eu fiquei muito tempo querendo fazer uma semana de aprendizagem que fosse mais do que aulas eu queria que você pudesse sentir aí do outro lado o que eu sinto por aqui todos os dias que o mundo precisa de saúde mental mas que precisamos expandir a nossa visão para que isso aconteça então eu decidi que precisava te mostrar isso tudo de uma vez por todas isso não é mais um curso essa uma experiência de aprendizagem de uma manea inje ser quatro episódios que constróem uma grande transformação na sua vida e na saúde mental pega Papel Caneta
café pipop vai começar a semana neuropsi [Música] pro o PNP ele resolveu os problemas afetivos cognitivos dos seus pacientes no consultório resolveu e na verdade eu só senti segurança de fazer essa orientação de pais depois que o comecei o PNP por na faculdade a gente tem assim uma preparação básica depois eu sempre estudei muito mas me faltava algo que fosse mais concreto sabe algo que fosse mais profundo talvez algo que me explicasse porquê das coisas sabe Principalmente quando você fala tanto pra gente é uma das coisas que eu mais uso dos seus ensinamentos é entender
o funcionamento das pessoas é entender o funcionamento da Criança é entender o funcionamento daquela mãe e daquele pai é entender o funcionamento daquela pessoa que tá comigo e não ficar só na superficialidade do comportamento e era muito isso que eu vi que eu via acontecendo e até mesmo que eu sabia lidar e aí eu ficava ali com a criança de TR 4 anos de idade no consultório ela brinca falei gente mas e aí tá tudo certo como que eu vou conduzir isso porque o pai espera um retorno né pai vem aqui Traz o filho me
paga e que que eu tô fazendo eu tinha a sensação de não tá contribuindo E aí ficava muito aquela coisa assim parece que eu só tô brincando com a criança não cons E aí eu falava não Isso tá errado alguma coisa ali não tá fechando então conseguir encontrar e fazer esse comportamento é ótimo porque eu consigo modificar minha prática então quando eu já atendo direto o pai eu já dou um retorno mais imediato para ele o que é o que todos querem e financeiramente fica melhor também para mim que eu consigo aumentar o meu preço
valorizar mais aquela minha hora de trabalho porque eu sei que eu vou ter um resultado mais curto n já mudou tua concepção de psicologia Eu imagino totalmente totalmente totalmente Então hoje eu mudei totalmente porque eu sofria antes eu sofria eu sofria falei e era um sofrimento não posso isso não vai parece que eu não tinha o consultório não tinha significado Teve uma época que até deixei Ah vou deixar esse consultório porque não percebo uma evolução não vou não vou trabalhar com hisória Não mas aí depois da neurociência eu falei gente isso acontece tem posso trabalhar
com consultório eu vou ajudar as pessoas elas vão sair daqui é bem melhores do que elas entraram é muito bom é muito bom mesmo E por que que você entrou em nência logo depois de formar que eu senti ainda que faltava precisava de mais conteúdo a gente aprende as técnicas não tão aprofundadas e na prática você eu fiquei chigado porque assim a min uma inquietação sempre que eu tive é porque eu faço o que eu faço onde que vai que que mexe no meu cérebro no meu pensamento o que que influência a minha criação Mas
por que eu tenho irmão gêmeo nós somos bivitelinos Por que que ele é totalmente diferente de mim a gente teve a mesma criação as mesmas dificuldades mas por que ele captou alguma coisa e eu captei outra e ele agiu de uma maneira ou de outra então isso me incomodava e me incomoda ainda então que a neurociência daí começa a nos responder né muito antes de mais nada seja muito bem-vindo à semana neuropsi pro essa semana diferente gravada especialmente para você e repleta de quatro episódios aula aonde você vai aprender como resolver as dificuldades dos seus
pacientes em consultório e dos seus clientes de organização e também obviamente dos clientes da escola através da neurociência aplicada bom durante essa semana eu quero que você consiga realmente entender como resolver as dificuldades que você até então talvez nem esteja conseguindo nomear mapear E com isso consiga ficar melhor na sua profissão consiga ficar inclusive aquele profissional que você sempre quis que sabe exatamente o que tá acontecendo com os seus clientes ou com seus pacientes sabe exatamente como você pode ajudá-los através do conhecimento mais atual do mundo que você vai ver aqui nessa sem semana essa
semana é para você psicólogo que já tá atuando há muito tempo no mercado e que ainda sente essa necessidade porque a gente sabe que a psicologia aqui no Brasil está desatualizada e essa necessidade de conseguir entender como é que você resolve as dificuldades dos seus pacientes se se torna mais seguro na tua profissão se torna mais seguro no teu entendimento de diagnóstico e de tratamento como também que você pode cobrar através desse trabalho um preço justo por aquilo que você entrega essa semana também é para você estudante de psicologia dia seja sua primeira ou segunda
graduação aonde você vai realmente entender aquilo que a faculdade ainda não traz aqui que são as bases neurais do nosso comportamento exatamente ela explica como que a gente começa a funcionar eu te garanto que Como assim como várias alunas minhas isso vai te tornar o profissional mais efetivo e mais reconhecido essa semana também é para você psicólogo que tá querendo mudar que você tá querendo dar palestra você tá querendo sair da empresa e ir pro seu cons consultório aquele consultório dos sonhos mas não tem coragem essa semana é para você também que tá até querendo
desistir da Psicologia porque acha que financeiramente ou não ou financeiramente ou por conta de não ter resultados específicos não vale a pena você não sabe a quantidade de vidas de psicólogos aqui que a gente já resgatou através desse conhecimento de neurociência aplicada essa semana também é para você psicopedagogo profissional da educação que cuida de crianças que cuida de escolas e tem sofrido porque sabe que a faculdade e até mesmo a pós-graduação não te dá o necessário para entender realmente o que tá acontecendo na escola e como resolver as questões da escola e essa semana também
é para você profissional da saúde que sabe que você não está conseguindo entender os seus clientes porque falta o conhecimento de processamento neural e comportamental mas o conhecimento certo não é uma abordagem que a gente vê por aí neurociência não é teoria neurociência é evidência de dentro para fora e de fora para dentro essa semana é para você resolver as dificuldades dos seus pacientes e realmente trazer saúde mental pro nosso país que é o que a gente mais deseja e é o que o nosso país e o nosso mundo está precisando com urgência vem comigo
porque eu quero que você se torne o melhor profissional que você puder e que você se sinta vivendo o seu propósito de fazer desse mundo um lugar melhor através de saúde mental vamos começar Vocês me perguntaram ali que que que tin ficado mais importante para mim do congresso e ficaram duas coisas a primeira é que realmente a gente precisa ter uma psicologia no Brasil mais atual mesmo no sentido de trazer mais conteúdo de ciência e de neurociência pra graduação eu para mim a gente precisaria substituir inclusive o que nós temos de Desenvolvimento Infantil desenvolvimento motor
por neurociência Porém isso não quer dizer que eu acho a psicologia do Brasil ruim não eu acho inclusive que tem várias coisas que elas ela é melhor do que a dos outros países por exemplo a gente já sai hoje dentro da psicologia do Brasil capacitado para atender pessoas e ajudar pessoas dentro de organização aqui eles não saem aqui eles têm que fazer uma pós até porque é menos temp Eles não têm esse olhar técnico do treino que a gente tem no Brasil quando eu me deparei com a neurociência eu entendi que o caminho é diferente
né Além de eu entender o que tá acontecendo com o paciente qual que é esse funcionamento Qual é o diagnóstico eu preciso saber ajudar esse paciente a lidar melhor com isso né porque Tem situações que não é possível zerar então o paciente vai sair curado daqui não ele vai sair melhor aprendendo sobre si mesmo e como ele faz diante daquilo que tá acontecendo com ele e minimamente ficar mais confortável com isso n então foi nesse processo que eu me [Música] encontrei na aula de de hoje nessa aula Episódio você vai ver junto comigo e com
várias pessoas falando um pouco da realidade delas da da realidade da saúde e da Psicologia no Brasil com e sem Neo cência e a gente vai falar nessa aula de hoje o que não te contaram sobre saúde mental na aula dois a gente vai falar sobre os quatro passos para você mapear o funcionamento do seu paciente e na aula três a gente vai falar sobre desamparo aprendido específico na aula quatro estudo de casa técnicas de saúde emocional Eu garanto para você que em todas as aulas a o que a gente tá fazendo é tentando montar
de maneira diferente inédita um episódio para que você entenda também lá a realidade das pessoas que estão usando esse conteúdo aqui modificando a vida e a saúde mental nesse país eu quero que você entenda na aula de hoje tudo que a gente tá construindo do que a gente precisava saber de saúde mental E você já vai conseguir sair dessa aula entendendo tudo que você precisa começar a perguntar para onde você precisa começar a olhar tanto na tua história de vida quanto na história de vida dos seus pacientes Então eu tenho um convite para te fazer
nessa aula além de anotar a aula além de anotar o episódio além de ficar atento aos depoimentos do que as pessoas estão entendendo de saúde mental vivenciando são todos psicólogos ou médicos aqui que vão participar com a gente eu quero que você também faça pergunta sobre si mesma o que que todo esse conhecimento influencia no conhecimento que você vai ter de você porque por esse lugar que a gente começa dentro de saúde mental a gente tem necessariamente esse processo de entender os conteúdos dentro da gente para que a gente consiga saber o impacto que isso
causa na nossa vida e a mudança que isso vai gerar na nossa vida na vida das pessoas dos nossos pacientes da nossa família e obviamente vai te deixar muito mais confiante para esse processo então a gente começa resolvendo o entender da nossa história das nossas dificuldades e aí paralelamente a gente resolve também as dificuldades dos nossos pacientes quando você olha essas histórias todas a gente viu ali o Chris Palmer que é um pesquisador da Universidade de Harvard ele é médico pesquisador e ele pesquisa doença mental há muitos anos dizendo olha de 20 a a 60%
dos dos tratamentos que a gente tem E aí ele ali ele tá falando daquela lista de tratamentos medicamentosos desde terapias até tratamentos diversos não funcionam pros sintomas que as pessoas tem ele também tá dizendo que muitos funcionam e os que funcionam são maravilhosos como é bom quando a gente pega um tratamento padrão ouro ou um tratamento que às vezes nem é padrão ouro e ele funciona ele dá melhora de sintomatologia aliás é assim em pesquisa que a gente mede os tratamentos né a gente mede um processo de sintomas no começo e no fim do tratamento
nos estudos de neurociência a gente mede além desse questionário de sintomas a gente mede também da dados ou é biológicos como condutância de pele e eh pupilometria respiração batimento cardíaco ou a gente mede dados fisiológicos que é cortisol eh processos sanguíneo às vezes se a gente tem uma bateria de exames sanguíneos ou a gente mede dados cerebrais mas a gente entende por causa dos outros estudos que o cérebro ele e a fisiologia acontecem da mesma maneira então quando eu digo que eu tenho um cortisol alto por exemplo eu não preciso medir o meu cérebro necessariamente
ou ter uma ressonância magnética porque eu já sei que se o meu cortisol tá alto todas as manhãs o meu eixo hpa cerebralmente tá desregulado vocês vão entender isso aqui hoje comigo então a gente começa a ter um entendimento de como essas essas estruturas físicas e fisiológicas nossas elas vão conversar com os sintomas que a gente vê na clínica e na nossa própria vida e no meu caso eu comecei vendo esses sintomas na empresa Quando eu olho a história do Chris Palmer exatamente a angústia que ele sente hoje de pesquisa de falar a gente tá
olhando pros tratamentos de um jeito errado porque se a gente ainda tem um tanto de pessoas que não tá sendo tratada que não tem melhora o que que a gente tá deixando de olhar e ele fala do cérebro intestino a gente vai falar disso aqui um pouco ao longo da semana do conceito metabólico isso é neurociência pura né Eh eu tinha essa indignação eu comecei a minha carreira eu me graduei em psicologia nova né com aquela idade normal que a gente se gradua e já trabalhava já dava aula de inglês eu fazia estágio na minha
época era aqueles estágios não remunerados eh em hospitais em empresas então fiz estágio desde muito cedo da faculdade desde o meu primeiro ano e lá já ficou muito claro para mim que tinha alguma coisa que não fechava que aquilo que eu aprendia nas abordagens ou até mesmo nas aulas de psicopatologias que eram aula em cimas do dsm tinha alguma coisa ali que não fechava com aquele tanto de doença que a gente via no Hospital Psiquiátrico na clínica na escola o que que tava acontecendo que tinha um monte de gente doente e a gente estava estudando
um monte de tratamento para doenças Então logo cedo eu comecei a me perguntar Gente o que tem alguma tem alguma incongruência entre teoria e prática e aí eu fui trabalhar na empresa me formei e já tava trabalhando na empresa e fui logo trabalhar na empresa eu cresci muito rápido dentro da empresa como CLT né como pessoa contratada me tornei líder de pessoas rápido gerente de desenvolvimento de Treinamento viajei para vários lugares do mundo para pegar os melhores treinamentos do mundo para trazer para mim pras empresas que eu trabalhava e e mesmo assim na época a
gente tinha o treinamento dos sete hábitos das pessoas altamente eficazes que era era o o zoom zoom zoom da época quem mexeu no meu queijo Inteligência Emocional do Daniel era que a gente tinha certificação e tinha tratamento tinha treinamento de assertividade que eram muito bons que a gente trouxe da índia da Inglaterra mas mesmo assim a gente tinha os melhores treinamentos na empresa a gente tinha todo aquele conhecimento de gerar produtividade e saúde e as pessoas não modificavam elas até entendiam né Elas saíam do do treinamento falavam entendi concordei Não era sempre que elas concordavam
você que trabalha com desenvolvimento já deve ter sentido isso mas elas não mudavam isso começou a me incomodar porque eu falava como é que tem alguma coisa errada no processo de aprendizagem aqui em nós O que que a gente não tá aprendendo o que que eu não tô aprendendo eu não consigo ajudar essas pessoas e até então eu tinha entendido dentro da minha faculdade que as pessoas não queriam ser ajudadas que era uma escolha da pessoa ser ajudada só que isso não me fazia sentido porque na época eu comecei então a fiz a minha fiz
uma especialização já já tinha tido mbe já tinha feito as certificações internacionais fiz uma especialização em TCC que é a terapia cognitiva comportamental para entender o que tinha mais ali dentro da empresa e na época eu comecei a atender em consultório em paralelo que eu não tava conseguindo compreender eu tenho aí 20 anos de atendimento em empresas e 15 anos de atendimento em consultório que foi quando eu comecei a fazer esse processo em paralelo e mesmo na TCC mesmo com os processos cognitivos que eu ainda não tinha conseguido compreender na faculdade consegui ali entender as
psicopatologias entender que existe um tratamento padrão ouro para essas psicopatologias aquilo já deu um uma alavancagem mesmo na minha profissão dentro e fora da empresa porque eu comecei a entender mapear né tudo aquilo crenças e tudo mas da mesma maneira que a Daisy falou aqui para vocês agora sabe chega uma hora que não vejo muito sentido nisso eu ainda tava nesse lugar porque ainda assim vamos pensar que isso melhorou 30% do meu trabal Ainda assim eu sentia nos olhos das pessoas eu sentia na no vínculo que eu tinha com aquelas pessoas que aquela resistência que
elas tinham não era porque elas tinham vontade de ser resistentes tinha alguma coisa ali que eu não tava conseguindo ler que a TCC não tinha me explicado que a própria dbt não tinha me explicado que a própria psicologia do jeito que a gente tem ela aqui não tinha me explicado E aí eu comecei a estudar neurociência quando eu comecei a estudar neur eu comecei a responder algumas perguntas que até então eu me fazia e não tinha resposta que eram essas perguntas da insatisfação da dais Será que vale a pena do pesquisador da Universidade Harvard do
próprio Daniel amen que é um pesquisador que mais fez ressonância magnética do mundo existe algo aqui cerebral existe algo inato que a pessoa não tem controle e ela não tá conseguindo mudar tá e não é por falta de vontade e aí eu comecei a estudar todos os livros de neurociência que eu tinha e como eu tinha já a questão do inglês eu comecei a pesquisar os estudos desses livros e comecei a entender o mundo se abriu para mim o mundo que se abriu para mim foi esse mundo de começar a entender exatamente o que a
a Leila falou depois gente com neurociência mudou minha concepção de tudo muda a concepção de funcionamento muda a concepção de psicopatologia eu começo a entender a história desse paciente o que Larissa falou lá no começo Antes eu sentia que eu tava enganando entre aspas o meu paciente eu fazia mas o que que aquilo tava causando no que eu tava fazendo e aquilo começou eu comecei a aplicar imediatamente os conceitos internos de neurociência e aqui aquilo começou a me dar um movimento de resultado muito alto dentro da empresa fora da empresa dentro do consultório eu comecei
a entender os porquês eu parei de culpabilizar a mim ou de falar não paciente que não não quer entrar ah ele que não quer entrar e comecei a engajá-los para mudar através dos conteúdos de confiança dos conteúdos de vínculo dos conteúdos de desamparo E aí fui pra Inglaterra com a minha família toda tinha já um filho na época para fazer essas pesquisas eh muito do que eu queria entender essas pesquisas também é porque a maternidade me mudou muito né A maternidade Esse daí é meu filho é o meu primeiro filho né hoje eu tenho mais
uma filha e ele ia comigo em todos os treinamentos e eu percebi que eu precisava estudar psicologia e neurociência de volta porque aquilo que eu tinha aprendido na faculdade e nas minhas pós-graduações de Infância não era aquilo que eu via com meu filho a vontade que eu tinha o que a escola dizia da rigidez parental que você tem que castigar que você tem que frustrar não era aquilo que eu sentia que sá aquilo que eu via dentro de casa e eu falei eu preciso estudar agora mais eu preciso entender esses estudos e fomos então paraa
Inglaterra fazer esse mestrado de neurociência cognitiva e afetiva eu fiz pesquisas na Inglaterra e desde então eu não parei de fazer pesquisa porque eu entendi que meu Deus como é que a gente não tá sabendo desses conteúdos antes porque eu pude inclusive abraçar minha maternidade através da neurociência pude criar filhos que constroem saúde mental que aprendem a lidar com o mundo dentro que eles conseguem lidar a gente ainda tá nesse processo e pude entender uma coisa que nunca em curso nenhum eu tinha aprendido que o processo de emoções de regulação emocional tá na nossa vida
desde o dia um e que não é só a cognição Aliás só a cognição não vai modificar comportamento só a reflexão não aí vai modificar comportamento a gente precisa se entender como processo emocional diário como uma construção e eu comecei a entender que a gente precisa de vínculo para mudar isso eu já sabia na época porque eu já tava aplicando e comecei a ter a Fonte das pesquisas e dos pesquisadores e dos professores e aquilo eu fui aplicando imediatamente fui fazendo eh botando isso nos meus cursos nos meus atendimentos comecei naquela época já a atender
pessoas nesse processo e comecei a atender muitos psicólogas e comecei a ver que o mundo precisava entender desse conhecimento e aí Minhas alunas mesmo essas alunas que vocês vão escutar ao longo do do processo me falaram Muitas delas eram minhas pacientes algumas né que já tinham encerrado o meu processo e quando meu processo encerrou el falar você pode fazer isso comigo eh você pode me ensinar como é que você fez isso comigo e aí eu na época a gente tava ainda em pandemia e na pandemia eu falei bom as pessoas estavam sofrendo muito eu tinha
todas as técnicas de regulação emocional que eu tinha aprendido nesses anos fiz um curso de regulação emocional literalmente para ajudar as minhas amigas que me pediam e eu ajudava elas ali né no no Skype no no a gente não conseguia se conversar né na e ajudava no Skype ajudava fazendo um WhatsApp e tudo e montei esse curso de regulação emocional esse curso bombou um monte de psicólogo da área da saúde fez começou a usar em si mesmo começou a usar em outras pessoas e falaram assim preciso que você me ensine da onde que você tirou
isso tudo como é que você constrói isso no consultório e aí a gente começou a fazer o PNP o melhor o curso de neurociência para psicólogos e dentro disso eu comecei a ensinar as pessoas nessa semana que você tem aqui então tudo isso que a gente tá vendo aqui é uma construção em cima de uma insatisfação eu sou uma eterna insatisfeita eh mas hoje com a neurociência Eu Tô satisfeita porque quando eu leio um estudo que eu sei que é sério que eu vi que é um estudo que foi bem feito porque nem todo nem
todo estudo é que tem um histórico que tem a parte neural eu consigo responder perguntas exatas que salvam o meu paciente eu consigo entender que aquela compulsão não é bem uma compulsão que esse diagnóstico não é bem um diagnóstico que essa psicopatologia talvez é diferente do que tá no dsm5 porque tem processos neurais diferentes que a ansiedade dessa pessoa funciona de outro jeito que existe um problema na escola que as pessoas não estão conseguindo ler E além disso consigo propor soluções para isso E aí isso me ajuda a ajudar o mundo a ser um lugar
melhor então é isso que a gente tá fazendo aqui se você tem essas insatisfações também é que as Minhas alunas têm é o que as pessoas pessas que trabalham comigo tem a gente vai começar a construir exatamente Então já escreve aí assim como eu tinha muito claro para mim Quais são as minhas insatisfações com a maior honestidade possível porque isso vai te ajudar a aprender comigo e com as pessoas aqui que a gente vai trazer ao longo dessa semana escreve quais são desde financeiras até se sentir confiante no seu trabalho porque eu também não me
senti não sentia confiança assim como a dais também não sentia assim como a Larissa também não sentia até coisas que você percebe que talvez nunca pode nem falar para si mesmo eh porque você não sabia que que aquilo não era normal mas não é normal a gente ter insegurança o tempo todo para atender pessoas em Saúde Mental nós somos especialistas de saúde mental a gente tem que precisar ter segurança para saber o que essas pessoas têm ou não t ou pelo menos para onde eu pesquiso para quem eu encaminho E é isso que a gente
vai tá que a gente já está fazendo aqui porque eu acho que antes o meu processo era muito mais na reflexão como paciente a gente refletia as questões aliava e até dentro da TCC então por exemplo aquele esqueminha né de você pede pra pessoa anotar pensamento emoção comportamento a gente sempre pega mais o pensamento e tenta destrinchar a crença e fica trabalhando aquio com aessência a gente vai pra emoção o que que essa emoção te diz porque todo processo é emocional aí a gente muda o foco e consegue entender melhor o passado essa construção eu
percebo assim pelo menos comigo quando eu ficava mais nessa crença Ficava muito na crença atual a gente não conseguia aprofundar tanto a raiz dela e com a neurociência a gente chega Nessa raiz através das técnicas porque eu acho que a neurociência me trouxe uma coisa que a neuropsicologia não trouxe que foi justamente entender como as emoções mexem com o nosso comportamento uhum tá eh essa coisa de eh crenças limitantes eh os traumas né Toda a relação de trauma eh autossabotagem e vem a neurociência é o desamparo gente o desamparo é é é simplesmente a neurociência
foi o que me abriu a mente assim para essa característica para essa situação do desamparo eh e a neurociência traz tudo isso né Fran ela explica éa expli ela explica através de dados de estudos Ela traz eh aquilo de uma forma segura então quando eu falo eh para uma mãe que ela primeiro precisa entender como funciona cérebro de uma criança para depois entender o que realmente é uma birra eu tô falando com muita segurança e eu vou pautar tudo isso em dados em experiências em estudos e acaba fazendo muito sentido para todo [Música] mundo o
foco não está na doença Quais são as perguntas que a gente tem que começar a fazer entend Endo um pouco sempre desse GAP de coisas que a gente não tá conseguindo resolver no mundo né Eh a primeira coisa que a gente precisa entender e e você vai ver isso aqui comigo e talvez você já tenha visto um pouco disso na aula zero é que o nosso cérebro o nosso corpo e a nossa mente as nossas emoções tudo funciona ao mesmo tempo né Nós somos uma coisa só a gente não deveria distinguir corpo cérebro a gente
não também consegue distinguir eh ambiente da gente e a gente sabe que o trabalho de Saúde Mental é ajudar nessa distinção né O que é do seu ambiente o que tá acontecendo à sua volta que tá influenciando teu cérebro e que influenciou teu cérebro teu corpo durante muitos anos e como que você muda o seus ambientes como que a gente pode ser pessoa catalisadora de saúde mental mesmo quando a gente tem doença mental ou como que você muda de ambiente muitas vezes quando você precisar então muitas vezes e eh vai anotando aí essa é a
primeira pergunta de entendimento de neurociência que a gente tem que ter entendendo que nós somos um só que nosso cérebro nosso corpo Nossa nosso processo sanguíneo nossas vitaminas que nós processamos funcionamento do nosso intestino as nossas fisiologias acontecem num momento só que a gente não tem como separar e que isso tudo é influenciado pelo ambiente que a gente tá vivendo desde luz solar até a quantidade de sono até a alimentação até a qualidade de relacionamentos que nós temos se são tóxicos ou não e o padrão de repetição que eles têm eu preciso já entender que
se eu não tiver avaliando tudo isso eu tô perdendo esse paciente eu tô perdendo dados de detalhe importante desse paciente Eu costumo dizer que a saúde mental tá no detalhe por que que eu tô dizendo que a saúde mental tá no detalhe vamos ver escreve essa frase aí a saúde mental de excelência Ela tá no detalhe ela não tá no padrão só que para entender do detalhe A gente tem que entender do padrão a gente tem que entender como a maioria deveria funcionar e como alguns estudos nos mostram que outras pessoas funcionam dentro ou não
de psicopatologias de um jeito diferente tá vai me escrevendo aqui o quanto que isso tudo tá te pegando e quando a gente fala que o foco não está na doença a gente começa então com quatro perguntas como nós somos feitos você consegue responder biologicamente neuralmente como entender realmente o papel da infância na nossa vida e o que influencia realmente na saúde mental e no nosso jeito de ser será que tudo é genético Será que não é será que tem coisas que são só da nossa personalidade Será que tem coisas que não são como que a
gente realmente funciona se a gente não sabe responder essa pergunta ou pelo menos 90% dela como que a gente tá fazendo e construindo saúde mental como que a gente tá saúde mental que vem primeiro as relações a nossa necessidade de afeto O que é que vem primeiro quando a gente olha Inclusive a pirâmide de masl ali né vem primeiro Será que que vem primeiro é o fisiológico mesmo vou dizer para você já que a gente vai vai rever esse processo aqui segundo onde moram as nossas dores onde que elas realmente mor gente sabe responder as
dores precisam se repetir sempre tem uma coisa que eu sempre conto na minha história eh que eu fiz muitos anos de terapia todo bom psicólogo fez muitos anos de terapia né porque a gente precisa passar pelo próprio processo e em alguns das algumas das abordagens que eu fiz algo sempre se repetia de dor então de padrões de relacionamento de padrões de jeito de ser falava mas tá tá eu paro aqui t tá eu paro aqui e a minha psicóloga baseada nos estudos sou muito estudada mas do que a gente tinha aqui né disponível ela falava
é assim mesmo Franciele demora para mudar mas eu não entendia como mudar só saía consciente de que aquilo era ruim isso foi uma das coisas que me levou a estudar uma das angústias também né que eu tinha falei assim não é possível eu tô pagando uma pessoa tô vindo aqui e eu tô repetindo padrões que me fazem mal gente eu não tô produzindo saúde quando a gente entende que as dores não que quando a dor se repete tem algo errado e que a gente precisa atuar nesse algo errado no sentido de ou é um processo
emocional a gente vai entender Quais são os algos errados ou é um Neo desenvolvimento ou uma psicopatologia mas que a gente precisa mudar esses padrões aí a gente entra num bom tratamento seja na empresa seja na escola se se se repete a quantidade de alunos que tá começa a dar problema na escola se se repetem as reclamações se o aluno tem comportamentos que sempre se repetem ele não tá bem o professor não tá bem a mesma coisa na empresa se a sua empresa todo ano tem que fazer com as mesmas pessoas o mesmo treinamento de
feedback Tá errado esse treinamento de feedback e esse padrão não devia se repetir então tem algo que a gente precisa e essa é a pergunta que a gente deveria ter aprendido a fazer Por que que essa dores se repete essa dor gente as dores emocionais elas não devem ter sempre o mesmo padrão se elas sentem algo que a gente não tá olhando para resolver vamos entender porqu e qual é a relação do comportamento e da biologia essa é uma pergunta que a gente tem que saber responder quando você faz isso a tendência sempre em tendências
né é que aconteça isso quando você não faz isso a tendência é que aconteça isso eu tava ontem mesmo no salão de beleza e um e o cabeleiro que estava fazendo meu cabelo falou frele eu tô preciso voltar pra terapia porque eu mudei de cidade enfim contou a história dele e eu tô tendo muito pensamento catastrófico eles aumentaram Então já vejo já uma pessoa que já tava fazendo um bom processo terapêutico já sabia que tinha pensamento catastrófico e eles aumentaram E aí a primeira pergunta que eu fiz para ele você tá dormindo bem por que
que eu fiz essa pergunta porque o maior índice através do que a gente tem de estudo hoje neurociência de pensamentos catastróficos que a gente tem que não são patológicos aquelas pessoas que T vai e volta com é uma ansiedade leve Vem quando a gente dorme mal pessoas que TM mal qualidade de sono aumentam a quantidade de pensamentos catastróficos e memórias falsas durante o dia daí ele falou não tô dormindo péssimo aí a gente volta um Você tá tomando café até que horas eu adoro café Então por isso você não tá dormindo bem Ah mas eu
tô fazendo atividade física Que horas à noite mas à noite teu teu corpo tinha que tá começando a descansar não começando a acordar rapidamente a gente já conseguir entender Por que o pensamento catastrófico aumentou não é porque ele tá ficando doido que é o que ele tava pensando não tô legal isso tava certo a gente não tô legal mas são coisa que ele poderia arrumar na vida dele isso gente é a fazer as perguntas certas de neurociência isso é a gente entender exatamente E aí a gente tem mais uma pergunta né Quando mudamos um comportamento
estamos mudando o quê Quando mudamos um comportamento para que eles permaneça modificado a gente necessariamente precisa mudar a estrutura cerebral Olha só nesse exato momento que você tá vendo essa aula e esse episódio aqui você tá mudando sinapses cerebrais Você tá criando novas memórias novas experiências que serão novas memórias mas para que isso permaneça na tua vida você vai ter que entender muito bem disso que eu tô dizendo praticar escrever não é aplicar na sua vida para que até então isso isso se torne algo que você faça com tranquilidade certo eu falo que quando a
gente começa a entender de inerência aplicar em todos esses contextos a gente nem sabe mais onde que começou onde é que terminou a gente só lembra que antes era ruim e agora tá melhor né E não é uma brincadeira Isso é uma verdade que a gente realmente agora tá gerando saúde e entendendo cada vez mais da doença e da Saúde Mas é isso que a gente precisa entender se não tá se muda comportamento muda cérebro se o comportamento não tá bom o cérebro não tá bom não tem como você tá com um comportamento disfuncional na
sua vida e seu cérebro tá ó legal não por quê Porque o nosso comportamento é o espelho do nosso cérebro o nosso corpo também é o espelho do nosso cérebro então dificilmente você vai estar com o cérebro bom e o intestino ruim se o cérebro tá bom o intestino deve tá bom se o intestino tá ruim o cérebro tá ruim somos todos interligados e se muda uma coisa a gente precisa mudar todo o padrão então não adianta muitas vezes só eu mudar aqui minha maneira de ter consciência eu tenho que mudar tudo eu primeiro tenho
que ter repetição suficiente consciente da minha repetição de comportamento eu tenho que mudar meu ambiente eu tenho que mudar meus padrões a gente precisa mudar tudo para mudar e para gerar saúde não é uma coisinha só essas quatro perguntas você precisa saber responder para gerar saúde emocional São perguntas que são essenciais pro nosso desenvolvimento a gente vai conseguir responder essas perguntas aqui ao longo dessa semana obviamente a gente precisa de muito mais profundidade né a gente vai responder isso já vai te modificar isso já vai te transformar Tá mas obviamente a gente não vai conseguir
falar exatamente de todas as variáveis com detalhe Então vai anotando as coisas que você quer saber mais vai anotando as coisas que você quer se aprofundar porque a gente começa a se tornar um pesquisador importante mostrar pro paciente você tá fazendo isso por causa disso porque teu cérebro funciona assim porque você tá tendo do teu cérebro e a dopamina e isso assim parece que quando a pessoa se apropria daquilo que ela tá vivendo e como tá vivendo parece que dá um clique ela começa entend aí que eu começo a falar que a terapia é breve
sim porque ela fala entendi exato Agora eu preciso substituir exatamente da técnic né não sei eu olhando assim é eu acho que é difícil separar é porque assim vários vários quadros Fran eles têm sintomas muito parecidos então quando o paciente chega com um uma queixa de desatenção ela pode estar associado a um TDH mas ele pode estar associado a um quadro de depressão a um quadro de ansiedade e no cérebro o funcionamento é o mesmo a a forma do cérebro funcionar é o mesmo então fazer esse diagnóstico diferencial é importante E aí como que eu
vou fazer um diagnóstico diferencial se eu não entendo esse funcionamento se eu não sei que a ansiedade vai fazer com que o cérebro funcione de uma forma que simule um TDH né então o que eu vejo muito são diagnósticos às vezes incompletos e incorretos que não levam em consideração essa questão de outros quadros que simulam a sintomatologia e acabam fechando um diagnóstico ali às vezes precipitado ou até incorreto né pro ou até de quadros que não t diagnóstico né então já para vocês entenderem alguma dessas coisas que a gente deveria ter aprendido né que os
tratamentos para as doenças mentais e padrão ouro tem resultados e efetivos para 50% das pessoas e eles são ótimos para 50% das pessoas então a gente precisa saber tanto dos padrão ouro quanto do que que que a gente faz quando não tem resultado do padrão ouro e é isso que a gente tá fazendo aqui neurociência isso tudo tanto padrão ouro quanto não padrão ouro desses tratamentos né Eh nós não temos nem 10% na faculdade mesmo do padrão ouro né Às vezes a gente até faz uma pós-graduação dos tratamentos padrão ouro mas daí a gente tá
deixando esses outros 50% e a ciência evoluir rápido né gente o detalhe do estudo da semana passada pode salvar a vida do seu paciente de hoje o detalhe do estudo de depressão que saiu na semana passada sobre ruminação de solidão junto com desamparo aprendido junto com trauma pode ajudar no que você vai usar de abordagem com seu tratamento seu paciente hoje aquele que não tá funcionando as abordagens de depressão por exemplo né E é isso que a gente quer né a gente quer poder ter mais efetividade possível no trato das pessoas quando eu falo que
o nosso cérebro está sempre em busca de segurança e perigo talvez só esse entendimento já muda a vida das pessoas Exatamente porque a gente começa a entender tudo dessa perspectiva de sobrevivência o nosso cérebro Independente de se ele tem zero anos anos de idade até 60 anos de idade ele é programado para buscar pistas de seguranças ou pistas de perigo isso a gente herdou dos primatas né que precisavam realmente entender eh se aquele barulho era um barulho que a chuva poderia se aproximar e acabar com o alimento dele ou acabar com abrigo se aqu ele
se o anoitecer e tava diferente se Aquilo tinha mais risco de animais eh selvagens ou não Então essa evolução do do nosso cérebro a gente ainda herdou desse sentido de ele precisar entender se ele tá em perigo ambiental né para sobreviver ou se ele não tá a questão é que hoje em dia os nossos perigos Eles são diferentes né então óbvio que de um bebê os perigos muitas vezes são os mesmos eh perigo de não ter afeto perigo de não ter acolhimento perigo de não ter alimento né Essa segurança afetiva e alimentar do bebê hoje
no adulto e no adolescente os perigos são sociais né Nós evoluímos para seres totalmente sociais precisamos da aprovação do outro a gente vai falar sobre isso aqui nessa semana e como vocês também estão vendo aqui em todos esses vídeos que a gente tá passando para vocês mas nesse evoluir do do do cérebro a gente acabou entendendo que os perigos que nós temos hoje são perigos paraa nossa sobrevivência sobre a gente chama de sobrevivência social que é uma coisa extremamente importante pro nosso sistema nervoso se a gente não tem o social se a gente não tem
o senso de pertença a gente definha então isso já é uma pergunta que a gente começa a entender essa pessoa que a gente tá avaliando essa empresa essa escola essas crianças esse adulto no seu consultório ele está em qual contexto ele tá no contexto social físico emocional físico Quando eu digo é é econômico mesmo né se ele tem condições econômicas de perigo de mais perigo ou de menos perigo de mais segurança e aí quando o cérebro capta o perigo ele vai acionar o eixo hpa o eixo hpa que começa lá com a hipotálamo hipófise pituitária
hipotálamo que aciona hipófise que aciona pituitária que aciona adrenal e a adrenal aqui embaixo né que vai começar a produção de cortisol ele é o nosso eixo do stress ele é extremamente importante pra nossa sobrevivência se a gente não produz cortisol a gente defina na cama o cortisol ele dá energia na nossa corrente sanguínea pra gente tá atento pra gente viver o cortisol o cérebro que ele precisa ter atenção focada né mas ao mesmo tempo eh o excesso dessa eixo de sobrevivência é o que desregula o eixo hpa e desregula todo o nosso inclusive o
nosso cortisol muitas vezes que ele fica muito alto né E nisso desregula todo o nosso processo emocional mental de aprendizagem então muitas vezes a gente vai confundir os sintomas de desatenção de uma criança ou até mesmo de um adulto tá essa criança tem ter DH esse adulto tem ter DH mas na verdade ele vive numa ameaça social ou vive numa ameaça física né ou vive numa ameaça numa falta de nutrientes que faz o corpo dele acha que ele tá em ameaça então entender que o cérebro tá sempre buscando segurança no perigo faz com que a
gente tenha que Obrigatoriamente fazer essa pergunta e aí a gente lembrando vai fazer isso pra nossa vida será que eu tô colocando minha cabeça em perigo ou insegurança tô tempo todo preocupado Se eu tô fazendo certo se eu tô fazendo errado que vai gerar uma ansiedade Possivelmente depois desencadear uma ansiedade generalizada ou será que eu tô conseguindo trazer segurança e estabilidade eu me sinto seguro eu me sinto aceito e eu me sinto seguro financeiramente como que está este cérebro seu e dessas pessoas que você tá tentando ajudar então ele precisa ter mais pistas de segurança
sempre para ter mais saúde mental por quê que é matemática se a gente for pensar né Quanto mais pistas de perigo mais o cérebro vai achar que tá em perigo e não é esse o caso de construção de saúde mental isso para qualquer idade agora saber o que é Perigo Para para cada uma das idades é essencial né para cada um processo do cérebro é essencial o cérebro não amadurece sem repertório né então por que que o cérebro não amadurece repertório porque quando você vai observar eh o cérebro de uma criança pequenininho né e o
cérebro de um adulto grande o nosso cérebro ele vai se desenvolver ele vai se desenvolvendo e ele vai crescendo de tamanho do zero até aos 25 anos desses zero até aos 25 anos onde há desenvolvimento o cérebro ainda está se formando As Memórias mais fortes da nossa vida que vão conduzir quem nós somos estão se formando então do zer aos 25 nesse crescimento cerebral o cérebro vai além de tudo criar aqui processos ele vai criando essas essas áreas aqui né cada cor é uma área elas vão se desenvolvendo vão crescendo de tamanho e vão tendo
mais sinapses mais processos de informação e a nossa área interna do cérebro que é a nossa área do sistema límbico aqui e o sistema de Recompensas aqui ele funciona junto essa área que já nasce um pouco mais desenvolvida a parte emocional e a parte de Recompensas vai se desenvolvendo ao longo da vida né o quanto a gente precisa de recompensa social ou não nesse processo de desenvolvimento cerebral tudo que vai acontecendo fora desse mundo e dentro deste corpo não vamos esquecer que a gente tem um corpo que se alimenta que dorme que não dorme né
tudo isso ele vai influenciando em como este cérebro vai se desenvolver Então ele pode se desenvolver lindão e ele pode se desenvolver Não lindão né inclusive eh e os tombos mesmo né as pessoas que batem a cabeça na infância que o cérebro ainda tá em desenvolvimento Às vezes você vai ver um Pet Scan que é uma ressonância que você vê estrutura mesmo e tem Unos amassadinhos ali em áreas que a pessoa muitas vezes tá com dificuldades emocionais de memória de compulsão alimentar até eh então tudo que acontece principalmente o que acontece com alto impacto emocional
ou físico né neste cérebro aqui nessas metades todas e tudo o que acontece em repetição vai definir a qualidade desse cérebro e aí vamos lembrar que se esse cérebro aqui não tá uma qualidade boa de funcionamento se essas partes não se conectam porque quando a gente fala de psicopatologia a maioria das psicopatologias tem eh disfuncionamento de conexões como essas áreas conversam né E algumas de massa cinzenta de tamanho dessas áreas tá então se essas áreas não se desenvolvem da maneira padrão Elas começam a dar pra gente problemas psicopatológicos ou não né nem toda a psicopatologia
não é só psicopatologia que vai ter eh disfunção cerebral disfunção cerebral tá nas disfunções repetitivas da nossa vida também nas dificuldades repetitivas da nossa vida também e esse cérebro Então dentro de tudo isso tá contando uma história né para si mesmo então a gente tem o cérebro que já nasce com a genética nós temos uma genética pré-estabelecida ela tem tem um a gente chama de uma contabilit até 30% de como a gente vai funcionar mas o que acontece no nosso ambiente liga ou desliga essa genética ou modifica essa genética que é o que a gente
chama de epigenética nós podemos mudar do dia que a gente nasceu aliás no ventre dos nossos da nossa mãe até o dia que a gente morre porque o cérebro ele é plástico então foi o que eu falei as experiências nos moldam né tanto experiências internas quanto experiências externas para melhor e para Pior né para pros dois cenários e aí todas essas coisas que influenciam esse essa história que o cérebro tá contando para si mesmo então quando a gente avalia um adulto a gente precisa avaliar a qualidade de tempo da natureza que ele teve a qualidade
de se ele teve eh viveu em ambiente poluído ou não se ele teve carinho materno na infância se ele não teve se ele teve ameaças sociais bullying castigos né tudo isso conta como ameaças sociais pais que brigavam pais que gritavam com ele na primeira infância e na segunda infância na adolescência ou não eh se ele teve eh contato materno ou se ele teve deprivação de do que ele precisava que que que que um bebê precisa eh afeto antes de qualquer coisa a gente vai falar disso daqui a pouquinho alimento e segurança né então ele teve
isso ele não teve isso ele teve o brincar ele teve essa segurança ou ele vivia no medo ou ele vivia na ameaça ou ele tinha pais doentes alcoolistas ou pais ausentes né ou só pais ausentes emocionalmente que só trabalhavam muito mas estavam sempre nos afazeres não estavam ali com ele isso vai desenvolvendo a gente não sabe exatamente como é isso que a gente tá tentando estudar hoje na neurociência molecular né o quanto essas ações interferem nas nossas células específicas a gente tem alguns estudos sobre isso o desamparo aprendido é um deles o trauma complexo é
um deles mas não existe um padrão específico do exatamente em qual molécula vai pegar uma ação específica a gente só sabe que quanto menos eh estressores que a gente tá chamando ambientais e genéticos mas esses cérebros T condição de se desenvolver com saúde mental quanto mais estressores ambientais genéticos menos esse cérebro vai se desenvolver com saúde mental e isso é incontrolável então quando a gente fala que essa pessoa não muda essa criança não muda esse paciente não muda esse adulto não muda essa empresa não muda é algo que foi construído com muitas experiências nesse cérebro
e que programou o jeito dele funcionar L ele vai ter condição de mudar com um bom processo de mudança processo terapêutico muitas vezes né ele vai ter condição de mudar primeiro entendendo que ele foi uma construção e se ele tiver só consciência disso já é maravilha mas não é suficiente porque o corpo tá programado para reagir então vejo que muitas vezes a pessoa eu sabia que eu tava fazendo errado mas eu fiz mesmo assim isso não acontece com a gente eu sei que eu não devo comer isso mas eu vou comer mesmo assim e de
repente a gente tá vivendo uma vida funcional sabendo que tá sem conseguir sair da disfunção tendo ou não psicopatologia não é pra gente viver assim não é isso que a gente precisa entender de neurociência o que a gente precisa entender de neurociência é que a gente consegue atuar nessa disfunção mudando corpo mente fazendo técnica de regulação aprendendo sobre as nossas emoções aprendendo sobre as nossas cognições aprendendo sobre o nosso ambiente e modificando na repetição no fazer como a gente vai fazer isso só que nunca sozinho sempre com Amparo sempre com um vínculo porque nós somos
seres sociais quanto mais eu sou especialista em gestão de mudanças até nem falei isso para vocês na minha história eh fiquei muitos anos com a minha consultoria dando treinamento de gestão de mudanças paraa empresa que eu sou a única certificada aqui no Brasil no método da Inglaterra que é o método do apmd e depois eu criei o meu próprio método e fiquei muitos anos fazendo isso que é um método de como a gente muda por quê Porque o cérebro em mudança pensa que a gente tem mudanças o tempo todo na nossa vida isso que vocês
estão aprendendo comigo aqui é uma mudança a mudança de rotina mudança esperada ou não esperada o cérebro entra em uma fase de luto na mudança né des olha aqui a gente até Vou colocar aqui para vocês então a fase de luta da mudança que que acontece com o nosso cérebro ele vai modificando ele entra em estado de alerta ele entra em estado de negação ele entra em estado de desistência Então nesse processo que a gente vai ensinando as pessoas a mudarem tem um coeficiente que a gente tem de todos os estudos que ajuda essa pessoa
a mudar dois na verdade compreensão empática que não é fácil mudar e um senso de suporte pessoas precisam de chão seguro para mudar de vínculo seguro elas não precisam que você diga para elas agora é com você Ah mas isso faz parte do seu processo né não pode dizer para você o que fazer sabe negócio que a gente ende na psicologia antiga mas se você não disser o que que ele precisa mudar e como que ele vai fazer para mudar o processo emocional o repertório do corpo que vem o medo que vem como que ele
vai mudar Ah nós somos os profissionais nós somos especialistas em Saúde Mental é a gente que tem que ajudar ele a construir saúde mental da mesma maneira que o nutricionista tem que dar pra pessoa como que ele vai seguir uma dieta Qual é o que que eu vou comer a gente também precisa fazer isso do que do que você vai alimentar seu cérebro a partir de agora e o que que vai acontecer de dificuldade Como que você vai lidar com essas mudanças Por que mudar é tão difícil porque o cérebro além de contar uma história
para si mesmo ele já vem com esse repertório e se a pessoa chegou com dificuldade se a escola tem uma dificuldade se a empresa tem uma dificuldade esse repertório já foi construído Então mapei tudo isso daqui o ambiente físico desde a infância ou desde a história de vida desse local a deprivação social a deprivação de alimento se tem contato com a natureza principalmente de de manhã se pega a luz solar de manhã que vai influenciar No Ritmo circadiano se tem ameaças sociais e não julgue se teve amor se teve afeto se faz se sente pertencente
Amado em algum lugar criança que tem ansiedade na escola por exemplo tá faltando vínculo afetivo nessa escola principalmente da professora dos colegas dentro de casa será que eles não estão precisando mais aí da atenção dos pais junto você é adulto Será que não é isso que tá faltando na sua vida será que você não tá vendo muita ameaça muita preocupação Vamos ensinar esse corpo a acalmar então só de saber isso a gente já muda as perguntas a gente já muda todo o processo para construir saúde [Música] mental Foi incrível s a Riley e eu PR
sempre quer dizer por 33 segundos sua triste Oh que bom eu eu sou alegria Oi pode tirar a mãozinha muito obrigada E esse foi só o começo depois a sala de comando virou uma feira muito bem legal Tá tudo tranquilo muito bom nãoa não cuidado esse é o medo ele manda bem segur Calma calma ah passou beleza Oh obrigado valeu minha suha vez ó papá abre a boca Isso é novo É perigoso o que é isso muita calma nessa hora esse cheiro não tá bom pessoal para tudo que isso essa é nojinho ela basicamente evita
que a Riley se envenene e chegava uma hora que a gente trabalhava tanto com o cognitivo mas travava é eu sentia isso também com TCC é eu não conseguia mais ver a mudança Uhum E agora com as técnicas eu percebo essa mudança muito grande assim eh permitir sentir né então quando você sente você dá uma nova informação pro corpo e aí o corpo começa a criar novas memórias Então porque senão vai aparecer uma outra situação muito parecida com aquela eu já sei que aquilo é um gatilho meu mas o meu corpo faz né ele aí
ele ele pega de novo né a Pua a pessoa de no então Eh e essa Correa né que a gente tava falando e é tão importante para essa troca de que não é às vezes as pessoas vê esperando um lugar de que eu nunca mais vou ficar irritada aí eu entendi o meu processo emocional agora nada mais me irrita agora meu filho pode fazer contrário a gente tem que falar assim Assine aqui Assine aqui que você pode sentir tudo todas as emoções são válidas porque vem muito desse lugar de uma espera assim Ah então eu
não devia mais sentir raiva então porque agora eu entendi o meu funcionamento eu não devia mais ficar irritada com essa coisa que eu ainda fico E aí eu costumo dizer assim é muito mais sobre a velocidade que você sai disso isso do que você achar que você não vai entrar porque você vai entrar Você é humana vai ter horas que você não vai tá atento a tua emoção e quando você vê já ativou que você volta lá numa memória nada a ver com aquela de uma eh de um trauma às vezes físico emocional lá da
tua vida que aquela situação ti puxou lá mas conforme você vai aprendendo a lidar a entender o teu processo emocional a amparar tuas emoções a aceitar tuas emoções você sai disso mais rápido bom emoções Faz parte dessa lista de coisas que a gente não aprendeu Ou pelo menos não aprendeu como deveria né emoções é uma das coisas que durante todo meu processo da minha carreira me acompanhou Porque elas estão aqui a gente querendo ou não demorou para eu entender que aquilo que eu havia aprendido tanto na faculdade quanto nas pós-graduações quanto no nos cursos de
certificação era muito pouco perante o que as emoções representam na nossa saúde mental no nosso dia a dia no nosso estar pessoal eu acho que agora né a gente nesses tempos depois de tempos de pandemia já algum tempo a gente já consegue entender o papel das emoções da nossa vida e o quanto a gente negligenciou e ainda continua inciando na escola na própria faculdade das áreas da Saúde inclusive da Psicologia o quanto que as emoções são importantes e as emoções moram aonde dentro do sistema nervoso dentro do sistema nervoso central no cérebro na parte interna
do cérebro eh mas elas moram no corpo também para que a gente consiga entender o papel das emoções da nossa vida eh a gente precisa e das dos nossos pacientes a gente começa a gente precisa começar a entender um pouquinho desse processamento do que realmente tá influenciando nesse cérebro e nesse nesse corpo né E aí a gente tem que retomar entendimento de corpo né O que que é esse entendimento desse corpo conectado por esse nervo vago né o corpo e a mente trabalham juntos como eu já venho falando aqui para vocês e nós somos um
só né então a gente tem aí o nosso cérebro conectado a todas as áreas do nosso corpo a através do nervo vago o nervo vago inclusive vai influenciar via que ele passa por dentro da nossa coluna espinhal Eh esses sinais de e e é através dele também que a gente vai produzindo e mandando os neurotransmissores é através dele que o nosso corpo vai entendendo se tem cortisol de baixo para cima nor adrenalina de cima para baixo né se tem dopamina de cima para baixo e se tem endorf né geralmente de cima para baixo e de
baixo para cima serotonina que também tem duas vias que são os neurotransmissores que a gente precisa necessariamente para viver bem e que precisam est numa quantidade a gente tem uma quantidade exata de captação de neurotransmissores de produção de neurotransmissores para que a gente tenha saúde mental então quando a gente fala de processo emocional a gente está falando de entender esse jogo de neurotransmissores e de principalmente entender o quanto o nosso corpo e o nosso cérebro estão conectados 24 horas e que eles não são coisas diferentes tá as emoções elas fazem parte da nossa vida e
fazem parte do nosso desenvolvimento humano quando a gente retoma essa imagem do cérebro em desenvolvimento dos 5 aos 20 anos de idade né lembrando que quando eh o cérebro dos 5 anos aqui a gente não consegue ver ele é um cérebro menor é um cérebro pequeno e o cérebro dos 20 anos de idade Ele já tem quase mais menos do tamanho desse cérebro aqui ou do meu por exemplo né óbvio né que a gente tem aí um um tamanho que nem todo mundo tem o mesmo tamanho de cérebro né entre o mínimo e máximo para
cada pessoa mas se a gente pega esse daqui a gente consegue ver aqui Opa né Mais ou menos o tamanho que é o tamanho de um cérebro de 25 anos de idade de um adulto dentro deste cérebro aqui retomando então ele vai se amadurecendo nessas áreas aqui até os nossos 25 anos anos de idade então o cérebro de uma criança que tá quase na sua totalidade em verde ali que vocês podem olhar CCO eh 12 e 15 anos de idade que são os três primeiros ele é um cérebro que não tem áreas maduras ainda que
são as áreas azuis e as áreas maduras necessárias para que a gente processe pensamento faça processamento de impulso consiga controlar impulso entenda o mundo cognitivamente falei sobre ele na aula zero né não sei se vocês assistiram a aula zero e e o nosso processamento emocional que tá dentro do sistema nervoso e a gente não consegue ver nessa figura ele é um processamento que já existe uma diferença a gente nasce com ele aqui né então o sistema emocional é aíla cerebral sistema de recompensa do nac núcleos AC combes eh tálamo tá e a gente já já
vou mostrar ele para vocês aqui é o nosso sistema de Recompensa é o tálamo aqui que vai dar significado para o que tá pro nosso sensorial para que a gente tá sentindo porque a gente a gente tá vendo tá e ele vai fazendo ele vai avisando o corpo aqui via nervo vago né então medula espinhal nervo vago e vai avisando o córtex prefrontal e as outras áreas do cérebro o que que tá acontecendo né ele começa a gente já nasce com a emoção de medo pronta então o filme divertidamente eh ele nasce com a alegria
pronta né na verdade não é bem assim que a gente nasce a gente ali a constituição das emoções primárias é daquele jeito mais ou menos geralmente a gente tem a constituição das emoções primárias até os nossos dois primeiros anos de idade que é o que a gente chama de Emoções mais puristas no sentido de emoções que são adaptativas né que são as emoções necessárias pra gente viver a gente precisa sentir raiva a gente precisa sentir medo a gente precisa ter preocupação a gente precisa ter alegria e tristeza para que a gente consiga viver socialmente porque
nós somos seres biologicamente sociais falaremos sobre isso ainda aqui nesse curso então Calma lá que a gente vai chegar lá uma hora para você entender mas essas emoções que são primárias elas se desenvolvem mais ou menos e aí assim tem evidências que falam que sim mas a gente não tem como falar certamente Tá mas mais ou menos até os 2 anos de idade Então esse cérebro que você vê aí o Inicial ele já tem 5 anos de idade Ele já teria o desenvolvimento das emoções primárias só que elas vão eh a gente vai conseguindo entender
essas emoções e regular essas emoções só ao longo do desenvolvimento cerebral então assim em tese a gente só tá pronto para regular emoções totalmente com entre 20 e 25 anos que se a gente vai lembrar da nossa vida quando a gente era pequeno adolescente e e até no final da faculdade a gente fala realmente né Eu ainda não tinha minhas emoções muito esquadradas enquadradas não ainda tinha assim uma ebulição emocional óbvio que as emoções Elas têm um período de ebulição no sentido sentido de confusão emocional que é na adolescência porque ela acompanha a puberdade ela
ela acompanha esse corpo em desenvolvimento ela acompanha os hormônios da puberdade então por isso que o adolescente a gente tem a sensação que ele tem as emoções piores que da infância não é que elas são piores elas ficam mais expostas porque ele compreende mais então o adolescente ele tem o córtex préfrontal esta partinha azul aqui do começo mais desenvolvida então ele compreende mais mais do mundo eh ele contextualiza um pouco mais o mundo porém ele não consegue totalmente regular e aí ele tem as evoluções e Picos emocionais que t a ver também com o seu
processo de hormônio né e com o seu processo de puberdade então a gente levar em consideração o cérebro do Adolescente por exemplo o cérebro da criança e o cérebro do adulto no processo emocional é essencial as emoções na criança elas são a a criança é emoção da mesma maneira que a criança é movimento Por que que a gente fala que a criança é emoção Porque como ela não tem a área que a gente precisa para regular que é córtex lateral desenvolvido e córtex prefrontal vejam que ela ainda tá pouquinho azul né aqui nesse quadrante a
criança que até 6 anos de idade ela vivencia as emoções Como assim senti externalize todas as crianças não a gente por características genéticas e às vezes por características que ela já aprendeu ambientalmente desde muito pequenininho nem toda a criança vai externalizar mas ainda o primeiro movimento é de tentar externalizar ní às vezes se ela já aprendeu no meio social que não pode não pode chorar não pode gritar não pode reclamar não pode ficar feliz essa criança muito cedo já começa a ter sintomas né sintomas de embotamento emocional sintomas de suprimir essa emoção e aí vem
as ansiedades vem os chics nervosos E aí a gente começa a se perguntar que tá acontecendo com essa criança né então avaliar crianças adolescentes e adultos se sem avaliar processamento e aprendizagem emocional veja que eu tô falando de duas coisas como eu processo emoção e como eu aprendi a sentir aquilo que já era natural meu porque a emoção é um processo natural se a gente não olha esse contexto a gente também está perdendo este paciente quando eu falo perdendo este paciente eu esse cliente a gente entendam que é perdendo mesmo eu tô perdendo uma informação
essencial dessa pessoa que ia me dar assim eh algo que talvez eu pudesse realmente ajudá-lo na cura que é o que a gente já teve aqui o Chris Palmer lá no comecinho dizendo a mesmo os tratamentos de psicopatologia que mais funcionam acentuam né eles diminuem sintomatologia não efetivamente curam porque o que que a gente entende que é uma cura existe a extinção dos sintomas existe a modificação cerebral então o cérebro volta a funcionar de um jeito saudável né eh e existe um estilo de funcionamento diferente sem depender de terapia ou medicação né a gente tá
funcionando bem então falando deste processo emocional tem algo aqui que é essencial as emoções são parte essencial do nosso desenvolvimento saudável ou doente o quanto você tá mapeando ou aprendeu a mapear sobre o quanto a pessoa sente por dia pessoal a gente sente quase tudo todo dia se a gente for olhar quando eu comecei a estudar ne cência foi uma das coisas que mais me encantou e por isso que eu entrei para pesquisar na área de neurociência afetiva porque gente é impressionante o quanto que a gente entende esse processo de o entendimento da qualidade daquilo
que eu sinto E aí quando que eu vou entender que a Uma emoção tá disfuncional é quando ela toma conta e geralmente o que que a gente aprendeu a fazer Ah não você tá com muita raiva você tá com muita tristeza então tem algo errado com as suas emoções pode ser de fato mas o algo errado não é o sentir demais Talvez seja porque essa pessoa nunca pode sentir Talvez seja porque ela não aprendeu a regular Talvez seja porque ela tem um histórico de repetição onde Suas Emoções tentavam sa tudo quanto é jeito ninguém deixava
compulsão alimentar compulsões em geral da onde estão vindo que são anestesias emocionais das compulsões elas são oriundas de elas são sintomas de traumas não tratad né Então faz toda a diferença esse primeiro passo da gente mapear com a pessoa como ela funciona porque tem um sentimento de muita culpa de muita vergonha né as depressões também por vergonha elas também são sintomas de traumas né aquelas pessoas que passam anos em depressão eh então isso faz toda a diferença você mapeia com a pessoa e fala assim você não tem culpa você passou por essa situação aqui e
o seu c livro passou a funcionar de uma forma diferente então agora a gente vai construir um trabalho junto para que você consiga crescer aqui em torno disso aqui que aconteceu na sua vida e na sua história então três coisas anote aí ó que vocês têm que saber sobre o processo emocional a primeira coisa qual é o processo de emoção dessa pessoa hoje como ela sente Aonde ela sente Em que parte do corpo ela sente o que que vem de memória quando ela sente porque emoção ela tá condicionada a uma memória E aí qual é
o movimento corporal e o que que ela faz depois segunda coisa é qual é a história emocional essa aprendizagem emocional que essa pessoa teve sobre sentir e regular e a terceira coisa como ela regula as suas emoções para entender o regula para entender se há Aonde estão as anestesias não vou nem perguntar se há porque todos nós temos anestesias emocionais que é o que a gente faz para liberar a dopamina depois que a gente sente uma emoção ruim ou uma emoção de memória ruim então como a gente tem emoções ruins quase todos os dias que
que as pessoas têm feito no mundo moderno que tá tão doente para liberar a dopamina no final da noite porque a dopamina ela ela Anestesia o nosso processo emocional e quando a gente vai regular Uma emoção a gente tá pegando a Mía cerebral que tá aqui dentro do opa aqui dentro do sistema nervoso A Mula cerebral ela é ativada principalmente nas emoções de medo e negativas e ela a gente diminui a intensidade de sangue de de bombeamento dessa Mía que ela fica assim no processamento de medo ou de raiva e a gente vai diminuindo a
intensidade tá até que ela cesse Então esse é um processo de regulação emocional a gente vai falar sobre isso ainda e ele pode acontecer de várias maneiras só que se eu não consigo fazer isso naturalmente o meu corpo meu cérebro vai mandar fazer de algum jeito então eu crio aqui preocupações eu crio que distrações eu crio aqui alimentos que cessem isso porque eles vão me dar dopamina que vem daí vem por outro canto né por outro lugar então essas três coisas a gente precisa necessariamente saber e aí precisamos entender o cérebro emocional do um aos
22 anos de idade né então esse cérebro emocional do um aos 22 anos de idade ele vejam que ele tem um desenvolvimento diferente aí tá esse desenvolvimento diferente se você olhar com um o neonate que o recém-nascido 2 anos 6 anos 13 anos e 22 anos então do recém-nascido aos 22 anos de idade vejam que esses feixes coloridos eles vão ficando mais grossos mais densos a gente já nasce então como eu falei para vocês com o nosso sistema de processamento emocional já tá ali quando a gente nasce diferente do nosso processamento cognitivo que não nasce
pronto É por isso que uma criança não entende o que um adolescente entende que não entende o que um adulto entende tá ao mesmo tempo que ela nasce pronta para começar a sentir principalmente o medo que já nasce pronto ele não nasce com as conexões com córtex préfrontal que é essa parte da frente aqui do cérebro ele tá de lado e nem com córtex lateral tão tão forte então vejam que ele vai ficando mais forte esse Rosinha é um processamento também de Recompensas tá esse azulzinho é o processamento de eh ele vai pegar tálamo córtex
préfrontal ínsula e outras áreas aí e o ACC que são áreas de entendimento do cenário entendimento do outro entendimento de mim regulação emocional elas vão ficando com conexões mais fortes ao longo que a gente vai se desenvolvendo ao longo dos anos vejam ali com 22 anos né comparem o de dois e o de 22 comparem o de 13 e o de 22 para vocês verem que existe uma diferença vejam que com 13 anos a gente já começa a poder regular essas emoções um pouco mais forte mas Vejam a parte Rosa de 13 anos como é
mais grossa que a parte de 22 é o nosso processamento eh de Recompensas e o que que quer dizer isso adolescência além de tudo que a gente precisaria saber de cérebro adolescente que é uma aula extensa que a gente tem para aprender sobre isso no PNP a que a gente precisa aprender de adolescência que já muda todo o jogo da história é que na adolescência o processamento de Recompensas assim como tá aqui nesse quadro ele é mais forte do que em qualquer outra idade junto com a questão do senso de pertencimento social então a adolescência
é a idade que o adolescente mais vai desenvolver compulsões dificilmente se a gente não desenvolve isso na adolescente a gente vai desenvolver isso na vida adulta né porque o cérebro tem uma história para contar para si mesmo eu disse dificilmente né mas não impossível mas dificilmente então quando a gente vai olhar histórico de vida se você tá atendendo um adulto ou um adolescente esse processamento de Recompensas que naturalmente é maior é por isso que ele vai querer jogar mais videogame porque ele tem processamento de recompensa do pam négo os amigos são processamento de recompensa a
aprovação social processamento de recompensa as comidas palatáveis um processamento de recompensa e as substâncias o uso de substâncias também tem processamento de recompensa né álcool cigarro eh e outras substâncias enfim eh então a essência é uma fase que a gente precisa cuidar muito porque se a gente só deixar este cérebro que eu acabei de mostrar para vocês não tem maturidade para fazer escolhas que não Tragam Recompensas eu tinha uma ideia assim antes de de da neurociência de que a adolescência Era uma construção social é que eu também tinha e não gente é não é só
é uma construção social também tambémo nesse cérebro ainda tem mudança que vão acontecendo e são mudanças significativas importantes que pode explicar o o o o que aí eu vou falar comportamental né o quecia vários comportamentos são bem típ essas mudanças neurológicas né então assim quando você Isso muda tudo na análise funcional vai depender Óbvio da construção que ele teve na infância de afeto de própria recompensa Vai depender se ele tem ou não desenvolvimento e vai depender também se ele tem ou não a de uma psicopatologia Então tudo isso São perguntas que a gente vai precisar
entender principalmente se você atende adolescentes ou se você atende adultos que começaram com Vícios e compulsões e e uso de substâncias ou processos eh Geralmente as transtornos de personalidade começam a ser diagnosticados na adolescência e aí você vai precisar entender e vai precisar fazer essas perguntas bem específicas Você vai precisar entender bem mais o que eu tô explicando aqui mas vocês já começam a entender o processo Então qual é o processo dasem frc porque primeiro por que que a gente não aprendeu isso segundo por que a gente ainda não está aprendendo isso e terceiro o
que que influencia um processo emocional tudo se você pode sentir ele se você pode chorar vejam que uma criança processamento emocional cru que eu mostrei ele para vocês gente uma criança Ela é emoção da mesma maneira que ela é movimento aí na escola ela não pode ficar brava em casa ela não pode ficar brava ela não pode chorar ela não pode reclamar ela não pode nada ela só pode sorrir tem criança que nem sorri muito deixa como que esse cérebro vai aprender a sentir ele não vai ele vai aprender a reprimir a gente chama neurociência
de suprimir os estados emocionais só que esse processo de suprimir não manda o estado emocional embora ele vai fazendo com que o nosso cérebro aprenda a ter que fazer um outro jeito para lidar com aquela emoção biológica natural e aí que começam os problemas emocionais então a gente precisa entender e poder permitir que as crianças sintam a gente não sabe não aprendeu a sentir então a gente não gosta de ver uma criança chorando muitas crianças que já não aprendem a sentir elas não gostam de ver outras crianças chorando porque incomoda porque eu não posso chorar
porque você pode chorar a gente não aprendeu a respeitar as emoções do outro a gente chama geração de mimimi a geração que sente demais gente a geração que veio antes da mimimi sentia de menos está toda doente Toda compulsion Toda desamparo apreendido mais de 70% com traumas complexos causando traumas complexos na geração que hoje nós chamamos de geração mimimi que de mimimi não tem nada tem de negligência emocional de desamparo emocional tem a gente tem disso então a gente começa precisa começar a entender que as emoções é preciso permitir que elas aconteçam ah F mas
eu vou permitir que o meu filho ou que eu mesma seja agressiva verbalmente com as outras pessoas só porque eu estou com raiva isso é comportamento de regulação emocional não é a minha emoção eu posso permitir se pode ter raiva eu posso ter raiva Você pode ter raiva Você pode se sentir triste todo dia Ansioso né ansiedade é é um outro processo emocional Mas a gente pode e deve porque elas têm um fator importante de entendimento de quem nós somos agora como eu vou lidar com essa emoção é o que a gente chama de regulação
emocional e não gente não é engolindo não é contraindo para não sentir os processos de regular emoção são totalmente diferentes do que a gente aprendeu e adoecedores mentais inclusive é uma das coisas que a gente mais estuda o primeiro processo de regulação emocional primeira etapa é a gente vai falar sobre isso nas outras aulas Tá mas é a gente conseguir aceitar que emoção existe não tem outro jeito a não ser que a gente tenha aprendido desde a infância a aceitar e aí o corpo já aprendeu já existe a memória isso é assunto para uma aula
bem mais prolongada do que essa tá vejam que na adolescência se aqui é um estudo de 2019 ah a gente já tem alguns estudos sobre isso que a capacidade de regular emoções negativas quanto menos eu consigo regular as minhas emoções negativas que são muito naturais na adolescência está mais ligada a com de depressão e ansiedade então pergunta pros quadros de depressão e ansiedade na adolescência a gente tá olhando pra capacidade de regular emoção que veio lá da infância a gente tá olhando para esse ambiente que que esse ambiente faz como que ele te ensina a
regular as emoções negativas que vão acontecer não é para tapar a emoção negativa não é para botar um Bandit substituir é poder sentir e poder regular e aí a gente entra num tópico de Correa mas a gente vai falar sobre isso também ao longo dessa jornada aqui não vamos falar nessa aula um que é um processo essencial pras pessoas regularem emoções Então o que não te falaram que resolve difices dos seus pacientes entenda o processo emocional permita que ele sinta e ensine ele a regular essas emoções com técnicas com processamento de história de vida e
a gente vai ter várias outras coisas isso é item essencial [Música] o cérebro é biopsicossocial então o que influencia este cérebro é a nossa mente as nossas emoções é o nosso ambiente é o nosso estado emocional é a nossa história de vida e dentro da nossa história de vida e do nosso ambiente Tem algo aí que a gente precisa saber para resolver as dificuldades dos nossos pacientes e itens que nos reconhecem na nossa profissão inclusive você aí que tá querendo Angar fazer eh aumentar as suas os seus atendimentos aumentar o número de atendimentos aumentar o
valor dos atendimentos dar palestra sobre isso ajudar escolas ajudar empresas que é o desamparo apreendido e o trauma não existe boa annese em qualquer lugar que você fizer até mesmo na empresa se a gente não entende de trauma e desamparo aprendido e eu não tô falando daquele trauma do dsm5 do TT transtorno de stress pós-traumático é muito diferente do que a gente aprendeu na na faculdade sobre trauma e até entender mais amplamente o trauma Porque na minha concepção também da formação eh trauma era uma um uma violência eh um abuso né um você sofre um
acidente de carro que são as um é muito um assalto uma coisa guerra assim né que onde foi muito estudado o o tpid Né que é o estresse pós trumar mas não trauma pode ser um monte de coisa né dentro da formação com você trauma é tudo aquilo que eu não tenho repertório emocional para compreender aquela situação para integrar aquela situação para digerir para dar uma resposta para aquela situação e aquilo sobrecarrega o meu sistema nervoso né O que que eu tô falando gente eu tô falando esse trauma que a gente tá vendo esse trauma
que a gente começa a entender ele é um trauma que tem a ver com as nossas dores emocionais né Onde é que estão essas dores as dores que a gente vai tendo as dores emocionais são Memórias de emoção são memórias emocionais que estão ali no nosso sistema nervoso que constituem o nosso cérebro então sabe esse cérebro Zinho que eu mostro para vocês aqui que vai crescendo ele vai crescendo eh se constituindo nessas suas áre zinhas aqui através dessas ações dessas dores e alegrias emocionais e dependendo se ele tem mais dores e mais estress que alegrias
ele vai se constituindo com essa informação Então vamos lembrar que o cérebro tá fazendo o quê ele tá ou ele sempre tá programado para nos proteger né de sobrevivência então ou ele tá ele tá entendendo se tem ameaça ou segurança se esse cérebro teve mais dores emocionais anota isso ele sempre vai estar buscando por segurança porque ele sempre vai achar que tem uma ameaça e você vai perceber isso pelos sintomas de pensamentos ruins sobre a gente mesmo sobre a insegurança sobre a procrastina ação sobre os pensamentos catastróficos da vida da pessoa são sintomas que a
gente precisa investigar a própria raiva em excesso a própria tristeza em excesso precisamos investigar Se não houve sintomas de traumas complexos ou de desamparo aprendido ou dos dois e a gente precisa entender o que são essas duas coisas que modificam a vida das pessoas entre as dores emocionais a gente vai ter dores nas relações sociais Porque como somos ser vinculativos se existe falha na relação se existe rejeição se existe bullying se existe relação tóxica que me diminui que me envergonha que é o que caracteriza o desamparo aprendido a gente vai ter dores elas estão na
maneira que aprendemos a sentir nos traumas nos desamparos nas emoções não permitidas e nas permitidas também nas experiências positivas de afeto e compaixão que aí não são tantas dores né O que fizemos com as dores nas experiências ativas de ameaça social na genética e nos hábitos e esse é o caminho que a gente costuma fazer desde a barriga da nossa mãe até a nossa vida adulta em relação ao modelo normal de desenvolvimento cerebral que é o cérebro que você vê aí em cima e os problemas emocionais que TM a ver com essas dores emocionais que
se juntam com a genética e que vem do ambiente dessas dores emocionais as anesi as as anestesias de compulsão hábitos dopaminérgicos paralisação brigas limpeza em excesso preocupação constante patologias a gente precisa investigar desamparo aprendido e trauma Porque deve ter alguma história ali que não foi bem contada para esse sistema nervoso que diz que ele não é capaz vamos ver um trecho do do Netflix agora da viola Davis que ela fala sobre o livro dela em busca de mim que é uma história de trauma você que é psicólogo você que é da área da saúde e
da educação você precisa ler esse livro porque é uma biografia aonde ela conta um pouquinho dessa história dela PR opra dessa história que o cérebro dela contou para ela mesma como de trauma complexo viu ela tem trauma complexo E aí a gente volta já a particularly violent Fight when my father said I'm going to I'm going tost your head Open Alice and I had my baby sister in my hand and um I was so terrified it Just Got really heated and he finally he smashed with the Glass and the Blood came spurting Out and by
that Point my fear um my fear had had Taken over and i just Remember me and I tell you It's sort of like um I don't know coming face to face with a Giant coming face to face with your fear is my father and first of all you never told Dan Davis what to do Andi we up the where you don't talk back to your parents anyway all so here I was doing the unnatural ising to St doing he should not Have been doing and I can't tell you how much it cost me to step
outside and everybody especially at 14 you need par yes and navigating Life even though you know to crap Life but Someone To show you how [Música] What chegamos ao trauma uma experiência tão complexa pro sistema que era muito mais que ele podia carregar traumas complexos que não são tept não são transtorno de estresse pós-traumático e que muitas vezes passa sem diagnóstico traumas como trauma de abuso que modifica as estruturas cerebrais e a nossa capacidade de nos autorregular são as áreas laterais do cérebro ou os traumas complexos que acontecem com a gente desde a infância como
a negligência emocional e física eu não olho para você eu não tenho contato com você eu só brigo com você ou eu até deixo você fazer tudo eu não te dou comida não te dou alimentos tem vários tipos de negligência aonde o cérebro não se desenvolve como você tá vendo nessa figura no cérebro de uma criança de 3 anos que não foi negligenciada e uma com negligência Severa o cérebro não cresce porque o cérebro precisa de estímulo para crescer muitas pessoas que tiveram traumas de infância a Inclusive tem eh um desenvolvimento cerebral Às vezes o
contrário da negligência que também é um trauma de infância mas ele é mais acentuado o o o cérebro cresce às vezes mais rápido por quê Porque ele é cresce de maneira prematura para dar conta das coisas eh que ele não tinha que dar na qualidade como ser abusado sexualmente como ser abusado eh verbalmente eh como ter que ter lidado com stress na vida que não aquele cérebro não tava pronto então o trauma é caracterizado na verdade por uma experiência maior do que o seu sistema nervoso conseguiu lidar se você lembrar do cérebro da Infância e
da adolescência gente ele não tá preparado para lidar com o estés agudo ele não tá preparado para lidar com castigo todo dia com pais que usam substâncias e com pessoas doentes dentro de casa todo dia com pobreza e com eh a história da viola Davis ela teve todos os todos os itens da lista de um trauma complexo trauma complexo ele tem uma lista a gente tem alguns testes que nos mostram que quanto maior essa pontuação mais ele vai afetar o centro de pensamento do cérebro ou seja córtex préfrontal e SC que fica sub ativado o
centro de regulação emocional que também não regula e o centro do medo que fica super ativado então Ele ativa o nosso medo só que dependendo do trauma é o medo para coisas diferentes Pode ser que ele venha em forma de pânico Pode ser que seja medo de se relacionar medo de ser tocado medo de seguir em frente na vida Ele ativa os centros do medo ele mod fica estrutura cerebral e ele faz a gente pensar menos de nós mesmos se você não tá fazendo essa pergunta e você não vai perguntar se existiu trauma na vida
às vezes você pode até perguntar mas se existe esse sintoma de pensamento de menos valia de mim mesmo pesquise trauma se existe uma dificuldade grande de regular emoção pesquise e trauma mesmo na presença da psicopatologia já diagnosticada nós temos aí os estudos que nos dizem que até a vida adulta adulta você tem 70% da população mundial vai ter traumas complexos quando você faz a aula de trauma geral completa a gente não tem dúvida disso a nossa vida passou por traumas complexos Então essa essa lista esse questionário tem alguns questionários o a é um deles que
a gente usa mas tem alguns questionários Já academicamente validados aonde a gente vai entendendo a intensidade desse trauma com vários traumas que podem ocorrer desde separações abruptas Aonde a pessoa se sentiu desprotegida então sempre há um senso de desproteção então por exemplo meu pai e minha mãe brigavam só comigo eu me sentia desprotegido já chegava em casa Alerta Será que eles estão de bom humor será que eles estão de mau humor na escola era só pancadaria eh senso de desproteção bullying eh desproteção física violência desproteção verbal diminuição então uma das perguntas do questionário é você
eh já se sentiu ou costumava se sentir diminuído ou com medo de ser menos pelo seu os cuidadores principais sabe você tem que ser diferente você não pode ser assim isso vai causando neste cérebro ele vai se constituindo nessas partes todas aqui principalmente aqui ó no ACC com uma ideia de menos valia e de que o mundo é perigoso gente vocês Já pensaram um cérebro sendo constituído um cérebro que busca segurança constituído na ideia de que o mundo é perigoso de que ele não vale a pena é o que a gente tem hoje então muitos
dos diagnósticos que a gente tem hoje gente na ver dade são diagnósticos em cima de trauma e não adianta você só tratar o diagnóstico porque você vai est tratando sintoma você tem que tratar o trauma e tratar o trauma não é falar do trauma isso funciona com tept mas tratar o trauma não é falar do trauma não é retra umaa trazer aquela experiência que o cérebro tá tentando não vivenciar tratar o trauma é a gente fazer outra coisa a gente vai falar sobre isso ao longo dessa semana agora como você resolve o sintoma se você
nem sabe que eles existiam A partir de agora você já vai começar a perceber gente a pessoa procrastina a pessoa não consegue eh tem alguns estudo sobre sintomas Só que os sintomas de trauma eles são assim muito Cada pessoa tem um mas a versão algumas situações a dificuldade em relacionamentos a dificuldade de regular emoções quando você faz qualquer técnica a pessoa entra em hiperventilação trauma desregula eixo hpa Sabe aquele eixo Zinho do estess que a gente já falou ele desregula como ess vai funcionar ao longo da vida como que a gente não tá falando disso
como que a gente não tá entendendo disso assim ó de maneira detalhada para salvar a vida das pessoas 70% delas e prevenir a escola prevenir a família de causar traumas hoje em dia eu já ouvi muita gente dizendo ah todo mundo acha que tudo é trauma gente mas muita coisa é muita coisa não é agora quando você repetidamente ignora e você eh dá esse senso de desproteção ao outro seja emocional ou seja física ao longo do tempo configura um trauma complexo na faculdade eu não ouvia assim nada super específico sobre como tratar trauma como tratar
eh tept como tratar né Eu ouvi assim ah eu também não tive tive Dentro de algumas abordagens da psicanálise da própria psicologia analítica dessas abordagens assim na sistêmica mas era dentro da abordagem Eu acho que eu tive em desenvolvimento humano mas não é específico né e é muito diferente do que eu aprendi depois em neurociência também é outro trauma muito é é outra coisa é outra coisa é outro trauma parece que a gente tá falando de assuntos diferentes né que aprendi até o manejo né hoje eu vejo que eu não uso quase nada do manejo
que eu aprendi na faculdade para tratar trauma Eu uso o básico né o rapor o ambiente seguro que isso é o básico do ambiente terapêutico mas assim de técnica intervenção cuidados eh até psicoeducação tudo eu aprendi no mestrado e no curso a gente tem muita coisa para falar sobre trauma mas eu quero que você saiba a história da viola Davis é uma história de trauma Você pode ler o livro assistir o documentário fica aqui com a gente a gente vai falar mais um pouco sobre isso no PNP a gente tem o módulo todinho sobre trauma
todas as doenças que a gente vai pesquisar academicamente depressão ansiedade pânico agora inclusive transtorno de personalidade borderline tem uma alta correlação quer dizer houve trauma de infância houve desenvolvimento dessa doença né com histórias traumáticas então não tem como a gente ignorar traumas Eu não sei por que a gente não tá falando disso do jeito que deveria a gente deveria tá tendo isso na faculdade médicos traumatizam crianças professores traumatizam crianças Pais traumatizam crianças cuidadores traumatizam crianças não é o abuso sexual só não é só a violência e tem gente falando Tem pastor falando na TV que
bater no filho é bom é trauma trauma de abuso é a mesma configuração do cérebro do abuso tá a mesma não em todos os estudos mas na grande maioria vamos lembrar que na cência nada em todos os estudos a gente tem que entender disso para poder orientar você imagina uma criança que cresce com um pai e a mãe gritando com ela dizendo que ela tem que ser melhor que ela não pode que ela merece apanhar que ideia de mundo de si mesma que ela vai [Música] ter Então hoje a gente falou sobre as perguntas que
a gente precisa fazer que nós não aprendemos para resolver as dificuldades dos nossos pacientes dentro da clínica da organização ou até na até na escola São perguntas que envolvem conhecimento cerebral falamos um pouco de desenvolvimento cerebral falamos de desenvolvimento emocional da importância das emoções da nossa vida falamos sobre o entendimento cognitivo né Um pouquinho o que que a gente entende o que que a gente não entende eh e o quanto que a gente muitas vezes não tá olhando para que estamos demandando de crianças e adolescentes falamos sobre o eixo hpa falamos sobre os traumas de
infância um pouquinho agora no final sobre desamparo Falamos também sobre como que esse processamento de memórias e de relações vai fazendo com que a gente vai se distanciando de pertencer e quanto essas perguntas sobre o pertencimento são importantes falamos sobre os hábitos e sobre o ambiente tóxico que influencia a nossa maneira de funcionar e o quanto a gente precisa fazer essas perguntas e falamos do eixo novamente do corpo né de como o nosso corpo tá conectado E nosso corpo é na emoção né ele não somatiza a nossa emoção ele é eu já tinha comentado sobre
isso na aula zero né esse entendimento de corpo e mente a gente entende que a gente não está somatizando processos emocionais Nós somos o processo emocional e ele não vai enrijecendo porque a gente reprime a emoção e ela vai como se ela fosse acumulando não é que a gente vai Sentindo demais e o nosso corpo vai Aprendendo a Viver deste jeito por muito tempo então o cérebro conta uma história para si mesmo o corpo conta uma história para si mesmo mesmo a gente ainda Precisa falar de processos intestinais né a gente não vai falar não
vai ter uma aula de intestino aqui mas o como o nosso intestino influencia no nosso cérebro como aquilo que a gente come a natureza do que a gente eh se alimenta vai influenciar nos nossos processos mentais falamos um pouco disso também a gente vai falar um pouquinho mais disso nas próximas aulas mas isso também é uma coisa funda e densa que a gente precisa cada vez mais se aprofundar falamos um pouquinho sobre na questão do processo de inflamação mesmo metabólica através um pouquinho até do Cris Palmer Mas vocês vão entender mais sobre isso a partir
da aula do na aula dois a gente começa a construir na aula dois a gente começa a entender o que que a gente faz como a gente mapeia para entender se há algum desses problemas existe um jeito que a neurociência nos ajuda existe e eu vou ensinar para vocês na aula dois então não percam a aula dois e se você quiser ganhar uma surpresa participar do meu sorteio Eu agora tenho um pedido para te fazer eu tô aqui tirando uma foto nossa e essa foto vai lá pro meu Instagram essa foto vai est dizendo aula
um liberada o que é que você aprendeu comigo que você não sabia antes você tem que deixar seu comentário O que que você aprendeu comigo lá no meu Instagram nessa foto aqui eu com essa roupinha branca do que você não tinha aprendido antes e que vai realmente mudar Aí a sua profissão e as pessoas que que comentarem lá vão participar do sorteio de uma surpresa que eu tenho certeza que vocês vão gostar e aí eu vejo vocês aqui na aula dois um abraço para vocês bom descanso e nos vemos na próxima