grandes aglomerações urbanas trazem uma complexidade muito grande para a solução do problema porque os riscos aumentam muito você não tá deixando uma cidade mil habitantes em águas está deixando nove milhões e meio de habitantes em armas se são paulo quiser se expandir a sua oferta indo pro vale do paraíba tinha conflito com o vale do paraíba e baixada santista tinha conflito com a baixada santista ela faz parte de uma região muito demandante de água já se sabe 156 anos a necessidade da expansão do sistema exatamente para a diminuição do risco hidrológico a região metropolitana de
são paulo a sabesp tem uma produção de 70 metros cúbicos por segundo você fazer uma obra que traga um metro cúbico por segundo a mais relativamente fácil agora o que adianta trazer um metro cúbico por segundo a mais muito pouco o reservatório sistema cantareira cheio tem condições de fornecer 33 mil litros de água por segundo o sistema guarapiranga de 16 mil litros por segundo e depois tem o sistema alto tietê que 10 mil litros por segundo e os aqüíferos só que na dos poços que já existem e que são postos de particulares já está extraindo
10 mil litros de água por segundo se a gente for comparar com outras fontes outros recursos de água superficial aqüífero seria o terceiro ou o quarto maior manancial de água aqui na região metropolitana a gente tem basicamente três tipos de aqüíferos um aqüífero que ocorre por exemplo em rochas graníticas gre nais cansem que a água não consegue entrar no meio dos grãos então a circular nas quebras da rocha nas fraturas da roche tem também os aqüíferos sedimentares nesse caso a água ela está dentro dos poros da rocha e tem um terceiro aqüífero que ocorre em
rochas carbonáticas onde ocorrem a formação das cavernas aí a água subterrânea ela ocorre porque a rocha sofreu disfunção tomou dutos né ii é possível tinha aquele conceito que as pessoas normalmente têm de forma errônea de que existem rios subterrâneos né muito mais exceção da exceção do que regra essa área de pesquisa que a gente está desenvolvendo aqui nasceu do fato de existir uma complexidade grande na parte de gerenciamento de problemas ambientais que existem em regiões industriais antigas nessa região industrial de ubatuba é complexa porque várias indústrias numa área relativamente grande se utilizar um desses solventes
industriais utilizados pra fazer desengraxe de de testes que são os compostos solventes clorados eles são extremamente eficazes para resolver problemas de limpeza de qualquer coisa entretanto eles são extremamente tóxicos é carcinogênicos que torna ainda mais complicada a situação e jurubatuba que aí ganha interesse científico bastante grande é que a circulação da água subterrânea em rochas que são fraturados ela é bem mais complexa de se entender do que se a rocha o segmento tiver por cidade integrando lá nós não temos uma noção exata qual é o sentido do fluxo da contaminação não ficar bastante difícil em
rochas estruturadas de fazer qualquer prognóstico para onde a água vai por quanto tempo contaminante pai está presente dentro do aqüífero e eventualmente se não vai existir algum usuário de água ainda longe do local que possa está bombeando água contaminada de 2012 pra cá começou estão com esse problema de seca houve uma corrida desenfreada caótica e predatória por construção de mais poços a maior parte destes possam todos irregulares poços ilegais realmente saem baratos quando eles são feitos fora das normas técnicas e quando não há nenhum acompanhamento da qualidade química da água a água sai cristalina sem
gosto e sem cheiro as pessoas julgam essa água potável ea gente pode ter centenas ou até milhares de compostos químicos dissolvidos água e que não comunicam nenhuma espécie de problema pra quem tá bebendo dessa água então a gente tem um cenário aqui em são paulo de milhares de usuários de água podem estar ingerindo uma água não potável e botando a sua própria saúde ea de outros em risco se nós descuidarmos desse aqüífero e esses dez metros cúbicos por segundo que hoje são utilizados de água subterrânea não puderem ser utilizados não têm outras fontes para ele
o uso outras fontes vão depender da água superficial que já é complicado então todo o projeto de expansão prevê a sustentabilidade do a conhecer o subterrâneo da forma como ela é usada hoje ele ainda permite expansão mas ele é um aqüífero de baixa produtividade não me atrevo entrar na área do nosso terreno que não é minha mas é uma coisa de baixa produtividade e 2 10 metros cúbicos por segundo são explorados a partir de mais ou menos oito mil poços se nós quisermos trazer mais cinco são 4 mil poços numa proporção do uso da água
subterrânea ele não é uma solução de larga escala para ser por exemplo aplicado a adotar pela sabesp mas ele é muito importante para usos locais a água subterrânea é um recurso desconhecido sempre ocorreu uma cultura de que a resolução dos problemas é por água superficial e esse também a idéia de que os postos fornecem razões muito baixas e mais recentemente também existe uma uma ideia também um pouco equivocada de que a água subterrânea aqui na região metropolitana de são paulo é contaminada que fica um negócio estranho a gente falar de que puxa a gente está
trabalhando com contaminação tão complicada numa área de um bairro aqui em são paulo que daí a pouco eu mudo o discurso e falou que a água subterrânea em são paulo pode ser utilizado com responsabilidade e total eu acho que é muito uma questão de escala a área do jurubatuba ela é relativamente pequena perto de toda a região metropolitana de são paulo tem muito mais áreas que têm boas condições e qualidade de água do que áreas industriais restrito como jurubatuba tanto as os órgãos do estado que fazem a gestão de recursos hídricos como também as empresas
de abastecimento público elas têm em 99 por cento de seu quadro técnico engenheiros que estão acostumados a trabalhar com reservatórios de água superficial então existe um desconhecimento de como também aproveitar do recurso hídrico subterrâneo pra ajudar nos momentos de seca como a gente tá vivendo agora o caso de jurubatuba a água está contaminada mas havendo a possibilidade da gente de uma forma estratégica fazer a colocação de alguns poços e que essa água seja tratada é o tratamento não é difícil basta a esse contaminante essa água poderia ser muito bem utilizada no abastecimento público aqüífero na
região de jurubatuba e catorze cheio de água essa separação entre quem os engenheiros geólogos é eu acho que isso mudou muito ultimamente eu acho que quando isso foi uma prova por exemplo nós temos um primeiro plano da bacia do alto tietê em 2003 que foi professor ricardo hirata da que fez a parte de água subterrânea porque ali foi um reconhecimento comum nosso é dada parte da engenharia da parte da geologia sobre a importância do manancial subterrâneo não é muito verdade que haja essa separação já foi eu acho que o regional tem toda a razão em
se preocupar com isso porque na tradição isso é verdade mesmo mas eu acho que até escassez está ajudando essa aproximação é fácil a gente trabalhar sozinho quando cada um tem o seu recurso para dar e vender né mas na hora em que as coisas começam a ficar escassos e começa a pedir o apoio do vizinho eles mesmo o pessoal da ciência não tem muita certeza nós eles acham que ainda há gente consegue explorar talvez mais cinco metros cúbicos segundo mais oito metros cúbicos segundo porque este é uma esta é uma área de aqüíferos pouco produtivos
o que não significa que no restante do estado de são paulo não se possa ampliar cursos de água subterrânea de araraquara para o oeste do estado de são paulo praticamente todas as cidades são abastecidas com água subterrânea porque lá os aqüíferos são mais produtivos o órgão ambiental daqui de são paulo ele não tem ainda definido o conjunto de técnicas para serem empregadas em situações semelhantes de contaminação de aquíferos faturados por compostos organoclorados com esse nosso projeto já está testando tecnologia então algo mental está participando muito ativamente conosco no projeto está aprendendo junto conosco sobre como
aplicar essas técnicas uma próxima etapa do projeto nós vamos fazer uma perfuração nova instalar um posto de monitoramento inédito até o momento aqui no brasil chamada west bay no único furo nós conseguimos colocar portas de monitoramento para identificar em cada fratura qual é a massa de contaminante que tem na água e também identificar de onde a água vinda e para onde ela vai com base no entendimento do problema e fazer o diagnóstico do problema aí é tomar medidas tanto para gerenciamento ambiental do problema como também para fazer ações de remediação também de saneamento do dof
hoje a gente trabalha em duas vertentes a gente trabalha numa vertente que a expansão da oferta então a gente trazer de fato mais água para são paulo e trabalha numa outra vertente que a gente chama de gestão de demanda que a redução de consumo a gente trabalha com valores de 5 por cento da redução da demanda 8 por cento da redução da demanda que quando você começa a falar em 70 metros cúbicos por segundo ao valor significativo equivale por exemplo ao sistema são lourenço que está sendo construído a agência nacional de águas a uns três
anos atrás mais ou menos ela publicou o atlas de abastecimento público e mais ou menos 3 mil municípios brasileiros e aquele estudo da agência nacional de águas apontava que a partir de 2015 55% dos municípios analisados teriam problemas de abastecimento público então o alerta está dado que essas lições sirvam para excitá todos esses municípios da região metropolitana de são paulo estava nesse 55%