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Video Transcript:
K [Música] Muito boa noite a todos vocês que estão por aqui. Agradeço a presença de todos. Sejam muito bem-vindos! Na noite de hoje, vamos tratar a respeito da mais famosa relíquia do cristianismo: o Santo Sudário. Ao lado do Sudário, nós temos outras relíquias de Cristo que remontam ali ao século I e que são igualmente alvo de muita curiosidade, pesquisas e controvérsias históricas. Mas, sem dúvida alguma, uma das peças mais estudadas no século XIX, no século XX e também no século XXI é justamente o Santo Sudário, ou o Sudário de Turim, e é sobre o
Sudário que falaremos no dia de hoje. Sejam muito bem-vindos! Eu sou o professor Rafael Tonon, professor de Filosofia e História, e aqui neste canal eu compartilho conhecimentos nessas áreas: nas áreas de Filosofia, de Educação, onde eu atuo, História e também Religião. Falamos a respeito da fé católica, a respeito da história da Igreja, e esses temas todos, de certa forma, se tocam, porque, né, existe aí uma ligação muito grande entre todos eles. Então, sejam muito bem-vindos a essa nossa conversa nesta noite. É um prazer ter vocês aqui, e vamos, sem delongas, ao nosso assunto da noite
de hoje. Certamente vocês já devem ter ouvido falar a respeito das famosíssimas relíquias de Cristo. O que muita gente se pergunta, nos dias de hoje, é justamente a respeito da veracidade dessas relíquias, porque, afinal de contas, né, nós sabemos que Jesus nasceu há mais de dois mil anos. Então, como que essas relíquias se conservaram, né, depois de tanto tempo? Bom, a gente pode começar fazendo aqui um exercício prático. Basta a gente pensar naquilo que existe ainda hoje nos museus mundo afora de resquícios da história do Egito, da Mesopotâmia, da Pérsia, da Fenícia, né. São civilizações
muito mais antigas, com 4.000 anos, 3.500 anos, outras até com mais anos. E os artefatos dessas civilizações chegaram até os nossos tempos, né. Não precisa ir muito longe; vamos pensar nas múmias egípcias, que têm muito mais que 2.000 anos. Várias delas têm mais de 2.000 anos e chegaram aos nossos dias. Então, não é descabido pensar na veracidade de objetos com mais de 2.000 anos. Os museus mundo afora são testemunhas disso e nos dão provas de sobra de que é possível uma conservação, inclusive natural. Não estamos falando nem de uma conservação sobrenatural, mas sim de uma
conservação natural, mesmo, que nos dá pistas sobre o passado. Aliás, esse é o papel da arqueologia, né, que é uma das ciências auxiliares da história. Então, aqui nós já abordamos um primeiro ponto: existe uma possibilidade de objetos do tempo de Jesus e objetos que tiveram contato direto com Jesus terem chegado até nós. Existe perfeitamente, né? Nós podemos admitir que sim, né? Não há nada de absurdo nisso. Agora vem uma outra questão: como garantir a autenticidade destes objetos? E aqui nós tocamos um ponto interessantíssimo. Por Deus, Ele entrou na história quando a segunda pessoa da Santíssima
Trindade se fez homem. Deus é eterno; Deus está acima da história, né? Deus é o princípio e o fim de tudo. Então, Deus é eterno, mas Deus quis entrar no tempo. E quando Deus quis entrar no tempo? Foi quando? Na plenitude dos tempos, quando tudo estava pronto. Deus manda o seu Filho. Como que Deus preparou o mundo? Deus preparou o mundo de um modo bastante interessante. Deus preparou o mundo primeiro escolhendo para si um povo, né? Então, Deus escolheu o povo judeu, se comunicou com eles, revelou-se a eles, mostrou aos judeus que só existe um
único Deus: o monoteísmo. E Deus começou a falar primeiro lá com os nossos primeiros pais, depois com Abraão, e assim foi. É a história da salvação. Depois, Deus preparou o mundo do ponto de vista cultural. Vieram os gregos, que, com a filosofia, paventaram o campo do pensamento. E depois vieram os romanos, que, com a sua grande estrutura política e econômica, organizaram o mundo e estabeleceram a chamada Pax Romana. Então, Deus já havia se revelado aos judeus, Deus permitiu, na sua providência, que os gregos desenvolvessem o conhecimento, a filosofia e tantos e tantos conceitos humanos que
trabalharam a razão. Então, Deus preparou a razão humana e depois Deus preparou as condições, as estruturas físicas e políticas, para que o evangelho pudesse se difundir. E aí, então, chegamos à plenitude dos tempos, chegamos ao centro da história. Então, Jesus, a segunda pessoa da Santíssima Trindade, se encarna. O anjo Gabriel é mandado a Nazaré e anuncia a Nossa Senhora. Nossa Senhora diz sim. Pronto, Cristo se encarna ali. Meses depois, Jesus nasce em Belém, né? Celebramos agora há pouco tempo esse momento. Então, muito bem. Cristo se encarnou; Deus entra no tempo. Deus, que é eterno, entra
no tempo. Agora, é interessante: a entrada de Jesus no tempo não foi agressiva, no sentido de se impor. Jesus entra no tempo de um modo muito sutil. Tão sutil que as pessoas que estavam em Belém, naquele dia, não suspeitaram que o maior evento, um evento maior do que a criação do mundo, estava acontecendo ali. E todo mundo fechou as portas e não tinha lugar para Jesus nascer. Aquele foi o grande evento da humanidade; aconteceu naquele dia e quase ninguém soube. Os anjos anunciaram aos pastores e anunciaram aos Magos. Olha que interessante: os pastores, gente humilde,
gente simples, mas também Deus mostrou aos Magos através da estrela, né? E aí, Santo Agostinho e São João Crisóstomo nos dão uma grande lição. Santo Agostinho e São João Crisóstomo nos explicam por que Deus se mostra aos Magos e aos pastores: porque Deus se mostra àqueles que são humildes, simples, como os pastores. Porque quem é humilde, quem é simples, é capaz de acolher a verdade, sem rodeios, sem inventar muita coisa, ou seja, são aqueles que conhecem a verdade. “E aderem a ela. Então, os humildes e os sábios alcançarão a Deus: os sábios por usarem o
seu conhecimento de maneira justa, de maneira correta, e buscando fazer o bem para si e para os outros. Eles são verdadeiramente sábios. Aquele que acumula conhecimento para si é um orgulhoso, é um soberbo; aquele que conhece e reparte é sábio, porque sabe que quanto mais ele reparte conhecimento, mais Deus lhe dá. Afinal, quanto mais quem conhece reparte, se torna mais sábio ainda. Por isso que Jesus vai dizer: ‘A quem foi dado, será dado ainda mais; e a quem não foi dado, ainda será tirado o pouco que ele tem.’ O que Jesus está dizendo com isso
é que o egoísta ficará sem nada, mas aquele que reparte ganhará mais e mais. Então, Jesus mostra aos humildes e aos sábios. Pastores, meia dúzia de pastores e três magos, somente esses, tirando, é claro, Maria e José; mas somente eles reconheceram que aquele grande evento, aquele momento em que Deus estava dividindo a história. Quem sabia disso eram alguns magos, os pastores. Os magos não chegaram no dia do nascimento de Jesus; vieram bem depois. Os pastores vieram no dia, e Maria e José participaram de tudo. Então, por que estou dizendo isso? Porque Deus é sutil no
seu modo de agir. A primeira vinda de Cristo foi humilde, foi simples; Cristo foi se revelando aos poucos. Por quê? Porque Deus respeita a liberdade humana. O que Cristo quis é que as pessoas aderissem a ele, se achassem a ele por vontade própria. Vontade própria: Jesus não se impõe. O mau ladrão na cruz deu a Jesus uma sugestão que, realmente, se Jesus a tomasse para si, seria algo estrondoso. O que o mau ladrão diz? ‘Por que você não desce da cruz agora? Desça da cruz, salve-se a si mesmo e salve a nós também.’ Imagine, né?
Isso seria portentoso: um homem que foi batido, cuspido, estava para morrer e, de repente, desce da cruz e, com o seu poder, salva aqueles que estavam condenados ali e instala o seu reino. Jesus poderia fazer isso; Jesus teria poder para fazer isso. Mas o modo de Deus agir é sutil. O que Jesus faz? Ele se deixa matar. O modo de agir de Deus, neste tempo, desde o tempo de Jesus e até hoje, é através da aparente derrota. Quando a gente olha para a cruz, parece que foi uma tragédia, uma derrota, mas, na verdade, ali estava
a verdadeira vitória. Ele se deixa matar, e Jesus demonstra muito mais o seu poder, tendo o seu poder e não usando o seu poder, do que se ele usasse o seu poder e triunfasse como qualquer ser humano que tem o seu orgulho ferido faz. Qualquer ser humano que tem o orgulho ferido faz isso, né? Quando tem a primeira oportunidade de se vingar, de dar o troco, faz isso. Se Jesus fizesse isso, seria retumbante, mas seria um ser humano como qualquer outro ser humano. Agora, Deus, que é todo poderoso, tendo o poder, ele é capaz de
não usar o poder. O grande poder de Cristo está na sua mansidão. Jesus é manso; ele pode fazer, ele tem poder para fazer, mas ele usa o seu poder para conter o seu próprio poder. Olha que interessante isso, né? A lógica de Deus é tão diferente da nossa lógica. Então, por que estou dizendo tudo isso? Porque aquilo que Jesus deixou, né, os objetos, e nós sabemos aqui e guardamos; a Igreja Católica guarda muitos desses objetos ligados a Jesus. Eu vou falar deles aqui hoje. E aí muita gente pergunta: ‘Mas como que a gente vai ter
uma prova histórica disso?’ Então, nós temos aqui uma questão interessante do ponto de vista da historiografia. O que é historiografia, né? É quando você pega o conhecimento científico do passado, a história, conhecimento científico, e aí você vai buscando o quê? Documentos, fontes. Quando a gente pega essas relíquias de Jesus, olha que curioso. Assim como Jesus foi sutil para se revelar, não se impondo e obrigando as pessoas a crerem nele, também aquilo que ele deixou se prova, se mostra como verdadeiro de um modo sutil, sutil, sem se impor. Por exemplo, Jesus poderia ter deixado, na sua
Providência, no seu poder, ele poderia ter feito com que muitas fontes históricas comprovassem a veracidade da cruz, da coroa de espinhos, dos pregos, do sudário, porque tudo isso existe. Jesus poderia ter deixado provas e mais provas documentais de que isso realmente é verdadeiro. Por quê? Porque, sendo Deus, ele já sabia o que poderia acontecer no futuro, e lá há 2000 anos, Jesus já sabia que, hoje em dia, a ciência avançaria e que estas provas seriam requisitadas. Jesus já sabia, então ele poderia ter preservado essas coisas. Só que o que acontece? Existem relatos, existem documentos que
falam da veracidade desses objetos, só que são poucos documentos; eles não dão tantos detalhes. Olha que interessante: parece que Deus brinca com a história. Deus já sabia quais seriam os critérios científicos que os historiadores usam para dizer: ‘Este objeto, com toda a certeza, é de tal período e pertenceu a tal pessoa.’ Jesus já sabia, mas, naquilo que diz respeito a ele mesmo, não ficou muita coisa. Interessante, por exemplo, um faraó egípcio: quando você entra na tumba dele, pelas inscrições, pelos desenhos, dá para saber que a tumba é do faraó fulano de tal, que é da
dinastia tal, era casado com não sei quem, pai de não sei quem; dá para a gente identificar bonitinho. E isso foi antes de Cristo. Então, existem provas técnicas científicas que, hoje, os historiadores conseguem analisar e entender ali o que realmente é aquilo. Agora, quando se trata de prova a respeito das relíquias…” De Cristo, as provas são mais frágeis; elas existem, mas são frágeis. Sutis. Então, Jesus usa a mesma lógica: aquilo que Ele deixa d'Ele não é de uma maneira impositiva. Mas tudo que é de Deus tem uma marca de coerência. Tudo aquilo que vem de
Deus bate com aquilo que está na Sagrada Escritura, com aquilo que está na tradição da Igreja e no Magistério da Igreja. Então, tudo aquilo que vem de Deus tem coerência; tudo aquilo que vem de Deus tem um caráter inexplicável. Nós vamos falar do Sudário. O Sudário tem uma série de pontos totalmente inexplicáveis. E, por fim, aquilo que é de Deus, além de ter uma coerência com a tradição, a Escritura e o Magistério, além de ser inexplicável, produz as ações que são próprias de Deus. Ou seja, na presença destes objetos, Deus comunica muitas graças, e para
a Igreja, esse é um critério importante. Aliás, é até mais importante do que as provas históricas; é justamente esse critério espiritual da ação de Deus na presença desses objetos. Então, aqui eu vou entrar em alguns aspectos científicos mais modernos. Mas, vamos entender como essas relíquias começaram a ser recuperadas. Bom, nós podemos identificar, na Igreja Primitiva, sobretudo, que o principal personagem da história da Igreja que reuniu as relíquias de Jesus foi Santa Helena. Santa Helena era mãe do Imperador Romano Constantino. Ela se converteu ao cristianismo depois que se uniu — casou-se — com Constâncio Cloro, que
era o pai de Constantino. Depois, ela exerceu uma grande influência sobre o filho. Embora, no ano de 313, Constantino tenha dado liberdade de culto aos cristãos, ele vai demorar mais para se batizar; ele só se batiza no fim da vida. Então, no fim da sua vida, ele abraça de fato a fé católica, se aproximou muito da fé católica, mas era uma figura controvertida, né? Constantino era muito confuso, e ainda misturava muitos conceitos do paganismo com o cristianismo. Enfim, Constantino teve suas limitações, mas uma coisa é certa: ele favoreceu os cristãos e favoreceu também o desejo
de sua mãe de buscar objetos e lugares ligados a Cristo e à vida de Cristo. Então, Santa Helena, que já era mais velha, no ano de 325, pediu ao seu filho Constantino que pudessem ir até a Terra Santa e buscar os lugares onde Cristo viveu — onde Ele nasceu em Belém, onde Ele viveu em Nazaré. A ideia era tentar localizar os lugares por onde Jesus passou. Como nós estamos falando do ano de 325, faziam três séculos que Jesus tinha vivido, então era relativamente pouco tempo depois de Cristo; ainda era fácil encontrar essas coisas. Santa Helena,
movida por essa intuição, teve inclusive um sonho em que ela deveria buscar a cruz de Cristo. Ela entendeu esse sonho como um desejo divino. Santa Helena vai aos lugares santos e, para sua surpresa, descobre que os cristãos da Terra Santa haviam guardado e preservado objetos e os lugares onde Jesus tinha passado. Para surpresa de Santa Helena, inclusive, ela encontrou pessoas que tinham laço familiar, laço de sangue com Jesus, da família de Jesus. Santa Helena ainda encontrou membros da família de Jesus — são 300 anos só depois; ainda era possível identificar até familiares de Jesus. Depois,
com as sucessivas guerras e as muitas diásporas pelas quais o povo judeu passou, isso foi se perdendo, mas na época de Santa Helena ainda era possível identificar. E assim ela foi identificando os lugares. Foi assim que ela descobriu, né, a localização de vários pontos ligados a Jesus: onde Jesus pregou, onde Ele subiu aos céus, o Monte da Ascensão do Senhor. Tudo isso foi identificado, a pedra sobre a qual Jesus agonizou no Monte das Oliveiras. E o que Santa Helena fez? Ela começou a edificar igrejas sobre esses locais, para preservar esses locais na Terra Santa. Quem
vai à Terra Santa hoje em dia visita os lugares onde Jesus passou, graças a esta inspiração de Santa Helena, que construiu essas igrejas em cima dos lugares. E o mais curioso é que, quando Santa Helena chega em Jerusalém, ela quis encontrar o Calvário e depois queria encontrar o Santo Sepulcro também. Os cristãos de Jerusalém mostraram para Santa Helena uma cruz que havia sido colocada sobre um montinho, mas quando ela olhou para aquilo, falou: "Nossa, mas isso aqui é um elevada de terra, né?" Os Evangelhos falam de um monte — o Monte Calvário — que Jesus
subiu sobrecarregado com o peso da cruz, né, neste Monte Calvário. Então, parece que a informação não batia muito. Aí, Santa Helena, intrigada com isso, foi perguntando, foi se informando, até que descobriu que, durante a invasão de Jerusalém, no ano 70 depois de Cristo, o Imperador Tito mandou destruir a cidade de Jerusalém, e mandou aterrar parte da cidade. Neste aterro, cobriu o Monte Calvário com muitos escombros e mandou erguer templos pagãos sobre o Calvário. Depois, esses templos pagãos foram à ruína e de novo foram cobertos com uma camada de entulho, de escombros. Santa Helena, ao se
dar conta disso, mandou escavar, e, na medida em que ela foi escavando, foram encontrando o verdadeiro monte que havia ali. Aquele entulho foi sendo removido aos poucos, até que se chegou a um sepulcro vazio e ao monte que existe ali: o Monte Calvário e o sepulcro. E, no seu sonho, Santa Helena havia mais ou menos o local que deveria ser escavado para encontrar onde estariam os pregos, a coroa de espinhos, o título que é aquela madeira com as inscrições que Pilatos mandou colocar sobre a cabeça de Cristo, e as cruzes — a cruz de Cristo.
Do Bom Ladrão e a do Mau Ladrão. Quando Santa Helena mencionou o seu desejo de encontrar tudo isso ao bispo de Jerusalém, o bispo de Jerusalém, naquela época, achou que era uma loucura e falou: "Não, isso aí não vai ser encontrado, não tem como." E a imperatriz insistiu, e as obras foram sendo feitas. Num dado momento, em que eles escavavam, encontraram uma cruz totalmente apodrecida, mas ainda era perceptível que tinha a forma de uma cruz. Imaginou-se que era a cruz de Cristo. E olha que interessante: o critério que Santa Helena usou! Santa Helena usou algum
documento, mas os documentos não eram disponíveis; ela não tinha como ter documentos ali para testar se aquela cruz era de Cristo ou não. Então, faltavam documentos. Mas qual critério Santa Helena usou? A fé. Ela mandou o bispo de Jerusalém e mandou que os doentes tocassem aquela cruz apodrecida. Ninguém foi curado. Conclusão: não é a cruz de Cristo. Se fosse a cruz de Cristo, ela curaria os doentes. Aqueles entulhos ali de madeira podre foram jogados fora. Daí, a pouco mais abaixo, encontram uma segunda cruz, mais conservada, mais preservada que a anterior. Helena pega os mesmos doentes
e manda que os doentes tocassem naquela cruz e rezassem pedindo a sua cura. Alguns doentes foram curados. O que Santa Helena pensou? Provavelmente, esta deve ser a cruz do Bom Ladrão, São Dimas, porque Jesus mesmo disse: "Ainda hoje estarás comigo no paraíso." Então, é um santo, é o primeiro santo canonizado da história da Igreja. Jesus disse que ele estaria no céu naquele dia. Esta é a grande prova contra o protestantismo, que diz que os mortos dormem, de que os mortos não dormem. Se os mortos dormissem, Jesus não diria: "Ainda hoje estarás comigo no paraíso." Jesus
diria: "Você estará dormindo até a ressurreição final." Não, Jesus disse: "Ainda hoje estarás comigo no paraíso." Jesus, ao dizer isso, desmonta a doutrina espírita da reencarnação porque trata-se de um ladrão. Teoricamente, segundo o Espiritismo, quem tem muitos pecados, muitas falhas, deve se purificar reencarnando-se até chegar a um momento em que isso não é mais necessário. Então, não é o que Jesus disse ao Bom Ladrão. Portanto, não existe reencarnação. E Jesus também não diz: "Você vai dormir o sono dos justos até o dia da ressurreição final." Não, ele diz: "Ainda hoje, hoje você estará comigo no
paraíso." Ou seja, quem morre continua vivo, mas do lado de lá, é a doutrina católica. Então, Santa Helena constata que, se algumas pessoas foram curadas, aquela era a cruz do Bom Ladrão. Então, aquela cruz foi reservada. Continuaram cavando. Quando escavam um pouco mais baixo, o que acontece? Encontram uma cruz preservada, não estava apodrecida, a madeira estava íntegra. E junto desta cruz, dois embrulhos em couro: um primeiro embrulho trazia uma tabuleta escrita em três línguas. Estava escrito em grego, em aramaico e em latim: "Jesus Nazareno, Rei dos Judeus." Jesus nazarenus Rex e o de ouro é
o hry. A gente abrevia nas nossas cruzes, né? A gente coloca só o hry na tabuleta lá, que é abreviatura, mas na verdade estava escrito em três línguas: "Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus." Então, precisa de mais alguma prova? Estava ali, junto daquela cruz. Então, olha como é sutil. Tudo indica que era a cruz de Cristo, mas existe uma prova cabal, científica, etc. E bom, não, mas existe uma evidência, uma evidência que é muito clara. O que é essa placa, escrita "Jesus, Rei dos Judeus", em três línguas, igualzinho que está narrado nos Evangelhos? Estava ali.
Bom, se isso não é uma prova, o que é, então? O que será, então, uma prova? Bom, no outro invólucro de couro, ali, quando eles abrem, encontram o quê? Uma coroa de espinhos e três grandes cravos, que eram cravos romanos que se usavam para crucificar os condenados à morte. Isso tudo foi achado. O que Santa Helena fez? Mandou retirar, colocou sobre um estrado essas relíquias e mandou que os doentes viessem. Todos os doentes que tocaram naquelas relíquias, naquele dia, foram curados. O bispo de Jerusalém ficou estupefato quando soube que Santa Helena queria levar essas relíquias
a Roma. Ele suplicou à atriz e falou: "A senhora precisa cerrar a cruz e deixar um pedaço aqui em Jerusalém." E assim foi feito. Um pedaço da cruz foi cerrado e deixado em Jerusalém. Esse pedaço, desgraçadamente, durante a invasão persa, foi destruído, mas foi deixado um pedaço em Jerusalém e as pessoas eram curadas. Muito bem. E depois, também, outras relíquias foram encontradas em Belém. Santa Helena encontrou os cristãos que guardavam o coxo onde Nossa Senhora havia depositado o Menino Jesus, a chamada Sacra Cula, que era o coxo, a manjedoura que serviu de bercinho para o
Menino Jesus. Ela se encontrava lá, foi levada para Roma. As madeiras foram todas desmontadas e foram levadas para Roma. As madeiras da manjedoura se encontram hoje debaixo do altar principal da Basílica de Santa Maria Maior, em Roma. Então, quem vai à Basílica de Santa Maria Maior pode descer ali, abaixo do altar, e ver ali no vidro, bem pertinho, dá para ver bem de perto as madeiras da manjedoura que serviu de berço para o Menino Jesus. Santa Helena trouxe isso para Roma, trouxe a cruz, trouxe os cravos. E então, essas relíquias começaram a vir para a
Europa, até por uma questão de proteção dessas relíquias. Muito bem. Mas o Sudário, onde ele tinha ido parar? Nós ouvimos falar do Sudário no Evangelho, quando Jesus ressuscita. Pedro e João, Madalena avisa os apóstolos. Pedro e João vão correndo até o túmulo. João chega primeiro, não entra. Pedro chega logo em seguida. E aí entram os dois. O que eles encontram? Um sepulcro vazio. E o evangelista faz questão de colocar ali que havia uns panos dobrados, um Sudário dobrado à parte, com um pano inclusive. Dobrados. Ainda, separado os judeus, é o costume, né, de colocar, além
de colocar um sudário. O que é um sudário? É um pano muito comprido onde se coloca a pessoa, o falecido, deitado sobre este tecido de linho. Este tecido é dobrado; uma ponta dele é dobrada sobre o cadáver. Então, eles amarram como uma múmia mesmo, né? E, no rosto, sobre o rosto, eles têm o costume de colocar um pano cobrindo o rosto. E aí, esse pano, eles chegam bem perto do olho, colocam, às vezes, até, se a boca estiver entreaberta, até colocam um pouco dentro da boca, prendem bem assim na cabeça e depois dobram esse linho
por cima e amarram com tiras. Geralmente, os judeus não são velados, né? Não existe velório com caixão aberto, por exemplo, como é nosso costume. Isso é um costume cristão. Eles geralmente preparam o corpo, envolvem o corpo, e a pessoa é desnuda; ela é sepultada sem roupa nenhuma, né? Colocada nua sobre aquele sudário. Esse sudário é dobrado, amarrado; o corpo é preparado assim para ser sepultado. E é interessante que, quando os apóstolos entram, eles encontram o sudário e encontram um pano separado, provavelmente este pano que era colocado sobre o rosto. Quando Jesus ressuscita, ele arruma, ele
acomoda esses panos ali, ou ele, ou os santos anjos. Tanto é que, né, tanto as santas mulheres quanto os apóstolos viram anjos dentro do túmulo. Talvez os santos anjos tenham arrumado isso aí. E é interessante que Jesus tenha deixado esse pano para trás. Então, nós temos esse relato do evangelho. Anos depois, nós temos um relato histórico e outros que depois vão aparecendo de um tecido que era venerado em Constantinopla, chamado mandilon. Era um tecido que tinha um rosto, um rosto de Cristo, era um tecido que havia tido contato com o rosto de um homem que
os cristãos primitivos identificavam como sendo Jesus. E este rosto que estava impresso no pano era de um homem de cabelos compridos, barba comprida, fendida no meio. Uma barba penteada, repartida no meio. Os rabinos, os mestres da lei, aqueles homens que ensinavam a lei de Deus, geralmente usavam a barba fendida, a barba penteada, né? Com uma repartição no meio e um semblante, né, com os olhos fechados, cerrados, a boca fechada. Dava para ver, neste rosto, sinais de ferimentos na cabeça, manchas de sangue, mas, ao mesmo tempo, um semblante muito tranquilo, muito sereno. Então, este mandilon que
se venerava em Constantinopla, acreditava-se que tinha várias teorias, né? Esse mandilon ficava dobrado, né? Era um pano que ficava dentro de uma moldura e ficava mais alto dentro das igrejas. Ele ficou muito tempo na própria Igreja de Santa Sofia, que todo mundo pensa que Santa Sofia é uma santa, né? Na verdade, Santa Sofia é por conta do grego "Sofia", sabedoria. Santa sabedoria; quem é a santa sabedoria de Deus é o Espírito Santo. Então, na verdade, Santa Sofia não é uma mulher chamada Sofia, mas é o divino Espírito Santo, a sabedoria de Deus, que é o
Espírito Santo que era o titular da catedral de Constantinopla. Então, dentro desta catedral, venerava-se, numa moldura, esse mandilon. Só que o mandilon ficava a uma certa altura; as pessoas até conseguiam tocar algum objeto nele, conseguiam olhar com uma certa proximidade, mas não se tinha um manejo, né, do mandilon. Ele ficava ali, né? Aliás, é como as imagens devem ser, né? As imagens devem, elas servem para isso, para ficar paradinhas ali no lugar, para que sejam contempladas, para que sirvam à oração dos fiéis. Muito bem, então existiam várias teorias. Uma das teorias dizia que o mandilon
era o pano tecido que Verônica enxugou o rosto de Jesus; podia ser, porque todo mundo olhava lá e via o rosto. Outros já diziam que podia ser aquele tecido que foi colocado sobre o rosto, né, de Jesus. Então, o mandilon devia ser aquilo ali. Acreditava-se que podia ser um desses dois tecidos. Só que descobriu-se somente anos depois, né, séculos depois, na época das cruzadas, que, né, com essas invasões muçulmanas, muitas dessas relíquias começaram a correr perigo. Então, os europeus resolveram começar a resgatar essas relíquias e levar isso tudo para a Europa. Foi quando, ao retirar
este mandilon para tentar protegê-lo, se deram conta de que se tratava de um pano um pouco mais grosso; ou seja, ele estava dobrado. Ele não era simplesmente um lenço com o rosto de Cristo impresso. E aí, quando tiraram da moldura e desdobraram, se depararam com um pano de mais de 4 m de comprimento. Então, na verdade, não era nem o tecido colocado sobre o rosto de Jesus nem o véu de Verônica; era o sudário, era o lençol inteiro, né, de mais de 4 m de comprimento. Então, Jesus foi deitado sobre esse lençol e a ponta
do lençol foi virada sobre ele. Então, era um lençol que tinha impresso em si um homem adulto de composição física robusta, com mais ou menos 1,83 e 1,86 de altura. Então, existem algumas dobras, né, nesse tecido. Então, existe uma variação de 3 cm para baixo ou 3 cm para cima; então, entre 1,83 e 1,86, né? Deve variar mais ou menos aí, né? Eu gosto de pensar que seja 1,83, que é o meu tamanho, né? Exatamente o meu tamanho, né? Mas pode ser um pouco mais, né, por conta das dobras do tecido. Mas aí, nesse caso,
diferente de mim, né? E era um homem com uma compleição física muito robusta; muito robusta. Dá para ver isso porque, num ponto do sudário, ficou impresso o corpo deste homem pelas costas. Então, dá para perceber a cura dos ombros, a musculatura das costas, das pernas, dos braços. Dá para ver que é um homem que tinha trabalho físico intenso pela musculatura, pela condição física, pela robustez. E que, provavelmente, como era muito comum naquela época, também devia fazer grandes trajetos a pé, e isso se vê, sobretudo pela musculatura das pernas. Depois, como esse tecido foi dobrado por
cima, era possível, do outro lado, ver o corpo inteiro pela frente. Então, no Sudário, nós temos um retrato impresso no pano das costas e da frente, então de todos os lados. E, na frente, o que se vê? Um homem com sinais de crucifixão. É isso que os cruzados descobriram ali. Dá para ver que havia ali os sinais nas mãos e aí vem aquela polêmica, né? Jesus foi crucificado na mão ou no punho? Na verdade, os pregos, os cravos que os romanos batiam, eles eram muito grandes e a palavra que os judeus usavam, o aramaico antigo,
usavam para mão e para braço, é a mesma palavra. Então, por isso que há essa confusão. E Jesus foi crucificado, sendo pregado no punho ou na palma da mão. Pelo Sudário, dá para ver que foi na mão mesmo. Muita gente fala: "Ah, mas a mão não sustentaria." Acontece que os romanos amarravam também as mãos; eles passavam cordas, então eles amarravam o sujeito na cruz e pregavam, às vezes, pela mão, sim. Então, pelo Sudário, dá para ver que os sinais estão nas mãos mesmo, né? Embora, se você pensar aqui (indica), né, que era o lugar, né?
Essa cavidade que nós temos aqui na nossa mão era um local também onde os romanos gostavam de pregar porque, ao bater o prego aqui, dá mais sustentação, né? Então, mas o ferimento de Jesus dá para ver que ele está nessa região entre a palma e essa cavidade que nós temos na mão, né? É um cravo muito grande, né? Então, dá para ver nas mãos que tem as mãos perfuradas, tem os pés perfurados. O homem do Sudário tem o lado perfurado. Aqui é um detalhe: os cientistas analisam até hoje o Santo Sudário, né? Eles não dizem
“é Jesus”, mas é coincidência demais; você vê os mesmos sinais. Porque os romanos não tinham o costume de flagelar todos os condenados à crucifixão. Não, às vezes simplesmente eles crucificavam e deixavam o sujeito lá morrer de inanição, morrer de fome, né? Ou morria pela perda de sangue, né? Os crucificados começavam a ter falta de ar e morriam por asfixia. Jesus morreu por asfixia, né? Mas Jesus foi flagelado, o homem do Sudário tem sinais de flagelação e o homem do Sudário tem o seu lado aberto; tem uma ferida, um rasgo do lado. Os romanos também não
tinham o costume de ficar espetando, furando os crucificados, né? E nós sabemos muito bem que Jesus foi transpassado na cruz porque os judeus pediram para tirar os crucificados, porque no outro dia era Páscoa. Então, para acelerar a morte, os soldados vieram para quebrar as pernas dos crucificados, mas quando viram que Jesus já estava sem vida, só para certificar se realmente ele estava morto, transpassaram com a lança o lado. O homem do Sudário corresponde exatamente à narrativa do Evangelho. Aí, muita gente fala: "Ah, mas isso não é prova científica." Acaba, puxa vida, mas é coincidência demais,
né? Não é, não, né? Você encontrar um tecido com todos esses detalhes. Aqui, é claro, eu estou passando aqui muito por cima dos detalhes. Existem muitos outros detalhes, muito específicos. Por exemplo: os estudiosos pegaram os chicotes que eram usados para flagelar os condenados na época de Jesus, século I, e fizeram uma medição, porque o Sudário é em tamanho real; é um corpo humano que está impresso no pano em tamanho real. Então, o que os pesquisadores fizeram? Pegaram a conta desses chicotes do século I e começaram a medir nas feridas que existem no corpo do homem
do Sudário, e são exatamente as mesmas medidas, as mesmas medidas. Então, começaram a notar que, realmente, há ali no Sudário muitas evidências. Existem muito mais evidências de veracidade do que de dúvida, mas é aquela coisa: Deus é sutil. Deus deixa rastro e o que Deus faz é perfeito. E Deus faz assim para que nós procuremos. Agora, é claro, é aquilo que dizia Santo Inácio, né? O princípio de Santo Inácio de Loyola: para quem crê, nenhuma explicação é necessária e para quem não crê, nenhuma explicação é possível. Então, quem não crê vai achar cem motivos para
continuar não crendo. Agora, quem crê vai continuar acreditando. E acontece que, quando os cruzados viram isso, se depararam com o Sudário, eles achavam que era uma relíquia e, de repente, se deparam com uma outra, ainda mais surpreendente. Nessa mesma época, os cruzados se deparam em outra igreja, lá no Oriente, com um tecido que também tinha um rosto de Cristo impresso, só que estava um pouco mais apagado. Então, constataram que este seria, então, aquele tecido que foi colocado talvez por cima do rosto, né, como os judeus tinham o costume de sepultar. Muito bem, então descobriram esse
outro tecido. Este outro tecido foi parar na cidade de Oviedo, na Espanha, o chamado Sudário de Oviedo. O Sudário de Oviedo existe, é venerado até hoje; ele tem as manchas de sangue, tudo bonitinho. Agora, mais interessante: na década de 80, a pedido do Papa João Paulo I, foi feito um estudo do Sudário de Oviedo. O que descobriram? O Sudário de Oviedo e o Sudário de Turim são tecidos fabricados na mesma época, século I, com a mesma técnica de tecelagem que era própria de Israel no tempo de Jesus. E o mais curioso: tanto no Sudário de
Oviedo quanto... No Sudário de Turim, existem pólen de plantas que existiam ali em Jerusalém. Então, isso já por si só já seria uma prova interessantíssima da veracidade dos dois tecidos: o de Oviedo, que está na Espanha, e o de Turim, que está na Itália hoje em dia. O Santo Sudário foi trazido de Constantinopla para a França e depois para Turim. Já vamos falar disso. Ele viajou bastante. Aí, o Sudário de Oviedo, na década de 80, foi microfilmado. As partes do Sudário de Oviedo foram estudadas parte por parte e, depois, sobrepuseram o Sudário de Oviedo no
Sudário de Turim. O que descobriram? A sobreposição das manchas do Sudário de Oviedo com o Sudário de Turim corresponde perfeitamente: o sangue, os líquidos, os fluidos corporais que vazaram sobre um tecido atingiram o outro exatamente na mesma proporção, estavam um em cima do outro. Ou seja, os próprios cientistas constataram que os dois tecidos estiveram em contato e sobre o corpo da mesma pessoa. Não tem como você falsificar isso fazendo manchas perfeitas. Naquela época, eles nem iriam pensar nisso. Essa sobreposição dos dois tecidos mostrou isso de forma muito clara. O Sudário de que nós chamamos de
Turim esteve em Constantinopla. Os cruzados trouxeram-no para a Europa, levando-o primeiramente para a França. O Sudário esteve, na cidade de Lirey, na França, e depois foi transferido para Chamberi, onde ficou de 1453 até o ano de 1578. Em 1578, o Sudário foi tirado da cidade de Chamberi, na França, e mandado para Turim. Turim é a cidade da Casa de Savoia, dos nobres, que levaram o Sudário para lá. Ali, em Turim, edificaram um altar e colocaram o Sudário numa caixa de prata, numa urna de prata. É interessante que, em Turim, o Sudário foi colocado dobrado, enrolado.
Assim, o tecido é enrolado e colocado numa caixinha de prata que fica no alto de um altar, e em geral ele não fica exposto o tempo todo. Desde aquela época, já não ficava exposto; na Idade Média, quando os cruzados trouxeram o Sudário para a França, já havia uma certa dúvida de alguns padres e bispos a respeito da autenticidade. "Será que é verdade mesmo? Como pode ser? Será que se conservou? Será que isso não é uma pintura, uma falsificação?" Um dos bispos da região de Chamberi teve uma ideia nada interessante e bastante infeliz, diga-se de passagem.
Ele teve a ideia de ferver o Sudário em um caldeirão. Ele disse: "Isso aqui deve ser tinta, joga isso aí num panelão, vamos ferver e misturar isso aí com uma colher de pau, e a tinta deve se soltar toda. Quando a gente tirar, vai estar só o lençol, sem desenho nenhum." Muito bem, senhor bispo, assim o quis, e assim foi feito. Então, o Sudário foi fervido e depois foi estendido em um varal. Para a surpresa de todos, a imagem não se apagou, ela não se alterou. Diante disso, todos ficaram surpresos. E aí, muitas pessoas começaram
a vir, muitos doentes, muitas pessoas pedindo graças e começaram a ser curados. A Igreja começou a ver que, realmente, essa relíquia, na presença dela, Deus está operando muitos milagres. Então, ela só pode ser autêntica, e outra: ela não se apagou. Depois, no século X, em Turim, já tendo sido levado para lá, o Sudário enfrentou um dos desafios de sua história. A igreja onde o Santo Sudário ficava, em Turim, pegou fogo, e as chamas se aproximaram muito da caixa onde estava o Sudário. As chamas atingiram a caixa do Sudário e chamuscaram as pontas, mas não queimaram
o Sudário por inteiro; chamuscou as pontas, mas não chegou ao tecido. As irmãs Clarissas tiveram a incumbência de restaurar o Sudário. O que as irmãs fizeram? Elas teceram, fizeram uma trama de linho e entrelaçaram os fios que estavam um pouco soltos, cortaram o que estava queimado e puxaram fios para tentar amarrar esse novo tecido que então passou a compor a borda do Sudário. Portanto, a borda do Sudário não é o tecido original, mas o miolo é, e a imagem de Cristo não foi afetada. O que aconteceu foi o seguinte: as dobras do Santo Sudário ficaram
com essas manchas. Aqui, eu tenho uma fotografia. Coloco aqui para vocês verem. Essas são dobras do pano e essas aqui são as marcas do incêndio que lambeu parte do Sudário. Mas pode-se ver que, no meio, está a face de Cristo; o corpo não foi afetado. As dobras do Sudário, como ele estava enrolado, ficaram com essa marca do incêndio. O Sudário passou por isso, e depois ficou em poder dos nobres da Casa de Savoia, na Itália. Era uma família da nobreza italiana que guardava o Santo Sudário em seu poder. O que eles faziam? Nos casamentos da
família real, eles estendiam o Sudário, abriam-no numa ostensão solene, onde bispos e padres iam desdobrando o Sudário e tocavam nele. O Sudário ficava esticado, e os fiéis podiam chegar perto, beijar, passar objetos, passar o seu terço. Os doentes vinham, tocavam, passavam a mão e beijavam o Sudário. Assim, o Sudário teve muito contato manual. Eh, isso também, por si só, já é um milagre: poderia ter se desintegrado. É um pano com 2000 anos, e ele não se desintegrou, mesmo com esse contato todo, inclusive na Itália, eh, mais de uma vez, em mais de uma ocasião. Até
mesmo soldados que iam partir para batalhas, não sabendo se voltariam, pedindo proteção, pedindo a graça de sobreviver e voltar para as suas esposas, para os seus filhos. Muitos e muitos soldados passavam suas espadas no Sudário, eh, pedindo a bênção, né, para si, para que sobrevivessem, para que retornassem. Então, imagine, né, o tecido do Santo Sudário teve muito contato manual; imagine, né, gordura de tantas mãos, de beijos, de toque de objetos, né. Então, enfim, ele esteve exposto a tudo isso. Muito bem, e assim, de tempos em tempos, o Sudário era exposto. Criou-se uma arquiconfraria do Sudário
de Turim; então, existia uma irmandade que cuidava, eh, do Santo Sudário e uma grande devoção em torno dessa relíquia, que todo mundo tinha como verdadeira por conta dos milagres, se não for, o que o pessoal pensava. E a lógica não tá errada. As pessoas pensavam assim, eh, é claro, existiam evidências eh históricas muito fortes que corroboravam a autenticidade do Sudário, mas pro povo nada disso eh importava realmente. O que que as pessoas olhavam? A ação de Deus na presença deste tecido. Não é o pano que produz o milagre, né? A Igreja nunca acreditou nisso; os
católicos nunca acreditaram nisso. O que se acredita é no seguinte: Deus se manifesta na presença destes objetos, estas relíquias de Cristo têm uma virtude, não porque seja um objeto mágico, uma coisa, nada disso. A virtude está no fato de ter tido contato com o corpo Santíssimo, com o sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, que serviu para remir o mundo todo. O Sudário tem sangue de Cristo; o Sudário tocou o corpo de Cristo, e as pessoas reconheciam isso. Falam: "Bom, os milagres acontecem; a ação de Deus acontece aqui." Então, muito bem, eh, e assim, eh, a
coisa ficou na devoção das pessoas. Muito bem, os anos foram passando e, mais recentemente, começaram os estudos científicos e um questionamento muito grande, sobretudo a partir do século XVII. O século XVII é o século do Iluminismo; é o século das luzes, né? Então, valorizava-se o quê? A razão humana, a inteligência humana, que tudo pode resolver, que tudo pode explicar, né? Então, começou-se a questionar se essas relíquias eram verdadeiras, se isso não seria um charlatanismo, se não seria um oportunismo da Igreja. E aí começam as acusações. No século XVI, quando vem o século XIX, o século
XVI era o século do racionalismo: a razão é o mais importante. O século XIX é o século do ateísmo; é o século da negação de Deus. Pela primeira vez na história do Ocidente, nós veremos filósofos, pensadores negando a existência de Deus, dizendo: "Deus não existe; Deus nunca existiu; isso aí é uma invenção." O ateísmo. Então, olha que interessante: Deus reservou para este tempo, século XIX, o século do ateísmo, alguns elementos até então desconhecidos e que a ciência humana ainda não tinha inventado para conseguir captar o que realmente estava guardado ali no Sudário. Então, foi o
que aconteceu, eh, em 1898, quando o fotógrafo italiano Secundo Pia teve permissão da Igreja para fotografar pela primeira vez o Santo Sudário. Secundo Pia posicionou suas câmeras fotográficas diante do Sudário e tirou ali várias chapas, né? Eram chapas de vidro naquela época, onde a imagem ficava gravada. E qual não foi a surpresa, o espanto de Secundo Pia, isso em 1898, quase na virada do século. Qual não foi o espanto de Secundo Pia e de todos os que viram a fotografia que ele revelou? O tecido do Sudário é muito apagado, né? Eu mostrei aqui para vocês,
ele é extremamente apagado, tá aqui, ó, né? Dá para ver bem aqui, né? É uma imagem sutil; assim, olhando de perto dá para ver um pouco é apagado, mas quando ele tira a foto, a foto revela, revela isso aqui, ó: um rosto nítido. E o que que Secundo Pia constata? Ele constata que tratava-se de um negativo fotográfico. Ele tinha diante de si não simplesmente um pano, né, como se pensava, né, que era simplesmente um tecido, inclusive que poderia ser falsificado. Vou colocar aqui pertinho para vocês verem a foto, né? Esta foto aqui, ó, isso aqui
surpreendeu a todos. Aquele tecido era um negativo fotográfico. Só que a máquina fotográfica tinha sido inventada no século XIX; ela foi criada na França no século XIX. Ou seja, no tempo, supondo que o Sudário seja uma falsificação, que os cruzados encontraram lá em Constantinopla, ainda assim, não existia nenhuma técnica de reprodução em forma de negativo fotográfico. Ou seja, é como se o Sudário fosse o negativo. Ao tirar a foto, ele captou o positivo e viu a imagem nítida. Jesus guardou a sua face para o século do ateísmo, o século da negação da existência de Deus.
Então, é muito interessante. E, aí, obviamente, isso despertou um interesse muito grande de muitos estudiosos. Já antes do Secundo Pia, na Europa, existiam muitos médicos, muita gente estudando o Sudário. Esses estudos, eles apaixonavam tanta gente que, por exemplo, as irmãs Maria do Carmo, Santa Teresinha do Menino Jesus, a Celina, a Maria Paulina, as irmãs, todas elas no Carmelo, todas elas estudaram tudo que se tinha sobre o Sudário na época. Isso antes mesmo da fotografia do Secundo Pia. Santa Teresinha nem chegou a ver essa fotografia, né? Ela morreu em 1897, mas as irmãs dela viram, conheceram
essa fotografia. E é interessante que a Celina, irmã de Santa Teresinha, com a ajuda de Santa Teresinha, reproduziu o Sudário de Turim num grande tecido, a partir das descrições que existiam na época. E é muito interessante que o Sudário pintado por Celina... Ele é o Sudário feito por mãos humanas, é mais perfeito do que uma reprodução muito boa, muito perfeita. A própria Santa Terezinha tinha uma devoção muito particular à Sagrada Face, tanto é que ela toma como nome religioso Teresa do Menino Jesus e da Sagrada Face. Então, já havia essa devoção. Com a descoberta deste
fenômeno escondido no Sudário, se acende o desejo de estudo, né, pelo Sudário. Então, o Sudário mede, é um tecido de linho que mede 4,40 cm de comprimento por 1,10 de largura, né? E então, quais são os principais estudos feitos? O do Seco Pia, de 1880, que já foi surpreendente, é um negativo fotográfico. Depois, em 1988, foi feita uma análise utilizando carbono 14 para poder tentar encontrar a data do Sudário. Quando aplicaram o carbono 14, a datação do tecido, né, para tirar a datação, os exames detectaram entre os anos de 1260 e 1390. Isso foi no
ano de 1988. Então parecia que toda a devoção dos católicos tinha desmoronado, né? O Sudário é uma falsificação medieval, ele foi pintado entre 1260 e 1390. Só que acontece o seguinte: o cientista que inventou o exame do carbono 14 veio a público nos jornais italianos e disse o seguinte: "Olha, fizeram a datação, só que o exame, a pesquisa científica, ela é totalmente enviesada no sentido de querer negar a veracidade da Relíquia, e eles estão analisando uma relíquia que não dá para ser analisada". Por que que não dá? Porque não há condições mínimas para se fazer
um exame de carbono 14. Primeiro, o Sudário ficou exposto muito tempo ao toque das pessoas, ao toque de objetos; ele pegou fogo, ele foi fervido, ele foi exposto a todo tipo de intempérie. Então, é óbvio que não vai dar a data certa. Então, o próprio inventor da técnica, né, do carbono 14, disse isso. Depois, quem quiser se aprofundar nisso, eu sugiro este livro aqui: "O Sudário", publicado pela Editora Paulos, uma imagem impossível, de Emanuela Marinelli. Na minha livraria ele está em falta, mas vai chegar esta semana. Essa semana, na terça-feira, chega na minha livraria de
novo. Eu sempre deixo essa obra aqui disponível na minha livraria, eu gosto muito. Emanuela Marinelli é uma estudiosa do Sudário, né? Então, ela publicou essa obra e ela mesma conta isso. O inventor do carbono 14 falou: "Não existe uma contaminação do material, né, do tecido testado". E outra coisa: o Sudário passou por reparos, ele tem pedaços de tecido nas bordas que não são dele. Então, quem garante que isso não afetou a questão da datação? Depois começaram a fazer análises fotográficas e o Seco Pia descobriu que era um negativo fotográfico. No século XX, foi feito um
outro estudo a respeito da fotografia do Sudário; foram tirando fotos em vários ângulos, de vários jeitos, e descobriram que a imagem que está no Sudário é, por isso que é o título da obra da Emanuela Marinelli, "Uma Imagem Impossível", porque é uma imagem tridimensional. É uma imagem tridimensional, é como se ela tivesse proporção, mas é um tecido chato, achatado, reto. Como que ele pode ter essa proporção tridimensional? Então, as análises fotográficas também intrigaram os estudiosos. Depois, foram feitos exames de sangue. A partir das amostras, algumas amostras foram retiradas do Santo Sudário com a permissão de
João Paulo I e indicaram a presença de hemoglobina e de padrões de sangue tipo AB, que é o sangue típico dos judeus, né? Então, aquele homem que está ali no Sudário, aquele Sudário pertencera a um homem do século I, judeu, que morreu crucificado. Muita coincidência, né, para ser negada! Então, é interessante: as marcas e manchas de sangue correspondem a feridas de crucifixão, incluindo perfurações nas mãos, pulsos, nos pés e também na região do crânio, que foi ferida em vários pontos. E no Sudário isso aparece claramente: coroa de espinhos. Depois, foi feita uma análise têxtil, uma
análise do tecido. A análise do tecido revelou que o linho é compatível com técnicas de tecelagem antigas, do século I. Os estudos de pólen identificaram espécies de plantas típicas da região da Palestina no primeiro século, inclusive dá para ver que, quando envolveram Jesus, envolveram o corpo de Cristo, algumas florezinhas foram colocadas sobre o corpo dele, a presença de flores do lado da cabeça, do lado do pescoço. Então, eles colocaram flores ali dentro daquele tecido para embrulhar. Então, o pólen dessas flores ficou também marcado ali no Sudário. Depois, foram feitos testes de espectroscopia e radiação; os
estudos sugerem que a imagem pode ter sido formada por radiação ou por uma carga de energia intensa, compatível totalmente com a teoria da Ressurreição. Agora, acontece o seguinte: qual que é a conclusão, né, que os exames de espectroscopia chegaram? O Sudário não foi pintado e a marca daquele corpo no pano não é um desenho de sangue, como muita gente pensa. Jesus estava tão ensanguentado que o sangue dEle ficou impresso e formou a imagem dele. Isso não acontece! Imagine você: se a gente passar tinta sobre o nosso rosto, nosso corpo, assim, e jogar um lençol por
cima, e apertar esse lençol e amarrar esse lençol e depois tirar, se a gente fizer isso, sai um borrão que dá para identificar um corpo humano, mas não é, de modo algum, um desenho perfeito dos membros, da cabeça, do rosto, das pernas, tudo, né, como é o Sudário. O Sudário dá para ver claramente as mãos, dá para ver claramente o tronco, as pernas, a cabeça, o rosto, e dá para ver isso perfeitamente. Então, quer dizer, um borrão de sangue num pano não faz aquilo. Existe sangue no Sudário. Pano, e existem sinais de sangue, sim, mas
os judeus, o que que eles faziam geralmente? Eles limpavam, né, a pessoa antes de sepultar, né? E é claro que só o sangue não iria imprimir. Acontece que tem uma imagem impressa frente e verso daquele corpo, naquele pano. Como que isso é possível? A grande teoria da espectroscopia é a seguinte: somente uma luz muito intensa pode ter provocado uma impressão. O corpo foi impresso no pano, a imagem do corpo. Só que isso só é possível com uma luz muito intensa, semelhante a uma explosão nuclear. Acontece que a radiação de uma explosão nuclear iria transformar aquele
pano em pó. Agora, quando nós olhamos sob o aspecto da fé, nós sabemos que Cristo foi colocado no sepulcro, mas no domingo ele sai vivo. Então, muito provavelmente, como que a imagem imprimiu no pano no momento da ressurreição, quando Jesus retoma o seu corpo, e a luz que emana do seu corpo no momento da ressurreição imprimiu a imagem no pano frente e verso, sem destruir o pano. O pano foi preservado. Agora, o detalhe mais interessante: a conclusão dos cientistas é que nenhum método humano conhecido até hoje é capaz de replicar esse tipo de impressão de
imagem num pano. Opa! Aqui nós temos um ponto: a ciência, né, que explica tanta coisa, conhece tanta coisa, a ciência não sabe, não tem conhecimento, não tem explicação para a técnica utilizada para imprimir aquela imagem naquele pano. Isso no mínimo deve fazer o mais cético dos estudiosos reconhecer que existe algo ali inexplicável, e a assinatura de Deus é o inexplicável. E depois nós temos aqui ainda os exames de DNA que foram feitos, né? Então, algumas amostras de DNA foram retiradas do tecido e apresentaram grande diversidade genética, indicando, eh, manipulação, ou seja, muita gente teve contato
com aquele pano em vários lugares do mundo. Então dá para ver pelo pólen, pelo contato, pelas amostras retiradas do pano que esse tecido foi passando por vários lugares do mundo até chegar a Turim, onde ele chegou em 1578 e está lá até hoje, né? Hoje em dia, qual que é a posição da Igreja em relação ao Sudário de Turim? A Igreja Católica não afirma categoricamente, oficialmente, que o Santo Sudário é autêntico, mas ela permite a sua veneração como objeto de fé. Por quê? O Sudário é um memorial da paixão, morte e ressurreição de Cristo. E
nós sabemos que muitos milagres aconteceram diante do Sudário. Então, querendo ou não, né, a Igreja, mesmo que um dia isso não vá acontecer, né, por todas essas evidências que eu falei, mas vamos supor que um dia se chegasse à conclusão de que o Sudário é falso. Ainda assim, ele poderia ser venerado como um sacramental, porque ele é um memorial, ele é uma lembrança da paixão, da morte e da ressurreição de Jesus. E, aliás, a maior eficácia do Sudário está nisso, está na imagem, naquilo que ele representa e não tanto no fato de ser autêntico ou
não ser autêntico, né? Entendeu? Mas pelo fato de representar Cristo neste mistério. Os cientistas até hoje, né, continuam divididos a respeito da autenticidade da origem. Tem aqueles que corroboram, estudam, e tem muitos cientistas sérios que garantem: "Olha, não tem como negar a autenticidade do Sudário." E tem aqueles que ainda levantam muitas dúvidas, né, a respeito do Sudário. Atualmente, o Santo Sudário está guardado na Catedral de Turim e ele só é exposto em ocasiões especiais, né? No Jubileu da Misericórdia, em 2015 e 2016, a pedido do Papa Francisco, o Santo Sudário foi exposto. Provavelmente, neste ano
agora de 2025, em que estamos, por ser o ano jubilar, é muito provável que ocorra uma nova ostensão pública do Santo Sudário. As pesquisas continuam, tentando resolver o mistério, e hoje em dia existem arqueólogos, biólogos, físicos, médicos, químicos e historiadores que tentam estudar mais profundamente o Santo Sudário. Vamos ver o que a Marinelli fala aqui de algumas hipóteses impossíveis a respeito do Sudário. Lá na página 117 do livro "O Sudário: Uma Imagem Impossível", ela diz o seguinte: "No dia 11 de setembro de 1980, numa conferência na British Society de Londres, Walter McCrone, microquímico da cidade
de Chicago, afirmou que tinha provas de que o Sudário era uma pintura." Então isso aqui é um estudioso, né, norte-americano que fez essa afirmação: "O Sudário é uma pintura." Não, ele dizia que podia provar isso. Em 1978, ele tivera a oportunidade de examinar ao microscópio algumas lâminas com amostras do Sudário. Ele diz que nelas encontrou a presença de proteínas e dióxido de ferro muito semelhantes a um pigmento de pintura, o vermelho veneziano, e também o sulfeto de mercúrio, que é o vermelhão. Com isso, tirou a conclusão de que o Sudário é uma pintura e de
que o artista usou proteínas como aglutinante, seja para o pigmento dióxido de ferro com o qual fez, seja para a mistura de cabre e óxido de ferro com a qual teria pintado as gotas de sangue. O aglutinante usado, um colante formado por proteínas animais, teria amarelado com o tempo, porque o Sudário tem um aspecto amarelado, né? Essas afirmações foram refutadas imediatamente por alguns cientistas americanos que também haviam examinado o Sudário, mas houve quem desse crédito a um reverendo episcopaliano, David Sox. Em janeiro de 1981, um mês depois de ter abandonado a British Society, ele apressou-se
a lançar no mercado um livro no qual dava pleno crédito a McCrone, suscitando perplexidade. Para estabelecer a validade da hipótese de pintura, não é suficiente indicar, é necessário também mostrar que estão presentes em quantidade suficiente e em lugares tais que justifiquem o que aparece aos olhos. Deve-se ainda provar que a sua presença não pode ser explicada simplesmente por outros processos, e as conclusões devem estar de acordo com... Outros estudos já realizados, especialmente nesse caso com pesquisas físicas e com a análise da imagem no trabalho do professor Macron, não haviam nenhuma dessas condições. Então, o professor
Macron, ele simplesmente disse: "Ah, tem óxido de ferro, então é tinta". É, realmente tem muita tinta que usa óxido de ferro, mas isso não é prova cabal, né? E aí vem a controvérsia do exame das mesmas lâminas. Eller e Adler, outros dois professores, tiram conclusões muito diferentes. Eles afirmaram que, para se individuar as proteínas, existe grande variedade de reagentes e que o que foi usado por Macron, o negro de amido, é um reagente genérico, o qual colore intensamente também a celulose pura. As reações obtidas em laboratório por Macron não eram devidas, portanto, a vestígios de
impurezas proteicas no linho, mas à própria celulose do tecido que aceitava a tinta. Seus resultados não eram, pois, confiáveis. Os professores Eller e Adler usaram reagentes mais específicos, como a técnica de retração do coágulo. As proteínas estão presentes só nas marcas de sangue e estão totalmente ausentes de todos os outros lugares; é impossível, por isso, sustentar que esteja presente na imagem do corpo um aglutinante proteico. Quanto ao óxido de ferro, está presente em percentual muito pequeno e não se encontra nem na imagem, nem nas manchas de sangue. Falta, pois, não só o aglutinante de pintura,
mas também o próprio pigmento; ou seja, o que ele achou que era tinta, não era tinta. Depois de análises químicas tão acuradas, não se pode continuar a afirmar que o Sudário é uma pintura. Além do mais, foi observado, por meio de uma análise específica, que o óxido de ferro, nos poucos pontos nos quais está presente, é extremamente puro e não contém vestígios de manganês, cobalto, níquel e alumo acima de 1%, que é o que se encontra em tinta, né? No caso, nos pigmentos de pintura mineral, esses vestígios sempre estão presentes. Foi encontrado só um cristalzinho
de cabre, que deve ser considerado um achado acidental. O exame de todo o Sudário, com a fluorescência produzida por raio-X, que é uma análise quantitativa das espécies atômicas presentes, não revelou a presença de nenhum pigmento inorgânico de pintura e, portanto, nem de cabre. Essa substância não pode ser a causadora da coloração das manchas vermelhas, inegavelmente compostas de sangue, simplesmente porque não se encontram no Sudário. A ausência de pigmentos de pintura foi confirmada pela radiografia e pela termografia sob radiação infravermelha. Então, é muito curioso, né, a gente pensar que esses exames todos foram feitos e estão
ainda sendo feitos, e provavelmente tem muita coisa que a gente ainda não conhece, tudo isso escondido no Santo Sudário de Turim. Fora isso, ainda tem uma série de outros percalços que o Sudário passou. Em 2010, o Santo Sudário passou por um outro incêndio; a Catedral de Turim pegou fogo em 2010. E um bombeiro italiano, contra todas as recomendações, porque o fogo já estava muito avançado, teve um bombeiro italiano que, corajosamente, entrou. Ele subiu no próprio nicho ali do altar, porque o Sudário fica numa caixa de prata bem no alto, e esse homem subiu corajosamente, contra
todas as recomendações, tomou a caixa de prata e conseguiu sair correndo da Catedral de Turim. Ele salvou a relíquia do Sudário, que não foi sequer danificada. Esse incêndio de 2010 era um incêndio de grandes proporções, e, no entanto, não chegou até a caixa de prata do Sudário. Então, isso é muito curioso. Bom, nós vamos caminhando aqui para o fim. Eu vou responder aqui algumas perguntas, algumas questões aqui no finzinho, como eu sempre faço. Mas, antes disso, eu aproveito aqui para convidá-los, meus caros, né, se você está aqui no canal e não é inscrito, seja muito
bem-vindo. Faça a sua inscrição, ative as notificações e, sobretudo, fique aqui conosco, consuma aqui os conteúdos do canal, né? Então, tudo isso aqui fica disponível. Eu queria fazer um convite especial, inclusive, para vocês que estão aqui. Eu sei que boa parte de vocês acompanham as meditações diárias. Este ano, de 2025, eu estou fazendo as meditações diárias a partir dos escritos de Santa Teresa de Jesus. Estou usando este livro das obras completas, mas nós estamos lendo o livro "Caminho de Perfeição" de Santa Teresa. Todos os dias, de manhã, eu faço aqui uma breve meditação. Estamos estudando
pouco a pouco o livro "Caminho de Perfeição". Depois, vamos estudar "O Livro da Vida" e, depois, "O Castelo Interior". Durante o ano, nós leremos estas três obras. Todos os dias, eu faço uma breve leitura e um comentário para iluminar o nosso dia, para nos ajudar neste aprofundamento da nossa fé. Então, queria fazer um convite para todos vocês que estão aqui, para que vocês enviem o link da meditação diária de Santa Teresa para pelo menos cinco pessoas aí do seu contato. Se você olhar aí os primeiros cinco que aparecerem na sua lista, envie para eles as
meditações diárias de Santa Teresa de Jesus. Ano passado, nós meditamos os textos de Santo Afonso de Ligório; este ano meditaremos os textos de Santa Teresa. Ano que vem, de outros santos, e assim vamos nos aprofundando nestas grandes obras que construíram a fé de gerações e gerações de católicos, né, ao longo da história da Igreja. E, se fez bem a eles, pode fazer bem e faz muito bem a todos nós. Então, meus caros, é isso. Fica aqui o meu convite e, também, faço aqui um outro convite para aqueles que não conhecem ou não conheciam ainda o
canal, para que explorem aí os vídeos antigos. Tem muito conteúdo a respeito de história da Igreja, história geral, tem muita coisa disponível aqui no canal, as 366 meditações do... Ano passado, inteirinho, sobre os escritos de Santo Afonso. Está tudo gravado e disponível aqui no canal. Muita coisa sobre história, história da Igreja, está tudo aqui no canal. Então, aproveitem, né? Tudo que está aí. E eu convido também, né? Aqueles que ainda não contribuíram com o canal a fazê-lo. Aqueles que já fizeram, fica aqui o meu agradecimento de coração. Muitas pessoas têm me procurado, têm falado: "Olha,
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de Santa Rita na Paraíba. Ana Maria também está ali, as santas relíquias de nosso Deus Salvador: o Sudário e de Cristo, os pregos, o madeiro da Cruz, a madeira da mangora. Isso mesmo, né? São as grandes relíquias. É tão interessante! Cristo veio para se manifestar na história quando tudo estava pronto. Exato, né? A plenitude dos tempos de que fala o Antigo Testamento. Aqui, Bambola: "Boa noite a todos! A paz de Jesus, o amor de Maria Santíssima!" De Campinas, a Cristiane agradecendo. Vamos ver aqui a Jos... deixa eu ver quem mais. Josan Pelegrino Tavares: "Gostaria de
ser membro, pois de todos os canais, você nos traz muita luz e nos ensina tudo a partir da fé católica. Não uso cartão, teria que ser Pix. Gostaria de saber o link da livraria." Aqui na descrição do vídeo mesmo, né? Daqui a pouquinho, acabo a transmissão da live. Fechando a live, você entrando de novo, já vai ver logo embaixo, aqui tem um textinho com todos os links, tem o link da chave Pix, que tem o link da livraria, enfim, tem os meios ali de contribuir. Desde já, muito obrigado! Deus lhe pague pela generosidade e pelo
apoio. A Rita de Cássia pede orações: "Rezarei, Rita. Pode deixar!" Eu sempre olho aqui os pedidos de oração, as intenções, sempre rezo por todo mundo que está aqui com a gente nas lives. Enfim, né? Ana Maria comentando: "Santa Helena fez muito por nós e para as nossas peregrinações. A Igreja de Santa Cruz em Roma foi a que me tocou profundamente e também a Escada Santa." Louvados sejam os sonhos dos Santos. É realmente, né? Santa Helena resgatou boa parte dessas relíquias em Roma. Do lado da Basílica de São João do Latrão, existe a Igreja da Escada
Santa. Essa igreja guarda os degraus do Pretório de Pilatos, onde Jesus subiu para ser julgado. Santa Helena arrancou esses degraus lá da Terra Santa e trouxe para Roma. Hoje em dia, quem vai a Roma consegue, né? Subir de joelhos nesses degraus, consegue inclusive tocar na pedra onde Jesus pisou, né? E na Igreja de Santa Cruz em Roma, que é pertinho da Escada Santa, um quarteirão para trás, tem também as relíquias da Cruz, um prego, um espinho da coroa, enfim, né? São relíquias que Santa Helena, de fato, guardou tudo isso para nós. A Maria José Cioto:
"Lucas, meu esposo, está fazendo uma pós-graduação online por uma universidade no Vaticano sobre o santo." Olha aí, né? O esposo da Maria José está estudando sobre o Santo Sudário, né? E realmente, na Itália, existe até uma associação internacional de sindonologia. O que é sindonologia? É a ciência que estuda o Santo Sudário. Existe uma área da ciência que se dedica ao estudo exclusivo do Santo Sudário, né? Então, é muito interessante, né? A Dejan Maia: "Vamos mandar os nossos doentes tocarem nessas cruzes para vermos se ficarão curados. Eu acredito, é uma questão de fé." É uma questão
de fé. Uma pessoa sem fé, se ela comungar, ela está tocando o próprio Cristo Vivo. Mas se ela comungar sem fé, a vida dela continua a mesma coisa. É o que São Paulo dizia: quem come e bebe deste pão, o pão eucarístico, sem distinguir o que está nele, come e bebe a própria condenação. Fé é aquilo que eu disse, né? O princípio de Santo Inácio de Loyola: para quem tem fé, nenhuma prova é necessária; e para quem não tem fé, nenhuma prova é possível, né? Então, essa fala sua aqui, né? Vamos então colocar os doentes
para tocar, para ver se eles são curados. Se tiverem fé, eles serão curados, né? Agora, se não tiverem fé, mesmo que o objeto seja verdadeiro, eles não serão curados, porque o problema não está no objeto; o problema está neles, né? Entendeu? Então, é assim, essa fala, né, que você coloca aqui é típica, né, de quem às vezes despreza até um pouco essa questão das relíquias e tudo mais, né? Veja bem, isso não é o fundamental da fé católica; o fundamental da fé católica é a fé em que Jesus Cristo é o nosso único salvador, é
aquele que foi enviado por Deus, em quem nós devemos crer, a quem nós devemos amar, em quem está a nossa salvação. Isso é essencial. Mas isso não nos autoriza a desprezar aquilo que Ele mesmo deixou. Nós vemos no evangelho que este tecido, este Sudário, estava lá dentro do sepulcro. Se Jesus deixou, se Ele não destruiu, era para nos deixar a sua imagem. Todas as imagens que foram feitas de Cristo partem de um modelo. Pode ver que mesmo as imagens mais antigas de Jesus, todas elas têm o cabelo comprido, têm a barba, têm a barba repartida
no meio. De onde que os artistas, de onde que os pintores lá nos primeiros séculos tiraram este modelo de Jesus? E como que fizeram tudo igual, né? De onde que veio? Significa que existiu um modelo já na Igreja Primitiva, de onde todo mundo copiava. E qual é esse modelo? O modelo é o Sudário. Então, Cristo nos deixou a sua face. Então, seria um desprezo da nossa parte, né, não valorizar essas relíquias, não valorizar esses bens, esses tesouros que Deus nos deixou. E eu repito, não é o essencial da fé, né? Mas é importante; nós não
podemos desprezar também. Altair Evangelista, o Santo Sudário reforça a minha fé em Jesus e na sua santa Igreja, a Igreja Católica Apostólica Romana. Maria sempre... é isso, né? Eu penso que Deus permite esses mistérios todos no Sudário justamente para isso, mesmo para reforçar a fé, né? Deus não permite nada de extraordinário se não for para reforçar a fé, né? O objetivo é sempre esse. Carmen Lúcia Boing, eu também acredito verdadeiramente no Sudário. Quanto a receber a cura através do Santo Sudário, acredito eu que depende da nossa fé, que poderá ou não ser concedida por Deus,
que tudo vê. É exatamente isso aí, né? Quanta gente vai a tantos santuários, vai a Aparecida, vai a Iguape, vê o Bom Jesus, vai a Pirapora, vai a Juazeiro do Norte, vai a Nazaré, né? O Santuário, a Basílica de Nazaré em Belém. Quanta gente vai, suplica, pede as graças e é curada, né? E recebe as graças que pede. Quanta gente vai e também não recebe, exatamente, né? Tudo dependerá da fé. Aquelas pessoas que Jesus curava no Evangelho, o que que Ele dizia para as pessoas, né? O que que você quer, né? Primeiro Ele pergunta para
partir da pessoa, né? Muitas vezes, Jesus perguntava se a pessoa acreditava. Quando a pessoa dizia que sim, Ele dizia: então, que seja feito, né? Então, é a fé. A fé tem que ser uma adesão livre a Deus, né? É sempre assim. Carmen coloca: se a pessoa não receber a graça, não significa que o Santo Sudário não seja verdadeiro. Sim, às vezes o problema não está no Santo Sudário, está na fé da pessoa. Às vezes, a fé da pessoa é que não é verdadeira como deveria ser, não é genuína como deveria ser. Né, caríssimo Rafael? Tonou
muito obrigado por todos os ensinamentos. Sigo sempre que possível, desde Almada, Cristo Rei, Portugal. Deus abençoe! Um abraço, Gustavo Alves. Aqui, graças a Deus, nós temos muitos irmãos que nos acompanham de Portugal, brasileiros que vivem lá e portugueses também que nos acompanham. Deus abençoe muito os nossos irmãos, né, da nossa pátria-mãe. Foi de Portugal que nos veio a fé. Vamos seguir aqui. Marcelo aqui comentando: rezei por você na santa missa hoje, Rafael, meu amigo. Deus abençoe! Marcelo, agradeço aí pelas orações. Lembrem-se de mim. Mesmo a Rita Paula, no evangelho revelado a Maria Valtorta, o Santo
Sudário foi o conforto de Nossa Senhora, consolo em sua tristeza. Isso aí é uma revelação privada, né, de Maria Valtorta. Eh, o Júlio Carvalho agora: então, Jesus era bem alto para os padrões da época? A média de altura de um homem adulto era entre 1,65 m e 1,70 m. Quem tinha mais de 1,80 m era gigante. É mesmo, né? Isso aqui é fato. Jesus estava bem acima do padrão dos judeus da sua época, né? O padrão normal dos judeus é 1,60 e poucos, né? Um 65, 70 já era um pouco grande, né? Agora, o 1,80
realmente era bem maior, né? A Adélia falando aqui: para quem acredita, nenhuma prova é necessária; para quem não acredita, nenhuma prova é suficiente. É isso, né? A Igreja jamais vai dizer, né: ah, o Sudário é autêntico, é... todo mundo tem que acreditar! Não, porque o essencial não está ligado àquilo que é um objeto. O objeto nos ajuda, né? A mesma coisa vale por uma revelação privada, uma aparição, uma coisa. Isso nos ajuda, é bom, nos ajuda, pode despertar a fé. Não é o essencial, mas ajuda, né? E nós que somos tão fracos na nossa fé,
tão cheios de pecado, se pudermos obter essas ajudas que Deus quer nos dar e que... Deus permite que nós tenhamos, então, né? Por que, eh, desprezar isso, né? Vamos ver a Daniela no filme documentário de Santa Faustina. Os cientistas fizeram uma comparação da pintura original de Jesus Misericordioso com o Santo Sudário. O rosto de Jesus na pintura e no Sudário são perfeitos, é verdade, né? O primeiro retrato, lá, o mais antigo, né, de Jesus Misericordioso, quando é sobreposto ao Sudário, tem uma semelhança impressionante, né? É muito interessante isso mesmo. Vamos ver aqui a Rosana. Boa
noite, professor. Gostaria eu de estudar sobre os concílios que houve na Igreja Católica. Qual fonte eu poderia estudar sobre estes? Então, sobre os concílios, tem uma obra antiga da Editora Santuário de Aparecida. Eu vou ficar te devendo o nome do autor; é um autor italiano, não lembro agora o nome assim de cabeça. Tá até por aqui, tá espalhado aqui na estante. É uma obra chamada "Os Concílios Ecumênicos da Igreja Católica." É simplesinho, "Os Concílios Ecumênicos da Igreja Católica" é da Editora Santuário, só que eu acredito que essa obra já não seja mais editada. Eu acho
que você só acha em cebo, mas depois, durante a semana, eu procuro aí para, na sexta-feira que vem, eu falar aqui o nome certinho da obra. Vamos ver aqui quem mais. Eh, Miguel, professor, houve uma junta de cientistas americanos nos anos 70 que estudaram o Sudário por uma semana. Eles elaboraram uma série de protocolos para os estudos que realizaram. E estudos… Ah, cortou aqui a mensagem. Eu acho que continuava a mensagem. Vamos ver aqui o Jeferson: "Inou, saudações desde o Japão, da Província de Aichi, cidade de Seto. Sempre muito abençoadas as lives instrutivas também. Salve
Maria a todos!" Isso aí, o Jeferson nos acompanha lá do Japão. Ah, aqui, ó! Continua a mensagem aqui do Miguel. O teste carbono-14 não obedeceu a esses protocolos. A amostra colhida para análise não foi composta de locais diferentes do tecido, mas apenas de um local. São os problemas que eu li aqui na obra da Emanuela Marinelli, né? É um problema, né? Então não dá para considerar isso como prova, né? O local analisado no teste carbono-14 foi o mesmo reparado pelas irmãs que o restauraram após o incêndio que o senhor relatou. Então, eles pegaram pedaços de
tecido que eram medievais mesmo. Aí, é lógico que vai dar uma datação na Idade Média, 1260 a 1390, né? Não podia ser diferente, né? Eh, vamos ver aqui a Lúcia, o que ela diz. A Lúcia Ferreira: "Parabéns, professor, excelente live! Sou grato por ter a oportunidade de acompanhar seus ensinamentos. Nossa Senhora das Graças abençoe. Amém." Né, quem mais? NFS, "O Sudário de Turin de John Heller, da editora, também muito bom." É bom mesmo, viu? Quem puder ler essa obra... O professor Heller teve a oportunidade de estudar o Sudário. É da Editora Permanência, e aí ele
narra como teve acesso às fotografias, às lâminas, né, que foram colhidas de material do Sudário. É muito interessante isso, né? E quem for da área, né? Não é a minha área, mas quem for da área de química, de biologia, vai se deliciar com isso aí, porque tem muitos detalhes que são mais intrigantes ainda, né? Eu, eu mesmo, que sou, né, da área das ciências humanas, eu tenho um conhecimento básico, assim, de biologia, né? E uma vez, conversando com uma amiga professora bióloga, eu comentei alguns detalhes lá que eu tinha lido num livro sobre Sudário, e
ela, na hora, assim, arregalou os olhos e falou: "Nossa, mas como assim?" E aí, depois, ela foi me explicando algumas coisas que eu li muito corriqueiramente e nem tinha percebido a grandeza daquilo. E ela, como bióloga, se encantou e começou a estudar ainda mais. Então, quem for da área da saúde, da biologia, da química, vai gostar mais ainda. E deixa eu ver aqui, Josane Pelegrino. Ah, tá me mandando uma receita aqui para a tosse. Eu estou com a garganta um pouco complicada aqui por esses dias, com a voz um pouco judiada. Aí, obrigado pela receita
aí, na linha. Maria, agradecendo. NFS comentando aqui. A MBC, a minha Biblioteca Católica, também publicou um livro muito bom sobre o assunto. É uma obra recente. Beleza! Quem assina aí a minha biblioteca vai conseguir ter acesso a uma obra bacana sobre o assunto também. A Maria de Lúcia: "As meditações do ano passado foram muito boas. Este ano também está muito bom, não perco nenhum dia." Aí, ó! Façam como a Maria de Lúcia: não percam! Também mandem para outras pessoas. O Marcos, de Araguari, diz: "Professor, boa noite. O senhor chegou a tomar conhecimento de uma reprodução
em 3D feita da imagem do Sudário por cientistas, divulgada, salve engano, pela..." Sim, eu vi! É uma imagem 3D muito boa! Ela mostra até o modo como Jesus foi acomodado ali, e depois da sua morte. É muito interessante, né? A Isabel Cristina pergunta: "Em qual horário são as meditações da manhã?" Essas meditações eu faço ao vivo, mas depois elas ficam gravadas, aí vocês podem assistir na hora que for melhor para vocês. Dias de semana, eu faço às 6 da manhã e, nos finais de semana, 7 da manhã. Então, amanhã, 7 da manhã, certo? Vamos ver
aqui o Pedro Diniz: "O corpo incorrupto do Beato Pier Giorgio Frassati repousa na cripta da Catedral de São João Batista de Turim. Este ano ele será canonizado junto com Carlo Acutis." É de fato, né? O Frassati está sepultado na Catedral de Turim, a terra de Dom Bosco, também, né? Que está na Basílica de Maria Auxiliadora. Né, professor Rafael? Boa noite! Faço a meditação com o Senhor de Santa Teresa. Obrigado pela sua dedicação em instruir as pessoas para o caminho do Senhor. Tenho uma pergunta: vamos achar a pergunta da Chile aqui sobre a dobra do tecido
que diz sobre a volta de Jesus? Existem muitas interpretações. Eu nem entrei aqui nas interpretações, existem muitas interpretações, mas essas interpretações fogem um pouco do campo da ciência mesmo, né? Elas entram um pouco nessa leitura espiritual do que Jesus quis deixar e da mensagem ali no Sudário. Então, aqui fica a grande questão, né? O Marcelo perguntando onde comprar o curso. Rafael, o curso que eu mencionei sobre Nossa Senhora Aparecida está na descrição desse vídeo. Se você olhar aí no textinho que tem logo debaixo desse vídeo, tem vários links, entre eles o link do curso. É
só clicar e fazer a sua matrícula no curso sobre Nossa Senhora Aparecida. É uma maneira de ajudar aqui o canal O Divino em Cores. A aula sobre o purgatório me ajudou muito nas minhas orações. Olha, que bom! Fico feliz que tenha ajudado bastante. Vamos ver aqui se temos mais alguma pergunta. Deixe-me ver aqui o João Luiz novamente, de Berlim, na Alemanha. Maravilhoso ouvir novamente tudo sobre o Sudário, né? O que teria sido se alguém tivesse visto a ressurreição? Mas Jesus quis assim. Muito obrigado, professor! Isso aí, Lu, né? O João Luiz que nos acompanha. Eu
também às vezes penso nisso, mas penso que a grandeza da ressurreição foi algo escondido, porque foi contemplada pela Trindade e pelos anjos. Eu acredito que na eternidade nós teremos uma visão e uma proporção de tudo aquilo que é mistério, que é escondido. Hoje, nós não temos nem capacidade de entender. Nós conheceremos, né? A eternidade nos dará essa graça de entender. Vamos lá. Aqui a Chile, Deus abençoe o senhor, professor. Muito obrigada pela sua dedicação! Que obrigada, Chile. Vamos ver aqui o Wesley. E mesmo que a pessoa tenha muita fé e não seja curada porque Deus
tem outros planos, sim. Basta a gente pensar na mãe de Santa Terezinha, Santa Zélia Martin. Ela tinha um câncer de mama, foi até Lourdes, se lavou com a água da fonte onde Nossa Senhora apareceu. Ela bebeu a água de Lourdes e não foi curada. Não foi curada! Deus às vezes não nos dá uma graça porque esta graça não será boa ou não será necessária para nossa salvação. Deus quer, em primeiro lugar, a nossa salvação. Então, às vezes pode ser que a gente peça, que a gente reze e Deus não dê, mas tudo que Deus faz
é bom, né? Vamos pegar aqui a Nair. Deixe-me ver aqui a mensagem da Nair, agradecendo, pedindo pela sua família. Rezarei também, Nair. A Valéria: Parabéns, professor, pelo tom didático e linguagem clara, muito bem esclarecida. Tenho aprendido muito. Que bom! A ideia é essa mesmo, né? A Carolina Borel coloca aí o tipo de sangue do Sudário. É o mesmo dos milagres eucarísticos. Foi comparado, né? Não com todos os milagres eucarísticos, mas pelo menos o material genético do Sudário foi comparado com o material genético do Milagre de Lanciano. É a mesma pessoa, né? O milagre lá de
Lanciano tem um pedaço, uma fatia do miocárdio do coração. Então, aquele coração que está em Lanciano é da mesma pessoa que esteve envolvida no Sudário. Isso a ciência já comprovou. Aqui, ó, o perfil NFS fala assim: no livro do H, tem uma foto que indica a posição do cravo no pulso. Essa questão da mão e do pulso é uma briga, né? Porque o que acontece: a cabeça do cravo era redonda e bem grande. Então, na verdade, provavelmente, a ponta do prego foi batida aqui, mas a copa, a cabeça daquele cravo, que era muito grande, deve
ter ferido a mão. É por isso que gera toda essa confusão, né? Se é na mão ou se é no pulso. Mas provavelmente é aqui, ó, nessa cavidade mesmo, que é onde segura mais. Mas mesmo que fosse na mão, né, eles tinham o costume de amarrar com corda, ainda assim sustentaria o corpo. Mas realmente o professor Heller defende essa tese de que seja aqui, né, o cravo. A Rosângela Oliveira: é um prazer ouvi-lo, professor, pela educação e gentileza. Nunca ouvi você falando mal ou criticando algum padre. Eu respeito, pois o admiro. Muito obrigado! E nem
ouvi, viu? Muita gente hoje em dia, infelizmente, eu vejo que entra numa polêmica danada com padre, com bispo, até com o Papa, né? Quanta gente, até leigos, criticando o Papa, falando "meu Deus do céu"! O Papa é nosso pai, né? Os bispos são os legítimos pastores da Igreja. E eu não estou dizendo que a Igreja não tenha problemas. A Igreja tem problemas, tem muitos problemas. E sabe qual é o grande problema, e talvez o pior problema da Igreja que você pode resolver, ver você mesmo e eu mesmo, né? Nós somos os grandes problemas da Igreja.
Se a gente corrigir a nossa vida, se converter, né, tentar ser santo, nós já estamos fazendo muito pela Igreja. Então, o que eu vejo hoje em dia, às vezes, é muita gente apontando os erros de padres, de bispos, disso ou daquilo, e pouco preocupado em buscar a própria santidade de vida. A nossa Igreja é tão rica, né? Nós temos tanto conhecimento, tanta doutrina, tantos santos, tanta coisa boa. E para que perder tempo, né, ficar aí buscando, criando ou entrando em polêmicas, se nós podemos gastar o... Nosso tempo, que não volta nunca mais, para conhecer e
amar a Deus e para nos tornarmos melhores, né? Então, é uma questão de, né, de saber aproveitar bem o nosso tempo, né? Então, de fato, eu não perco tempo com isso, né, com essas críticas, com essas polêmicas, essas coisas, e eu busco aquilo que realmente vai fazer diferença, né? Muita gente, hoje em dia, fala dos bispos, fala do Papa, né? Mas você vê pouca gente falando assim: "Não vamos rezar pelo Papa, né? Vamos marcar aí um horário online, rezar um terço, um Rosário pelo Papa, pelos bispos, pela Igreja." É isso que a gente tem que
fazer: penitência, oração, os nossos pequenos sacrifícios no dia a dia. É isso aí, né? Sempre em união com Deus. Ela pede aqui para rezar também pelo irmão com câncer nos dois rins. Rezarei, viu? Rezarei, né, para que Deus o ajude a atravessar esse tempo e, se for vontade de Deus, que seja curado, que, né, alcance aí aquilo que ele espera. E o Vinícius Vasconcelos, professor, não seria prudente quem tem fé deixar de lado as provas científicas? Como será o dia em que os cientistas começarem a apresentar provas contrárias à fé católica? Essas provas, na verdade,
elas valem mais para quem não crê, e para quem crê só servem para comprovar aquilo que a pessoa já crê. Mas, na verdade, a prova científica não deve ser, digamos assim, um fundamento da fé. A prova científica pode ser uma desculpa, né, que Deus mesmo usa. Deus deixa para que as pessoas se aproximem da fé. Mas o mais importante é a fé, é crer independentemente das certezas e das seguranças humanas. Então, nesse sentido, você tem razão, né? As provas científicas têm uma importância, mas é relativa. O mais importante, de fato, é a fé mesmo, né?
Chile, fazendo aqui um agradecimento à Valéria, comentando lá do livro da minha biblioteca católica. Isso aí, né? Deixa eu ver aqui quem mais de perguntas. Ah, Luiz Henrique comentando, né? "É verdade, Luiz Henrique Brito de Oliveira, o Santo Sudário foi a primeira imagem fotográfica do mundo, realizada na ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo." De fato, né? É um negativo fotográfico. É a primeira foto do mundo. Aí depois os franceses descobriram a foto, né? A Valéria: "Professor, sou catequista. Para me preparar melhor, queria muito fazer um estudo bíblico. O que o Senhor aconselha? Me ajude, por
favor, por onde posso começar?" Obrigada de coração. O que eu te aconselho, Valéria, é o seguinte: pegue os temas de doutrina católica do catecismo. Então, você pega lá o catecismo mesmo da Igreja, ele é cheio de citações bíblicas. Você vai estudando a doutrina e lendo as citações. Demora a fazer isso, mas faça isso, vale muito a pena. Você pega sua Bíblia, pega o seu catecismo, vai abrir. Leia lá o catecismo, pegue as citações bíblicas, leia na sua Bíblia e leia as notas de rodapé da sua Bíblia. De preferência, se você conseguir ter aí com você
uma Bíblia de Jerusalém, que tem notas de rodapé bem explicadinhas, é melhor. Vai te ajudar a se aprofundar um pouco mais. O Denis Santiago ouviu uma explicação de que o pano dobrado era um costume judaico: quando alguém saía da mesa e deixava o guardanapo dobrado, significava que voltaria. Isso se aplicaria ao Sudário? Sim. Isso é fato também, né? Deixar um pano dobrado sobre a mesa ou sobre algum lugar significa assim: "Eu volto já," né? Como se Jesus dissesse que já vem, porque, de fato, nós sabemos e cremos nisso, na segunda vinda de Cristo, né? E
ele vem, nós sabemos que ele vem. Aqui a Mares faz também as meditações desde o ano passado. Isso aí, ó. Tem bastante gente firme aí desde o ano passado. A Maria Cantarelli comentando aqui um estudo médico do espanhol Bernardo Ontan, onde esse conhecedor de anatomia mostra sinais de vida e morte no Santo Sudário. Ressurreição. Guardem aí o nome, depois eu volto aqui para pegar o nome também: Bernardo Onania Calatayud, né? Eu não li nada dele. Na hora que eu leio bastante coisa do Sudário, ele eu ainda não peguei nada. Vou procurar. A Maria Ângela: "Professor,
o Senhor sempre maravilhoso em suas aulas. Quando vem novamente a Recife, Pernambuco?" Então, não tem previsão ainda, né? Mas o povo de Recife, aí, organizando alguma conferência, alguma coisa, me chamando, eu vou, né? Aliás, eu digo assim: não porque você está me perguntando tanto, falando aí, mas olha, das muitas cidades por onde eu andei, das que eu mais gostei e guardo no meu coração está Recife, viu? Gostei muito, muito de Recife. Não conhecia, né? Gostei muito da cidade, do povo, gostei de tudo, tudo que eu vi aí em Recife. Muito bom. Vamos ver aqui quem
mais. Amariles, ouvi dizer que o milagre da Argentina também já foi confirmado: que o tipo sanguíneo é o mesmo do Santo Sudário, que são células do miocárdio de uma pessoa viva. Ah, o milagre eucarístico da Argentina é esse, eu não sei muitos detalhes. Eu sei que foi um milagre reconhecido pela Igreja, mas não sei se foi feita essa comparação. Aqui a Keila. Penso que Jesus falaria para nós, hoje, em relação às críticas ao Papa, né? "Quem não tiver pecado, que atire a primeira pedra." É de fato, as pessoas, hoje em dia, parece que entraram numa
loucura, perderam a mão, né? Não é que as pessoas não tenham defeitos, as pessoas têm, mas a gente tem que pensar que a gente também tem, né? E do mesmo jeito que, às vezes, nós temos de tolerar defeitos dos outros, os outros toleram os nossos. Então, temos de ter... Cuidado! Muita prudência nisso, né? Eh, aqui a Cásia coloca: "Professor, o Padr Pil tinha as chagas nas mãos. Penso que os pregos foram nas mãos de Cristo, né? E os pulsos amarrados podem ser porque eles tinham tanto a modalidade de crucificar direto com escravos, sem amarrar, ou
com escravos amarrando, né? Então, eh, esse ponto não é relatado nos Evangelhos assim com muita precisão. Então, tem essa variação, né?" Marcelo perguntando: "Rafael, como está a família do menino Bento Souza e Silva?" Estão melhores da perna, é a família do Bento, né? Eu comentei para quem acompanha as meditações diárias: o Bento era um menininho que completaria dois aninhos de idade agora, no próximo dia 17 de janeiro, e faleceu num afogamento, né? Terrível. Sábado passado, eh, né? A família tá entrando aí, né? Celebrando hoje a missa de sétimo dia. Foi marcado para hoje a missa,
eh, do Bento. Os pais estão rezando bastante, né? Os pais do Bento, a mãe, né, do Bento é irmã da minha cunhada e meu irmão e minha cunhada eram padrinhos dele, né? Então, assim, uma perda irreparável, dolorida, mas eles estão muito firmes, muito apegados em Deus, ancorados em Deus, rezando todos os dias e recebendo muito apoio das pessoas. E é isso, né? Eles estão atravessando esse luto, eh, eh, com muita fé, muita esperança, né? E também era um menininho, né, ainda novinho, não tinha pecados pessoais. Isso consola muito, né? Está no céu, está com Deus,
era batizado já, não tinha a mancha do pecado original e, como não tinha ainda pecados pessoais, está salvo, né? Então, o Bento é um santinho, né? Agora, resta o consolo e o sofrimento aí dos pais, mas com Deus vão superar bem, se Deus quiser. O Luí Henrique sugere aqui um canal, eh, que fala um pouquinho a respeito do Santo Sudário. Tá aí na tela, né, para quem quiser, eh, ele fala: "Provas científicas contrárias seriam falsas, porque os eventos e a fé procedem da Verdade. Até agora, todas são mais a favor do que contra. Por mais
que tentem, Deus sempre permitirá coisas assim." Eu também acredito nisso. Deus sempre deixa uma certa margem de dúvida porque Deus não se impõe sobre a liberdade humana, pelo menos até o juízo final. No juízo final, aí nós sabemos que será a segunda vinda de Cristo. Aí sim, ele se imporá com poder e glória, coisa que Jesus não fez. Ele veio na primeira vez com humildade, ele não se impôs com poder e glória, ele veio humildemente, o servo, o sofredor. Mas na segunda vinda será com poder e glória, né? A Socorro comentando aqui: "Tenho a imagem
da Sagrada Face na sala, né? Na minha entrada, em lugar de destaque, né? Em casa, eh, e é isso." Aqui, ó, o Luí Henrique tá fazendo uma correção do nome do documentário, né? Está aí que fala sobre a veracidade do Santo Sudário. Muito bem. E aqui, no fim, o Alessandro Lima comenta: "Professor, o tipo sanguíneo do Sudário é o mesmo do milagre que deu origem a Corpus Christi, eh. Então, esse milagre de Orvieto, que é o que deu origem a Corpus Christi, ele, eh, eu não sei se chegou a ser comparado com Sudário. Eu sei
que Lanciano foi. E no caso de Lanciano, foi constatada que a semelhança, né, o tipo sanguíneo é o mesmo, é a mesma pessoa. Agora, do milagre de Orvieto, até onde eu sei, eh, não foi feita essa comparação ainda, né? Mas é isso aí, é mais para a gente, eh, tirar a prova, né, tirar a dúvida. Só que, realmente, como alguém comentou aqui agora há pouco, existem mais provas a favor do que contra, né, a veracidade do Sudário." Então, meus caros, é isso, né? Nos estendemos até mais do que era para se estender aqui. Deus abençoe
cada um de vocês, né? Fico feliz aqui com a presença e com a companhia de todos vocês. E amanhã, cedinho, às 7 da manhã, estamos aqui nas meditações. Santa Teresa, fiquem com Deus e até amanhã, se Deus quiser. E que Jesus, cuja paixão e morte foram por nosso amor, nos abençoe, nos inspire bons propósitos de amá-lo, de conhecê-lo, de servi-lo. Que o sangue de Cristo nos cubra e nos proteja de todo mal e de todo pecado. Nossa Senhora Mãe Dolorosa, rogue por nós para que sejamos dignos das promessas do seu filho. Deus abençoe a todos
nós, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Fiquem com Deus até amanhã cedo.
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