Atenção, esse vídeo é de caráter meramente educativo e informativo. Não faço recomendações de investimentos aqui no canal. Aviso dado, bora pro vídeo.
Morgan Hostel, autor do livro A psicologia financeira, no episódio 15 do seu podcast intitulado como The Spectrum of Wealth, que na tradução livre pro português significa o espectro da riqueza, fala sobre 19 níveis de riqueza com bastante ênfase na parte psicológica e comportamental, não focando apenas na riqueza financeira. Inclusive, você mesmo pode estar em diversos níveis aqui falados, justamente por cada um dos níveis não seguirem uma ordem linear, podendo estar em vários dilemas relacionados à finanças pessoais, comportamentais, psicológicas e até mesmo sociais. Enfim, vi sobre esses 19 níveis pela primeira vez e uma postagem no Instagram da página Faria Lima Elevator.
Então, não posso deixar de colocar os créditos deles aqui na descrição do vídeo. E claro, o podcast completo do próprio Morgan Hussell tá aqui na descrição para quem quiser ver na íntegra. porém, infelizmente, tem apenas em inglês.
Enfim, aqui no vídeo também vou dar minha opinião com base nesses 19 níveis falados por MAN Russell. Então, se você for ver o podcast dele completo, talvez encontre argumentos e ideias um pouco diferente das aqui faladas no vídeo. Mas então, sem mais enrolação, vamos pro primeiro nível falado por Moga Russell.
Pobreza profunda, como o próprio nome já diz, é alguém que vive nas piores condições possíveis, não tendo dinheiro para se alimentar, dormindo na rua, sem ter uma casa e dependendo exclusivamente de trocados que pessoas dão na rua, sendo o nível cruel de estar e extremamente difícil de sair. Até porque muitos que vivem nessa situação de rua acaba entrando pro vício em busca de tentar aliviar o sofrimento, porém acabam complicando ainda mais a situação. Pobreza psicológica.
Alguém que se encontra nesse nível é aquela pessoa que tem uma renda acima da média da população, porém por viver olhando mais pros outros do que para si mesmo, deixa a inveja dominar completamente, vivendo pensando que é pobre por sempre se comparar com aqueles que ganham mais que você. E sim, é muito legal buscar ganhar mais e não ficar estagnado em uma renda, mesmo que esteja acima da média. Porém, alguém que tem essa tal pobreza psicológica é alguém que tá sempre pensando que tá pobre por se comparar com outras pessoas.
Isso se torna um paradoxo, porque se você, por exemplo, ganha R$ 3. 500 por mês, que acima da média salarial brasileira, você vai se comparar com quem ganha 10. 000 e pensar que é extremamente pobre.
Agora, se você passa a ganhar os 10. 000 por mês, vai começar a se comparar com aquele que ganha 30. 000 e pensar que é muito pobre por não ter a mesma condição que a pessoa.
Assim, digamos que se caso passa a ganhar 30. 000, vai se comparar com quem ganha 100. 000 1 e assim vai, não tendo um teto para isso.
Então, a ideia não é a gente viver pensando na renda dos outros e sim focar no nosso, buscando ganhar mais, sim, porém sem ser dominado pela inveja, porque aí sim que você vai estnar e até mesmo se endividar para aparentar ser mais rico, gastando mais do que ganha. E é justamente aí que você fica cada vez mais pobre por viver sempre zerado e com dívidas. socialmente falido.
Aqui já estamos falando daquela pessoa que tem um ótimo patrimônio e uma renda bem acima da média, mas não tem riqueza social. Um exemplo clássico disso é ser rico de dinheiro, mas não ter amizades verdadeiras, apenas amizades por interesse, vivendo uma vida superficial. O que Morgan Russell diz sobre ser rico socialmente é ter boas relações, respeito, apoio e confiança.
E isso para ele é um tipo de riqueza ainda mais importante do que dinheiro. É muito comum vermos famosos milionários que vivem um casamento de fachada apenas por interesse dos dois lados. Ou também outro exemplo de ser socialmente falido é um pai que tem uma empresa milionária, mas só vive ocupado com trabalho, sendo ausente na vida dos filhos.
Sendo assim, não acompanha o crescimento dos próprios filhos e quando eles crescerem não vão respeitá-lo ou admirá-lo, por exemplo. Por isso que Morgan Russell dá bastante ênfase no sentido de que dinheiro resolve problemas, mas relacionamentos e boa convivência resolvem a vida. Pobreza adaptativa.
Essa acredito que seja da maioria das pessoas, que consiste em você ter um padrão de vida que cresce mais rápido do que sua própria renda ou patrimônio investido. Ou seja, alguém que frequentemente gasta mais do que ganha, mesmo se passa a ganhar mais, muitas vezes sem ter uma reserva de emergência e muito menos investimentos. Por exemplo, se ganha 2.
000, gasta 2. 500. Se passa a ganhar 4.
000, passa a gastar 5. 000. Se ganhar 10.
000, passa a gastar 12. 000. e assim vai, sendo alguém que na prática se adapta à nova renda de forma errada, que o mantém pobre para sempre, justamente por toda vez que começar a ganhar mais, já passar a gastar mais e muitas vezes acima da própria renda.
Inclusive, quem tá nesse nível de pobreza adaptativa, geralmente também tá naquele de pobreza psicológica, justamente por sempre se comparar com aqueles que ganham mais, fazendo com que os gastos sobressaiam a renda e adquira dívidas mensalmente. Pobreza irônica. Esse é um tipo de pobreza realmente estranha de dizer.
Por isso o nome de pobreza irônica que segundo Russell, quem tá nesse nível é alguém que tem tanto dinheiro que não precisa fazer nada e justamente por não fazer nada leva ao tédio e até mesmo autodestruição. Por exemplo, alguém que nasceu herdeiro de um patrimônio bilionário ou multimilionário e por saber que não precisa trabalhar com nada e nem estudar, não vai atrás de se aperfeiçoar em nada ou ter um propósito na vida, fazendo com que a pessoa até entre em depressão, dependendo do caso, e se afunde em álcool ou drogas, por exemplo. Enfim, não quer dizer que todo herdeiro de patrimônio bilionário seja assim, mas sim que quem tem hoje um patrimônio que possibilite a escolha de não trabalhar mais também buscar o que fazer, buscar uma ocupação, um propósito de vida ou se empenhar em um hobby que acha legal, por exemplo.
Porque só ser um bilionário que não faz nada e só vive no tédio faz docar alguém muito rico de dinheiro, porém muito pobre de vida, de sentido de vida mesmo, de propósito. Inclusive, quem vive assim, dependendo do caso, pode até nem mesmo conseguir administrar a herança e acabar falhindo com o passar dos anos, por, por exemplo, viver gastando horrores em festas, em noites, em carros de luxo, em ostentação em geral, para tentar cobrir esse vazio existencial. Então, mesmo que hoje você possa viver de rendimentos, por exemplo, buscar algum propósito de vida é também bastante importante.
Pobreza é reprimida. É, por exemplo, ter um patrimônio interessante, uma renda acima da média que torna a pessoa confortável financeiramente. Mas o principal problema de quem tá nesse nível é que a carreira profissional e ativo são frágeis e podem levar a pessoa a ruína caso o mundo mude ou a economia mude de alguma forma.
Bom, isso é meio confuso, mas você vai entender. Digamos que você seja um músico que começou a dar certo na carreira e agora consegue ganhar ali uma média de R$ 40. 000 R$ 1000 por mês.
Isso tudo com as suas músicas lançadas e fazendo shows. É uma quantia excelente e com certeza dá para viver bem assim. Mas a carreira musical é muito instável e se caso daqui uns anos as novas músicas não atraírem novos ouvintes, pode ver sua renda reduzindo drasticamente.
Ou seja, nesse caso, é alguém que tem uma carreira musical que tá dando sucesso, mas não sabe o que pode acontecer com o futuro. E muito possivelmente, se a pessoa gasta toda a renda, vai acabar falida se caso as músicas não continuarem fazendo sucesso com o passar dos anos. Agora, imaginem que, na verdade, você seja um músico, mas tem a prática da educação financeira de não gastar tudo que ganhar, ganhando ali seus 40.
000 por mês e conseguindo poupar R$ 20. 000 todo mês durante essa época de sucesso. E assim, caso sua carreira musical esteja em um período de baixa no futuro, ainda vai conseguir ter uma posição mais confortável financeiramente com os investimentos que fez no período que estava ganhando bem.
Isso claro, se você tivesse investido com sabedoria, tendo investimentos diversificados e uma reserva de emergência. Até porque imagina se esses 20. 000 1000 que você poupava por mês, você comprava tudo em Bitcoin e no futuro Bitcoin vai a zero.
Você literalmente ficou falido por aplicar tudo que tinha em um único ativo. Ou seja, nesse exemplo, você tinha uma carreira frágil e uma concentração de 100% de todo o dinheiro em um ativo de risco. E calma, eu gosto muito da ideia do Bitcoin e dos fundamentos dele.
Inclusive, fiz um vídeo falando só sobre isso. Vou deixar aqui em cima. Mas o que eu não concordo de jeito nenhum e acredito que o Morgan Rosson também não é colocar 100% do dinheiro que você tem em uma coisa só, seja Bitcoin, ação de uma empresa que você goste ou um bom fundo imobiliário.
Aplicar tudo que tem um ativo só é loucura, por melhor que seja o ativo. Dessa forma você fica exposto ao risco da ruína caso o ativo que você investiu tudo vá zero. E claro, eu não acredito que o Bitcoin vá zero um dia e nem sei como isso poderia acontecer, mas não é porque não sei que isso é impossível de acontecer.
Eu dei o exemplo do Bitcoin, mas isso serve para qualquer outro ativo que você pensar. Então a ideia principal aqui é nunca corra o risco da ruína. Ou seja, nunca aplique 100% do que você tem em uma coisa só, pois se essa coisa der errado um dia, você literalmente perde tudo que tem.
É óbvio que pra reserva de emergência, por exemplo, você pode deixar apenas uma aplicação segura de renda fixa, mas a partir do momento que começar a investir pro longo prazo, é importante diversificar. Mas claro, sem diversificar demais. Inclusive falo sobre diversificação no vídeo que tá aqui em cima.
Recomendo bastante que você veja. Falsa riqueza. Isso aqui eu falo bastante no canal, né, da pessoa que até tem uma renda boa, mas vive a vida com foco em aparentar ser rico pros outros.
Desta forma, acaba atraindo pessoas que são amigos pelo dinheiro que a pessoa gasta, pelo padrão de vida que tem, andando de carro caro, roupa cara, indo em festas e pagando bebida para todo mundo nos finais de semana e tudo mais, tendo assim amigos que, na verdade, não são amigos de verdade, sendo aquele tipo de amizade que vira as costas caso a pessoa entre em falência. É, esse é um exemplo clássico, né? Riqueza financeira e pobreza de vida.
Esse caso é muito comum de vermos por aí, sendo alguém que tem uma renda excelente e um patrimônio também acima da média, mas tendo construído isso tudo e um trabalho que odeia e que atrapalham sua vida toda, seja com filhos, esposa ou marido, amigos e família em geral. Ou seja, é aquela pessoa que tem sucesso financeiro, mas não tem sucesso em mais nenhuma área da vida, que o Morgan Russell diz que isso não é riqueza de verdade e eu concordo com ele. Pobreza financeira e riqueza na vida.
Aqui já é o contrário do exemplo anterior. Nesse caso, estamos falando de alguém que tem um trabalho que ama, que não atrapalha sua vida social e nem familiar, mas em contrapartida não paga bem, deixando a pessoa vulnerável financeiramente, tendo assim uma boa relação com a família, podendo ter tempo com os filhos e sendo presente para aqueles que ama. Riqueza limitada.
Esse nível pode entrar em conjunto com a pobreza irônica em alguns casos, significando na visão do Morgo Russell que alguém com riqueza limitada é alguém que tem dinheiro suficiente para ficar confortável, mas não construiu sua própria riqueza. Por exemplo, recebeu herança ou veio do casamento ou até mesmo ganhou na loteria. Enfim, em todos esses casos você não sente que conquistou a riqueza, porque não foi construída por esforço próprio.
E você pode estar pensando: "E por que isso é ruim? Eu queria ter nascido herdeiro sendo milionário de berço. Bom, a verdade é que o resultado disso é que muitas vezes quem ficou rico sem ter construído a própria riqueza pode ter uma grande dificuldade em valorizar o que tem, até porque a satisfação emocional que acompanha uma conquista não aparece completamente, o que faz com que herdeiros acabem falhindo com passar do tempo e ganhadores de loteria acabem endividados no final da vida.
É, histórias como essas são mais comuns do que você imagina. E claro, não é porque é herdeiro que necessariamente vai acabar falido, até porque existem sim pais milionários que ensinam valor do dinheiro e educação financeira aos filhos desde criança. Mas se você é herdeiro ou até mesmo ganhou na loteria e tá vendo esse vídeo por acaso, a melhor coisa que você faz é estudar educação financeira e praticar isso por conta própria.
Com certeza vai ser muito importante para manter a cabeça no lugar e não se deixar levar pela ostentação, gasto desenfreado ou investimentos enfundados. Então, comece pela educação financeira básica, riqueza técnica. Esse é um outro nível inusitado citado pelo Morgan Russell.
Por exemplo, se você é alguém que pode ter um padrão de vida um pouco maior do que das outras pessoas que convive diariamente, e isso faz você se sentir superior a elas. Essa pequena diferença dá aquela falsa sensação de ser mais bem-sucedido que os outros. Você se sente rico porque se compara com as pessoas próximas que gastam menos que você e que tem um padrão de vida inferior.
Mas essa sensação de superioridade não faz muito sentido e pode te estagnar, até porque depende totalmente de quem tá ao seu redor. Imagine que você ganhe R$ 10. 000 por mês em um bairro onde a maioria ganha 5.
000. Você se sente muito à frente da maioria das pessoas se sentindo rico do bairro. Mas se mudar para um bairro onde a maioria ganha R$ 20.
000 R por mês, você já ia começar a se sentir pobre, tendo a sensação de riqueza totalmente dependente do ambiente e não do seu padrão de vida e dinheiro em si. Esse nível se assemelha bastante com aquele da pobreza psicológica. Porque enquanto da pobreza psicológica é alguém que se compara com outras pessoas que t mais dinheiro, o da riqueza técnica se sente mais cíco quando se compara com outras pessoas que tm um padrão de vida menor.
Porém, se for para um ambiente que tem pessoas de padrão de vida mais alto, já se sente pobre, se enquadrando assim na pobreza psicológica automaticamente. Riqueza equilibrada. E é aqui que entramos pra parte interessante disso tudo.
Quem tem uma riqueza considerada equilibrada na visão de Hussell é alguém que pode ter um padrão de vida maior do que as pessoas que mais convive, mas mesmo assim vive o mesmo padrão de vida que elas ou um padrão de vida semelhante. Porque foi como o exemplo anterior de uma pessoa que ganha R$ 10. 000 por mês em um bairro onde a maioria ganha 5.
000. Se essa pessoa que ganha 10. 000 gastar por mês 5.
000, por exemplo, investir os outros 5. 000, vive o mesmo padrão de vida da maioria do bairro, mas está aumentando gradativamente seu patrimônio investido ao longo do tempo. Com a maioria das pessoas de fora pensando que por ele ter um padrão de vida parecido com os outros, ele também tem uma renda semelhante, mas não sabendo a real riqueza da pessoa, que investe mensalmente uma excelente quantia de R$ 5.
000 por mês. É como a frase do próprio Margon Hussell em seu livro A psicologia financeira: A fortuna tá naquilo que ninguém vê. Ou seja, enquanto quem ganha 10.
000 poderia ter um padrão de vida maior, podendo ter um carro mais bonito, uma casa maior e viagens mais sofisticadas. Mas não, ele tá vivendo num padrão de vida abaixo da renda e investindo mensalmente, aumentando o montante investido ao longo do tempo e proporcionando cada vez mais liberdade e segurança financeira, ao invés de acumular mais gastos e boletos a pagar, como a maioria das pessoas faz. Riqueza profissional.
Esse é bem rápido. É basicamente você gostar muito do seu trabalho a ponto de ser como um hobby para você e ainda assim ser bem pago por isso. Cara, com certeza esse é o sonho de qualquer um, né?
Trabalhar com que ama e ganhar bem. É, por exemplo, aquele nível que falei sobre o músico que faz o que ama, mas ganha mal. Mas nesse caso seria de um músico que faz o que ama e ainda ganha bem, que deu certo na música, tendo um trabalho tão bom que nem parece um trabalho de verdade.
Claro, tô dando exemplo do músico só para ficar mais didático, mas você pode pensar em qualquer outro exemplo. Riqueza permanente. Bom, você sabe qual seu número mágico?
Então, esse tal número mágico é bastante falado no mundo das finanças pessoais, que significa basicamente o montante que você precisaria até agora para você parar de receber seu salário amanhã e mesmo assim manter seu padrão de vida permanentemente, ou seja, poder parar de trabalhar e viver apenas dos rendimentos dos seus investimentos. Isso varia muito de pessoa para pessoa, pois para alguns ter um padrão de vida de R$ 10. 000 R$ 1000 por mês já tá de bom tamanho, por exemplo.
Dessa forma, considerando a silica atual, você consegue ter um rendimento próximo de 1% ao mês com segurança na renda fixa. Assim, alguém que tem R 1 milhãoais investidos consegue ter apenas de rendimento do investimento cerca de R$ 10. 000 por mês.
Sim, não é fácil atingir esse nível de riqueza permanente, principalmente se você pretende ter um padrão de vida mais alto. Por exemplo, para alguém que R$ 5. 000 por mês já tá bom, pode ter R$ 500.
000 de investidos e assim viver de renda. Mas isso é claro, não tô considerando a inflação aqui. Mas uma forma de pensar sobre essa questão de viver de renda já descontando a inflação é gastar 50% dos rendimentos e investir o resto.
Para assim você não se vê perdendo poder de compra com tempo. Até porque tem um padrão de vida de R$ 10. 000 por mês em 2025 não é a mesma coisa que ter um padrão de vida de 10.
000 em 2035, por exemplo. Daqui 10 anos, tudo que formos comprar vai est muito mais caro do que hoje em dia. Dessa forma, para quem hoje pensa que tem um padrão de vida de R$ 10.
000 R$ 1. 000 por mês já tá bom. Recebendo isso de rendimento sem precisar trabalhar, pode pensar, por exemplo, em ter um patrimônio de R$ 2 milhõesais para assim tendo um rendimento de 20.
000 por mês, gastar 50% disso, que é 10. 000, e investir os outros 10. 000 para aumentar o montante gradativamente e não perder pra inflação.
Sempre gastando 50% dos rendimentos, investindo os outros 50%. E vale lembrar também que nem sempre vamos conseguir 1% ao mês de rendimento, mas foi apenas para facilitar os cálculos. Aí, lembrando que essa é uma forma que eu vejo essa ideia de viver de renda.
Se você pensa diferente, comente aqui embaixo. Mas resumindo aqui, Morgan Hussel define ter riqueza permanente. Alguém que se hoje decidir parar de trabalhar, vai conseguir manter um padrão de vida que considera confortável pelo resto da vida.
Tudo isso por meio dos investimentos construídos, pelo montante que tem. Então sim, não é algo fácil de construir e realmente é bem demorado, principalmente para quem vem de baixo. Riqueza em saúde.
Esse é definitivamente um tipo de riqueza que quase ninguém dá valor e passa a dar valor só depois que perde. Realmente a gente poder se exercitar, dormir bem, sem dores constantes e viver sem limitações físicas é uma bção. Ter saúde é uma forma de riqueza muito mais valiosa que dinheiro, porque permite viver plenamente.
Você pode ser bilionário, mas se não tiver saúde para aproveitar a vida, é pobre em um sentido essencial. Até porque, se a gente parar para pensar, a saúde é a base pra gente aproveitar todas as outras formas de riqueza. Sem saúde, liberdade e felicidade ficam extremamente limitadas.
Então, cuide da sua saúde, porque isso com certeza é investir em uma das maiores riquezas que existem. Riqueza compartilhada. Esse também é um tipo de riqueza que aconselho que todos que estejam vendo esse vídeo tenham.
A partir do momento que você puder doar mensalmente para quem deseja, seja para instituições de caridade, asilos, orfanatos, ou seja lá onde for que você confie que seu dinheiro seja usado realmente para ajudar outras pessoas, comece a doar. Isso faz bem pra alma. Ou também até você mesmo poder doar diretamente roupas para quem precisa, brinquedo para crianças carentes e por aí vai.
Essa riqueza compartilhada significa exatamente você não ser alguém que só segura dinheiro, e sim alguém que também ajuda outras pessoas por se preocupar verdadeiramente com elas. Riqueza genuína. Quem detém essa tal riqueza genuína é aquela pessoa que não sente um benefício social de riqueza, porque todas as pessoas que você ama te amariam mesmo se você não fosse rico.
Ou seja, alguém que é realmente respeitado e admirado pelas pessoas que ama pelo caráter e bom coração. Não sendo alguém que não tem caráter e a única riqueza da pessoa é a financeira, atraindo muita gente interesseira que só anda junto porque tem dinheiro, tendo somente relações superficiais com as pessoas, gerando tudo em torno de interesse. Aí acaba se encaixando naquele nível que falei anteriormente, né?
Riqueza protetora. Esse é um caso bastante conhecido por aqueles que estão na classe média ou até na classe média alta. É basicamente se você tem hoje uma boa renda, uma boa reserva ou até mesmo investimentos que te permitem oferecer uma rede de segurança para aqueles que mais ama.
Porém, isso não significa que essas pessoas que têm essa rede de segurança financeira não precisem trabalhar, mas que você é um porto seguro no sentido financeiro. Por exemplo, um pai que tem uma boa condição financeira e tem um filho que é recém formado, morando sozinho e com um trabalho que não remunera tão bem. Desta forma, o filho já sabe que se precisar de algo em situação de sufoco financeiro, vai pedir ajuda pro pai.
Veja que não é igual o caso de ser bilionário e filhos herdeiros, mas sim que seus filhos ou alguém que ama pode contar com amparo financeiro seu enquanto ainda tá começando a caminhada da vida. Riqueza profunda. Esse é o último nível e que Morgan Hoster diz que se você tá nesse nível já tá psicologicamente falando na lista de bilionários da Forbes.
Não por exatamente ser um bilionário, podendo ser alguém que tem uma riqueza financeira interessante, mas também sendo alguém respeitado e admirado pelas pessoas que deseja ser respeitado e admirado, independentemente de quanto você tem investido ou quanto tem de renda. Enfim, se esse vídeo te inspirou ou te ajudou de alguma forma, vou deixar aqui na tela o vídeo sobre o óbvio das finanças pessoais. Sim, tudo que falei no vídeo abaixo é o óbvio, mas o óbvio precisa ser falado.
É aquela ideia do básico que funciona. Bom, muito obrigado por assistir o vídeo até aqui e até o próximo.