Alô, meus queridos! Tudo de boa na lagoa por aí? Estamos começando mais um<i> Quer que desenhe?
</i> Um programa que é capaz de ensinar qualquer assunto do vestibular por meio de mapas mentais. Duvida? Então, assista a esse episódio até o final para tirar a prova.
E tem mais, viu? O desenho lindão de hoje já está disponível para download aqui na descrição. É só baixar para ter com você na hora do <i>estudozinho</i>, bebê.
Se você já gostou de como trabalhamos por aqui, não esquece de deixar seu <i>like</i>, se inscrever no canal e, claro, ativar o sininho das notificações. Fechou? O tema de hoje é Citologia, uma das matérias que é batata de cair nos vestibulares de Biologia.
Vamos começar entendendo o que raio é esse tema de hoje. Pois muito bem, queridíssimo aluno. A citologia nada mais é do que o estudo da <i>celulínea</i>, das células.
Sem mistério até aqui, não é? Bom, acontece que, se fosse só isso, era fácil demais, não é verdade? Todas as células que existem na natureza podem ser classificadas em dois tipos: as procariontes e as eucariontes.
Na real, a diferença entre elas não é nada complexa. As procariontes são células bem simples, as primeiras a surgirem no planeta. Por conta disso, a sua estrutura é super rudimentar.
Essas células são representadas pelo Reino Monera, constituído pelas bactérias e também pelas arqueas. Seus componentes ficam soltos no citoplasma sem a presença de uma membrana, que cria um espacinho específico só para eles. E aqui, quando falamos de componentes, são só segmentos de DNA dispersos no interior da célula.
Na prova, é mais provável que esses coleguinhas apareçam com o nome de Plasmídeos, e que, além dos plasmídeos, também tem os cromossomos bacterianos, beleza? Por isso, fique esperto. Outros detalhes importantes sobre as células procariontes: essa galerinha tem Ribossomo, sabia disso?
Porque podem apresentar, além do ribossomo, também uma parede celular, composta de peptidioglicanos, mas isso não é uma regra. Além disso, são sempre seres unicelulares, sendo que alguns deles podem também se juntar, formando colônias. Tudo certo até aqui?
Vamos partir para as células eucariontes. Essas mocinhas são muito mais complexas e tomam a maior parte da citologia. Isso porque vegetais, fungos, protistas, animais são compostos por células desse tipo.
Imagina quanta coisa temos para falar dessa galera toda, hein? Pois, vamos lá. Vamos lá para as eucariontes.
Todas as eucariontes têm o material genético contido em um núcleo, membrana nuclear, organelas membranosas, ribossomos 80s e mitocôndrias. Só precisamos fazer uma pequena diferenciação entre as células animais e vegetais. Afinal, apenas nas células vegetais encontramos cloroplastos, vacúolo central e parede celular composta por celulose.
Já em células animais, apresentam centríolos e lisossomos. Ah, antes que eu me esqueça. Existe mais uma diferenciação importante entre vegetais e animais: o carboidrato de reserva dos animais é o glicogênio, enquanto que nos vegetais é o amido, ok?
Beleza pura! Como já explicamos que as células eucariontes tomariam mais tempo de estudo, vamos dedicar o resto do vídeo sobre as particularidades desse grupo, certinho? Então, vamos começar pelo entendimento dos componentes das eucariontes.
Quem inaugura essa etapa é o mais atarefado deles: o citoplasma. "Mas por que essa aguinha colorida é tão importante professor? " Excelente pergunta, querubim amado.
O fluido citoplasmático é composto especialmente por água, proteínas, sais minerais e açúcares. Esse líquido é a porção da célula entre o núcleo e a membrana plasmática. É lá onde ocorre a maior parte das reações químicas do organismo.
Além disso, como estrutura de sustentação, o citoesqueleto realiza a manutenção da forma, o transporte intracelular e permite a emissão de pseudópodes. Mencionamos uma tal de membrana plasmática antes. Essa queridona é formada por uma dupla camada de fosfolipídeos.
Estes, por sua vez, se organizam de modo que as cabeças polares ficam tanto para o interior quanto para o exterior da célula, assim como o meio lipídico isola os compartimentos intra e extracelular. Também dá para encontrar na membrana plasmática, o glicocálix, que é uma estrutura de reconhecimento celular formado por açúcares e proteínas. Proteínas ancoradas também estão ali na membrana, e o colesterol.
Mas esse último, só nas células animais. Além disso, é importante lembrar que a membrana plasmática funciona por meio do mosaico fluido, em que todos os componentes da membrana ficam em livre movimento, movimento. Só falta falarmos das organelas e das estruturas, que são muitas.
Até já demos alguns <i>spoilers</i> sobre ela lá na parte da classificação. Mas fica tranquilo que não esquecemos da <i>season finale</i> dessa série de Biologia. Mas voltando.
. . As organelas e as estruturas funcionam como órgãos em que cada um tem a sua função dentro da célula.
Comecemos, então, pelos ribossomos, os responsáveis por sintetizar as proteínas. Esses consagrados são formados por RNA ribossomal, e existem dois deles: aqueles que sintetizam proteínas que vão ser usadas para ações dentro da célula; e outros que sintetizam proteínas para a exportação. Agora partimos para uma dupla conhecida: os Retículos Endoplasmáticos.
Na citologia, existem dois: o liso e o rugoso. O retículo liso, também chamado agranular, é responsável pela síntese de lipídios, como o colesterol e hormônios esteroides. Além disso, nas células do fígado, o retículo liso é fundamental no papel de detoxificação, destruindo ou modificando, de alguma forma, substâncias tóxicas, como o álcool.
Por fim, também pode ter a função de armazenamento, fato visível nos vegetais, tendo em vista que os vacúolos, bolsas membranosas, derivam desse retículo. Vamos falar então agora da outra parte da dupla, que é o retículo endoplasmático rugoso ou granular. O RER, para os íntimos, é composto por uma série de sacos achatados, e a sua membrana é repleta de ribossomos aderidos.
Sua principal função no organismo é a síntese de proteínas a serem exportadas ao meio extracelular. Tem a função de armazenamento, transformação, empacotamento e secreção de substâncias recebidas no retículo. Já o complexo golgiense, ou Complexo de Golgi, é formado por bolsas membranosas empilhadas.
Tem a função de armazenamento, transformação, empacotamento e secreção de substâncias recebidas do retículo, principalmente para o meio extracelular, certo? Além disso, esse bichinho sintetiza glicídios e forma lisossomos. Por falar nos lisossomos, esses rapazes atuam em pH mais ácido que a célula.
Também são responsáveis pela digestão intracelular de materiais que adentram a célula. Podem destruir as organelas desgastadas para reciclá-las. Autofagia é o nome dessa reciclagem, bem como autólise, em que há destruição completa da célula.
Partimos então para a senhora mitocôndria, a usina energética da célula. Ela produz ATP por meio do processo de respiração celular, beleza? Também apresenta DNA próprio e sempre ele tem herança materna, vem da mamãe.
De acordo com a teoria endossimbiótica, mitocôndrias foram seres procariontes primitivos, fagocitados por células eucariontes. Assim, passaram a viver em simbiose com essas células numa relação mutualística. Evidências para isso são: o DNA circular das mitocôndrias, ribossomos 70s e a presença de uma membrana dupla.
Já o cloroplasto tem origem similar a da mitocôndria. Presente em células vegetais, a organela é repleta de clorofila. Isso mesmo.
Estamos falando de quem? De quem? De quem?
Da famosa fotossíntese, processo que o cloroplasto realiza muito bem, obrigado. Calma que já está acabando, viu? Nada de mudar de aba justo agora.
Fique atento. Os centríolos são responsáveis pela divisão celular animal, auxiliando na movimentação dos cromossomos durante tal divisão. Além disso, formam os cílios e flagelos.
Por último e não menos importante, os peroxissomos, que são conhecidos por metabolizarem H2O2, é água oxigenada, porque dentro dessas organelas há catalase, uma enzima que quebra a água oxigenada em água + O2. Ufa! Está vendo como a citologia é super relevante para seus estudos?
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Espero que vocês tenham curtido o episódio de hoje. Até o próximo <i>QQD! </i> Até mais, gente!