Aula 3 | A importância do Serviço de Acolhimento | Lara Naddeo, Instituto Fazendo História

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FECAM SC
Video Transcript:
o Olá a todos e todas meu nome é Lara na Deus psicóloga e trabalho no Instituto fazendo história que é uma organização da sociedade civil com sede em São Paulo capital nós trabalhamos com crianças e adolescentes que estão em medida de acolhimento ou com jovens também que já saíram do acolhimento e a gente trabalha com muito conformação também né de profissionais da área da assistência e temos um serviço de acolhimento em família acolhedora desde 2015 já colhemos quase 80 crianças de zero a seis né o foco do nosso serviço EA preferência a primeira infância Então
os pequenos de zero a seis então hoje eu vou falar um pouco sobre os benefícios para as crianças e para os adolescentes do acolhimento familiar e é eu acho que já falaram né nas outras aulas sobre o que é o serviço né mas o serviço em família acolhedora é uma política pública não é uma das modalidades de acolhimento previstas no Eca que podem ser oferecidas quando a necessidade do afastamento da criança do seu ambiente familiar é desde 2009 o família acolhedora ele é preferencial no eca né então se entende pela lei que é quando a
criança precisa de acolhimento ela deveria am é a primeira opção seria a ir para um ambiente familiar né E só se não existente opção de acolhimento familiar então município na cidade aí sim ela pode ser encaminhada para o acolhimento institucional né esse essa o documento também em dar inglês ela está baseada também muito em pesquisas bem experiências tanto do Brasil como o internacionais é então a gente tem hoje em dia Muitas muitos tratados documentos que falam dos impactos da institucionalização né da Criança e separada da família né que eu acho que mesmo aqui no Brasil
isso já vendem a resposta e no resto do mundo também é entende né que é medidas de proteção à causa uma ruptura profunda nascem na vida da criança então muda se sabe que os lugar os vínculos E também o impacto grande na sua família de origem na em todo esse sistema que tá o envolvido então claro né a prevenção do acolhimento tem que ser tem que ser trabalhada tem que ser uma bandeira forte né é o acolhimento de fato deve ser uma medida excepcional o último caso né E quando sim é necessário que a gente
possa pensar entre essas modalidades né seja a família acolhedora a casa Lar ou abrigo institucional sejam serviços de qualidade né para acolher a criança adolescente eu gosto de pensar que a gente deve ter um leque de opções né e o mundo ideal seria quando eu preciso de acolhimento para tal criança opera tal adolescente eu vou pensar específico para ela né O que que essa essa criança esse grupo de irmãos se beneficiaria mais a família acolhedora é um serviço que em sua maioria realiza o a formação né o acompanhamento de famílias acolhedoras das pessoas da sociedade
civil né Qualquer núcleo familiar a família né Qualquer configuração é considerada a família em suas residências né que eu sou família são formadas cadastradas no serviço e muito acompanhadas pela equipe técnica é isso é muito importante né é intenção é a maioria a cola em uma criança ou adolescente por vez Então a gente tem uma mudança muito grande do que acontece no serviços institucionais né enquanto que na Casa Lar São 10 e no Abrigo São 20 até 20 crianças adolescentes em acolhimento na família acolhedora é uma só então muitas vezes que a gente tem vários
adultos cuidadores como foco em uma criança o que é muito diferente se conectam muitas crianças para poucos adultos cuidadores tão só essa situação já promove um cuidado mais individualizado que o funcional é esse ambiente familiar que olha para peculiaridade particularidade de cada criança que acolhe né atenção os momentos de qualidade né do vínculo é realmente no familiar é muito mais possível que aconteça porque é só uma criança ou às vezes então são os irmãos né É e tem o tem algo né do serviço de acolhimento institucional não é que eles são é né Eu acho
que tem tem pesquisas que dizem né de impactos negativos da institucionalização principalmente para as crianças pequenininhas os bebês né E também longo tempo de institucionalização é que tem impactos grandes nessa primeira infância de zero a seis mas a gente sabe que tem serviços institucionais que fazem um trabalho excelente né o que acontece isso é um algo importante do família acolhedora é porque tem algo da dinâmica da instituição tem intrínseco né Por mais que a gente melhore a algo que que se mantenham inscrição né então é muito diferente do ambiente em família é então por exemplo
a rotatividade a profissionais seja por personas cair entender me sou em troca de funcionário seja mesmo o trabalho em plantões então a criança são ela é cuidado né pelo menos quatro adultos é um doutor número do dia onde o turno da noite e no dia seguinte troca é a maioria dos serviços os educadores que trabalham 12 horas e folgam 36 então quer dizer uma crença pequenininha vamos lá dentro da pequena ela vai ser cuidada é um dia por um mundial por outro já por um dia por outro e na verdade um dia por dois né
é isso é cria uma num propicia um senso de estabilidade de segurança né a criança Ela é não sabe o que ela espera porque também cada adulto vai cuidar de uma maneira né Cada adulto é vai a fazer os cuidados ele com a criança colocar os limites então é o Neve da sala do seu próprio jeito então isso essa volta atividade ela cria Essa ela não dá estabilidade que é muito importante para os pequenos ele na verdade para todas as crianças principalmente no acolhimento depois que a criança adolescente sopra essa ruptura né com a família
de origem se tem algo as orientações técnicas colocam que o acolhimento ela deve ser uma medida reparadora né então o que quer dizer a criança chega e a gente sabe que o acolhimento tem impactos né seja pelas experiências que a criança viveu Hum E que culminaram no acolhimento então é vivências de violência de estabilidade de negligência em múltiplas EA própria medida né o próprio sair do ambiente desconhecido e para o e somente conhecido né isso tem impactos é eu costumo falar que chegar na com alimentos sejam institucional como familiar a gente pode falar como chegar
não num país desconhecido a gente a criança ela vai precisar aprender os costumes o idioma que se fala onde estão as coisas né são muitas mudanças é então eu acolhimento né ele deve oferecer não é só né Eu acho que muitos de vocês sabem né não é só oferecer a comida o teto tal é É de fato trabalhar a história de vida com essa criança conversar com essa criança é no sentido de que bom quando ela sai do acolhimento ela tá mais fortalecida é ela e sua família de origem né estão mais fortalecidas e podendo
construir aí um vínculo de qualidade é então é a estabilidade das relações afetivas é um ponto super importante quando a gente quer promover um acolhimento que seja realmente reparador com certeza isso pode ser feito né no acolhimento institucional não briga então quando a gente tem plantões bem definidos que se conversam entre si que os educadores trocam bastante entre plantões e tem uma prática alinhada né que passa uma energia aqui para que discutam sobre cada criança adolescente essa são práticas que ajudam a gente a criar é mais continuidade e estabilidade dentro do serviço mas a gente
sabe que nem sempre é possível né EA rotatividade de profissionais é muitas vezes não é feita de maneira muito cuidadosa né então eu acho que essa é a principal questão né já no família acolhedora a gente tem muito mais continuidade né porque a gente pega a crença vá para essa família acolhedora a fic até aqui e resolva né que ela seja reintegrado à sua família de origem ou vá para uma família por adoção é agora é se essa questão que não dá estabilidade ela é fundamental para família acolhedora a família acolhedora Ela precisa passar por
uma formação super criteriosa e acompanhamento não é só tarde não vamos lá família que vai promover benefícios para a criança ou adolescente né a gente sabe que as famílias têm muitas questões até é essas próprias crianças tiveram ser retiradas das suas famílias né que eu não é só está no ambiente familiar que vai promover tantos benefícios a questão é como o qual é como a gente forma esses acolhedores esses adultos acolhedores para eles promoverem uma colhimento de e não é um acolhimento reparador é e é por isso eu formação é essencial E também o acompanhamento
o o acolhimento ele vai mobilizar muitos sentimentos muitas emoções nos adultos e que precisam ser acompanhados pelos técnicos dos serviços né é a Jane valente que até que deu uma aula aqui também ela sempre me fala Falar Independente de quantas crianças essa família colheu é acolheu oito tá 10 anos no serviço ainda assim cada com o alimento um novo acolhimento cada criança vai trazer para essa família acolhedora uma vivência experiências vai vir com uma história que é muito diferente e vai tocar em Pontos dessa família que a gente não sabe então sempre é preciso acompanhar
para garantir um bom acolhimento da Criança e do Adolescente em família acolhedora e eu falei um pouco sobre os benefícios para o bebê né pra para os pequenos principalmente então que ter um ambiente estável e os vínculos estáveis o bebê ele precisa criança pequena de vínculos afetivos estáveis né para ele criar uma segurança interna então ele tem uma previsibilidade ele sabe como são feitos os cuidados ele sabe quem vai vir como vai trocar né e isso vai querendo segurança para o bebê de eu confio no outro né eu sei o que vem eu sei o
que esperar eu confio no outro muitas vezes em extinção cuidados por muitos adultos em ambiente institucional a gente não vê essa segurança interna né então é meu opinião isso que os bebês é o ganho principal né assim além do que todos os estímulos de tá no ambiente familiar né a gente também sabe e ver né isso desde fim da década de 50 por exemplo no pós-guerra lá na Europa é tiver inscrições para colher os bebês órfãos mesmo né que os pais tinham morrido em guerra aí Alguns psicólogos médicos começaram a perceber sintomas muito preocupantes nos
bebês eles observavam que os bebês ficavam mais apáticos perder muito peso alguns chegavam até morrer estavam muito ficava olhando para o teto se balançando batendo a cabeça na grade do berço né foram todos os sintomas de Sofrimento que esses médicos começaram a observar nos bebês tem um médico né e chama chamado espírito renesp que ele deu o nome dessa dessa situação como hospitalista bom então realmente naquela época esse essas instituições os bebês ficavam eram muitas bercinhos tem e todos ficavam no bercinho o dia inteiro né o educador o cuidador chegava tava maneira mamadeira às vezes
nem pegava no colo dava pela grade da do berço e mas vai ficava lá então era um bebê ficou tinha um pouquíssimo contato com adultos cuidadores e ficavam ali se tem estimular né hoje em dia a gente sabe nessa também mas hoje em dia com as pesquisas também da neurociência que o principal fator de desenvolvimento de um bebê é o feto é o carinho é é pegar no colo é brincar é beijar essa presente a conversar e cantar ninar esse na verdade é o é melhor fazer para os bebês se desenvolverem bem né Se a
gente deixar um bebê no peito Helena perguntar tu branco na grade sem você pegou no colo ele vai definhando e isso que se observava lá atrás né depois mas nos últimos desde 2000 Se não me engano assim Acho que 2 mil começa um projeto chamou projeto de Bucareste alguns conhecem como órfãos da Romênia que quer uma pesquisa que ainda está em andamento que estudou os impactos da institucionalização de crianças que estavam em serviços né em instituições em Bucareste na Romênia eram expressões muito precárias centenas de crianças é realmente uma situação bem deplorável perto de higiene
como de cuidados e aí esses pesquisadores algumas dessas crianças foram as feridas para famílias acolhedoras e algumas permaneceram na extinção e eles mapearam né fizeram alguns exames tantos MG de férias vou Natal e atividade cerebral como exames psicológicos também é e eles constataram que as crianças que foram para a família acolhedora foram transferidas tiveram um na primeira eles constataram que as crianças que estavam instituição eles tinham um déficit cognitivo de crescimento físico questões emocionais graves e aí quando as que foram para família acolhedora depois das foram transferidas tiveram assim um a mãe evolução muito boa
em todos esses aspectos uma outra coisa importante que eles perceberam é quanto antes a criança saísse da instituição ele fosse para o ambiente familiar mas ela ia um dos danos que ela sofreu na extinção É algumas dessas crianças que foram para a Família acolhedora Elas tiveram resultados semelhantes àquelas que nunca tinham sido acolhida antes né então ela se recuperaram bastante as crianças que ficaram mais tempo na instituição e depois foram para a família acolhedora muitas nunca recuperarão é esses atrasos na esses déficits que elas adquiriram Mas como eu disse as instituições que Eles estudaram eram
muito muito precárias tá e a gente sabe que elas são super diferente do que a gente tem hoje no Brasil não é a gente garante é acho que não arrumei nem se não me engano eles não tinham tinham eca né não tinha nenhum lei parâmetros ir que valorizassem o acolhimento não é muito diferente da nossa realidade mas mesmo assim a instituição ainda tem eh eh os impactos não é Principalmente um longo período de institucionalização e sopros pequenininhos né agora a gente sabe que parecendo para as crianças mais velhas e adolescente está numa família acolhedora é
é muito interessante né tanto pela questão que eu já falei muito da estabilidade né da previsibilidade de vínculos de afeto e de segurança Talvez né então eu tô eu sei que eu sei eu sei que é provisório mas eu sei que eu posso contar com essa família eu posso pertencer eu posso relaxar eu posso me sentir à vontade eu faço me sentir em casa tá muito importante para a criança e do adolescente que tá afastada da sua família né esse Ufa que eu tô bem eu sei que essas pessoas vão cuidar de mim que me
amam né que eu tenho carinho que eu tenho apoio e aí essa experiência não é de ter um apoio e de ter esse amor esse afeto É nesse momento de vida é difícil né Ele é muito reparador bom então esse é um ponto importante algum também bem bacana e bem diferente da Extinção é a possibilidade de de realmente pedir né tem o direito à convivência familiar e Comunitária garantido está no ambiente familiar para as crianças mais velhas também significa a participar de uma vida doméstica o que nem sempre na estamos é possível então significa e
no mercado junto com a família acolhedora escolher as próprias roupas e comprar roupa saber o preço das coisas né muitas vezes no ambiente institucional é as compras são feitas nem em grande quantidade e as crianças vão participam disso muitas crianças que estão instituições é hoje eu conheci não tinha ainda no mercado não sabiam o preço das coisas não sabiam o ônibus porque ou e do carro da instituição ou e aqui o educador que já passava o cartão enfim como são muitas crianças e adolescentes não tem um tempo de explicar vamos lá comprar o bilhete assim
Aí você coloca assim né Eu acho que tem todas que eu sou um detalhes da vida cotidiana que muitas vezes não é possível que as crianças que atendem no institucional né já na família Eles são muito possível então pros adolescente para as crianças mais velhas o ambiente familiar ele proporci ona um trabalho de autonomia né é uma preparação está no ambiente familiar Pode preparar a criança e adolescente por uma vida autônoma depois né É tem Prepara não como eu disse antes isso precisa ser trabalhado com a família acolhedora né que técnica deve instrumentalizar as famílias
acolhedoras orientar o trabalho em autonomia né porque também pode ser uma família acolhedora que faz tudo pela criança e não e não leva a criança nos nos seus espaços de convivência né É mas como a criança e o adolescente eles estão eles vivem com a família então eles vão participar de quase todos os momentos que essa família participa né eu ir na casa de amigos de família áreas e no parque em museu né a criança tá lá e ela realmente consegue ter uma vida Comunitária mais rica e mais individualizada né porque claro que no serviço
institucional as crianças também então né em vários espaços de convivência Mas normalmente elas estão em grupo é normalmente o passeio é escolhido Entre todos né O Escolhido pela organização pelo serviço pelos técnicos dos serviços me senti uma criança pode decidir aonde vai ser o passeio né dependendo das suas preferências do que ela gosta do que ela precisa né já no acolhimento familiar por ter-se uma é uma criança isso é muito mais possível né então é uma criança adolescente que circula mais que tá em outros espaços que convivem com outros adultos também né cuidadores que não
só que ele núcleo familiar é um benefício também que eu vejo mas isso acho que é mais geral né Não tanto para as crianças adolescentes Mas eu vejo que é importante acho as crianças me acolhimento por muito tempo na nossa história foram invisibilizados né então ela vivemos naquelas instituições prega né gente decisões totais grandes muitas vezes afastadas da cidade não eram sítios a escola era lá tá era lá tudo era lá Oi e eu acho que realmente a gente ainda não conseguiu olhar como sociedade para as crianças que precisam de acolhimento né ainda a gente
vê pessoas falando do Orfanato culpabilizando muitas famílias de origem é então as pessoas muitas não sabem o que é uma brigo né Elas ainda Imagina eu quero falar um abrigo as imaginando aquelas instituições Breca né É então essas crianças sim ainda tenho muito invisibilizados agora na família acolhedora o que acontece como criança adolescente convive com a família acolhedora as pessoas começam a perguntar né então uma família acolhedora que acolhe uma criança que tem um bebezinho por exemplo é né para muita gente do seu convívio do nada né que chegam bebê as pessoas a primeira coisa
que vem quer se beber né você gostou o filho é seu neto Essa não é uma criança que precisa de acolhimento acolhimento que isso a família acolhedora vai explicar a né E aí é eu acho que esse é um ganho é que a gente não fala tanto mas eu acho importante porque fica mais a gente como se diz a gente envolve mais a sociedade civil é nessa história né para elas entenderem que o que o acolhimento que medida essa quem são essas crianças quem são essas famílias e eu acho que assim a gente vai diminuindo
muito os tabus e os preconceitos que a gente sabe que existem contra essas crianças adolescentes e suas famílias de origem é um outro um outro benefício também mais macro né é o trabalho técnico o serviço de família acolhedora ele tem uma estrutura técnica como qualquer serviço então mínima na coordenação a assistente social psicólogo e alguns serviços hoje em dia que tem pedagoga mas não é a regra né estrutura mínima EA coordenação psicóloga assistente social como esses profissionais é como as crianças estão na casa das famílias acolhedoras a gente vai vendo na prática que esses profissionais
eles acabam tendo mais tempo quase né para para trabalhar por exemplo com a família de origem das crianças né porque no institucional a gente tem os educadores da relação entre educadores e educadores e crianças têm 20 criança adolescente é muita coisa né agora no familiar claro que é muita coisa também tá também a criança que tá no centro sua família acolhedora então a equipe técnica acompanha criança ao mesmo tempo que acompanha a família Oi e a família de origem é é bastante coisa né porque são é muito complexo a gente está falando de trabalhar com
dois núcleos familiares é É tá muito próximo dessa família acolhedora também aí na casa dessa família é ver as relações entre os membros da família né bem tenso mas a gente vê que trabalha o técnico ele tem ganhado um pouco mais de qualidade no serviço de família acolhedora EA minha hipótese é que de fato os profissionais acabam tendo mais tempo para se dedicar né o trabalho de acompanhamento da família de origem por exemplo acho que isso é um ponto importante também de se falar em e além de todo o trabalho né que a família acolhedora
junto né parceria com Equipe técnica pode fazer com essa criança de conversar sobre essa história de conversar sobre o motivo de acolhimento é de falar sobre a família de origem na estante no ambiente mais protegido onde a criança se sente mais confortável para conversar para essa escolha ela pode falar muita coisa né E ela pode ter um adulto que é que sempre o mesmo adulto né que vai para lá é que vai estar lá para escutar ali para conversar e isso é muito isso é muito importante né para criança assim então nem sempre é fácil
não é nem sempre é fácil nem sempre as famílias acolhedoras conseguem falar sobre a história sobre a família de origem mas a gente vê que com muita coisa que técnica é possível é possível né dessas famílias cada a reportar a lista terem que vai conseguir conversar com as crianças porque a gente sabe né que as perguntas as crianças e adolescentes elas vão aparecer do nada né nem sempre no lá psicóloga do serviço foi lá fez um atendimento a criança vai falar um monte de coisa não às vezes é com a família acolhedora cozinhando ela solta
uma coisa solta uma pergunta é ou mesmo através dos comportamentos desafiadores né da birra do choro da agressividade é que vão surgindo as angústias né e as manifestações de Sofrimento então a família acolhedora ela pode sentido mentalizado e ela pode realmente né Eu acho que nesse nessa relação de vinho colonetti possibilidade ajudar a criança entender muita coisa do que ela tá vivendo né e é e sobre sua família em relação à família de origem né as visitas acontecem normalmente na sede é isso e também a família acolhedora pode ter um papel muito importante né na
construção do vínculo com a criança o adolescente então tem família acolhedora que mandar bilhetinhos para os pais né contando como foi a semana da criança algumas fotos quando a família de origem da uma roupa um brinquedo alguma coisa família acolhedora Na próxima visita faz questão de colocar roupinha né Isso são atos de muito cuidado com a família de origem e que colocam os lugares né então não é porque a criança tá numa família que a sua família está sendo desvalorizada né não é isso é importante aqui todos envolvidos família acolhedora família de origem criança adolescente
saibam que é um momento temporário né que é um cuidado temporário e que ela vai voltar para sua família e bom e quando a família de origem percebe isso também em muitos casos ela vê com bons olhos o acolhimento em família acolhedora né muitas nos falam aqui que bom Nossa eu achei que achei que ia para uma briga achei que né eu tô vendo que estão cuidando muito bem então tem gratidão também pela família acolhedora aí eu costumo dizer que de fato a família acolhedora ela colhe não só criança ela colhe essa história ela colhe
sua família e o serviço ele é um serviço que cuida de né quando a gente para cuidar da criança a gente precisa cuidar da sua família de origem né E claro da família que está colhendo a criança no momento né que eu acho que esse cuidado é muito importante na saída também né muitas pessoas perguntam lá mais uma pior a criança não vai se apegar a família acolhedora ela não vai sofrer quando eu tiver que voltar para sua casa O que é adotada é o que a gente vai vendo É que na verdade é bom
claro que toda transição toda mudança né saída da criança sempre institucional ou familiar causam sofrimento Porque ela fez vínculos importantes ela tá acostumada aquele lugar ela se tem segura naquele lugar e ela vai ter que ir para outro lugar aqui no caso da adoção ela nunca viu essas pessoas e não conhece então ao sofrimento a uma adaptação na família acolhedora é a gente e é curioso né porque mesmo a gente achou que ia ser mais difícil talvez é uma hipótese Será que vai ser mais difícil essa transição mas não porque a criança ela tá muito
segura na família né ela tá segura ela fez brincos estáveis e de confiança Então ela é tão realmente mais forte para passar por outras situações né de transição de mudança isso é muito interessante é e claro né tudo feito com muito cuidado né não é de um dia para o outro que a criança sai da família acolhedora e vai para outro lugar né Tem um tempo uma preparação é uma aproximação né visitas mais frequentes então o ideal né que esteja uma separação e não há ruptura que essa criança vai mais fortalecida é pronto para só
para o seu lar permanente não é para onde ela vai ficar a minha família acolhedora também uma grande aliada nisso né nas conversas com a criança é um mostrar por exemplo é muito nos casos em que as famílias que os técnicos acham que é possível se conhecerem tanto de origem como adotiva a família acolhedora ela faz um elo né então ela pode mostrar para família no caso de bebê por exemplo como dar banho no bebê é como o bebê gosta de comer como ele gosta de dormir e ela vai fazendo essa passagem para família né
é o que é muito importante que garante uma continuidade para aquela criança ou adolescente né então de fato é é é a a a questão é que o acolhimento ele é ele é fundado em ruptura né não existe acolhimento sem ruptura porque a criança que trocou alimento ela sai do lugar para o outro né e tanto no estacionar o comando familiar a criança estabelece vínculos de afeto e confiança muito forte né quando ela sair de acolhimento vai haver um sofrimento é mas quando a gente trabalha bem e oferece ou um ambiente o melhor ambiente para
essa criança nesse período de acolhimento nesse período mais de crise na vida da criança ela sai mais fortalecida né e eu gosto de dizer também que vínculo nunca é demais tanto para as crianças 26 como para nós né adultos eu não tenho limite de vínculos vai me vinculei a para as pessoas agora eu não consigo mais ninguém outras né o bico ele é sem limites 1 o melhor então sim a criança vai ter alguém com muito importante com a família acolhedora que muitas famílias cuidam das crianças e adolescentes como se fossem filhos né isso é
importante elas não são filhos e Todos sabem disso sabem que é temporário desde o início é sabe que é uma relação que que é de cuidado e não é de filiação né É mas cuida um como se fossem filho se amam como se fossem filhos mesmo né então a criança ela vai ter os vínculos com a família acolhedora mas ela também vai construir um vínculo com uma nova família ou com a sua família de origem né não precisa a gente tenta romper um vínculo para criar outro então [Música] eu acho que acho que de fato
quando a gente garante uma colhimento que pensa nas necessidades daquela criança e o adolescente Nossa individualidade a gente garante que é que seja reparador né nem que mesmo que dura um mês mesmo que dure uma semana né a gente vê casos de crianças que ficaram pouquíssimo tempo na família acolhedora e como tem efeitos e como tem impactos de crianças voltarem buscarem a família acolhedora mais alto ou três meses nos serviços mas foram três meses em que ela teve um ambiente tão bom tão afetivo tão favorável que ela guarda marcas importantes desse lugar né dessas pessoas
e acho que é isso que a gente busca no acolhimento né que esteja temporário mas que seja é muito reparador muito afetivo que possa ajudar a criança é só o que aconteceu com ela e o que ela pode esperar daqui para frente então acho que é isso é agradeço muito African pelo convite é e ficou à disposição também vocês quiserem posso disponibilizar meu e-mail Se tiverem dúvidas quiserem trocar mais por favor entre em contato obrigada
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