, talvez mais de um soco, acredito eu. Acho que eu votaria em mais de um, mas ganharia. É que o Saitama é um personagem cômico, né? Então, na verdade, as regras já foram embora, né? Assim, ele literalmente ele ganha com soco. Fim, né? Fim da a história, o resto da
história é irrelevante, né? Isso. Mas eu sou da geração Goku, né? O Goku, pô, o Goku tem, ele pode perder, mas a gente torceria pro Goku a despeito da derrota. Torceríamos. Ó, a Carla perguntou aqui o seguinte: se vocês acreditam que existem pessoas que não são aptas a se relacionar com ninguém ou se se isso seria um parâmetro errado para tentar esconder algumas imperfeições que essa pessoa teria, eh, que temos que enfrentar mais claramente nos relacionamentos e completar essa pergunta aí com tem gente que realmente gosta da solidão, da solitude, sei lá, que que se
vive vive bem ou o ser humano ser humano relacional? É relacional. é relacion. O ser humano é relacional. Não adianta querer fugir disso. As pessoas que estão querendo achar esse movimento da solitude, na verdade, eles estão tentando buscar resposta. Só que assim, no fim, no limite, elas não vão achar. Vou vou dar um exemplo assim de pessoas que realmente encontraram essa plena solitude. Foram a, sei lá, eh, ali no final do século, século século ali acontece um movimento interessante. Foi porque o cristianismo até então ele era perseguido em Roma. E a gente tem o étito
de Milão, 313, depois 370 e pouco, oito de Tessalônica. O cristianismo ele salta de proibido para a religião oficial do império. Quando isso acontece, vários padres da época que estavam sendo perseguidos começam a achar a uma perda de sentido naquilo, porque eles estavam sendo perseguidos e tudo mais. Então eles queriam achar uma forma estruturada de continuar vivendo aquela espiritualidade das catacumbas e tudo mais. Então vários deles acabam decidindo ir pro deserto viver em profunda solidão e oração, meditação e entrega. E esses caras de fato viveram uma profunda solidão. Aí você pergunta para esses caras escritos
desses homens, desses padres, né, que se eles de fato eram muito sozinhos e fala: "Não, eu sou uma pessoa que me relaciona com o povo o tempo todo. Eu estou em oração por todo mundo. Eu estou com essas pessoas, eu estou amando a humanidade." Então assim, porque o padre do deserto é uma pessoa 100% espiritual. 100%, né? Ele ele tá com todo mundo com transcendente. Com transcendente. Perfeito. Mas tem a dinâmica relacionada, diálogo. Tem diálogo. Tem diálogo o tempo todo. Então a vida desse cara era era cheia, entendeu? Ele tem dinâmica relacionada. Então esse esse
negócio, ah, que eu não nasci para me relacionar, não nasci para ficar sozinho. Honestamente falando, você não vai ser um padre do deserto, você que tá fazendo esse comentário, vamos instalar na realidade. E nem o padre do deserto fica verdadeiramente fica verdadeiro. É isso. Então assim, o que tá acontecendo na real é que tu tem alguns dramas internos que você não está disposto realmente a mexer nisso e aí se conclui de forma mais cômoda de que eu não nasci para me relacionar com ninguém. É, olha, é uma bobagem. No fim das contas é uma bobagem.
É uma falta de você encarar o desafio e aceitar que tem lapidações a se fazer para se relacionar. Vai doer, vai doer, vai doer. Mas eu acho que naturalmente tem pessoas que t vocação, mas cibatária. Claro, porque não quer dizer que ela não vai se relacionar, quer dizer simplesmente que é outro tipo de vocação. Outro tipo de relacionamento. Aí sim. Isso. Você vai ter um relacionamento mais fraterno. É perfeito. De irmandade. Mas não, você não excluiu a dinâmica relacionada da sua vida. Perfeito. Eu acho que o isolado completo é um é um problema psicológico, social.
moral. Eu acho que tem uma categoria que seria esse psicopata antissocial, messiânico e com instinto verdadeiramente predatório e assassino. Essa pessoa uma recomendação clara de não se relacionar, só que o problema é que ela tem tantas ferramentas para se inserir e se ocultar que ela vai se relacionar. Vai. Então também não. E esse vai querer se relacionar vai querer. Já era. Baseado em poder. Esse deveria estar isolado. Esse deveria estar isolado. Nós não vai. É o único caso que eu consigo pensar de alguém que eu recomendaria não se relacionar. Sim. Perfeito. É. É. Mas aí
vocês falam não se relacionar. É porque é tem transtornos de personalidade que idealmente talvez não fosse o melhor pessoa ter um cônjuge, né? Perfeito, perfeito. É o o próprio transtorno narcisista e o transtorno estriônico, idealmente, a não ser que ele seja muito tratado e acompanhado, idealmente não ter não ter esse relacionamento, porque ele vai ter uma dificuldade muito grande e diária e constante de superação de si mesmo. Então, não vai ser uma coisa que com o tempo vai melhorar. O egoísta imaturo, aquilo que a gente falou, com o tempo ele vai estabilizando e ele vai
ficando coerente. O narcisista não. Então assim, ele vai ter constantemente vai est em acompanhamento. O estriônico é a mesma coisa. Eu acho que tem outros casos também de transtornos, como a esquizofrenia, a psicopatia também, que não porque ela não deve se relacionar, mas porque ela não tem condições para manter um relacionamento, ela precisa primeiro cuidar da saúde mental dela para depois poder entrar num vínculo sacrificial, de dinâmica relacional. Ela não tem condição de se relacionar. E eu falo muito isso, que o relacionamento vem primeiro você com Deus, depois você com você mesmo, porque você tem
que estar bem na sua individualidade para que você consiga cuidar do outro. e lou você não consegue amar o outro na necessidade dele. E é louco porque até ficou um tad bundy da vida, né? Eles tinha um casamento uma hora que nada parecia que tava tudo bem e aí do nada todas as coisas mudam e fala: "Caramba, que loucura, né? Do nada tem uma janela que ele teve um casamento normal aparentemente e aí depois também tudo desaba". E aí vira é que você vê o narcisista messiano messiânico maligno, ele tem um uma um projeto de
poder. Então às vezes acontece essas segmentações na narrativa que p ó ele pô mas o cara teve um casamento, o cara teve filho, mas se o se tiver talvez dentro da cabeça dele, sim, aquilo é uma, aquilo é um caminho para ele obter alguma coisa, capítulos do livro de poder dele. É, é perfeito, perfeito. É muito raro acontecer de fato e genuinamente eh uma coisa que quebre o diagnóstico. Tem um caso muito icônico assim, aí eu até voltando aquela questão do perdão que é um negócio, enfim, esse caso ficou icônico mesmo porque gerou-se uma dúvida
gigante, porque primeiro havia assim uma certeza sobre aquele o assassino de Green River, havia assim uma plena certeza de que ele era um sociopata e psicopata, né? Plena certeza ele matou mais de 40 mulheres, estuprou e matou mais de 40 meninas. Bom, é uma é um indicativo muito forte muito sólido. E aí ele é colocado num julgamento. Nos Estados Unidos, as as os parentes das vítimas confrontam o assassino e eles confrontando ele. Você é um assassino desgraçado, miserável, quero que você morra. E a postura dele é sempre impassível, aquela postura típica do psicopata, ele ele
não sente real, ele continua ali, ele fica tranquilo. As pessoas vão falando, ele fica com a cara de deboche, como se aquilo não interferisse mesmo na vida dele. Ou seja, nenhum daqueles comentários abala ele. Até o cristão, né? É, até que aparece o tiozinho, né? Ele parece um Papai Noel. Ele chega para ele e fala: "Cara, você tornou a minha vida muito difícil. Você estuprou e matou a minha filha, mas eu quero te falar que o meu criador me ensinou esse mandamento que é o mais difícil de todos, mas eu tô disposto a te entregar
ele e eu te perdoo. Sinta-se perdoado." E o cara começa a chorar nessa hora assim, do ponto de vista neurocientífico, é, não tem explicação lógica. Não tem por ele está chorando. Entra um pouco no campo do milagre. É isso. Isso, isso é uma outra natureza. ou ação da graça. Essa é exceção. Essa é a exceção. Ação da graça é a única coisa que tira a personalidade predatória, principalmente essa messiânica que é absolutista. Ela é do desse processo degenerativo de isso que você tá me escrevendo. Sou como milagre. A graça é é a alma diretamente do
passou todas as esferas da personalidade e foi direto na alma. Rompeu tudo. Mas perfeito. É isso. É da natureza do milagre. É. É a única coisa que eu consigo enxergar. E é muito bonito. Até emocionante ouvir esse seu É. Perfeito. Fala, Lenis. Ó, o Henrique mandou uma pergunta aqui. É como identificar quando um relacionamento precisa de ajuda profissional? Se você tá fazendo essa pergunta, provavelmente, eu acho que do do momento que o casal já não tem ferramentas mais para atuar diretamente, eles já tem que buscar uma assessoria, um conselho, um profissional da área da terapêutica.
Se o casal já se sente esgotado e sem ferramentas, por que não buscar? Perfeito. Sem ferramentas. Eu acho que esse é o melhor conselho que eu poderia dar também. ausência de tanto é que as por vezes eu já dei alta pros casais que não estavam totalmente estáveis, bem, mas eles sabiam o que precisava ser feito. Perfeito. É isto. Perfeito. Concordo plenamente. Aqui foi. Senhores, que que faltou aí de assunto, de tema é com vocês aí pra gente encerrar aqui. Eu acho que eu acho assim, uma uma um dos maiores desafios hoje a gente falou muito
sobre a estrutura simbólica e eu percebo, eu separo o ser humano assim, né? Sócrates se chamava dizer que o ser humano tinha um estômago de bode, um coração de leão e uma cabeça de homem, né? Essa divisão é é a mesma divisão que a gente enxerga na psique quando a gente escuta o Dr. Freud falando de afetos, vontade, inteligência, né? Ou seja, de ego e superegoo. acontece assim, essas dimensões da simbólica, elas atuam no nos afetos. elas estão é que o homem sendo homem, a mulher sendo mulher, são as dimensões simbólicas que nós entregamos pro
mundo. É a energia masculina, é o é o é o homem pai, é o homem patriarca, é o cara que, né, esse enfim, é essa dimensão afetiva, ele estabiliza, ele ordena os afetos dele e a mulher é a mesma coisa, ela ordena os afetos dela. Isso é o que gera atração, gera desejo, gera vínculo. Pronto. A dimensão do corpo, dimensão do ID, na dimensão do espírito. É, a gente já falou muito isso aqui, é a espiritualidade no sentido mais profundo da palavra, no sentido de maturidade, no sentido de disposição a rezarem juntos, a escolherem juntos,
a tomar essa decisão juntos, a fazer a coisa acontecer. O sacrifício. Essa é a verdadeira natureza do amor. Ela tá nessa nessa natureza superior. No limite sobra essa natureza da alma. E na natureza da alma, ela tem 100% a ver com duas coisas, diálogo e sexo, que eu acho que é onde os casamentos acabam falhando, porque tem que ter as duas coisas. Esses dois elementos, eles têm que ser centrais, porque você trabalha uma boa espiritualidade, uma decisão do que vocês querem. Vocês querem um casamento, vocês querem uma família construída, vocês querem, tá bom, tudo bem,
já tomaram essa decisão aqui embaixo, tentarem vencer os próprios afetos que querem matar essa decisão o tempo todo. E o que que conclui-se na vida dois? Todo dia diálogo e sexo. Não é que vai ter sexo todo dia. Se não dizer isso, qual que é a rotina de sexo ideal para um casamento? Depende. Vai ter momento da vida da esposa que ela vai estar num porpério que ela não vai poder ter sexo nenhum durante pelo menos 40 dias e tá tudo bem. Então assim, ah, às vezes o cara tá cansado, às vezes a mulher tá
doente, o cara tá com depressão, isso vai acontecer. Então não tem uma um ritmo correto de sexo. O ritmo correto tem que ser assim, ó. Todo dia você tem que querer a sua esposa, pelo menos ficar junto dela. Você pode não querer sexo, mas todo dia você tem que querer estar junto dela. Todo dia você tem que querer estar junto dele. Isso é o verdadeiro verdadeiro preâmbulo do sexo. E esse é criado pelo diálogo diário. Então tem que conversar todo dia. Tem que conversar todo dia, né? Eu eu a gente vai lançar agora um curso
sobre diálogo, porque assim, as pessoas não conseguem conversar minimamente, trocar 30 minutos de palavra, de conversa, de troca, sem se afetar, sem entrar a fundo no assunto. E as pessoas reclamam da falta de sexo, mas elas não reclamam da falta de diálogo, né? É, perfeito. É isso. E o diálogo precede a intimidade sexual. Prede precede sim. Porque vem a confiança e aí esse gera intimidade. A intimidade, uma das maneiras que a intimidade se manifesta é a sexualidade. Perfeito. Mas as pessoas olham no efeito e não na causa. É isso. Então eu concordo plenamente com o
que você tá falando, Jorge, que é focar no diálogo é muito mais efetivo para um processo de restauração matrimonial. Muito mais. Acho que é o lugar onde a gente vai conseguir melhorar. E e digo mais, a gente vai conseguir melhorar não só a a o casamento, como a família como um todo, né? Costumo dizer assim que a família ela comporta-se como como uma a igreja ela tem dois altares. Ela tem o altar da palavra onde é partilhad os ensinamentos, onde há o ensino de virtudes, onde há o ensino, né, da ordem do dia. E tem
o altar da comunhão, é onde concretiza-se o amor, né? O casamento funciona da mesma maneira. Ela tem uma uma mesa em que se partilha a palavra, em que há o diálogo entre os cônjuges e o diálogo dos cônjuges com os filhos. É a mesa, né? Comer a mesa, servir uma mesa. As pessoas não fazem mais isso, né? Eu lembro, né? Antigamente a minha mãe brigava, não vai comer é na mesa. Hoje em dia as pessoas normalizaram comer no sofá, cada um no seu quarto. Cara, isso é muito danoso, porque você perde a natureza da palavra.
E o a perda do rito. Do rito. Exato. Você perde o rito. Você perde o rito de construção do diálogo. O diálogo precisa de um ritual para ele ser construído. Você se senta à mesa, você põe pratos, você começa a comer e beber alguma coisa, isso chama o diálogo. Isso clama por uma conversa. Então assim, agora vocês estão dispostos a isso. A presença daqueles elementos te convida a isso. É o ritual da coisa toda. O diálogo acontecendo, ela chama pro próximo ritual, que é o ritual da cama, que é o ritual da comunhão, que é
o ritual do sexo, que é o ritual da entrega, sabe? Onde se concretiza o amor. Se a gente foca sinceramente no diálogo, ah, que meu, aí a gente entra no preâmbulo anterior, é que meu marido não quer conversar, minha esposa não quer conversar, então dá mais amor para ele conversar, sabe assim? A minha esposa não quer conversar, então ama ela mais, cuida dela mais, serve ela mais. dá mais segurança para ela para ela querer conversar. Eu vejo isso também clinicamente que é falso, porque a maioria das pessoas ela ela fala: "Ah, meu marido não quer
conversar". Ele não quer conversar dos assuntos que você quer conversar, mas quais assuntos ele quer conversar? Você tá disposta a fazer o sacrifício de conversar sobre o que ele quer conversar? Porque na hora que você tem esse movimento de um dos dois lados, seja o marido ou seja a esposa, o outro lado começa a se suavizar e começa a ver, sentir bem-estar e prazer no no diálogo com o cônjuge. Perfeito. Perfeito. Você vê isso também? É isso. Com certeza. É, a gente volta para aquilo que você falou, né? Tem que ter a disposição do sacrifício.
Se tem a disposição do sacrifício, da entrega sacrificial, da decisão do sacrifício, cara, meu marido quer conversar sobre Dragon Ball. Que tá de sacanagem, cara. Mas é que eu ouço com interesse Dragon Ball, sabe assim? É isso, é se colocar na brecha, é falar: "Tá bom, eu vou fazer esse sacrifício, entendeu? Eu vou tentar escutar esse diálogo sobre Dragon Ball. Vou me esforçar, caramba, porque é isso, esse cara vai se sentir acolhido. Eu falo quantos homens eu não conheço. Tem muita mulher que fala assim: "Meu marido não conversa". Mas eu conheço uma imensidão de homens
que gostaria muito de trocar uma ideia com a esposa, mas morre de vergonha porque sabe que ela vai tratar mal, sabe que ela vai rejeitar o argumento dele. Ah, meu marido, a gente não tem sexo direito e eu gostaria de ter mais com falou com seu marido? Não, meu marido não quer conversar não. Seu marido quer. Só que ele tem receio de falar contigo porque você vai ser bruta, rústica, você vai rejeitar o argumento dele, você vai chamar ele de moleque, você vai, entendeu? Aí quando o homem se abre, ele coloca o respeito que ele
tem em risco de perder aquele também. E aí ele não dialoga para não perder o respeito querido já perder o pelo menos o pouco respeito que o pouco respeito que ele tem. Então ele mantém a dignidade mínima que ele tem ali, não iniciando o diálogo para correr o risco de perder o cri. Isso aqui que você falou é fenomenal. Anotem isso, mulheres. O homem, às vezes, ele fica com receio de dialogar, porque ele não quer perder o mínimo de respeito que ele ainda tem, porque ele não sente que você o respeita de verdade como homem.
Ah, mas é porque ele não se porta como homem. Comece a tratá-lo como o homem que ele deveria ser. Perfeito. Comece a cuidar dele assim. Ele vai começar a mudar. E vice-versa também. A minha esposa não se porta como mulher. Trate-o como a melhor mulher do mundo. Ela vai começar a se portar como a melhor mulher do mundo. Perfeito, cara. Cina embaixo. É exatamente isso. E aqui tem uma pergunta do Jaú Patriote aqui. Cadê? Aqui, ó. 30 anos vendo a mesma [ __ ] e a mesma pemba. Não cansa não. Dúvida sincera. Eu tinha visto
essa aí. [Risadas] Cara, não cansa não. Eu acho que o parad se se você se você foca só na materialidade e você é um materialista, vai cansar, sem dúvida nenhuma, vai cansar. Agora, se você abre pro serviço do seu cônjuge, você vai perceber que todo dia o seu cônjuge traz uma coisa que é nova, que é inédita, que veio até das profundezas da pessoa que nem ela sabia. E aquilo traz um ineditismo no matrimônio que você tá conhecendo as profundidades do seu cônjuge, que faz você e no processo de amor sacrificial, você fala: "Eu também
tenho que amar isso, eu também tenho que amar isso". Então, tem um frescor que também nutre o processo de apaixonamento. É isso. E aí parece que você tá com a mesma pessoa externamente, mas internamente eu tô há 25 anos com a minha mulher, cara, parece que eu passei por centenas de relacionamentos, porque ele tá sempre se renovando, ele tá sempre se reconstruindo, destruindo o que não faz sentido mais e nascendo algo novo. E aí eu aprendo a me apaixonar ou amar aquilo que tá presente hoje e não algo que é ideal, porque as pessoas se
relacionam com o ideal que tá na cabeça delas. Sim. como que eu acho que minha esposa tinha que ser, como que eu acho que meu marido tinha que ser, em vez de eu amar a pessoa do jeito que ela é hoje. E e tem dois prons aí, eu acho, tem um culto da juventude excessivo. E uma das coisas mais bonitas do relacionamento é você envelhecer junto. Naturalmente o casal vai envelhecer, normal é melhorar, né? É, o casal vai envelhecer junto e vai e vai passar por isso. E tem um culto também, nossa cidade também muito
hipersexualizada, em que veja, o sexo é fundamental no relacionamento, nas partes centrais e tudo, mas eh eh não, mas é que a questão sexual assim chega um ponto na vida da pessoa que o sexo tem que ser um elemento dentro de vários. A obsessão sexual, que não é a mesma coisa que ter o sexo como elemento forte de um relacionamento, são coisas diferentes, ela atesta muito contra a maturidade da pessoa. Perfeito. Ah, eu preciso ter uma multiplicidade de variedades de de experiências sexuais. É que é que isso não vai trazer nenhum tipo de realização da
pessoa. Nenhum tipo, ninguém que teve. O cara fala, saí para farra, o cara quer falar, voltei completamente realizado. Isso nunca aconteceu com nenhuma pessoa da humanidade. Nunca vai acontecer. E nunca vai acontecer, porque o ponto é que essa variedade ela tá refletindo uma imaturidade. Perfeito. A sexualidade que vai ser às vezes a manifestação da intimidade. Não é o sexo pelo sexo, o prazer sexual. É isso aí, ó. Isso aí que você falou. Ou seja, o que que é a sexualidade? Ela é a coroa do da intimidade. Quando você entende isso, você entende assim, um casal
com 50 anos, o cara com com 50 anos de casado, 60 anos de casado, tá lá o cara com seus 90, 60 anos de casado, ela com 90 também, ele vila vira vira para ela assim, fala: "Nossa, amor". Ela, ele só olha assim para ela, ela fala assim: "Você quer com açúcar ou sem açúcar?" Ela já entendeu que ele tá afim de tomar um café depois de 60 anos juntos. Ela só tem essa dúvida porque ela nunca sabe se ela vai querer com tem hora que ele quer sem açúcar porque ele tá meio diabeto, tem
hora que ele não quer. A única coisa pergunta que ela fala assim: "Você quer com açúcar ou sem açúcar?" Isso é um ato sexual para um casal que tem 60 anos casado. Isso é um ato sexual porque é um ato de coroação da intimidade deles. É um ato de comunhão. É isso. Você tem que entender que com 60 anos de casado não vai ter relação sexual, não vai ter. Mas esse ato de comunhão vai ter. Esse ato vai ter. Eu sou muito grato porque eu cresci eh com meus bisavós, né? Até os no eu vi
meus bisavózs com 94 anos juntos. Caramba. Então imagina que é estamos falando aqui de pessoas que viveram juntos, sei lá, deve ter feito isso aí, 60 anos de casados, tal. E olha, era um relacionamento tão bonito. El Ele era lindo, na verdade, era uma coisa linda. Ele não é eh o relacionamento da do TikTok, da pornografia, da Não é isso, não é a relação, é uma outra coisa. Eles simplesmente eles estavam completamente unidos. E essa união deles que era união em várias coisas, faziam atividades juntos e eles faziam refeições juntos e eles faziam as coisas
juntos. Essa união é muito bonita. Ela é uma coisa bela, é íntima. Sim, no sentido belo da palavra. É uma intimidade. Eh, mas era uma intimidade. Por exemplo, minha bisavó separava roupa do meu bisavô. Perfeito. Eram coisas, são detalhes de amor que ele tinha sincronia, né? Já é. Aí meu bisavô sofreu muito quando ela faleceu, tanto que ele faleceu um tempo muito próximo eh depois, mas eu via eles com um bom humor extremo, 90 e tantos anos, não tinha tempo ruim para eles. Então eu acho que hoje as as pessoas não conseguem nem se vislumbrar
num relacionamento de 90 e tantos anos, porque tudo é sexualizado, tudo é imediato, tudo é agora. Eu vejo um problema de nomenclatura às vezes do negócio, sabe? Porque eu eu fico pensando assim, eh, o Chimbinha, ele fala, o Chimbinha, o o ariano Suassuna, ele falava assim que se você chama o Chimbinha de gênio, o guitarrista do Calipso, te sobra o que para Betoven, né? Ou seja, a partir do momento que você usa um nome que denotam coisas muito grandiosas e profundas e você nominaliza, ou seja, você traz para um sentido muito baixo, sabe? Uma relação
sexual de um adolescente de 16 anos com uma menina de 15 anos. Se você chama isso de fato de sexo, porque não é, né? É uma, é uma masturbação a dois no fim e no limite. Esse sexo as pessoas falam: "Ah, mas depois de muitos anos fica sem graça". Não, não, não. É a masturbação a dois realmente ela com o tempo, com 2, 3, 5 anos, acabou. Aquele tesão dessa vontade já era. Mas você chama o quê? uma relação de 25, 30 anos juntos, em que você tem um ato sexual de total entrega, em que
você não tá nesse, você não tá querendo o corpo dela, você tá querendo ela, você quer tudo que tá ali, você tem tudo que pode vir daquilo ali, entrega total, fiel e fecunda, plena. Caramba, isso não é o mesmo sexo, entendeu? É uma outra coisa. Então, quando a gente, entendeu? Então, quando a gente compara os nomes, a gente acaba se perdendo um pouco na nomenclatura, talvez. É por causa até dessa idolatria do sentimento, né? Então, até as nomenclaturas vem de um sentir fervoroso que você perde a razão. Você não consegue dar o nome certo pra
coisa do jeito que ela verdadeiramente é. Se o Chimbinha se torna genial, você não tem mais do que chamar o Betoven Mozer, com certeza. Então, se eu chamo algo que é juvenil de algo excelo, porque tá no TikTok, viralizou com 10 milhões de visualizações, cara, o que que é verdadeiramente uma experiência matrimonial, conjugal, cooperativa e íntima? É porque as pessoas não sabem nem o que que é intimidade, mais o mundo explícito do jeito que tá, vulgar do jeito que tá, as pessoas elas não sabem o que que é intimidade mais. Perfeito. Então eu acho que
essa falta até do denominador comum, de tudo que a gente tá falando, tem uma uma déficit psicológico, social e cultural muito grande, que as pessoas não sabem mais o que é íntimo. Uhum. Elas têm essa dificuldade num processo já de dissimulação. Ela não sabe delimitar o que que é íntimo do que do que é vulgar, do que é exposto ao mundo. Vulgar no sentido técnico de isso pode ser exposto ao mundo porque é mundano. Perfeito. E a gente vê isso acontecendo o tempo todo nas redes sociais, coisas que nunca deveriam ter sido postadas porque pertence
a foro íntimo. É. E a pessoa também vai imitando, né? Ela posta para imitar uma outra pessoa que fez a mesma coisa, que postou para imitar. E a imitação da imitação da imitação é uma espécie de eh aquele processo que Platão fala que é a ilusão criada pela imitação da imitação. Você imite imita uma outra pessoa que tá imitando uma outra coisa, experiência original e você faz porque você quer o que a outra teve, não é pelo pelo pelo fazer isso, pelo que você acha que ela teve, que é pelo que você acha que ela
teve. Você fala: "Eu acho que é feliz". A pornografia já é um ato sexual imitado, simulado. Ou seja, você já tá simulando, você tá vendo porque ali já tem atores ou pessoas, o que quer que seja que já estão interpretando e aí você tá assistindo a visão daquilo e agora você tá assistindo a imitação da imitação. Quer dizer, é o problema que você vai se descolando completamente da da coisa. Daí quando você tem a imitação, quando você tem a imitação da imitação da imitação, o casal de 90 anos é incompreensível que você fala: "Não, mas
a pessoa vai aguentar, tá com o velho lá com a É, é uma, é uma relação que é é você que se descolou da realidade. É, é a humanidade que viveu a vida inteira eh com os casais de idosos e você agora se descolou dessa realidade, você perdeu o caminho. Não é que eh não é a humanidade, não é o a tradição familiar que perdeu o caminho, é você. E agora você tem que voltar pro caminho que foi perdido, porque você tá fora, é o é o menino que tá fora do trem, o trem passando
e ah, que ridículo, eles estão no trem e agora vai ficar sozinho com o trilho olhando pro trilho, né? Aquela coisa meio stand by me, né? As crianças andando no meio do trilho sem saber para onde estão indo. E no fundo nós quebramos placas de uma coisa que deveria estar sempre lá. Eu acho que o a expectativa sexual desproporcional exclui o relacionamento espiritual de longo prazo, que é o que vaiificar as pessoas, que envolve o sexo como parte eh de um processo de união. Perfeito. E a gente normaliza esse estado dissociado, né? Afetivamente as pessoas
acostumam com o estado dissociado, acha que isso é um processo é sexo sem intimidade, aga o o comportamento vulgar. E aí a gente sabe também na psicologia analítica, segundo o Jung, que a a o complexo de evitação, que é a neurose, é o início de todas as psicopatologias. É o início de tudo. E aí a gente tem a geração mais doente psicologicamente de todas que já existiam. Quer comer sem engordar, quer ficar rico sem trabalhar, quer fazer sexo sem se relacionar. É. A Adriana Martins tá perguntando aqui como falar com um homem, no caso meu
esposo, que não é legal seguir ou curtir fotos de mulheres no Instagram? A questão é assim, ó. Ele já sabe, ele já sabe. Exempem partir desse pressuposto simples, ele já sabe que é errado. Só que ele continua fazendo isso porque na cabeça dele ele já não tem o respeito dela. Então ele já está autorizado a continuar fazendo isto. É engraçado, mas a primeira coisa que você que ele precisa fazer é sentir que você acredita nele mais do que ele acredita em si mesmo. Perfeito. O processo que o que o Jorge falou também, você vai pegar
o seu esposo e você vai tratar ele como se ele fosse o melhor homem da da vida durante 30 dias. E ele, esse processo vai começar a criar uma dicotomia, um contraste de todos os comportamentos que ele tem, que não são do melhor homem que ele pode ser, só que ele é tratado como se fosse e esse contraste gera uma tensão. Mas será que ele não vai se sentir estimulado a continuar no começo, sim, começou, por um curto período de tempo, sim. ele vai sentir um alívio da pressão, mas depois essa essa dissociação de como
ele é tratado, a honra que ele tá recebendo, o respeito que ele tá recebendo e o comportamento escuso que ela sabe que ele tem e ele sabe muito mais e ele continua persistindo, isso começa, ele começa a gostar do olhar que ela tem nele, desse homem que ele pode ser ou o o bom homem que ele é. E esse homem bom que começa a ser nutrido dentro dele, começa a olhar para esse comportamento e fala assim: "Cara, se você quer manter esse olhar da sua esposa, de que você é esse cara muito [ __ ]
honrado, virtuoso, patriarca, esse comportamento que você tá fazendo aqui não encaixa. Perfeito. E o que acontece é um processo de osmose da visão que ela construiu, arquetípica na cabeça dele, ele começa a adotar e começa a mudar, porque ela começa a ver ele de maneira diferente. É, é difícil. É difícil. É um amor sacrificial. É um amor sacrificial. Ele merece, ele não merece. É crime e castigo, né, Dostoyevski? Ele ele foi um gênio quando ele escreve, né, o Rasconikov, ele é aquele cara que cometeu o crime, ele fez a coisa errada e ele vai se
afundando naquilo e ele e ele tinha uma autocobrança, mas aquilo não era suficiente para ele se entregar. Onde que ele realmente decide? Tem alguém que é capaz de amá-lo e falar: "Você é melhor do que isso". E fala: "Cara, isso é constrangedor para mim". Seja, ela acredita em mim, era Sônia, era uma prostituta. Ela acredita mais em mim do que eu mesmo acredito. Ou seja, eu tenho dele mais do que eu mereço. Aí ele se constrange, é um amor constrangedor que ele recebe. Ele diante daquele movimento, ele fala: "Então eu preciso me entregar". No fundo,
no fundo, as pessoas querem melhorar, só que elas querem que tem alguém que acredite nelas primeiro e depois alguém que acredite nelas e os acompanhe nessa trajetória. O o Rasconicov, ele se entrega porque a Sônia acreditava nele e falava: "Eu vou contigo, você vai se entregar e eu vou contigo. Eu vou me submeter a isso contigo". Se a gente faz isso dentro de um casamento, é um marido chega pra esposa e assim, ele não acredita em si mesmo. Ele já é um cara desgraçado, já errou demais, mentiu demais, ele já olha para ela assim, ele
sabe o olhar de desprezo que ela tem por ele. De repente essa mulher chega para ele e fala assim: "Quer saber? Eu acredito em você, eu confio em você e eu estou disposto a fazer essa caminhada de melhoria junto contigo. Esse cara vai começar a melhorar e vice-versa. É, olhando pro vezo do cara, para de seguir as mulheres nas rede social, né? Pelo amor! E olhando agora falando concretamente pro cara, laga de sacanagem, né? Por bota ele para assistir esse podcast e agora tá dando recado. É no mínimo, no mínimo, né? Não, não é isso.
O cara tá vendo as mulher, tal, mas tem que parar normal assim. Tem que chegar uma hora que isso não interessa o cara solteiro, casado, porque ficar olhando as mulher no Instagram não vai fazer bem para ninguém. Eu tenho, eu tenho uns pacientes que de vez em quando chega para mim, geralmente é homem mais novo e fala isso. Fala assim: "Como é que eu faço para parar de ficar olhando mulher na rua e parar de ficar olhando mulher no Instagram?" Eu falo assim, só para. Tem coisa que tem coisa que não tem processo, entendeu? Tem
coisa que você decide e faz. É um deles. Você abre o celular, você fala assim, ó, unfollow. E você bota assim, não tenho interesse. Você faz isso várias vezes, chega uma hora que até a estúpida máquina compreende que você tem que deseguir toda todas essas fulanas e depois você tem no seu você tem que entrar no seu, isso eu já fiz com vários pacientes também, entrar no seu buscar e todos os vídeos que não é o que você quer, você tem que clicar e falar not interest. Não tem interesse. É porque senão o algoritmo tá,
ele tá olhando o que você fez. Então isso é legal. Quanto mais decisões de fazer o certo você toma, mais concreto isso se torna dentro de você e você cria obstáculos, camadas de obstáculo para dificultar aquele processo de obtenção de dopamina. Aí vai aparecer o Sérgio Sacani falando de foguete. É isso e da começar a gostar. E daí você vai falar: "Caramba, tem conteúdo". É, eu descobri que a internet tem você vai descobrir que tem conteúdo na internet, que era uma coisa que você nunca tinha descoberto antes na sua vida. E aí aquilo vai a
a rede social você vai entrar lá, ela vai te forçar a estudar. É purificador, aí ele começa a falar: "Nossa, eu emagreci, tô mais forte, tô guardando dinheiro, tô tomando decisões melhores." Aí ele vai chegar e falar: "Nossa, que louco, né? A rede social só tem dicas de investimento, dicas de como ficar mais forte e como estudar". É falar: "Pois é que você na verdade arrancou o lixo, então na verdade fazer isso, fazer." Tem coisa boa. Exatamente. E aí, Lene? Mais alguma? Ah, aqui foi. É com vocês agora. cada um. Encerramento, redes sociais, agradecer demais
a presença de todos aqui. Eu, cara, eu sempre aceito quando o papo é inteligente, cabeça. Falei: "Ah, o Guilherme, o Jorge". Conheci um pouco do trabalho do Jorge também. Fiquei feliz depois que eu vi uns podcast seu. Falei: "Cara, vamos lá porque vai ser muito legal a conversa". Então, nós somos aliados, na verdade. Falei isso pro Jorge um pouquinho antes da gente entrar no ar, que é, eu não vejo outros profissionais, outros intelectuais. às vezes parece que ocupa espaços de mercados similares ao nosso, mas quando você tem um propósito espiritual e você faz isso por
um propósito, por um legado, na verdade eu verdadeiramente vejo como aliados, porque o trabalho é tão ercúlio, é tão, é tão abismal, imenso, que se você não tiver muitas vidas e muitas inteligências e muitas pessoas dispostas a fazer um sacrifício de legado é é algo que beira um impossível verdadeiramente. E eu acho que assim, eu eu fico feliz de ter pessoas que estão se mobilizando e fazendo isso com propósito de vida também. Eu gosto bastante do trabalho do Guilherme, eu acho que é essencial, preenche lacunas são extremamente importantes e tô sempre aberto a bater um
papo inteligente, cabeça e várias vezes também o pessoal me convida para fazer debate. Cara, debate eu não, eu não venho, tá? Tá. E já outros podcast também, pô, mas por que que você te convidou não sei o quê, cara? Você me convidou para debater com o fulaninho lá, não sei o quê, que vai voar cadeira copo, jujuba e tipo assim, não vai gerar nada de inteligente, entendeu? Mas quando é para sentar numa roda de conversa é a cara, pior que eu gosto muito de debater, mas eu acho um desperdício vital e energético tão absurdo, porque
a gente tem tanto trabalho para fazer, pô, sentar duas, 3, 4 horas, a gente fica aqui conversando para ficar debatendo com uma pessoa que já está convicta que é um inimigo e um antagonista ideológico seu, não tem nada para agregar, é puro entretenimento, entendeu? Eu acho que assim, tem espaço pro entretenimento, pro debate também. Quem quer vir pra porrada vai pra porrada, tem lutador profissional. É legal. É, é legal. E e a gente se diverte, mas a gente tava falando os grandes debates que você teve aqui, sa, você tava me recomendando como o entretenimento máximo
da sociedade contemporâ. Turma, turma, Marcelo Brigadeiro e Paulo Cogos, com participação especial de Nando Mour é um clássico da internet brasileira. Prepara uma comida, prepara um rango e assiste. Tava citando frases aqui, ó. Bem como o Nicolas Ferreira e Nando Moura são clássicos da internet. Vila, ela protagonizou esses, se acabar a humanidade e os caras desenterrarem tudo isso daqui, isso vai est no estudo dos caras. Esse episódio tá lá. É, eu acho que é um highlight da internet brasileira tem que se ter um recorte. Eu concordo com isso. Então, obrigado pela conversa de alto nível
aí. Obrigado pela intermediação também. Os caras tão tão tão eh dando sugestões aqui de filme, né, Helen? É, passaram, é, passou alguns aqui. Felicidade não se compra, quarf qualquer outro de guerra. Guerra guerra. Excelente. Eu tô produzindo um agora, é, tô produzindo um filme agora. Vai, vai chamar Enquanto Eu Viver. É um filme sobre restauração matrimonial, sobre a luta pelo casamento. Em breve no cinemas. Bom, não sei se tem a ver aqui ou se vocês têm informações suficientes também para estão pedindo para vocês optar e opinarem sobre os legendários. Vocês sabem sobre, querem opinar? Cara,
eu fiz. E aí? Eu fiz o Legendários, cara. Eu eu acho que assim, tá tendo um ataque absurdo, né? É, eu acho que tudo que ganha uma grande popularidade polariza. Polariza. É, eu por que que eu acabei fazendo, cara? Porque eu eu fui como um estudioso verdadeiramente, não por sentir uma necessidade afetiva, relacional. Vários amigos começaram a falar: "Vai, vai, vai, vai, vai" vai. falei, eu vou lá, vou vou estudar e vou investigar o que que tá acontecendo para estarem falando com tanto fervor sobre isso tudo. E assim, analisando tudo que tá lá até como
como profissional da área, tem muita coisa válida e verdadeira. Perfeito. Os métodos ali catalíticos e catárticos que eles usam vai gerar uma quebra dessas camadas obstáculos. A gente ensina e pratica. Isso. É que eu, particularmente como profissional prefiro muito mais o processo catalítico do que o catártico, porque o o catalítico ele é ele é homeopático, progressivo e controlado, tá? Porque eu uso um catalisador para para sugerir uma quebra de personalidade ou de algo que é disfuncional. Isso gera uma quebra, um processo reflexivo e uma nova integração. Você vai moderando ele, né? Você vai ajustando, modulando,
aumenta intensidade, minha intensidade. Eu prefiro muito mais o processo pedagógico extensivo do que intensivo. Perfeito. Mas eu não invalido o processo de imersão catártica intensiva, que é o que é. É um processo imersivo de catarse e tem muitas camadas, tratamento de choque tem muitas camadas. É uma mistura de um processo devocional muito grande a Cristo com eh acampamento militar e física e superação física. é uma conjunção de todas e todas elas orbitando na sua cabeça, na sua psiquê. E você, ao mesmo tempo que você precisa carregar uma mochila de 20 kg nas tuas costas, você
tem que focar na tua sobrevivência, tem que tomar cuidado porque tem cobra, tem jaguatirica, tem onça e assim, não é um medo ilusório, é real ali. Uhum. É provável que esses animais não cheguem em você. E cara, isso é uma coisa muito louca, porque eh por exemplo, fui uma um benefício que eu senti, eu fui para pr retiro e eu a retiro, eu tinha uma certa cautela, por exemplo, com cobras. Teve uma experiência alguns anos atrás que na casa da minha mãe entrou uma cobra e eu estava cauteloso com isso. Perfeito. Quando eu voltei do
retiro, eu conseguia perceber que se tivesse uma cobra aqui, eu provavelmente conseguiria ir domar ela e tirar ela do ambiente mais facilmente. Com certeza. Então eu percebi, sem eu focar ativamente nisso, por você ter que fazer suas necessidades no meio do mato, por você saber que tem uma cobra qualquer momento, pode entrar na tua barraca, pode picar e você vai ter que ir para hospital, provavelmente você corre um risco de morte. você ter que lidar com todas essas hipóteses e aceitar que aquilo é um fato real na sua vida, você digere um um afeto neurótico
que eu tinha, por exemplo, que eu nem sabia por causa da do estilo de vida urbano. Pô, tem um, eu acho que eu tinha um certo meio de cobra assim, porque no primeiro dia eu falei assim: "Porra, tem cobra mesmo aqui". E você tem que lidar com isso. E aí você volta com a conclusão de que não tenho mais medo de cobra. Uhum. Perfeito. Então assim, é uma mistura. Eu acho que cada pessoa vai preencher lacunas dentro da sua personalidade diferentes, né? Mas você tem processos catárticos muito poderosos, principalmente quando você tem pessoas que desviaram
muito do seu propósito e do seu legado. E aí você tem um resgate muito grande, principalmente no processo de imitação do Cristo. Então eu acho que é muito válido para muitas pessoas. É algo que eu faria inúmeras vezes, não. Mas eu acho que é aquela coisa que você pode fazer uma vez, pode fazer sentido, pode ser que para algumas pessoas não faça sentido também, mas eu acho que pra maioria das pessoas vai fazer sentido. Sim. Eu fui lá mais até como cientista investigador e acabei gostando mais do que eu imaginei que eu ia gostar. Perfeito.
E recomendaria porque a gente tá falando aqui de masculinidade e restauração da masculinidade principalmente. Então é uma das temáticas centrais do que a gente se propus a falar hoje funcional é válido, cara. é um aliado. É um aliado. É um aliado. A gente precisa de ferramenta. É, é um aliado. Então eu recomendo, cara. Se você sente algum propósito ou um significado, faz sentido você entrar no mato três dias dentro de um processo de observar seu físico, sua psiquê e o seu espiritual dentro do modelo de Cristo? Faz. Então, vai. Então, vai. Perfeito. É um aliado.
É, eu conheço, eu tenho muitos conhecidos que fizeram, eh, pessoas próximas a mim que fizeram. E assim, eu notei frutos. Eu acho que esse é um dado concreto da realidade, sabe? Independente do que possam dizer do processo ou não, eu notei frutos, frutos reais. Depende também muito onde eu acho que esse é o primeiro movimento. É claro, haverão, haverão pessoas que vão estar de sacanagem. Sim. Haverão e lugares. Eu não sei como é que tá agora assim da com a popularização de tudo isto, mas a questão é existem frutos. Então eu eu sou muito eu
sou muito meu critério tá muito voltado para isso, sabe? Assim, eu gosto de enxergar. Tá dando certo para algumas pessoas, tá OK? Vai dar certo para todo mundo. É um negócio que vai, todo mundo vai ter que fazer. Cara, não é assim que funciona. Claro que não. Óbvio que não. O ser humano não funciona no preto ou no branco, mas para algumas pessoas vai ser muito válido. Eu acho que sim. Eu acho que sim. É, é uma alternativa possível. Eu recebi o convite de várias pessoas sérias também. Zero, não teve pressão social. Foi tipo assim,
cara, eu acho que você vai gostar de fazer o legendários. Ô, legal. Acabou, o assunto acabou naquela pessoa, a interação foi essa. Aí veio um outro amigo, uma pessoa que eu respeito, empresário, tudo é, falou assim: "Cara, você já fez legendários?" Falei: "Não, não fiz, cara. Eu acho que você vai gostar, cara. Acho que seria legal". E E foi uma uma conjunção de pessoas de que eu tenho em alta conta em respeito, falando de maneira despretenciosa. Perfeito. Pô, eu acho que você vai gostar, cara. Vai lá. Foi uma confiança, o voto de confiança que eu
dei para várias pessoas, uma multiplicidade de pessoas que eu respeito. Então, por causa delas eu fui. Não porque eu senti uma uma vontade absurda, mas tipo, cara, muitas vezes na minha vida eu não fiz algo quando pessoas que eu confiava muito me falaram que seria bom e me privei dessa experiência. Uhum. Então, eu criei há muitos anos atrás uma determinação de se abre um pouquinho mais, se permite. E eu acabei tirando coisas muito boas. Eu voltei de lá com uma com um insight muito poderoso de evitar, eu vou falar isso abertamente, eu vou me ferrar
depois em casa, né? Mas que a barra vai aumentar o negócio, mas falar assim, cara, evita falar não pra sua esposa quando você pode falar sim. Perfeito. E outra coisa essa é boa, hein? É, eu não tinha falado abertamente. Se ela tiver vendo, ela faz falar. Ah, é verdade. Tinha um negócio aqui. E a outra coisa que me veio muito é e e eu vi várias vezes eu falando pra minha filha: "Ô, papai tá trabalhando, filha, não posso te dar atenção agora". E isso, cara, entrou em no meu coração como um raio legal e me
desmoronou. E aí eu criei um voto também de evitar o máximo esse tipo de postura, a não ser que fosse verdadeiramente essencial e eu não pudesse dar atenção para ela, mas que eu fosse remediar isso depois. Então eu vim com esses dois insightes dentro de um contexto que eu achava que estava extremamente harmônico. Muito um fruto doce. É isso. Isso é o que eu tenho para compartilhar com você, Guilherme. Bom, acho que para fazer uma só agradecer a participação no programa. A alegria porque o Lucas e o Jorge já são amigos, né? Então a gente
já tá aí o Sim. de amigos de longa data aí já. O Lucas acho que já h uns dois anos, né? Já converso com ele, a gente já fez podcast juntos, tal. O Jorge, então, poxa, o irmão mesmo. Então, eh, já é aquela alegria. Quando eu vi a composição, falei: "Caramba, né, que natural, né? Acho que até o pessoal do programa nem sabia que eu conhecia, não é que eu já conhecia o pessoal, mas já são amigos aí. Então, eh, fico muito feliz com o trabalho que eles estão fazendo, né, na parte de restauração de
matrimônios. Acho que é é fundamental. Acho que é um serviço mesmo pro país, porque de fato acho que são o quê? milhares e milhares, milhares de relacionamentos que são eh reatados pelo trabalho deles. Então, acho que isso é uma uma das coisas mais importantes que pode ter, né? E, enfim, né? Eu t essa jornada intelectual de eh da filosofia que tem, claro, uma intersecção com as virtudes e isso naturalmente também fortalece as coisas, né? Eh, mas é isso, agradecer a participação no podcast e parabenizar pelo trabalho de restauração de matrimônios, que eu entendo que é
um serviço muito grande. Boa. Ah, eu também queria agradecer, foi uma grata surpresa, né? Eu já tinha ouvido falar do trabalho do Lucas já algumas vezes por conta de alunos em comum e tudo mais, mas foi muito bom essa interação nossa, né? Esse alinhamento. Eu costumo dizer assim que a verdade é uma só, né? Então, se a gente tá honestamente buscando a ela, a gente vai ter que falar a mesma linguagem no limite, sabe? A gente vai ter que est falando a mesma coisa. Se a gente for honesto, convergente, né? Vai ter que ser convergente.
Se a gente tiver sendo honesto, a gente vai ter que ser convergente. Foi muito bom, assim, muito bom mesmo o papo. Gostei demais. Gostei demais do tema também. E gostei. O Gui, nem posso falar isso que a gente falou, né? A gente é irmão já há bastante tempo. A gente já pensa com a cabeça mais ou menos parecida já há bastante tempo. Nós dois somos meio estranho assim há bastante tempo, os dois. normal. Mas, mas é isso assim. E esse assunto eu acho que é um assunto que a gente precisaria falar muito mais, sabe? É
aquilo que o Lucas falou, a gente tem uma trincheira gigante, né? Gigante, gigante, gigante. O Gui, indiretamente, ele fala muito para casamento, muito para relacionamento, fala de virtude e ajuda muitas pessoas, homens a a amadurecerem, né? Ele faz um legendário diferente, mas quem acampanha lá, acampanha, acompanha sabe que é quase isso, né? É um movimento também assim de amadurecimento. E é isso. Meu convite é as pessoas a entrar na trincheira, sabe? Eu acho que as pessoas têm que entrar nessa trincheira, mais gente na trincheira. Pessoas que acreditam na família precisam entrar na trincheira. E tirem
da cabeça assim que é um mercado saturado. Não é que tá sinceramente falando pela família, não é. Para profissionais bons não tem saturação. Não tem saturação. Não tem mesmo. Obrigado demais, Len. Agora falta você fazer o encerramento. É isso aí, ó. Deixa seu like, não se não esqueça de se inscrever no canal, se tornar membro custa e se inscrever. 40% do nosso público aqui é de não inscritos. Então se você tá assistindo esse vídeo, safado e não inscrito, se inscreve. Se inscreve aí o safado. Vamos, estamos chegando em 6 milhões aí. 5 milhões2. Falta pouquinho.
Falta o seu, o seu, o seu, a sua inscrição, né? Eh, agradecer a nossa querida Insider, né, que tá sempre com a gente. Isso, chegando no dia das mães, aproveita para dar um presententão pra tua mãe. Link na descrição que recode na tela com o nosso cupom. E agora é hora de ser brilhar. Agora para provar que você chegou até aqui, que que o pessoal escreve nos comentários. Tanta coisa saiu aqui, cara. Não, saiu muita coisa legal. Escreve aí Goku ou Saitama. Se você é do time Saitama, escreve Saitama. Se você é do time Goku,
escreve lá. É isso aí. É isso. É isso. Beleza. E próxima vez que for fazer salada de fruta, que você tem que fazer? Tem que desfrutar. Exatamente. Óbvio. Óbvio. Obrigado demais, gente. Fiquem com Deus. Beijo no cotovelo e tchau. E que bom que vocês vieram. Valeu. As opiniões e declarações feitas pelos entrevistados do Inteligência Limitada são de exclusiva responsabilidade deles e não refletem necessariamente a posição do apresentador, da produção ou do canal. O conteúdo aqui exibido tem caráter informativo e opinativo, não sendo vinculado a qualquer compromisso com a veracidade ou exatidão das falas dos participantes.
Caso você se sinta ofendido ou tenha qualquer questionamento sobre as declarações feitas neste vídeo, por favor, entre em contato conosco para esclarecimentos. Estamos abertos a avaliar e, se necessário, editar o conteúdo para garantir a precisão e o respeito.
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