Necropolítica, Achille Mbembe. #Vídeo010

[Música] e aí pessoal tudo bom a gente vai falar que hoje de um livrinho do pensador político aquele bebê o nome do livro é necro política bom é uma leitura que de certo modo me fez repensar seus conceitos dentro do âmbito das ciências humanas e sobretudo quando a gente trata aí de discutir dois autores específicos que seria um filósofo francês michel foucault com a idéia de bill política e joão jo agamben com a idéia de estado de exceção como vocês podem o que o livrinho do aquele beijo é bem curtinho ele tem 70 páginas e

é um formato também quase que de bolso mas era aqueles livros densos que possui muitas informações de que nós passarmos de página às vezes nós demoramos porque temos que refletir sobre certos conceitos temos que fazer certas análises muitas vezes eu penso que o autor exige um conhecimento prévio sobre outros autores sobretudo agamben sobre michel focou para que a gente bem entender certas categorias que ele coloca que no texto e sobre o significado que aí se torna inédito do necro política mas também não é o caso de que caso não venhamos a ter essas leituras precedentes

mas não possamos digamos entender qual a lógica do texto é um texto que mesmo com essa dificuldade disse gerido de entendermos as conexões entre os conceitos porque ele trabalha aqui com alguns conselhos centrais e sobretudo a idéia de soberania a idéia de bill política de disciplina e por final ele lança o joga esse seu conceito novo que seria de neco política mesmo que a gente não tem essa leitura precedente de alguns autor nós podemos acompanhar com as suas ideias e pensar como é preciso idéias podem ser colocada colocados para nós visualizarmos certas tensões certos arcos

certos contextos que nos são contemporâneos você bem sucinto mas antes eu queria apresentar que algumas leituras prévias o que de fato facilitou a minha leitura do neco indica que eu já tinha lido anteriormente esse texto aqui da editora autêntica do é de garra do castro especialista e focou e um livre us de introdução à leitura de futebol o que vai falar e sobretudo nos concelhos de discurso de vil política e de governar governamental habilidade e sobre o autor do texto aquele bebê eu já tinha lido pelo menos parte de uma obra máxima dele é chamada

a crítica da razão negra então de certo modo isso facilitou meu caminhar pelo texto mas não significa que sem essas leituras prévias vocês também não possam estar acompanhando o texto muito rico e muito denso que nos traz uma intensa reflexão sobre a compreensão de categorias e como colocar essas categorias em confronto com a nossa realidade o primeiro ponto que eu queria destacar na leitura que do nep política é a idéia de soberania ele vai falar que a soberania surgiu com a idéia de estado nação e esse estado nação surgiu ali na transição do século 15

para 16 se consolida no século 19 sobretudo após o evento máximo que é a revolução francesa e que acontece é esse estado nação ele se consolida a partir de princípios universalistas que seria idéia do homem livre da igualdade e da fraternidade da justiça da lei seria a idéia de que o estado protege a vida e dão um a idéia de soberania seria uma ideia vinculada à racionalidade humana o estado surge como um ideal da razão a razão que protege a vida a razão que protege a humanidade eo aquele beijo certo modo ele vai contrariar essa

idéia aí de soberania apontando que tão contrário ao invés de nós estamos falando e de uma razão que aponta para a vida nós poderemos pensar no metro numa razão o politika que aponta para a morte ele vai demonstrar pouco a pouco com alguns exemplos que desde a revolução francesa foram surgindo mecanismos para matar mais pessoas com menos esforço e isso através de diversos aparatos tecnológicos e materiais então ele disse que o estado nação na verdade surge como um modo de incutir medo de kut terror de curtir a violência para consolidar o domínio de um determinado

grupo social ou de uma determinada classe garante a consolidação de um certo status social o tanto ele faz aqui uma crítica direta à idéia de soberania e apontando para alguns outros exemplos que vêm aí sobre esse período que nós chamamos de idade moderna quando ele vai trazer dois exemplos um seria o exemplo da escravidão ele fala que a escravidão inserida nesse âmbito de estado moderno ela na verdade não aponta para a vida ela é a negação da vida ela é a apropriação do homem ou do outro como não ano como de uma propriedade o o

escravo ele seria o de cerrado o pária aquele que não possuía direitos e que não ter estatuto de humano essa condição sua de não humano ela estaria associada sobretudo ao viesse seria nasce a lista que aí teria uma conclusão dentro desse período sobretudo no século 19 é associado ao biológico ou não humano é um negro e essa consideração a gente pode encontrar muito bem quando a gente for fazer a leitura do crítica da razão negra porque é que o aquele bebê tá pensando como uma crítica da razão negra para ele a razão negra é a

construção de anunciados é a construção de narrativas a construção de discursos de vozes de vozes que endereçam uma classificação ou uma representação do outro através de diários de cartas de fotografias de jornais de literatura é uma apresentação que macula a imagem do outro e que cria uma uniformidade uma relação simétrica entre áfrica negro e bestialidade é como se não estivessem executiva em uma mentalidade mentalidade que se apropria da modernidade ocidental e dá conta de um sujeito que por natureza é um pária é atrasado arcaico selvagem e esse sujeito seria um negro esse negro estaria diretamente

associado à áfrica ea estariam infectadas as raízes do que nós chamamos aí de racismo é por isso que se podia matar o negro na polônia na ponte chan porque ele era um não mano então aí estaremos vivendo sobre o que ele chama de estado de exceção do estado de exceção é quando alguns grupos possuem direito à vida à proteção 1 com todos os grupos dentro desse estado de conflito de guerra onde se encurte a violência eo terror estão desprovidos desse privilégio da proteção é aquele corpo que sendo ameaçador ele pode ser destruído pode ser exterminado

é ele puxa a categoria que do michel ficou a minha política é o controle é a vigilância é a ideia de tentar domésticas ao outro e incutir o outro o medo uncut no outro a condição de que ele pode a qualquer momento ser exterminado porque ele não participa das regras que organizam aquela sociedade uma sociedade escravista ela é movida por uma classificação social assim como acontecia no apartado na áfrica do sul e aqui faz também exemplo na política existe um certo os grupos protegidos por leis que eram garantidos como cidadãos porque obedeciam às normas e

outros grupos que não estavam sujeitos à proteção dessa lei com a proteção dessa razão esses grupos eles podiam ser determinados violentados reclusos aprisionados discriminados podiam ser colocado sobre uma questão do necro eles podiam estar sujeitos subjugados a morte a morte do outro é a condição pela qual se impute emperrou para estabelecer uma ordem social que é vigente e esse texto é outro exemplo porque o aquele bebê ele traz essa prerrogativa para além da planta deixam existe ainda um outro meio ou outro contexto que seria o do neo colonialismo século 19 onde novamente bill política condição

de terminar o outro que não é humano no caso o qual o indígena ou negro e onde o neco se estabelece com uma razão negra com a ideia de uma soberania que sobrevive à custa do sacrifício dos corpos que são dados com copos inferiores dentro do colonialismo existe a diferenciação entre pinheiro cidadão entre quem era reconhecido pela metrópole e aquele outro que era apenas um dia que não construir um estatuto de cidadão que era tido como arcaico porque não sabia falar a língua da metrópole não se comportava pelos métodos da metrópole e para garantir a

ordem o policiamento dentro dessa sociedade colonial sinfonia sintonia esse corpo do qual onu com a vigilância mas também com a morte a soberania ela vem pelo necro a garantia da ordem social elas existe quando existe um determinado grupo que está sujeito a multi lamento ao sacrifício instantânea para garantir essa ordem social a soberania não traz à vida ou à pacificação a soberania nem pela morte ela vem pelo necro e na ponta com o último caso seria o próprio exemplo da palestina da luta contra israel se daí desde o século 20 onde israel coloca os palestinos

no encruzilhada dentro da faixa de gaza e passam a utilizar métodos não apenas de tortura mas de vigilância de controle de policiamento são esses múltiplos metros com um aparato tecnológico que fazem com que o outro aquele que é um estrangeiro aquele que é um negro aquele que é tia inferior seja constantemente vigiada e colocado em sujeição é o que ele vai chamar política a anecra política é uma política racional que não aponta para a vida mas para utilização de múltiplos métodos da tecnologia existente em determinado contexto para coca aquele outro que é o seu inimigo

sob constante vigilância policiamento controle e ainda mais sobretudo colocá los sobre a condição de ser exterminado essa é a condição do homem nu ea gente poderia encontrar um filósofo agamben aquele que não está protegido pela lei aquele que os estados unidos chamaram de terrorista pensando nessa classificação um micro política se torna central para nós avaliar mussá a nossa sociedade brasileira quando nós encontramos um estado com seu aparato policial que cria uma encruzilhada nas periferias urbanas se nós pegarmos aí os dados estatísticos vamos ver que os assassinatos e sobretudo encarceramento se dá dentro de uma faixa

populacional jovens pobres negros essa faixa populacional é ela que passa pelo aparato da macro política dentro da favela que se deve vigiar policiar controlar porque o acta o inimigo cria se essa ideia proliferada e pela imprensa foi liberada pelos discursos mais conservadores de que pela violência ou seja pelo tiro pelas armas pelo extermínio dessa outra comunidade dos meninos pacificar a sociedade o aquele bebê esse pensador camaronês ele é extremamente instigante ele nos faz pensar múltiplos concelhos significado de soberania associado não há vida mas a morte ele demonstra que a idéia de bill política de extermínio

que é colocado lá não me chocou ela vai além é todo um aparato técnico todo o aparato material de vigilância e controle sobre uma determinada parcela da população nada como ilegítima uma parcela da população que ameaçaria a ordem e por isso estaria sujeita ao seu próprio testemunho essa edição da n1 i é isso que é uma leitura gente aí para nossos tempos é um livrinho rápido de lei apesar do serviço de um rápido porque é curto mas acredito que vocês não vão se arrepender da leitura então é isso espero que vocês possam andar e adquirindo

o nep política vou deixar aqui também um link para que vocês possam estar adquirindo vocês possam estar e colocando pedras questionamentos fazendo indicações e seguir no canal compartilhando a gente também está lá no instagram ea gente vai se comunicando é isso valeu da próxima [Música]