Berenice discute o que é gênero.

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Berenice Bento
Nesta entrevista Berenice discute: 1) Relação entre gênero-mercado de trabalho-escola. 2) Porque ...
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o programa seguir tem classificação indicativa livre as aparências o mundo é binário existiriam apenas homens e mulheres mas a realidade é muito mais complexa no que diz respeito às identidades de gênero hoje o novo debate trata da transexualidade e da discriminação no mundo do trabalho e eu vou conversar com a professora berenice bento na universidade federal do rio grande do norte bem vindo a professora obrigado senhor hoje nós vamos tratar de alguns conceitos que são pouco conhecidos das pessoas é o caso de gênero que significa gênero então essa é uma discussão é que você não
é ter uma única resposta já começa então é colocando o caráter polissêmico né do termo gênero dependendo de uma determinada corrente teórica você vai interpretar o que é masculinidade e feminilidade de uma forma diferente né alguns pensam que gênero quer dizer se masculino e feminino está vinculado a uma estrutura corpórea então quando eu falo feminino imediatamente a idéia do corpo da mulher né masculino o corpo do homem portanto a idéia de que eu não poderia falar de feminilidade masculinidade sem fazer uma referência obrigatória ao corpo do homem da mulher mas que corpo é esse não
é apenas o corpo não é o corpo como um todo é a genitália essa concepção de gênero não é é que gênita lisa as identidades de gênero é uma das concepções rima das concepções é muito poderosas uma diria que a concepção exige muito que a gente tem na sociedade que diz que para ser homem e mulher você tem que ter um corpo que estabilize essa identidade de gênero que corpo corpo sexual então compreender o que é gênio passaria por dizer de que corpo nós estamos falando de genitália e nós estamos falando pois bem em contraponto
a essa essa esse conceito de gênero nessa forma de olhar os corpos né existe uma outra concepção da qual eu é concordo né e penso mundo a partir dessa concepção que o seguinte não há uma essência não é um corpo de nery ficado um corpo naturalmente de homem um corpo de mulher palavra e feminilidade falar de masculinidade falar de práticas de nery ficados o que significa significa dizer que é o fato de você ter uma vagina ou você ter um pênis não são dados suficientes para você dizer eu me sinto eu sou uma demanda identidade
eu sou a a gênero portanto tem está vinculado à questão da prática social de como você atua no mundo social né e de como você quer ser reconhecido socialmente essas relações sociais veja você tô te olhando envolvendo uma mulher porque você está se apresentando para mim consigo nos corais né estéticos que me dizem que diante de mim eu consigo nem olhar construído socialmente disse que é uma mulher mas eu não sei se você tem pênis eu não sei se esses seis a parentes que estão aí no teu corpo são seios naturais ou seios protéticos entendido
assim mas eu estou vendo a mulher né então o meu olhar vai passar reconhecer e essa é a verdade do gênero é a prática na hora que você de repente entrei performatizar masculina pode cortar seu cabelo e paz atua no mundo como um homem né você vai ser um homem porque você passa a construir signos corporais visíveis visibilizadas como de um determinado gênero então porque eu não tenho acesso a natureza do gênero porque isso é uma construção social né o professor a partir desses conceitos como que a gente entende que é transgênero o transexual esses
dois conceitos são sinônimos ou não é porque veja a partir do momento que você passa a entender que gênero não é da hora da biologia né que não existe uma verdade o eu ser mulher não está determinado por cromossomos outras estruturas hormonais ou neurais né que eu posso combinar no meio da minha subjetividade elementos ditos masculinos e femininos que eu posso articular minha performance dirigindo elementos femininos e masculinos ou eu posso ter nascido é como menina e ao longo da minha vida rompê seu então passou a olhar o mundo abrindo mão desse lugar primeiro que
a biologia isso a você liberta o gênero da determinação primeira que o biológico o que estou falando isso quando você me pergunta transgénero e transexual e travesti mulheres não trans é uma multiplicidade de expressões de gênero não é o que a gente tem que ter o cuidado que isso demanda e claro que o sujeito passa a se organizar politicamente agendas políticas diz o seguinte a minha identidade não é travesti então aqui é reconhecida no mundo como travesti eu tenho que respeitar essa demanda identitária a outra fala não eu sou um homem trânsito eu sou um
transe homem então o que cada um vai elaborando né e o genial das expressões e das experiências trans nesse universo trânsito é que ele coloca como um espelho para o mundo não transe a verdade do gênero que é justamente a prática porque não o possui infelizmente por mais que se queira por mais que é determinadas concepções que tentam patologizar e tentam é excluir essas experiências do humano no sentido de que é algo é errado porque é patológico é pecado infelizmente essas pessoas não têm nenhum exame médico nenhum exame de um carioca nada em termos da
estrutura biológica que diria que existe uma normalidade não é um sujeito que nasceu com determinado corrupção assignados socialmente com pertencendo a um determinado gênero masculino e feminino tendo comandado o primeiro para produzir esse lugar no mundo a genitália e que em algum momento pode ser os 23 anos pode ser muito mais tarde bom cada biografia vai te dizer o momento exato em que fala eu quero transitar eu quero mudar de um gênero para outro netão e quando você me pergunta é o que é e qual ou quais seria uma diferença entre da transexual transgênero e
eu diria a travesti crossdresser é uma em uma ampla variedade de expressões internas ao gênero né eu não consigo construir uma classificação porque é justamente essa possibilidade de fluidez das identidades né não é dizer que isso seja banana do tipo assim não hoje eu acordei trans ou a manhã acordei uma travesti não é isso não é banalizar os sofrimentos e as dificuldades de transição e de mudança não é isso mas é complicado você produzir por exemplo como nós tínhamos algum tempo atrás uma classificação que dizia transexual que fazer a cirurgia de transgenitalização a travesti não
quer isso isso não faz sentido porque se você delimita a diferença identitária a partir da genitália você está retomando é é um a forma de pensar de identidade de gênero pelas medalhas né eu só posso de sindipa eu sou a mulher transexual e não quero fazer a cirurgia ou quer fazer a cirurgia eu sou uma travesti mas seja a travesti ela faz mudanças corporais põe silicone foi a prótese tá pra construir esse corpo e transitar socialmente como um corpo que que é reconhecido quer ser reconhecido e demanda reconhecimento social como feminino então acho que a
melhor questão é pensar que a questão de gênero e identidade já tem que é esse entendido interpretada como manto da autodeterminação é o sujeito que tem que dizer pra você né e não eu como pesquisadora te dizer construção de uma taxonomia de que aqui é como por exemplo foram os estudos que patologizar não né e que esse ativismo hoje a luta pela despatologização das identidades trans coloca em pauta que é justamente construir classificações fechadas então aonde que eu tenho nesse mundo perguntou nem aqui e nem aqui então existe é essa fluidez é do sul da
questão do gênero está agindo como fui como prática a pessoa existem algumas confusões que a sociedade faz quando a gente fala é detran se eu queria perguntar professora assim qualquer de a diferença entre identidade de gênero e orientação sexual porque essas duas palavras gera muita confusão e feito isso é bastante interessante o seguinte am pensar que quando eu falo gênero não estou falando de práticas na hora de masculinidade e feminilidade diz determinados atributos performance organização e articulação desses atributos né forma de estarmos apresentar no mundo olha falar de sexualidade é um desejo de algo é
que acontece muito mais no campo do invisível socialmente veja então quando eu falo de sexualidade e falo de gênero ou falando de coisas completamente diferentes não é fácil acho que tem um nível de interesse blindado quando eu falo fulano é um homem gay quando eu falo um homem gay eu poderia falar fulano é um homem gay negro transexual brasileiro católico veja quanto o chamaria de marcadores sociais a diferença eu tô aciona eu estou acionando para visualizar e entender da inteligibilidade ao joão que é esse homem que eu tô falando mas vejo o o joão poderia
ser um homem heterossexual é quando eu falo de sexualidade e gênero eu tô falando de duas dimensões que constitui a identidade desse sujeito ea subjetividade sujeito que eu eu não posso dizer quando eu falo que ele é gay que estou dizendo que tem conflito é só deitar de gênero não posso tomar isso como a derivação quando eu falo que é um homem transexual eu não posso dizer dessa afirmação que ele é ele é gay ou ele é heterossexual quer dizer são duas dimensões constitutivas do sujeito no mundo que devem ser pensadas separadamente para que eu
possa inclusive fazer os arranjos identitários múltiplos da constituição dos sujeitos professor usar um termo agora pouco transitar né quando a pessoa decide transitar ela enfrenta uma série de problemas na vida dela porque a sociedade não está preparada para entender o mundo e o outro dessa forma eu queria que a professora falasse um pouco sobre os desafios que a pessoa que transita enfrenta os preconceitos desafios e como é a vida dela a partir desse momento pois é essa resposta que a gente se assim entender a natureza ea dimensão da dificuldade que seria muito bom se tivesse
uma pessoa transita que comigo a gente poder fazer uma conversa é porque eu sou a pesquisadores ou um ativista dos direitos humanos e gênero sexualidade mas eu acho que a fala do sujeito que vive a experiência tem um tipo de lugar de lugar diferenciado né mas eu queria é articular essa essa resposta à primeira questão que a gênero veja quais são as de cair e pensar isso tem a ver com a definição do que a agenda com as dificuldades têm tudo a ver porque socialmente a gente pensa que a humanidade é dividida em homens e
mulheres embaixadinhas entendes e quando aquele sujeito em algum momento da vida fala esse corpo sexual que disseram pra mim que daria todo o sentido da minha vida e não é verdade o fato de você ter uma vagina tem um pênis não diz absolutamente nada de você de quem você do seu desespero seu desejo das suas performances de gênero diz nada né quando essa sociedade de construir essa verdade em algum momento se fala não é verdade e eu quero mudar desse lugar para esse outro lugar quer o reconhecimento todas as portas vão se fechar porque você
vai tocar na ferida você vai você vai ficar o denarc se olha que me tira de humanidade não estamos pregando ou seja é mais um movimento social de uma forma geral o movimento da sociedade pensa vez de fazer uma reflexão circo caramba gente tem que realmente pensar que essa noção de humanidade dividida em homem-mulher página e pense se realmente não funciona porque exclui da categoria de humanidade uma quantidade considerada de pessoas produz muito sofrimento nas casas das escolas mercado de trabalho se isso é verdade vamos repensar é meu ao contrário o que faz diz puga
se o anormal é exclui-se para se manter as normas sociais funcionando com a sua com as suas mentiras né então por que eu fazer essa digressão para responder quais são as dificuldades as dificuldades são não é se trata apenas de uma questão de injustiça de exclusão aquino ela é profunda porque aquele corpo transitar pela cena pública fazendo sentir se como ele não existe ele é uma impossibilidade quando o estado a te dar uma identidade o dado primeira da identidade é qual o sexo uma certidão de nascimento aliás qual é o sexo da criança aquela criança
então ela cresce bastante bom como um lugar no mundo eu queria um banheiro tá mais pra mim qualquer lugar então não tem lugar né isso sim e daí pensando nessa questão mais geral quando a gente começa a fazer uma análise mais focada no mercado de trabalho é na escola a família ea família que é o lugar da proteção do cuidado para as pessoas que vivem nas experiências tanto é essas pessoas viajem lugar do hol é da expulsão é da tortura da ameaça de agressão e da tortura né eu sei muito jovem de casa com 10
12 anos porque não suporta o novo debate de hoje trata de transexualidade e de discriminação no trabalho e na sociedade voltamos depois do intervalo hoje novo debate fala sobre transexualidade e discriminação no trabalho com a professora da universidade federal do rio grande do norte berenice bento professora no bloco anterior a gente começou a falar um pouco sobre as dificuldades enfrentadas pelas pessoas transam eu queria falar agora dessas dificuldades no mercado de trabalho que acontece no mercado de trabalho que não acolhe essas pessoas então é como falei anteriormente a gente tem que entender que a gente
pode isolar uma determinada esfera social determinado campo poderia falar da escola poderia falar você está propondo a conversa sobre o mercado de trabalho mas a gente não pode fazer isso lá isso sem pensar essa estrutura social mais ampla que o lugar nessa estrutura social se reserva para esses corpos que não existe né o lugar para eles seria historicamente tem sido quase as clínicas de de loucura é é a criminalização ea patologização mercado de trabalho quer dizer hoje o mercado de trabalho que se exige um nível de formação de mão de obra de formação de qualificação
né quais são os lugares que qualificam as escolas e as universidades ou então você pode ter cursos de formação mas de curto prazo nos procuram os profissionalizantes ora então pra que eu possa entender como está a situação das pessoas traz no mercado de trabalho teria que tentam entender como que é a formação dessas pessoas nessas instituições e a gente tem que necessariamente falar o que é a escola né como que a escola lida com pessoas que vivem o gênero de uma forma diferente daquele que é definido como certo socialmente então a gente vê que o
mercado de trabalho é a grande maioria 90 por cento segundo dados de ativistas e ng estranhos 90% estão tal como trabalhadoras sexuais ou como cabeleireiras o cabeleireiros né o que está dizendo pra mim porque tem um problema anterior e essa escola daí a gente tem falado muito essa necessidade de discutir essas questões é é na escola nas universidades porque elas não têm espaço né quer dizer é é são as histórias que se repetem vai pra escola professora ver as agressões entre colegas não faz nada própria professora que deveria ser um lugar é tico de saber
lidar com as diferenças só a diferença legendas diferentes sexualidade as diferenças de raça e etnia a diferença de a pessoa usar um véu nos alvéolos marcas religiosas no corpo né a escola não sabe fazer isso né a escola é uma prova um lugar de produção de hegemonia nem daquilo que aceita socialmente ela entra nesse processo de produção mas também um lugar na disputa então pra que eu entenda que esse dado não quase 90% da população trans está no trabalho sexual e trabalhos menos valorizados eu tenho que fazer essa essa ponte então mas para responder isso
quer dizer não existe espaço no mercado de trabalho para quem não tem informação porque o mesmo que não seja alfabetizado ou seja concretizada não existe que o senhor vai fazer um é trabalhar como vendedora em supermercado tpas pelo menos o ensino médio concluído ou empregos a ser a de secretária forma é a formação completa nível universitário não tem não tem um tempo eu tô falando você pega na questão da formação comandada objetivo dizer por que mesmo as pessoas trans que são altamente qualificadas não conseguem isso é importante que se diga mas eu tô pegando mas
é no link com duas esferas sociais o mercado de trabalho a escola para saber que eu não posso isolar essa discussão do mercado de trabalho desta outra esfera nessa outra instituição que é a educação a escola é a professora acaba de falar também sobre as pessoas trans altamente qualificadas mas quando essas pessoas decidem justamente transitar elas acabam perdendo todo o espaço que elas conquistaram neste mercado enquanto ela tinha uma identidade de gênero que a sociedade aceita queria que a professora falasse um pouco sobre essa outra realidade é sanção múltiplas realidades têm pessoas por exemplo alunos
que algum tempo hoje com a questão do nome social nas universidades eu acho que todo o ambiente um pouco mais confortável não é que a pessoa não tem que ficar ali pedindo implorando professor respeitar a identidade de gênero então eu acho que a possibilidade é a médio e curto prazo nós tenhamos mais profissionais qualificados no mercado de trabalho também seja maior juízes médicos sociólogos psicanálise é psicólogo então isso é interessante mas antes a fila nos sete anos em que acontecia eu conhecia muitos estudantes que é eram conhecidos socialmente na universidade como gay gay muito feminino
conversava não eu não vou mudar não vou encarar esse desafio é de transitar enquanto não tiver formada uma estratégia é uma estratégia para poder ter o canudo e depois que o mercado de trabalho no mercado com vivenciar esse dessa etapa da formação essa estratégia eu acho que é bastante utilizada com a questão do nome social é possível então hoje você vê na universidade vários estudantes o kiss mas começa a ter uma quantidade maior de pessoas que já entra na universidade é é formalizado o fugindo com o qual se identifica né isso eu acho que é
tá subjetivamente pelo feito o seguinte de que já está no mundo público é com esse gênero e lutando e desafios desafios com esse contingente que dizer não tem nome social tem o nome social na universidade mas não tem na justiça pois tem um outro processo na justiça que é bastante complicado né pra mudar os documentos essa é uma situação né eu acho que em todos os casos tanto no caso do jovem é o da jovem que entra na universidade e aí já entra com o gênero com o qual se identifica o que faz a estratégia
de performatizar o não não fazer essa ruptura né de um jeito ou de outro quando vai para o mercado de trabalho né ok vai com uma qualificação uma porta foi aberta passou por essa porta que tossem passar mas quando chega na hora tem lá um anúncio né precisa-se de secretária bilíngüe para trabalhar numa multinacional eu sou o trânsito do amanhã eu vou falar fluentemente português a francês e inglês e tradutora como amiga minha tese maravilhosa chega lá e coloca chegou a mulher e quando dá os documentos têm um nome masculino essa empresa não chama ele
não chama porque é não não só porque não tem espaço pra ela naquela escola aquela naquela empresa ela é aquela empresa não sabe onde colocar é um problema pra ela né então nesse sentido tem iniciativas interessantes que ele podia falar um pouco depois são paulo é pequenas iniciativas mas as dificuldades assim você consegue é ter a formação mas chega no mercado de trabalho mercado de trabalho também que atravessar quando tem uma concepção de gênero também não abre as portas na professora falou sobre algumas políticas é que tornam a vida trança é um pouco menos difícil
como por exemplo é o caso do nome social mas a gente sabe também que no nosso congresso a gente tenha a atuação de uma bancada bastante forte e grande apelidada de bancada da bíblia que procura frear justamente esse tipo de iniciativa como que a professora percebe a ação política desses grupos religiosos que em invés de tornar essa vida mais simples essa inclusão mais fácil na verdade elas tornam todo esse processo muito mais difícil muito mais custoso então é eu acho que a discussão é um estado laico na questão de fundo é você entender que não
tem sentido é alguém ea seguinte porque a usar um espaço público 12 onde se paga imposto é o meu salário está pagando é desculpa o imposto está pagando o salário de um professor que está vindo de um deputado que está dizendo que eu não mereço assistir não pensar uma pessoa transita de repente estava pagando e ele vai manter o uso da tribuna e falou o seguinte por que isso não é coisa de deus eu acho o seguinte esse discurso que está fazendo ele quer fazer no espaço privado dele no espaço confessional não é correto no
espaço público é a constituição que tem que prevalecer então assim e se todos sentidos né e no sentido da questão dos direitos das mulheres direito ao aborto direito ao corpo direito ao estágio é é é toda uma pauta no evento que veicula a autonomia do corpo direitos humanos e discutir não se discute com a questão da ciência discutir com a bíblia né sim mas isso é um texto com todo o respeito mas se tem é é as religiões afrodescendentes e tem uma multiplicidade de interpretação da relação entre o divino eo humano o que faz com
que que se queira dizer que aquele jeito de interpretar o mundo e aí o mundo no sentido e pensando em sexualidade é o correto e que é impor a mim né que vive um teoricamente um estado laico que é inclusive como professora como tem alguns projetos de lei que defende que eu não posso discutir gênero em sala de aula por favor o que eu faço com meus estudantes que eu faço com as demandas e essa questão ela todos os dias na sociedade brasileira estudantes que chegam em face a professora é poderia me chamar de tal
mesmo antes de entrar na pauta porque na minha universidade já tenhamos social seu profeta como falei anteriormente dá um pouco mais de conforto não é isso não resolve definitivamente é o que eu chamo de uma gambiarra é legal mas é uma gambiarra legal que tem uma importância porque a gente não tem esperança que vão a gente vai conseguir aprovar eu acho a minha avaliação é um projeto de de respeito à identidade de gênero como existe na argentina né é que a gente é tá lutando que chama a lei no brasil é um projeto de lei
do deputado jean willys da érika kokay chamado projeto de lei é joão nery que é exatamente isso garante a as pessoas a mudarem de gêneros em t é que se pode passar por todo um protocolo médico e e cicatrizante é bastante difícil né bastante violento diria né então é esse é uma primeira questão por outro lado que eu acho o seguinte quero fazer esse embate ao levar para o espaço público político da câmara né essa discussão de gênero que os deputados estão fazendo que os parlamentares estão fazendo uma forma geral é justamente reconhecendo de forma
absolutamente clara o caráter político da categoria gênero é que eles estão indo para colocando-se nós estamos disputando uma concepção de g exatamente a concepção de gênero que é defendida a lei que diz que homem de verdade é que tem pena de mulher de verdade é que tem imagine que só pode existir espaço no mundo para esses corpos é com esse tipo de coerência né o que eles estão fazendo o seguinte neste nosso mundo vocês não uma não só as pessoas transitem tão tipo assim é é as feministas as lésbicas que uma quantidade incrível nesse mundinho
não é quem vai quem vai vai habitar esse mundial idealizada quem vai estar nesse mundo dessa é a organizada é um mundo então muito feio muito feio porque eu não é um mundo é da diversidade e do respeito é o mundo que vai porque prega a violência agressão à tortura esse mundo que a gente já vê ele já se todos os dias que a gente está tentando é transformar né a professora falou sobre alguns é projetos interessantes que existem para finalizar queria que a professora dessa algum exemplo de alguma empresa ou de algum projeto bacana
que mude um pouco essa relação violenta então nós temos é um trabalho feito em são paulo é bastante interessante né é até trouxe aqui o endereço das pessoas e já aqui do paraná se inspirar em que o traz emprego não é que são empresas que oferecem é preciso aí você dá a sentença vai ver um com o tipo de emprego oferecidas ea questão da formação jaílson empregos importantíssimo mesmo assim é faxineira serviço geral é cabeleireira entende que dizer é uma página em que iniciativa de ativistas trans que fizeram conversas que fazem conversa com empresas e
ali fazem anúncios para pessoas acham transe emprego é o nome da página né tem é uma outra iniciativa que chama trans serviços também de ativistas transnet que a pessoa anuncia seu serviço a às vezes o que achou de um brasil que cresce continental né isso em termos de política de inclusão no mercado de trabalho é importante porque a gente pode falar que existe né mas é de transformação macro é muito é muito pouco a necessidade de políticas públicas e as políticas que vão te falar na questão de gênero e não é só a questão do
emprego é algo transversal porque a categoria gênero ela diz respeito a todos nós a luz atravessa e portanto através das instituições nas quais circulamos a família escola mercado de trabalho todo lugar da política né é isso professora é obrigada pela participação no erro de hoje eu agradeço imensamente foi um prazer o novo debate é uma parceria entre o fbi tv e os programas de pós graduação em administração e em tecnologia da universidade tecnológica federal do paraná a programação completa da ufpr tv está disponível no nosso site tv ponto ufpr.br e se você gosta de conteúdo
educativo cultural e de ter informações sobre assuntos atuais de forma profunda e contextualizada curta nossa tv no facebook e assim nosso canal do youtube obrigada pela audiência e até a próxima tá então a mãe
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