e tem que o grande alegria que a gente se e se une a cada um de vocês que estão fazendo essa primeira reciclagem também ou ser esta a primeira reciclagem também gravada né nos unimos assim também a todos os nossos irmãos irmãos que durante este ano vão estar também se reciclando na vocação shalom e nas tarde das nossas reciclagens como vocês já sabem nós vamos ter oportunidade um grande tesouro que é oportunidade de aprofundar estas obras do nosso papa bento 16 papa emérito bento 16 sobre jesus de nazaré bom e cada uma das tardes então
ela abordará normalmente dois capítulos escolhidos pela assistência de formação para o nosso tem leite espiritual nosso enriquecimento é teológico também entretanto para que a gente possa melhor usufruir destes volumes de cristologia que o papa bento 16 nos ofereceu é preciso a gente contextualizar a obra dentro de uma situação teológica que não é digamos das mais fáceis e hoje eu acho que quem aqui já teve a oportunidade de cursar teologia nem que seja um curso né de teologia numa faculdade de teologia sabe que é existe um verdadeiro hiato entre a espiritualidade do cristã do dia a
dia vida sacramental a vida litúrgica cristã do dia a dia alexia divina do dia a dia e o que muitas vezes a gente vê sendo ensinado em salas de aula ou é difundido através de literatura até o lógica atualmente bom então não raro as pessoas e já porto por terem tentado né fazer um percurso de formação teológica e desistiram porque perceberam que existia um contraste muito grande entre aquilo que é por exemplo a teologia presente no catecismo da igreja católica e aquilo que muitas vezes é dito e passado transmitido às salas de aula de teologia
o que estão o que está presente nos livros de teologia isso faça uma breve um breve parêntese né isso não é apenas uma situação prejudicamos o presente no nosso país esse é um problema que de certa forma se sente não apenas no brasil na américa latina acho que é um pouco geral bom então a gente precisa contextualizar esta obra né essa obra de cunho cristológico ou seja jesus cristo que está no centro da nossa fé o centro da nossa experiência cristã também deve estar no centro da teologia e o nosso papa bento 16 enquanto teólogo
ele sempre se revelou muito fiel a este dado né ou seja toda a sua teologia sempre foi profundamente centrada na pessoa de jesus cristo toda cristológica cristocêntrica né o e digamos que numa some teologia no maçã cristologia nós encontramos uma unidade muito profunda entre de um lado o jesus histórico o jesus que nasceu da virgem maria o jesus que chegando à idade adulta iniciou o seu ministério público o jesus que anunciou a boa nova foi contratado pelos fariseus pelos doutores da lei foi julgado condenado morto e ressuscitou e digamos o cristo da fé você deve
estar se perguntando né fica padre está querendo dizer entre essa falando dessa identidade entre o jesus histórico eo cristo da fé já já as coisas é mais claros né mas quando você reza quando nós rezamos quando a igreja celebra a eucaristia quando nós celebramos né a liturgia das horas ou um outro sacramento o cristo presente ali dentro da nossa fé católica é o mesmo cristo que nasceu virgem maria que viveu com digamos durante alguns anos com seus apóstolos que morreu na cruz e ressuscitou não existe espaço para dualidade não existe um dualismo entre essa figura
histórica de jesus cristo e o cristo segundo é o cristo com qual nós nos relacionamos à nossa espiritualidade o cristo que nós celebramos nos sacramentos o cristo que nós encontramos na leitura da palavra o tempo entender ou não então se a gente leu credo né quando a gente professa o credo é muito claro essa unidade né jesus cristo que nasceu da virgem maria padeceu sob pôncio pilatos ele morreu na cruz ressuscitou ele que está à direita do pai é com ele que nós nos relacionamos é a ele que nós esperamos é com ele que nós
nos encontramos na palavra e também na celebração dos sacramentos e assim também foi digamos desta forma também os a igreja primitiva viveu crew e celebrou jesus cristo os padres da igreja também quando escrevem sobre jesus cristo eles armam eles harmonizam muito bem esses dois aspectos o aspecto histórico e o aspecto da fé e não se vem os sonhos é digamos assim que 31 cultura entre esses dois digamos essas duas faces eu vou dizer usando essa imagem desta mesma moeda que é jesus cristo né porém tô correndo um pouco a história da teologia nos últimos séculos
se instaura na teologia paulatinamente uma a dicotomia se instaura na teologia uma uma um pontualista cristológico aonde de um lado nós encontramos hoje um discurso que tenta ser o mais científico possível acerca do jesus histórico do jesus homem que viveu lá israel que participava das celebrações litúrgicas judaicas que era um rabi que que deve ser entendida dentro do seu contexto né e que está em continuidade com a cultura da época e por outro lado um jesus cristo do kerigma jesus cristo que morreu na cruz que ressuscitou o jesus cristo que foi pregado pelos apóstolos o
jesus cristo que é a igreja né com a qual a igreja se foi de que e usou a igreja que a igreja é crescer celebra e anuncia ao mundo certo então num determinado momento histórico se instaura uma visão um dualismo uma dicotomia entre né o jesus histórico e o dito cristo da fé e aí a gente precisa mergulhar um pouco nessa problemática e digamos assim ver até onde a ferida leva para a gente poder compreender dicotomias que a gente encontra hoje nas nossas vidas de igreja os católicos padres teólogos que apresentam um rosto de jesus
cristo que muitas vezes a gente tem dificuldade de se identificar com este rosto que é apresentado por eles vocês não que encontraram ninguém assim não por aí só na groenlândia né ou livros que a gente a ler por aí de teologia o palestras as talvez que a gente já tem até participado e que apresentação de jesus cristo ficou muito aquém daquilo que eu imaginaria que fosse o digamos um mínimo necessário então existe hoje na igreja uma atenção em matéria digamos teológica mas a tem o problema atenção problema não é só na teologia porque da teologia
essa problemática se espalha para a liturgia a problemática se espalha para pastoral e para espiritualidade bom então se tem um um problema na concepção de cristo na teologia isso transborda para a liturgia para o modo de celebrar que cristo estou celebrando o que cristo eu estou encontrando na celebração litúrgica que cristão estou pregando na liturgia o que cristo eu estou encontrando na palavra por outro lado isso transborda também na própria pastoral e às vezes a gente quando faz parte de organismos pastorais onde a gente encontra né pessoas católicos né tipo outras sensibilidades espirituais é o
outras digamos que pertencem a outras experiências de igreja muitas vezes a gente tem dificuldade de encontrar alguns denominadores comuns para que a gente possa a partir deles né realmente é melhor viver digamos os nossos projetos pastorais e como eu disse isso transborda então também na espiritualidade ah tá certo então vocês entenderam essa essa esse primeiro momento aqui da introdução espero que sim né mas bem o nosso desafio nessa primeira parte da tarde é o de percorrer um pouco os principais momentos é digamos que do desenvolvimento histórico dessa problemática para depois chegar a compreendermos melhor a
proposta do nosso papa bento 16 porque se assim não o fizermos nós não vamos entender por exemplo os prefácios dos livros a gente vai pular achar que não interessa mais não a obra ela é mirada e o papa bento 16 dá um tiro certeiro e tem uma proposta fazer para teologia ea partir da teologia ele deseja que essa proposta transborde também em todos os outros aspectos da vida da igreja bom então gente pode tentar localizar digamos o nascimento dessa problemática no século 18 um personagem já já mostra que a figurinha dele a imagem dele vocês
tem diante dos olhos um personagem alemão a gente vai falar muito dos alemães né e chamado reimarus neymar os era protestante quase todos os personagens que a gente vai citar quando não forem protestantes a gente vai sublinhar o fato a rimar os eram um filósofo escritor alemão marcado pelo iluminismo e adepto de uma visão digamos teológica que a gente pode chamar dedeista e o que é o teísmo o p smu significa uma visão de deus não se nega a deus não é o ateísmo mas deus está deus criou todas as coisas e sentadinha ele está
lá na sala de estar do céu e ele não se mete no andamento das coisas aqui no mundo material no mundo criado ou seja deus é como um relojoeiro que fez o relógio ele funciona direitinho ele não se mete com o relógio ele já colocou todas as peças que o relógio precisa para se mover para marcar a hora ele não age no mundo criado então na visão do deísmo deus está né sentado na sua sala de estar por assim dizer e não intervém não e no mundo criado ou seja ele não intervém na ordem natural
das coisas é por causa disso é que nessa visão do deísmo não existe espaço para milagres e não existe espaço para curas divinamente né que levem até a pessoa de deus não existe espaço para intervenções sobrenaturais no mundo criado será que você já ouviram alguma coisa parecida por aí né pessoas que quando vão ler o evangelho nega um todo e qualquer ação sobrenatural de jesus não os milagres são todas as imagens metafóricas a por exemplo a multiplicação dos pães na verdade não foi um milagre né foi só um ato de solidariedade social onde todo mundo
levou o seu quinhão de pão e no final tinha um pão e abundância dura de tipo sociológica deste evento cristológico e de matriz eucarística bom então reimarus ele publicou várias obras mas algumas delas ele não teve pelo que tudo indica coragem de publicar em vida e por quero muito digamos contrastavam fortemente a religiosidade da época e foi digamos um outro autor que acabou por apresentar ao mundo leste que acabou por apresentar ao mundo algumas destas obras de reimarus que digamos continuaram inéditas até mesmo depois dos primeiros anos da sua morte e entre estas obras tinha
uma o que apresentava a a intenção de jesus e dos apóstolos no digamos no ambiente bíblico nome é a intenção de jesus e seus discípulos nome desta obra então reimar os ele propõe o seguinte é como ele é desta não se pode falar de encarnação do verbo porque a encarnação do verbo feriria esse dogma essa visão central do deise você já que deus não pode agir interferir colocar sua mão dentro da história e realizar algo sobrenatural dentro da história bom então ele teme a encarnação pm essa possibilidade de uma ação direta de deus na história
que viole de certa forma aquela rede aquela estrutura de causa e efeito que faz com que o homem possa dormir tranquilo sabendo que tudo aquilo que existe acontece pode ser explicado tá certo então se deus se encarnou quer dizer que deus viola digamos a ordem natural das coisas então pode ser também que amanhã as coisas não sejam como elas são o picolé sempre foram o como ela é sempre ou como elas deveriam ser segundo o projeto da criação de deus então isso deixa o homem deixaria o homem numa certa atenção para ele ficar bem tranquilo
então é melhor pensar no universo bem organizado ordenado por deus mas no qual deus não coloca a sua mão não age violando aquela estrutura de causa e efeito de ordem que caracteriza o universo segundo reimarus o jesus da história não é o cristo pregado nos evangelhos a jesus seria apenas um messias político falido eu já venci o reino de deus presente em um reino que os apóstolos no qual os apóstolos acreditaram e esperaram a rimar us apresenta jesus como um falido porque as coisas não acontecem como ele imaginava e no final eles se ver é
derrotado na cruz e e o autor escreve cheio de ressentimento contra a religião cristã e afirma que o cristo da fé o cristo né que nós professamos no credo o cristo que a igreja né prega é que a igreja não é sua igreja católica cristianismo como todo esse cristo pregado pelos cristãos é uma fraude arquitetada por seus discípulos ou seja as coisas não aconteceram como se esperava bom e no final os apóstolos os discípulos mudaram um pouco tudo e tornaram aquele messias político falido no homem que morreu e ressuscitou e que pode transformar a vida
de todas as pessoas que é deus feito homem que é um deus que se fez homem segundo reimarus isso não condiz com jesus histórico reimar os é muito radical na posição dele porém essa distinção que ele faz entre o jesus histórico eo cristo da fé se instaura de um modo eu diria quase diabólico dentro da teologia mesmo aqueles que não concordam com todas as teses que ele levanta na sua obra acabam acolhendo e essa distinção e vão digamos levar essa distinção para frente e até os dias de hoje e quem estuda teologia sabe que você
não pode evitar essa distinção hoje deu para entender um pouco a posição de reimarus sim ou não então estamos no século 18 né e ele não tinha não teve a coragem de publicar esses manuscrito sem vida foi publicado foram publicados por um outro chamado lessa e isso vai ser como uma bomba no mundo teológico vai causar um grande furor né bem e aí a gente passa por um segundo autor mas já temos aqui uma imagem mais né uma fotografia do final da vida desse autor né esse autor se chama strauss não é o compositor mas
é o teólogo e já estamos um século mais adiante mas vamos tem gente lá atrás tá doido para ver o melhor né então vamos aqui não um pouquinho a imagem mais uma vez se trata também de um protestante alemão e esse é o tô também adivinho também era muito marcado pelo de smo porque o deísmo padre porque eu dei mismo ele caracteriza um pouco todo o iluminismo né não só francês mas também o iluminismo que se espalha da frança para a europa toda né e é digamos é é a linha de pensamento do momento da
moda né e por isso ele influencia também os teólogos e os pastores e os digamos os cristãos estão strauss sobre a influência de reimarus mesmo não concordando com todas as teses dele e movido também pelo pelo deísmo escreve uma obra chamada a vida de jesus e na qual ele defende que o jesus da história seria um modesto e sonhador rabi de nazaré e cuja vida teria muito pouco em comum com cristo pregado pelos apóstolos então já não se trata mais aqui de um de um messias político falido mas aqui seria de um rabinho entusiasmado e
sonhador cheio de ideais né e às vezes a gente encontra essa mesma visão em muitas digamos em muitos pensadores contemporâneos muita gente quis simpatiza com jesus né jesus é um ótimo administrador de empresas jesus é modelo de psicologia jesus é alguém muito entusiasmado com a vida né poderia dar cursos né de autoestima mas jesus é apenas isso é um homem muito zé aspado muito alegre muito feliz muito de bem consigo mesmo com os outros com deus com todo mundo um homem que tinha assumir os grandes que não foram compreendidos na sua época um visionário né
mas apenas isso muito diferente do jesus ou do cristo que a igreja anuncia por aí ó o segundo este alto e aqui a coisa começa a ficar um pouco mais séria ele vai dizer né enquanto o outro tinha dito que remar os tinha dito que usa apóstolos tinham falsificado a figura de jesus aquele vai dizer não essa falsificação se deu da seguinte modo eles introduziram mythos é uma série de elementos mitológicos e eles introduziram o mito da ressurreição o mito do homem capaz de em nome de deus fazer prodígios parar o vento parar as ondas
do mar transformar como um grande alquimista a água né em vinho e assim jesus cristo foi transformado não ser mítico a figura histórica dele foi vestida de mitos e hoje a grande dificuldade segundo é xau tô seria tirar todas essas vestes de mitos que encobrem o verdadeiro jesus e descobriram jesus de carne e osso é o verdadeiro jesus aquele que é como eu como você como nós não é um mito mas um homem real histórico concreto palpável tocável não deu para entender um pouco a ideia dele ou não bom então agora você vai me ajudar
além de acordar a pessoa que está do seu lado você vai partilhar com essa pessoa qual a diferença segundo você fundamental entre a visão do reimarus e aquela do strauss nos partilhar um pouquinho de dois em dois e o que é que esses dois autores têm em comum e eles fazem parte daquilo que hoje nós chamamos de protestantismo liberal o protestantismo liberal como o nome liberar o indica e são protestantes que não aceitam a autoridade de nenhuma igreja o vídeo nenhum tipo de dogma é de nenhuma igreja e de nenhum tipo de dogma certo eles
são marcados para essa ideia de livres pensadores protestantes em conta a igreja e contra os dogmas aqui que tu tá falando só de igreja católica não veja do ano igreja reformada não importa a denominação tá bem então o segundo então o strauss para concluirmos e já começarmos a dar um passo adiante esse é o jesus histórico não é o jesus do dogma não é o jesus que é professado no credo são dois personagens diferentes qual é a diferença entre os dois o que que você acrescentou jesus histórico para termos os jesus do dogma os os
mitos e não se acrescentaram uma série de mitos que a igreja primitiva foi digamos com os quais a igreja prometida primitiva foi vestindo jesus histórico para apresentá-los de uma forma mais posa mais credível mas decididamente importante para o homem digamos de cada tempo é bem a reação do magistério da igreja católica diante de tais tendências de pensamento não poderia ser diferente do que aquela que o magistério acabou tomando o magistério da igreja rejeitou esse tipo de distinção radical entre o jesus histórico em esse tal cristo da fé há entre esse jesus histórico um homem histórico
que teria se tornado deus pela transfiguração e mitificação elaborada por seus discípulos a igreja não pode aceitar obviamente um discurso dessa natureza porque esse discurso nega o elemento fundamental a divindade de nosso senhor jesus cristo e a união hipostática e a unidade entre o jesus histórico eo cristo proclamado celebrado experimentado pela igreja na sua tradição na sua vida bom então a igreja se levantou contra esse tipo de reflexão né é bom o problema se encerrou aí e se tivesse encerrada a gente passava logo vou primeiro capítulo do livro né mas infelizmente o problema não se
encerrou aqui se você toma o prefácio do livro jesus de nazaré é o primeiro volume né que vai do batismo no jordão a transfiguração e logo nas suas na sua primeira página e o papa bento 16 fala com muita alegria entusiasmo do desejo que ele nutriu por um bom tempo além de oferecer também um livro sobre jesus aos seus leitores e esse desejo a foi amadurecendo entre os anos 30 e 40 e quando uma série de autores aqui na maioria católicos é publicaram obras importantes sobre jesus cristo em obras nas quais está mente se tocava
essa unidade entre o jesus histórico eo cristo da fé porém como ele vai dizer no segundo parágrafo a partir dos anos 50 a situação alterou-se ao tem alterou-se a cisão entre o jesus histórico eo cristo da fé tornou-se cada vez mais profunda afastando-se ambos rapidamente cada vez mais um do outro mas o que é que pode significar a fé em jesus cristo o filho do deus vivo se o homem jesus foi totalmente diferente daquele que os evangelistas representam e daquele que a igreja partindo dos evangelhos anuncia e essa é a problemática de fundo ou seja
se existe essa distinção um hiato entre esses dois entre aspas personagens então que nós estamos no meio de um grande turbilhão de confusão temos que nos decidir que jesus é que tá valendo aqui é o jesus histórico ou é o cristo da fé o preço da fama a falsificação do histórico o jesus histórico é o mesmo da fé né então essa questão é muito importante e a gente não deve diminuir a importância desta questão bem mais um porque ele se refere aos anos 50 era em maru's é século 18 strauss é século 19 mas no
século 20 o quê a nossa quer dizer a situação piora e discípulos de strauss como por exemplo rudolf bultmann é um outro autor muito simpático seu rosto a gente pode já já vê-lo é isso aqui não esse não é só que agostinho esse bate a esse último pronto então gruda último né o outro protestante que era pastor também ele digamos se apresenta como continuador desse tipo de pensamento e esse autor caríssimos esse autor ele vai ter uma influência monumental sobre toda a teologia do século 20 é especialmente sobre a cristologia não só sobre o pensamento
protestante mas o que é incrível também sobre o pensamento católico certo e rudolf bultmann então por exemplo aqui no brasil as obras deles estão sendo traduzidas esses últimos dez anos e chegam como se fosse novinhos em folha e já tem 60 anos e digamos que em outros países já nem se aceitam as principais teses duro do último mas ele foi super cultuado aqui no brasil na américa latina por teólogos que estudaram na alemanha é e que tinha uma certa afeição por algumas linhas dia da libertação que muitas vezes apresenta um jesus que é só o
nazareno um jesus que parece 100% homem e hoje a gente tem dificuldade de reconhecer o aspecto divino é bem então rudolf bultmann ele nasceu em 1884 e vai morrer vejam só em 1976 já às vésperas do início do pontificado de joão paulo 2º ah e também é marcado pelo de smo como nós já podemos que nós já explicamos mas aqui você acrescenta também a influência de um outro autor que merece ser mostrado com a sua cabeleira da época certo é um outro autor que merece ser mostrado por favor é isso aqui o exaltou aqui ele
se chama emmanuel kant é um filósofo muito importante alemão que marcou né pensamento da alemanha é um autor que nasceu no século 18 1724 e morreu em 1804 esse filósofo tedesco esse filósofo alemão ele afirma que duas coisas importantes a primeira matéria de religião mitologia a religião se resume a um caminho de perfeição moral e na visão dele a religião é apenas um caminho de aperfeiçoamento da nossa vida moral para ele não são importantes os dogmas mas a parte de espiritualidade ou todo e qualquer tipo de ação digamos da graça de deus ele não nega
ação da graça de deus que ele teria que deixar de ser protestante seu negócio né mas ele é diminui a chata muito essa ação da graça de deus e por detrás desse pensamento está também uma tendência muito semelhante àquela do deísmo ele tende a negar ação direta de deus na história oi e aí ele diz ainda mais de uma forma muito refinado ele vai dizer e esse teu usasr na história e se acontecer é um exegeta que está estudando a bíblia não tem como dizê-lo e o teólogo não tem como dizer o segundo kant né
ou seja isso não pode ser colhido pelo exegeta porque está fora do âmbito da razão humana já tá fora do âmbito do digamos da ordem e com a qual a razão humana está estruturada é um homem não tem como colher isso se deus age ser deus agir o homem não tem como colher esse elemento para kant a história é ação humana apenas e a escritura é apenas de autoria humana bom então mais uma vez deus não inspira deus não conduz os autores da sagrada escritura a dizer-lhe o que ele deseja no processo de inspiração a
história humana a história da salvação é apenas uma história humana e não é onde o homem vai sendo aperfeiçoado moralmente e para viver aquilo que se poderia chamar de santidade é entendida de uma forma bem diferente daquela com a qual nós entendemos é bem vamos voltar aqui para o nosso caro amigo guto que ninguém gostou da cabeleira do cante né e bom está aqui o nosso caro amigo bom último a gente volta para ele o segundo último esse luterano a influenciado pelo de smo e pelo cante influenciando também por aquilo que nós podemos chamar do
existencialismo de heidegger que é um filósofo importante alemão muito na moda na época também e pelo pano paradoxo luterano e que ligar de ano da fé já explica o que é isso quer dizer o quê que esse paradoxo luterano e kirkegaard ano da fé né se você quiser ler mais sobre isso tem um artigo muito bonito no teu no dicionário de teologia fundamental um artigo com o nome bultmann bem é segundo kick girl baseado em lutero só a fé salva o café segundo esses autores era não deve pretender o conhecimento racional das coisas ligadas a
deus tem outras palavras existe um divórcio entre fé e razão tá certo tem diferente da visão católica existe um divórcio entre fé e razão e o homem que crê é chamado a um salto e racional de fé nas mãos de deus o ou seja não se sobrinho fato de que deus seja logos a razão o estudo aquilo que deus faz tem uma rácio tem uma racionalidade que o homem pode com ajuda da fé curly a ação de deus não é irracional que deus nos pede não é contrário a nossa razão não mega nossa razão mas
a experiência de fé é lá acolhe a nossa razão a eleva a capacita a compreender conteúdos estão até fora do alcance da mera razão natural a paz pela fé o homem se torna capaz de acolher experiências conteúdos que fazem parte da experiência racional da fé é eu não sei se vocês estão entendendo mais é tem caras e caras aqui mas imaginemos sei que meu vocabulário às vezes é difícil vamos tentar simplificar a coisa com uma imagem né imagine a imagem de um a imagem de um farol e o farol com a luz baixa certo um
farol daqueles beira mar na beira mar à luz baixa então aquele farol ele vai girando ele formam um círculo de alcance da luz dele imagine que esse primeiro círculo menorzinho é o círculo da nossa razão natural é tudo que a gente pode conhecer usando só nossa razão sem precisar de deus da fé deu para entender ou não eu não preciso de fé para estudar engenharia hoje precisasse muita gente era barrada no vestibular né certo então eu não preciso de fé para estudar medicina e tem muitas coisas nem para ser pesquisador em biologia e com a
minha razão natural tem acesso a uma série de possibilidade de conhecimento tá certo com a fé o farol não é destruído e nem fica inoperante farol continua funcionando só que agora a potência dessa luz é maior é um círculo de varredura dessa luz têm um diâmetro maior é mais amplo é pela fé eu alcanço verdade que não são contra minha razão sim mas são verdades que a minha razão sozinha não alcançaria eu preciso da potência da fé para chegar a elas mas elas são racionais e não deu para entender ou não certo então da mesma
forma o protestantismo está esse paradoxo luterano que kirkegaard ano é o contrário disso quer dizer o fé ou razão escolha vai ficar no seu farol da razão você não vai alcançar as verdades da fé você tem que colocar inoperante o farol da razão e para o farol da fé são duas coisas diferentes e o protestantismo bom não vou entrar em detalhes aqui mas ele tem sempre uma atender dualismo tá certo tem sempre uma tendência de fundo ao dualismo e aí o que é que o rudolf bultmann vai dizer ele vai dizer o importante é o
fato da existência de jesus o importante é que jesus existiu e não é importante saber a sua personalidade não é importante saber a sua dimensão moral nem é importante saber tantos detalhes do seu ensinamento ele até coloca e abra o aspas uma frase que deixa a gente um pouco assustado o que aconteceu no seu coração eu não sei e nem quero saber a música para ele é importante só que jesus existiu pronto é histórico jesus existiu tá bom então agora vamos falar do cristo da fé a rússia se reduz o elemento histórico ao mínimo a
jesus existiu e basta e o importante é o cristo da fé o fato buttman como strauss como discípulo de strauss vai dizer o que que o cristo da fé também está cheio de mitos bom e que é preciso tirar os mitos só que ele vai em outras ele vai dizer isso mas por outro lado ele vai dizer mas vai dar tanto trabalho a fazer isso que no final a gente nem sabe onde é que vai chegar é melhor nem fazer e vamos ficar como estão as coisas em sabe que jesus histórico existiam tá bom se
aquilo que está no evangelho a histórico ou não é não é importante não tem importância nenhuma o importante é saber que existiu e sempre lá na história algum lugar é alguma forma e saber então que é que esse cristo da fé aqui que eu rezo que eu me encontro na minha lex divina que eu canto louvores para ele que eu encontro na igreja esse cristo da fé que me interessa estão vendo o problema é ou não se renuncia e se faz a renúncia a uma pesquisa da historicidade de jesus e não precisa vai dar muito
trabalho e além do dualismo e não precisa a gente nos que a gente se esforce tanto buscando esse jesus histórico porque não é importante e o importante é só saber que existiu e basta e aí e está entendendo divórcio da coisa é impressionante né e ele vai então dizer que o novo testamento é um universo mítico povoado de personagens divinos ou demoníacos percorrido por forças misteriosas é preciso desmitificar o novo testamento jesus segundo ele não é o salvador e nem ressuscitou você não tá longe viu caríssimos tem livro de teologia católica nas nossas livrarias católicas
de jesuítas espanhóis que negam absolutamente a ressurreição histórica de jesus a jesus ressuscitou só com uma ideia na cabeça dos apóstolos o espírito santo veio colocou um sentimento de certeza jesus está ressuscitado e o anúncio isso com todo o amor mas sem ter comprovação uma experiência histórica os autores contemporâneos nossos nas livrarias católicas hoje tudo que eles escrevem traduzem em poucos meses então o problema é sério então jesus não é o salvador não ressuscitou foi só marketing dos apóstolos é mas ele admite jesus é o lugar histórico que deus escolheu para tornar conhecida a salvação
pela fé o que ele seja deus e homem o é mas ele é um local de revelação e o importante para mim é culto a esse cristo da fé experimentá-lo e através dele e chegar salvação pela fé como interessa tanta história o ok disse para pessoa que está do seu lado agora que que você acha do rudolf bultmann por favor seja gentil e com certeza vocês foram muito gentil né rudolf bultmann precisava só do seminário de vida no espírito santo né bem não essa interessante um detalhe ele era pastor luterano isso você pegar as homilias
dele e não combinam com aquilo que ele escreve como teólogo ele faz um milhões belíssimas sobre os milagres as coisas como hotel ele nega tudo é uma esquizofrenia uma mas é não é uma coisa é o cristo da fé outra coisa jesus histórico e como teólogo eu trato do jesus histórico como o pastor eu falo do cristo da fé bom então é impressionante a coelho nega todos os milagres nega todo todo e qualquer tipo de ação divina como causa de feitos sobrenaturais no tempo na época de jesus complicada coisa mais bem e como está vendo
reimarus século o strauss século último século todas e teríamos outros autores para citar' mas eu vou por vocês da desses outros autores esses três são representativos e tudo isto influenciou muito a exegese contemporânea e consequentemente a teologia que tenta reconstruir a figura histórica de jesus por detrás das tradições dos evangelistas e de suas fontes todos nós já encontramos algum livro que diz olha ou não espero que sim né deus nos livre que não mas que mateus escreveu para uma comunidade cristã de matriz proveniente do judaísmo lucas escreveu para uma comunidade cristã proveniente do paganismo é
normal com a gente sabe que cada um tou inspirado pelo espírito tem ao seu modo próprio de contar o evento o pique tendo em vista a comunidade na qual ele está inserido e para qual ele escreve existam diferenças entre as narrações dos evangelhos certo e é natural que isso aconteça né natural e sobrenatural no caso porque aqui também se trata da palavra de deus porém o que a gente percebe né e existem dois problemas de fundo sérios o primeiro existe uma orientação filosófica teológica do autor certo não autor quando tô falando alto agora é o
autor que escreveu os evangelhos o autor o teólogo está fazendo uma análise dos textos o que influencia o resultado ah tá certo por exemplo se o carismático vai comentar o evangelho ele vai sublinhar o que os milagres olá tudo que jesus fala do espírito santo do sobrenatural se alguém mais ligado às pastorais sociais vai comentar o evangelho ela vai provavelmente sublinhar o que a solidariedade de jesus com os pobres o fato de que jesus visite né os marginalizados é normal até um certo ponto é normal que cada um com a sua sensibilidade destaca alguns pontos
sobre outros o que não pode é se esqueceu o resto o todo ficar só numa parte e se mutilar o evangelho e se mutilar o personagem a pessoa de jesus cristo bem então essa orientação filosófica teológica dos autores influencia e muito a reconstrução e o papa justamente ele vai dizer né e vamos ler aquilo que tem nesse último parágrafo os progressos da pesquisa histórico-crítica conduziram a distinções sempre mais refinadas entre camadas de tradição por trás das quais a figura de jesus à qual precisamente a fé se refere tornou-se sempre menos clara perdeu sempre mais contornos
mais ao mesmo tempo as reconstruções de jesus que deviam ser procuradas por trás das tradições dos evangelistas e das suas fontes tornaram-se cada vez mais contrastantes um beijo revolucionário anti romano jesus quase como tinha levaram né o que trabalha pela queda dos poderes constituídos bem marcado pelo marxismo esse tipo de leitura e fracassa até o manso moralista que a prova tudo deus é misericórdia todo mundo vai se salvar no final faça o que você quiser que no final salvo você né então que tudo a prova e que assim de um modo inconcebível acaba ele mesmo
por moralmente se afundar e quem lê várias destas reconstruções umas ao lado das outras pode rapidamente verificar comparando com os autores com as fotos dos autores que nós mostramos né que na verdade ela é se tornam fotografias dos autores não da cabeleira dos autores mais do modo de pensar os valores das ideias que eles possuem o vestido os seus ideais do que reposição the unicorn entretanto tornando-o confuso por isso foi crescendo uma desconfiança a respeito destas imagens de jesus mas a sua figura foi progressivamente se afastando cada vez mais de nós seja hoje a gente
encontra a gente que vê jesus de todo jeito e tem livro que diz que ajudam extraterrestre né que faz maior sucesso como cavalo de troia né vários volumes jesus foi um extraterrestre que veio no face de teletransporte de uma nave espacial até a a gruta de belém né e depois da ascensão também foi um feixe de nave espacial que levou ele de volta para nave espacial dele e temos visões bem diferentes uma das outras o ecra cada uma delas é vela uma fotografia o autor que está por detrás daquela visão idéias que estão por detrás
daquela visão mas bem então essa orientação filosófica teológica do autor influenciou a reconstrução deixa eu dar um exemplo para vocês deixa eu ver se eu botei a foto zinho dele aqui tomara também outro personagem ilustre né do nosso fim da nossa história teológica né esse senhor aqui se chama júlio verne house ele é um grande especial grande historiador filósofo teólogo também que estudou muito a origem do pentateuco pentateuco são de cinco primeiros livros da bíblia eu vou dar só dois exemplos para vocês como ele era marcado pelo pensamento de tu romântico que não é o
romantismo do roberto carlos ou do vando certo mas é o romantismo de cunho filosófico e o romantismo de cunho filosófico diz o que jeans que tudo que está no princípio é melhor do que o que vem depois e a história é um grande processo evolutivo mas na verdade essa evolução entendida como degenerativo o ou seja o início é tudo de bom que existe hoje quanto mais distante do início pior quanto mais próximo do início melhor então se eu quero entender a pureza do cristianismo eu tenho que ir anular todas as etapas intermediárias ir lá buscar
o início que só lá que tá o verdadeiro cristianismo o resto é tudo degeneração ao longo do tempo então essa é um pensamento romântico quando ele vai apresentar o pentateuco ele vai entender a dizer isso ó e vai analisar o pentateuco vai descobrir que existem tradições diferentes que ajudam a formar o livro o os cinco livros do pentateuco e vai dizer que a mais antiga é melhor o que quer mais recente a pior e no outro detalhe por exemplo ele vive alemão vive na monarquia prussiana ele é apaixonado pela monarquia por luciana isso vai influenciar
a visão dele do antigo testamento vai muito quem vai ser o personagem que ele vai idolatrar aí davi o reino unido o rei davi ao reino unido é o ideal da do reino de israel né tudo o mais posteriormente é um pouco degeneração esse é um perde com decorrer do tempo vai se perdendo a beleza daquele período do rei davi né então para vocês verem um outro exemplo né velho house ele é um o edu escreveu entre o século 19 o século 20 ele nasceu em 1844 e morreu em 1918 logo ali no final da
primeira guerra mundial bem o segundo elemento é além dessa orientação filosófica ou teológica do autor que influencia na reconstrução né dessa do personagem jesus cristo os resultados são escassos confusos e geram insegurança no que concerne ao nosso conhecimento sobre a pessoa de jesus cristo e esses resultados tem um efeito sobre a fé das pessoas fala sobre espiritualidade sobre a liturgia como eu estava dizendo e quando nessas pesquisas eu esvazio o personagem histórico jesus cristo ou quando eu coloco muito distante do cristo da fé isso tem um efeito sobre uma religião que se baseia sobre o
fato de que deus entrou na história é tudo aquilo que diz respeito à história para o cristianismo é muito importante o local contrário das demais religiões ea que a gente pode acrescentar o judaísmo nesse primeiro momento aqui também junto com o cristianismo a revelação é uma entrar de deus na história para falar na linguagem do homem e se revelar através dessa linguagem é um homem e para estabelecer com um homem uma relação de comunhão pô normalmente tendo como base uma aliança e vai fazer com que o homem per corra a história junto com deus então
toda nossa história e tradição judaico-cristã é marcada pela importância da história e na plenitude dos tempos como de são paulo jesus cristo sem car no como diz são joão ou seja deus se fez carne na história no seio de uma virgem numa cidadezinha localizada eu fui na geografia bom então o elemento histórico não é um acessório do cristianismo o elemento histórico é essencial e por exemplo vou dar um exemplo para vocês autores hoje hoje há 2 anos atrás ainda hoje já não hoje hoje mesmo ainda mais não né mas há dois anos atrás a faculdade
onde ensina aqui bom pouco vocês do nome da faculdade porque senão vai ficar gravado aqui mas aonde eu ensino o teologia existe um professor alemão ensinava a teologia fundamental e que dizia literalmente e se encontrarem os ossos de jesus no sepulcro lá na terra santa isso não afeta em nada a minha fé o ou seja o divórcio tá tão declarado entre o cristo da fé e o jesus histórico que encontrando os ossos de jesus se ele teve mulher teve filhos seriado um ter ou não interessa é isso não afeta o que a minha relação com
cristo da fé e ao contrário a nossa visão católica cristã equilibrada é de uma harmonia entre o transcendente e o imanente em jesus cristo o deus que está acima da história que é o criador da história entra na história e se faz história assumido na nossa nossa natureza humana sendo um estando presente na história e percorrendo essa história conosco o emanuel deus conosco bom então o elemento histórico não é desse prezível no cristianismo não pode ser colocado como elemento acessório periférico menos importante é essencial a é essencial não posso dizer que tanto faz tanto fez
se encontrar os ossos de jesus por aí é mas para quem está inserido nesse tipo de pensamento tanto faz tanto fez e eu posso garantir para vocês que tem muita gente inserido direta ou indiretamente em pensamentos semelhantes a este bom e a gente aqui dá um passo para agora para entrar no livro né finalmente né do papa bento 16 né finalmente nós já está percorrendo livro porque se a gente não souber isso a gente não entende a importância da proposta dele muita gente se perguntou o papa não tinha mais nada o que fazer não e
nas férias dele lugar de descansar jogar pingue-pongue com secretário dele ele ficava escrevendo livro porque só para ter mais algumas obras no currículo acadêmico dele bibliográfico dele não vou querer saber da importância do tema com o papa e como teólogo ele sabia quantas pessoas justamente precisam ser ajudados a ter uma visão esclarecida da questão de cristo né então a gente vai dar uma pincelada em alguns pontos aqui e depois a gente vai fazer a nossa passa a proposta de ratzinger ou do papa bento 16 eu faço logo as observação e quando você pega o livro
você encontra os dois nomes né é porque propositalmente os dois nomes estão colocados por quê e não se trata de uma obra magisterial e não é cíclica e não é meu só estação apostólica não tem peso de magistério da igreja e ele mesmo vai dizer não prefácio na apresentação que ele coloca a obra para ser discutida e quem quiser discutir dizer que não concorda pode desligar razões também ou seja ele escreve como teólogo não tanto quanto como papa só que não dá para distinguir mais os dois por isso coloca os dois nomes porque esse teólogo
foi nomeado bispo de roma foi eleito bispo de roma e é papa tá certo então em 2007 quando ele escreve esse primeiro volume ele ou quando ele publica o primeiro volume melhor dizendo porque o livro começou a ser escrito em 2003 antes dele ser papa e em 2004 antes dele ser papa os quatro primeiros capítulos já estavam com a forma final e ele escreveu o resto já como papa então o livro teológico mesmo lugar mais como papa ele sabe da importância do tema para a igreja por isso ele lança esse livro e a proposta do
rato entender é a partir de um ponto bem preciso quem é jesus para responder essa pergunta o ideal resposta que una de novo jesus histórico eo cristo da fé ele vai partir da relação com o pai ó e vai dizer não podemos compreender jesus cristo se não for na relação dele com o pai é o segredo para compreender jesus segundo o papa bento 16 theologo rasga de estarmos sobre a luz da filiação divina e é compreendermos que jesus histórico eo cristo da fé são um só quem o filho de deus e o filho de deus
que se encarnou e que na sua vida histórica o evangelho então nos dá claras indicações disso na sua vida histórica ele testemunha essa unidade singular dele com a com pai tá certo quando jesus reza no getsêmani quando jesus reza antes de eleger os apóstolos quando jesus exulta no espírito dando louvores ao pai né ao aba dele porque ele quis esconder estas coisas dos grandes e sábios deste mundo mas quis revelá-las aos pequeninos quando ele ensina os apóstolos a rezar em quando vocês rezarem digam pai nosso que estais nos céus poder na oração sacerdotal ele pede
que o pai o glorifique assim como ele glorificou o pai e vai glorificá-lo ainda na cruz e pela sua ressurreição ou seja é desta relação e do filho de deus encarnado que parte a luz que é capaz de dar de novo a unidade entre o jesus histórico na sua humanidade e o cristo da fé o meu deu para entender assim o ponto de partida do do teólogo do papa bento 16 é da relação com o pai né é o centro da sua personalidade segundo ele esse relacionamento comune onal de deus de jesus com o pai
é o centro da sua personalidade e por isso temos que partir daí para buscar compreendê-lo na leitura dos evangelhos e ele propõe então uma leitura da palavra de deus escrita da sagrada escritura marcada por algumas características e estas características a gente vai abordar logo depois da nossa pausa tá certo ave maria cheia de graça o senhor é convosco bendita sois vós entre as mulheres bendito é o fruto do vosso ventre jesus santa maria mãe de deus rogai por nós pecadores agora e na hora de nossa morte amém nossa senhora rainha da paz nome do pai
do filho do espírito santo amém e aí