Lição 8 - Nos Salmos - Parte 1

Está no ar o Lições da Bíblia, o nosso encontro semanal de estudo profundo da palavra de Deus. E hoje vamos estudar os salmos como referências, como citações, como alusões nas profecias bíblicas. É sobre isso e muito mais lições da Bíblia que está começando agora.

[Música] Já estamos juntos aqui para conversar com você sobre o tema especial das profecias. Ao longo dessa temporada, estamos falando sobre as alusões, as imagens e os símbolos que aparecem nas profecias. E essas essas referências vem todas das escrituras.

A gente está com muita alegria de receber aqui mais uma vez os nossos amigos que estão conosco nessa temporada para falar sobre esse tema muito importante da profecia. Aqui à minha esquerda, o pastor Werley Gumide. Seja bem-vindo, Werley.

Muito obrigado uma vez mais. Privilégio poder estar com vocês. É bom ter você aqui com a gente.

Obrigado. Aqui à minha direita, o pastor Gabriel. Seja bem-vindo, Gabriel.

Muitíssimo obrigado. Bom ter você aqui. E o pastor Márcio Nastrini, bem-vindo, Nastrini.

Obrigado pelo convite, meu amigo. Aqui estamos de volta para estudar temas tão importantes quanto são os temas desse trimestre. Pastrinho, olha pra gente, por favor.

Bondoso Deus, nosso Pai, nosso sustentador e Salvador, damos-te graças nesse dia por podermos abrir a palavra e aprender um pouco mais da revelação. Ajuda-nos agora a compreendermos o tema dessa semana. que ele seja um lenitivo em nossa vida, acima de tudo, uma motivação para vivermos na esperança que logo mais o reino de Deus será implantado no universo e nunca mais haverá pecado, nem tristeza e nem dor.

Amém. Pedimos a iluminação do Santo Espírito em nome de Jesus. Amém.

Amém. As profecias tanto de Daniel e Apocalipse são textos reveladores a respeito do governo de Deus na história, do destino das nações e o futuro de esperança que Deus prepara pro seu povo. Essas profecias são fruto da revelação divina.

Deus manifestou a sua glória, encheu a mente desses profetas, eh, especialmente Daniel e João nesse caso, né, profetas escatológicos. eh, de imagens, não é, de mensagens com respeito ao futuro. Mas na tr é significativo que esses profetas eh movidos pelo espírito foram também ao texto sagrado para compor Uhum.

o texto profético que, digamos assim, deixaria registrada a revelação que eles receberam. Então eles ao escrever não só relataram aquilo que viram, mas se apropriaram também de relatos das escrituras que os ajudaram a tornar esse texto ainda mais significativo. E o livro dos Salmos proveu várias passagens que vão ser citadas nesses profetas escatológicos, né?

Exatamente, pastor Vinícius. Eh, inclusive o verso para o tema desta semana, ele está em Apocalipse 141, que tem uma ligação muito íntima com o livro dos Salmos. Diz aqui: "Olhei e eis que o cordeiro estava em pé sobre o monte Sião.

Com ele estavam 144. 000 que tinham escrito na testa o nome do cordeiro e o nome do seu pai". Então aqui se refere a monte.

Uhum. Esse é um símbolo muito significativo em profecias. E no livro dos Salmos aparece frequentemente a questão de monte.

E o que são os salmos? Os salmos foram escritos num estilo literário poético. E eles cantavam no templo.

Eles cantavam quando iam nas peregrinações três vezes por ano a Jerusalém, Páscoa, Pentecostes e Tabernáculo. E os salmos foram escritos, pelo que nós temos conhecimento, por oito autores conhecidos, mas há salmos anônimos também. Dentre esses autores, o que mais escreveu foi Davi.

Às vezes nós abrimos um salmo para pregar ou alguém que está pregando, isso é comum. E a pessoa diz assim: Davi, aqui Davi escreveu e você vai ler lá tá escrito salmo de AF, né? Ou salmo dos filhos de Corá, ou salmo de Salomão, que também foi o autor, até Moisés, Salmo 90, tem o Salmo 90.

Portanto, foram oito autores conhecidos. Davi escreveu a maior parte. Então, se você usar aí uma figura de linguagem, logicamente o salmista Davi fica como aquele que escreveu todo, mas não escreveu.

Alguns são anônimos. E essa linguagem poética, como eu disse, mas profecias com salmos parece até algo que não combina, não tem conexão, mas tem. Como eu disse, monte, reinado, nações, inimigos, né?

A glória de Deus, o poder de Deus, tudo aparece. Aí em Salmos e também nas profecias. Aí você vai dizer, mas não tem a característica métrica da poesia, que é a rima.

Em português, se a poesia não tiver rima, não é poesia, né? Olha lá, batatinha quando nasce, né? Espalha ramas.

Não é esparrama, porque a batata não esparrama, ela fica bai da terra, né? Espalha ramas pelo chão, né? Criancinha quando chora põe a mão no coração.

Então você rimou, né? batatinha com criancinha, não é isso? Chão com coração.

Mas a característica métrica da poesia hebraica, principalmente nos Salmos, Provérbios e Eclesiastes, que são livros poéticos, é o paralelismo. Então você vai encontrar nos Salmos, por exemplo, filho meu, guarda o mandamento de tua mãe e atente para o estatuto do teu pai. Esse é um paralelismo de sinônimo, não é?

Para repetição com ênfase. Há também o paralelismo de contraste. O caminho do justo prosperará, mas o do ímpio perecerá.

Isso é um paralelismo de contraste. Há um outro que é um paralelismo de construção. Tem um salmo que diz assim: "O Senhor olha desde os altos céus".

Já pensou se parasse aí o pensamento? Não teria sentido. Mas o salmo continua para ver como andam os seus filhos sobre a terra.

Então são paralelismo de construção. Enfim, a característica métrica do estilo literário da poesia hebraica, então, é o paralelismo. E daí você unindo aqui essa parte com a questão das profecias, você vai perceber que as profecias são mais em característica narrativa, né, histórica narrativa, já não tem o paralelismo, mas nós podemos, através dos símbolos, das alusões, dos tipos, fazer uma conexão.

E é o que propõe a lição dessa semana. Outro dado significativo dos Salmos é que ele é um livro como se fosse um inário. Na verdade, o livro dos Salmos é o inário de Israel.

Nós não temos a preservação da forma como essas músicas eram cantadas, a escrita musical, mas nós temos, graças a Deus, a letra, que são os salmos que estão ali. Esse inário que que é o livro dos Salmos, é dividido em cinco livros. Uhum.

Cada um desses livros se refere a um livro do Pentateuco. Então, a primeira sessão dos Salmos ou primeiro livro dos Salmos se refere ao livro do Gênesis. A segunda sessão do salmo se refere ao livro do Êxodo, a terceira sessão ao livro do Levítico ou de Levítico, a quarta ao livro de Números e a última ao livro de Deuteronômio.

A terceira sessão que pastor Werley, que inaugura o que canta o livro de Levítico, é inaugurado no Salmo 73, que é um salmo muito bonito, um salmo de Azaf. Esse Azaf era um levita, né? Então ele era responsável pela música no templo e ele compôs 11 salmos dessa sessão aí do do Levítico.

E o Salmo 73 é um salmo de reflexão a respeito do ofício Levítico, especialmente eh no seu verso principal, em que ele faz referência à sua incursão no santuário de Deus, de onde ele tem a visão do todo. Ele diz na primeira, no primeiro movimento do salmo, que ele estava com os pés quase resvalando, ou seja, estava se perdendo por inveja dos arrogantes. E na no segundo movimento, ele diz que ele encontrou a salvação depois de ter entrado no santuário.

Então isso é muito significativo, porque os salmos eles provem uma teologia muito forte, não era apenas canções rimadas ou apenas beleza métrica, havia conteúdo profético, não é? E esse conteúdo foi utilizado pelos profetas. Por exemplo, mencionei aqui essas referências ao santuário, aos livros fundamentais da Bíblia, que é a Torá, naturalmente, eh, eles acabam encerrando muito conteúdo teológico.

Isso foi matériapra para os profetas utilizarem. Você tem, por exemplo, só complementando, o Salmo 22, que é um salmo profético messiânico, ele começa com as mesmas palavras que Jesus mencionou na cruz. Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?

Ele citou o Salmo 22:1, né? Traspassaram-me as mãos e os pés, não é? Então você tem os salmos messianos que são proféticos.

Exatamente. E isso tem que ver uma ligação com profecias. Já que você citou o Salmo 22, a própria organização também dos Salmos também tem uma natureza teológica.

O salmo 22, 23 e 24, eles retratam em suas temáticas a experiência da salvação. O Salmo 22 menciona profeticamente a cruz e Jesus vai se utilizar do seu início na cruz. Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste?

É uma citação do Salmo 22. O Salmo 23 fala da peregrinação do cristão, uma bela referência à santificação. Então, enquanto o Salmo 22 fala da justificação, experiência com a cruz, o Salmo 22 remete a experiência da santificação, que é a peregrinação do cristão.

E o Salmo 24 é o salmo da glória, fala dos portais da glória que vão se abrir para receber o rei da glória, uma referência à glorificação. Então, nessa organização, nós encontramos esse esse trio Uhum. da salvação, justificação, santificação e glorificação.

O tema do sacerdócio aparece no Salmos, né? E e essa teologia é desenvolvida. E aqui em domingo nós temos a imagem ou a ideia do nosso sumo sacerdote.

É o a figura do sacerdote, como você mencionou, é é ali presente também nos salmos e não apenas onde são estabelecidos os ofícios sacerdotais, né? Por exemplo, a gente toma como base aí a ordem que Deus dá a Moisés no capítulo 25 de Êxodo. Uhum.

Para que ele construa um santuário. Ali, especificamente nos versos 8 e 40, nós encontramos o propósito para a construção do santuário. Nós encontramos o parâmetro ou modelo para que esse santuário seja construído.

Ou seja, não era simplesmente uma ideia. faça um santuário como ah, você decide, você decide as cortinas, as medidas, os móveis, as cores. Não.

Deus detalhou medidas dos móveis, o material a ser empregado, os tipos de metais e onde cada metal iria, não é? Por exemplo, a arca da aliança tinha uma madeira específica e a cobertura e a tampa que era de ouro puro. Então tinham metais específicos na sua ordem de importância, como Daniel capítulo 2, não é nesse crescendo.

E o verso 40, uma reafirmação do versículo 9 para ele fazer conforme o que havia sido mostrado, mas tenha certeza de fazer conforme foi most. Olha, preste atenção. Deus reafirma com ele.

Não vai fazer como você quer. Veja, uma das coisas que são importantes ao vermos a construção do santuário é justamente esse aspecto de Deus não deixar a cargo do homem a escolha desse detalhamento. OK?

Deus dá os detalhes, Deus dá as medidas, Deus instrui. Isso mostra a importância da função do santuário, dos utensílios e da pessoa do sacerdote que oficiavam no primeiro compartimento e do sumo sacerdote que oficiava no 10º dia do so mês, no segundo compartimento. Por quê?

Cada móvel, cada utensílio, cada material, cada faceta do santuário representava uma parte do ofício de Jesus aqui na terra e também do seu ofício sumo sacerdotal no céu. O cordeiro, por exemplo, representava quem? Jesus.

Uhum. Não é? A mesa dos pães da proposição, por exemplo, representava Jesus como pão da vida e assim sucessivamente.

Não é? O altar de incenso onde se queimavam os incensos representava que nossas orações ascendem através dos méritos de Jesus. Ok?

Então, quando Deus diz para Moisés que ele dá esse padrão do santuário, ele está dizendo: "Olha, use a sua mente para fazer exatamente aquilo que foi mostrado conforme o modelo que você viu no monte. Deus tá mostrando para ele uma realidade. Aqui seria uma sombra, porque não só o santuário mostraria aquilo que o sumo sacerdote original, real, que era Jesus, iria fazer no céu, mas também o que ele faria por seu povo, como é que se processaria o perdão dos pecados, né?

E isto é visto em Hebreus. Veja quando é que o sumo sacerdote entrava para limpar, para expurgar o santuário, para remover a contaminação do povo quando eles confessavam e o pecado entrava no santuário. O 10o dia do sétimo mês, eles usavam um bode para limpar o santuário.

Isso fazia parte também de uma faceta Uhum. daquilo que Jesus faria no santuário celestial, em seu ministério. Então, o sumo sacerdote, ele fazia expiação não pelo pecado do povo, mas agora pelo santuário por causa do pecado do povo que já estava ali dentro.

O o Roy Gin us um termo muito interessante, professor Naendros de Antigo Testamento. Inclusive a a tese doutoral dele foi sobre eh santuário, sacrifícios ali no livro de Levíticos, ele menciona que o sangue era como um caminhão de lixo. Ele tanto carregava o lixo do pecado para dentro do santuário e contaminava o santuário, como o dubod no 10º dia do so mês carregava o lixo agora de dentro para fora para descontaminar o santuário.

Era como uma esponja, ele dizia que sugava a sujeira do santuário e fazia a purificação. Por quê? Porque o pecado não pode habitar na presença de Deus.

E a única forma de eu e você, de nós termos perdão do pecado é levando o pecado diante daquele que não somente não pode ser contaminado pelo pecado, mas é o único que pode lidar com a problemática do pecado. É por isso que existe a beleza do santuário. Então, se você vai pro santuário, a grosso modo, do Antigo Testamento, ele é uma didática para nos ensinar o plano da salvação.

É, ah, Deus determinou sacrifício, determinou o móvel, Isabel Prazer. Não, Deus tinha calculado aquilo que ensinaria seu povo como que eles poderiam se livrar da problemática do pecado. E Deus prometia: "A minha parte eu farei a de vocês, vocês precisam fazer".

Deus não obrigava um israelita a vir e trazer um cordeiro. Era um ato de fé, de livre espontânea vontade. Então o indivíduo trazia o cordeiro, transferia isso representando Jesus, nosso sumo sacerdote.

Muito bom, né? Esse é uma uma bela explicação a respeito do santuário como essa maquete do evangelho, né? Uma preparação pra gente entender aquilo que Deus faria em Cristo na nova aliança, né?

E é muito bonito saber que aquela realidade eh concreta que se via aqui hoje, ela também se processa de maneira espiritual e plena no santuário celestial para onde Cristo foi quando ascendeu para o céu. Eu acho que é um ponto aqui rapidamente que é a questão da ligação com as profecias. Quando nós vamos pro Apocalipse capítulo 4, 11, 19, você encontra lá os mesmos utensílios do santuário, não é?

Mostrando o quê? Que haveria um sumo sacerdócio melhor, superior. Você encontra lá a arca, o altar de incenso, o trono, etc, etc.

É importante conhecer o santuário tão como tal como ele é apresentado no Antigo Testamento, porque as visões do apocalipse são todas dadas no contexto do santuário celestial. João está vendo compartimentos do santuário celestial. Ele é introduzido nesses compartimentos e o plano da redenção macro para o futuro é revelado para ele nesse contexto.

Nós vamos fazer um breve intervalo. Não saia daí. O programa Lições da Bíblia volta já já.

[Música] Já estamos de volta agora no segundo bloco do programa Lições da Bíblia. E um recado do coração para você. Eu tive o privilégio de escrever a edição da revista Esperança, Céu ou Inferno.

E nessa revista eu coloquei ali o meu entendimento a respeito do plano da salvação a partir do que as escrituras revelam. E a minha intenção é oferecer para você um guia simples, mas seguro, para você entender a doutrina da salvação, o plano da redenção, essa história linda de amor que Deus iniciou para salvar a mim e a você. E eu quero fazer um destaque, considerando o tema que nós estamos elaborando aqui, que é o tema da salvação no santuário.

A gente já viu no bloco anterior que eh o santuário ele era uma maquete eh do plano da redenção. Cada elemento que compunha o santuário terrestre ajudava a gente a pensar numa obra de Cristo, né? E é por isso que o santuário foi estabelecido.

E esse santuário que existiu na terra é uma cópia do santuário que existe no céu para onde Jesus foi interceder por nós. Então, um dos tópicos eh do nosso trabalho aqui nessa revista é explicar o tema do santuário eh em relação com a salvação. E eu gostaria muito que você tivesse a oportunidade de estudar estes e outros assuntos que estão nessa revista que foi escrita com muito carinho para que você conhecesse mais sobre Jesus e seu plano de amor.

Pastor Vinícius, eu quero a revista. Como é que faz para ter a revista? É muito fácil.

Para tudo agora. para tudo. E agora manda um recado por WhatsApp que tá aparecendo na sua tela agora mesmo.

Não deixa para depois, senão você vai esquecer e vai perder essa bênção para você ter esse material. Quanto é que você vai pagar para ter essa revista? Não vai pagar nada.

Por quê? Primeiro porque Jesus já ofereceu gratuitamente é a sua vida para salvar você. Segundo, porque os anjos da esperança já enviaram para Novo Tempo os recursos que providenciam eh esse material chegar a sua casa sem custo nenhum para você.

Então, não perca a oportunidade. É agora o momento de você mandar a mensagem, preencher um rápido cadastro e receber o quanto antes essa revista na sua casa. Bom, vamos continuar conversando sobre os salmos como fonte, né, como matériapra para os temas que são desenvolvidos nas profecias, não é isso, Gabriel?

Exato. Me chama atenção o fato de, no meio teológico em geral, o assunto ser do santuário ser negligenciado. Por quê?

Porque quando nós vamos para as escrituras, nós percebemos o quão importante é a compreensão da doutrina do santuário para entendermos não só questões escatológicas ou teológicas, mas mas sim detalhes específicos, inclusive até do ministério de Jesus. é referido por João como o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, que é um link direto com com o santuário. E no apocalipse nós temos ali o candelabro sendo sendo apresentado, a sala do trono que é que é o santo dos santos, o altar de incenso, a arca da aliança e várias outras referências.

A doutrina do santuário, podemos dizer que ela ela é uma base ou pelo menos um eixo em torno do qual giram verdades importantes. Isso é o que Ellen White diz lá no livro Grande Conflito, no capítulo 24, no logo no primeiro parágrafo, ela fala o seguinte: "A doutrina do santuário, o assunto do santuário revelou um conjunto completo de verdades ligadas harmoniosamente entre si e mostrando que a mão de Deus dirigiu o grande movimento do advento, e apontaram novos deveres ao trazer lume à posição e a obra de seu povo. " Não tem como nós deixarmos de lado a doutrina do santuário.

Existe, existem livros da Bíblia inteiramente dedicados a ele. Sim. Então isso é fundamental para que nós compreendamos eh detalhes importantes eh sobre os últimos dias.

E além disso, eh o autor da lição, ele chamou atenção para um texto que se encontra no capítulo 10 de Primeira Coríntios, o versículo 11, que é um capítulo em que Paulo fala sobre as experiências de Israel, né? E lá o apóstolo diz que estas coisas lhe sobrevieram como exemplos e foram escritas para advertência nossa, de nós outros, sobre quem os fins dos séculos têm chegado. O interessante é que quando nós vamos ao grego, a palavra que é que é traduzida como exemplos ao português é a palavra típicos, que é um advérbio relacionado ao substantivo tipos, que é de tipologia.

E se nós fôssemos traduzir mais literalmente eh esse início do versículo, seria, mas essas coisas tipicamente aconteceram a eles? Ou seja, são as experiências de Israel exemplificam algumas experiências do povo de Deus nos últimos dias e nós devemos dar atenção a elas para que nós compreendamos até a nossa posição nos tempos atuais. Exatamente.

Os autores das profecias entenderam isso e recorreram a essas experiências, sobretudo agora no nosso ponto aqui específico, aquelas que estão retratadas nos Salmos e aludiram a elas, citaram a elas, fizeram eco a elas, de modo que as profecias do apocalipse, principalmente, elas estão recheadas eh dessas citações, porque elas, como você disse, retratavam situações do povo de Deus que foram vivenciadas exatamente para ilustrar ar o projeto maior de Deus para a humanidade, a realidade futura. Eh, o Salmo 15, pastor Nastrini, eh, verso 24, tem a pergunta: "Quem poderá morar no teu santo monte? " Uhum.

OK. Quem poderá morar no teu santo monte? O monte Sião é uma referência a Jerusalém.

Uhum. E existe um local em Jerusalém em que foi construído o templo, né, que veio do monte Moriá. Moriará.

Então, Sião é todo esse complexo de montes no qual tem o monte central Moriá, no qual foi eh construído o templo. Eh, o Salmo 15 faz essa pergunta, né? Quem morará no monte?

Apocalipse 14 verso 21. Ao se referir aos 144. 000 diz que os 144.

000, que é uma representação dos salvos, estavam no monte Sião com Cristo, não é? Aí nós vemos de novo a conexão entre os salmos, né? A pergunta do salmo é respondida no Apocalipse 14.

No Apocalipse. Mais uma conexão profética aí, né, com os salmos. Às vezes eu fico pensando assim naqueles que estão conosco assistindo durante esse trimestre, né?

Mas como nós vamos fazer ligações e conexões e paralelos do livro dos Salmos com a literatura apocalíptica ou com a revelação do apocalipse? mas acabou de apresentar uma. E eu mencionei antes que montes aparecem eh frequentemente, né, tanto nos Salmos quanto no Apocalipse.

Lá em Daniel vai aparecer também eh várias coisas ligadas a reinos, né? E montes são símbolos também de reinos, de poderes, né? Ah, essa questão do monte Moriá vem desde Abraão com o quase sacrifício de Isaque.

Então, ali se tornou um lugar sagrado para Deus, porque representou o filho dele que morreria na cruz do calvário. Depois, posteriormente, o templo foi construído sobre esse monte e daí já na época de Jerusalém, então aquele complexo, como você colocou, aquele conjunto todo, se tornou Sião, né? Isso.

E nós vamos para Sião celestial. Uhum. E lá em cima do monte Sião, que é na nova Jerusalém, existe esse grupo especial.

Quem vai habitar lá? Salmo 15 faz essa pergunta e ele mesmo responde. Uhum.

Ele cita três eh fatos, eu não diria fatos, atributos do caráter ou características, né, dessas pessoas. São íntegros, falam a verdade e temem ao Senhor, né? Então, integridade, veracidade e temor ao verdadeiro Deus, Senhor Adonai, né?

E ao ré, o Deus verdadeiro. Por quê? Porque acontece que esse caráter é espelhado no caráter de Deus.

Tanto é que nomes da Bíblia tem que ver com caráter. Nós vamos ver na parte de terça-feira, né, que os pais colocavam nomes nos filhos, ah, desejando que eles tivessem o caráter para o qual significava aquele nome. Hã, por exemplo, Daniel, juízo de Deus.

Deus é meu juiz, né? E Josué, né? Eh, e a réua ou Jeoshua.

Deus é salvação. Então, quando se colocava o nome ali, por que isso? Porque finalizando aqui essa conclusão de monte com paralelo apocalipse e tal, apocalíptico e tal, porque o caráter será a única coisa que os salvos levarão para o céu, né?

Nós vamos aqui ter o corpo transformado. As doenças cessarão, não haverá defeitos no céu. A língua do mudo cantará, o surdo ouvirá, o coxo saltará.

Diz Isaías 35. Mas a única coisa que Deus requer de nós é um caráter semelhante ao dele, ao de Jesus, para estar no monte Sião. Você vê que aqui no capítulo 14 de Apocalipse a pergunta, né?

Aliás, a resposta: "Olhei, eis o cordeiro em pé sobre o monte Sião e com ele 144. 000, tendo na fronte escrito o nome do seu pai, seu nome, o nome do seu pai". Então, a pergunta do salmo do salmo 15 e do salmo 24, que repete a pergunta, é respondida aqui.

Uhum. Lá também ele já respondeu, né? E no Salmo 24 fala o limpo de coração, né?

Uhum. E aqui em Apocalipse também aparece também essa resposta de forma mais detalhada. No capítulo 14, o mesmo que aparece o monte de Sião, no verso 12, aqui está a perseverança dos santos.

Uhum. Os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus. Então a pergunta, quem vai habitar no monte?

Os 144. 000. Quem são os 144.

000? Os salmos já responderam. Os puros de coração, os limpos, os íntegros, os honestos, aqueles que estão lá.

E Apocalipse dá um reforço, uma um resumo dessa identidade. Aqui está a perseverança dos santos. Guarda os mandamentos de Deus e tem o testemunho de Jesus.

E por o nome de Deus escrito na fronte que significa o caráter de Deus. Exatamente. É interessante eh que lá quando nós vamos para o livro do profeta Sofonias, no capítulo 3, versículos 12 e 13, nós temos mais uma especificação que caracteriza esse grupo especial.

Eh, se referindo a ao aos últimos dias, no versículo 11 tem uma referência naquele dia, depois do versículo 12, ele diz: "Mas deixarei no meio de ti um povo modesto e humilde, que confia em o nome do Senhor. " Aí vem, os restantes, ou seja, os remanescentes de Israel, não cometerão iniquidade, nem proferirão mentira, e na sua boca não se achará língua enganosa, porque serão apacentados deitar Sião e não haverá quem os espante. Aqui nós temos uma conexão com Apocalipse 14:5 também, onde é dito que nenhuma mentira será encontrada na boca desse grupo lá, que que aqui é é nomeado de remanescente.

Remanescente. Muito bem. Vamos eh dar sequência aqui.

Estamos na parte de de segunda-feira. Vocês estão satisfeitos com segunda-feira? Vamos até terça-feira.

Wer? Quando vamos falar sobre a lei e no coração. Os salmistas também cantam essa realidade do fato de que a lei de Deus não está mais nas tábuas de pedra.

Uhum. Mas está no coração dos filhos de Deus que estão em aliança com ele. Esse é o propósito original, né?

Nós vemos que a lei ela foi codificada, por assim dizer, depois do problema do pecado, né? O propósito de Deus era que o ser humano criado a sua imagem em semelhança, ele se desenvolvesse cada vez mais em semelhança a Deus. Claro que Deus perfeito na sua esfera e o ser humano na sua esfera humana.

Eh, Gabriel mencionou aí sobre o remanescente. Então, o remanescente que se reúne ali no monte Sião, eles têm a lei escrita no coração. O que é a lei?

O que é a significação da lei? Por que que nós entendemos? A lei ela tem alguns propósitos.

Por exemplo, você tem um um lugar onde você coloca animais, certo? Você põe uma cerca. A cerca, ela tem o propósito de proteger os animais dos predadores e também proteger os animais para não saírem perambulando e se perderem, não é?

Nessa perambulação, a lei ela nos protege. Infelizmente criou-se esse conceito no meio da cristandade. Não, Jesus veio, aboliu a lei.

A lei não é boa. Ela era pro Antigo Testamento. Onde não há lei, não há conhecimento do pecado.

Uhum. O indivíduo permanece pecando porque a lei ela ela existe e não adianta nós retirarmos o conceito. Vamos continuar transgredindo.

Só que o indivíduo tá transgredindo, dizendo: "Não, a lei foi abolida e Jesus me salva". Salva do quê? Se nós entendermos o conceito da lei, basicamente todo o pecado nas diferenças, diferentes significados e nuanças do pecado, passa pela transgressão da lei de Deus.

quer ser enganar ou mentir ou roubar, matar, adulterar. Então, a codificação da lei, ela é uma síntese daquilo que o ser humano faz em contrário ao que o caráter de Deus é. Então, o que é o caráter de Deus?

O caráter de Deus é o seu amor, sua justiça, é o que Deus é. No entanto, que quando Moisés pediu a Deus ali, né, no capítulo 33, nos versos 17 em diante, ele pede a Deus para mostrar. rogo-te que me mostre a tua glória.

Aí Deus fala para ele assim: "Eu vou fazer passar diante de você, não é? O o que você espera". Mas ele fala para Moisés: "Eu não posso te mostrar a glória, mas eu vou te vou te mostrar alguma coisa".

Tem uma fenda ali, ele coloca Moisés, cobre e passa e proclama algo. Aí o Senhor proclama o seguinte: O Senhor Deus misericordioso, piedoso, tardio em irar-se, grande em beneficência e verdade, que guarda a beneficência a milhares, que perdoa a iniquidade e a transgressão e o pecado. Uhum.

Ele não considera o culpado inocente, não considera o inocente culpado. É um Deus justo que faz a justiça que nós às vezes esperamos para nós. Então isso é o caráter de Deus.

O o que Deus mostra Moisés é seu próprio caráter. É o que ele é em essência. Sua bondade, seu amor, sua justiça, sua misericórdia, sua benevolência, sua longanimidade.

Quantas vezes nós temos filhos, né? Gabriel tá chegando aí no na experiência. Quando existem momentos que a gente olha, a criança merece uma correção, mas o que que a gente faz?

A gente prefere ali esperar um momento para ensinar uma lição. Deus é longânimo. Imagine se Deus nos tratasse conforme nós merecemos.

Essa palavra aí que tardia em irse em hebraico é nariz grande. Nariz grande. Porque Deus demora a o ar a chegar ao pulmão.

Porque quando a pessoa o ar chega no pulmão e já fica irado logo. Aí meu amigo sair de baixo, né? O nariz de Deus é grande.

Então às vezes as pessoas ficam chateados porque tem um nariz grande. Olha o Deus tá falando que o nariz dele é grande, né? Eu acho que a gente precisava ter um nariz é um macrofôle, um nariz grande também.

fazer uma rinoplastia ao contrário, né, para deixar o nariz maior, para poder ter mais paciência com as pessoas, mais amor como Deus tem, né? É, isso é parte da da expressão do caráter de Deus que a gente tem que aprender, né? E Deus também, existe uma coisa interessante aí, às vezes alguns cristãos dizem assim: "Não, o que eu faço não importa, eu sou salvo em Jesus.

importa muito. Deus espera que nós reproduzamos em nós mesmos o quê? Seu próprio caráter.

E isso é que significa ter o nome escrito na testa. É o caráter de Deus em nós. E a lei escrita no coração é o quê?

É o caráter de Deus gravado no coração que vai refletir obviamente o nosso comportamento para com os outros em não ética, moral, etc. Deus é bom. Essa é a realidade mais última.

Deus é bom e a gente precisa confiar. E se a gente confiar nisso, a gente é feliz. Vamos fazer um intervalo bem rápido.

Não sai daí. O programa Lições da Bíblia volta já já. [Música] Estamos de volta agora para o último bloco do programa Lições da Bíblia de hoje.

E você já sabe, não é de mais lembrar que é importante ter a lição da Escola Sabatina, nosso guia de estudos, que nos ajuda a entender a palavra de Deus. Essa lição que é a base da nossa conversa aqui a cada semana. Pastor Vinícius, quero muito a lição da Escola Sabatina.

É muito fácil, é só você acessar cp. com. br.

Nós vamos continuar conversando sobre os salmos como fonte, como matériapra para as temáticas desenvolvidas nos textos proféticos. Pastor Nastrine, existe uma conexão aqui entre o Salmo 5 e Apocalipse 14 de 1 a 12, que apresenta o evangelho eterno no contexto das três mensagens angélicas. Sim, existe uma conexão até bem íntima, porque no Salmo 5, principalmente o verso 7, Uhum.

eh Davi diz o seguinte: "Porém eu, pela riqueza da tua misericórdia, entrarei na tua casa e me prostrarei diante do teu santo templo no teu temor. " Hum. Então aqui duas coisas eh vem ao encontro daquilo que está também em Apocalipse 14, principalmente os versículos 6 e 7.

Temei a Deus e dai-lhe glória, porque a vinda é a hora do seu juízo. Adorai adorai aquele que fez o céu, a terra. Então, um clamor, né, para ir à presença de Deus, como Davi sentiu essa necessidade, mas em reverência, em temor.

Não um temor de medo, né, de estar aí amedrontado, mas um temor no sentido de reverência por alguém e respeito por alguém que é superior. E Davi destacou que o mal não pode habitar com Deus. De forma que aqui o tema central do Salmo 5 e de Apocalipse 14 é adoração e o temor a esse Deus superior.

E há mais aqui os contrastes, né, entre os perdidos e redimidos. Na pergunta quatro, os redimidos adoram a Deus, temem o seu nome, falam a verdade, se afastam do mal, né? E quais as diferenças?

Aqueles que não são os redimidos, eles não se afastam do mal, não falam a verdade, não temem ao Senhor, como foi aí logo após a Idade escura, a Idade Média, aquele tremendo BAC da Revolução Francesa, que institui então o racionalismo, não é? endeusando a razão e não temendo ao Senhor. Então, a França revolucionária, no seu sentido racional, levou um golpe quase que fatal que nunca mais se recuperou, né?

Então vem agora chamando Apocalipse 14. Temam ao Senhor, deem-lhe glória, porque é chegada é a hora do seu juízo. Vocês vão enfrentar um juízo.

E o remanescente, a fim de se preparar para o céu, precisa viver uma experiência salvífica. Uhum. da santificação.

Asine, realmente é muito interessante olhar os salmos como base das profecias e aí em especial agora Apocalipse 14, retomando o ponto que você mencionou, que começa com a ideia de temer a Deus, né? E as pessoas não entendem o que significa o temor do Senhor. E os salmos nos ajudam a entender.

Por exemplo, o Salmo 19 a partir do verso 7, e você explicou muito bem, não sei se nesse programa ou em anteriores, a ideia do paralelismo, que é uma característica da poesia hebraica e que está contida nos Salmos. O paralelismo em geral, né, a grosso modo, é uma repetição de ideias, né? E ó, no Salmo 19, nós encontramos essa repetição para explicar o conceito do que é o temor do Senhor.

Por exemplo, no verso 7 diz assim: "A lei do Senhor é perfeita e restaura a alma". Então, a primeira frase aí, a segunda paralela essa que significa a mesma coisa. O testemunho do Senhor é fiel e da sabedoria ao simples.

Aí vem a próxima frase paralela também, repetindo a mesma coisa com outras palavras. Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração. Próxima frase.

Repetindo de novo, com o mesmo conceito, palavras diferentes. O mandamento do Senhor é puro, ilumina os olhos. E agora o verso 9, repetindo de novo, com mesmas o mesmo significado, com outras palavras, o temor do Senhor é límpido e permanece para sempre.

e segue então nessa estrutura do salmo, a gente vai entendendo o que que é o temor do Senhor. Então ele diz que o temor do Senhor equivale a lei do Senhor, equivale ao testemunho do Senhor, equivale aos preceitos do Senhor, equivale ao mandamento do Senhor. Então, quando lá no Evangelho eterno, apresentado em Apocalipse 14, Uhum.

Eh, ele inaugura a sequência do Evangelho eterno com a expressão: "Temei a Deus", ou seja, tenha o temor do Senhor. O que ele tá dizendo? Obedeça os mandamentos de Deus.

Veja que essa é uma verdade muito atual pro contexto do fim, porque a humanidade esqueceu dos mandamentos e o evangelho eterno é a proclamação de que as pessoas precisam se voltar para obedecer os mandamentos de Deus, né? O temor deve ser refletido naquele que será o redimido no monte Sião nas suas ações de obediência à lei de Deus, né? Santificação do seu caráter, etc.

Então esse é o temor reverente ao Senhor. Exatamente. Bom, nós estamos aqui na lição de quarta-feira.

Estamos falando sobre o Salmo 5 em conexão com Apocalipse 14 1 a 12 e também nos referimos aqui ao Salmo 19, complementando aqui. Vocês estão satisfeitos em relação à quarta-feira? Querem abordar alguma coisa mais?

W Erley? Eh, eh, Gabriel, não. Então, vamos aqui paraa parte de quinta-feira.

benefício dos nossos professores da escola sabatina que às vezes pedem: "Pastor Vinícius, fala o dia da lição". Nó estamos na quinta-feira aqui, tá bom? E você que não tem o guia, ó, você não sabe.

Então você, se você tiver o guia, você vai saber que o pastor Vinícius tá aqui, ó, na quinta-feira, que é o tema de estudo da quinta, né? Então, vamos lá. Falando da quinta-feira, aparece o Salmo 51 de 7 a eh a 15.

É um salmo muito bonito que fala do arrependimento de Davi depois do pecado com Baticeba, né? E esse salmo também naturalmente apresenta elementos que são desenvolvidos na profecia. Eh, vamos com quem aqui?

Você sou eu. Tira a parempa aqui para ver quem que vai, né? Vai lá você.

O Gabriel. Esse salmo é um dos mais conhecidos, né? E ele é um salmo de contrição, de arrependimento.

E a mensagem dele é muito bela. Ela nos ensina o caminho que o pecador deve trilhar para para pedir a Deus perdão pelos seus pecados em arrependimento e contrição. Eh, só que tem um detalhe interessante que é, inclusive é o título da desse dia da lição, ensinar aos transgressores os teus caminhos.

Essa ideia, ela está, a gente pode encontrar ela no versículo 11 e 12 e 13 do Salmo 51. E lá é dito o seguinte: "Não me repulses da tua presença, nem me retires o teu santo espírito restitui-me a alegria da tua salvação e sustenta-me com o espírito voluntário. " Versículo 13.

Então ensinarei aos transgressores os teus caminhos e os pecadores se converterão a ti. Uhum. Todo mundo que experimenta a graça de Cristo, o perdão, a salvação em Cristo Jesus, essa pessoa automaticamente ela tem uma uma missão a cumprir.

Levar outras pessoas a trilharem esse mesmo caminho de conversão, arrependimento e integra, entrega da vida ao Salvador. Uhum. Eh, lá no livro Caminho a Cristo, na página 50, Helen White diz: "Tão, logo uma pessoa aceita a Cristo, em seu coração nasce um desejo de apresentar aos outros o precioso amigo que encontrou em Jesus Cristo.

" Uhum. A verdade salvadora e santificadora não pode ficar escondida em seu coração. Pensem, pensem comigo um, um uma questão.

Nós normalmente somos eh cées, rápidos, prestos a anunciar boas coisas do cotidiano para os nossos amigos. A gente descobriu um sapato lá no site, tá na metade do preço, rapidamente a gente quer compartilhar, olha que barato. Ou senão eh descobrimos um item no supermercado tá em promoção, a mesma coisa.

Uma passagem aérea. Passagem aérea. Nós compartilhamos com com o máximo de pessoas possíveis.

Se achar uma passagem aérea, você me fala aí. Tá difícil. Mas para essas coisas tão tão mundanas no aspecto serulares, não tão relacionadas com com a questões espirituais, nós somos tão eh nós temos nós temos tanta tendência a compartilhá-la e por vezes não temos o mesmo ímpeto, mesmo impulso, o mesmo empenho em mostrar para as pessoas o Salvador que nos perdoou e tem nos transformado.

Imagine só se algum de nós tivesse descoberto a curo para o câncer. Uhum. Você ia postar no Twitter, em todas as redes sociais possíveis para que, olha só, descobrir uma coisa fundamental.

E a solução para o pecado? Parando para pensar. Pois, você ia avisar porque você é bonzinho.

Outros iam segurar essa informação da cura do câncer, iam vender. É caríssima essa informação, a solução para ele. Solução, porque isso é o egoísmo humano.

Talvez isso explique porque nós também somos tão egoístas em apresentar cura por câncer do pecado, né? Nós pensamos muito em nós mesmos, nos nossos próprios interesses, esquecemos que as pessoas estão perecendo sem Cristo, né? Não existe conversão sem cumprimento da missão.

Eu creio que aqui há um ponto onde existe uma conclusiva aqui, né? Depois que Davi confessa, aí no verso 11 ele diz: "Então ensinarei os transgressores do teu caminho". Aí ele se sentiu motivado e se sentiu também qualificado.

Foi o caso de Isaías, capítulo 6, que faz uma conexão aqui na quinta-feira, né, com o Salmo 51. Isaías falou assim: "Ai de mim que vou perecendo". Então, primeiro ele sentiu que ele era pior que os outros.

Depois ele disse: "Porque sou um homem de lábios impuros e habito no meio de uns lábios impuros". Qual foi o segundo passo? Confissão, né?

Então veio um dos serafins e tocou-me com uma brasa e disse: "Você foi purificado e perdoado o teu pecado". Então, depois da introspecção e confissão, veio exatamente a purificação e perdão. Aí Deus capacitou e ele sentiu a capacitação.

A quem enviarei? Quem há de ir por nós? Então, veio depois à disposição.

Eis-me aqui e envia-me a mim. Mesma coisa de Davi, quando ele tava com aquele pecado arraigado, né, sem abrir o coração a Deus, sem sentir o alívio do perdão, ele não sentia motivado para mostrar as nações a beleza de seguir os caminhos de Deus. E o evangelho são as boas novas, né?

A notícia maravilhosa. E interessante que quando nós vamos lá pro capítulo 14 de Apocalipse, no versículo 12, nós temos um um uma apresentação da característica do remanescente do povo, né? Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos, o que tem a lei escrita no coração, moldando a vida e tem a fé em Jesus, a fé salvadora que se apodera na da graça obtida na cruz do calvário.

Gosto de pensar no conceito da conversão, literalmente, né? Porque a conversão é assim, você tá indo para lá Uhum. E aí você dá meia volta e vai pro lado oposto.

Então quando nós estamos perdidos, nós estamos indo pro inferno, vamos chamar assim, indo paraa perdição eterna, caminho largo, conduz a morte eterna. Quando nós somos convertidos, que é a experiência da salvação, a gente mudança de rumo, muda o rumo para o lado oposto. E aí nós passamos a andar na direção de Cristo.

E para onde Cristo tá indo? Cristo tá indo em direção à salvação das pessoas. Então, quando nós não temos a experiência da conversão verdadeira, nós não vamos em direção às pessoas para salvá-las.

Nós estamos indo em direção aos nossos próprios interesses. Só é por isso que a Elen White disse, né, que todo filho de Deus nasce no reino de Deus como missionário. Como missionário.

Por quê? Porque o coração de Deus é transferido pro coração da pessoa. E como Deus ama salvar, quem tem o coração de Deus também vai desejar fazer a mesma coisa.

Deus está indo em direção às nações. Lembra do profeta Jonas? Deus estava indo para Nínive.

Jonas queria ir para Tarses. Então Deus converteu Jonas para que Jonas fosse para salvar, porque esse é o propósito dele. Deus chama todos nós para sermos parte do seu povo, para termos o seu coração, para termos o amor transbordante dele.

Conversão genuína significa na prática cumprimento da missão. Permita que o amor de Deus transborde de você para alcançar outras pessoas que também estão perdidas. Deus ama você, provou isso ao enviar o seu filho na cruz, fez tudo para salvar e ele deseja que esse amor esteja transbordando também no nosso coração.

Esse chamado divino ao amor e a experiência do amor está na Bíblia. Se está na Bíblia é bom para você. Espero na próxima semana.

Que Deus te abençoe muito. Um forte abraço e até lá.