ANTISSEMITISMO: QUAL A ORIGEM DO ÓDIO AOS JUDEUS? - Breno Altman

tivemos oportunidade em outros programas de conhecer mais a fundo o sionismo sua origem e trajetória agora é hora de abordarmos o que seria o antissemitismo As Verdades e Mentiras sobre esse fenômeno tão antigo vamos Recordar antes de mais nada o significado do termo semitas é uma classificação linguística atribuída a uma família afro-asiática de de idiomas na qual encontramos tanto o hebraico quanto o árabe mas também o acádio o amárico o aramaico o assírio o malts e o trigina entre outras a palavra semita está na Bíblia no livro do Gênesis referindo-se a sem versão grega do

hebraico Shen um dos três filhos de Noé e serviu para registrar povos com TR idiomáticos culturais semelhantes dentre os quais nasceriam as três grandes religiões monoteístas do mundo o judaísmo o cristianismo e o Islamismo desses povos semitas continuam existindo apenas Hebreus ou judeus e árabes arameus assírios babilônios fenícios e caldeus por exemplo fundiram-se com outros povos ou simplesmente desapare eram ao longo da história enquanto os árabes se espalharam pelo Oriente Médio os hebreus migraram a partir do século XX antes de. Cristo da Mesopotâmia para Canaã Como era chamada a Palestina antes e assim ser batizada

pelos Romanos apesar de ambos povos serem da mesma família linguística antissemitismo passou a estar associado direta e exclusivamente ao ó ódio racial contra judeus a expressão relativamente moderna apareceu primeiramente no século 19 na Alemanha quando as chamadas ciências raciais faziam muito sucesso o jornalista frederich wilham Adolf Mar em 1873 para dar maior cientificidade ao termo popular judenhass ódio aos judeus teria cunhado ou ao menos popularizado o conceito de antisemitismo Mas qual seria a origem do ódio aos Judeus do antissemitismo diversos historiadores atribuíram esse rancor ao fato dos judeus mesmo em sua milenar diáspora jamais teria

abandonado sua lógica nacional ou suas crenças religiosas sendo sempre um corpo estranho nas Nações que os acolhiam a incompatibilidade portanto derivaria de uma certa identidade essencial estranha ou eh impassível ao desenvolvimento do processo histórico a conclusão dos dos pensadores sionistas A partir dessa análise seria de apresentar como única solução possível para a questão Judaica para o antissemitismo a construção de um estado judeu ironicamente essa interpretação a exclusão dos judeus era uma das variáveis do antissemitismo a questão Judaica somente poderia ser resolvida com o banimento o isolamento ou O Extermínio físico dessa etnia seria um célebre

judeu alemão Carl Marx quem superaria essa visão Idealista em seu livreto sobre a questão Judaica de 1843 muito antes do termo antissemitismo ter sido forjado abre aspas não iremos encontrar o segredo do Judaísmo em sua religião mas o segredo da religião no judaísmo real fecha aspas escreveu Marx e continuou devemos descobrir as contradições do estado com uma religião específica como o judaísmo como contradições do estado com elementos seculares e específicos Marx de certa forma propunha dessa forma propunha compreender o ódio aos judeus Como expressão cultural e moral nascida em um determinado processo econômico e social

e mergulhado esse processo econômico mergulhado no terreno do conflito entre classes a partir do entendimento da função histórica do Judaísmo Vamos à síntese dessa compreensão de Marx até o ano 70 depois de Cristo quando o império romano destruiu Jerusalém em um período concluído pelo massacre da rebelião liderada por Simon bar corba em 135 da nossa era acabando com um novo estado Hebreu que durou apenas 3 anos os judeus eram uma nacionalidade como outra qualquer tentando manter sua independência a Vitória Romana sobre os judeus concluiria a diáspora Judaica eh concluiria e aceleraria a diáspora Judaica pelos

quatro cantos do mundo aquela época massas judaicas já tinham migrado para territórios dos impérios grego e romano e um movimento iniciado em 586 antes de. Cristo quando o reino de Judá é arrasado pelo império babilônico com milhares de judeus deportados para a Mesopotâmia Reino de Judá judeus é quando os hebreus passam a ser chamados é a base pelo qual levaria os hebreus a serem chamados de judeus portanto quando ocorre a segunda diáspora Ou seja quando o império romano destrói Jerusalém apenas 25% dos judeus ou até menos ainda viviam na Palestina segundo o historiador Arthur rupin

um Historiador sionista diga-se de passagem no séculos anteriores anteriores à segunda diáspora o que tinha ocorrido mesmo depois que os persas liderados por Ciro o grande derrotam os babilônios e permitem O Retorno dos judeus à Palestina em 538 antes de. Cristo o que tinha acontecido foi uma longa emigração Econômica as condições geográficas de uma região extremamente montanhosa e seca tornavam a atividade agrícola insuficiente para a sobrevivência de muitos judeus que buscaram outras paragens quando fazem porém quando os judeus vão em busca de outros locais para sua sobrevivência sobrevivência Econômica já não era mais na condição

de agricultores a maioria dos judeus tanto antes qu depois da diáspora Romana ou da segunda diáspora iria se engajar no comércio que já era uma atividade bastante forte na Palestina por ser a Palestina um Entroncamento entre os vales dos rios Eufrates e Nilo sem terras e com alguma experiência Mercantil prévia como costumava acontecer com os estrangeiros nas economias dominantemente agrícolas da antiguidade os judeus vão se inserir nas sociedades que os recebiam nas sociedades para as quais migravam na função de Comerciantes morariam nas cidades em comunidades próprias formando núcleos urbanos Nos quais também ofereciam eh diversos

outros serviços para as Grandes propriedades rurais incluindo o de banqueiros com o capital proveniente de sua renda Mercantil os judeus estavam dedicados ao comércio obtinham desse comércio uma renda bastante importante parte dessa renda era reaplicada no próprio Comércio e outra parte se transformava num capital usurário não havia necessariamente bancos do ponto de vista formal embora os bancos sejam instituições muito antigas mas havia esta atividade creditícia usurária exercida pelos judeus emprestavam dinheiro em troca de juros os judeus portanto paulatinamente se constituiriam na classe de Mercadores e usurários na antiguidade situação que se prolongaria até a idade

média nessa condição os judeus cumpriam funções vitais abasteciam o luxo das elites agrícolas emprestavam ajuros para produtores em crise financiavam governos e exércitos patrocinavam as artes e Os espetáculos os judeus foram enriquecendo na função de Mercadores e banqueiros desde o império romano até o final da idade média em 1453 quando Constantinopla cai sob controle dos otomanos os judeus enriqueceriam fortemente e garantiriam vários privilégios Associados a a essa riqueza e ao seu papel nas sociedades anteriores à modernidade é um longo período histórico em que os judeus exerceriam essa função de aproximadamente 1000 anos mesmo dependendo das

funções exercidas pelos judeus as classes agrícolas da antiguidade também da idade média permanentemente estavam em antagonismo um setor étnico social que não vivia do trabalho produtivo enriquecia com a renda alheia e asfixiar as frações rurais em dificuldades essa seria segundo Carl Marx e seus seguidores a base material originária do antissemitismo a religião Nesse contexto era a superestrutura da disputa de classes tanto na antiguidade escravista quanto no feudalismo medieval entre os proprietários de terras de um lado e os Mercadores e usurários judeus de outro não era a contradição principal de nenhuma das duas sociedades ambas marcadas

por uma baixa intensidade nas trocas comerciais e financeiras mas representava um choque real e frontal de interesses os judeus corri a religião nesse cenário para se proteger das ondas de Ira da sociedade agrícola preservando sua unidade social para a qual rígidas regras eram fundamentais até para manter o controle de com judias judias se casam com judeus a identidade religiosa também era Vital para que o judeus mais pobres normalmente Empregados dos mais ricos porque havia judeus ricos e judeus pobres para que os judeus mais pobres normalmente Empregados dos mais ricos se mantivessem sempre na órbita das

famílias mais poderosas a sinagoga era o templo na qual se construía a coesão do Judaísmo sobre a hegemonia do Capital comercial e usurário Como disse Abraham Leon autor marxista do século XX no célebre livro intitulado a questão Judaica abre aspas não era a lealdade dos judeus à sua fé que explica sua preservação como grupo social específico ao contrário sua preservação como grupo social específico é que explica o vínculo religioso a religião estava a serviço de uma classe social no momento em que os judeus haviam se convertido em um povo classe exerciam como etnia o papel

de Comerciantes de Mercadores e usurários e banqueiros ao redor E por dentro desse sistema étnico-religioso se fabricava um mundo cultural cujo grau de instrução Era bastante superior à média do universo agrícola fazendo com que os judeus rapidamente fossem referências artísticas e intelectuais sendo várias profissões de prestígio ligadas à educação ao direito à Nascente medicina e a própria administração pública por sua vez as classes agrícolas após o ano 313 quando o Imperador Constantino se converte ao cristianismo essas classes agrícolas teriam nesta religião o cristianismo a ideologia da transição para o feudalismo o cristianismo sub substituiria o

paganismo como sistema hegemônico de crenças não de forma exclusiva tampouco movido pela lógica da Aniquilação ao menos nos 10 primeiros séculos de sua institucionalização o cristianismo também seria o sistema de valores e ideias através do qual o judaísmo Mercador e rentista seria combatido na forma de uma luta Religiosa e de um sentimento antisemita o cristianismo é quem dá corpo ideológico ao antissemitismo já na antiguidade e em seguida na idade média com o maior destaque ainda assim ao longo de todo o período do longo declínio do império romano do ocidente ao Oriente a condição econômica dos

judeus só fez melhorar pois monopolizavam o comércio e as Finanças cada vez mais com o enfraquecimento do governo central e as demandas de créditos dos proprietários de terra que tinham perdido a proteção estatal e os benefícios da expansão Imperial esse poderia o financeiro e Mercantil dos judeus de certa forma os protegia do antissemitismo mesmo quando a Igreja Católica era capaz de lhes impor normas de segregação e limitações diversas os judeus aquela época eram um povo uma classe e uma etnia tudo ao mesmo tempo amalgamados por uma religião como registrou outro marxista k kautsky o que

não era excepcional na sociedades pré-capitalistas classes sociais nessa nesta etapa eram frequente distinguidas por sua nacionalidade ou raça uma determinada etnia eh monopolizava uma certa função social nas relações de produção isso ocorria com os judeus na antiguidade na Idade Média os judeus uma etnia os judeus um povo vindo da diáspora exercia a função de uma classe A classe dos Mercadores e dos rentistas dos banqueiros dos usurários