o olá eu sou bem e fingergut e o perfil opinião está começando ela é considerada a precursora de muitos movimentos importantes iniciativas na bahia que transformaram manifestações culturais populares em artes sempre em contato com os mestres portadores das nossas tradições é uma das maiores responsáveis pela divulgação no mundo da capoeira do samba de roda do maculelê do folclore e da cultura popular da bahia muito visionária foi criadora do aclamado internacionalmente que primeiro grupo folclórico do brasil o viva a bahia com qual o mundo na divulgação da nossa cultura pesquisador incansável da cultura indígena e do
folclore brasileiro colecionou mais de mil instrumentos musicais indígenas africanos e de outras partes do mundo que hoje compõem uma exposição permanente no centro cultural solar do ferrão onde também está o recém-inaugurado centro de referência emília biancardi no perfil opinião de hoje eu tenho prazer de conversar com a edna um musicólogo alguns isto escritora e uma autoridade em folclore emília biancardi milhão um prazer enorme até você aqui no perfil opinião o prazer é meu pode acreditar uma alegria realmente muito grande nós já estivemos juntas em outro programa também né longo como esse e você continua tão
atuante e isso é um grande motivo de orgulho para gente uma honra realmente ter você aqui bom graças a deus bem como é que tudo isso começa né você nasceu aqui em salvador bom eu nasci em salvador mas morei para advogado e vitória da conquista então lá em vitória da conquista aos cinco anos eu entrei na aula da professora nair borges de azevedo para aprender tocar piano porque alguém na família minha mãe já tocava piano e tudo e aí minha mãe meu pai é afrodescendente em minha mãe a italiana ele morava em são paulo tiveram
que vir para cá para salvador porque o irmão dela foi daquele tempo não tinha engenheiro ele veio que ele era mestre de obra e ele foi quando as pessoas que os institutos históricos então ele veio para fazer isso histórico não acabou de voltou e minha mãe tava apaixonada para o meu pai casou e aí eu meu pé de advogado e conquista eu nasci aqui mas morei em conquista até ele morrer mas sua mãe tocava piano também o casal quero e seu pai tem alguma pele advogar música não meu pai não tinha ligação com música era
que tinha mas não te mostrava por exemplo lado mais popular de mostrar ele batucava depois da água só na mesa e eu tocava com ele pequenininho ele não batuqueiro entende gente cantar ele deu um pouco desafinado no batuque e a partir daí você começou a perceber que já tinha uma ligação muito grande com música ou foi alguma coisa também vitória da conquista que já chamou a atenção não foi coisa natural que aconteceu eu fui para aula de piano quando meu pai morreu minha mãe veio para salvador aí eu continuei meu curso aqui na escola de
música onde eu me formei no curso superior de música e como ela obrigado naquele tempo ensino de música nas escolas tinha mais três anos de canto orfeônico aí eu fiz os três anos cantou foi ontem que eu fui nomeada para ir para o instituto de educação isaías alves aí eu não gosto nunca gostei de mim tá ninguém eu vou fazer um grupo que tinha que dar fazer coral da aula de música e tudo eles eu vou falar com a diretora vamos revolucionária tempo e como perder alguns problemas então na realidade e aí comecei lá com
os alunos e alunas do instituto de educação isaías alves o primeiro grupo quem foi o viva a bahia depois ele eu saí do severino foi para o severino vieira e lá fiz a primeira orquestra foi o baiano no tempo da professora até o domingo é só que essa feito tanto sucesso como viva mas então vamos por partes né quando é que em algum momento você percebeu que aquilo das manifestações de rua e aquilo que a gente pode chamar de folclore poderia para o palco da forma que você idealizou colocar e por quê o quê que
te tocou naquele momento de alguma forma fugir daquele currículo tradicional dentro do curso de música nessas escolas para fazer algo e olha eu desde de que conhecer a professora deu gás viana que era maior folclorista da época que ela me falou do folclore eu tive um despertar e aí disse não eu não vou fazer coral eu vou fazer o que ninguém já fez vou fazer um grupo de folclore ela disse você tem que chamar os portadores do folclore aí minha mãe pagou essas pessoas que ensinavam na minha casa depois da aula eu morava na rua
do gadelha de freitas guimarães número tenta que ficava perto inclusive e dos certo e aí essas pessoas e eu e minha mãe pagava e aí comecei a ter contato com o mestre pastinha messi cangiquinha é o pessoal diz que puxava rede que a rede não é uma dança rede era um uma coisa de trabalho mas hoje eu vou botar como mudança e aí chamei o cara que fazia puxada da rede ele foi para lá para casa ensinar e eu transformei aquela coisa de trabalho em uma coisa realmente oi tá bem misturada com dança e além
disso ele disse eu também quero botar candomblé ela disse que eu não aguento daí delgado disse não é folclore eu disse mas eu posso colocar já tô fazendo no grupo parafolclórico então eu quero botar elas estão você vai primeiro conversar com dona menininha e daí ela vai dizer eu conversei com uma menininha ela disse vou dizer para você o que pode ir para o palco aí ela me acompanhava quando tiver candomblés e dizer isso aqui poxa quem não pode só que não foi então eu misturei capoeira maculelê puxada da rede candomblé e fiz um espetáculo
para folclore e é mas o que é que te entendeu por exemplo colocar naquele período né o candomblé também ali em cima do palco com certeza aprovações como foi a menininha e odegard viana mas outras pessoas devem ter de condicionado se bem porque que não colocou uma missa católica no palco também não teve gente que não gostou que eu botei o candomblé no palco é inclusive um que já mordeu morreu chamado waldeloir rego mas eu também não tirei ele queria ele queria que quando eu verificar se não no palco no lugar que é aquela cidade
que eu não quer fez um sucesso e todo mundo começou a para colocar e foi divulgação para quem não conhece a mulher se apaixonar e querer ir ao candomblé a casa de candomblé mesmo então eu acho que foi uma coisa de emoção uma coisa realmente que tava escrito tinha que ser para acontecer porque eu acho que as formas realmente que nós herdamos dos nossos ancestrais africanos foi realmente uma coisa extraordinária porque você veja a capoeira a capoeira quando eu viajei conviva bahia vários capoeiristas pediram para ficar no exterior e aí a capoeira conversou aí para
o exterior graças ao vivo bahia e eles ficaram tem vários que ficaram então eu uma coisa disse você faz se você sente que é um retorno você se apaixona por aquilo que você tá fazendo aí você quer fazer sempre melhor e sempre querendo realmente que aquilo realmente mostre o que somos nós baiano então promoção um pouquinho que somos nós baianos vamos ver um vídeo a gente volta conversando a respeito desse assunto ele a roupa da ue na verdade é toda uma história que começa também comigo da minha trajetória com como capoeirista como dançarino com muita
grande de vários grupos na época folclóricos como oxum viva a bahia que me leva para o exterior e tal então eu acumular essa bagagem ou dalila quem falou foi eu o dalila teu amor sou eu e dalila quando eu for embora e dalila você vai magil ou dalila também tem laranja e dalila também tem linha lima e dalila também tem o dalila e acordar as menina aí eu saio fazia aquele um grande saia na frente aí tornava votar para se apresentar com a capoeira aquela coisa muito importante é um tom diabo miguel carlinho é de
mar né é coisas pessoal tudo a gente fazia apresentação no teatro assim era coisa muito importante e a professora emília biancardi é uma grande professora era que fase que sempre fazer os convites para a gente estar presente né minha lá no quartel pedia o comandante que era primo dela para ser aliviar para me dispensar para eu fazer abertura quando os motoristas yagawa que ela tinha que mostrar a capoeira samba-de-roda maculelê né a dança a dança áfrica né o candomblé que ela fazia que ela praticar o candomblé quiabo muito ensinava a dança do fogo era aquela
coisa muito importante então pessoal para fazer aquela apresentação para o público né eu ia para dividir o público e o turista que é a mesma coisa então chamava a gente para gente fazer aquela apresentação aí para emília biancardi eu devo sempre deixa o meu coração aberto para ela eu de braço aberto daqui na associação brasileira capoeira angola e um beijo de mila venha te mandou um beijo toda vez que a gente perto um do outro no trabalho eu tô aqui tá aqui aí é só atravessar aí conta ele sempre estava ali junto comigo aí depois
é eu vou contar aqui uma curiosidade né quando a juliana que dirige aqui produz outro programa foi também encontrar com a emília conversar um pouco antes da gente fazer esse programa ela me relatou que a emília andando por ali né pelo pelo pelourinho e tal muitos mestres muitas pessoas viram reverenciar a conversar quer dizer é um amor muito grande que se formou não é o número de todo esse tempo e da valorização também que você enxergou e soube dar né você tava falando para gente emília que muitos capoeiristas por exemplo que participavam do viva a
bahia com todo essas viagens que vocês fizeram pelo mundo inteiro né é que decidiram ficar em alguns países queria que você contasse algumas curiosidades para gente para vocês terem uma ideia da dimensão do viva a bahia de onde vocês foram que é que vocês apresentaram qual era a reação do público olha nós fomos praticamente por um inclusive como para o festival do irã que naquele tempo foi organizado pela rainha farah diba oi e seu joão grande quer um dos maiores capoeiristas que a bahia tem inclusive está nos estados unidos já tá com oitenta e tantos
anos e ainda joga capoeira foi convidado pela farah diba para ficar no irã aí uma pessoa que trabalha trabalhava lá disse professor emília não deixe porque eu ia trollar quer tirar essa dupla quer tirar o rei quer tirar a rainha e seu joão vai ficar perdido aqui aí eu disse o seu joão se eu quiser que fica mais o seu achar você ouviu a gente tá falando comigo por que que você quer fazer ele disse não professor eu não quero ficar e ele não ficou e terminou de todos os estados unidos onde está até hoje
então vários que viajaram comigo ficaram jelon levou a capoeira também para vários lugares força africana cozinha levou para argentina os argentinos super preconceituosos contra os africanos imagine que nós ficamos no hotel as mulheres que e os quarto não queria uma limpar porque disse que eu tinha negros e eu falei com doutor paulo gaudêncio e aí ele teve uma conversa com o cara do hotel e aí nós ficamos mas uma terra cheia de preconceitos mas quando a gente apresentou a capoeira você não pode imaginar e terminou o força ficando casando com argentina ficou lá fiquei tipo
assim aconteceu várias lugares ficaram capoeirista pois é agora é seria bom que você não falasse um pouco né porque quem de alguma forma o folclore sempre de alguma como é visto como algo não tão importante ou menor ou então com certo preconceito a isso folclore e ainda se tem essa expressão dizer assim porque dentro da nossa formação e aqui no brasil não é mais valorizado as manifestações dependendo do lugar do brasil se tem roupa pernambuco você vai ficar de queixo caído é super a valorização dizer minas gerais também então depende do lugar que se vai
eu acho que o oi gente que eu vi mais preconceito foi na própria bahia aí eu discuti com a uma moça e aí ela me disse alguma coisa eu disse para ela nós nós somos mestiços por inteiro vai fazer seu exame de sangue para ver se você não é uma mestiça o que os baianos brancos tem mais clarinho tem preconceito então realmente é uma terra onde preconceito pula fora e ofende as pessoas porque nos estados unidos tem preconceito mas se você da polícia desde ontem eu morei dez anos lá eu vi como é que é
a diferença e o daqui da escola na televisão e acaba pronto aí por aí fica agora emilly você já me inquieta desde sempre né porque por exemplo que eu acho que foi com 17 anos você também formou les girls não é isso era ainda aluna da escola de me formei e a maior parte daquelas pessoas do miguel era da escola vocês fizeram sucesso viajar uma criança não pode mais já foi o primeiro grupo de mulheres que tem na bahia eu tocava bateria bom então naquele tempo já trocar bateria musical totalmente não sei tocava bateria ali
também que trocar a matéria então as as outras tocavam piano que nós eram todo estudante de todas sabia tocar piano e aí teve a cor de um e tudo e da televisão a gente não parava de festa era ir aí viajamos ter vários lugares do brasil e sempre o maior sucesso porque não vemos outro grupo feminino não sei o nosso o miguel que tiveram esse nome de um de um filme que passou onde tinha mulheres tomando parte em tudo aí é que todo mundo via só isso aí aparece mesmo porque nem tenha tanto televisão ainda
e a gente resolveu botar não foi nem que escolhi logo foram mais as mesmo e ficou legal era pois é tem um fato também que o viva a bahia né ele deu origem a outros grupos também né que trabalhavam dentro desse conceito do pará folclórico né já estilizando eu já fiz para utilização pois é é e por exemplo conversando aqui com o othon botelho né ele fala muito de você do seu trabalho de como isso influenciou no balé folclórico da bahia também ele realmente foi do viva a bahia o ao som botelho que a habilidade
do vavá e quando eu acabei o viva a bahia e foi para os estados unidos ele disse versão de milho eu posso fazer meu grupo eles faz você faz você quiser com outras pessoas já fizeram você faz ele fez e hoje amanhã o sucesso o grupo devagar vai o alce botei do nome remete quais realmente foi no meu bahia pois é a gente vai mostrar isso aqui para você também daqui a pouquinho no próximo bloco a eu pudesse opiniões hoje a gente está tendo aqui o grande prazer alegria mesmo de receber a musicista escritora autoridade
e folclore etno musicólogo emília biancardi emília gente estava falando né de um outro grupo que se originou também do viva a bahia né que é o balé folclórico da bahia né sob o comando do vavá botelho que acabou fazendo antropologia depois de tudo e ele fala muito de você assim como muitos outros músicos e dançarinos que é uma coisa que nós vamos conversar nesse bloco vamos primeiro então assistir uma parte do depoimento do vavá vamos lá e e a batata e foi através do viva bahia que tudo começou né a minha vida mudou realmente foi
onde eu conheci nenhum reis e fundou uma lá folclórico comigo depois começou daí conviva bahia onde eu fiquei três anos onde aprende tudo que minha grande mestre me dá minha tarde eu me formei em antropologia exatamente para poder dar uma continuidade a esse trabalho que emília fazia com a gente é prático né de sala de aula e de tarde na realidade falar da minha própria vida porque emília foi a verdadeira fonte de inspiração oi para todo o trabalho que eu desenvolvi profissionalmente nessa área que o ato como a lei folclórico da bahia e emília foi
a a fonte que me forneceu toda a água potável que irriga a minha vida profissional até hoje e é uma relação muito forte uma relação espiritual uma relação maternal e nós temos uma um vínculo muito forte nós temos uma ligação que vai muito além de família que vai muito além do profissional e eu fico muito feliz de ter tido a oportunidade de nesta vida reencontrá-la e poder estar ao seu lado e quem sabe até com a sua licença poder dar de uma certa maneira continuidade e o trabalho que ela desenvolveu a vida inteira a trabalho
esse que eu participei durante muitos anos e eu espero que nunca decepcioná-la la madre e filho da onça como ela me chama e eu a chamo vila madre é é o é realmente uma uma ligação muito muito forte muito grande profissional espiritual materna familiar enfim falar de emília biancardi é falar na minha vida de verdade né um contato com você eu lembro quando ele teve aqui com a gente ele contou uma história também de quando ele tinha 11 anos ele viu a entrevista na televisão e tal e aquela imagem impactou a vida dele assim bastante
ele ficou curioso e ele é os 18 19 anos entra no viva a bahia e ele reconhece então que aquela entrevista e aquele momento que ele viu foi marcante para ele tinha sido entrevista sua provavelmente já e esse grupo parafolclórico não é isso mesmo ele sempre contra isso e disse disse para mim eu quero ser isso quando viu o pão do que realmente tinha realmente as pessoas já foram o que ver né a gente diz que te dá uma cuidado com quem você anda porque se a gente tem uma tendência vai ele tinha tanto que
faz muito bem o trabalho dele é um dos melhores do mundo tem valer dele né pois é por que que eu viva a bahia ainda terminado o momento terminou viu bahia determinado momento acabou porque eu fiquei a fim de disse-me que uma das confusões que teve resolver me botar na justiça do trabalho e dizendo coisas absurdas eu chamei o advogado eu tive advogado e a pessoa que me botou na justiça do trabalho quando viu que ia perder porque tinha prova de tudo 1 e não foi então o advogado dele no dia ficou de queixo caído
porque o a pessoa que me colocou não foi o juiz deu um falou não teve ficou aborreci disso e aí fiquei decepcionada eu acabei o bahia pois é quando você termina o vivo avaí você vai para os estados unidos o que te motivou a viajar e ficar lá dez anos olha quem me levou para os estados unidos foi um curso do capoeirista do ver o bahia que a gente tava lá chamado amém amém disse professor eu quero que só que eu tô jogando capoeira eu tenho azul alunos de capoeira mas eu quero fazer um grupo
igual viva bahia eu quero que a senhora vá oi e aí o senhora vai fazer lá para mim e para o nego um gato quer outro capoeirista a gente da passagem hospedagem tudo e aí eu fui comecei a fazer primeiro com amei que não tá lá até hoje e o nego gato e aí conhecia as americanas não sei com todo mundo a querer fazer a tocar e está quando eu disse e mas eu tenho que voltar aí uma delas disse milha eu quero ser sua sócia quero fazer com você um grupo musical só de mulheres
então eu aceitei e foi feito e avast brasil só por mulheres quem foi o maior sucesso mas aí depois que eu já tá o maior sucesso um dia eu vim aqui encontrei tânia simões que eu conhecia no pelourinho e desse mim eu quero que você venha trabalhar aqui comigo pelo eu eu já tinha 10 anos de estados unidos e aceitei a estou até hoje sim mas esse período lá curioso na casa delas há também um outro grupo musical de mulheres assim como foi o seu digamos vinícius só que uma formato completamente diferente eu fiz um
grupo de mulheres com folclórico da bahia mulheres fazendo tudo fazer uma como ele fazer as americanas americanas mas há uma pessoa que me chamou a mãe era brasileira e o pai era americana então ela tinha também o peso e aí eu fiquei fizer mora na casa dela tem nem ficando comadre dela vai dizer a filha dela e tudo e o grupo que o maior sucesso mas quando eu vim embora o grupo acabou mas eu fui até tinha que tava cansada estados unidos a gente dá para fazer a palestra nas escolas e tudo mas chega um
momento que cansa aí eu aceitei o convite ainda simone você fiquei aqui agora eu lembro de uma entrevista sua que você falava por exemplo aqui não espere os estados unidos me parece né você tentou passar um pouco assim do próprio samba né lá e ensinar e tal e mesmo zap descendentes que estavam morando né nos estados unidos tinham um pouco a cidade de acompanhar é mas não quando se dá logo mas depois que pego essa restaurante ginásio e são super profissionais eles realmente levam muito a sério é uma outra curiosidade é que você disse que
o mundo árabe se encantou também na época conviva bahia pois é da paraíba você não pode imaginar o que todos nós vamos lugar que não está tão melhor foi o mundo e como é que começa então essa coleção de instrumentos musicais porque eu sei que você viajando e tendo a oportunidade de viajar conviva bahia para diversos lugares no mundo você vai trazendo instrumentos para cá como é que começa assim reconhecer desde criança com desde quando eu comecei a estudar música eu gostava de juntar este momento mas não precisa não quer uma coleção juntar o que
eu queria eu tocava alguns outros não aí com o amadurecimento eu vi que é uma coleção e aí as pessoas também me doaram muita coisa minha mãe e tudo que eu queria e a exposição ficou com militantes instrumentos que não tinha mais alguém botar então para mim foi graças a deus que eu consegui doar para o solar do ferrão é interessante a gente conhecer um pouco né que instrumentos são esses na gente tem inclusive algumas imagens também na medida do possível a gente vai mostrando mas eu queria que você nos falasse um pouco a respeito
desse instrumentos os mais curiosos e contasse para a gente também algumas curiosidades tem uma curiosidade por exemplo que eu não sabia que o violino por exemplo e não é europeu com a gente imagina né olha tudo isso você tem que pensar uma coisa a mente humana eu posso tá querendo uma coisa que alguém ficando também os maias astecas já por peca todos os índios você os estados unidos então se você olhar a coleção você vê os três instrumentos mais antigos no mundo são e a flauta o monocórdio que você mexe uma corda só e o
tambor você vai ficar fátima porque todo mundo tem tem que você vai ver o índio brasileiro você não sabe ele tem um monopólio de boca que é uma corda só que ele toca certo ele tem tambor inclusive um tambor que o africano tem idêntico é um um tambor escavado na no tronco da árvore e depois então vem o tambor que é a madeira com a pele em cima e a flauta você vê que o deus grego tinha uma flauta ele tocava o egito é igual então as coisas e o ser humano eu posso realmente que
me deu gás sem pedir se você tem ventando uma coisa alguém primeiro ano você que isso acontece as duas vezes estão no ar né que ela vem só da service ação e tal foi pegando de alguma forma e aí eu me apaixonei porque eu vi realmente como ela disse uma vez para mim lilian aqui lá de tudo lá tanto que eu voltei e não umas das salas que tem a coleção e o nome dela aqui lá de tudo até o gás de venda porque é verdade você não pode dizer você da minha terra em qualquer
lugar que vai encontrar igual o que que mais te impressionou assim enquanto instrumento musical que você encontrou aí pelo mundo o que mais impressionou o tambor escavado na árvore é esse que é justamente de origem indígena é mas acho que não tem também beijo tá lá eu pensava fica todo quando eu toco não tá outra coisa fica dormindo assim que o povo desconhece o ignorância total a gente tem algumas imagens vamos ver então tem uma boa gravado na depois eu africano tem igual eu agora vou tocar um dos instrumentos mais antigos do mundo que o
tambor e ele era feito escavado na madeira e o herói comedy tempo meternidade nós sempre mexendo amor tem como meter o pé na porta do amor é mexa bem até derreter namora remover portas amborr casal moderno é uma bosta só moderno o médico como a gente não é de verdade não é a vovó ama a palavra candeias é a vovó para santana de reserva após vai ter a palavra cantante roborar ocorrendo nas não é emília tá aí né você tocando aquele tambor que é o que você falou que é um dos mais antigos do mundo
mais antigo três mais antigos foi um tambor realmente escavado na madeira a flauta e o instrumento de uma corda só que é o som monocórdico pois é todo antiga 5 se encontra na áfrica também a vidente idêntico mas a falta também você viu que a falta da grécia é igual aquela doente é uma coisa realmente com ela disse a memória mais naquele tempo como você podia saber das coisas é porque acontece então alguém tava inventando uma coisa aqui o outro lado tá ventando também pois é a gente viu é ué os índios também é que
é uma coisa um assunto que nós vamos falar bastante no próximo bloco que é com flautas ali bastante cumpridas não é me lembrou até o direito um porque eu sei que não tem nada a ver e mais assim são flautas muito compridas e tal eu pessoalmente não apareceu e uma falta que faz a limpeza nas ocas para determinar dos rituais que eles falam e essa que só os homens podem tocar essa daí também não essa os homens toca agora esta que o braço é lá embaixo só os homens que fazem o que é que eu
doei que agora o vídeo veio que a gente vai levar de volta mas realmente eu era quem vai descascar esse essa coisa toda é diretora lá com salgado feijão porque eu doei e eu não fui eu que comprei quem comprou foi a pessoa que tava fazendo um espetáculo que eu dirigir e deu o pedido as seis espingardas como eu te disse então foi trocado essa história a gente vai contar também lilian mas daqui a pouquinho no próximo bloco não perco a emília biancardi é só alguns meses por exemplo na tribo indígena e aqui tem até
o avião que foi aqui virou aí esse acervo maravilhoso e espetáculos e livro e essa doação também pro governo nos estados né desse acervo maravilhoso dela daqui a pouquinho a gente volta e olá hoje nós estamos aqui no perfil opinião corrente no musicólogo musicista escritor uma autoridade em folclore emília biancardi emília é a gente tava falando aqui se você não viu os blocos anteriores né que criou o viva a bahia que deu origem a muitos outros grupos entre eles o balé folclórico da bahia e fez um sucesso enorme no mundo inteiro até a década de
80 aproximadamente quando então ela se muda para os estados unidos e passa lá dez anos mas quando mili a volta também eu acho que durante esse tempo ela faz uma pesquisa grande nessa área de do xingu ela vai contar aqui para vocês né justamente a respeito de cerimônias e de instrumento rodovia ela vai poder fazer na época também já do viva vai essa coisa do xingu só foi na época do bahia para poder fazer ainda durante o viva a bahia quando você vai para o xingu você já sabe disso já escolheu especificamente essa tribos um
lugar ele tem a realmente a dança oi aqui é a francesa falar então a gente conseguiu pela funarte e da liberdade para poder você também informação de algumas feministas francesas de que existia esse tipo de cerimônia lá na instrumentos tandala chegou no xingu e aí nós vamos para pesquisar e cozinha para voltar outra vez a paris levando esse esse trabalho ligado as nossas mulheres indígenas e aí como pesquisar lá no xingu quê que vocês encontraram lá olha nós coisas incríveis porque realmente quando as mulheres fazem o seu trabalho das mulheres indígenas que você sabe mulher
ainda mais indígena não tinham respeito o próprio cacique principal a gente transava que eu não sei contas ainda ficou transando com uma grega que tava fazendo doutorado sobre o programa e precisam já sabemos que ele não são então aí olá tudo que nada se apenas escolas nossa sobre o índio não é verdade então foi realmente um trabalho que teve que levar a tempo teve que se ver nesse tempo que a mulher desfazer se elas viram tem uma dinâmica de crescimento o que é que eu não fosse uma coisa de teatro porque depois que acaba aqui
em volta outra vez a nada aqui a gente tem uma imagem foi publicada no seu livro o som dos esquecidos eu vou tentar mostrar aqui para vocês não é do espetáculo espetáculo baseado nessa cerimônia dessas mulheres na tribo dos é isso tudo aí são as meninas do viva a bahia que estão aí sei e mais outros instrumentos musicais que vocês encontraram lá também que eu acho que vale a pena aí teve que geralmente trocar os instrumentos para poder trazer para cá para se apresentar no espetáculo elas tocando os verdadeiros instrumentos aí a pessoa que era
para tá assinatura do espetáculo trocava por colares tocava por espingarda tocava para o panelas que eles só tinham tudo de barro então o que foi para gente levar um pacotão obrigado aos instrumentos doença e aí quando elas fizerem me pagar eu disse não quando acabar o espetáculo eu quero que ele me pague com instrumentos musicais porque a gente se vê essas flautas que hoje os índios querem que eu devolvo quiser eu mais não é só você vai contar mas eu tenho uma imagem aqui muito bonita né que é do índio tocando a flauta jacuí não
é uma falta também bem grande eles querem de volta você veja é braço lá ele está lá embaixo o buraco da flauta ou somos lá embaixo e só isso toca essa tal por causa da dos braços que eles têm verdadeiro vídeo porque eu indo já mestiço não tem mais não ou seja braços bastante longos aí tem essa flauta com os furinhos na ponta né lá embaixo e esse essa flauta o que eles querem que seja devolvido então é ele que quiser volvo inclusive disse que os índios atuais não sabem fazer a flauta e que não
pode essa frauda tanta fora da aldeia então para quê que os índios já trocaram com elas com essas pessoas que têm puderam o que eles quiseram se vingar de tudo pois é vamos ver como é que tudo isso vai se resolver agora né agora mas tá difícil viu tá com obrigado não sei como que quem vai ver vai resolver isso é a própria diretora do museu agora tem uma outra flauta me parece que utilizam também só que são tocadas por homens né e rituais justamente para afastar espíritos são isso é isso não é essa aqui
é essa é não pode mulher ver é de noite pela madrugada eles que mais você viu como escondida realmente não deu para ver não deu né para tocando um mas deu para ver o instrumento sim então aí filha a diretora do espetáculo 15 eles fizeram tinha que ser seis espingardas pesos falsos agora uma cor a todos esses instrumentos que você trouxe você toca eles todos assim pelo menos olha tô com vários agora o que eu toco melhor e o pau na vida dos outros mesmo hahaha oi emília tem mais esses porque por exemplo depois vai
a gente vai falar um pouco né porque iria do ou todo esse acervo né que são 1005 peça lisa não sei o que que ele fez do ar conta um pouco dessa história para gente por que que eu doei eu acredito eu vou morrer isso aí vai dar cupim ninguém vai querer eu tenho que doar isso vender ninguém vai querer comprar e do ele minutos ficou tudo resolvido então tem as alas aconter salas enormes com todos os instrumentos ainda tem um depósito que tem isso lá no seu lado ferro o seu lado ferrão e lá
além da minha exposição tem mais quatro outras posições é muito importante tem muitas vezes posições da são muito boas pois é então eu mas foi o projeto exatamente né e quem foi que auxiliou assim nesse a doação e organização da exposição como instalar desde 2011 ana liberado que uma das maiores museus da bahia ela é que teve confiança e claro e depois vem ver o técnicos inclusive os um casal que é conhecido no mundo ele vai para outros lugares para fazer eles realmente arrumaram tudo e com outros técnicos e pediram que a mente que eu
só fosse ver quando tivesse pronto pela ficar dando palpite são acabaram de fazer só tenho certeza que muito kitty você deu o que ela sua personalidade mesmo né é controlar claro a gente entende a gente tem inclusive algumas imagens a mirele vamos comentar durante o momento que já mostra vamos lá e aí eu já não sei o que essa museus onde que foi pedido para que eu fizesse foi liberado e como é que funciona essa orquestra museu cônica eu vou pego o pessoal que trabalha lá porque a diretora não sai um bocado virgem de novo
agora mesmo que é uma turma nova você e aí a gente não tocar os instrumentos ele não são músculos são nada mais a pena aprender tocar aqueles isso mesmo objetivo é justamente repassar essa informação aí apresentando a gente aprende vários lugares quando chamam e faço a explicação do que são os instrumentos ah pois é então essa doação foi dividida lá né mais ou menos assim os instrumentos musicais do mundo porque você traz instrumentos tem uma coleção talvez a maior coleção de instrumentos musicais indígenas do mundo também na você não tem isso com certeza a maior
exposição de instrumento de índio é essa que tava é essa que tá lá eu não tô certa mas você traz também instrumentos de outros países nesse tarde no mundo todo do mundo todo então a exposição tem um mundo árabe tudo do da europa de tudo todo lugar da rússia todos estão falando do mundo árabe mais uma vez né tem algumas funções que a gente nem pensa assim que a origem talvez tenha sido lá você pode falar para gente olha que aconteceu o seguinte os árabes invadiram a europa é cego usados é um povo antigo que
isso é velho então ele já tem aquela herança da própria estrutura da velhice do que eles são e foi a morar na europa isso aí o europeu já aprendeu então alguma coisa chamada a recriação o pandeiro mesmo deles não tem um churrasco que são aquelas aqui em buraquinho se alguém da europa ou itália o espanha ou a frança botou certo pessoal pensa que foi no brasil não brasil deu um toque de samba que nenhum lugar do mundo faz então ninguém sabe tocar desse jeito que o pandeiro como nós sabemos toque mais bonito do pan depois
acreditar tá no brasil e o toque deles como não tinha o suárez que ele chama churrasco para fazer aquele barulho eu não toque mais ritmico uma coisa mais de batida então houve adaptações que quer queira quer não queira modificam modificam a sonoridade e modifica os e do instrumento pois é a própria castanhola também né e parece que tem origem no povo árabe assim teria criado é isso mesmo vários instrumentos inclusive e você fica na dúvida a sua saúde que foi deus que criou veio violino o que que foi que veio porque tem que ser um
estudo profundo o som de cada instrumento então a nossa é velho é original aquela coisa só daquele lugar não então as coisas que você foi lá você vai ver que aqui lá de tudo há como dizer deu gás vianna se eu não te dissesse é de tal lugar você diga sempre assim mídia que lá tem também porque o ser humano é criativo tá então tem um outro espaço que são os instrumentos musicais indígenas com a gente viu o like a gente falou que são que é uma maior coleção do mundo de instrumentos musicais indígenas e
tem também a outra instrumentos musicais africanos e afro-brasileiros que eu queria que você falasse para gente um pouco a respeito desses instrumentos também olha os africanos e os afro-brasileiros existe uma coisa chamada eu sou eu e as minhas circunstâncias ele não trouxeram absolutamente nada quando entraram naquele navios talvez nem a própria roupa para se vestir eles tiveram que é que tá tudo aqui então o tambor de lá comprido que você vê não é desse aqui que eu toquei que é esse cavalo de madeira eles lhe davam aqui com os barris de vinho os barris de
vinho aquele aquelas aquelas madeiras todas cortadas então os primeiros tambores que eles fizeram foram reaproveitando uma coisa de portugal eles pegaram o pv para que o olho até hoje o candomblé usa-se tem esse trabalho danado para fazer esse tipo de tambor então não é escavado na madeira então vou começou se aproveitar do barril de vinho aqui no brasil e é o candomblé então lá você vê isso tudo a exposição isso tudo é explicado pelas pessoas que levam os visitantes então aquela história de eu sou eu e minha circunstância ali você tá vendo tá funcionando as
10 com que muitas coisas fosse mudado o próprio samba pessoal tem que saber que o samba é realmente foi criado nas cozinhas dessa lá no solar do ferrão as cozinhas ainda realmente o solar um palacete é enorme cheio de coisa então nós cozinhas eles começaram a tocar esfregando o prato e as madames comiam daquele prato chique é mesmo pegando as mulheres que eram de prata batendo uma na outra então tudo começou foi do seiva quiser português ou a palavra virou samba é isso aqui começou o realmente nas nossas cozinhas dos ricos e aí foi se
aperfeiçoando aí foi vendo como uma coisa de candomblé que os atabaques as casas em vez de usar o tabaco escavados na madeira o nosso atabaques é daqueles que é a madeira toda com força e cortada que era dos antigos presente viu eu sei agora falando a respeito do samba né e sempre a essa polêmica entre rios bahia e tava querendo te ouvir também em relação a isso né as diferenças que tem e isso ele disse que surgiu nas cozinhas né e foi levada para o rio pela tia ciata que era uma negra de santo amaro
que foi morar no rio e começou a frequentar os boutiques e cantava o samba uma outra coisa que me ocorre também que eu sei que você esteve lá foi por exemplo em cuba né e em cuba também tem dentro das tradições religiosas as músicas e tá arromba com banda elas é bem bem dessa marcação do samba um então de origem da uva e aí o as coisas vão virando mamba aí as coisas vão crescendo então as coisas vão se desdobrando tá certo mas realmente musicalmente falando somente ritmico o africano foi que deu pacotão para todos
para cuba para o brasil e nós baianos para o rio de janeiro e não foi lá que eu quebro nasceu o samba nasceu na bahia o que devo samba de idade da áfrica que foi recriado ele virou um pouquinho diferente ou muito talvez do que era feito na rádio agora eu por exemplo em relação você aí não consegui brasileira né mas assim comparando essa produção do que se faz cuba até na santa irias também tudo isso tá que como é que você avalia tudo isso temos de harmonia de beleza mesmo eu vi a santa iria
feito por cubanos em nova york eles fazem ainda santa iria lá eu não vim cuba vive em nova york o e vive vendo candomblé que o daqui é de uma beleza extraordinária né de uma chatice que ganhou aguentei eu saí eu fui me importo muito chato viu já ti se eu vou uma outra coisa que você disse que era chata que eu vi uma vez foi você foi convidada para ir a um culto de ogum na áfrica aí duas vezes é pior e eu fui conviva bahia tem como ficou vai pois é e aí o
que que você achou foi o nosso olha que ela mandou porque o tempo todo foi aqui você vê na sequência neves dela eu quero saber pela circunstância de querer fazer logo porque eu pego polícia podia chegar não sei se você sabe ainda porquê mas realmente agora lá é um orixá para cada festa e aí não tem quem aguente só mesmo eles o tempo todo é aquela música para que ele não deixar então eu vi eu vi a festa de algumas tem essa outra festa dos orixás que é a mesma coisa já era então é uma
recriação não só no brasil como todo lugar que teve africano você veja próprios estados unidos lugar que teve africano houve uma mudança houve um crescer no que foi recebido da água vamos falar um pouco dos livros né quantos livros você publicou olha eu primeiro todos os cotados né tem que dizer isso para você e só eu que sua utilizado aquele ganhar um filho único ou mostrar para vocês daqui a pouquinho que eu me lembro e foi viva bahia canta o lelê maculelê as raízes musicais da bahia e é esse último aí o restante vocês que
se o som dos esquecidos e tem mais uns pequenos que estão lá a dança da bengala da penha quem dança tá chovendo em são coisas menores não tem assim identidade de página como textos que eu tô falando então a gente eu eu fico pensando assim né a gente vê o desprezo que não tem outra palavra né pela cultura indígena no nosso país nem todos os aspectos e ao mesmo tempo você lança um livro como este e ele fica esgotado logo né pois é então como é que você vê isso que que você tentou e assim
colocou de fato aqui nesse livro olha eu fiquei surpreso em ver o que o susto que é a pessoa estiveram e querer ter bom então na da própria lançamento do no próprio dia do lançamento pode tinha uma briga até uma xeretada aí dela com a lalá porque os livros todo mundo em cima dela e ela quis pegar o livro da lala foi uma confusão quase tinha tava lá no pelourinho por causa dessa coleção pô e todo mundo gosta de saber por que então todo mundo queria saber por que minha fez esse livro o que que
tinha todo mundo queria ler seja para mim ver esse escolas sejam cada uma tinha uma coisa mais queria ter o livro para ver ou para falar mal talvez pensa não vai conseguir nada emily eu fiquei aqui pensando né você a princípio se formou em piano fez a sua trajetória toda a digamos musical mas sempre teve esse empreendedorismo nando no ponto de vista do espetáculo desde muito cedo também e uma outra coisa que continuei do legal desde o negão que continuou também que já foi da década de 50 né é o que continuou é esse seu
a sua formação enquanto educadora porque todo esse trabalho que você fez inclusive essa doação que você fez também pro governo do estado todo seu acervo né de música de cds que você não saram certeza quero dizer a place na época né do viva a bahia que eu sei que foram 3 também é você tem esse caráter né de educar e passar para as novas gerações o conhecimento que você teve que você adquiriu e que você desenvolveu também seja espetáculo seja sala de aula palestra tudo isso tal então hoje quais são seus sonhos né o que
que você vem fazendo além do dia está trabalhando continuar trabalhando continuar ensinando como tocar esses instrumentos com essa orquestra né no museu que é que você está empreendendo o que você pensa assim em fazer olha agora tudo aconteceu com ajuda de deus foi milagre ainda mais em termos de bahia é sério eu nunca pensei que ia ter uma sala com o nome de emília que eu estava toda a forma é do que eu fiz pesquisando lindo pegando livros então eles passarão acima da minha imaginação porque eu não pensei que ia ter isa meu deus eu
só queria que as pessoas vêm daquela coleção imensa soubesse o que era então tem disco tem cd tem tudo você pode dar partituras musicais escritas de tudo para que eles se interessa em então velho foi a lei do retorno a lei da causa e efeito então eu fiz isso tudo aí pronto voltou para que eu estou lá tô fazer o que eu tô fazendo agora com você falando mais para que as pessoas vejam o quanto é importante saber o que nós humanos humanos somos e podemos fazer somos e podemos fazer de tão belo né porque
quando a gente entra nessa espera aí da música boa música né e aí e a manifestação mesmo nessas em todas essas culturas é é que a gente vê digamos assim também a presença de deus não é em todos em todas essas pessoas que a gente sair dali a harmonia a beleza a perfeição o encantamento que a gente tem a ouvir cada som então a música na sua vida o que você devia eu acho que a música da minha vida foi graças a deus depois a minha mãe que foi realmente que começou a me dar dinheiro
para comprar os instrumentos que meu pai morreu eu tinha 10 anos então minha mãe me deu realmente tudo que eu quis todas eu quis aprender a tocar acordeon ela me botou para perder a cor de um me deu acordeon e o quis tocar piano ela comprou o piano e tudo então ela empurrou para que a filha chegasse aonde chegou e depois de terminado as pessoas e eu acho que aparece na vida da gente e ajuda muito então teve nem ligo onde casada com paulo gondim que me ajudou sempre então desde quando eu vim de conquista
a gente foi colega neste dessa escola de música e até hoje ela me ajuda atualmente trabalha com telma cheias aqui empurra para que tudo aconteça eu acho que é uma coisa que sozinho ninguém faz milagre a gente tem que ter auxílio não só até o pessoal do museu que tá lá agora que chegou são pessoas novas todo mundo tá animado todo mundo tá me ajudando em tudo a pessoa que foi daqui para lá viu tem uma chamada vitalidade dessa uma vontade de fazer a pessoa carregada esse grupo a pessoa que tem carregada por essa sala
o nome dela é suzana a sala aconteceu porque ela foi para lá ela trabalha com biblioteca então a sala começou arrumar até personalidade graças a suzana então deus vai empurrando e as coisas vão acontecendo pois é já que por enquanto você não pode ter esse livro aqui que é meu agora né mas vocês podem ir lá visitar sim essa exposição permanente ler e ler os livros que estão lá para os meus filhos que estão lá também inclusive esse aqui também tá lá na sala eu te agradeço demais agradeço eu essa foi fantástico essa entrevista eu
fico muito bravo com feliz ficamos nós e a nossa homenagem e reconhecimento a você e ao trabalho que você vem desenvolvendo né aí a mais 50 anos né vamos dizer assim é mais mais de 50 anos e aí com toda a vitalidade com toda alegria todo desejo de passar essas informações para as novas gerações também eu te agradeço eu parabenizo por esse trabalho obrigado eu agradeço a tv assim dispor a fazer essas coisas porque realmente eu acho que precisa ter informação agradecer a você com sua paciência e a balsa que andou pesquisando e que trouxe
para cá ideia e tudo a juliana freire juliana e cadê ele só tá lá em cima pois é esse o nome mas agora você me ajudou a lembrar então foi uma equipe que apareceu e que fez qualquer coisa crescesse mais e fosse mais divulgado é tudo merecimento muito grata pela sua parte de nada vocês que a gente tá ensaiando assim mais um perfil opinião a gente volta com certeza a semana que vem se deus quiser beijão para todos vocês