A nova economia exige muito mais do que boas ideias. Ela exige visão estratégica, capital inteligente e, acima de tudo, liderança preparada para navegar em um mundo em transformação acelerada. As empresas de tecnologia que estavam crescendo muito rápido estão tendo muito mais dificuldade em acessar o crédito. E aí isso acontece que só as melhores empresas estão conseguindo sobreviver. Porque muitas vezes venture capital startup são empresas que precisam de muito caixa para que elas virem uma realidade como Uber, iFood, RP. E se não tem rodadas de investimento nessas empresas, elas não conseguem sobreviver e injetar capital para
crescer. E aí com essa taxa de juros que ela vem aumentando por mais de 3 anos, aconteceu que as empresas pequenas e as menores que não tinham um PMF, que a gente fala que é um product market fit muito alinhado, terminou que elas não tiveram acesso à capital e muitas delas delas morreram. E o que aconteceu? Gerou uma escassez de capital no mercado e o cenário retraiu, o mercado de capital retraiu, então só as melhores companhias cresceram. E aí, além de tudo, a janela de IPO fechou, porque o último estágio de uma startup é abrir
IPO, como a gente teve alguma micro janelinha aqui na bolsa com melos, com Get Ninjas e alguns negócios tecnológicos também. E aí, por ser um negócio que ele leva mais tempo para virar lucrativo, por ser um negócio que ele é muito focado em aquisição de clientes, demorou mais tempo e o cenário de 5 anos para cá foi diminuição e retração. E aí só as melhores empresas, as empresas mais resilientes conseguiram sobreviver e não sobre não só sobreviver, mas como também escalar muito. Enquanto o capital de risco se torna mais seletivo e os ciclos de investimentos
ganham contornos geopolíticos, o Brasil tenta encontrar seu lugar neste novo tabuleiro. Seremos protagonistas na criação de hubies de inovação regionais ou seguiremos a margem do mapa global de capital? Que país estamos formando ao educar os líderes de amanhã? E que escolhas precisamos fazer agora para não ficarmos para trás? Té, obrigada pela presença. Bem-vindo. Obrigado, Paulo. Uma honra tá aqui. Obrigada, Té. O Brasil vive hoje um momento ali inventory capital com menos rodadas, mas porém talvez umas com mais rodadas mais seletivas, né? Focadas em modelos mais resilientes. Eu queria entender um pouco da tua leitura. Qual
o verdadeiro aprendizado que essa retração acabou gerando, né, ali, acabou trazendo pro ecossistema empreendedor? Muito boa pergunta, Paula. É uma pergunta que muita gente faz e devido a esse cenário de juros muito elevado, quase 15 aí beando, as empresas de tecnologia que estavam crescendo muito rápido estão tendo muito mais dificuldade em acessar o crédito. E aí isso acontece que só as melhores empresas estão conseguindo sobreviver, porque muitas vezes venture capital startup são empresas que precisam de muito caixa para que elas virem uma realidade, como Uber, iFood, RP. E se não tem rodadas de investimento nessas
empresas, elas não conseguem sobreviver e injetar capital para crescer. E aí com essa taxa de juros que ela vem aumentando por mais de 3 anos, aconteceu que as empresas pequenas e as menores que não tinham um PMF, que a gente fala que é um product market fit muito alinhado, terminou que elas não tiveram acesso à capital e muitas delas delas morreram. E o que aconteceu? Gerou uma escassez de capital no mercado e o cenário retraiu, o mercado de venture capital retraiu, então só as melhores companhias cresceram. E aí, além de tudo, a janela de IPO
fechou, porque o último estágio de uma startup é abrir IPO, como a gente teve alguma microjanelinha aqui na bolsa com melios, com Get Ninjas e alguns negócios tecnológicos também. E aí, por ser um negócio que ele leva mais tempo para virar lucrativo, por ser um negócio que ele é muito focado em aquisição de clientes, demorou mais tempo e o cenário de 5 anos para cá foi diminuição e retração. E aí só as melhores empresas, as empresas mais resilientes conseguiram sobreviver e não sobre não só sobreviver, mas como também escalar muito. Então, a gente vuas muito
boas empresas crescerem muito, como Stark Bank, várias CRM Bôus é um grande exemplo, e unicórnios brasileiros que eles souberam surfar dessa fase de juros e crescer muito. Então, sim, retraiu o venture capital, ele tá menor, mas ele tá não só menor, como mais seletivo, o que é muito bom. Então, são menos gilos, mas muito mais qualificados e selecionados. Lá na Bolsa nova a gente busca sempre as melhores, mais qualificadas. A nossa tese não foi tão afetada porque a gente entra muito cedo. É um cenário que a gente fala que é early stage porque ele é
muito inicial, são cheques de até R 1 milhão deais e a não empresa que ela já já é series A, series B, então ela tem um tamanho menor, já tem uma uma queima de caixa muito menor e para ela crescer não precisa de muito. E aí o Smart Money entra muito nisso. Nesse sentido, desse contexto, né, que você traz muito bem. econômica, global, de juros elevados. Eh, a gente vê também, né, a toda a questão geopolítica que influencia muito até mesmo ali no fluxo de capital de risco. E estamos vivendo um momento muito grande ali
de realiamento, né, tanto dos Estados Unidos como a China, mas políticas mais protecionistas com este tarifaço de Donald Trump. Que riscos e oportunidades você acaba enxergando eh nesse contexto pros vicis aqui brasileiros nesse arranjo todo? Legal. Eu digo que tá uma grande loucura tudo que tá acontecendo, desde o cenário político contra o cenário econômico, cenário tributário. E todos os empresários, eles estão olhando, cara, o que que eu vou fazer? O que que vai acontecer? Ninguém sabe. É uma guerra que todos os países estão envolvidos, uma guerra fria, silenciosa e tarifária. E o mais legal desse
dessa basecó é que muitas vezes você não precisa comprar bens de consumo, insumos de outros países. É digital. Então, na minha na minha visão, todas as startups e empresas com base tecnológica, que são escaláveis, ela se sobrensai muito numa guerra como essa, porque ela não precisa cruzar a barreira no sentido de ter um capex para investir, ela é um serviço. Então, o serviço, a tributação é diferente, porque se você, se eu tiver uma empresa combate tecnológico no Brasil e quiser abrir nos Estados Unidos, eu não preciso importar nada, eu tô levando um sistema e tô
abrindo lá. Então eu acho que no meio da incerteza, no meio do furacão, no meio da tempestade, tem um ótimo horizonte para inclusive empresa de tecnologia. Então o empreendedor que souber como usar isso ao seu favor, empreendedor tec, o empreendedor da velha economia, um varegista, uma indústria que souber como incluir uma camada tecnológica no seu negócio, eu tenho certeza que ele pode transformar aquela velha história, né, do do vender o lenço enquanto todos choram. Até, e nesse contexto, né, ainda de juros elevados, toda essa aversão ao risco, eh, como que você acha que deve, né,
ali se comportar o investidor que ainda quer acessar essa inovação, eh, mas também, por um outro lado, ele precisa preservar ali o capital dele? Existe espaço para esse Smart Money mais criterioso, com retorno estratégico que vai além do do Roy ali direto? Ótima pergunta, isso que a gente faz na prática. A gente fala muito que o o recomendado sugerido é que você tenha até 10% do seu patrimônio investido em coisas escaláveis, tecnológicas, que não é aquilo que você precisa, são negócios que podem ser muito exponenciais e crescer. Então, se você for muito assertivo financeiramente nesses
negócios, pegarem um bom estágio, aqueles negócios que cresçam, que surfem essa onda, é ótimo. Mas dentro do que você falou de Smart Money, se você aplicar não só o capital, mas aplicar seu capital intelectual em negócios, eu tenho certeza que você pode ter um equity muito maior. O que isso significa? Você é uma jornalista super bem qualificada, super técnica, tem muito conhecimento em comunicação. Se eu tenho empresa de comunicação, muito mais vale eu te ter no meu negócio, você aportando não só capital, mas smart money, do que muitas vezes eu que não tenho esse conhecimento
técnico que você tem. Então, quando o empresário empreendedor, ele entende que o capital dele vale muito mais do que só o dinheiro, também vale muito mais mentoria, eh, conhecimento, relacionamento, aconselhar a startup que é uma empresa pequena. Isso daí você junta o útil agradável e o smart mais o money. Eu tenho certeza que você sufa muito melhor essas ondas e acima de tudo você passa a aconselhar o empreendedor na economia produtiva. Não é economia de juros, não é uma economia que só tá girando crédito, é uma economia produtiva, onde na ponta final você tá incentivando
o empreendedorismo brasileiro. O Brasil, queria entender um pouco da tua leitura, né? Você acredita que o Brasil ele pode ser um protagonista na construção dos hubs regionais de inovação, não só ali, a gente muitas vezes vê isso acontecendo mais no eixo Rio São Paulo, mas o Brasil é enorme, né? queria até entender se você enxerga, né, esse potencial em outros estados, outros eixos ou a questão toda de burocracia, excesso dessas burocracias, muita volatilidade e influência às vezes política no cenário econômico ainda acaba ali de certa forma nos condenando a ficar nessa marginalidade do mapa global
ali de capital mais de risco. É, quando todos todo mundo olha pro dinheiro, pro capital, eles olham São Paulo Rio, o eixo grande do de grande volume. Mas lá na Bossa a gente tem um dado que as nossas melhores startups, melhores casos foram de cidades pequenas. Impressionante. Um tem um caso de uma startup que eu adoro que chama melhor envio. Com certeza você já comprou alguma coisa, chegou na sua casa que é da startup. Eu fui visitar eles ficam lá em Pelotas, uma cidade de acho que 200.000 habitantes. Uma cidade que não é pequena, mas
também ela não é gigante como uma metrópole como São Paulo. Se você entrar no negócio deles, você vai ver um prédio bonito, funcionários, mas você não acha que é um negócio de 300, 400 milhões. E ela foi vendida pra local web e ela tá fora do eixo Rio São Paulo, assim como outras empresas que nós investimos no Nordeste, que é um lugar que eu sou de lá, então a gente ama investir em negócios eh nordestinos, porque o empreendedor ele tem menos acesso ao crédito do que o empreendedor de São Paulo. ele é mais resiliente no
sentido que ele não tem tantas oportunidades como aqui e é um mercado muito menor. Então quando a gente apoia esse empreendedor que muitas vezes não tem um acesso, a gente consegue ajudar ele muito mais. Porque sabe, Paula, o maior maior erro, não é erro, mas o maior erro do ego dos empreendedores é quando aqueles donos de empresas pequenas acham que sabem de tudo, que já passaram por toda a jornada, que não querem escutar conselhos. E esses empreendedores de cidades menores não, muitas vezes eles precisam muito mais. Tem uma humildade até nisso, né? Uma humildade e
uma vontade de crescer. Uhum. Não que o de São Paulo, do Rio não tenho, mas é muito mais e eh raro que essa pessoa de uma cidade menor tenha acesso ao que as pessoas aqui têm. Eu falo porque eu sou de Maceó, eu tô aqui há quase 10 anos. Você construiu a SME the New Economy apostando muito num modelo presencial de alto impacto e também de alta curadoria. A gente tá ali em tempos de automação, inteligência artificial. Que papel que você enxerga, né, que ainda resta para transformação, ou melhor, pra formação humana com essa nova
tecnologia chegando, muito baseada ainda na presença, eh, no networking, na experiência. Legal. Isso é isso que a gente faz na prática e todos os dias da nossa vida são alocados em ajudar empresários a aprenderem como fazer isso. Então o que a gente enxergou é que 70% das empresas quebradas são por falta de inovação. Inovação em vários aspectos, seja financeiro, seja de tecnologia, seja de concorrência. Então é uma dor gigante porque toda empresa ou ela é vendida, ou ela é herdada, ou ela é quebrada. Então, a gente buscou muito em transformar essas empresas que seriam quebradas
em escaláveis, ajudar elas a participar dessa nova economia que é o nome do nosso negócio, por meio de várias coisas, serviços e principalmente por meio da educação. Então, nós criamos um treinamento que chama jornada equity, que é como se fosse um MBA de dois dias presencial para empresários. Não são executivos. executivos podem participar, mas são os donos dos negócios que eles aprendem só em dois dias como escalar os negócios deles, como pensar em uma camada de serviço, como construir comunidades, novas linhas de receita que muitas vezes ele não tá enxergando. Então essa foi a forma
que eu mesmo tão novo, com 26 anos, consegui de achar, ajudar o empresariado brasileiro, hoje já são mais de 3.000 informados, como eu falei, a não participarem não só desse desses dados, mas também que eles consigam ganhar muito mais dinheiro escalando seus negócios, pensando em equity, pensando em MNA, como ter uma base tecnológica. E não é para você fazer uma coisa nova. Existe o motor um, que é como você sempre ganhou dinheiro a sua vida toda, e o motor dois, que são novas features, novas coisas que você tem no seu negócio que vão fazer você
muitas vezes ganhar até mais do que o motor um. Então é isso que a gente ensina na prática por meio da SME. E você vê de repente ali eh até um um comportamento, né, de muitos destes empresários, empreendedores, de ter receio de fazer, né, talvez um um ajuste, não, como você bem falou, não é uma mudança, mas trazer não só o modelo um, mas o fazer também uma inovação para esse modelo dois. Qual que seria talvez ali a a maior eh e apreensão destes empresários? É um risco de tentar, é um risco de perder capital?
Ótima pergunta, porque muitos empresários que ganharam dinheiro da mesma forma por 10 anos, eles têm um medo de que o modelo de negócio deles não seja mais útil. Você vê inteligência artificial, mudança, mudança do padrão de consumo de mídia, mudança do padrão de consumo de várias coisas. Então, a maneira como eles faziam o negócio durante a sua vida inteira, muitas vezes vai ter que mudar. Então o empresário que tá lá, inevitavelmente ele é um inquieto, ele não tá satisfeito com status qu e ele quer evoluir o seu negócio, ele quer crescer o seu negócio, ele
quer participar de um movimento de também empresários, mas que pensam com em como não entrar nessa nesses dados. Então o nosso meio de fazer isso é por meio de treinamentos, imersões, mentorias, comunidades. E aí entra o empresário que não quer se inovar e a onda muitas vezes ela engole ele, assim como Kodak e várias grandes empresas que não quiseram inovar. E tem um empresário que ele busca inovar, um empresário que ele quer estar antenado nas mudanças, quer incluir tecnologia e não brigar contra ela. Então é esse o empresário que a gente ajuda e que a
gente eh dá a mão para ele escalar o negócio dele. E muitas empresas elas eh vem ali a educação corporativa como um custo. Eh, num cenário deste, né, que você traz muito bem aqui pra gente, que a inovação ela virou uma questão de sobrevivência. Exatamente. Não dá pra gente pensar numa empresa que não se adequar a essa nova a este novo cenário. Qual que seria ou qual ali você enxerga, né, que seja um erro estratégico de não investir em formação de lideranças, principalmente quando a gente fala no topo da pirâmide? Cara, ótima pergunta também, porque
muitas vezes os líderes eles têm uma arrogância e achar que sabem de tudo ou que não tem tempo de se evoluir. E tem uma frase que eu adoro é que se você não senta para aprender, você não é digno de se levantar para liderar. Então, um líder, o papel dele é que ele seja a pessoa que mais aprenda, que mais aprenda com os outros, que mais busque conhecimento técnico, prático e estratégico para na sequência liderar, porque senão ele não é um líder, ele é um chefe que tá levando o time da maneira como ele sempre
achou. Então, existe essa demanda, existe essa eh negligenciação de vários grandes empresários no na camada se level ou do presidente do conselho de que eles não querem sentar em mesas para estudar, mas isso tem mudado e cada vez mais os CEOs e os presentes das maiores companhias do mundo não tem que nos Estados Unidos pegar conteúdo. Eles pegam conteúdo rápido, objetivo, dinâmico, com pessoas que já fizeram, que vivem, que com empresários. Eu prefiro aprender jornalismo com você, que vive isso na prática do que alguém que nunca exerceu a profissão, que muitas vezes sabe a teoria.
Então, a teoria é importante, mas aliado também a uma prática. Eu acho que quando você junta os dois, você consegue encurtar muitos erros, aprendizados por meio desses cursos rápidos, objetivos e diretos. nessa nova economia, né, que nós estamos inclusive falando bastante e é o, né, um grande objetivo ali de vocês em fazer esse treinamento. É, ela exige uma visão muito importante, acho que muito clara também ali pros líderes da visão de equity, né? A gente tem falado ali sobre isso, essa mentalidade do crescimento, essa capacidade de navegar nestes ciclos complexos econômicos que que hora ali
muda e pode de certa forma, né, deixar ali o empresário muito refém da questão econômica. O que que falta, na sua visão, nas escolas de negócios mais tradicionais, eh, para preparar esses empresários para esse tipo de realidade? Antes de responder sua pergunta, tem uma coisa que você falou que é muito importante, que é sobre o equity. 90% dos empresários brasileiros, eles não enxergam isso. Eles só enxergam faturamento e lucro. Muitas vezes nem lucro, só faturamento. E é muito melhor que você tenha um lucro de 10 milhões faturando 20 do que você tenha um lucro de
10 faturando 200. O que eu quero dizer com isso? Quero dizer que o empresário ele tem que olhar não só para quanto que ele gera de caixa, de lucro no final do mês e efetividade operacional, mas principalmente pro equity, que nada mais é do que o patrimônio acionário que ele tem sobre as ações da empresa, porque ele pode fazer uma antecipação de caixa, vários negócios giram entre 5 e 15 vezes o múltiplo desse lucro para ele vender para um terceiro. Então, nada mais é do que você comprar tempo. você tá comprando antecipação de um recurso
que você teria lá na frente caso sua empresa continuasse e trazer parceiros estratégicos, diluir seu risco de vida de estar 100% alocado um negócio. Então quando o empresário consegue ter esse ALEC, olhar de cima como um drone, entender que o negócio dele muitas vezes não é um lifestyle business, é um negócio que existe a pessoa física dele, a pessoa jurídica que não é dele, é uma instituição, é quando o empresário consegue ganhar muito mais dinheiro. Por que que os maiores do mundo ganham dinheiro assim? Oren Buffett, Elon Musk, Flávio Augusto no Brasil? Porque eles entenderam
o poder do equity. Eles entenderam que através desse desse modelo de negócio, eles conseguem encurtar a jornada e fazer muito mais liquidez. E aí quando as empresas não investem em treinamentos como esse, elas ficam para trás. E é muito importante que se tenha essa inovação e esse modelo eh de inovação na educação, porque muitas instituições são muito modelos teóricos de um bom tempo atrás e teorias que com a nova economia não se aplicam mais, porque a teoria hoje ela muda dia, tarde e noite. O Trump determinou que vai mudar a tarifa nos Estados Unidos. se
mudou, mudou o modelo de fazer negócio, chegou o chat GPT, chegou inteligência artificial, então é muito rápido, o mundo é muito dinâmico. Então esse modelo de de educação descentralizada com pessoas que vivem, eu acredito muito nele, eu aposto muito nele. E nesse mundo novo e num mundo que a gente fala tanto sobre ISG, ESAG, sobre governança, eh, inclusive, né, até mesmo ali a gente tem, né, infelizmente, ali uma baixa execução real disso nas organizações, né? se fala muito ali no termo, mas quando você vai olhar tem ali uma baixa execução nisso até na na questão
da educação corporativa mesmo. Eh, isso pode se tornar um vetor legítimo, na sua opinião, de transformação mesmo estrutural e não apenas ali discursos mais de marketings institucionais? Eu tenho certeza que isso pode mudar a realidade das empresas. Eu falo porque pelos meus números das pessoas que estiveram conosco, eu vi negócios que poderiam morrer, escalarem, crescerem. Quando eu vejo as empresas mais tradicionais do Brasil, criando um Z delivery. Quando eu vejo Food se tornando uma das principais empresas do Brasil. Quando eu vejo a Cacau Show criando parte de versões, indo pro varejo, criando Cacau Lovers, você
entende que inovar não é mais opcional, é inevitável, é necessário, é necessário se você quiser sobreviver. Então, quando a gente consegue levar uma educação, não só marketing, mas algo de com prática, com objetivos, que você consiga exercer e aplicar no seu negócio, você muda o jogo do seu negócio muitas vezes muito mais rápido. Então, eu falo por mim, pelo meu negócio, o que a gente faz na vida dos empresários, eh, eu sou muito grato e honrado de liderar esse movimento mesmo tão novo. Qual o maior diferencial que você enxerga hoje dentro ali desse treinamento que
vocês fazem? maior diferencial é a maneira prática, objetiva, o nosso track record de mais de 2000 startups investidas. Então, a gente sabe o que acontece com 200 que já quebraram e mais de 100 que a gente já vendeu. E não só startups, negócio da economia real, privity. Então, a gente leva tudo que a gente faz pro empresário. Então, a metodologia que a gente vive, que a gente faz, a gente vive de investimentos, mas a educação a gente tem como objetivo de vida de transformar a vida de outros empresários. O Brasil tem uma juventude muito conectada,
não só o Brasil, né? Mas assim, sempre a gente olha, tem tentar entender um pouco mais o comportamento aqui no Brasil, mas a gente sabe que a juventude hoje tá muito ali conectada, ela é criativa e o Brasil tem essa característica, talvez, de ter essa eh um perfil mais empreendedor também ali, de se atirar mais na questão do empreendedorismo. Mas tem ali muitos, né, talvez muitas vezes acabam herdando estruturas empresariais mais envelhecidas, ah, até mesmo mais patrimonialistas. como que você enxerga ou como transformar estes herdeiros nesses líderes, né, que são necessários paraa nova economia. Muito
bom. É um grande desafio de empresas familiares. Assim como eu te falei que empresas são quebradas, herdadas ou vendidas, 70% das empresas herdadas quebram. Por quê? Porque o filho criou raiva da empresa, porque o pai não ficava em casa, ficava na empresa, porque o filho não foi preparado o suficiente, porque o filho não teve interesse, porque o filho foi acomodado demais a ponto de não se interessar em fazer nada da vida. Então existem várias maneiras, não tem o certo ou errado, mas quando eu vejo uma juventude que mesmo que você tenha acesso a várias coisas,
bens físicos, e você ainda assim tem um um desafio de construir mais, é quando eu fico muito esperançoso. No meu caso, eu vim de uma família que já tinha um patrimônio, que meu pai já construiu empresas, mas diferente do que seria o normal, ele nunca me deu acesso a esse patrimônio. Então eu eu falo muito, ele me ensinou a pescar, mas me deu peixe. E eu acho que é um tipo de Isso, só interrompendo rapidamente, mas ele escreveu um livro para especificamente com esse título para você, né? Sobre livro, ele fez um livro que chama
Se vira Moleque. Aí eu falei: "O moleque se virou". É muito interessante. E quando eu vejo vários amigos meus que foram acomodados, que tiveram acesso a tudo que eles queriam e criaram filhos herdeiros e não sucessores, eu entendo que o modelo de de transformação de vida, de educação familiar, para se você quiser que o seu filho seja um grande líder, você não pode nunca acomodar. E acima de tudo, o meu papel é de ser melhor do que meu pai. Eu não falo isso com arrogância, eu falo isso porque eu nasci, o meu piso é o
teto dele. Então eu já nasci depois de ele ter construído tudo. Então é obrigação minha que eu construa mais e que eu honre o meu legado do meu sobrenome. Não querendo ser igual a ele ou diferente até por raiva, mas querendo ser uma versão evoluída, uma versão melhor, alguém que ajude, que honre o passado muito, porque sem ele não seria nada no sentido de mentalidade, educação, conhecimento. sem os meus pais, jamais chegaria onde eu tô. Então, a juventude ela tem que jamais se sentir acomodado. E quando eu vejo jovens empreendendo ou que saíram do nada
ou que já nasceram em famílias prósperas na própria empresa familiar ou empresas eh próprias, eu fico muito orgulhoso. Eu me eu sinto que essa nova geração de líderes tem um papel muito positivo de impactar, trazer tecnologia, trazer inovação e, acima de tudo, algo que é muito importante, que a gente nunca viu, é levar essa mensagem para mais jovens. Então era cool antigamente você não falar, você não se expor, você ficar nos bastidores e hoje isso não é mais possível. Então tem vários amigos que estão prestes a assumir a cadeira de negócios gigantes que começaram lá
no chão de fábrica, que esses caras são as próximas geração de líderes do Brasil que vão trazer novos líderes também. Então, com exemplos, casos reais, pessoas do bem, humildes, que a gente vai conseguir formar mais líderes nesse sentido. Você você trouxe uma característica ou na verdade um dado, né, interessante e que chama muita atenção que 70% então dessas empresas que são herdadas, elas quebram. Eh, olhando pros outros 30, né, qual pode, podemos dizer ali de repente que seja o fator principal para elas terem conseguido ter sucesso? um bom planejamento sucessório, uma boa criação e educação
no sentido de o filho entender que ele não merece aquilo, a não ser que ele pague o preço para isso, porque tem muita gente que só tá no cargo por estar, por ego, por vaidade, e ela não foi preparada para isso. Então, esses 30% são pessoas resilientes, pessoas que aprenderam, pessoas que tiveram essa formação empreendedora para tocar o negócio e que acima de tudo elas sabem o preço do insucesso. Porque tem muita gente que acha que pelo beço de ouro que nasceu, ela vai seguir nesse ouro pelo resto da vida, mas não. Alguém um dia
batalhou para que ela tivesse ali. Então que se honre esse passado e que construa ainda mais. Ô Té, eh, olhando, né, até voltando para aquela questão muito do Equity que você fala e você fala muito sobre jogar esse jogo do Equ nesse cenário que nós estamos, né, um cenário macro ali ainda de baixo crescimento. A gente até falou antes dos juros altos e a consequência disso é de fato trazer a economia e esfriar a economia. A gente acaba tendo ali essa instabilidade também fiscal no Brasil. Como que você vê, né, o o como os empresários
eles podem de fato extrair o valor real dos seus negócios. Eh, há espaço ainda de para fusões, para liquidez, para estratégias mais de monetização de de equity aqui no Brasil? Com certeza. Eu acho que tá começando agora. O mercado de private equity, de venture capital, não é porque ele retraiu, porque o juros tá mais caro, porque o cesso capital tá mais caro, que os dias menores, inclusive de fusões, eles morreram. Eu acabei de fazer um di no meu, na minha companhia que deve sair logo mais, onde eu vendi 10% dela para investidores estratégicos. Eu não
busquei um investidor profissional, nesse caso, um fundo, eu busquei smart money, pessoas que me ajudassem a sair do ponto A e pro ponto B. Então, o mercado de fusões é você unir a força de duas potências, quando muito bem alinhadas, e você conseguir construir às vezes algo muito maior. Então, acho que a oportunidade desse cenário, com a conscientização de vários empresários, que isso é possível, principalmente pro middle e para e eh low marketing, é quando você consegue ajudar e criar uma gama de negócio, porque não é mais só negócios grandes e IPOs. Hoje em dia
tá criando toda uma classe de ativos embaixo de middle marketing em fusões, aquisições, MNs, investimentos estratégicos, que não se existia há 10 anos atrás, se existia, mas era muito difícil acesso. Hoje com a informação, com a tecnologia, tá se tornando cada vez mais acessível. No passado, até um passado talvez mais recente, a gente via muito um comportamento, eu queria entender se esse comportamento mudou ou não hoje, eh desses empresários com amor nesse equity, vamos dizer assim, né? eh com aquele receio de dividir esse equity para trazer o maior resultado e muitas vezes até talvez por
um estigma de o quão difícil é ter sócios ou, né, levar ali o objetivo principal dessa empresa adiante com eh visões que possam vir a ser diferente. Existe isso ainda hoje, né? Existe nessa geração um pouco mais jovem ainda essa essa visão, esse receio de fazer esse jogo do Equ? É, existem dois tipos de empresa, né? a empresa e a presa. Uhum. Quando é eu presa, tá tudo bem. É um lifestyle business. Você tem um negócio para sustentar o seu padrão de vida. Mas quando é uma empresa, ela é uma instituição e você tem que
fazer bons negócios com ela, que você mantenha seu padrão de vida por meio dela, mas que você foque na melhor negócio para ela possível. Se você trazer um mau sócio pro seu negócio, é um erro seu, mas se você trazer um bom sócio, também é um acerto seu. O que eu quero dizer com isso? que existe muito preconceito, sempre existiu de vários empresários, principalmente tradicionais, de trazer sócios pro seu negócio, mas eu tenho visto que com a nova economia, com acesso à informação, modelos de contrato mais modernos, isso tem mudado. Então o empresário hoje ele
tá mudando, ele busca até se associar mais pessoas que ajudem a escalar do que ele ficar sozinho. Por que que Jeff Basos tem 4% da Amazon? Por que que os maiores empreendedores do mundo t participações pequenas dos seus negócios? Da NVIDIA tem 3%. Porque a medida que você for crescendo, você não vai conseguir chegar ao topo sozinho. Você vai ter que trazer mais pessoas que te ajudem, que te agreguem e o dinheiro ele não compra tudo. Então você tem que trazer pessoas que comprem o seu projeto de vida, o se o o a visão da
empresa que sejam parte do movimento e não só remunerados. Você acha que isso pode ter uma influência também da questão cultural Brasil e Estados Unidos? Até pergunto porque a gente vê algumas mudanças significativas, principalmente em relação a empreender, né? nos Estados Unidos, eh, quando a gente vê os pits ali acontecendo, muitos investidores eles querem as pessoas ali, as startups que os donos já faliram porque já sabem o caminho errado. Aqui no Brasil a gente ainda tem um estigma de julgar quando alguém quebra um determinado, né, ali negócio e aí depois fala: "Ih, não vai dar
certo porque ele já quebrou uma, duas vezes". E lá nos Estados Unidos eles valorizam isso. Também existe talvez um pouco dessa cultura. você citou só exemplos também ali internacionais eh de ter esse estigma ainda, eh, de não dividir tanto ali o equity, pensando nesse resultado final. Existe esse estigma, principalmente em uma cultura brasileira, em uma economia que tá há 10 anos atrás da americana, mas isso tem mudado, isso tem quebrado esse preconceito. E esses empreendedores, eh, eu acho que vamos falar do clube. Você conhece o clube? Uhum. O clube do Serasa? Não, não. Achei que
era outro clube. Esses empreendedores, eles são resilientes, eles já aguentaram porrada. Tem um startup que é unicórnio, que é quando ela a camelo, pode tirar água, pode tirar tudo que ela sobrevive. Empreendedores com essa mentalidade, eles são muito mais resilientes e aguentam muito mais tempos árdos, marges difíceis, como é que nós estamos vivendo agora, porque empreendedores que só viveram ganâncias. Então eu acho que você ter quebrado uma vez, duas, três, não mostra que você é. Para mim mostra pelo contrário, que você é resiliente. Uhum. Mas se a pessoa quebrar cinco vezes o mesmo negócio, não
mudar, não buscar evoluir, não eh errar novos erros, aí cara não adianta, não é um investidor, não é um sócio, é aí é só nascendo de novo mesmo. E nesse sentido, olhando ali, né, para paraa questão do equity ainda, mas as empresas hoje aqui no Brasil, você enxerga se a maioria ainda foca em margens operacionais nesse lucro imediato, elas eh talvez não teriam esse pensamento em construir ali um equot. Qual esse cenário hoje que você enxerga mais desse desafio aqui de se empreender no Brasil? É, tem dois modelos de negócio, uma é escala rápido tecnológica
de startups e outra empresas tradicionais. Eu defendo muito a distribuição de dividendo, geração de caixa e bítica. Eu acho que isso é que mantém qualquer empresa viva. A minha empresa é uma empresa geradora de caixa. Eu fiz esse DI agora porque eu sou uma empresa que eu gero muito caixa e bista e lucro líquido. Por isso os investidores entraram com atração. Mas se eu quisesse ter um modelo que eu em 5 anos eu passasse a dar receita, mas eu buscasse aquisição de novos usuários também estaria tudo bem. É uma nova forma de ver o valuation.
Mas o que eu acho que não deve existir preconceito, cara. Se o meu modelo de negócio é esse, eu vendi por 10 vezes o múltiplo do meu ebita, ou eu vendi 10 vezes o múltiplo da minha receita, não é isso que importa. O que importa é a geração de caixa futura e principalmente a base de dados. Por que que o Nubank ele vale muito mais o preço lucro dele do que um Banco do Brasil? Porque ele tem um banco de dados e base tecnológica. O maior ativo dele não é o sistema bancário, são os clientes.
Então, quando você transforma o seu maior ativo, que é a sua rede de clientes, e você monetiza com ela não só seu negócio, mas outros serviços, isso tem muito valor e poder na nova economia. Então, eu acho que você não deve criar um preconceito com modelo de negócios, modelo de cálculo valuation. E eu sou muito a favor da geração de caixa, geração de ebíta, mas para startup isso é importante que elas cresçam antes de gerar esse ebítas reinvest, não é que ela não dá lucra, que ela reinveste o capital dela no negócio, ela precisa de
mais capital para acelerar ainda mais esse crescimento. Quais setores que você acaba enxergando ali que na nossa economia que estão mais preparados para adotar a lógica ali de escala, de expansão até orgânica, eh, típicas, né, da nova economia? Eu sou suspeito porque eu sou da educação, então a gente, eu adoro esse modelo de negócio, negócio que a gente vem fazendo muito. Eu acho que todos os setores eles estão abertos a inovações. A nova economia, tudo aquilo que você faz de forma moderna, nova e que você tem como camada de serviço, camada escalável no seu negócio.
E a Cacau Show abriu um parque de diversões. Isso é uma nova economia, ela tá diversificando receita. Abe criar o Zé Delivery, é a Balduco, criar a Casa Balduco, porque ela tá direto no varegista final. Então, Nova Economia não necessariamente é um aplicativo do celular. Uhum. Nova Economia é tudo aquilo que você tem como inovação no seu negócio que você faz ele se tornar escalável, não mais vendendo hora do seu serviço ou até mesmo pensando em imagem apertada em um negócio. Então, nesse sentido, eh, existe, daria pra gente mensurar ali, eh, esses setores, separar por
setores ou não? dá para todos os setores conseguirem se adaptar a a essa, né, realidade e fazer ali suas inovações. ou teremos ou ainda temos de repente aí setores que ficam mais designados a resistir a essa transformação, mais designados a resistir agro é um setor que tem muito espaço para crescer, para tecnologias, inovações, vem inovando mais uma marcha mais lenta, um setor que dois setores que ele vem muito rápido é o setor de mídia. Cada vez mais a mídia tem mudado, a forma como os clientes consomem, as redes sociais, a verba de mídia das empresas
tá muito destinada a várias outras coisas que eram antigamente. E o setor e de fintec, fintec hoje se tornou uma commodity. O por que que um jovem vai abrir uma conta em um banco super tradicional, um banco que tem 1 milhão de agências e não no e não em um banco digital. O padrão de consumo mudou. E se você parar para pensar bem, tudo que a gente consome hoje é commodity. Por que que eu tô comprando essa caneca e não uma caneca terceira? Porque essa caneca chegou mais rápido para mim. Então o quando você entende
que os serviços financeiros são commodits e você passa a atuar na nova economia, atuar na distribuição, você vê que tudo tá mudando. Então às vezes a empresa que era relevante por 20 anos, ela não vai ser pros próximos 10. Vai vir um novo, vai fazer um negócio melhor envelopado, com influencer. muitas vezes vendendo isso aqui e a gente vai mudar o nosso consumo. Então eu entendo que os dois setores que mais tão crescendo é fintec e mídia e o setor que precisa de muita inovação, ainda tem muito caminho para crescer o agro, além do setor
de saúde também, que ele vem ali no meio termo. Té, como que você enxerga o papel hoje das redes sociais eh nesse contexto até do empreendedor? A gente vê muitas vezes os mais jovens, né, tendo uma ambição hoje de se tornarem influencers, né? Antes a gente via ali uma ambição numa geração antiga, é de empreender, né? De não trabalhar para alguém, de ter o seu próprio negócio. Qual que você, como que você enxerga esse papel hoje das redes sociais? Legal. Por que que os grandes CEOs das grandes companhias viraram blogueiros? Uhum. Porque eles ego, vaidade,
eu acho difícil. Pode até ser em alguns casos, mas porque isso gera receita para eles, porque eles se tornam um canal de aquisição paraa empresa deles. Muitas vezes as grandes empresas estão passando a entender que é muito melhor que o presidente da companhia seja a cara da empresa do que um terceiro, alguém contratado. Uhum. Então, o padrão de consumo tem mudado e os jovens, a ânsia já foi essa, como você falou, mas hoje, no meu caso, falando de mim, o meu papel de influenciar, de falar, de me expor, de estar aqui falando, não é para
ganhar mídia, ser blogueiro, nada disso, não tenho nada contra, mas é para que o meu negócio ele ganhe relevância, para que eu seja um canal de aquisição pro meu negócio e que eu influencie também, ajude a outros jovens a se inspirarem. Então eu acho que é um papel muito de posicionamento, de propósito e de entender que é negócio. Uhum. Se você não tá na rede social hoje, você tá para trás. Então, seu concorrente vai chegar, vai fazer pior do que você faz e vai ganhar mais dinheiro do que você, se tornando muito mais relevante. Porque
na nova economia também, infelizmente, não é o melhor que ganha, é o maior. Então, esse padrão de consumo tem mudado e a mídia, audiência é um poder gigante e uma moeda de troca gigante, não só para seu próprio negócio, não só para públ de terceiros, mas para equity também. E aí aquela outra questão que você falou, né, o o a importância das empresas elas entenderem essa adaptação a essa mudança. As pessoas elas compram mais de pessoas e não mais de marcas, né? A gente tinha um modelo totalmente diferente na velha economia que a marca ela
tinha um um peso muito mais significativo, não importava quem tava ali, de repente presidindo um board ou presidindo a companhia. Hoje, por isso que você fala de muitas pessoas à frente de grandes empresas se expondo mais. Eh, as empresas que não entenderem esse universo, elas também devem ficar fadas ali a a perder espaço. Não tenho dúvida. Té, eh, você tem um, apesar de ser tão jovem, tem uma trajetória já extensa, né? Você começou vendendo ingressos em Maceió, já agenciou artistas, foi empresário de DJ, migrou para essa parte da educação, ventory capital. eh entender primeiro, né,
ali que parte desse passado seu, talvez mais improvável acabou moldando o Telga de hoje. Boa, eu não costumo falar muito, eu sou meio envergonhado para falar, não por vergonha, mas eu prefiro falar do negócio que é da minha história. Mas, cara, eu comecei lá em Maceó, eh, com 14, 13 anos. Meu pai queria comprar alguma coisa, não lembro sapato, um relógio, não lembro o que que era, que meus amigos tinham, tava na moda e meu pai falou: "Se vira". Eu comecei vendendo ingresso de festas eh locais na escola e ganhava cada 10 com 20 ganhava
um. E aí isso foi escalando. Eh, abri uma etiqueteira de ingresso lá em Alagoas que se tornou muito relevante. Depois eu vendi esse negócio, abri uma agência de DJs local, comecei a fazer alguns eventos local. Lá em Maceó eu decidi vender tudo, fiz uma boa liquidez, boa. Na época para mim era muito grande e vim para São Paulo. E com quantos anos? Não ser eu tinha 17 anos. Eu vim estudar aqui, eu fiz uma faculdade aqui e nela eu não conhecia ninguém e fui crescendo e entrei no mercado financeiro, passei seis meses, aprendi muito. Eh,
lá no comecinho ligava para 40 clientes por dia. E foi muito importante para formar e moldar meu conhecimento, quem eu sou hoje. E várias coisas, tô resumindo muito, mas várias coisas difíceis, por menos que pareça, aconteceram, assim como é difícil para todo mundo. que eu quero mostrar que para mim também não foi fácil como muitos acham que foi, o que não tem problema nenhum acharem, mas quando você vê essa história, ela é muito importante para quem eu sou hoje, quem eu tô construindo hoje. E aí eu trabalhei no mercado financeiro, comecei a trabalhar com alguns
artistas, me tornei sócio de uma grande agência de DJs que a gente representava os maiores do Brasil, a Lock, pro empresário de alguns nomes como Sant. E aí surgiu um reveon chama Arcanjos, que é na minha cidade natal. Eu fundei ele e hoje se tornou o principal revão do Brasil para jovens. A gente leva todos os anos 3.000 a 3.500 jovens de alto padrão para conhecer o lugar que eu nasci. E é muito legal que a gente leva os maiores artistas do Brasil. Isso também começou pequeno, foi luta, foi confusão pra gente construir. E hoje
a gente chegou ao quinto ano, estamos indo pro sexto ano e nós vendemos parte dessa operação para Holding Clube, que é o banco de eventos que produz o N1 no Rio de Janeiro, que é a maior empresa de entretenimento privado do Brasil. Então, começou muito nesse mundo do entretenimento e chegou num ponto ali da pandemia que minha receita foi para zero e eu olhei pros lados, eu falei: "Cara, o que que eu posso fazer que eu posso atuar também nesse presencial? Mas eu também posso ajudar as pessoas, porque no entretenimento às vezes eu mudo a
vida de uma pessoa que ela conhece o amor da vida dela. Meu irmão conheceu a esposa dele em um desse eventos, um revon. Mas como que eu ajudo você a crescer como pessoa, que você fique muito feliz e que eu ganhe dinheiro? E aí surgiu a educação empresarial. A gente começou ensinando a como investir em venture capital, que era uma dor muito latente do momento. E depois a gente escalou para vários outros negócios. Aí surgiu a Smart Money Education na época em 2021, que ela foi crescendo, se tornou SME e hoje é um ecossistema de
negócio. A gente tá indo para faturar 100 milhões esse ano com esse negócio. É um negócio onde a gente tem várias empresas que nós já compramos que prestam serviços B2B e além de dos treinamentos educacionais, formações, comunidades. E é um negócio que ele vem vem tomando uma proporção muito grande. Assim, sou muito grato e muito feliz de todos os momentos que eu passei, de onde eu vim, eh, a história de cada não que eu levei, cada porta fechada que eu levei. E sou muito grato também que meu pai não me ajudou financeiramente, então ele não
me deu, cara, vai lá, abre, faz isso. Muito pelo contrário, que ele até dificultou, isso isso é público, ele fez para que a gente fosse resiliente. E é uma jornada que quando você olhar de fora, você fala: "Ah, a história do herói". Não, cara, assim, tem muito desafio, é uma jornada, uma batalha diária, eh todos os dias são novos e desafios e o meu papel é muito de olhar pra frente, construir e construir o meu legado eh com a história do bem, ajudando pessoas e contribuindo com a vida de pessoas também. Você falou que estiveram
aí muitos nãos, mas acho que esse é um ponto interessante até para mostrar essa resiliência da parte de se empreender, né? No dia a dia a gente tá mais acostumado a levar de repente muito mais nãos, né, do que sims. Os sims são fáceis, mas são os nos ali eles acabam sendo bem importantes para para moldar, né, também bastante acho que a trajetória das companhias. É, as pessoas só mostram sims, né? É, que é normal. Uhum. Mas os nãos são que educam, te mostram que muitas vezes você precisa ajustar uma rota para ir atrás. Se
você for resiliente, se você tiver costa larga, como a gente fala lá no Nordeste, então empreender é uma luta diária, é uma batalha diária, você tem que ser resiliente e aguentar. E ainda mais jovem, você tem que conquistar o seu espaço, porque você não é respeitado. Eu nunca fui, não quero e não sou respeitado pelo que o meu pai construiu. Eu não uso o sobrenome dele, não é porque eu não quero, porque o sobrenome que ele usa é o nome composto. Só para quem não sabe, ele é filho então aqui do Kepler, do João Kepler.
Isso. E eu busco construir o meu próprio legado e ser honrado pelo meu próprio legado, pela história que eu venho construindo. Porque não é porque eu nasci filho dele que eu sou o cara. Eu só fiz nascer. Então eu tenho que construir o meu legado de ajudar as pessoas, de de contribuir para o bem, fazer um negócio relevante, ajudando quem tá comigo e as pessoas que estão comprando de mim. E quando você é jovem existe muito preconceito, mas você tem que levantar a cabeça, escutar os nãos, não ficar com raiva e saber que disso daí
é uma dificuldade que muitas vezes vai te levar a um outro caminho que você nem imagina. Ô, ô, ô, Té, você, eu até já vi uma entrevista sua e você fala ali, acho que com muita naturalidade, sobre abandonar os círculos sociais, eh, que te limitam, né, e mudar ali de geografia para crescer. você até falou que veio estudar aqui em São Paulo, né? Mudou eh literalmente para para poder crescer. Na prática, o quanto que você enxerga, né, o ambiente ainda sendo ali, né, um dos principais freios para muitos jovens que têm muitos talentos, mas que
acabam às vezes não desenvolvendo esses talentos. Eu diria que é crucial. Se você for uma pessoa muito boa, eh, tecnicamente, e tiver um intelecto elevado e você se manter num ambiente de pessoas burras, você vai se tornar aquilo. Se o nível da conversa for uma conversa baixa, você vai ser isso. Então, um papo até, ah, você é média das cinco pessoas que mais convive, de fato, você é. Uhum. E por que não buscar as cinco pessoas mais legais, mais relevantes, que você se sinta desconfortável em estar lá? Então, foi isso que eu sempre busquei a
minha vida inteira. E muitas vezes quando você tá no ambiente geográfico, os amigos eles é difícil eles enxergarem você indo para outro lugar, só quem te ama de verdade e não diria nem amigos, os colegas que estão distante. Então a gente acha que ah, é meu amigo, é minha vida, essas pessoas muitas vezes são as últimas a comprarem seu serviço. Não tô dizendo todos, não tô generalizando. Tenho amigos que estão comigo desde o comecinho lá de trás, mas tem pessoas que se eu tivesse seguido vivendo, convivendo e andando com essas pessoas, infelizmente hoje não estaria
onde eu tô. Então, mudar de ambiente geográfico, mesmo que por por por pouco tempo, é extremamente relevante e importante para que você mude ambiente, mude evoluir quando jovem, porque muitas vezes você tá num ninho, você tá num espiral de pessoas que não não elevam, não evoluem e você tá ali nesse círculo, muitas vezes você só precisa desgrudar dele para aí sim você prosperar na vida. Ô Té, o seu projeto, né, ali, eh, mira muito uma elite jovem, até você tava até falando ali da da questão de uma dessas empresas, né, de levar ali a o
pessoal para passar o reveillon e entre outras empresas suas ali, eh, que são jovens, que são herdeiros, que t muito potencial, sucessores. Sucessores. Pronto. Um tema muito bom, um um termo bom. Eh, que Brasil que você de fato tá tentando construir ao trazer, né, ou ao formar estes novos líderes? Eh, é possível de fato moldar essa geração, né, ser ter uma geração mais responsável, mais ética e mais transformadora? Não é possível bundar todos, mas o que tiver ao meu alcance eu venho fazendo. Eu não quero ser o salvador da da pátria, até porque eu sou
uma pessoa comum, não sou uma pessoa normal, não sou melhor do que ninguém. Não é porque eu construi uma empresa que hoje cresceu que eu sou alguém, que eu sou melhor do que alguém, muito pelo contrário. Mas se eu puder ajudar uma, duas, três, quatro, cinco pessoas, a minha missão tá cumprida, a mensagem tá passada. Eu não quero que todos me escutem, fala: "Ah, ele é, olha, ele, ele é o cara". Não, cara, eu quero mostrar quem eu sou eh, eh, com coração ensinável, errar e consertar rápido. Ser uma pessoa que tem propósitos, tem valores,
que ajude as outras. Eu entendo que, e com muita humildade também, eu entendo que se isso for construído de maneira sólida, como castelo sólido, com base sólida, lá na frente eu vou colher muitos bons frutos disso, que eu ainda não sei quais são, mas é o que eu enxergo. Então, para mim não é mudar o Brasil, é ajudar quem eu puder, quem tiver ao meu alcance. Quem é Té Braga pra gente encerrar? Eu sou um jovem sonhador, multinegócios, eh ousado, sempre eh buscando evoluir e um grande inquieto. Me considero que eu nunca tô feliz com
o status qu. Eu sempre busco mais, quero mais, quero evoluir mais, quero ajudar mais, servir mais. Então essa é minha grande missão de servir, ajudar e construir o meu legado por meio dos meus negócios. Té, quero agradecer, muito bom, muito obrigado pelo papo. Parabéns e por tudo que você construiu, pela sua idade jovem, com uma maturidade muito importante e com certeza um grande exemplo para muita gente. Obrigada. Que agradeço pelo espaço. Obrigado. Até mais. Mercado de hoje fica por aqui. Obrigada pela sua companhia. A gente se vê na semana que vem. Até lá. [Música]