[Música] [Música] Boa noite eh gostaria de saudar a todos eh eh que estão acompanhando essa Live na no dia de hoje eh especialmente as pessoas envolvidas com o lei no Paraná e na região sul eh cursistas docentes formadoras municipais formadores municipais e formadoras estaduais eh da do estado e da região eh nós eh preparamos né ao longo de alguns dias essa formação então é com uma enorme alegria e muita satisfação que damos início a essa atividade do lei Sul eh que compõe a ações do projeto leitura escrita na educação infantil eh no âmbito da região
sul eh em relação ao compromisso Nacional criança alfabetizada eh esse programa como todos sabem é coordenado pelo Ministério da Educação eh a partir da Secretaria de Educação Básica no âmbito de duas diretorias a diretoria de política e diretrizes da educação integral D PDI e a diretoria de Formação docente e valorização de profissionais da educação a de for a Live de hoje intitulada linguagem escrita práticas educativas que respeitem os princípios da educação infantil é uma realização do lei Paraná e será mediada por mim professora Catarina moro que juntamente a geoconda guid enquanto eh coordenadoras do lei
no Paraná a fim de garantir o acesso a essa ação formativa a mais essa ação formativa a Live será gravada e ficará disponível no canal do leiu no YouTube Eh salientamos que não haverá lista de presença mas Haverá ações formativas relacionadas com os conteúdos dessa Live agradecemos a presença de todos e todas na noite de hoje e Especialmente às nossas convidadas as professoras Ana Cláudia Figueiredo Brasil Silva Melo e Pat M Dias Nascimento que aceitaram o convite do lei Paraná bem como aos intérpretes de libras Priscila eh uma correção aqui né os intérpretes de libra
Paulo e Natália aqui da UFPR eh antes de passar a palavra às nossas convidadas gostaríamos de eh ressaltar a dinâmica dessa atividade Inicialmente vamos fazer um diálogo uma escuta né da fala das apresentadoras de aproximadamente 1 hora após esse tempo de conversa vamos ter um espaço para perguntas que poderão ser colocadas no chat do YouTube respeitando o nosso cronograma a intenção é terminarmos até às 21 horas eu gostaria então de chamar as nossas convidadas Ana Cláudia Figueiredo Brasil silvam Melo e patrí Michele Dias Nascimento e vou perguntar a joconda se a joconda quer fazer apresentação
joconda de ambas as convidadas Opa desculpa aqui Catarina eu tô tentando incluí-las aqui ótimo obrigada jonda então gente boa noite eh eu gostaria também de cumprimentar todos e todas também deixar um abraço da coordenadora que não conseguiu estar presente hoje tá bom eh hoje nós temos Então como a professora Catarina já anunciou a professora patrí e a professora Ana Cláudia ambas da UFMG que vão tratar né de falar um pouquinho sobre a questão da linguagem escrita práticas educativas que respeitem os princípios da Educação Infantil Então como a professora Catarina também já comentou a ideia desse
diálogo é também eh estar perguntas e questões enfim que vocês eh que estão nos ah assistindo né tenham sobre essa temática tá bom eh eu vou também colaborar projetando né as as enfim a apresentação das duas professoras que irão dividir né esse momento eh das falas tá bom é isso eu vou fazer então uma pequena apresentação agradeço geoconda eh das nossas convidadas né A Ana Cláudia é mestre em educação pela UFMG na linha de infâncias e educação infantil graduada em pedagogia pela Universidade Estadual de Minas Gerais com especialização em metodologias também pela Universidade Estadual de
lá professora aposentada da Educação Básica na rede pública Municipal de Belo Horizonte e atualmente eh coordena o lei eh no estado de Minas Gerais coordenou edições de formação do lei desde 2019 eh é membro do grupo de pesquisa leitura escrita na educação infantil LEP que é eh que funciona na faculdade de educação da Universidade Federal de Minas Gerais é coordenadora colegiada do programa bebeteca uma biblioteca para primeira infância também da faculdade de educação da Federal de Minas Gerais patrí Que também está aqui conosco patrí Michele Dias Nascimento é graduada em pedagogia com com especialização em
alfabetização e letramento biblioteconomia e gestão integradora é professor em uma escola municipal de educação infantil de Belo Horizonte atualmente faz parte da equipe de voluntárias do projeto extensão do projeto de extensão bebeteca articuladora de leitura trabalhou como preceptora em duas edições do programa residência pedagógica alfabetização e educação infantil da também Faculdade de Educação eh da UFMG então é um prazer tê-las conosco agora o espaço da fala é de vocês né E nós vamos acompanhando aqui nos Bastidores até o momento das perguntas tá certo bom trabalho Ana e eh patrí muito obrigada boa noite a todos
e todas queria começar dizendo da nossa alegria de estar aqui agradecer ao convite a confiança e à parceria né que nós já temos aí com a Universidade Federal do Paraná na pessoa da professora Catarina moro principalmente já há bastante tempo né algumas outras ações que nós já realizamos juntas algumas aventuras que vivemos então para nós é uma satisfação poder estar aqui e dialogar um pouquinho com as formadoras professoras da educação infantil do Estado do Paraná vai ser ótimo ouvir vocês e poder podermos trocar ideias eh nós temos então uma apresentação mas a minha parte vamos
dizer assim né Igual trabalho de escola a minha parte Ela é bem mais curta e muito menos interessante do que a parte da Patrícia porque naturalmente vocês eh esperam né e desejam ouvir muito mais o Os relatos que a patrí vai trazer para todos nós e a minha participação É no sentido de fazer uma breve introdução eh sobre esse título da nossa conversa né linguagem escrita práticas educativas que respeitem os princípios da Educação Infantil eh geoconda por gentileza pode passar o slide E aí eu gostaria muito de começar dizendo do significado que é termos o
projeto leitura escrita na educação infantil como a ação de Formação institucional do Ministério da Educação para todo o território nacional eh para aquelas que já conhecem né esse projeto e os seus produtos entre eles a coleção leitura escrita na educação infantil vocês sabem que esse é um projeto que já tem aí uma vida significativa né porque ele começou nos anos de 2013 2014 eh finalizou no ano de 2016 eh 2016 né com a entrega do material ao Ministério e de lá para cá esse material ele vem sendo eh aos poucos no país nós tivemos um
breve momento de uso dele durante o pik em que a educação infantil pré-escola participou no ano de 2018 mas nada que se compare a este momento que nós estamos tendo nacionalmente então Eh reiterar o significado de nós estarmos aqui construindo uma rede uma rede de as da educação infantil de profissionais que atuam com as crianças que lidam cotidianamente com as crianças da primeira infância desde bebês as suas famílias e o cotidiano das instituições de educação infantil e vivenciarmos né um projeto formativo que tem por princípio o diálogo não é uma formação que pressupõe um um
caráter instrucional do tipo eh as pessoas vêm e recebem uma proposta já estabelecida definida fechada do que deve ser feito e como ser feito a a proposta de formação do projeto leitura escrita é que ela se dê no diálogo nosso né com a Teoria com os cadernos com com os textos com o conhecimento sistematizado que esse projeto produziu no diálogo nosso entre nós profissionais nos encontros presenciais nas nas outras experiências nas outras atividades e nesse diálogo nosso que inclusive ultrapassa os limites de cada turma de professoras de cada município não sei vocês aí mas aqui
em Minas nós temos turmas Inter municipais alguns casos de turmas que são constituídas por mais de um município e nós consideramos isso extremamente rico porque nós temos essa possibilidade de nos aproximarmos umas das outras conhecermos as experiências umas das outras e nos fortalecermos né fortalecermos Essa categoria esse grupo de mulheres né principal mente majoritariamente mulheres que estão atuando na primeira etapa da educação básica então isso não é qualquer coisa existe um significado político muito eh importante e sério por trás dessa oportunidade dessa experiência que estamos todas vivendo durante o ano de 2004 muito bem dito
isso geoconda pode passar por favor nós queríamos dizer por a escolha pelo título práticas educativas que respeitem os princípios da Educação Infantil E aí explicar né obviamente que com esse título Nós já estamos dizendo que nem todas as práticas respeitam esses princípios nós desejamos salientar dar visibilidade E dialogar Sobre aquelas que estão alinhadas com esses princípios eh e como fazer isso né De que maneira nós vamos saber se as práticas que nós estamos realizando ou propondo estão alinhadas E aí eh nós temos alguns parâmetros naturalmente mas eh o talvez o o o critério principal é
o do processo reflexivo da análise reflexiva a partir da compreensão de que a pedagogia ela é um conhecimento praxiológico como nos ajuda a entender a professora Júlia formosinho eh a pedagogia ela se dá nessa relação eh entre as ações né a prática os conhecimentos que seria a teoria e as crenças e Valores que perpassam as eh as educadoras as professoras os sujeitos que estão eh organizando os processos educativos junto com as crianças então é nessa ação situada que se dá essa esse conhecimento essa característica né de conteúdo praxiológico do nosso fazer e ele precisa se
dar nesse diálogo e na reflexão sobre esse diálogo eh é a partir né das nossas crenças e valores de projeto Educacional de proposta educativa de projeto de sociedade que nós temos que nós vamos eh e fazer escolhas e escolhas de propostas que serão apresentadas às crianças e do movimento de diálogo de eh alinhamento dessas propostas a partir da escuta das crianças da observação sobre seus interesses sobre eh aquilo que as motiva aquilo que as mobiliza e como nós como adultos profissionais responsáveis né Por ir organizando esse processo vamos eh realizando essas escolhas fazendo essas definições
assim eh para deixar mais claro que princípios são esses nós selecionamos quatro deles para dialogar com vocês bem rapidamente Eh por favor geoconda passo o slide o primeiro deles é lembrar a especificidade que perpassa a docência com bebês crianças bem pequenas e crianças pequenas e para isso nós trouxemos um pequeno exerto que está lá no caderno um na página 21 de do texto escrito pela professora Sandra hister em que ela diz que a complexidade da docência com bebês e demais crianças está em lidar menos com a informação ou o aspecto das coisas do mundo e
mais com a experiência das coisas do mundo eh a professora Sandra hister então nos lembra né Muito de maneira muito pertinente que a proposta da Educação infantil como etapa educativa não é nós darmos aula para as crianças naquela perspectiva de dar aula de alguém que está transmitindo um conhecimento né da das pedagogias transmissivo conteúdo naquilo que vai ser veiculado como informação como conhecimento mas ela ela se Embasa ela se organiza e deve se estruturar a partir da experiência daquilo que é vivenciado por crianças e adultos conjuntamente então Eh é muito mais a partir do que
é vivido do que é experimentado e daquilo que vai sendo organizado construído ressignificado nesse processo em que adultos e crianças caminham eh de maneira compartilhada né trilham uma jornada de maneira compartilhada que a docência na educação infantil se estrutura se estabelece como essa parceria né em que obviamente cada um dos sujeitos tem uma responsabilidade e um papel diferente mas como sujeitos que estão ali caminhando juntos na convivência como dewe também nos ensinou né na proposta da aprendizagem num numa vivência comum numa experiência compartilhada e isso pressupõe a professora também estar vivenciando junto com as crianças
né não é algo em que ela está alheia de Fora apenas conduzindo Mas ela está fazendo junto participando ali junto com a criança e também se modificando nesse processo é o que nós esperamos né então aqui a gente já traz uma um primeiro Princípio Fundamental né de da dessa jornada compartilhada por adultos e crianças na qual o mais significativo e relevante é a experiência vivida obviamente que as crianças vão aprender muitas coisas com isso né obviamente que nós iremos informar muitas coisas à crianças nessa experiência compartilhada mas veja há uma diferença entre a prioridade estar
na informação do que a informação vir como coadjuvante como ipante da experiência como algo que eh se torna necessário no processo no vivido então há uma uma diferença que não é não é pouca coisa né que tá ali no cerme desse princípio o segundo princípio que nós gostaríamos de salientar Eh por favor geoconda passa o slide é o cotidiano como currículo ou seja o currículo que se estabelece que se estrutura a partir do cotidiano e aqui também há uma diferença significativa mas para entender um pouquinho melhor nós fomos lá no caderno seis da coleção leitura
escrita no texto escrito pelas professoras Maria Carmen Silveira Barbosa e Zilma Ramos de Oliveira e trouxemos essa esse pequeno trecho em que elas dizem assim na visão nas diretrizes curriculares nacionais para educação infantil o currículo está vinculado à vida cotidiana da escola aos modos de organização das propostas as interações que se estabelecem entre as crianças ou entre as crianças e os adultos a ideia de que as interações as brincadeiras as experiências promovem a construção de valores informações e conhecimentos Então olha só que interessante esse exerto ele eh reitera o princípio que nós apresentamos antes né
Eh que que é a especificidade da docência na educação infantil e nos mostra eh esse lugar do do educador do professor da professora da Educação Infantil como esse organizador das experiências e da pessoa que vai por meio da observação por meio da escuta por meio do diálogo com as crianças propondo novos direcionamentos ao processo eh esse esse propondo também né de uma forma compartilhada né colaborativa com as crianças E aí gente não é pegar aquilo que eu quero que as crianças aprendam e trazer pro cotidiano é o contrário é extrair do cotidiano O que está
sendo apropriado pelas crianças e dar visibilidade e organizar esse processo dar uma organização ao que está sendo eh O que está acontecendo o que está sendo realizado ali e que muitas vezes até passa desapercebido por nós então o papel é estruturar as aprendizagens e o currículo a partir daquilo que emerge que é trazido que vai saltando Aos olhos do professor quando ele está atento da professora também quando ela está atenta a ao que as crianças estão eh perguntando ao que elas estão buscando aos seus interesses as suas demandas as suas necessidades e a e isso
vai se constituindo como o currículo que é organizado e vivenciado por aquele grupo de crianças então estar ali eh organizando e e dando delineando o currículo a partir do que já está eh em realização em eh ocorrendo né de fato naquele grupo o terceiro princípio eh passa por favor geoconda é a Antia da participação das crianças e aí eh muitas vezes nós vivemos uma pequena armadilha aqui e é muito importante nós entendermos O que é que nós estamos Chamando por participação né inclusive um dos direitos de aprendizagens que está lá na base Nacional comum curricular
para educação infantil que é o direito de participar mas muitas das vezes nós vemos as crianças fazendo desenhando eh brincando perguntando eh interagindo com os os colegas e com a professora e dizemos ela está participando nós fazemos perguntas e ela responde ela está participando eh mas a participação ela não se restringe a aquilo que diz respeito da atividade da criança mas muito mais a garantia do seus desejos interesses e necessidades Por meio dessa observação que a professora vai fazendo eh eu poderia dizer assim eu levo um joguinho Ou eu levo uma atividade e as crianças
fazem elas estão participando não é desse tipo de participação que nós estamos dizendo nós estamos falando é a participação da criança como um sujeito que está ali eh demandando eh o a partir das suas perguntas que muitas vezes podem não ser consideradas a partir dos seus silêncios que às vezes passam desapercebidos das suas necessidades que às vezes a professora eh não consegue identificar porque está presa ao que ela tem que cumprir então diz respeito a uma inversão de foco entende das da das Crianças elas poderem efetivamente ter a voz delas a sua voz sendo ouvida
ter a garantia Dessa voz sendo ouvida e não apenas sendo enunciada eh infelizmente algumas vezes a gente nesse processo de tentar entender como que se dá isso a gente muitas vezes primeiro muda o nome mas ainda não muda a prática um exemplo aqui para ficar mais claro isso que eu estou dizendo eh Às vezes a gente quer estabelecer as regras de convivência e a gente nomeia isso como combinados mas nem sempre isso é efetivamente combinado com as crianças Às vezes a gente já leva as regras definidas e a gente só pactua isso com a criança
n no seguinte sentido eu estou trazendo as regras e vocês vão eh cumprir as regras combinado E aí as as crianças muitas vezes até dizem combinado mas isso não significa que foi efetivamente um combinado ou às vezes a gente diz que vai construir a rotina do dia com as crianças mas nem sempre a gente tá muito aberta a fazer alterações nessa rotina então Em que em que medida Realmente nós estamos construindo da rotina com as crianças eh eu acho que é muito importante a gente tá atenta a isso e a gente não tá aqui fazendo
nenhum tipo de crítica nós estamos eh fazendo um alerta porque é muito importante que nós né que estamos nesse processo formativo possamos fazer esse exercício eh reflexivo e crítico sobre como nós estamos conduzindo os processos ou eh propondo as experiências para as crianças não adianta a gente mudar o nome se a gente efetivamente ainda não está conseguindo Trazer isso para o nosso fazer para o cotidiano então a perspectiva da participação foi muito eh eh discutida pela professora pelas professoras Ana Luisa smoka Lavinia maggiolini Maria Silvia da Rocha no na terceira unidade do caderno três Mais
especificamente lá na página 21 quando elas dizem assim participando ativa e intensamente das práticas cotidianas as crianças vão tornando próprios seus os modos sociais de perceber sentir falar pensar relacionar-se com os outros vão convertendo aí elas estão mencionando pino 2000 transformando esses modos sociais e modos singulares pesso de perceber sentir falar pensar então é a oportunidade da criança se modificar e nós nos modificarmos a partir da convivência com as crianças diz então de uma horizontalidade ética que deve acontecer entre adultos e crianças na convivência cotidiana não que as crianças vão eh se tornar as professoras
não é isso mas elas est eh estão sendo né estarão sendo consideradas como sujeitos do processo na mesma perspectiva dos adultos e por isso não só podem como devem ter eh suas ideias suas opiniões suas sugestões levadas em consideração discutidas dialogadas refletidas E aí certamente acatadas né dentro daquilo que for a a proposta que está em construção por último né nesse momento o quarto princípio que tem a ver com a temática dessa formação como um todo ter a escrita como algo necessário à Vida das crianças e E aí eh no na unidade um do caderno
C é um texto construído coletivamente pelas coordenadoras do projeto leitura escrita naquela época a professora Patrícia corcino e as demais coordenadoras citam a professora Ana Luisa smoka quando esta afirma que não se aprende e não se ensina a ler e a escrever mas se aprende a usar uma forma de linguagem uma forma de interação verbal uma atividade simbólica E aí eh reside a complexidade dessa nossa formação e dessa temática né Nós não estamos ensinando as crianças a ler e a escrever nós não estamos possibilitando que elas se apropriem da linguagem eh da da escrita nós
estamos possibilitando a elas que se apropriem de uma linguagem da linguagem escrita e o que que isso significa significa as crianças perceberem que como linguagem há aquilo que é dito e aquilo que não é dito em palavras mas muitas vezes é dito pela entonação ou pelo silêncio Pela expressão facial pelo gestual pela postura corporal aquilo que está sendo expresso por outras eh possibilidades outras ferramentas que não as verbais Ah Assim como os modos pelos quais eu uso essa linguagem quando eu uso como eu uso com quem eu uso eh De que maneiras eu uso Que
tipo de linguagem qual eh forma qual eh dialeto dessa linguagem eu uso em cada momento de acordo com cada eh ação social que eu estou vivenciando com quem são os meus interlocutores eh e e isso vai modelando a minha compreensão e a minha apropriação desta linguagem eh da mesma forma né em que momentos eu me sirvo dessa linguagem como usuário eh social e cultural desse artefato que é a escrita e em que momentos eu vou fazer uso dela né então em que momentos eu eh estou me servindo dela e em que momentos eu vou manuseá-la
manipulá-la buscando compreendê-la na sua complexidade por isso mesmo pessoal é muito mais do que trabalhar com as letras é muito mais muito mais do que trabalhar com o a relação grafema Fema é quase como se nós disséssemos que para um pintor produzir uma tela ele só precisasse saber os nomes das cores e a gente sabe que não é isso está muito para Além disso né então apropriar-se da escrita como uma linguagem vai muito além de dessa relação eh mais reduzida com as letras com o sistema de escrita alfabético nas suas normas nas suas regras na
sua organização interna e principalmente com o uso tem a ver com o uso social e cultural que se faz e que as crianças fazem com as suas famílias nas suas vivências cotidianas pensando tudo isso né como princípios que nós consideramos fundamentais para a esse processo de apropriação dessa linguagem é que a gente e a gente eu tô me colocando aqui eh já com meio que de intrometida mas que a professora patrí selecionou alguns fragmentos do trabalho dela momentos do trabalho dela para compartilhar com vocês nessa Perspectiva da professora que está se constituindo como docente cotidianamente
e a Patrícia é uma pessoa maravilhosa pra gente ouvir nesse sentido tá eu agradeço muito já passo a palavra paraa Patrice vou aguardar nos Bastidores e depois eu retorno um abraço assim a Ana já começa aumentando a minha responsabilidade mas eu quero começar eh agradecendo a oportunidade de estar aqui compartilhando um pouquinho do meu chão de sala desejar uma boa noite e agradecer a companhia de vocês para dar continuidade eu vou apresentar uma primeira experiência que a gente chama de supermercado essa experiência ela aconteceu essa que eu vou compartilhar com vocês aconteceu no ano de
2022 e com o agrupamento de 5 anos mas antes dessa eh experiência outras aconteceram em outros anos e outros agrupamentos mas a gente vai fazer um recorte específico para esse ano de 2022 bom o supermercado a ideia do supermercado ela eh acontece em momentos em dois momentos eu chamo de antes da inauguração que é quando a gente se prepara para essa construção desse espaço né porque chega a ser uma construção mesmo eh a gente faz como primeiro eu vou ambientar essas cranças vou provocar nessas crianças o interesse o olhar para esse espaço social que a
gente usa com tanta frequência e as crianças também usam com tanta frequência e que por vezes passam despercebidos alguns elementos que para a gente no chão de sala fazem todo sentido então eh a gente explora eh panfletos aqueles eh jorna zinhos de supermercado de diferentes Supermercados para eles identificarem logo marca nome dos supermercados forma que esses Supermercados divulgam seus produtos eh por exemplo divisão de setores o supermercado ele é organizado por setor o que que são esses setores Quais produtos a gente encontra nesses setores Então tudo isso a gente vai trabalhando vai conversando e se
apropriando antes da construção em si ou melhor no processo de construção desse Supermercado essa é a primeira imagem é o recorte os meninos estavam fazendo o a escolha de alguns produtos e a terceira imagem são as os cartazes pequenas folhas amarelas que a gente estava colocando para demarcar os futuros setores do supermercado no próximo slide pode passar por favor a gente já tava explorando embalagens porque a medida que a gente vai recolhendo as embalagens não chegam de um minuto pro outro é todo um processo de pedir de convocar as famílias participação coletiva e nossa também
enquanto Professora porque eu falo que eu viro uma cirurgiã para abrir embalagem quando eu vou montar eh Supermercado que não pode danificar nada eu quero elas todas inteirinhas para poder ficar bem próximo do real e a gente poder aproveitar todos os elementos que essas embalagens trazem pra gente então aqui as crianças estavam fazendo exploração de embalagem de picolé nesse período Eu juntei embalagem de uma mesma marca né era uma sorveteria próxima de casa então era do meu consumo eu fui juntando para eles terem uma forma de eh observarem as as informações que eu queria chamar
a atenção de uma forma mais eh próxima mais semelhante então a gente estava explorando é peso sabor validade todas as as informações e pra gente eh sistematizar isso porque também eh é importante a gente ter algumas sistematizações as crianças fazem faziam no começo o registro um pouco mais livre como que eu chamo de registro livre a gente explora embalagem todo mundo junto a gente vai fazendo todos os apontamentos depois eu peço para eles registrarem data e a embalagem alguma coisa que faça lembrar a embalagem que ele escolheu então o registro Inicial é assim e depois
claro a gente vai avançando no próximo slide eu trago para vocês o registro da mesma embalagem porém num outro formato eu faço xerox dessas embalagens E aí eles colam no caderno e a gente vai fazer o registro de alguma informação então por exemplo orora a gente vai fazer registro da informação do Sabor Então a gente tem que localizar o sabor e aí eles fazem uma marcação orora eu peço uma cor diferente agora nós vamos usar o verde pra gente fazer uma marcação de onde tem a quantidade Qual a quantidade desse são todos iguais faz tem
picolé que tem 70 G tem picolé que tem 65 Então a gente vai marcar e aí a gente vai explorando essas informações a partir da impressão ou do xerox da embalagem pode passar depois é o segundo momento é o momento da inauguração o o supermercado já foi construído ao longo do do tempo e a gente foi colocando as embalagens elas são todas preenchidas Então se a gente pega uma embalagem de eh olé a gente vai encher de papel encher de algum material eh que a gente não vai usar mais algum material que seria descartado para
dar o aspecto de produto mesmo para não ficar um monte de papel ou potes vazios então a gente faz também esse trabalho junto com as crianças para que eles também acompanh esse processo E aí a gente vai dando um pouco mais de realidade para essas embalagens então tem toda uma regra para envio das Embalagens então a gente entra em acordo que tem que ser higienizada antes que as embalagens precisam ser eh completas e o bacana desse movimento é que muitas famílias passam a fazer esse exercício em casa também então algumas já mandam pra gente as
embalagens totalmente eh eh recheadas que eu falo né totalmente cheias e e fechadas lacradinho como as as embalagens originais esse movimento também acontece e as marcações por exemplo naquele processo do antes da inauguração as etiquetas as placas as definições de Identificação do setores também tudo é feito com as crianças pode passar aqui é uma imagem de dois setores que eles eh não finalizaram assim porque também é uma outra coisa quando a gente ouve práticas a gente faz o recorte normalmente daquilo que deu muito certo e tudo e acaba que as pessoas esquecem de contar também
os tropeços ou as coisas que não saíram tão exatamente como a gente planejou e que tudo bem faz parte do processo faz parte da nosso processo de avaliação de de adaptação de alguma definição que a gente pensou e que não funcionou muito bem e aqui por exemplo o supermercado ele ficou desse tamanho e depois ele foi crescendo porque nesse ano em específico tava muito difícil achar não sei a razão mas tava muito difícil a gente achar eh embalagens caixas né que são as prateleiras caixas eh resistentes Então como as embalagens ficam cheias mesmo que sejam
de papel e tudo dá um certo peso e a umidade tudo as caixas vão ficando molinhas então a gente precisa de caixas mais resistentes então o supermercado começou e depois ganhavam mais prateleiras eu conseguia mais caixas as famílias levavam caixa montava mais prateleiras e a gente ia expandindo esse supermercado então no final das contas ele tava ocupando muito mais espaço no nosso corredor pode passar aqui é um pouquinho das crianças fazendo uso desse espaço na uma coisa que também eu gosto de destacar é que o supermercado ele pode ser custo zero e pode ser com
custo se você tiver uma verba para poder fazer aquisição de materialidade algum recurso por exemplo carrinho cestas ou algo que você vá incrementar mas se você não tiver esse recurso Ele funciona e ele acontece com custo zero nesse por exemplo as sextas eram cestas que a gente já tinha na escola o carrinho era um carrinho só que a gente tinha disponível na escola e as Crianças faziam uso e rodízio desse uso com de forma muito tranquila E como a gente usa é caixa mesmo e embalagem que seria um jogo ados no lixo a gente não
tem custo então isso também estimula e aproxima né torna possível que essa atividade seja proposta independente da situação que eh de cada escola né nessa imagem do meio é a criança a gente faz para ir ao supermercado tem várias possibilidades em uma delas a gente faz o uso de listas e as listas também variam tem lista que é com registro a partir de eh recorte eu entrego os jorna zinhos e eles recortam o que que eles pretendem comprar colam na lista e depois vão para supermercado Olha a gente faz o registro escrito mas aí esse
registro escrito é a da forma que as crianças dão conta então eles fazem o registro a seu modo e outras vezes também a gente faz o registro consultando a embalagem então eles vão lá espiam o que que eles querem faz a lista de compra e depois na hora que a gente for brincar eles vão lá fazer a compra Então a gente tem várias formas de realizar esse registro e o terceiro registro a terceira imagem é é uma criança que ele falou que o supermercado tinha de ter sacola que não era só sexta e aí ele
levou umas sacolas E aí nesse dia a gente fez compras usando as sacolas que ele tinha eh levado pode passar aqui eu vou compartilhar com vocês um recorte é o material que tá vocês vão ter acesso no na formação do lei Mas eu trouxe um uma amostrinha pra gente conversar pode Pô o vídeo por favor w nesse nesse vídeo a criança ela tava a gente estava fazendo um movimento de registro coletivo que mais adiante eu vou mostrar para vocês a gente estava fazendo um movimento de uma proposta de registro coletivo então eles tinham que fazer
a escrita da lista com o auxílio do lega E aí num momento eles estavam fazendo o registro da palavra shampoo e o Mateus ele ele não tava eh confortável de fazer o registro Isso precisa ser respeitado só que ele viu o movimento e aí ele decidiu ele deu a volta por trás de mim ele decidiu ir lá no supermercado para buscar pela palavra e tá tudo bem ele sabe onde ele vai encontrar essa palavra esse esse suporte dessa palavra e ele foi lá e foi buscar tentou tentou tentou acabou não encontrando e teve que voltar
Mas ele foi até lá buscar e ele ter essa segurança de poder experimentar e poder eh buscar esse esse recurso essa essa embalagem demonstra que ele tá ficando tava ficando mais confortável e depois ele participou da escrita com os colegas e e foi tudo tranquilo mas O interessante é que ele foi ele sabia aonde ele podia consultar então ele foi lá buscar e como as crianças vão manuseando essas embalagens essa esse registro aí a gente estava fazendo a investigação de como que as quantidades são representadas nas embalagens então que existiam variações é claro que tudo
isso que a gente tá falando e que eu tô trazendo como que foi trabalhado a gente não tinha intenção nenhuma de tornar isso um conteúdo algo que as crianças precisavam saber né Eh vou fazer um um teste depois para saber se eles identificaram não era nessa ideia mas era para expandir o olhar deles para esse recurso que nós estávamos usando e que usaríamos com muita frequência como um suporte de de texto um suporte de escrita e aí nessa nesse registro as crianças estavam fazendo a busca do símbolo então a gente identificou que alguns eram representados
com g e com kg outros que era com l com ml E aí essa criança tava mostrando a localização do do Peso dessa embalagem pode passar por favor o uso do supermercado ele eh a gente Claro tudo tem que ter uma organização Uma uma regra alguma coisa aqui que nos dê é condição de de gerenciar até porque são muitas crianças e crianças eh não ficam presas ao tempo todo então elas estão soltas nesse ambiente podendo eh explorar de forma diferente não é todo mundo lá na prateleira ou todo mundo no caixa então esse movimento ele
vai eh sendo aprimorado à medida que a gente vai praticando então nos primeiros É com certeza muito mais agitado mas depois as crianças já vão se acertando e entendendo Quais são os processos e nesse eh momento eles fazem a compra esse era um momento de Compra Livre eles iam lá faam as compras iam pro caixa registravam sem nenhuma referência de quantidade e essa a função ela é substituída então existem o o caixa existe o auxiliar de caixa existe o a pessoa que repõe o repositor então todas as funções são abordadas então eles fazem de forma
eh num rodízio para que todo mundo experiencie tudo então nessa nessa segunda imagem a criança tava realmente empolgada com as compras e acabou enchendo o carrinho e aí essa é a compra livre pode passar por favor de Conta nos numa outra abordagem já é uma compra orientada Então essa compra tem limite não adianta a gente chegar lá e comprar tudo que quer não Dessa vez a gente precisa de uma quantidade e com esse grupo eu não fiz o uso de cédulas porque outros grupos eu já cheguei a usar Mas com esse grupo como a gente
começou a trabalhar no segundo semestre eu fiz uma proposta pouco diferenciada e com eles eh eu fazia compras por exemplo com as tampinhas então quando a gente tava limitando cinco tampinhas então eles precisavam comprar só cinco itens Então as crianças Iam até lá e nessa segunda imagem a criança tá conferindo um a um para saber se ela tinha produtos e dinheiro suficiente porque a criança que estava do lado do Caixa falou que ela tava com a mão muito cheia e aí ela foi comprovar que ele tinha quantidade suficiente pode passar por favor e aqui um
outro trechinho e de uma de um da escrita que as crianças estavam realizando de forma coletiva eu dis você vai Ativ vai isso important e é interessante eh perceber com esse recorte como que as crianças elas se auxiliam que a a proposta da escrita coletiva é porque as crianças aprendem com os pares e às vezes até de forma mais confortável do que com o adulto mediando Então as crianças vão experimentando vão se apropriando e vão fazendo a tentativa de registro mais próximo do convencional né Isso vai amadurecendo mas não é a intenção de que ah
eles têm que escrever shampoo eu vou lá corrigir a palavra shampoo porque não é bem assim não é isso é trazer para eles essa possibilidade permitir que eles experimentem que eles tentem e sem a pressão de ter que fazer certo tanto que o tempo todo eu falo não é do seu jeito Ah você escreveu do seu jeito então agora vamos encontrar a palavra do jeito que tá na embalagem e e evitando esse uso do certo a vamos procurar do jeito certo de forma nenhuma eh as crianças podem ter esse movimento porque elas vão se apropriando
aos poucos e com certeza em breve já tá depois logo já estão escrevendo convencionalmente e aqui é só uma imagem ilustrando da da criança escolhendo o o produto que ia eh comprar pode passar por favor e aqui é uma das compras Livres eh eu costumo falar que se alguém entra na minha sala nos momentos que a gente tá fazendo determinadas eh experiências eh vai falar assim nossa que bagunça Nossa a professora nem tá olhando Nossa como que tá controlando isso e é exatamente o o não controlar porque por vezes a gente é precisa deixar eh
as crianças se organizarem por si só elas começarem a entender que que existem limites até para essa brincadeira funcionar a gente precisa de limite então nas primeiras compras eles compravam tudo e a brincadeira ficava cortada Quebrada no no meio porque não tinha mais nada para fazer E aí eles começaram a entender que precisava ter um limite que eles mesmo começavam a escolher os produtos e não só pela quantidade tinha momento que as crianças a gente tava fazendo compras e brincando e algumas crianças não estavam envolvidas 100% no que a gente estava fazendo mas eles estavam
se envolvendo de outra maneira por exemplo aquelas batatinhas que tem uns tubinhos aquelas batatinhas elas eram as primeiras a serem compradas porque tinha um determinado grupo que ia lá no supermercado enchi o carrinho com Tod As Batatinhas do potinho entravam pra sala iam empilhar iam empilhar eles não estavam eh preocupados de fazer as compras como as outras crianças estavam eles estavam querendo empilhar e a partir dessas brincadeiras de empilhar eles estavam se colocando em outros desafios a questão do equilíbrio a estratégia para ultrapassar o tamanho do amigo o que que eles precisavam fazer se eles
subiam na mesa ou não subiam na mesa se eles precisavam de ajuda ou não Então as crianças também elas podem ter esse espaço para poder fazer as suas escolhas e dizer que elas não estavam participando não de forma alguma elas estavam participando mas em determinados momentos diferente do que a maioria estava fazendo que um grupo maior estava fazendo elas estavam experienciando de outras maneiras e tá tudo bem isso também faz parte do processo e também enriquece as nossas experiências pode passar por favor e como eu disse que a gente pode fazer essa essa essa experiência
do supermercado eh de acordo com as nossas condições condições da escola e e tudo mais essa é uma outra possibilidade que aconteceu numa outra escola com outro agrupamento e nessa escola eles tinham salas ociosas Então tinha um salas grande totalmente vazia e aí com esse grupo eu consegui montar um supermercado num espaço fechado e ele funcionou de forma diferente vou te dizer qual que eu prefiro não não tenho uma preferência porque cada um deles me proporcionou idade diferente me proporcionou a vivência diferente no da dai nos dai nesse último em especial ele tava no corredor
então outras crianças de outras turmas entravam lá faziam compra exploravam usavam o espaço e nesse que era da Sala fechada como tinha um controle maior poucas crianças além das minhas turmas que puderam usufruir então a gente pode eh pensar que não tem uma regra um modelo tem uma ideia e a partir dessa ideia a gente vai a portanto de acordo com as condições que nos são eh ofertadas bom saindo do supermercado pode passar por favor saindo do supermercado nós vamos pra galeria de arte bom na galeria de arte brincadeiras a parte só é uma proposta
de eh trabalho com arte urbana Eu já trabalhei com outras turmas a arte urbana e nas turmas anteriores eu estava trabalhando com o grafite primeiro foi o grafite da Maria Raquel bolinho uma grafiteira aqui de minas que é um espetáculo e depois o grafite realista também do Nil usque um grafiteiro aqui de Belo Horizonte também um um espetáculo as obras deles mas nesse ano em em especial a prefeitura ela tinha mudado a organização da do trabalho dos professores e nessa época nós trabalhávamos eh dividindo por linguagens nessa época o professor R2 é quem fica e
passava por duas turmas ele fica 1 hora e meia em cada Tur turma diferente do R1 que fica por 3 horas com a com a mesma com uma determinada turma nesse ano especial a prefeitura experimentou três turmas então o R2 nesse ano eu estava como R2 passava por três turmas então em cada turma ele passava uma hora e para ficar mais interessante ainda esse desafio no Record que eu fui trabalhar eu peguei praticamente todas as idades eu peguei a turma de 1 ano bar2 peguei a turma de três e uma turma de Recor de eh
Flex que a gente chama de Flex de 4 5 anos eu peguei todas as turmas E como eu trabalhava coming com as linguagens de arte e música e e corporal eu pensava queria uma coisa que eu pudesse abarcar todas as idades não que eu fosse fazer a mesma coisa com todos eles mas que eu pudesse ter o mesmo tema com todos os agrupamentos pode passar por favor aí eu decidi explorar a arte urbana estátua viva por que estátua viva porque eu queria ainda manter essa essa ideia da da arte urbana porque eu queria acredito ainda
nessa ideia da não desmerecendo a arte do museu Tá mas eu acredito muito nessa arte que as pessoas trombam e por muitas vezes nem percebem e nem consideram como arte e quando a gente faz um sinalzinho ah As crianças estão falando sobre o bolinho Opa eu já vi esse bolinho em algum lugar então a gente acaba expandindo e abrindo os olhos de outras pessoas para essa arte que acontece em todos os cantos e de várias formas Então eu queria ainda manter essa ideia da arte de Urbana e fui paraa estátua viva porque era uma coisa
que eu vivenciava com o meu filho pequeno todo lugar que a gente ia na cidade eu mostrava para ele a esttua ou asos estátuas que a gente via a gente fazia contribuição e eles se movimentavam davam um papelzinho com mensagem isso pra gente é muito importante então pensei em fazer esse mesmo movimento lá na escola para começar gente lógico exploramos estátua falamos sobre a história como que isso acontece que é uma profissão que esse artista ganha para isso né que ele trabalha issoe precisa de um retorno financeiro e a gente foi falando sobre tudo mas
eu queria que as crianças experienci assem isso e eu não podia sair com todas elas em busca de uma estátua viva E aí conversando com uma professora não canso de dizer sempre que eu tenho oportunidade de falar foi minha professora quando eu tinha 5 anos e depois passou a ser minha colega de trabalho a Sandra e Sandra Topa Tudo ela é uma professora super cheia de energia E aí eu comentando com ela o que eu queria ela se ofereceu de ser a minha estátua viva e a gente pensando qual seria o tema porque a gente
também também tinha pesquisado que toda estáa tem um tema né um personagem ou um tema para inspirá-lo a gente estava lendo uma obra eh O Colecionador de palavras e aí eu apresentei essa obra pra Sandra falei se ela gostasse da obra O que que a gente podia fazer a partir disso E aí a Sandra gostou do livro e falou que ela podia ser a colecionadora de palavras então a gente eh fez um uma ambientação super simples eh convocando as pessoas para fazerem a a colaboração para essa estátua ess se movimentar e com as turmas que
eu trabalhava eu enviei um bilhete falando com as famílias e um pedacinho de papel padronizado para as famílias escreverem uma uma palavra que er que fosse importante para eles porque era essa a ideia do do colecionador de palavras ele colecionava palavras que ele achava importante gostosas de ouvir e tudo mais e aí as crianças iriam levar esse essa palavra para uma intervenção E aí a Sandra Arrasou na performance essa aqui a primeira imagem é uma das crianças da turma de 4/5 e essa segunda imagem e eu tô orientando uma as crianças da da turma de
um ano e aí eles pegavam as palavras que eles tinham trazido de casa entregavam PR Sandra a Sandra se movimentava entregava a eles um um texto uma mensagem como as estátuas profissionais fazem e e colava essa mensagem no caderno para ela colecionar pode passar por favor aqui outra criança também do meu agrupamento ela tava tirando a a palavra da agenda para poder entregar pra estátua e na segunda foto tem uma mãozinha comemorando porque ela também tirou da agenda dela e foi lá entregar essas duas adultas que estão inclusive uma acompanhando uma criança não são eh
da minha turma mas olha como que a coisa vai expandindo e acaba contagiando né outras outros grupos A ideia era que essa estátua viva Ficasse na entrada Porque aí as crianças iam chegar e ter esse Impacto e a o restante da comunidade também poderia vivenciar essa experiência e foi o que aconteceu as famílias perceberam as orientações o movimento e foram fazer parte dessa proposta pode passar por favor e nesse eh registro é uma criança da turma de de um ano e ele estava ele não tava querendo chegar perto da estátua eh Ele tava meio que
arredio mas também foi respeitado essa questão até que ele viu uma brecha que a mesa tava vazia e decidiu ir lá abordar a estátua e ele fez pegou a palavra dele chegou no cantinho bem no cantinho entregou pra estátua E aí Recebeu o movimento da estátua e a a mensagem e sai todo convencido com esse com esse momento pode passar por favor E aí eu consegui também durante esse processo eu fiquei fora da da sala fiquei só por conta desse movimento porque eu tinha pedido para poder registrar tudo e e poder documentar porque são muitas
turmas para poder eh ver qual era o efeito porque eu tava pensando em coisas mais complexas mais adiante e aí esse Primeiro Registro que também é bacana destacar que não era escrever a palavra convencionalmente ah não sabe não pode ah vem cá e copia essa palavra nada disso o movimento era você fazer o seu registro colocar no potinho que era o que tava colaborando para o movimento da estátua Então as crianças faziam os seus registros escreviam as letras que D que conheciam faziam desenho e tudo foi aceito e acolhido e colecionado pela eh estátua pela
Sandra Nossa estátua pode passar aqui também são outros registros de crianças de outras turmas que passavam por lá teve criança que antes de ir pro parquinho viu o movimento passou fez o seu registro e saiu correndo pro parquinho Então foi uma experiência muito gratificante muito interessante pode passar tá E esse próximo registro por que que eu eu gosto dele porque o que eu disse do supermercado por vezes a gente faz uma proposta e e por vaidade acaba querendo que as crianças façam exatamente o que a gente eh pretendia ou planejou mas esquece que naquele momento
a criança o movimento dela também pode trazer elementos muito mais enriquecedores essa criança por exemplo também não era da minha turma tava lá fazendo movimento com a professora dela enquanto eles estavam lá disputando tando espaço caneta e aquela coisa toda ela se encantou pela obra que tava era a nossa obra inspiradora tava lá sobre a mesa e ela essas são umas algumas das fotos mas ela estava o tempo todo passando a mão no livro e abr e fechava e abr a orelha do livro e faz ela estava encantada com o livro e aí A professora
dela percebeu e pediu você pudia emprestar o livro para poder levar pra sala para poder contar para ele ler para ele também e tudo e isso aconteceu e a professora fez outros desdobramentos a partir do Encantamento dessa criança com a obra que tava exposta lá na ambientação da nossa estátua pode passar tem um outro flagra também que eu gosto e esse aqui é dos pequenininhos que também não eram da minha sala ele primeiro ele participa de um outro momento ele tá percebendo o que tá acontecendo mas ele não estava muito próximo E aí depois ele
se aproxima da mesa faz o registro dele e depois na hora que ele vai colocar no pote o pote tá distante eu estava distante a Sandra não percebeu e ele não tava conseguindo alcançar aí na hora que eu tava registrando quando eu fui ele um amigo coleguinha chegou para poder ajudá-lo a colocar Então como que ess crianças são potentes e por muitas vezes elas conseguem se resolver entre elas sem a intervenção do do adulto eles entenderam como que era o funcionamento e realizaram pronto sem a nossa Inter menção Então esse registro também é um que
eu gosto muito e o próximo registro não é uma ideia de de mãe coruja mas pra gente falar um pouquinho dessa dessa ideia de como Partiu e o que que eu tava pensando como eu disse o Miguel meu pequeno eh na época ele tava com três para 4 anos já vivia essas estátuas vivas por todos os cantos E aí quando ele viu esse movimento lá na escola eu não fiz nenhum alarde para ele não preparei nem nada ele teve a mesma surpresa que os os demais colegas aí quando ele chegou ele a professora explicou o
que tava acontecendo ele pegou o papel dele e foi registrar fez o registro ainda reclamou com o amigo que queria o papelzinho dele mas fez o registro dele tudo bem Quando Ele termina o registro ele vai entregar pra estáa pode passar por favor ele vai entregar pra estátua a estátua entrega para ele o papelzinho a ele vai na minha direção comemorando o papelzinho que ele tava porque a gente já colecionava das estátuas que a gente via na rua e aí ele vai chega perto de mim todo besteiro e tudo mostrando pediu para eu ler eu
li e o texto desse dessa mensagem era padrão que a gente pegou uma citação que o próprio autor coloca no fim da obra e aí ele fez esse movimento a amiga dele percebeu fez o mesmo movimento e me pediu para ler quando eu li a dela que era a mesma mensagem mas eu li a mensagem dela Eles olharam um pro outro fizeram a cara de espanto Pela novidade Miguel olhou para mim Cara perguntou se era igual eu confirmei que a mensagem era igual e eles se abraçaram celebrando essa descoberta ou essa semelhança no texto né
ou seja os dois receberam presente da estátua e os presentes eram iguais eles comemoraram o que realmente passou pela cabeça deles eu jamais vou saber mas é uma um registro que para mim é super relevante porque a minha interpretação enquanto adulta é dessa ideia de que as crianças elas valorizam elas consideram e elas gostam do texto escrito né da coisa que Tá circulando para todos os cantos então eu particularmente gosto desse desse registro e não é por corujice pode pode passar por favor E por que que a gente inventou essa coisa toda que eu chamei
de de eh de da Sandra né da estátua não profissional estátua amadora que que a gente inventou tudo isso porque lá na minha cabeça já estava fritando a ideia de levar uma estátua viva profissional não desmerecendo a performance da estátua que a gente tinha porque foi perfeita mas eu queria uma estátua que eles fossem encontrar na rua em outros momentos e aí um desses passeios que eu tava fazendo com Miguel eu vi a a Charlotte trabalhando ela chama Shirley vi a Charlotte trabalhando e pedi e licença para ela pedi que ela não precisava me me
responder porque eu não queria atrapalhar a performance dela mas que eu ia deixar o meu contato que eu precisava que ela me ligasse porque eu era uma professora e que professora adora pedir e que eu queria ver se ela podia ir até a minha escola para eu trabalhar com as crianças sobre o trabalho dela sobre a arte dela mas que ela entrar em contato comigo via telefone e o Miguel fiz a intervenção O Miguel fez a doação ela movimentou e tudo mais fomos embora logo em seguida ela entrou em contato comigo e a gente foi
articulando essa ideia de levar a a Charlotte para lá só que em respeito à arte e ao trabalho que é a profissão dessa pessoa eu não pedi contrapartida nem favor nem nada eu pedi para escola contratar o custo não foi alto e era a primeira vez que ela tava fazendo esse tipo de coisa então a gente foi articulando foi conversando e ela foi pra escola foi contratada para estar lá na escola pode passar por favor e nessa nessa experiência as crianças fizeram uma entrevista primeiro uma roda de conversa com ela e ela propôs antes Claro
de de ir até lá de que ela se eh vestiria Se prepararia perto das crianças para as crianças terem esse contato e não se assustarem porque as crianças eram tem crianças Muito pequenas que poderiam estranhar porque a personagem dela é toda verde então isso podia causar estranhamento então foi perfeito outra coisa que eu também gosto de destacar é que na escola a gente recebe muitos convidados a gente tem sempre eh artistas ilustradores eh escritores é um hábito da escola é uma proposta tá até no nosso ppp de levar esses profissionais E aí a eu faço
com ele a perguntas na lata perguntas na lata é uma lata cheia de perguntas e essas perguntas são feitas pelas crianças como que elas são pensadas como a gente fica adultos ficam e crianças também ficam eu descobri isso num encontro que a Maria Raquel foi até a escola e a criança falou comigo assim professora parece que tem borboletas na minha barriga Porque ela tava Super ansiosa então assim como na minha também estava na dela enquanto criança e aí a partir desse encontro com a Maria Raquel eu passei a fazer com eles perguntas na lata então
a gente eles pensam a gente primeiro pesquisa sobre conversa sobre quem tá indo lá e tudo mais e as crianças fazem perguntas então eu sou a Escriba dessas perguntas e coloco o nome de quem tá fazendo essa pergunta e aí quando o convidado chega eu entrego a lata falo da dinâmica e esse convidado Lê as perguntas e vai respondendo e o Bacana também que é importante destacar é que essas perguntas não ficam soltas porque por muitas vezes quando a o convidado vai ler a pergunta as próprias crianças dizem Essa é minha ó essa é do
fulano Fulano que perguntou então Eh Mostra para mim e paraas pessoas que estão fazendo isso que as crianças não fazem perguntas aleatórias elas participam desse movimento que elas realmente são autoras daquelas perguntas é uma coisa que a professora fez porque são perguntas de criança São perguntas eh elaboradas por elas e que elas reconhecem e não é que eu fico fazendo eles decorarem não de jeito nenhum é porque que eles vão se apropriando mesmo e isso é um movimento que a gente já tem e que eu já tenho acompanhado com as turmas diferentes turmas que eu
trabalho então a a a Charlotte estava se organizando montando explicando pras crianças todos os materiais que ela usava a a o os cartazes que ela faz uso o que que tava trazendo nesse cartaz Então as crianças acompanharam todo o processo no próximo slide tem a Charlotte Shirley até então porque ela já tava pronta se produzindo se montando e nessa conversa a gente aprendeu um montão de coisas porque as crianças entenderam sobre a regra que existe nessa profissão e nessa arte Quais são os cuidados quais são o que existem concursos e tudo que que a gente
pode aprender com essa visita inclusive que essa mesa que ela usa não é uma coisa aleatória ela fez a a personagem pensando nesse recurso que é onde ela coloca as coisas de uso pessoal dela e quando ela tá montada ela tá sobre esse esse esse caixa né então além dela ficar mais alta ela tá com os pertences eh protegidos já que ela é uma artista de rua então as crianças eh puderam também ter essa esse conhecimento né do que acontece os bastidores e como tudo isso funciona no próximo slide eh tem a o registro da
essa primeira imagem as crianças espiando as crianças de outras turmas no momento que elas estavam pro pro ritório ou indo pro pro parquinho alguma coisa do tipo elas passavam e viam aquele movimento todo e aí eu consegui flagrar uma uma um grupo espiando mas depois claro eles puderam ficar perto dela também E aí fizemos uma eh intervenção mais ampliada a foto do meio e a escola pediu para que ela permanecesse mais tempo então as crianças que estavam no turno da manhã que era o turno que eu trabalho iam vivenciar isso tudo na manhã toda e
o turno da tarde vivenciaria essa experiência de encar essa intervenção artística lá essa performance perdão no momento da entrada então foi o momento de entrada saída do turn da manhã né mas ela permaneceu na entrada do turno da tarde e a última imagem é eh das Crianças pedindo para ler as imagens as mensagens perdão que a Charlotte Estava eh compartilhando e distribuindo para eles né E para esse movimento da Charlotte para reforçar a importância do do compromisso com o artista profissional nós fizemos uso de cédulas de dinheirinho dessas de brinquedo né para eles entenderem que
aquele artista quando está lá diferente da nossa artista amadora que tava recebendo palavras que ele precisa receber é um incentivo financeiro porque esse é o o o ganha pão né o o profissional o trabalho dessas pessoas desse artista então para essa eh essa performance a gente fez o uso dos dinheirinhos eles ficavam disponíveis a criança pegava lá colocava e ela entregava uma mensagem e essas mensagens eram mensagens aleatórias porque foram produzidas por ela então a gente teve que ler um monte de mensagem diferente porque as crianças queriam saber o teor de cada bilhetinho que eles
estavam recebendo pode passar por favor e aqui é uma forma de documentação que eu optei para fazer com as crianças Porque como era um agrupamento de idade diferente para poder eh as famílias também perceberem esse movimento e a no h de entrada eu fiz um pouco do histórico do que a gente viveu para chegar a essas estátuas né então a exploração de movimento as pesquisas sobre estátua viva sobre arte urbana e tudo mais e essa foto do Meio eh mostra a coleção de palavras que Sandra fez quando ela fez a performance e o interessante dessas
dessa imagem é que a as palavras elas eram escritas pelas crianças claro que teve aquelas as famílias né e tudo mais mas a maioria das das palavras foram escritos pelas crianças no espaço da escola então além dos desenhos e de letras soltas e de de registros um pouco mais eh informais né Não não eles escreveram as os nomes Então como o nome é uma palavra que já tá bem familiarizada para boa parte das crianças quando eles foram fazer a doação lá a colaboração essa era a palavra que eles estavam compartilhando com a com a Sandra
aquela palavra de domínio né que eles já tinham escrita convencional então muitas palavras eram representação do nome das Crianças bom Saímos da da parte da galeria de arte e vamos paraa literatura outra arte né pode passar por favor na nessas experiências de literatura eu não coloquei o ano nem o agrupamento porque elas acontecem todos os anos de formas diferente então eu pus um pouco mais geral eu vou começar compartilhando com vocês uma experiência aqui é é muito simples de fazer e muito gostosa e muito potente pode passar por favor nessa experiência a gente faz o
que a gente chama de eh caça o tesouro esse caça o tesouro ele funciona assim a gente escolhe um tema nesse em específico É sobre o lobo então livros que tem eh Lobo a gente faz muito pratica muito essa essa experiência na nos encontros na bebeteca quando a gente leva crianças para lá e o que que a gente faz eh eu selecionei por exemplo os livros de lobo Então eu levo para para esse momento cinco seis livros no máximo mas antes de apresentar o livro paraas crianças eu faço a cópia da capa e da quarta
capa do livro e também do personagem e a a cópia eu faço nesses nesses plasico para ele ficar um pouco mais resistente porque é uma materialidade que a gente não precisa descartar e pode usar em momentos diferentes e aí o eu espalho esses essas eh imagens pelos espaços lá e falo para eles que eles têm que encontrar que eles falo quantas imagens que Eu distribui então ah são são 10 livros Ah então tem 15 figuras Vocês precisam encontrar 15 figuras não vai ter uma figura para cada um mas a gente vai fazer uma busca coletiva
então quando encontrar a gente se agrupa E aí eles buscam freneticamente pelas imagens e aí quando Eles encontram a gente se agrupa e faz a relação então aí eu pego o livro livro então tá o livro quem tá com a capa dele e aí quem tá com a capa me entrega aí eu viro quem tá com a quarta capa aí ele me entrega Nossa Qual o personagem que pode que combina com esse livro Qual será o personagem e como são livros que as crianças até então não ten acesso porque eu vou optar por trazer livros
novos justamente para ter esse desafio e essa eh eh curiosidade E aí eu falo para eles eles trazem para mim o as peças então a gente já agrupou Ah E aí o personagem qual que combina E aí eles fazem referência Ora pela própria capa mesmo que traz muitas pistas ou pelo estilo do do ilustrador E aí a gente faz essa essa junção juntamos todos os os três itens nesse caso Vamos pro pro ninho de leitura eu chamo de ninho de ninho de leitura que eu não faço a roda tradicional que as crianças precisam ficar uma
do lado da outra e todo mundo na mesma direção a gente faz um ninho que é um agrupamento como se fosse todo mundo juntando todo mundo pertinho e as crianças fazem a gente faz a leitura com esse formato então a gente chama de ninho de leituras pode passar por favor essa mesma prática ela pode ser feita de outras maneiras e adequada de acordo com o agrupamento que é importante pensarmos que quando a gente fala de uma prática é o que eu que eu comentei no comecinho ela pode se adaptar ela precisa ser adaptada adequada para
aquele agrupamento não adianta eu chegar com a mesma ideia e querer que funcione com um outro grupo porque talvez não vai funcionar do mesmo jeito e eu vou deixar já de de possibilitar experiências significativas porque eu tô presa naquele formato único que eu identifiquei Então nesse agrupamento são crianças de 3 anos crianças menores eh eu optei por fazer só capa e quarta capa mesmo porque nas mediações de leitura eu estava dando destaque para essas informações porque eu tava com planos mais adiante Então eu queria que eles eh ficassem mais envolvidos nessa questão da capa e
quarta capa e também porque nessa escolha eu optei Por uma coleção de uma mesma autora então isso acaba eh limitando um pouquinho também de de variação de personagens Então por vários elementos então nessa prática o que que eu optei fiz com a capa quarta capa e depois daqui a pouquinho vai ter as imagens e depois eu fiz para empréstimo normalmente a gente faz eh empréstimo de livros candas eh mala viajante né cada escola cada professor tem o seu formato nesse ano pode passar por favor com esse grupo eu queria fazer uma coisa um pouquinho diferente
então foi uma experiência nova mas eu achei que funcionou Então já vou até compartilhar com vocês que que eu fiz a gente já tinha feito a caça ao tesouros a caça ao tesouro encontramos eh exploramos o livro E aí quando a gente faz o ninho a gente faz a leitura de um livro só ou a gente faz um sorteio ou a gente faz uma escolha votação entre eles seja como for E aí Lê só um e os outros a gente lê ao longo da semana foi o que eu fiz só que aí depois que eles
conheceram todos os livros na época eram seis agora a A autora Suzane strasser eh publicou mais um aqui no Brasil então ah a princípio eram seis fiz aquela sacola tradicional para envio mas dessa vez eu não queria que os pais fossem leitores que que eu vou fazer essa diferença eh não desmerecendo leitor seria aquele aquele adulto que vai vai fazer a leitura do emprestar a sua habilidade leitora para a criança então ele vai ler tudo bem acabou a leitura acabou mas eu queria que esses essas famílias né não só os pais mas essas famílias fossem
além de leitores que elas fossem mediadores o que que eu pensei eh sempre que eu mando eu mando para casa quando eu faço esses esses envios para algum projeto específico uma proposta específica eu envio a a miniatura da Cap e da quarta capa e o que que eu vou fazer por que que eu tô pensando que é o que eu coloquei aí o que que eu tô pensando com essa proposta e amarro na sacolinha que a criança pegou o livro ela identifica pela pelo cartãozinho Nem precisa abrir a a a sacola e eles acham isso
máximo mas dessa dessa ideia voltando pra proposta de mediação eu destaquei no material que tava indo com as a sacola para as famílias que eu queria que eles convocasse durante as conversas os elementos que eles já estavam trabalhando em sala que eles já estavam conhecendo em sala se apropriando que era capa quarta capa lombada nome de autor ilustrador Editora tudo que a gente faz durante a mediação Eles já estavam se apropriando então eu queria convocar as famílias para esse olhar então é claro que dessa forma a minha intenção humildemente falando é fazer com que as
as famílias passem a fazer aquele momento de leitura um pouco mais mais potente E é claro que nós especialistas nós professores que somos os especial as especialistas na educação nós é que precisamos orientar essas famílias e a gente pode orientar de forma Sutil então eu tentei ser Sutil Nessa proposta e funcionou porque as os retornos que as famílias davam normalmente contando contando que o Fulano já identificava qualquer Editora que o fulaninho falou que tinha na quarta capa e aí as famílias estavam me trazendo esses elementos por isso que eu tô compartilhando porque embora seja a
primeira vez deu certo e um último ponto que eu experimentei também e que acredito que seja potente também as crianças elas me conhecem enquanto professora e elas sabem que eu sou uma professora leitora que eu sou uma professora que gosta de livros e que eu sou uma professora que tem um montão de livros e eu brinco que eu tenho uma biblioteca na minha casa e aí eles identificam levo muito livro da minha casa e os meus livros para ter essa identificação e não misturar com os da escola até para para ter uma uma certa segurança
né de de manuseio de levar para cá e para lá eu eh estabeleci uma etiqueta uma uma etiquetinha redondinha com a logo que eu tenho no perfil do Instagram e as Crianças Elas têm a a biblioteca da escola tem a mes mesmo tamanho de etiqueta só que é um b então quando eu tô com livro com B Eles sabem que é da biblioteca quando eu tô com o livro da minha etiqueta E aí eles chamam de etiqueta do coração que na logo tem um coraçãozinho é da professora então o que que eu queria com isso
que eles tivessem em mãos algo que me pertencia que aquela professora orora que lê que gosta de livro que tava emprestando o livro então eu pus um pouquinho mais de afeto nesse envio a escola tinha os livros né disponíveis Sem problema mas eu optei por mandar os meus com essa intenção e foi muito legal porque isso também chegou para as famílias que as crianças estavam levando o livro da professora Então esse movimento essa proximidade também aconteceu no próximo slide tem a o controle eh eu eu nesse não tem legenda então então não sei se se
não não sai o áudio vocês me perdoem mas eu vou dizer o que aconteceu eh nesse eh vídeo As crianças estão eh fazendo a consulta do controle de empréstimo controle de empréstimo poderia acontecer na minha agenda eu pegava um caderno fazia o registro lá quem levou quem devolveu e tudo mais pronto mas eu acredito nessa proximidade das Crianças delas perceberem que a escrita faz parte do nosso dia a dia que elas são que ela é importante e que ela nos acessora em várias situações por exemplo como memória como controle Então esse controle que eu faço
ele tem essas funções então eu eh preparo com a capa do livro a lista das crianças e vou colocando a data de quem tá levando né quando que levou e quando devolve não devolve eu faço marcações diferentes para eu identificar e isso fica exposto no painel da minha sala as crianças têm acesso as famílias TM acesso todo mundo A ideia é essa Pode pôr o vídeo por favor Na verdade vou eh contextualizar porque o som não tá saindo que aconteceu a criança tá dizendo que ela não leu não levou determinado livro e ela pede para
levar e aí a gente faz a a o a conferência de qual o livro que ela realmente levou Então ela ela define que ela levou dois aí eu vou pera aí qual que é o que você levou e ela mostra qual é o livro Então ela faz o uso desse recurso da Imagem e aí eu vou procurando o nome dela sinalizando com a caneta para ela acompanhar E aí ela identifica o dela E aí eu falo não mas você já levou três qual o terceiro livro que você levou e não tá lembrando e aí ela
vai identifica qual o terceiro livro que ela tá levando e nesse movimento essa criança em específico ela acompanha mesmo esse esse controle com frequência de outros que a gente tem também e ele foi fazendo e outras crianças foram chegando para me sinalizar qual era o livro que ela também não levou que ela queria levar e acontece que tem um livro nessa data 5/6 eu coloquei com caneta eh destacando aquelas canetas fluorescentes porque era um livro que tava sumido o livro ficou perdido duas quase 15 dias mais 15 dias então ele não tava voltando E aí
eu corto o vídeo no finalzinho porque ele ele denuncia Quem era criança e eu jamais faria isso E aí ele sinaliza ué mas foi o Fulano o Fulano não não não devolveu Ah então a gente vai pedir o Fulano para devolver e a gente vai voltar com esse para circular então foi mais ou menos esse movimento e por qu aqui a gente comprova que as crianças elas percebem acompanham observam e validam também essas práticas de escrita que estão no nosso eh cotidiano né no nosso dia a dia de sala e a a segunda imagem é
só para ilustrar qual qual era a coleção que a gente tava usando bom pode passar por favor essa aqui mesmo que não saia o som vou contar para vocês o que acontece pode passar o vídeo por favor quando a gente fala dessa importância da capa da quarta capa das informações quanto essas informações são relevantes para as crianças por que que eu tô dizendo isso e comprovo aqui a essa criança ela queria um determinado livro nós estávamos no nosso momento de de eu chamo de boa leitura que é o momento livre deles usarem os livros eh
de forma autônoma e aí eles estavam e ela queria um determinado livro dessa coleção desse personagem do urso eh e ela queria ela veio até mim e falou eu quero o urso sonolento sve engano E aí mas cadê E aí ela foi procurar falei peça sua amiga para trocar e tudo e ela sai em busca do livro A partir dessa consulta da quarta capa agora por que que ela fez o uso dessa dessa quarta capa dessa parte do livro Porque durante as nossas mediações isso é informado não passou despercebido quando eu tava lendo e aí
eu apresento capa quarta capa um deles gritou que tinha mais livros nela Opa Então essa quarta capa não tá trazendo só um trechinho da história olha essa quarta capa tá trazendo a foto de outros livros por que será será que é do mesmo autor Será que é do mesmo personagem E aí as crianças vão se apropriando e fazendo uso de tudo isso que eles se apropriam então ela vai atrás e ela procura o livro e a troca com a colega e depois um outro amigo também vai lá para poder eh pedir um determinado livro A
partir da consulta da quarta capa que estava na mão dele Pode passar uma outra eh prática também que eu vou compartilhar com vocês é o uso dos livros para o o conhecer os contos clássicos as crianças elas gostam e já trazem no repertório delas esses esses contos então eu gosto de explorar isso mas eu exploro de uma forma eh um pouco diferente no sentido de eh eu gosto de levar para eles a versão vou chamar de original embora não seja Claro porque a versão original Com certeza ela é bem diferente das que a gente tem
acesso atualmente mas essa versão inclusive de um dos livros da da editora ar Ela traz uma versão menos higienizada então Nessa versão o lobo eh come os porquinhos mesmo a madrasta ela acaba eh pisando no no com sapato quente Então acontecem as coisas mais próximas do original do que dessa versão que a gente vê mais higienizada nos desenhos animados Então as crianças têm acesso a essas histórias e Aqui nós fizemos um gráfico primeiro a gente fez o registro de uma lista de de livro de histórias que elas conheciam que el elas gostavam e aí à
medida que a gente ia lendo eu ia marcando com uma bolinha aquele livro que já foi lido e depois a gente fez um gráfico eh contando quais eram os livros preferidos quais os contos preferidos e a partir desse acesso à versão mais próxima do original que as crianças acabam conhecendo depois outras versões e a gente vai apresentando outras versões pode passar por favor esse áudio tem legenda Então não preciso eh dizer dele mas pode P por favor Ai não tem legenda esqueci perdão nesse aí a criança tá manuseando o catálogo que também é um recurso
que eu gosto de colocar na biblioteca das minhas turmas porque as crianças começam a entender de onde parte parte das minhas escolhas porque primeiro eu faço uma leitura do catálogo conheço algumas obras depois é que eu vou atrás desse livro mesmo para para poder ler e nesse momento a Giovana tava procurando daí eu pergunto para ela primeiro sinalizo que a que a amiga tinha encontrado o furto da flor que era um livro que a gente tinha lido e e ela perguntei o que que ela tava lendo que que ela tava procurando ela me diz que
ela tá procurando o aquele dos Contos originais assim que ela se identifica que ela identifica aquele dos dos Contos originais eu falei ah Os Contos clássicos ela é eu falei ah mas esse catálogo é da companhia das letrinhas e o livro que a gente usou é da Companhia da aar a gente vai encontrar nesse catálogo ah ah não não vamos encontrar aí ela passa a procurar outros outros livros sem ser o o da da da zar pode passar por favor nesse próximo movimento é uma outra proposta que eh eu vi em uma formação há um
tempo atrás e acabei eh adaptando pra minha turma a gente ia fazer a gente Lia todos os dias Isso já faz parte da rotina da escola da proposta da escola na minha turma eu não deixo de fazer E aí com esse agrupamento eu pedi para eles que a gente ia fazer a leitura mas que a gente ia fazer uma leitura de uma forma mais crítica que a gente ia fazer uma avaliação a gente ia dar nota para essas para essas obras que não ia ser só uma leitura que a gente ia fazer uma avaliação E
aí foi o que a gente fez e que quando a gente lesse 100 livros que a gente ia fazer uma festa do 100 livros e a gente ia fazer um lanche coletivo e tudo e as Crianças ficaram super empolgadas E aí a gente fazia essas essas leituras e a partir das leituras assim que terminava a gente tinha de pintar quantas estrelas cada livro então eu anotava o nome do livro na hora e a gente marcava pela votação raras vezes mas aconteceu dos de livros terem votações muito diferentes Então teve um livro que as crianças três
crianças eh deram um ponto uma estrela só e as outras crianças 16 crianças quiseram dar cinco estrelas então para não desconsiderar as três crianças que queriam só eram mais exigentes e queriam dar só uma estrela eu anotava entre aspas na entre parênteses na frente do título qual era a o resultado da votação porque aí eu validava o que a maioria tava escolhendo mas não desconsiderava o que a minoria tava escolhendo né a opinião dessa minoria Então tava no registro ficava no registro também quando tinha essas discordâncias essas eh discrepâncias de pontuação ali as crianças estavam
fazendo a toalha já a gente já estava chegando próximo ao centésimo livro então eles estavam fazendo a toalha o desenho da toalha podia ser registro de nome da história podia ser ilustração das histórias podia ser o que eles quisessem E aí eles foram fazendo usando um cartãozinho todo Livro que era lido eu produzia um cartãozinho miniatura para ser a nossa memória porque exigia que as crianças lembrassem a partir do título seria muito então a gente tinha um outro recurso de memória as crianças tinham acesso a esses cartõezinhos pode passar por favor essa próxima imagem é
da nossa centésima leitura eh oficialmente falando né porque a gente Lia outras coisas em outras situações mas não era do momento que a gente tinha programado então a centésima leitura eh foi feita com o Guilherme Augusto que também é uma obra linda e a foto ao lado é a decoração que também na simplicidade que é o nosso eh a nossa forma de ver lá na escola e também a minha forma de pensar que o simples ele é muito mais potente quando tem a participação das Crianças principalmente e ali tinha a foto de cada criança com
o seu livro preferido dentre esses 100 ele tava com o livro preferido e ao lado o registro dele sobre as histórias as experiências e tudo sobre as leituras e aí nas na parede da sala que a gente usou para fazer era só as fotos das crianças e a capa dos livros para eles terem e no Todo essa noção do que que eram 100 né 100 livros então isso deu uma uma deu para eles dimensionar melhor o que era isso tudo que a gente tinha experimentado pode passar por favor e durante esses 100 livros já Estou
finalizando durante esses 100 livros a gente conheceu vários autores vários editores vários estilos E aí eu coloquei na minha no no perfil do meuu Instagram um um Stories falando de de uma experiência com a obra do Guilherme cter as crianças estavam muito empolgadas com o livro carona e aí eu pus e coloquei marquei ele Editora Como eu faço de costume aí ele abriu e respondeu quando ele respondeu Ele eh perguntou o que que era né Para dar detalhes eu dei detalhes E aí ele começou a conversar conversou também com com as crianças que a gente
começou a trocar mensagens mas as mensagens não era adulto adulto era adulto mediado com a crianças né adulto crianças mas com a mediação então eu lia para eles o que que o Guilherme tinha respondido programava com eles O que que a gente então o que que a gente vai responder gente aí eles colocavam eu digitava e mandava e hora também Eles responderam por áudio por que que eu gosto de falar desse dessa experiência porque a gente Eh humaniza esses artistas esses autores que nos enchem de obr lindas que nos dão muitas eh experiências nos proporcionam
muitas experiências interessantes e a gente humaniza eles porque eles estão nas redes eles estão próximos Eles estão conversando estão respondendo e isso para as crianças foi muito significativo e entre essas conversas em meio essas conversas ele mandou pra gente um desenho que ele tava fazendo de um livro que era recém-lançado a gente ainda não tinha ele mandou pra gente Esse esse desenho e aí a escola comprou o livro pra gente e a gente foi explorar essa história e as crianças coloriram aqui é outra parceira lá da escola também a secretária Jennifer que imprimiu lá pra
gente fez os recortes tudo para poder entregar para as crianças as crianças iam lá um a um para poder pegar o seu desenho e era um presente que o autor tava mandando para elas então foi muito significativo pode passar a o próximo registro por favor não ah o próximo registro é um pouco do print das conversas para as famílias também ficarem inteirados do que a gente estava conversando e dessa experiência que a gente estava vivenciando ando de proximidade com o autor E aí eu fiz uma montagem com os prints E aí fui mostrando pras crianças
e as famílias também puderam eh acompanhar e ao lado o jogo que ele produziu ele fica disponível na no site da editora o jogo que ele produziu é um um jogo de trilha que ele produziu sobre a a obra carona então depois que a gente conheceu eu fiz uma cópia para para cada mê Então as crianças jogavam em grupos de quatro e depois eles levaram para casa durante esse processo eles levaram para casa uma pasta grande porque é um tamanho A3 desse jogo com a regra com a o livro e com as pecinhas para eles
julgarem família então foi muito bacana foi sistema de rodízio e as crianças estavam super envolvidas e as famílias também participando desse movimento eh e para eh caminhar para finalizar uma outra experiência que também eh funciona e já funcionou com outros grupamentos é o uso do caderninho de memória como é que foi esse caderninho de memória porque às vezes a gente fica preso naquele movimento de leu desenha leu registra a parte que gostou leu desenha o personagem E aí a gente fica num formato eh menos atrativo e talvez um pouco menos menos potente então o que
que é essa ideia foi inspirado numa proposta de Instagram da própria Editora na período da pandemia eles estavam fazendo muito esse movimento de de de eh estimular as pessoas a lerem e tudo e aí eu peguei essa ideia e adaptei pra minha turma o que que é a proposta você pega um tema ou um assunto para esse livro E aí o dia um por exemplo é livro de imagem no dia dois livro sobre morte o livro três livro informativo E aí a gente vai fazendo dessa maneira E aí eu levei isso pra sala e a
gente eu confeccionei Para eles um caderninho de rascunho rascunho não perdão um caderninho artesanal ele era tamanho meio Ofício mesmo bem kitinho porque era só paraa memória e fiz as as as legendas com os temas então quando a gente fazia a leitura isso era uma vez por semana Fora as leituras diária era o nosso momento de leitura pra memória e aí eh eu li a história e trazia para eles algumas legendas qual legenda que vocês acham que encaixam esse livro que a gente leu esse por exemplo esse chapéu não é meu é um livro que
eu pensei quando eu escolhi de de final surpreendente aquele final que você não espera e ele podia também entrar como morte não vou contar por mas ele pode entrar como morte mas nesse dia as crianças concordaram e aí entraram como um final inusitado inesperado então o que que era o registro pode passar por favor o registro é um registro de memória e a memória não é o que eu quero que eles lembrem é como eles podem lembrar Qual o recurso que eles vão usar então a memória não posso ditar eu quero que você escreva o
nome aí eu quero que você desenhe de forma nenhuma então era um registro Livre o que você poderia fazer para lembrar desse livro Algumas crianças experimentavam o registro copiando o nome outras crianças desenhavam um personagem outras crianças desenhavam só o Emoji quando gostava muito ou quando não gostava tanto e Esses foram os registros eh que eu chamava de registro de memória e ao final eu colocava no finalzinho do livro do caderninho de memória a lista com os livros que foram usados em ordem paraas famílias quando recebessem isso em casa poderem saber qual memória que as
crianças estavam e até ajudar as crianças também a lembrarem do do livro que elas estavam eh fazendo eh que elas haviam registrado né então também é uma uma experiência que eu gosto e só para para ilustrar essa segunda por exemplo também não acontece sempre do jeito que a gente planeja um esse livro aí que é uma delícia as crianças estavam eh eu estava levando e levei para falar sobre um livro de humor chego lá todo animado porque é um livro de humor eu dano a Ria toda vez que eu leio fui contar PR os meninos
Li tudo falei assim aí qual é a etiqueta que a gente coloca aí dei a opção dei várias opções e dentre elas o de humor aí um eu falei com a criança com as crianças assim eu achei ele super engraçado e quando é engraçado eu chamo de livro de humor vocês concordam e tudo e na conversa aí uma criança vira para mim e fala assim todo mundo concordou aí um virou para mim fal assim não não concordo não falei por que não você não achou graça não é um livro de humor a ela vira PR
mim e fala assim olha para ser livro de humor eu tinha de rir assim mas quando você leu eu só ri assim ó ou seja para ela não foi um livro de humor porque não causou aquela risada aquela gargalhada esperada aí no final eu falei assim tudo bem então qual legenda você gostaria de pôr no seu ela tentou mas não encontrou nenhuma falei então pode deixar o seu sem legenda não tem problema então faço o registro da memória para você lembrar do livro que não é de humor aí pronto passou um tempinho acho que ela
não não encontrou uma outra legenda e não ficou satisfeita foi lá para mim falou assim tudo bem professora pode me dar a legenda de humor mesmo eu vou colocar ou seja vou só te atender Mas eu continuo achando que não foi tão engraçado mas aí é um registro também que eu gosto de compartilhar E para finalizar pode passar por favor um último registro que foi sobre os catálogos lembra que eu comentei que a gente faz o uso do catálogo eu deixo os catálogos lá as crianças têm acesso nesse agrupamento foi no período de pandemia Então
eu tinha um catálogo para cada criança porque a gente estava num grupo de máximo de oito crianças né foi uma uma organização de Belo Horizonte Então eu tinha catálogo suficiente e aí nesse dia a uma criança identificou no catálogo qual que er o livro eh no dia anterior e eu levei o livro para eles para eles conhecerem que era um livro um muro no meio do livro e primeiro convidei pra gente explorar o catálogo E aí a gente explorou o texto esse gênero textual o que o que que ele tava trazendo se ele tava dando
dica ou não tava dando dica que era uma forma que eu usava para escolher os livros inicialmente que primeiro eu li a resenha para depois investigar o livro mais de perto e a gente fez esse uso e é uma uma prática que eu gosto e que funciona bastante porque as crianças também além de terem acesso a outros livros entendem também um pouquinho desse processo que é do adulto selecionar o que que a gente faz se é só olhar para capa e gostar ou o que que a gente busca não esse movimento também go compartilhar com
as crianças principalmente com os agrupamentos de 5 anos bom Fico por aqui no meu show de sala compartilhando com vocês e sigo disponível para qualquer dúvida ou se deixei de falar alguma coisa pode puxar a orelha e eu retom deixa eu liberar meu microfone aqui para poder interagir patrí Ana Cláudia eu acho que a gente tem vê muita em tudo que vocês socializaram conosco né Eu acho que desde os princípios do lei de alguma forma né ou de um trabalho eh com leitura escrita que dialoguem com as diretrizes curriculares nacionais de educação infantil né E
sempre no sentido de que ela busca respeitar os direitos da criança a leitura escrita mas o direito guardado momento da criança nessas diferentes idades e nessas diferentes etapas que elas eh nos apresentam aí eh na instituição de educação infantil né Eh a os comentários no chat foram muito eh elogiosos né acho que muito eh potentes no sentido de o que pensar lá nas práticas né Eh algumas pessoas eh sinalizando também que fazem algo semelhante né Eh e que vem aí muitas possibilidades a partir da experiência compartilhada eu pensei eh talvez eu eh acho assim eu
captei a maior parte das questões algumas são considerações e algumas eu acho que a gente pode entender realmente como pergunta eh eu eu acho que eu vou fazer dois blocos eh eh da forma Quase que exata como tava no chat tá eh e acho que vocês poderiam comentar daí nesses pequenos dois blocos né São perguntas mais eh sucintas eh e depois a gente vai encaminhando aí pro nosso fechamento então eh eh acho que a a inicial ela tem a ver com mais um comentário do que uma pergunta né mas enfim ela se colocou eh da
seguinte forma eh o professor deve ser um bom observador para perceber as necessidades das crianças eh uma outra eh participação também foi em que medida a participação infantil tem se dado no cotidiano eh Isso numa forma de reflexão da pessoa que tava fazendo a pergunta né meio que pra gente lembrar assim talvez nós nos fazermos essa pergunta seja algo sempre muito importante né em que medida a participação eh infantil tem se dado no cotidiano então Eh nesse sentido elas configuram mais como comentários né depois já como Pergunta a seguinte diz assim como fazer combinados com
as crianças na educação infantil e uma quarta para deixar o o bloco seguinte seria o que potencializa daí da forma como a pessoa escreveu o Bom desempenho da criança e o seu comprometimento eh e acho que vou juntar mais uma aqui eh que a ideia assim eh também em forma de pergunta né se na brincadeira de supermercado se trabalham eh os numerais Então acho que eu paro aqui se vocês puderem comentar e daí depois a gente faz mais um bloco também sucinto Catarina teve uma das questões que eu não consegui anotar eh a terceira não
a quarta depois do como fazer combinados quarta certo eh ela Pergunta assim o que potencializa o Bom desempenho da Criança e seu comprometimento eh eu eu vou fazer a minha interpretação aqui né que é o sentido de eh como é que você eh consegue né que a criança participe Se comprometa naquilo que você tá propondo a elas Ok patrí você quer começar quer que eu comece pode começar eh eh em primeiro lugar eu acho que grande parte de tudo que a gente vem conversando sobre eh a docência na educação infantil é algo relativamente muito novo
para todos nós e em grande medida aí eu vou falar por mim eu fiz só a a a pré-escola né Na época era pré mesmo com 6 anos eu não frequentei educação infantil então eu venho de um tempo né Só de experiência basicamente do ensino fundamental para mim é é muito novo toda essa discussão que nós me eh já vimos fazendo sobre a docência na educação infantil porque quando a gente fala na educação de décadas a gente tá falando de pouco tempo por incrível que pareça mas a verdade é que é pouco tempo e para
nós que estamos realizando a docência eu não mais porque já tô aposentada mas até ano passado Estava eh é extremamente desafiador lidar com referenciais que nós não temos eu não tinha esse referencial da participação ã ou não tinha o referencial de que eh aquilo que eu poderia dizer seria levado em consideração Enquanto eu fui estudante ou seja para nós como professores Nós Somos convidados a desenvolver eh práticas que muitas vezes nós mesmas não temos como referência na nossa trajetória enquanto estudantes então é extremamente desafiador e é algo que nós vamos aprender então eh a primeira
pergunta né sobre a observação eu diria o seguinte a observação é algo que nós desenvolvemos nós vamos aprendendo e observar não é ver não é olhar para as crianças né observar tem a ver com interrogar com dialogar com aquilo que nós estamos percebendo a partir da manifestação da criança que pode ser de várias formas pode ser com a criança falando mas pode ser com a criança inclusive se negando a fazer se se negando a falar Pode ser com a criança rejeitando pode ser com o silêncio da criança tudo isso é uma manifestação da Criança e
cabe a nós né irmos eh investigando né há vários autores que falam desse Professor pesquisador do professor investigador mas é esse eh movimento que eh nós a educação infantil nos convida a fazer né a irmos conhecendo cada criança na sua individualidade a partir de um processo de legítimo interesse por ela e não de só ficar olhando e prestando atenção para elas não machucarem para elas não caírem mas é efetivamente tentando eh buscando entender o que é que essa criança está me dizendo a partir das suas ações do seu os comportamentos e isso eu também não
consigo fazer num dia só então eu não posso observar um dia só a Ana Cláudia como é que eu vou Observar se eu tenho 20 crianças 25 crianças eu vou em alguns momentos prestar atenção em algumas crianças em outros momentos em outras crianças e vou me valer do registro para isso porque também Um dia uma criança vai estar de uma forma mas no outro dia ela vai est de outra então isso são informações que vão compondo né um arcabouço aí para eu poder ir entendendo um pouco mais cada um desses sujeitos e eu tenho certeza
que a Patrícia vai falar muito sobre isso eh eu a a próxima pergunta eu acho que tem muito a ver com isso né em que medida que a participação infantil tem se dado eh eu diria o seguinte as crianças estão o tempo todo tentando participar Mas cabe a nós garantirmos que ela efetivamente possa participar e o que que tem a ver depende deu a professora Ana luí smoka lá no na unidade três do caderno três ela fala dos modos de mediação é a partir da maneira como nós vamos mediando o cotidiano é que a participação
da criança se dá ou não então tem a ver com como eu vou também me relacionando com o que a criança está me trazendo com o modo de participação que ela está me apresentando eh em relação à questão dos combinados né Eh eu penso que algo que é combinado ele precisa eh ser dialogado efetivamente e tudo que é combinado Pode ser recombinado então Depende de um processo de um investimento meu como professora nas relações cotidianas das Crianças entre si e nas relações dela com a materialidade da escola com a os horários com os tempos eh
Então depende de nós estarmos imbuídos do processo de ajudar as Crianças A estarem atentas ao o que é necessário num numa vida e ajudá-las a ir pensando sobre isso então é um uma ação que eh requer um envolvimento permanente não pode ser algo que acontece só lá em fevereiro no início do ano e fica pregado na parede senão se torna uma uma prática vazia esvaziada de sentido porque não não está sendo efetivamente vido realizado no cotidiano nas relações cotidianas eh então precisa ser recombinado permanentemente e cotidianamente e por fim eu penso que é tão eh
é tão amplo né a coisa do do bom eh desenvolvimento da criança eh a gente poderia ficar sei lá mais duas noites aqui falando sobre isso e eu tenho certeza que vocês estão o ano inteiro conversando sobre isso e ainda seria até pouco né sim exatamente mas talvez eh Nós também nos colocarmos eh Algumas propostas né o que eu espero para eh cada criança Talvez uma criança que tenha uma maior dificuldade de interação talvez a minha proposta para ela seja realizar e ajudá-la a caminhar nesse né nessa área Nesse quesito eh Talvez uma outra seja
eh aprender talvez ou melhorar aí a sua expressão oral Enfim acho que a gente não pode tratar as crianças num no geral a gente precisa buscar na medida da da Nosa condição também olhar pra individualidade dela né para aquilo que naquele momento ressalta para nós como uma necessidade relevante e pode não ter nada a ver com a aprendizagem de leitura e escrita pode ter a ver com outros aspectos do desenvolvimento humano que é nosso papel cuidar né patr Nem tenho pretensão de complementar porque casa sempre mas só para trazer um pouquinho pro pra prática né
pro que a gente viveu eh quando pergunta sobre a quando diz sobre a participação das crianças no cotidiano é interessante a gente pensar que observar como Ana destacou mas também validar validar e acolher a participação porque às vezes a criança como eu dei aquele exemplo do potinho que eles estavam empilhando os potinhos de batata eles estavam envolvidos eles estavam participando Às vezes a gente faz alguma coisa uma leitura e a criança tá super atenta olhando para mim a outra tá de ca de repente ela vira e fala assim ah mas ele vai comer Ah ele
vai fazer se ele tá participando então às vezes tem a humildade de acolher não como ah Professor eu quero desse jeito não pera aí é isso que ele tá me oferecendo agora que que eu posso fazer para trazer mais para cá o que que mas acolher essa participação que a criança tá me oferecendo naquele momento a partir daquela proposta e uma outra coisa também que que eu eu considero relevante é a repetição porque quando a gente fala de par ação a repetição também porque por vezes a repetição vai trazer segurança para aquela criança e eu
tenho uma prática lá de fazer uma capinha paraas cadeiras e aí a gente põe o nome da criança e aí a gente tira e troca e tudo e aí eles têm que identificar uma hora eu faço para caçar o nome outra hora eu coloco o nome e vou convidando outra hora eles estão sentados e eu vou mostrando e vou vestindo a capinha na na cadeira o que que é isso nos primeiros a tinha criança que quando eu mostrava o nome ela baixava porque ela não queria dizer que era o dela ela tava extremamente constrangida mas
eu continuava e tudo da outra vez ela já começava a olhar para mim e sorrir então eu tava eu não ia forçar nem brigar pelo contrário ah sorriu então é seu ah então é seu até que hoje específico ela fez assim ó rapidinho daqui a pouco ela vai falar sou eu é meu mas eu precisei acolher eu precisei E aí eu ainda viro e falo assim porque as meninas ficam auxiliando porque tem o apoio ao educando assim tá vendo ó Hoje eu já consegui um dedo ó hoje já consegui não sei o quê amanhã ela
já tá gritando que é meu então acolher essa participação é respeitar mas estimular eu não ignorei aí ela não quer eu não vou falar não eu vou continuar estimulando até que ela vá me oferecendo um pouco mais vá se envolvendo um pouco mais Então eu acho que isso do acolher é importante e uma outra coisa que vocês que ela que foi perguntado sobre regras e combinados na minha sala eu costumo fazer com eles o combinado lógico aquele tradicional do início do ano pra gente poder conversar sobre mas eu gosto de deixar claro para as crianças
que existem regras e existem combinados como Ana disse o combinado A gente pode reformular a gente pode adaptar mas regras elas existem a gente precisa cumprir porque elas funcionam por alguma razão elas estão criadas por alguma razão então na sala a gente faz isso e quando eu faço os combinados Eu exijo um pouquinho mais porque eu falo para eles assim eu ponho lá os combinados e tem a última folha eu concordo com que nós estamos colocando nos nossos combinados e as Crianças assinam cada um do seu jeito quando as crianças são menores eles fazem um
registro quando as crianças são maiores eles usam ficha e aí eu faço e a forma que eu retomo com ass É mas você não assinou um combinado como peraí Vamos retomar esse combinado e a gente vai brincando que aí eu tenho aquel a ideia do da função do seu nome do seu acordo né de que você concorda Que você participou e tenho também uma forma de chamá-los para isso opa pera aí nós vamos voltar pro nosso combinado como que a gente fez então é um movimento que eu particularmente eh costumo fazer e respondendo especificamente sobre
o supermercado eh no no supermercado a gente tem a possibilidade de todos os registros então tanto das Letras palavras as imagens as logomarcas né que eles também identificam e também o registro dos números a presença dos números tanto que num dos momentos eu registro a quantidade Qual que é o tamanho e tudo isso a gente vai abordando mas reforçando que não é em nenhum momento eh exigindo que saiam com esse conhecimento com esse conteúdo né como nos anos próximos acontec Mas é só para eles se apropriarem se aproximar marem dessas inúmeras formas de representação que
estão presentes aqui que fazem parte da nossa eh formação enquanto humano né estamos aqui numa sociedade cheia de letras números e e desenhos Então as crianças conseguem perceber isso no movimento do supermercado obrigada Ana e patrí mais uma vez e eu acho que só pelo adiantado do nosso horário né a gente tá um pouquinho além Mas assim vai ser curto acho que essa esse fechamento eu acho que vou deixar só uma questão agora eh Patri que eh acho que até vai diretamente para você porque eh ali pelo meio da da discussão veio uma pergunta de
eh se o envio dos livros para as crianças deveria ser eh diário Eh claro que você vai falar da tua experiência né mas eu queria Então te colocar isso a questão é o envio diário para casa ou não bom aí eh eu penso assim para enviar livro para casa tem todo um movimento que demanda uma organização muito intensa na escola questão de acervo e também da família hoje quando uma criança foi devolver a gente tem um empréstimo de livros da biblioteca da escola e ele é semanal quinzenal mitto quinzenal Então as crianças vão até a
biblioteca escolh um livro movimento é lá e tem os que eu faço no meu dia a dia e aí a criança chegou e ele chegou ele faltou ontem então ele ficou S sexta sábado domingo e segunda com o livro ele chegou perto de mim e falou assim professora a minha mãe leu só uma vez ou seja ele estava se justificando já compartilhando um sofrimento que eu li ficou na casa dele vários dias e a mãe só pôde ler e eu não tô condenando essa mãe pelo contrário é o movimento é a organização da família então
se eu mando todos os dias talvez eu crie nessa família nessa criança uma pressão uma cobrança e um julgamento que eles vão se sentir Lógico né ah não leu ah leu que não vai eh potencializar boas experiências e talvez essa frustração distancia a criança desse encantamento então às vezes o menos é mais o menos né no sentido de estar frequente mas não exagerado pode ser muito mais potente e nosso papel enquanto educadores estando lá em sala é muito mais fácil e muito mais enriquecedor a gente ler todos os dias com a gente ofertar o livro
todos os dias super válido agora mandar para casa e Direcionar para outra pessoa esse papel e exigir dela porque a criança vai exigir que ela dê conta de chegou a criança à noite vai ter que ler Amanhã vai ter outro outro eu posso distanciar a criança e a família nessa prática para nós é tão valiosa e tão importante então eu particularmente não faria envio diário não tá certo eh veja Ana e patr depois acho que vocês vão poder olhar né Porque durante a Live Claro a gente não consegue a gente que tá nos Bastidores sim
mas vocês mais dificilmente olhar os comentários então eu até sugiro que vocês olhem os comentários porque os comentários são muito positivos do evento que a gente teve nessa noite né Eh a gente dialogou algum um pouco né Ana Cláudia acertando e a gente sempre fica assim ah será que eu consegui transmitir o que seria a nossa necessidade como é que será que vai ser a história das Borboletas na barriga acompanham a gente também né mas eu entendo que a gente eh teve uma noite muito produtiva né Foi muito eh de fato Eh inspirador Ou até
também uma forma de eh reacender memórias né porque às vezes as pessoas fizeram coisas no passado deixaram de fazer e de repente ao ver ali ficam mais provocadas pelo tipo de eh experiência que você vocês vem tendo aí né Eh eu conheci Ana Cláudia já não lembro exatamente a data né Ana Cláudia mas enfim a gente se conhece há algum tempo e eu lembro muito de uma ocasião em que eu vi a Patrícia fazer um compartilhamento de experiências num dos eventos do LEP lá né na na na faculdade de educação H alguns anos atrás não
faz tanto tempo e fiquei muito provocada né Eu falei assim gente para trazer a Patrícia para Curitiba vai ser muito difícil mas você vê que depois da pandem Com todas essas mudanças na vida da gente foi possível então eu vou passar a palavra para joconda mas eu agradeço imensamente a disponibilidade de vocês né o fato de vocês estarem aqui conosco numa ação eh numa ação solidária mesmo né que nós estamos aqui despendendo um tempo pensando nessa formação de um contingente muito grande de pessoas né então muito obrigada muito obrigada então Eh pesar Catarina já assim
né colocou todas essas questões que eh foram levantadas os agradecimentos a empolgação das mais de 1000 pessoas que acompanharam né esse momento formativo maravilhoso eh só elogios né Eh então para encerrarmos visto a hora eu gostaria de agradecer Então as nossas convidadas Ana Cláudia patrí agradecer nossos eh colaboradores aqui na parte de libras né o Paulo e a Natália que tá em tela né Natálio Paulo tá aqui nos Bastidores a Rafaela que tá também ajudou a gente aqui né E H professora Catarina e também a coordenação Sul né a professora Simone a professora Daniele que
sempre estão aí nos apoiando e ajudando a efetivar esse projeto aqui na região sul é isso gente boa noite obrigada e Espero encontrar todo mundo aí em breve seja presencialmente seja online Boa noite pessoal tchau tchau