[Música] [Música] a gente vai fazer um curso em quatro blocos tá é esse primeiro bloco dessas quatro primeiras aulas é um bloco considerado introdutório e teórico para fundamentar o campo da literatura comparada e ficar um pouco pra vocês como é que os estudos comparados de literaturas de língua portuguesa de certa maneira são um braço 11 galho né não existem uma algo que vem dessa grande área que a gente chama de literatura comparada bom depois a gente vai ter mais três blocos que são blocos mais temáticos mais específico o primeiro e são blocos de três aulas
o primeiro a respeito de um grande tema das relações de poder das relações sociais de poder no brasil o segundo a respeito da questão da escravidão no brasil com viés mais econômico eo terceiro a respeito do povo brasileiro a partir do centro do darcy ribeiro numa perspectiva mais entrou por lógica aula de hoje é uma aula que tem que estabelecer é esse grande campo de estudos da literatura comparada e de que forma o primeiro de que forma se constituiu em segundo de que modo a gente nós enquanto estudos comparados a gente pode se colocar pode
se inserir nesse grande quanto estudos esse texto dá aula de hoje é um texto do general electric que foi um grande crítico literário de língua inglesa e que está presente nesse volume se chama literatura comparada ter seus fundadores está já existe um respeito ficou esgotado durante muitos anos esse livro é um livro de 94 e já tem uma nova missão a missão ainda é anterior mas já existe uma nova missão e vou deixar referência pra vocês assim é no povoado pontinho e tânia franco carvalhal literatura comparada o fundador o cts texto esse livro é fundamental
pra nós sejam ele é um volume grande né e ao contrário do que aponta o que acontece geralmente ele não é um livro que comenta o campo de estudo da literatura comparada ele é um compêndio de textos da literatura comparada dentro do final do século 19 até a década de 80 do século passado então vejam aqui neste livro a gente começa por exemplo com o texto estava olhando agora de manhã com o texto que foi publicado em 1886 a respeito da literatura comparada e último cesto de 1964 a gente tem a vantagem de não ter
o acesso ao pensamento que formou o campo de estudo da literatura comparada por um comentador mas sim por aqueles pensadores que realmente montaram néné motivaram essa essa formação do campo sabendo desde o século 19 até hoje a gente tem a evolução do pensamento dentro da estrutura comparada dentro desse volume que é muito importante um outro livro bastante fundamental na a3 campo de estudo para quem quiser se aprofundar um pouco mais é o livro da professora sandra nitrini e é um homem que conhece de vocês na futura sogra foi diretora nossa celeste é do departamento de
teoria literária e literatura comparada da da letra que se chama literatura comparada esse é um livro base também para quem quiser entender campo de estudo com a diferença entre um e outro o primeiro antologia de textos o segundo é um livro de comentário a respeito do quanto 20 comparado mas vamos superar importantes fundamentalmente importante a gente entender o campo é bom é o texto do réu é que a gente vai discutir hoje um texto que está justamente no meio do volume não é um texto da década de 1950 cujo nome é justamente a crise da
literatura comparada e que tem de interessante nesse texto é que ele ao falar da crise e daquilo que ele considera a crise do campo ele faz uma retomada daquilo dos conceitos dentro do campo que ele considera obsoleta que considera que o tema sentido e vai propor modificações por mudanças por coisas novas dentro desse campo de estudo acadêmico já então é mais ou menos essa a situação do texto o elo que esse momento como essa lei porque não é importante porque de alguma maneira use todos comparados de literaturas de língua portuguesa que que são a disciplina
que vocês estão começando nesse curso muitos de vocês nascem dessa crise de certa forma nós uma resposta a essa crise ela aponta no texto dele uma das respostas não há um único sentido nenhum mas a gente só existe por causa dessa crise eu diria como uma estratégia de resposta a essa crise pois é importante a gente entender que crise é essa é afinal de contas é como é que as coisas aconteceram dentro desse tempo de tudo está bom queria ouvir vocês assim um pouco a respeito da leitura de vocês que você consideraram que em meu
peso que vocês consideram sejam os pontos principais eu vou tentar fazer uma uma resumindo que vocês forem falando na lousa e aí a gente vai é discutindo um consenso a partir do que vocês falarem então como é que foi essa leitura que vocês apontam como interessante principal importante hum hum tecnologia da sociedade veículo mesmo tempo faz diferença o site motorsport ambiente a droga é na área view para todo o rito é na área francesa na área inteira com paraná entende está provavelmente para 16 mesmo vocês vejam só um pouquinho vocês vejam que aquilo de que
a gente está falando hoje não é passado o hexa criticando esse tipo de visão nas 1 50 mas a gente ainda vive esse tipo de visão a gente ainda está muitas vezes dentro da epistemologia que ele está criticando é por isso é importante a gente entender o que acontece né eu tinha uma professora na escola no colégio era uma festa de história tinha uma uma colocação engraçado ela dizer sim nós temos essa noção meio tanque de que os a épocas históricas os pensamentos histórico se sucedem mas na verdade não é uma sucessão em bloco né
as coisas convivem você tem é você tem ondas na verdade aquilo que é fazer assim aquilo que está no auge em determinado momento vai caindo no outro um novo pensamento vai nascendo e vai chegando a hora depois mas eles ainda convivem por algum tempo não é isso que você está falando muitas vezes é justamente a convivência dos modelos de pensamento é que muitas vezes já estão obsoletos e veria mas que ainda estão presentes a gente precisa entender exatamente onde a gente está precisando talvez quando a gente entra na faculdade a gente não sabe nem se
vai absorvendo aquele conhecimento que nos é passado sem muita noção de que modelo conformou nem formou e informou aquele conhecimento a gente tem que ganhar cada vez mais consciência nesses modelos é um pouco por isso que existe esse primeiro bloco desse curso para dar um pouco pra vocês um pouco de consciência dos modelos da literatura comparada com os quais a gente trabalha com um do outro a [Música] idéia junto a linguagem não é isso mesmo isso já é aquilo que o nosso que o lfv com um futuro brilhante né lá do alto dado o seu
momento histórico da década de 50 e outra com um álbum com a outra não importa eu vou estar com algumas palavras com vocês sim então ampliar o significado pelo comparativo legal que mais eu acho que tudo é ela que dá pra gente pegar nos mostra muito bem enquanto é fechado o campo da literatura comparada metodologicamente quando eles quando era criado em um contêiner cheio de regras com alexei de não pode o quanto ele é cheio de preconceitos quanto é cheio de de de ditos e não dito mas é interessante também eu acho que apesar da
gente começava a gente a gente perceber até pupo vivência mesmo né dentro da da universidade talvez a pertinente diz que ele fala dos 50 é importante a gente ia ficar deixar bastante claro ter bastante claro diz a nota o que é que ele vem a primeira coisa que eu gostaria de ir mas está tudo ok primeira coisa que eu gostaria de falar pra vocês possam pagar aqui né a descerem eu tenho uma aluna de pós-graduação que diz que eu pareço um gol ambulante que eu sou cheia de referências mas se você não se espantem se
eu ficar colocando referência pra vocês não que surgir eu vou falar porque eu acho importante você também terem pontos de apoio para fundamentar a gente conversa aqui está de qualquer maneira vou no texto do elenco vejam ele parte de um ano antes para propor um depois é importante a gente entender o que era essa tal literatura comparada até a década de 50 para entender até melhor a pertinência daquilo que ele propõe a partir desse desse momento daí porque é que ele propõe que ele propõe justamente a partir desse momento tá então basicamente o que ele
vai dizer no início é que essa literatura comparada ele e vejo ele fala isso muito explicitamente mas ele faz referência certos autores inclusive estamos mesmo no mesmo volume o balde sperb e outros autores do século 19 cujos textos também são controlados aqui então é legal quando a gente pega o livro porque você pode voltar e pode perceber realmente aquilo que está falando no próprio texto de quem pensou isso tá nessa referência as referências que ele faz na verdade ele está fazendo é uma consideração daquilo que foi o campo de suzano será comparada na sua formação
no final do século 19 com toda que é a partir de todo um cabedal seori conhecê-lo lógico que é próprio do final do século 19 como não saber que a gente é tomar como princípio aquilo que a gente que o bom senso e nossos estudos mais tradicional trazem pra gente né que aqueciam a mentalidade científica do final do século 19 as questões históricas que vão acontecer no final do século 19 e entre então vamos dizer assim você tem lá que a gente chama grosseiramente neves cientificismo do século 19 e aí eu a pontaria pelo menos
duas linhas nesta edição o positivismo e vou chamar de darwinismo mas a linha mais biológico né então ele vai falar que a literatura comparada na sino nesse contexto tecnológico das ciências do final do século 19 e num contexto histórico do que a gente veio chamar também grosseiramente de neocolonialismo o que é importante a gente saber disso porque dá a partir disso já estivesse a visão a gente consegue entender porque a literatura comparada nos primórdios foi o que foi e ainda é como eu disse para vocês esses modelos ainda persista nettheim em trabalhos que a gente
considera e respeita bastante mesmo no início quando os primeiros teórico resolveram pensar a literatura comparada por que surge a necessidade da literatura comparada dentro de um século em que você trabalha fundamentalmente fundamentalmente conceito de nacionalismo ou seja todo mundo sabe net o romantismo ou romantismo foram movimentos de fundamentação das literaturas nacionais porque quem está no final do século 19 surge a necessidade de comparar nacionalidades também do ponto de vista da literatura justamente porque o mundo cresce no mundo se torna um mundo imperial novamente este todo o movimento do neocolonialismo então a literatura comparada na se
na necessidade de comparar culturas ela nasce no mesmo bojo da antropologia à sociologia do século 19 a sociologia mais tradicional tá então vejam vocês sabem que a antropologia do século 19 uma antropologia de cunho absolutamente tradicional e no mau sentido da palavra ou seja ela nasce na necessidade européia enquanto campo de estudo científico na necessidade europeia de receber as novas culturas que tinham pela frente diante do movimento neo colonialista então as culturas africanas principalmentes final do século 1880 a década de 1980 foi a técnicas países europeus rehn dividiram as que têm entre si não é
passar a régua lá nas colônias africanas de frança de inglaterra de portugal por suas dimensões as suas fronteiras foram definidas na década de 6 80 pelo tratado de berlim torna-se necessário entender que o povo é o domínio portanto eu crio uma disciplina falando muito grosso modo obviamente mas eu queria uma disciplina chamada antropologia que cria estudiosos da que vão que vão a esses países fazer essas pesquisas para entender a final diante de nós civilizado quem são esses primitivos e com uma entre a e como é que nós podemos levar eles ação chamada 100 chamada civilização
a literatura comparada na se nesse bojo também e isso vai conferir o canto de tudo certas características certas regras esses tecnológicas típicas dessa site no sentido do neocolonialismo por cento e também no sentido principalmente de incerto darwinistas né uma até com uma certa contaminação da sack's o nome as biológicas nas classificações biológica de família gênero espécie você vai ter também uma subdivisão cultural dessas nesta uma subdivisão dessas culturas uma subdivisão dessas literatura também da mesma forma a classificação então até me relembrar na primeira aula não lembra mais muito dos meus aula de biologia não mas
me lembrar o assim né gente tem na família os bichinhos né aí depois você tem não sei se estou certo se eu estiver errado de óleo que me correram sem as classes existentes as espécies né a mulher tá nesse sentido a gente pensar culturalmente vejam esse tipo de modelo com tamanho das ciências biológicas contamina as ciências humanas que na sua maioria se constitui enquanto campo de suas nesse final de 19 centros sociais antropologia e sérgio bom inclusive também a literatura comparada e renova neste momento esse modelo é assim eu tenho uma grande família com dez
línguas também na emb europeia que depois vai se subdividir nas diversas nacionalidades e as nacionalidades por sua vez não se subdividir em outras subespécies espécies e subespécies dessa nacionalidade dentro do pensamento do século 19 que aqui é um pensamento ideológico portanto não totalmente é racional não totalmente consciente obviamente tudo isso faz parte de um double jo um conjunto na divisão de uma visão de mundo muito próprio desse momento histórico as nacionalidades eram é um eram apenas uma é o rei e eu dizia assim de uma nação reine o filósofo dizia se uma nação se é
sc se define como um só povo num super um só território com uma só língua nesse sobre esse ponto de vista nenhuma nação coloni colonial em uma colônia seria algo separado da mãe da matriz na classe da nacionalidade então não havia países africanos tudo era portugal havia 40 sites das casas língua portuguesa não havia país africano de língua francesa tudo era frança é muito interessante se a gente analisar os mapas de portugal do começo do século 20 você tem um mapa mundi e praticamente não é você tem tudo cuidado né os países portugueses lá os
países denominação portuguesas todos a mesma coisa aconteceu se fosse todo o território só não existe distinção por isso a literatura comparada no começo e aí trazer até lá tinha uma regra básica não regra é regra quem se dedicasse estudar literatura comparada não poderia estudar literatura de mesma língua não teria sentido nenhum sentido é justamente comparar nacionalidades e se literatura feitas na mesma língua a mesma nação que sente não seria comparar isso com aquilo não se poderia comparar literaturas mesma língua essa é uma regra por exemplo e essa regra vem nesse bojo cultural das circunstâncias [Música]