Depois do Fervo - Documentário LGBT

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Depois do Fervo
Depois do Fervo investiga o contraste entre a imagem de cidade aberta à diversidade e a realidade da...
Video Transcript:
[Música] o [Aplausos] [Música] [Aplausos] [Música] [Aplausos] [Música] [Aplausos] ae [Música] r foi o carnaval [Música] floripa era sempre foi considerada por cada praia praia mole e carnaval sempre foi considerada destino que destino gay né os gays vinham para cá agora tse era muito pior tipo a gente consegue ver alguns gays andando de mãos dadas as meninas andam de mão dada naquela época não foi só a celma tenho 42 anos uma das cabeças fundador da parada da diversidade é uma noite quase uma brincadeira quando eu estava construindo a minha drae com a eu queria um homem
divertido que fosse divertido barro ou de qualquer coisa que seja mais veja piada com isso tipo social haiti carne branca nutritiva pode conseguir na corda não zero gordura branca lá fora sabe a moda isso tudo virou brincadeira em 2005 tiveram a idéia de fazer a parada em floripa eles precisavam fazer porque era a única capital brasileira que não tinha referência de parada da diversidade tipo aqui mesmo na dela senac na rua do bob's o bob's é o point gay por isso que o blog tem fama até hoje fiquei nem um nem tão mais aí promove
joguei então aí para o mundo todo naquela época onde se reúne no bob's a primeira parada começou por isso que o pessoal do bob's queria tirar os gays à frente da casa tipo precisamos tirar os games na frente do bob milho quem quiser entrar na fila de quem veio meu dia é uma fome que o otário logo se a mário chega pra se libertar agora eu índia tudo mais em um livro brasil tem como falar de política aí mesmos para the game porém o professor para que a gente está passando aqui é como vem a
gostar da computação aquilo que eles podem chegar a atingir o chão acho que é uma coisa que é chamado de florianópolis especialmente florianópolis é uma cidade que ela é perigosa no sentido em que ela vende uma imagem na vida real a cidade se movimenta de outra forma as pessoas acham que é que é uma cidade que oferece uma estrutura de de convivência ótima as pessoas aqui são muito hospitaleiros né e que não só as pessoas mas as instituições né os lugares são muito hospitaleiros e de certa forma eles estão certos porque o turismo lgbt que
vem pra cá e que consome alguns lugares os lugares que são turísticos no caso são pessoas que têm poder aquisitivo e de certa forma são essas pessoas que são acolhidas as pessoas que que tem um espaço de convivência maior enfim consegue instrumentalizar né os seus espaços de forma muito bem um saber se dá por conta do poder aquisitivo também por conta do mercado de raça enfim meu nome é guilherme eu sou nascido no hospital regional então suns defense na certidão de nascimento mas sou criado aqui florianópolis né sou receber a chave ao lado no curso
de direito não está chegando a santa catarina cheguei negro florianópolis é ser colocado num uma posição subalterna analisada o meu complicador maior fui sempre eu me aceitar enquanto negro para eu construir a minha identidade enquanto negro ea partir desse dessa identidade ponto negro nem contei eu sofri muita perseguição pela minha sexualidade e hoje chego isso assim mas eu via que a minha a minha percepção pela minha sexualidade estava muito travado pelo fato de ser um homem negro então é de ver que eu enquanto um homem negro não tava performando aquilo que se espera de um
homem negro né a masculinidade que se espera de um homem negro a sexualidade à tona sexualidade que se espera de um livro [Música] né pelo menos já tem uma identificação tinha muito eu via muito essa coisa de muito bem lá na office é tem muita coisa assim essa movimentação a gente sabe que acontece aqui sou eu me diz conhecido como el sofrer antes trabalho aqui na frente da ufsc e contador de histórias é trabalho como contação de histórias é formado em letras e entre as várias histórias que o conto hoje eu acho que eu tenho
uma prece contar mas não é conto de fadas não é só do paraná no interior do paraná é de uma cidade chamada palotina uma cidade minúscula no oeste paranaense extremamente conservadora e eu vim pra florianópolis faz quatro meses que estou aqui e eu vim mesmo com esse intuito de trazer um projeto de contação de história e trabalhar nas feiras com brecht órteses anatômicos e boné como movimento de resistência e uma amiga enquanto lgbt e uma mulher como a gente consegue sobreviver na rua como a gente consegue criar mecanismos que vão é de enfrentamento ao capitalismo
mesmo é na noite do dia 26 acredito eu acho que o dia 26 no domingo à noite a de carnaval a gente trabalha até mais ou menos meia noite é na feirinha da lagoa da conceição e ali mesmo na praça que a gente expõe a que estava acontecendo um ensaio geral da escola de samba união da ilha da magia e ali eu estava ficando como victor né e e a gente trocou vários carinhos enfim durante toda a noite comum vários outros casais que estavam ali e transexuais e homossexuais e na hora da gente se despedir
já era seca acho que umas duas horas da manhã a gente dá um beijo de despedida e quando a gente se beijou uma pessoa um homem chegou junto com a gente fala que a gente não poderia se ver já ali a gente olhou pro cara falou é óbvio que a gente pode se beijar aqui e veja aqui como em qualquer outro espaço e ninguém pode restringir do meu afeto meu carinho e enfim uma troca eu tenho contra a pessoa e rolou uma movimentação algumas pessoas fecharam aquele cara de lá tiraram ele de lá a gente
continuou bem e ele de novo a gente deu um abraço de despedida e foi quando então puxar o cabelo do do vitor é puxar o cabelo do vídeo e me dar um soco é com cissokho já caí direto no chão já foi derrubado e dali várias pessoas começaram a atacar com chutes pontapés enfim com socos e conheceu caído no chão né quando conseguiu recuperar da livro o táxi não se consegue tirar foi o que eu disse pro óbvio que é meu amigo que resgatou no primeiro momento eu falei a homofobia não vou sair daqui né
e daí quando ele me disse você não sair eles vão te matar não tem uma fobia agora eles vão te matar e pronto então ele começa o medo começa o desespero eo victor saímos correndo pelo meio da praça é e fomos pro meio da rua e corremos cerca de 200 metros até encontrar refúgio num posto de gasolina e por ali a gente foi sendo seguido por algumas pessoas ea gente gritava no meio da rua já estava sem camisa ele já tinha retirado toda a minha roupa e é e a gente gritava alguém chama polícia quem
ajuda a gente que eles vão matar gente e todo mundo olhava sem entender estava todo mundo na festa no carnaval rua alegria e de repente duas pessoas gritando pedindo no meio da rua e eu sempre vou pensar numa coisa que desde que isso aconteceu porque eles vão bater em mim no bateria no vita e bateram eles bateram nós das nossas apresentações o que eu represento só representa um homem gay para eles um homem gay uma pessoa que não pode trocar um carinho não pode tocar uma festa com outra pessoa então quando eles me bateram quando
eles me jogaram no chão me ameaçaram de morte eles estão fazendo isso comigo estou fazendo isso com todos os lgbts que tem aqui dentro da ilha fora da ilha em qualquer espaço elas batiam na minha apresentação e não na minha pessoa mas eles agrediram os as duas coisas na minha pessoa e as minhas apresentações ela não aparece só isso a floresta é só para isto porque como cidade como falsa a pessoa não está nas alturas gol da ldu lá fora que ficou há 50 ou mesmo a gente não tem nada a abertura se declara muito
melhor do que na universidade por alguém e tudo mais é legal show não é isso também sofre de piadinhas uma fóbica estou é olhado torto com a estranha ao ver dinho e tudo mais então gente não é também foi assim o jovem de 21 anos que também atua na zaga né gente não existem sobre o são paulo em presidente prudente mesmo assim longe porém alguns sinais acaba com um tenso novo hamburgo passo fundo um produto né as pessoas querem te botar é ser gay friendly ro para dizer nós aceitamos tudo mais porque querendo ou não
o público gay é muito fiel gosta de uma casa ele vai nessa casa consome nessa casa e fazer o dinheiro chegar nessa casa ele chama os amigos que é porque anda todo mundo né a nota não vai sozinho no lado chama um show o senhor que fala bem dessa questão vai criar essa bola de neve então tenho um público assim é muito maravilhoso entende é um é um com um público calmo tudo mais o que então não dá não traz dor de cabeça devido assim entanto essa bandeira é maravilhoso último financeiramente então vamos lá nem
que seja uma fachada tava na balada noturna ses já freqüentava um bom tempinho né amiga que todo o plantel e de repente a gente tem notado um banheiro porque a gente também é humana achar esse corredor que tinha muita gente tinha um corredor aberto e ainda assim de passagem e eu estava andando no meio disso tipo eu vi que tinha vários rodinhas de amigos ao redor da ilha uma dessas pessoas saiu eu faço e senti a mão e depois do tipo saindo sabe o tipo de volta assim e depois disso vou te parece que tudo
começou a se fechar sem saber eu voltei assim o campo de visão já não existia mais a bioverde toda a nossa onde espaço e tudo lá e depois disso que daí eu fui procurar a primeira funcionária da bola que foi no leito mais e depois os seguranças daí foi já foi descendo para sair falei que segurança é que eu tomei a decisão de provocar fora não vai para dentro tem gente aqui que ainda têm preconceito como todos os outros lugares a gente ainda sofre ainda sofre agressão a gente ainda tem hote a minha gente é
muito excluído ainda tem 17 anos é formado em economia na ufsc eu sou apaixonada por música a primeira vez que fui diagnosticada com depressão tinha 15 anos faz muito tempo e só que o meu problema ele está relacionado também com um do xii fica em 2014 as dores voltaram e de foi piorando foi piorando e chegou a um ponto que tinha dores todos os dias é uma parte do dia e isso encontrei a psicologia é sistêmica não é só que a profissional que eu encontrei ela me atendeu de forma completamente diferente então um dia desses
que eu estava muito mal eu cheguei lá e ela resolveu é falar na minha sexualidade e afetividade nas minhas relações afetivas respondendo acho que a minha vida que eu já tive relações já namorei com o homem e mulher daí vieram as perguntas têm certeza que a oab tem certeza que nossa jovem de mulher você não está em de sisa eu falei num namorei homens amor e mulher lembra que ela pegou o boné quilos por exemplo e ficar ela falou que eu tinha problemas mal resolvidos com essas pessoas e tinha terminado na visão dela era fim
pelo mesmo motivo apesar de ser somente diferentes tudo e que o problema maior que eu tinha resolverá com os meus pais porque eu gostar de homem de mulher eu que eu não era de seguida que é como se eu já tivesse vários problemas e aquilo não é um problema da pessoa carro enquanto não mas isto é um problema sua identidade logo algo que é a sua base se eu não gosto de roxo gosta de gatos ou acham mulher seu qualquer coisa sou eu assim faz parte de mim assim né então a pessoa cava um erro
ela diz que você é um problema e fui mesmo dizem que ela não era uma fábrica ela falou pra eu me afastar dos meus amigos que eram quentes para lgbt né e ainda naquela época estava mal era ainda os meus amigos que mais me apoiavam assim sabe ela foi agressivo com as palavras comigo e eu com emocional fraco vou falar essas coisas só acabar com a identidade de uma pessoa com afetividade da pessoa seria as únicas coisas que eu senti que não tinha problema na minha vida ela destroçou tudo aquilo o ah ah ah ah
não vou falar que não há racha chama we will i am ó [Música] a brigada militar o show cantando em espanhol abrindo o show [Música] [Aplausos] tá [Aplausos] rio [Aplausos] gabriel [Aplausos] i am [Aplausos] ser lésbica em florianópolis pra mim é tá sempre vulnerável e está sempre pensando quais são as possibilidades de dar ruim sabe porque a segurança pública de florianópolis a rã [Música] hum hum semana eu tenho 19 anos faz o serviço social na ufsc sou militante da inércia executiva nacional dos estudantes de serviço social e eu sou escorpiana tem coisas que a gente
realmente não conta na verdade porque a gente sabe que existe uma culpabilização muito grande por exemplo a gente estava bêbada e aí a gente resolveu e até a praia e aí a gente estava sendo que então são dois uma vez que a gente realmente não conca então a gente tirou o biquíni resolveu entrar no mar e ali passaram dois caras quando eles viram que eu estava sem biquíni a melvin eles falando as meninas não tem roupa vão ficar aí e aí eles sentaram na areia ficaram esperando quando a gente saiu do mar eles começaram a
falar com a meo ativo falar besteira pra mel ao meu respondeu no que é meu respondeu eles começaram a vir pra cima e aí começou enfim começam causa eles chegaram mais quatro outros caras quando a gente viu eram seis caras têm volta da gente e em algum momento eu estava conversando com quatro deles acabou apanhando os outros dois tinham mais duas amigas conosco que nessa hora também tipo se colocaram pra tentar separar e apartar a briga e tals eu estava falando tipo que eu sou daqui e que é [ __ ] sapatão em florianópolis e
comecei a trocar uma idéia com eles assim e aí eles olhavam para mim pelada na frente deles e falavam linda o problema não é você o problema ela é tipo como assim um problema ela se soltou mais do que enquanto ela saca assim a minha namorada ela é ela não ela não tem cabelo comprido que o pneu ela não pintar a unha que nem eu digo ela rompeu com o estereótipo de fidelidade muito mais então o que a gente vê a rua chama de sapatão é o que socialmente as pessoas consideram saca então o que
o que ela ouviu foi uma coisa que ela já ouviu várias vezes quando ela já apanhou em vários outros momentos porque foi a primeira agressão que eu sofri mas ela não e aí ouvi uma coisa que ela já ouviu várias outras vezes que é se você quer ser um cara você vai apanhar comum é uma seqüência de falhas a gente nunca pára de ouvir que algum aditivo foi assinado uma sofreu agressão sofreu homofobia foi destratado e isso é uma crescente e nos último período do carnaval a gente viu isso muito bem retratado jefferson tenho 23
anos é só de joinville é minha família é bem religiosos noite católica meu amor meus avós são dirigindo a mãe da nossa família um filme extremamente tradicional brasil nosso sangue essas coisas meu pai acorda no da paróquia e minha mãe ela era secretária da igreja a princípio eu poderia ser padre ou casar e essas eram as duas opções minha mãe descobriu e aí a gente suprimiu essa parte e eu fui só eu assumi com 28 anos quando está fazendo como estágio fallet chega vamos romper disse eu saí de casa também foi bem conturbada superior nunca
tinha passado por uma situação assim fora de florianópolis então por ela ter essa característica de cidade deixando o leitor se assusta e foi pra mim foi um choque sim eu nunca esperei aquela reação e eu não sabia o que fazer na hora face bem desesperador no final de agosto de 2016 é chamar casos e com cara ea gente resolveu e aqui num bar perto da ufsc tam ea gente estava lá no bar gente com um período de até três horas dentro do bar e durante esse período a gente se pediu algumas vezes a gente resolveu
embora sair do bahia a gente pagou comanda saiu no que a gente estava sim de se dirigindo ele está abrindo o carro a gente foi cercado por três caras ea partir daí eles começaram aos das outras da gente e levou um soco na boca quem eu cortei a minha boca o moço que netinho não conhece ele há bastante tempo então a gente já tava tendo o primeiro encontro ele ficou muito assustado ele fugiu e aí eu fiquei ali e apanhando aquele frango aqui aonde que estava em frente dele ea minha vizinha defende ele por exemplo
será que aquele senhor que está passando ali na rua ele é gay friendly também será que o pipoqueiro que está ali na no centro legal e frango também meu nome é livros eu sou coordenadora geral da instituição há 10 ou presidenta no fórum diversidade grande florianópolis sua assistente social pela ufsc e isso uma pessoa próxima do videogame eu não me aceitava enquanto uma pessoa sttrans aliás eu não queria de forma alguma ser uma pessoa que anda não queria ser nada que fosse diante da eta normatizar o que aconteceu foi em vários processos de eu começar
a perceber que a minha vida ela só ia dá uma guinada e no momento que eu me aceitar [Música] para nós nunca foi uma cidade segura os lgbts muito menos para travestis e transexuais uma das cidades mais complicadas de vocês e trans porque aqui o preconceito ele é muito gelado por exemplo eu sofri preconceito desde quando chegou na cidade até o fato de não ir para a universidade em todos os espaços e as pessoas são veladas ela sempre elas não dizem nada cara é caso não não te aceitou que ela não gosta de você ela
simplesmente tiveram direito [Música] não aqui não é um paraíso principalmente lgbt gente sofre violência todos os dias há fato disso é os casos que a gente atende aqui e aqui a gente atende é não só pessoas de baixa renda a gente atende a população geral principalmente no verão que a gente entende que os casos triplica e ainda é muito turista que vem aqui né ser acolhida porque inclusive a própria delegacia e manda pra cá tirar antes de fazer o bem ao nono lugar fiquei lá dentro quero 24 garrafas psicológico social e jurídico pra toda a
comunidade lgbt e para quem não é lgbt também porque muitas vezes sofreu abuso violência procura as meninas e elas estão a de braços abertos [Aplausos] sim eu fui estuprada no passado na ufsc dentro da universidade estava numa festa e daí eu bebi e eu tenho e eu sou a mãe zona eu sou aquela que pego todo mundo que está junto comigo disse não vou deixar vocês seguros e depois vou para casa aí o que aconteceu acabei levando as pessoas até é as suas casas e quando estava retornando pela ufsc eu pensei se não eu vou
porque a gente na festa a gente criou um mictório né que eles não têm acesso aos banheiros da universidade então a gente estava fazendo as necessidades é xixi no caso é no marketing quando eu fui nesse matinho ou um agressor pegou me virou por seu negócio tentando penetrar e da spei que lutou mas eu tava com muito bêbada tinha bebido sozinho uma garrafa de martin e eu estava muito bêbada mesmo e não consegui me desvencilhar e depois quando eu me toquei do que tinha acontecido é eu cheguei em casa com o tempo meu marido ea
gente acabou eu tenho o que para o nereu ramos para fazer aperto a questão não vai ver e eu só foi porque quando eu fui tomar banho e eu percebi que o agressor ele tinha ejaculado mas ela até hoje eu não sei se houve ou nota eletrônica e naquele momento eles roubarem a controlar que já que eu fui conversar com ele a brasileira que joga forte fiel principalmente em tabelas bastante quando eu chamaria o sargento estava espalhado a gente falando que eu tinha menos de 15 minutos ou até mesmo tinha tempo para frente nesse sozinho
[Música] [Música] bom eu acho que o nível é uma cidade grande verdade não não acho porque acho que falta estrutura falta um bom atendimento um treinamento no serviço público um treinamento no serviço no turismo de floripa os hotéis saber receber a desde que chega aqui sabe pegar um táxi e ser bem recebido chegar no hotel e ser bem recebido ou se sofrer alguma coisa em uma delegacia e ser bem recebido sabe o tanto o gay como as trânsito é o nome o nome social respeitado a não chegar na saúde porque tá teve uma dor de
cabeça e ser respeitada sabe qual qualquer pessoa ser respeitado pela só os pelo pela sua condição sexual pela sony o pela sua identidade de gênero floripa não tem preparo nenhum floripa e crua floripa é o que é bonita e ever vida só é do publicitário é só uma questão de marketing para vender a cidade e tentar atrair o público gay que é um público que consome muito ao público como não vai ter a concepção de família heteronormativo então ela tem eles têm mais bem existem mais um capital então isso vai movimentar o mercado eles irão
que chamou uma oportunidade um lixo de mercado a ser explorado então é vejo que são extremamente comercial de tem alguma intenção por trás se tu for pensar só na questão de de festas de parada e da questão do o doping que maneira é que se chama de de ganhar dinheiro com produtos e com festas por causa das praias também acredito que sim só que pensando no lado humano não é não é um paraíso a única política pública que existe para a população lgbt é o do turismo e é interessante pensar nisso né é uma é
que é uma política pública que justamente já dá o tom de como eles querem nossa conversa conosco né se tem dinheiro muito bem e vai viver sua vida parte dos impostos é isso aí se tu não tens isso precisa do estado pra isso não é eu até li ontem um grafite na rua dizendo que a magia da ilha cabe no seu bolso alguma coisa nesse sentido então você compra essa magia você compra a idéia de que em frente porque você vai no hotel que vai te oferecer coisas estão envolvidas com a cultura lgbt você vai
para uma balada que tem isso você vai num cinema no shopping enfim lugares mais frequentados por pessoas lgbts mas são lugares celetistas né então para os gays que estão na universidade que não tem grana para os gays enfim que depende de feiras que não consegue emprego por ser gay por ser lésbica porque por ser transparente as pessoas é muito mais difícil foi o de ver aqui em qualquer outro espaço agora passa essa ideia vende a idéia de que não aqui é um espaço que vai aceitar todo mundo suas diferenças vão ser respeitados mas a mentira
porque de amiga minha que já apanhou sem de violência física nas casas noturnas de floripa eu não vou falar o nome dela o que acho que não cabe mas só em várias a gente nem imaginam quanto ea instituição faz o que a instituição coloca as meninas pra fora entende não os agressores mas as meninas então acaba sendo um espaço é potencialmente o violento e colocam faça alguma coisa a resposta numa resposta de cuidado e preocupação mas é uma resposta de exclusão ligação porque então está tendo problema a gente tira você fica tudo certo a gente
continua a vender a nossa festa é isso então não tem preocupação e um espaço que de fato inclusive a preocupação é só se apropriado não entende gvt vem de uma festa em cima disso e tenta entender isso como algo bom para todo mundo quando na realidade esse algo bom para todo mundo é um é uma falácia prazo justamente justificar o consumo de poucos então tipo não é nada disso que dizem sabe que ela não só tem lá e é uma imagem muito carnal tipo da do gay friendly saber o tipo porque floripa é gay friendly
porque tenho na praia gay e porque rola muita coisa nem sabe de pegação e tudo mágico é isso que é o carnaval fora então não entende as pessoas vivem aqui as pessoas andam na rua e as pessoas precisam ter sua segurança não considero mais florianópolis é uma cidade que me lembre pra mim ela já foi ela já foi quando vim com o motorista quando eu olhava de fora pra ela e principalmente mais pelo povo pelos outros falarem sobre isso a ilha da magia né essa coisa da ilha da magia tem esse encantamento eu vejo a
magia dela em outros aspectos hoje eu vejo as praias os lugares muito mais do que essa magia que às vezes é atribuído ao lado lgbt o turista que vem de fora acha que vai chegar aqui em floripa vai ser nossa tudo loba sabe vou chegar você bem atendido você bem recebido vamos tratar como como como eu devo ser tratado sabe mas não é não dá eles pegam o dinheiro do turismo mas não trato um turista como tem um casal gay e vai se hospedar num hotel ele sofre preconceito já na entrada senta pega na mão
no táxi já sofre pelo taxista né apanhou na rua por homofobia vai denunciar a homofobia a delegacia o ri da cara dele por exemplo é existe num na praia mole no verão ou vários casos de jovens que as pessoas que os próprios moradores da região escreve morte aos gays se for e até lá gazetta por exemplo tem uma pedra escrito morte às vezes então seria talvez uma mensagem de boas vindas aos turistas enfim um gay friendly também elemento taxativo não está pensando num homem gay né ea gente está pensando a transexual a gente está pensando
na mulher lésbicas bissexuais a gente tá pensando nas outras formas de expressão de gênero não está onde está pensando gay fred está pensando gay friendly que é sarado branco classe média alta que pode estar dentro de uma balada protegido por seguranças mas lgbt que está na ilha está na rua como a gente está existindo nas feiras que está freqüentando as praias que têm lugares mais vulnerabilidade espaços mais abertos ele não vence gay friendly acontecer né porque não tenho segurança da balada que vai garantir a segurança dele quando eles garantem né você que sofreu uma agressão
decorrer homofóbico ou qualquer outro clube na verdade não é especialmente bom foco foi o que eu vivenciei aqui o título tudo mais tipo é muito difícil é eu sei que tipo momento posterior às 24 horas se passaram é muito difícil você vai ter medo de muita coisa mas eu não consegui dormir durante este processo tudo mais mas assim não deita não se cala conta nem que seja para uma pessoa mas conta procure e principalmente propõe a seus amigos que também são gays também humanas questão antiga sempre porque ele não é seu porto seguro não se
esconda de jeito nenhum é coisa que a gente mais cai até hoje vários espaços a gente precisa representar a gente precisa voltar pra delegacia precisa falar sobre isso e fala e vai para delegacia e busca ajuda e buscar assistência e grita dos quatro cantos do mundo enquanto as pessoas não souberem que está acontecendo com a gente ninguém vai achar que isso é um problema realmente social se combatia as pessoas precisam entender que a gente está sendo morto violentado todos os dias pois lgbt então a pessoa que sofre uma agressão claro respeito ao seu tempo respeitar
seu corpo respeita né você sofreu uma violência foi sofreu uma agressão e isso é muito pesado foi pesado e ainda pesa muito para mim mas não se deixa abalar de forma alguma e não deixa que isso de cali não deixa que isso reprimir seus sentimentos da sua forma de viver a sua forma de agir não deixa que isso te impeça de transitar em quando a gente tá aqui conversando tem duas meninas se beijando ali é emblemático é muito legal me arrepia porque são pessoas que estão enfrentando infelizmente nosso beijo um é um ato de resistência
política qualquer afeto uma mão dada pra gente é uma forma de existir então resista contínuo muito legal e isso é bom os seus olhos não queria no seu corpo ah em um belo gol o seu gol não tem um paixão diga não a aberração a placa de censura num não recomendado à sociedade a taxa de confronto o meu corpo diz não recomendado à sociedade a placa meu rosto diz não recomendado à sociedade à tarde a ti com um morto meu corpo diz não recomendado a sociedade não amado e nem no mau lado muito cuidado na
influência péssima aparência feminina indecente e metido na menino malvado cuidados na influência péssima aparência e nem deu sentido enviado de censurar no meu rosto disse não recomendado à sociedade a taxa de conforto o meu corpo diz não recomendado à sociedade a placa de censura meu rosto jeans não recomendado à sociedade e à tarde com o meu corpo diz não recomendado à sociedade [Música]
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