FIQUEI SOZINHA EM CASA COM MEU MANINHO

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LN Historíolas
Este conto narra a complexa e emocionalmente carregada relação entre dois irmãos, Fernando e sua irm...
Video Transcript:
sozinha em casa com meu irmão gêmeo nesse conto vou falar para vocês sobre o dia em que fiquei sozinha com meu irmão e ele acabou comendo minha Nininha molhadinha eu e o meu irmão o Fernando Sempre fomos muito colados um no outro ainda que a gente saiba que a maior parte dos irmãos sempre brigam e não tenham uma boa relação a gente faz de tudo para se dar bem nossos pais sempre elogiam e tudo mais até porque quase nunca brigamos aqui em casa teve uma vez em que meus pais viajaram e nos deixaram sozinhos em
casa a gente já tinha uns 18 anos e sabíamos nos virar o Fernando era bom cozinhando Então quem fazia o almoço era ele passávamos os dias jogando videogame também ajudando um ao outro com as atividades da escola nós somos gêmeos então fica fácil acompanhar os assuntos um do outro enquanto nossos pais estavam viajando teve uma noite em que choveu bastante teve relâmpago e Trovão eu fui correndo para o quarto do Fernando e me enfiei debaixo do lençol dele ele me abraçou e falou que eu podia dormir ali coloquei minha cabeça perto do pescoço dele e
Senti aquele perfume gostoso que só o meu irmão tem ele deu um gemidinho e abaixou a cabeça ficamos nos olhando por um tempo e o Fê me beijou na hora fiquei sem reação Mas gostei ele começou a passar a mão por dentro do meu paraíso mesmo sentindo que era errado eu deixei as coisas começaram a ficar mais quentes quando ele desceu a mão pro meu Tuzinho e colocou dois dedos dentro da minha Nininha depois de um tempo colocando os dedos ali ele disse que queria comer que estava com muita vontade e fome com um braço
me virou de lado e abaixou meu segurou na minha coxa e afastou a cá para o lado só consegui sentir o gigante dele entrando bem devagar enquanto eu a boca aquilo era muito gostoso mas extremamente errado nossos pais nunca poderiam saber o Nando ficava falando baixinho no meu ouvido o que só me deixava mais molhada Ele disse que eu era apertadinha e que queria fazer aquilo mais vezes acabamos fazendo mais alguns dias mas depois que os nossos pais voltaram ele não fala no assunto agora sozinha neste quarto tudo parece tão surreal O silêncio que que
antes me trazia conforto agora esmagador fico me perguntando como chegamos até aqui como foi possível cruzar essa linha que nunca deveria ter sido sequer imaginada e no fundo sei que nunca mais serei a mesma eu me deito na cama as mãos tremendo um pouco ainda sentindo os resquícios da noite passada como se o toque de Fernando estivesse gravado na minha pele eu nunca quis que fosse assim mas a verdade é que algo mudou entre nós há algum tempo tempo algo que eu sempre tentei ignorar mascarar com a rotina de irmãos que crescem juntos compartilham segredos
e tem uma complicidade única Talvez eu tenha tentado de maisis acreditar que éramos como qualquer outro par de irmãos que essa proximidade era normal mas a verdade é que não era não mais tudo começou de maneira inocente como sempre Fernando e eu estávamos sozinhos em casa como tantas outras vezes eu estava na sala distraída com alguma série na TV e ele se aproximou com aquele sorriso de sempre o sorriso que eu conhecia tão bem começamos a conversar rindo das bobagens que sempre ríamos ele se sentou ao meu lado mais perto do que o normal mas
eu não pensei muito naquilo pelo menos não no início mas algo naquela noite era diferente eu sentia havia um peso no ar uma tensão que não sabia de onde vinha mas que parecia nos cercar cada palavra cada olhar trocado carregava um significado que ia além da superfície e quando nossos olhares se encontraram por tempo demais tudo começou a desmoronar eu deveria ter parado ali eu sabia disso sabia que a partir daquele momento tudo estava prestes a mudar mas ao invés disso eu me permiti ir adiante sem pensar nas consequências lembro Lembro de como o toque
dele no meu braço foi Sutil quase imperceptível no início mas eu não me afastei Eu não disse nada apenas fiquei ali permitindo que o momento tomasse conta de nós dois e então aconteceu como se estivéssemos presos em uma espécie de transe incapazes de voltar atrás incapazes de pensar as mãos dele tocaram o meu rosto e eu retribuí não sei por quanto tempo ficamos assim mas foi o suficiente para que uma linha invisível fosse cruzada Não havia mais volta naquele instante nada mais parecia real tudo parecia como um sonho um pesadelo do qual eu não conseguia
acordar quando finalmente nos afastamos O silêncio que caiu entre nós foi ensurdecedor não dissemos uma palavra não havia o que dizer sabíamos que havíamos cruzado um limite um ponto sem retorno e que nada entre nós Jamais Seria o Mesmo eu Mal dormi naquela noite fiquei deitada encarando o teto tentando processar o que havíamos feito tentando entender como tudo saiu tão fora do controle Fernando no entanto foi embora sem dizer nada como se fosse o mais normal das situações ele se levantou de manhã cedo arrumou suas coisas e saiu sem olhar para trás e eu fiquei
ali sozinha sentindo o peso da culpa me esmagar agora sentada no meu quarto é como se o ar estivesse carregado como se a própria casa estivesse impregnada com a lembrança do que aconteceu cada detalhe me lembra daquela noite o sofá Onde estávamos o silêncio da casa a sensação de que estávamos em nosso próprio mundo longe de qualquer regra ou moral mas agora a realidade pesa sobre mim como vou continuar depois disso como vamos olhar um para o outro e fingir que ainda somos os mesmos porque não Somos algo se quebrou entre nós algo que eu
não sei se algum dia será consertado e o mais difícil de tudo é que no fundo por mais errado que tenha sido eu não consigo afastar completamente o que senti há uma parte de mim que ainda está presa naquele momento que se recusa a deixar aquilo para trás mas sei que não posso seguir por esse caminho sei que o que fizemos Foi errado que não há cativa e mesmo assim é como se parte de mim estivesse dividida entre a culpa e o desejo de voltar no tempo de reviver aquela noite mesmo sabendo que seria o
fim de tudo eu sei que nunca Poderemos falar sobre isso Fernando e eu agora estamos presos em um silêncio ainda mais profundo do que antes carregando esse segredo que nos separa e nos une de uma maneira sombria Ele é o único que sabe o que aconteceu o único que compartilha esse peso comigo e ao mesmo tempo é a pessoa de quem mais quero fugir não consigo encará-lo não consigo olhar nos seus olhos sem sentir um nó na garganta sem reviver cada detalhe daquela noite mas por mais que eu tente não posso desfazer o que foi
feito as lembranças vão me assombrar silenciosas persistentes sempre presentes nos cantos da minha mente sei que com o tempo talvez as coisas fiquem mais distantes mais abafadas mas esse segredo vai continuar vivo dentro de mim como uma cicatriz que nunca desaparecerá completamente o silêncio que compartilho com Fernando é a nossa punição o silêncio e a lembrança de que apesar de tudo por mais que tentemos enterrar o que aconteceu Nunca seremos capazes de apagar o que fizemos
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