Bom dia, bom dia! Hoje vamos falar sobre por que nos tornamos tão inseguros. Bom dia, pessoal! Meu nome é Janda Siqueira, eu sou psicóloga especialista em dependência emocional e eu oriento pessoas a se tornarem adultos saudáveis. No dia de hoje, eu quero trazer para vocês uma construção que vai ajudar vocês a entenderem de onde vem a insegurança. O objetivo é trazer clareza, trazer mais consciência do que construiu esse padrão. Ser inseguro muitas vezes é um padrão que você desenvolveu por necessidade lá atrás e que você perpetuou por hábito. Então, hoje vocês vão entender que,
quando a gente está inseguro, a gente tenta controlar, e é essa tentativa de controlar que alimenta a nossa insegurança. Então, muito obrigada por vocês estarem aqui. Bom dia, pessoal! Vamos começar. Vamos! Bom dia, minha irmã! Está aqui, que bom! Sempre está aqui. Vocês estão com papel e caneta na mão? Que eu sempre gosto de passar algumas reflexões que eu acho interessante que vocês vão escrevendo. Contem aqui para mim qual é a área da vida de vocês que vocês se sentem mais inseguros? Onde você percebe que fica mais travado? Vitória, bom dia! Vitória está no grupo
dois, grupo terapêutico. Contem aí para mim qual é a área da vida de vocês que vocês percebem que são mais inseguros. Oi, Olga! Bom dia! Olga está no grupo um. Pessoal aí do grupo sempre presente nas lives, porque eu acho que as lives acabam complementando, né? O que a gente trabalha nas sessões, tanto nas sessões individuais quanto nas sessões dos grupos. Vitória: relacionamento. Quem mais, gente? Vamos lá! Relacionamento, carreira? Pode ser com os amigos, vida social. Tem gente que tem muita insegurança na interação com os outros. Rizia, bom dia! Rizia também sempre está aqui. Helen,
bom dia! Área sentimental. Vânia, bom dia! Vânia: relacionamentos pessoais com familiares. Uhum, profissional. Sheila: profissional. Rizia, Marlene, bom dia! Marlene está no grupo um. Relacionamentos! Tá, vamos lá! A maioria das pessoas diz que tem mais dificuldade nos relacionamentos, e geralmente, quando você tem dificuldade de se relacionar de uma forma mais segura, você também tem insegurança em outras áreas. Sair da casa da mãe narcisista, relacionamento social, uhum, profissional. Tá certo, agora vamos lá! Então, vocês já identificaram a área que mais se apresenta a sua insegurança. Agora conta aqui para mim o que você gostaria de fazer,
mas você não faz. Ou o que você gostaria de fazer de uma forma mais tranquila, de uma forma mais leve, de uma forma mais segura mesmo, e que você não faz por conta da insegurança. Essa é uma reflexão importante: o que eu deixo de fazer por conta da minha insegurança? Aqui, eu deixo de me expor por conta da minha insegurança. Que oportunidades eu costumo perder por conta da minha insegurança? Vamos lá! Vamos ver se vai fazendo sentido a construção que eu quero trazer para vocês. E se você acha que tem alguém que se beneficiaria dessa
live, se você conhece um amigo com quem você sempre conversa sobre inseguranças, já manda essa live para ele! Convida, fala assim: "Ó, tá acontecendo uma live ali de uma psicóloga que eu acho que pode te ajudar!". Aqui, nessa setinha, que é como se fosse um aviãozinho, se você clicar, você manda para a pessoa. Então, já peço que vocês me ajudem nisso aí para a gente trazer mais pessoas para entrar em contato com esse tema. A Carla está dizendo que deixei de vender. A Bárbara disse que deixa de ter conversas difíceis, de tomar uma decisão e
permanecer firme. Anne: deixo de me relacionar. Uhum, não me dou oportunidades. Vânia: olha só, olha o quanto a gente se limita por conta da nossa insegurança! Às vezes você quer muito um relacionamento, só que você não tem coragem de se expor. Você não tem coragem de entrar num aplicativo. Você não tem coragem de ir para um encontro. Você não tem coragem de dar continuidade a uma conversa com alguém que já começou ali, de repente, um flirt. Fazer outra faculdade porque não terminei a primeira. Humm, aí, ó, referências. Irene, bom dia! Então, olha, olha o que
vocês estão deixando de fazer. Gostaria de ser firme nas minhas decisões. Aí eu quero aprofundar um pouquinho mais. Ó, Eliana gostaria de ser eu mesma. Sou apenas um acompanhante dos outros. Isso é muito, muito sério, né? Deixo de ter uma vida social e amorosa. Tá, vocês entenderam o que vocês deixam de fazer? E eu quero que vocês aprofundem. Qual é o medo? O medo é de quê? Qual é o medo? Vitória: eu também não me dou oportunidades, deixo de viver algumas coisas para segurar ou controlar que as coisas estão dando certo na área de relacionamento.
Esse comentário é perfeito, porque insegurança faz com que a gente tente controlar. E a gente só tenta controlar porque a gente está inseguro. Vocês vão entender isso hoje. Vamos lá, tenta tomar consciência do medo. Eu tenho medo de quê? Quando eu não vou, quando eu não vendo, quando eu não vou para um encontro, quando eu não me relaciono, quando eu não saio de casa, da casa da minha mãe, né? Narcisista. Bom dia, Dayana! Quando eu não saio, não me convidaram para o happy hour do trabalho. Quando eu não vou, é porque estou com medo de
quê? Essa consciência é extremamente importante para que você comece a desconstruir o seu medo e a conversar com ele. A ideia não é que a gente elimine as inseguranças. Alguém me fez essa pergunta lá na caixinha: é possível a gente não se sentir inseguro? Mais é possível curar a insegurança! A gente até pode lidar bem melhor com a insegurança, mas não se sentir inseguro nunca mais. Isso não existe. Por quê? Porque a gente vai estar sempre exposto a novas situações e a vida é cheia de incertezas. Sempre lidando com situações desafiadoras, e eu sempre digo
isso para vocês, eu digo isso aqui nas lives, eu digo nos grupos, eu digo nos atendimentos individuais: se você não tem motivo para se sentir inseguro em nenhuma situação, é porque dificilmente você está tentando algo novo ou importante. Então, a insegurança é natural, porque sempre que você vai fazer algo pela primeira vez, você está insegura. Afinal de contas, você não tem intimidade com aquilo, então está tudo bem. O problema é que a gente acha que é estranho se sentir inseguro. Não é estranho se sentir inseguro, entende a diferença? Eu não preciso travar toda vez que
me sinto inseguro. Aí sim, aí tudo bem. Faz sentido para vocês isso que estou falando? Às vezes, é preguiça de começar algo novo, às vezes, é medo de sair do meu lugar acomodado. Certo? Então, você tem preguiça de começar, mas eu quero que entre em contato com o medo: por que que eu não vou? Eu tenho medo de quê? O que é a insegurança, gente? É medo. A gente vive correndo de sentir isso. A gente trava! Olhou no grupo essa semana, não foi, Vitória? Como que a gente fica se protegendo de sentir? E o que
é se proteger de sentir? É se proteger de sentir medo, se proteger de sentir ansiedade, se proteger de sentir falta, se proteger de sentir frustração. Quando a gente vive para se proteger de sentir, a gente vai querer viver em um ambiente muito controlado, muito seguro, e a gente pouco vai viver, porque estamos com a orientação de que o certo, do que é adequado, é eu sempre estar me protegendo de situações que vão me colocar em ameaça. Só que, às vezes, essa ameaça é uma ameaça natural, uma ameaça de: vou fazer uma live e eu não
sei o que vai surgir. Eu não sei o que vai surgir, não sei como eu vou me sair, não sei o que vai aparecer lá. E aí você cria a premissa de que, toda vez que você estiver diante de algo que não sabe no que vai dar, você deve fugir. É assim que vocês vivem, sempre com a tendência a evitar situações em que vocês não têm 100% de domínio do que vai acontecer ou em que não têm 100% de certeza de que vão sair bem. É assim que vocês vivem. Contem aí para mim: a insegurança
é um sentimento natural. Que descobram que sou uma aparição. Hum, você tem medo que descubram que você é uma aparição? Então, é como se você se sentisse uma impostora, né, Eliana? É como se você achasse: assim, eu estou aqui só disfarçando que eu sei, eu estou só disfarçando que eu sou alguma coisa. Então, seu medo é que as pessoas descubram que no fundo você não tem aquilo que você disse que daria para dar. Não é isso? Às vezes, a gente tem medo de se expor a uma situação e perceber que a gente não está pronto
ainda. Isso pode acontecer, não pode? Você aceitar um cargo, uma promoção, você fazer uma entrevista para uma empresa que você ainda não sabe se tem as condições de estar lá. Eu tenho medo de ser enganada, Vitória. Tenho medo que mintam para mim. Eu quero garantir que não vão me fazer de idiota. Falando assim, fica claro que eu não tenho controle sobre o que fazem, mas tenho sobre como vou reagir. Isso aqui que a Vitória está falando, quem se identifica com ela, coloca aí um sinal de que vocês se identificam com ela. Medo de ser enganada.
Quando a gente cria essa ideia de que eu preciso me defender de ser passada para trás, eu preciso garantir que as pessoas não pensem que eu sou boba, a gente vive na defensiva. Aí, ó, pessoas se identificam com você, Vitória: Bárbara, Rízia, me identifico, Olga. Não tenho que mostrar para essa pessoa, Cris, que eu não sou boba. Aí, o que você faz? Você vive. Geralmente, isso acontece nos relacionamentos, atenta. Na defensiva, até às vezes você está até casada, não é nem uma pessoa que você acabou de conhecer. Você está até casada, mas já criou a
hipótese básica na sua cabeça de que as pessoas vão te enganar, as pessoas não são confiáveis. Você está o tempo inteiro querendo mostrar que é esperta. Não é assim? Aí, o que você tenta fazer para mostrar para a pessoa que ela não vai te enganar? Como você vai se entregar para alguém quando está mais preocupada em mostrar que é esperta do que em fazer a relação dar certo? E eu digo uma coisa, gente: se o outro te enganar, digamos que você esteja com alguém que essa pessoa está dizendo para você que se importa com a
relação, que aquela relação é boa para ela, que ela te ama. Essa pessoa está dizendo isso para você e, aí, ela te engana de alguma forma. Você percebe que essa pessoa está traindo a ela mesma, porque ela está dizendo que você é importante para ela e ela está estragando aquilo que acha que é importante para ela. Ah, mas aí eu vou sofrer se essa pessoa fizer alguma coisa. Não, sofrer você vai, mas lembra que eu falei no início: não tem problema sofrer, não tem problema sentir. A gente aguenta, não tem problema. Só que aí você
fala assim: para eu não deixar a pessoa me enganar ou me trair, eu fico controlando ela, aí fico insegura, começo a tentar olhar o celular. Tenho estratégias. E que estratégias você usa? Aí é que está o problema. Quais são as estratégias que você usa para evitar que você seja... Enganada, essas estratégias te adoecem. Como você tenta ter certeza de que isso não vai acontecer? Às vezes, você pede muitas provas para a pessoa. Às vezes, você quer ficar tentando testar elas; ela nem sabe que você está testando. Mas você sabe que está. Aí, eu fujo dos
relacionamentos. Olha aí, eu fujo! Então, eu não posso nem ter um relacionamento porque, se eu tiver, eu tenho que começar a me preocupar se essa pessoa vai me enganar. Você percebe que nem vale a pena? Não vale a pena eu estar num relacionamento que eu acho que a pessoa vai me trair, vai me enganar. Não, não tem porquê! Você não vai se expor a uma situação que você já tem certeza que vai dar errado. Aí vem a questão: como foi que você construiu a certeza de que vai dar errado? De que você não vai ser
boa o suficiente? Que a pessoa não é confiável? Que o emprego não vai ser bom? Que o chefe vai te demitir? Como é que você construiu as suas certezas? O motivo da sua insegurança é a sua certeza, não é a sua dúvida. Prestem atenção nisso, escrevam isso: o motivo da minha insegurança não são as minhas dúvidas, são as minhas certezas. O motivo pelo qual fico insegura é porque tenho certeza que eu não sou boa. O motivo pelo qual eu duvido dos homens ou das mulheres é porque eu tenho certeza que ninguém vai me amar. É
porque eu tenho certeza que ninguém vai ser fiel a mim. É porque eu tenho certeza que essa pessoa, em algum momento, vai achar que eu não sou boa. Como foi que eu construí essa certeza? Como foi que eu construí a certeza de que se eu fizer uma reunião com o cliente para eu vender o meu produto, ele não vai querer comprar? Como eu construí a certeza de que eu vou estar enchendo o saco do cliente, que eu vou propor o meu produto? Você entendeu que o problema está na certeza? Contem aí para mim se faz
sentido isso que eu estou falando. Faz sentido que o que está travando você é a certeza que você tem? Que você já sabe o que vai acontecer? O que tem aí na sua cabeça que diz que o que vai acontecer é ruim, é negativo, é algo que nunca vai dar certo ou que ninguém presta? Como eu construí a ideia de que ninguém presta? Da onde eu tirei isso? Por isso que eu sempre gosto da ideia de você parar para pensar: "Gente, de onde eu tirei isso?" Porque a gente vai seguindo com as nossas certezas, com
as nossas crenças, e a gente não para para pensar se aquilo que eu ouvi, aquilo que eu aprendi, faz sentido. Eu só tenho exemplos ruins de relacionamento ao meu redor. Olha aí! Elisete, seus vídeos são bons. Vejo que você tem bastante conhecimento e, através deles, descobri muitas crenças limitantes. Que ótimo! Mas ainda não obtive a cura emocional porque, mesmo sabendo, mesmo sabendo, o medo vem e me abate. E quando esse medo e insegurança vêm de um abandono afetivo de pai e mãe, nós vamos falar sobre isso, tá? Porque sempre fui traído. Olha o que vocês
estão dizendo. Da onde eu tirei isso? Da minha vivência? Ou da minha infância? Ou da minha vivência de coisas que aconteceram na vida adulta? Ou de relacionamentos, pessoas, histórias, ensinamentos que eu recebi que não fui eu que passei, mas me passaram? Ou porque vem lá da minha infância, que eu ainda nem passei por aquilo, mas eu passei por uma coisa muito parecida na minha infância? Eu já entro nisso. Mas o que eu quero dizer para você que viu os vídeos e fala: "Mas eu percebo, eu sei, mas eu não consigo mudar". É porque é difícil
mesmo, tá? Mudar padrão, gente, é uma coisa difícil. Mudar padrão não é do dia para a noite. O que faz a gente mudar padrão não é só saber; é se propor a fazer diferente. E sabe como é que a gente muda? Quando as situações aparecem para a gente. Gente, a gente identifica que aquela é uma oportunidade de mudar padrão. Vou colocar um exemplo simples: você começou a se relacionar e aí o seu padrão é que você fica sempre buscando o erro da pessoa. Que horas que ela vai me chatear? Que horas que ela vai me
frustrar? Esse é o meu padrão; eu já sei que eu sou assim. E aí, quando alguma coisa aparece que fica meio chato, alguma coisa que a pessoa fala que eu não gosto, eu fujo. Eu nunca mais falo com a pessoa. Eu simplesmente falo: "Ah, tá vendo, ó? Ninguém presta! Tá vendo, ó? Já sabia; não tem ninguém para mim, ó? Já sabia; homem nenhum presta." Aí eu fujo. Esse é o seu padrão. Aí, digamos que você começou um relacionamento e começou a escutar isso aqui. Você entrou no grupo terapêutico, você está fazendo terapia, você está decidida
ou decidido a romper com o seu padrão. Aí aparece uma situação dessa. Essa é uma excelente oportunidade para você começar a mudar as coisas. Como, na hora que eu tiver vontade de fugir porque alguma coisa apareceu que me incomodou, eu tomo consciência e digo: "Eu não vou fazer a mesma coisa. Eu vou fazer diferente." O que eu vou fazer? Eu vou conversar com a pessoa: "Fulano, ontem você falou uma coisa que eu não gostei; eu queria entender o que isso aqui disse com aquilo." Não, J, mas eu nunca fiz isso! Eu sei que você nunca
fez isso. É por isso que agora você... Vai fazer aí, mas o que vai acontecer? Eu não sei. Você vai descobrir o que acontece quando você faz alguma coisa diferente do que você está acostumado a fazer. Odeio quando querem mandar em mim, tá? E aí, como você reage quando querem mandar em você? Qual é o seu padrão? Ah, quando querem mandar em mim, eu explodo com a pessoa, eu xingo a pessoa, eu nunca mais falo com a pessoa. Esse é o seu padrão. Aí, qual seria a oportunidade de mudar o padrão? Quando eu sinto que
alguém está mandando em mim, eu paro e penso: "pera aí, será que essa pessoa está mandando mesmo?" Dependendo de com quem você estiver lidando, vale a pena você perguntar: "Naquela hora que você falou daquele jeito, eu tive a sensação que você estava me dando uma ordem." Aí a pessoa vai dizer: "Não, não, eu estava só sugerindo, mas você podia fazer o que você quisesse." Ah tá, porque às vezes eu não gosto daquele tom, aquele tom não fica legal para mim. Hum, você já está criando um cenário para fazer diferente. Já é você fazendo diferente. Olha,
estou fazendo diferente já depois de nossos encontros e tem dado certo? Tem mesmo. Eu tenho ficado muito orgulhosa de você, Olga, que você realmente está tentando. Você está vendo a Olga que está se expondo aqui? Vou usar o exemplo dela. Tem sido uma experiência bem rica. Ela sempre fez a mesma coisa nos relacionamentos. Ela disse que aqui eu fujo. E aí, ela entrou no grupo terapêutico e, na primeira sessão, lá já com o primeiro exercício, ela percebeu que estava com relacionamentos zerados. Por quê? Porque ela está sempre fugindo. E aí ela disse: "Eu vou fazer
diferente." E aí apareceu uma oportunidade. E ela pegou essa oportunidade e, realmente, toda vez que ela quer fazer a mesma coisa, ela para e pensa: "a Janda diz que eu tenho que fazer diferente, então eu vou tentar fazer diferente." E é super desconfortável, mas ela faz. Aí, ó, foi incrível. Mas ela está fazendo porque ela está com consciência, ela não está agindo só no automático. A Vânia está dizendo: "Mas vem o medo de ser chamada de chata." E aí a gente vai entrar na próxima questão, que é: como eu desenvolvi esse medo? Como eu aprendi
esse medo? Você consegue fazer com que eu entenda sobre meus comportamentos? Que bom, que bom, porque é muito importante a gente ter clareza. Só que, como eu estava dizendo, ter clareza é ter percepção, mas uma percepção que você não se propõe a usar como uma mudança de atitude se perde. Então, às vezes a gente fica muito tempo no "tô entendendo, tô entendendo, tô entendendo, tô entendendo." Tá bom, você já entendeu. Agora vamos começar a agir diferente. É assim que a gente muda padrão. Então, quando você começar a se sentir assim: "tô com medo de ser
chata, como que eu ajo?" Aí você tem que perceber isso. Como eu ajo quando estou insegura sobre ser chata? O que você faz? Conta aí. Eu tenho certeza que alguém se identifica com a Vânia, medo de ser chata. Aí, quando eu estou com medo de ser chata, eu começo a fazer as coisas que eu acho que vão agradar as pessoas ao invés de eu dizer: "não, gente, eu não quero ir no sábado, não quero ir no domingo porque para mim fica melhor no domingo." Ah, não. Como eu tenho medo de ser chata, quando alguém diz
assim: "E aí, vocês preferem sábado ou domingo?", eu digo: "Faz, vocês que sabem." Mas, no fundo, eu preferia domingo. Por que eu não falei que eu preferia domingo? Porque estou com medo de ser chata. Por que eu não falo para o meu marido que estou incomodada com alguma coisa? Meu padrão é ficar calada, meu padrão é acumular. É igual eu explico: eu faço isso. Às vezes eu fico tentando mudar meu padrão, porque sei que faço isso. Acumular ali um dossiê de situações. Você está acumulando, a pessoa está te incomodando com coisas. Que relacionamento é isso?
Todo relacionamento tem partes chatas. Ó, medo de incomodar e ser rejeitada. Quando vou vender... Hum, tá, é assim mesmo que acontece. Começo a cobrar as pessoas. Olha, começo a cobrar as pessoas. Ó, esse é o padrão. Então, quando estou com medo de ser chata, começo a fazer o que as pessoas querem. Começo a dar só comportamentos que eu acho que são aceitáveis. Percebo que, quando estou com medo de incomodar o cliente, eu não ofereço meu produto. Eu percebo que já erro por cobrar demais, ou então fico cobrando demais quando estou insegura num relacionamento. Esse é
o padrão. Então, escreva aí: meu padrão de comportamento quando estou insegura. Qual é o padrão? Eu não vendo, eu não entro em contato com o cliente, eu não dou a minha opinião, eu não faço convites, ou eu não aceito convites, ou eu cobro muito a pessoa. E eu não consegui ver o outro comentário porque ficou grande. Passou. Desculpa, não consegui ler. O que eu faço quando percebo o que faço? Eu preciso olhar para isso e pensar assim: qual é a consequência disso? Como as coisas desenrolam depois que eu faço isso? Como que ficam as suas
relações quando você está inseguro ou insegura? Aí, no seu relacionamento, e aí você cobra, ou xinga, ou foge, ou fica sem falar uma semana inteira, ou finge que não percebeu, finge que não se incomodou? Como fica? Fica bom? O que acontece depois? Ela está dizendo "estagnação". Então, digamos que seja numa questão profissional. Eu sempre tive esse medo de incomodar e ser chata, mas estou me surpreendendo ao sentir que, quando tenho mudado e buscado conversar, tenho tido respostas de amparo do outro e não de rejeição. Olha que perfeito: quando você age, você tem a chance de
descobrir se aquilo que eu achava que ia acontecer de fato vai acontecer. Você testa. Meu padrão é cobrar ou fugir. Eu fico implicando com a pessoa, hum. Quando a gente não vai falar o que precisa ser falado, a gente implica, implica, fica chata, fica exigente, fica tensa, porque você não pode falar. Então, qual é o padrão? Ficar quieta, implicar. Qual seria o oposto disso? E aí, perceba por que eu fico quieta. Qual é a insegurança que tem por trás? A minha insegurança, quando eu fico quieta, muitas vezes é: eu não quero quebrar o clima. Às
vezes a gente tá tendo um momento e eu não quero estragar o momento. Ou, ah, se eu falar, a pessoa vai ficar incomodada. Aí a gente entra numa outra questão: às vezes eu não falo porque eu sinto culpa por ter falado. Eu me sinto culpada por ter aquele incômodo. Alguém se sente assim? Porque nem sempre é por medo, é por culpa, mas aí vem um medo associado. Mas é uma culpa. Quando estou insegura, eu me fecho, não consigo ser espontânea, me travo literalmente. Exatamente aí, qual seria o oposto disso? Ah, mas eu tô insegura, eu
me fecho. Eu sei, eu sei que você se fecha, mas isso precisa ser consciente. Para você, caramba, eu tô fechado. O que eu preciso fazer aqui para ter uma mudança de atitude? Será que eu vou contar para a pessoa que estou insegura? Será que eu vou fazer uma pergunta para ela? Será que eu vou trazer para uma conversa e dizer assim: eu preciso dizer para você como estou me sentindo nesse momento? Ah, mas e se a pessoa não gostar? Mas e se a pessoa não reagir bem? Eu sinto assim... eu sinto assim com culpa quando
falo de gerar aquele mal-estar. A gente sente assim mesmo, isso é normal. Principalmente quando você vai lidar com alguém que não tem abertura para escuta. Eu caço uma treta, faço picuinha até a gente brigar. Mich, você percebe como isso é perigoso? Percebe que você vai... o que você vai começar a construir na sua cabeça? Que toda vez que você tá insegura, você vai ter um problema. Por quê? Porque o jeito como você resolve para falar sobre a sua insegurança é desse jeito: é caçando treta, picuinha. E aí a picuinha parece que é tudo, é besteira.
A picuinha faz com que você crie um problema maior e um problema que já existe. A pessoa narcisista pode ser insegura; ela não pode ser insegura, ela é insegura. Não existe nenhum narcisista que não seja inseguro. Anotem isso na cabeça de vocês, porque às vezes a gente tem a ideia de que a pessoa narcisista se sente poderosa. Ela... não diga para ninguém. Esse é o comportamento visível. Mas me diz, o narcisista é o quê? Ele só quer que as coisas sejam como ele espera. Ele não consegue ver o lado do outro. Ele acha que tem
que ser o centro das atenções. Ele acha que você não pode desagradar. Uma pessoa dessa tá segura? Gente, não tá! Sabe o que é uma pessoa segura? Uma pessoa segura não é a pessoa que não tem medo. É a pessoa que consegue entender que faz parte da vida se sentir insegura e ela lida com a insegurança como isso que estou falando. Olha, digamos que você está aí no seu casamento há anos e aí seu marido mudou de trabalho, sua esposa mudou de trabalho, e agora ela tá andando com pessoas que você não conhece. E é
natural, às vezes você ficar assim: ai, quem é esse povo novo? Quem é que tá nesse trabalho que eu nem sei? No outro eu já sabia, já tava tão tranquila, não tinha nenhum problema. Tá, mas tem um problema agora. Tá, tem alguma coisa acontecendo? Não, mas eu tô inseguro porque eu não sei quem é esse pessoal. Meu marido vive dizendo que tá gostando. Meu marido vive se referindo a pessoas, aí eu fico inseguro. Tudo bem? Tudo bem, mas o que você vai fazer com isso? Aí eu começo a proibir ele de ir no rapear, eu
começo a vasculhar o celular dele, eu começo a ficar chata. Esse é o padrão: quando eu não tomo consciência de que não, pera aí, eu não posso agir assim. Qual é sempre a minha proposta para vocês? Que é a proposta para mim: é uma tentativa de estar sempre consciente de que eu preciso ser adulta. Vocês ficam pensando nisso, gente. Eu não posso agir como criança, preciso ser uma adulta. E é por isso que eu sempre digo que, para a gente ser um adulto saudável, a gente tem que se permitir crescer. Crescer, ó, crescer, amadurecer e
aparecer. Aparecer, o que é o aparecer? É não se esconder, é não se esconder atrás de comportamentos totalmente imaturos. O que é o aparecer? Amor, tô insegura com isso que tá acontecendo. Não tô dizendo que você tá me traindo, só queria que você soubesse que, às vezes, eu me sinto um pouco esquisita quando você sai com o pessoal do seu trabalho novo. E se você tá com alguém que também tá com essa disposição? Essa pessoa vai dizer: conta para mim qual é a insegurança que você tem, com o que você tá preocupado. Ah, sei lá,
tem muita mulher lá... Faz as perguntas, faz! E qual a pergunta que... Você tem? Eu vou te responder todas. Essa é uma conversa adulta, não quer dizer que precisa ser confortável, tá? Às vezes é desconfortável, mas é uma conversa que precisa acontecer. Você falar da insegurança que você tem com o outro. Então, contem aqui para mim, diante da insegurança que vocês têm, diante do padrão que vocês identificaram que vocês têm. Escrevam aqui. Quem não quiser escrever aqui, escreve pelo menos no seu papel aí qual seria o comportamento oposto que representaria que você estaria, pelo menos,
tentando mudar o padrão. Contem aí para mim. É normal ter mais insegurança em alguns aspectos da vida e em outros, é super normal, tá? María, super! Tem gente que tem muita segurança em relacionamentos amorosos. Ah, eu consigo, eu me expresso, eu acho que a pessoa gosta de mim, eu acho que tá tudo bem. Se eu tiver um incômodo, eu consigo falar. Mas se eu chegar lá no meu trabalho e meu chefe me chamar atenção, cara, eu viro uma criança na hora. Se eu tiver que apresentar o meu serviço para alguém, eu não sei lidar, ou
eu tenho muita dificuldade de lidar com a minha família. Tudo que falam para mim, eu abaixo a minha cabeça. Mas eu não sou assim no trabalho, eu não sou assim no relacionamento. Isso pode acontecer. Aí, é a sua área de fragilidade, e nela que você tem que se concentrar mais. A minha companheira é muito insegura e acaba sufocando o nosso relacionamento, e eu não sei como, não sei conduzir assertivamente. Teria alguma dica? Sim, o medo de ser chamada de chata pode ser um medo de abandono, sim. Mas vamos lá, vamos por partes. Cecília, oi, bom
dia! Cecília, uma companheira ou um companheiro inseguro vai trazer uma certa toxicidade para o relacionamento, não porque a pessoa quer fazer isso por mal, mas ela só não sabe fazer diferente. Então, o que ela faz que você consegue perceber que é insegurança? Vou dar aqui alguns exemplos. Se você quiser compartilhar, ajuda, tá? Às vezes ela te cobra muito, ela duvida de tudo que você fala, você tem que reafirmar o amor com muita frequência. Ela vai procurar briga para poder descobrir se você tá mesmo conectado com ela. As brigas, para quem é inseguro, são fontes de
confirmação. Olha que loucura, presta atenção nisso. Quando eu tô muito inseguro, pessoas inseguras tendem a criar conflitos para descobrirem se são amadas. Como assim? Sabe por quê? Porque na hora da briga, eu começo a jogar culpas em você. Você não me valoriza, você não gosta tanto de mim, aquele dia você não me chamou, ontem você não fez tal coisa. Você vai mesmo ficar comigo? Como é isso? Aí, nas brigas, ela te joga culpa para que você confirme, na verdade, o contrário, para que você desconfirme que você não tá satisfeito com ela, que você não a
valoriza o suficiente, que você não a enxerga. Ela vai querer jogar isso para você e vai querer que essa briga você reafirme outra coisa, desconfirme essa pessoa, porque essa é a premissa que ela tá lhe dando: eu não tenho valor. E aí, na briga, você vai dizer: "Poxa, mas não é assim, não é assado." Aí você vai ficar reafirmando. É por isso que eu digo assim: se você percebeu que a sua companheira ou seu companheiro tem esse padrão, converse com ela sobre isso. Só deixa eu ler esse comentário: "Acho que o meu problema é quebrar
o orgulho de perguntar essas coisas para o outro e, às vezes, ser só coisa da minha cabeça. Muitas vezes fico quieta para observar se o que estou pensando faz sentido. Por não falar, então, tem coisas que eu acho que a gente não precisa dividir com a pessoa. Mas, desde que você entenda que aquilo ali é assim: 'Cara, eu acho que tô viajando, acho que tô aqui com uma pulga na minha orelha, mas eu acho que não tem nada a ver com a pessoa'. Se você achar que não tem a ver com a pessoa, porque, no
fundo, você sabe que não tem, então acho que não precisa dividir todas as suas dúvidas. Tudo que passar pela sua cabeça, você precisa dividir. Mas, quando for uma coisa assim: 'Eu não tô conseguindo passar por cima disso, não tô conseguindo. Acho que eu vou ter que te perguntar, fulano. Eu nem queria falar isso, mas eu não tô conseguindo continuar se não te perguntar.' Aí você pergunta. Agora, se você achar assim: 'Não, porque eu sempre tenho essas coisas', você tem que trabalhar isso em você, porque isso é uma questão muito sua, tá? Então, vamos lá, vamos
voltar pro exemplo. Se você vê que o seu parceiro é assim, você tem que dizer para ele: 'Fulano, eu percebo que você não consegue acreditar que eu te amo. Eu percebo que você me coloca à prova o tempo todo, que eu preciso ficar reafirmando todas as certezas. Você fica duvidando de onde eu tô, você fica duvidando da minha fidelidade, e deixa eu te falar: eu já te amo, eu já te provei isso, só que você não consegue acreditar. Essa é uma questão sua. Eu não vou me colocar como culpado toda vez que você quer me
culpar, que às vezes você só quer me culpar porque você não tá conseguindo se sentir seguro. Mas o que eu já fiz para que você não se sinta seguro? Faz a pessoa falar. Pergunta para ela: 'Que motivos eu já te dei?' Porque se você achar que você deu motivos, vocês vão ter que trabalhar isso, que às vezes você já deu. Ah, lembra no passado? Lembra ontem? Ah, porque você faz uma coisa que..." Me deixa insegura. Ah! Você não me assume. Você, às vezes, tem essa atitude que me deixa confusa. Tá bom, o que eu posso
fazer para que você se sinta mais segura? Conta para mim. Deixa a pessoa falar, sabe por quê? Porque, no que ela fala, às vezes ela percebe que não tem nada que você possa fazer, porque a dúvida tá nela; a dúvida é dela, do valor dela. Aí vem a pergunta da Vânia: isso vem de abandono? E aí vem um dos motivos pelos quais a gente é tão inseguro. Até agora eu expliquei como você age, mas qual é a grande questão? Mas por que eu sou assim? O primeiro motivo, e o que geralmente é o mais comum,
é que eu aprendi a me sentir inseguro com a minha criação. Minha criação... eu não quero culpar os pais; nenhuma criação é perfeita. Não existe. Todo mundo tem alguma insegurança. Alguns ambientes são mais saudáveis do que outros; isso é verdade. Mas todo mundo ficou ali, com alguma dúvida sobre alguma coisa. E o que gera um padrão de pessoas muito, muito inseguras? Porque insegurança é normal. Todo mundo entendeu que tem insegurança; faz parte da vida. Normal sentir: "Vou para uma entrevista de emprego." Ah, normal. Dica para superar o medo do abandono: calma. Vamos lá. Você veio
de uma infância onde você era muito superprotegido ou muito negligenciado. O que te gera a sensação de insegurança? Quando você vem de um ambiente muito superprotegido, o que é essa superproteção? São pais que não deixam você desenvolver os seus próprios recursos. Eles fazem tudo por você. Eles tomam todas as decisões por você. Eles não deixam você explorar o mundo, explorar a vida. Não deixam você ir para a casa de um amigo, não deixam você sair de casa, não deixam você dar opinião. Eu tinha uma paciente que dizia assim: "Minha mãe não deixa eu lavar a
louça porque ela fala que eu não sei fazer." E muitas vezes é o motivo pelo qual não deixam você fazer que te deixa insegura. Você não sabe fazer, você faz tudo errado; ou tem uma coisa que é muito comum, que é a comparação: "O seu irmão faz melhor, o seu primo é melhor." Você não sabe fazer. É a sensação de que você ouviu ou foi tratado como incapaz. Quem aqui tem essa história? Foi tratado como incapaz, como alguém que não sabia fazer nada certo? Ou nada do que eu fizesse era suficiente? Parecia que eu sempre
estava errando. Parecia que eu acordava já errando. O jeito como a minha mãe me tratava, ou meu pai me tratava, fazia com que eu me sentisse inadequado, como se o meu jeito fosse chato. A Vânia disse: "Me sinto chata." É legal parar e pensar o seguinte: eu me sentia assim quando era criança. Eu me sentia chata. Me tratavam como chata, porque às vezes isso acontece. Irmãos têm muito isso de fazer piadas com os outros, e é uma coisa de criança; mas crianças são cruéis. E quando a gente é criança, é quando a gente é mais
vulnerável. Então, hoje você pode olhar e falar assim: "Poxa, mas aquilo era uma besteira. Todo mundo passou por isso, é besteira." Agora que você está adulto, na hora aquilo era o pior problema que você poderia ter na vida. Era um irmão que fazia bullying com você, ou uma mãe que tem uma régua muito alta, ou uma mãe que faz você se sentir inadequada porque você lava errado, porque você não tira notas boas, porque você não tem o comportamento que ela espera. Às vezes, tem essas coisas de: "Ah, não, você é muito calado, ou você é
muito falante, ou você fala muito alto, ou você reclama demais, ou você não veste do jeito que eu queria, ou você faz muita bagunça, ou você é desorganizado." Você vai ouvindo essas coisas e vai internalizando que, meu Deus, eu não tenho valor. Eu, com a superproteção, não podia fazer nada. Então, se eu não posso fazer nada, eu já crio o conceito de que eu não sou bom o suficiente nem para fazer aquilo, nem para colocar uma água no copo e tomar, porque eu vou fazer bagunça e vou mesmo, porque eu sou criança. Onde é que
tá o grande pulo do gato? É os pais saberem que a criança vai fazer besteira. E besteira é o quê? Quebrar, errar, jogar coisa no chão. Por quê? Porque ela não tá pronta; ela não tem todas as habilidades ainda. Meu pai não me deixava fazer nada por medo de acontecer alguma coisa. Ele falava para eu deixar de fazer para não ficar com marcas. Eu gostava de andar de skate; não podia, porque ia me quebrar. Olha isso! Seu pai acha que estava te protegendo, e em algum nível ele estava. Só que aí você entende que foi
uma superproteção. Por isso que eu gosto de fazer essa diferenciação, porque é o papel dos pais proteger, mas não é o papel dos pais superproteger. Hoje sou inseguro até para andar de bicicleta, dirigir... não fui pra vida. Entendeu? Por que às vezes a gente é inseguro? Porque nossos pais apresentam o mundo pra gente. Eles são os que contam quais são os perigos que a gente tem que ter, quais são os perigos que a gente pode passar e quais são os cuidados que a gente tem que ter. Então, quando você vai mostrar ali pra sua mãe:
"Ah, eu quero pegar o copo d'água, eu quero fazer isso," e a sua mãe diz: "Não, você não pode fazer porque você vai fazer errado", você começa a... Você não acha que você só não sabe fazer? O copo, você acha que você não sabe fazer nada, e se isso é um padrão da sua mãe, você constantemente vai ouvir que você não sabe fazer nada. Você vai pra vida com essa informação: "eu não sei fazer nada" ou simplesmente "eu não faço nada porque nunca me deixaram". Então, ouvi que eu não podia, ouvi que eu não sabia
e não tive oportunidade de aprender. Percebe? Sempre me senti inadequada, pensando que não era amada, aceita e boa. Subiu, não consegui ler tudo. Eu me sentia um fardo pros meus pais, um fardo que meus pais eram obrigados a carregar. Me sentia invisível, e hoje tenho medo de me expor, que as pessoas saibam que eu existo. Sim, hoje meu marido também é assim com meus filhos e comigo. Hoje luto para reverter isso. Então, essa informação é extremamente valiosa para você identificar: o modo como eu me sinto hoje provavelmente não é sempre, mas se eu tivesse que
apostar uma ficha de onde vem o seu medo, vem da infância. Foi lá que eu aprendi. Lá me tratavam assim, lá não me deixavam fazer tal coisa. E aí, o que eu faço com essa informação, Jand? Para eles, os perigos só existem para nós, para eles não. Então, seu pai te passou a informação de que o mundo era perigoso. E aí, hoje você vai olhar para essa informação e falar assim: "tá, talvez até fosse perigoso para uma criança". Mas, ao invés de só me contar que era perigoso, não seria mais interessante que eles me ajudassem
a ganhar as ferramentas para que eu pudesse me proteger? Isso estimula a autonomia. Ao invés de só dizer "não faz porque é perigoso", "não atravesse a rua porque é perigoso". Gente, é perigoso mesmo, você pode ser atropelado, não pode? Claro, existe o perigo, não é mentira. Mas se eu não ensino o meu filho a fazer isso, ele nunca vai atravessar a rua. Aprender a dirigir ajuda na quebra de insegurança, totalmente, porque quando você tá dirigindo, é você com você mesmo. Por mais que você esteja com alguém muito competente do seu lado, na hora que você
tá ali, quem tem que conduzir é você, é você tendo que lidar com os imprevistos do trânsito, imprevistos diversos. Então, é muito terapêutico você se propor a dirigir. Eu trabalho assim com meu filho, sou até chata, porque tudo faço questão de explicar. É isso, explicar o que ele deve fazer quando ele sentir medo. E é isso que você tem que fazer para você: quando você sentir medo, quando você sentir medo, você vai conversar com seu medo. "Estou inseguro, estou insegura, por que vou aceitar um trabalho novo? Porque estou começando um relacionamento? Porque estou grávida? Porque
tenho filhos? Porque vou casar? Estou insegura". Você começa a conversar com você. "Qual é o seu medo? Qual foi a primeira vez que você sentiu assim?" Ah, foi lá na infância, quando minha mãe dizia que nenhum homem presta, quando minha mãe dizia que eu não tinha valor. Ah, tá, então tô com medo de não ter valor, tô com medo de não ser boa. E aí, quando você vem da superproteção, você acaba se sentindo inadequado e acha que você não tem valor. Aí você vai pra vida, pros relacionamentos, com a sensação de que você não tem
valor. Então, é daí. E aí, uma outra situação que também gera muita insegurança: uma é superproteção, a outra é abandono e negligência. O que é negligência? A negligência é você não oferecer o básico pro seu filho. E o que é o básico? O básico é muito... o básico é cuidado, proteção, afeto, instrução, apoio emocional. É básico, mas é muito. É por isso que a maioria de nós não teve, porque os nossos pais, ainda mais na geração mais antiga, eles não sabiam que tinham que fazer isso. Eles não sabiam que tinham que ajudar a gente a
se amparar. Bom dia, Fabiana! Eles não sabiam. Eles não sabiam que tinham que ensinar a gente a lidar com as nossas emoções. Eles não sabiam que tinham que traduzir: "filho, sabe por que você tá chorando? Você tá com sono. Você tá com sono? Quando a gente fica com sono, a gente fica irritado, mesmo, né? Tudo bem? Fica aí, pode ficar quietinho, fica aí, pode ficar irritado." É ajudar o seu filho a conduzir o que ele sente. Quando o seu filho tá com medo, "ai, que besteira!" Isso é uma negligência. Você dizer "que besteira". O que
não seria negligência? "Você tá com medo de quê? Ah, então conta pra mim. Ah, você tá com medo disso, disso, daquilo. Hum, entendi, faz sentido ter esse medo, mas vamos pensar como é que você pode fazer pra não deixar de fazer isso que você quer." "Mãe, eu quero me apresentar na dança lá no final do ano, mas eu tô com vergonha, tô com medo." "Você tá com medo de quê?" "Ah, não quero que meus amigos me julguem, não quero que alguém fale que eu não sou bom o suficiente." Aí você vai conversando com o seu
filho. E, ó, se você conversa com o seu filho desse jeito, quando você para pra pensar nisso, você começa a entender que você tem que fazer isso com você, Jander. Quando a pessoa parece querer mudar, mas a relação não é tóxica a extremo, mas não é suficiente... Não precisa ser tóxica a extremo, não tá? Porque toda relação tem coisas que precisam ser trabalhadas, mas você precisa dizer: "a gente precisa melhorar nisso". E, às vezes, uma relação... ela é boa, você gosta, a pessoa é uma pessoa que te ama, que te apoia. Só que, às vezes,
na hora de conversar, ela não sabe conversar. Aí você tem que trazer. Esse assunto, para ela, Fulan, a gente precisa melhorar nisso. A gente ainda não tá conseguindo se apoiar. Isso aí, você traz para essa conversa. Eu achava que o básico era só prover moradia, comida e educação, e cuidar quando estava doente. Olha só, é muito pouco, né? E se você tinha essa ideia, provavelmente você espera pouco das suas relações. Hoje deveria trabalhar as emoções na escola com profissionais de regulação emocional, e mais importante que algumas matérias. Com certeza os meus pais achavam que o
mais importante era dar alimentação, roupa e casa; ninguém falava sobre sentimentos. Eles me criaram muito insegura. Tá vendo? A gente não falava sobre isso. Hoje a gente já fala. Quando criança, eu tinha muito medo de pessoas falecidas. Meu pai dizia que iria me levar num velório para eu pegar no pé de um defunto. Eu faltava morrer de medo e passava a semana sem dormir. Meu Deus! Não, você tá vendo? Nossos pais estão despreparados, gente. Então, o que eu faço se eu tive uma infância dessa? Você vai se preparar. Você é um adulto agora; essa criança
tá aí dentro de você. Por isso que você é tão inseguro. A criança tá dentro de você, com medo do difunto, com medo de ser abandonado. Por quê? Porque você já foi abandonado antes. Não, mas a minha mãe esteve comigo. Abandono não é só quando a pessoa vai embora ou morre. Não, abandono é não ter ninguém lá para me ajudar a lidar com as minhas coisas. Isso é abandono, gente! Não tinha ninguém para sustentar minhas emoções. Quando eu me sentia chateada, quando eu me sentia frustrada... Sentir-se frustrado é um sentimento totalmente normal. A criança tem
isso, e os pais não sabem lidar com a frustração. Eles querem que ela não se sinta frustrada, e aí eles querem negar o sentimento da criança. Hoje não consigo dizer "eu te amo" para eles. Eu sou péssimo com abraços. A gente se sente amado quando a gente se sente validado. Quando você tá chateada, para para pensar numa situação adulta. Aí você e seu marido, vamos supor que você esteja chateada com ele. Aí você fala: "amor, quero falar uma coisa para você. Eu tô triste, tô chateada porque alguma coisa aconteceu; você fez isso que eu não
gostei." Aí sabe o que ele faz? Ele reage: "você tá chateada? Que absurdo!" Você comunicou um incômodo. Então o que ele faz? Ele vira as costas para você, deixa você sozinha e não faz mais nada com isso. Como é que você se sente? Invalidada, abandonada, desvalorizada. Não é assim que você se sente rejeitada? "Cara, eu falei para ele de um incômodo, ele virou as costas para mim. Que absurdo!" Aham, é isso que a gente faz com a criança. Às vezes, ela tá chorando e você briga com ela porque ela tá chorando. Ela tá chateada, e
você briga com ela porque ela tá chateada. Você chama ela de ingrata porque ela tá chateada, chama ela de criança chata porque ela tá chateada. Gente, sentir-se chateada, sentir-se frustrada, ainda mais a criança, ela fica chateada porque não pode brincar com fogo. Aí você, adulto, quer que ela entenda que não pode brincar com fogo e não quer que ela chore porque o choro da criança incomoda, né? A criança emburrada incomoda. Aí você não quer que ela fique emburrada para ela não te incomodar. Então você não apoiar, não amparar esse desconforto dela faz com que ela
se sinta sozinha, como se ela não fosse importante. E aí você vai para a vida adulta com esse sentimento. Tá ficando claro para vocês que, às vezes, o sentimento que eu tenho hoje na vida adulta é porque eu construí isso na infância? A resposta que eu mais escutei: "você não vê nada do que eu faço para você." Olha só, teve uma pessoa num grupo que disse assim: "minha mãe dizia que eu não podia reclamar de nada, que eu já tinha tudo." Tá, só porque você já tem tudo, você não pode ter mais nenhuma necessidade? Pode
sim! Você já tem tudo, o que é o tudo? Pô, eu tenho uma vida em que meus pais estão me dando conforto, isso, aquilo... Sim, mas não é por isso que eu não vou chorar quando não puder brincar com fogo. Não é por isso que eu não vou chorar quando eu tiver que ir embora do parquinho. Senão, você joga na cara da criança uma necessidade de que ela reconheça tudo que você faz. A criança não tem que ficar reconhecendo tudo que ela faz quando ela é criança. Ela não vai reconhecer isso agora, é só depois.
E aí quero que você pare para pensar nisso: será que eu era obrigada a ficar reconhecendo tudo que meus pais faziam por mim? Isso me fazia sentir culpado. Eu me sentia, fazia um peso, engolia esse choro para você não incomodar. Esses conteúdos estão me ajudando muito a melhorar a minha segurança. Que bom! Que bom! Percebem como, às vezes, a gente tá levando aquilo que a gente ouviu de culpa? De "Ai meu Deus, eu não posso reclamar"? Aí eu não posso reclamar! Isso faz com que eu cresça um adulto conformado com a minha situação. Ah, eu
fico conformada! Como você vai mudar a sua situação se você aprendeu a se conformar? Eu tive até uma conversa com o meu marido esses dias, que a gente estava falando exatamente sobre isso, que às vezes os pais não sabem conduzir a situação porque eles não tiveram essa orientação. E aí a gente fica assim: "eu quero que meu filho reconheça, eu quero." E muitas vezes a gente tem limitações, porque é normal assim. Eu não posso comprar tudo que meu filho quer. Eu não posso dar tudo que ele quer. Isso é normal. Normal! Meu filho não vai
ter tudo que ele quer, mas o que é que eu tenho que dizer para ele? Que ele tem que se conformar? Não! Mas eu digo: "Olha, filho, não tem o que fazer. A gente só pode ir até aqui. Mas sabe, quando você for adulto, você vai poder proporcionar para você mesmo tudo que você quiser. Você tem que se preparar para isso. Vai sonhando, vai dizendo o que você quer, porque quando você for adulto, você consegue se proporcionar." Aí você vai dando pinceladas de caminhos que ele pode seguir. Mas se não forem os pais, se forem
as pessoas ao nosso redor, dá no mesmo. O impacto é o mesmo! Mesmo não, porque os pais… O impacto é mais forte. Mas quando são pessoas ao nosso redor com quem você convive muito, como primos e amigos, isso também causa um desconforto bem grande, né? Impacta muito. Você se sente inseguro porque você vivia sendo comparado e exposto. Então, a insegurança... Gente, vamos finalizar aqui a nossa live, que nosso tempo já tá encerrando! Já já até passei do tempo! A insegurança vem da verdade que eu construí de que eu já sei o que vai acontecer. Então,
quando você fica dizendo para você mesmo que você tem certeza do que vai acontecer, só muda isso! Diz assim: "Eu não tenho certeza do que vai acontecer. Eu só tenho medo que isso que eu acho que tenho certeza aconteça." Eu não tenho certeza que, se eu me relacionar com alguém, essa pessoa vai me trair. Mas eu tenho medo que ela me traia. O que eu posso fazer com isso? O que eu posso fazer para amenizar isso? Tem coisas que você pode fazer e tem coisas que você não pode fazer. O que eu posso fazer diante
do meu medo de ser traído, do meu medo de ser enganado? Eu posso trabalhar a minha autoestima. Eu posso trabalhar os meus recursos para me sentir mais forte, para lidar com o que surgir. Não é para eu não me sentir mal se isso acontecer. É dizer assim: "Eu preciso ser forte o suficiente porque, se um dia meu marido mudar de ideia, se um dia eu for traído, eu não vou morrer por causa disso. Eu vou sofrer e eu posso sofrer." A insegurança vem da certeza do que vai acontecer. Isso, a certeza... A insegurança vem da
ideia de que você acha que tem certeza do que vai acontecer. Você acha que sabe, mas você não sabe. Muda a premissa e diz assim: "Eu tô com medo que isso aconteça, mas eu não tenho certeza se vai acontecer. E eu só vou descobrir se vai acontecer se eu testar." E quanto mais você se testa, mais seguro você fica. Porque, quando você vai testando, você vai descobrindo que aquilo que você achou que ia acontecer, às vezes, nem acontece. Não vai acontecer. Tem hora que vai acontecer, pode acontecer, e tem hora que não vai. Aí você
vai falar: "Gente, eu fiquei me privando tanto de fazer isso e não aconteceu nada!" Aí aquilo já desmente a sua teoria, a sua certeza. Aí você fala: "É, então nem tudo que eu acho que sei, eu sei mesmo." Você já começa a duvidar disso! Isso já é ótimo! Duvidar das suas inseguranças, duvidar das suas certezas. Só que, para isso, você precisa se expor. Ai, J! Mas como que eu faço? O problema é você achar que você só vai se expor quando você não estiver inseguro. Ah, tô... Estou trabalhando a minha insegurança para que depois eu
aja! Não espere! Aja com insegurança. Você se apronta no meio do caminho. Ai meu Deus, já quero muito entrar no seu grupo! Você me ajuda demais! Está nos meus planos para o ano que vem. O grupo ajuda muito, ajuda muito, muito! Por quê? Porque ali a gente vai trabalhar a cada semana todos esses sistemas que vão fazer com que você vá construindo tijolinhos para que você entenda os seus medos, entendendo por que você tá agarrada a eles. Eu também quero entrar no grupo! Gente, esse grupo é maravilhoso, de verdade! Assim, eu trabalho com atendimento individual,
mas o poder do grupo é incrível. A Olga, mesmo, que falou das mudanças, ela é minha paciente individual há tempo, e ela entrou no grupo este ano. E olha as mudanças que ela conseguiu! O grupo realmente não tem igual. Ajuda mesmo! Aí, ó, Vitória, não é? Conta aí, gente, vocês que estão no grupo: Cecília, Marlene, Olga... O grupo faz com que você tome muita consciência porque não é só você falando. Os outros estão falando. Você percebe que vocês têm a mesma dor. Isso é muito interessante porque você aprende com o outro e, ao escutar o
outro, você fala assim: "Nossa, eu sinto isso que essa pessoa falou." E você vai perceber que você não é assim: "Ah, eu sou fraco, eu sou mais frágil do que as outras pessoas." Não! Você vai perceber que, com a história que você teve, que é parecida com a história dos outros, não tinha como você ser forte! Não tinha! Tem histórias de vida que você fala assim: "Olha, o que você passou, em que mundo você acha que, com essa infância, você hoje seria uma pessoa super segura?" Não! A conta não fecha! Não fecha! Aí fala: "Ah,
entendi! Então, porque eu me sentia mal por ser assim!" O grupo é maravilhoso! Aí, Fabiana também é do grupo, Vitória do grupo, Cecília do grupo, e eu tô amando fazer, porque eu tô amando ver... Vocês desenvolvendo, destravando, entendendo... Isso é muito legal para mim! É incrível, né, estar aqui? Aliás, falando sobre aspectos pessoais, seria impossível antes do grupo. Olha aí, ó, já é uma mudança! Eu estou em três, no momento, e me ajuda demais. É muita contribuição! Eu faço terapia há um ano, mas tenho muito aprendizado com a Janda. Gente, estou com vontade de chorar!
Vamos crescer e aparecer! Vamos crescer e aparecer! O grupo é maravilhoso! Você nunca mais será a mesma. Gente, eu tô muito feliz, de verdade, assim, porque realmente é uma transformação que muda para mim também, né? Eu falo para eles: eu faço os exercícios que eu passo para vocês, eu faço, e eu já fiz mudanças depois que eu comecei a fazer o grupo, porque eu também faço esse exercício. Eu também trago para a consciência, e o autoconhecimento não tem fim. A gente, cada vez que trabalha mais, evolui. Janda, eu era muito insegura no meu relacionamento, mas
mesmo assim, aconteceu um fato do meu marido com uma colega de trabalho. Acha que eu relaxei? Você acha que ele flertou porque você relaxou? Você acha que a culpa é sua? Não depende de você seu marido te trair ou não. Como entrar no grupo, Janda? O grupo abre as vagas de tempos em tempos. A gente já vai deixar um formulário para quem quiser entrar no grupo do ano que vem, tá? Esse ano não tem mais; esse ano os dois grupos, quando acabarem, não vamos fazer um novo porque vai ter dezembro. Mas, em janeiro, vai ter.
Então, depois eu deixo o link para vocês nos Stories, para quem quiser já garantir a vaga, porque são 15 vagas por grupo. Então, quem quiser garantir a vaga já pode se inscrever no formulário, tá bom? Mas olha, perceba isso: não é você que controla se o seu marido flerta ou não. Não foi porque você relaxou. Se você acha que relaxou, é porque você acha que tem a responsabilidade se você for traída, se ele flertar. Não, não é isso! Mas o que você precisa fazer é conversar com ele sobre isso; isso não pode ser aceitável. E
aí, você precisa trabalhar com ele por que você acha que ele está flertando com as pessoas. Essa pergunta é importante. Ainda não estou no grupo, mas só de acompanhar a Janda, estou tendo coragem de falar sobre mim aqui. Nossa, fantástico! Eu nunca falei isso antes. Você tinha medo de ser ingrata e expor sobre minha família. Obrigada, Janda! Gente, a gente tem que parar de ter medo de ser ingrato, porque senão a gente tem que ficar se conformando, tá bom? Não vamos nos conformar; é entender assim: o que faltou para mim não é para eu ir
lá brigar com a minha mãe. Ah, faltou para mim... Faltou mesmo; não tem condição. A gente vai realmente ter muitas faltas, mas a gente, adulto, proporciona isso pra gente, tá bom? Então vamos ficando por aqui. Oi, Marceli! Como foi estar aqui? Contem para mim, com uma palavra, o que representou hoje para vocês? O que surgiu? Que insight vocês tiveram? Por favor, faz um pacote promocional! Olha, gente, essa live vai ficar gravada aqui no Instagram e vai pro YouTube na semana que vem, tá bom? Nós sempre temos lives sexta-feira às 8 horas da manhã, que são
as "Lives Fichas Caíram". Que bom, Vânia! Beijo! Obrigada, Olga! Clareza, esclarecimentos... Que bom! Que bom! Clareza de alguns comportamentos que tenho. Gratidão! Então, sempre na sexta-feira, às 8 horas da manhã, a gente se encontra aqui pra bater esse papo, pra sempre ampliar nosso conhecimento e buscar crescer e aparecer. Aparecer pra vida, não se esconder, não fugir, e tá sempre buscando essa maturidade, porque eu acho que a gente nunca chega no "ai, agora eu sou super madura". É o tempo todo, né? Insita busca! Confirmação do amor dele? Você é maravilhosa! Espero que seja noturno, lentes limpas,
motivador! Sempre um aprendizado diferente. Gratidão! Então, vamos ficando por aqui, gente. Muito obrigada por vocês terem participado, por vocês se exporem, porque essa exposição me ajuda a trazer coisas para vocês com base no que vocês estão falando, tá bom? Então, fico por aqui e até a próxima!