Falas da Terra - Documentário sobre a cultura indígena no Brasil

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O tal Luís Felipi
A pluralidade do povo indígena que deu origem ao Brasil e a sua luta pelo direito de existirem, sere...
Video Transcript:
Olá boa noite temos aqui uma pintura do fim do século 19 uma obra de arte numa sala de Museu e já que a arte tem o poder de nos transportar vamos agora viajar para o anno de mil quinhentos e e essa é uma das primeiras missas celebradas em solo brasileiro logo que os portugueses chegaram por aqui com suas Caravelas Olha só quanto os índios pelados felizes sendo catequizados na maior harmonia e tranquilidade é uma cena clássica do tão conhecido descobrimento do Brasil que muita gente já viu nos livros de história tem até quem diga que
foi ali que começou a história do nosso país certo é errado e Essa não é a verdadeira história e como pode a chegada dos portugueses marcar o início da nossa história o meu povo já tava aqui antes há muito tempo o que começou nesse momento foi a nossa música com música com sobrevivência a nossa resistência continuar existindo na época era uma cerca de cinco milhões e hoje não chegamos a 900 mil vezes 521 anos contaram a nossa história na arte nos filmes nos livros de escola na política Mas não hoje não mate chegou a vez
de ouvir a nossa voz o meu nome é linha Gaia eu sou indígena acolhida por diversas etnias pois assim como muitos outros parentes eu não sei ao certo Qual é a minha já que minha mãe não fala mais a sua língua como atriz indígenas eu luto por mais espaço e visibilidade para cá e o teatro e um áudio visual e luta para que a gente possa usar esse dia Dezenove de Abril para revolucionar a questão indígena agora com a gente vamos contar quem somos e qual é a nossa luta é o boato miar é o
ato botinha Little guru a mango Tree é rei rei rei tem duas descobertas do Brasil uma é aquela que as crianças aprendem em sala de aula contada nos livros de história que o Brasil foi descoberto pelos portugueses em 1500 a outra foi feita pelos povos indígenas na década de 70 e 80 quando grandes lideranças como Mário juruna e reunir seguidos da minha geração com o Álvaro tukano Marcos terena despertaram para a necessidade de se fazerem presente na vida e no contexto político do nosso país é o fato de termos os primeiros habitantes não nos garantiu
nada pelo contrário nos lançou numa luta incessante pelos direitos a nossa Cultura a nossa língua-mãe e o nosso território EA cada dia vamos ter que insistir nesse nosso direito de constituir o Brasil é e até o início do século 20 os índios estavam em processo de extinção nós eram sujeitos ocultos de papel mas hoje ver se coletivo chamado os índios ficou adulto chegou à maturidade e diz para si mesmo a vida é isso aí não tem Pocahontas não tem Iracema não dá para ficar reclamando tudo que poderia ter sido tem uns apenas a realidade vamos
ter que conquistar nossos direitos dia a dia eu sou Ailton krenak entre outras coisas só escritor de livros já publicados em oito línguas além do português eu só também aquele rapaz que em 1987 aos 33 anos subiu uma Tribuna no Congresso Nacional no protesto do histórico pintou o rosto de preto na defesa dos direitos dos povos indígenas na nossa e são de 1988 e o seu jeito de pensar eu tenho medo de dizer E desde então a minha luta Segue o mesmo propósito resistir resistir resistir throwback é Hair que é Hair John Beck e Beck
para pa Beck e Beck para pa pa [Aplausos] [Música] E aí [Música] e aos 4 anos de idade eu caí quebrei o braço meu pai me disse então que me levaria ao médico eu perguntei a ele que faz o médico ele me disse que a pessoa que conserta outras pessoas e foi ali aos quatro anos de idade porque eu decidi porque eu também queria consertar gente minha trajetória não foi fácil e no meu primeiro dia de aula na universidade professor me perguntou o que você está fazendo no curso de Elite por isso uma das minhas
lutas é para que o indígena tem uma educação básica de qualidade Qual é a cara do seu médico Você já imaginou que seu médico poderia ser indígena vir de outro lugar ser outra história o médico indígena não é um ser místico rudimentar que só vive na Floresta o médico indígena é um cientista a gente não pode esquecer que muito da Medicina como nós conhecemos Hoje começou com a observação da natureza e muitos dos cientistas que desenvolveram medicamentos foram indígenas meu nome é meio entre tio eu sou a primeira cirurgia Oi Regina do Brasil e uma
das primeiras médicas e [Música] E aí E aí o terceiro para que até APK tu não acolheu o E aí [Música] O que é impressionante que em pleno século 21 as pessoas continuam tendo a mesma visão sobre a gente e nós indígenas somos muito mais do que isso é viver para da Aldeia morar em prédio utilizar celular e até mesmo internet e ainda assim continuar preservando a nossa cultura e a nossa existência como indígena ou então escolheu morar na aldeia e utilizar focar e ainda assim lutar pela preservação do meio ambiente é ser livre para
ocupar diversos lugares na sociedade sim porque somos advogados médicos Deputados Federais e até mesmo candidatos à vice-presidência sem indígena é ter orgulho da nossa origem é poder recontar a história pela nossa própria e é poder ser e estar onde a gente quiser meu nome é Cristian varios tremeu a sua indígena do Povo Xavante e sou o criador de conteúdo digital na internet eu uso dessa ferramenta para lutar contra os estereótipos já estabelecidos em torno dos povos indígenas desde 1500 por isso as lideranças indígenas até me chamam de guerreiro digital a minha luta é para que
as pessoas entendam Quem são os indígenas do Século 21 que para que assim os do século 22 Não passem a mesma coisa #respeito hashtag invisibilidade indígena e [Música] E aí e esse Di é o nosso Rio é o nosso rio que corre nas vezes esse rio pode ser destruídos pelos grandes Empreendimentos pelo garimpo meu nome é alessandra Sou do povo munduruku Amazônia ela está doente Amazônia ela está pedindo por socorro nós estamos pedindo por socorro e em grandes máquinas entrando dentro do território que tá trazendo os veneno prostituição e drogas povo temer tio mercúrio no
sangue lá não tomou só lutando para nós estamos lutando para defender pessoas que estão na cidade nós povos indígenas não queremos essa destruição não queremos que nos envenena cada vez mais queremos vidas água e Vida Floresta vida Amazônia vida e povos indígenas também é vida eu sou uma grande defensora mas também eu estou sendo ameaçada diretamente quando eu tô sendo a ameaçar diretamente é sinal que eu tô incomodando esse não que eu tô falando e eu vou continuar falando enquanto eu viver quando o meu povo viver quanto povos indígena viver nós temos que continuar lutando
e temos que se defender o território e E aí o meu fio tão marigo amor é meu nome que recebi quando nasce é para estar mais burro O que significa a voz da terra pertence ao povo trepam de Roraima já fui secretária-geral do Conselho indígena de Roraima passei por muitas coordenações diretorias e uma das organizações que é de berço tá o conselho indígena de Roraima essa organização que tem um símbolo que é o Face de vara uma varinha duas varinhas três varinhas você consegue quebrar mas quatro mil não Oh e vamos continuar Resistindo mesmo que
as leis não estejam ao nosso favor mesmo que a sociedade tente nos exterminar vamos resistir estão tirando a nossa terra destruindo as nossas florestas tentando estinguir a nossa língua a nossa Cultura [Música] e o barro é o nosso território nosso corpo nosso espírito e nossa conexão com os antepassado o bairro é o símbolo da nossa resistência a capela do povo tá huripan nasci no movimento indígena lutou pelo direito de ser quem somos luto pelo Direito de existir um E aí E aí [Música] e a tecnologia utilizada para definir coletividades indígenas seria povos indígenas nós não
estamos 27 anos nas Nações Unidas pela aprovação da expressão povos indígenas que ela inclui todos os significado que abrange língua cultura território e soberania sobre esse território o direito de um salto identificar dizer quem nós somos essa Fernanda kaingang meu nome em caingangue offer e o feia Flor de Maio a medicinal Eu sou especialista na área de biodiversidade e conhecimentos tradicionais e representa os povos indígenas da América Latina perante diferentes organismos das Nações Unidas e eu busco uma formação para retribuir para o meu povo um pouco do mundo que nos foi tirado ao longo da
história da nossa dignidade da nossa cultura dos nossos direitos uma faca e dos povos indígenas ele não é uma história do passado uma história de 1.500 ele é uma história de hoje uma história é lamentável o sangue continua sendo derramado não é contado as vozes dos povos indígenas têm sido silenciadas milícias Armadas que defendem Empreendimentos econômicos como agronegócio dentro das terras indígenas são consideradas questões internas eu já perdi a conta de quantas vezes eu fui ameaçada mas enquanto houver vida dentro dos territórios indígenas enquanto a gente vê uma herança cultural para defender e gerações futuras
nada e ninguém vai me calar é E aí e quando fiquei Pajé quando eu estava a jovem fiquei doente e meu pai preocupou de mim quase fiquei um mês e na rede aí meu pai fumou me olhou que que eu tem olhou meu alma espiritual que vai fazer me avisou né me avisou explicar o que escolher você para você ficar Pajé meu nome mapulu é fininha com a maior ar primeiro mulher Pagé 25 fiquei acompanhar e também o pai sete anos com ele aí meu pai me ensinava hoje procurando muito paciente eu salva muito a
vida fazemos tô fazendo o teu horário qualquer horário atende paciente E aí e para mim essa é a tua muito sagrado né só criou para nós é muito importante é esse é floresta fica lá remédio para nós ir farmácia por isso que a gente não quer perder esse Floresta quando o pessoal corta muito virtual fica bravo meu preocupação saúde né Floresta EA água meu luta é isso aí é E aí o ar Apodi ponara pode o canal eu tinha só 7 anos de idade quando presenciei a primeira morte na luta pela terra do meu povo
Guarani caiu lá em 2001 quando eu já estava com 18 anos fomos arrancados de lá por meio de uma liminar judicial e debaixo de muita bala todas as crianças mulheres nós fomos colocados numa casa grande de Sapé uma casa Sagrada e tentaram atear fogo o meu pai o cacique Marcos verón ele se ajoelhou o Bruno não faça isso a gente se rende Então vamos jogado para a beira da estrada na beira da estrada passamos dois anos e quando voltamos na nossa terra de já Taquara encontramos as nossas coisas sagradas que era casa Sagrada queimada tudo
devastado um desmatamento total e no lugar achamos soja e cana em 13 de Janeiro de2003 somos cercado por Pistoleiros eu e toda nossa família Nossa comunidade assistimos a tortura e assassinato do meu pai o cacique Marcos verón em um dos massacres mais cruel e meu povo já viveu e hoje eu venho denunciar hoje eu venho falar o que já passam de 300 mortes Guarani Caiuá quando mataram o meu pai o cacique Marcos verão todos os líderes se reuniram e me falaram agora é com você aqui está a lança que era do seu pai que é
um símbolo de luta aqui está o cocar que era do seu pai tem um símbolo de resistência que coragem sabedoria Você vai continuar sendo a nossa luta a nossa resistência à nossa porta voz só Valdelice veron da Tininha caiu a do Estado de Mato Grosso do Sul só uma pessoa ameaçada perseguida pelos assassinos do meu pai desses adoro representa a nossa resistência a nossa luta pela vida pela terra a minha luta é para continuar a existir assistir o ponto Guarani caiu lá porque a terra indígena Taquara seja demarcada e que o nossos bisnetos a nossa
cantar posso dançar o nosso canto de alegria a gente não quer mais cantar o canto da morte é eu cresci vendo meu pai e minha mãe na luta aqui para demarcação do Santuário sagrado dos pajés né a terra onde eu nasci próximo ao bairro mais caro do Brasil atualmente mais cara de Brasília que se chama setor Noroeste e Aqui começa a minha história né a história do meu pai e a senhora da minha família enfrentou dos as empreiteiras os prédios nessa imobiliárias e eles me ensinaram que a gente cuida do espiritual dessa idade da terra
da terra mãe para que um dia ela possa olhar da gente também tinha uma grande árvore que a gente faz uma suas rezas e hoje em dia a gente não tem mais acesso porque não existe mais a sabe né hoje em dia um grande bloco caríssimo todo em mármore no atualmente temos 32 hectares e meio de marcado antigamente eram mais 68 hectares e eu encontro liderança jovem trago muito né as faltas que meu pai me passou o digamos assim o legado dele programas falsos povos indígenas com educação saúde demarcação de terra né principal de todos
ativismo na liderança está trazendo muito pra dentro das mídias sociais as redes sociais né ocupando esses Passos né Mas qual é um pouco da nossa sexualidade com essas faltas de Século 21 as bandeiras por exemplo da Juventude LGBT indígena que eu faço parte né Ah e assim eu fico nessa dualidade na cidade o tênis e roupas mas aqui eu uso focar e manter uma cultura forte eu sou fechou é Tupperware Guajará ver isso liderança Jovem do Santuário sagrado dos pajés E aí E aí eu nasci no meio da floresta onde tem muitos animais muita água
é na floresta que caçamos pescamos colhemos dela tiramos nossa comida nossos brinquedos e até nossos remédios desde pequeno aprendi a respeitar o chão que a gente pisa o chão que a gente dança o chão que a gente brinca os povos indígenas ainda sofre muito preconceito hoje em dia é muito porque o que a gente aprende na escola é uma história de negação ela conta sempre a versão dos colonizadores e claro desprezando a a participação das sociedades indígenas que aqui estavam Sou Daniel paraense pai de três filhos eu escrevo para as crianças perceberem que essas populações
foram importantes para a construção da identidade nacional sou autor há mais de 50 livros para crianças e jovens alguns deles já foram premiados no Brasil e fora do Brasil tive a alegria de conquistar por duas vezes o prêmio Jabuti é o prêmio da literatura brasileira mais cobiçada né pelos escritores Mas eu posso dizer com certeza que o que mais o que mais me orgulha é ter nascido munduruku vovó disse que para sentir a presença dos Encantados é preciso aprender a fazer silêncio ela disse que o silêncio fala com a gente e fazer silêncio é contemplar
a beleza das coisas do mundo é saber se sentir o perfume das Árvores saber ouvir os animais contém Stories por seus filhos e Eu queria ter ido com meu Marinho Meu nome é Davi kopenawa Yanomami eu só chamando Líder que o Polo EA no mano mora a maior terra indígena do Brasil e e eu queria ter vocês Branco tirar o óculos Preto para enxergar melhor não Tá acertando o que está acontecendo na frente presta atenção a mineração da estragando é tão destruindo tudo derrubando a floresta e matando milhares as árvores vamos parar e achar a
solução sem a floresta EA árvore sem água não tem a vida essa é muito importante que vocês fala meio ambiente e a palavra bonito mas meio ambiente não tá respeitado e quem cuidou a floresta do Brasil somos nós muito precisa e a nome para o deixa ele o branco precisa aprender respeitar para não deixar destruir E aí e a filha que vocês também precisar natureza tá filho de vocês precisa Floresta a floresta está vivo é por isso que nós vamos lá no mão também está vivo Então vamos pensar juntos vamos andar junto vamos lutar junto
ó E aí [Música] já acabou a nossa Floresta foi todo desmatado nossos Rios nossas terras viraram desertos e já não tem mais chuva para o resto do país e com pouca água os alimentos são mais caros e muito mais gente passa fome e e junto com a floresta foram embora remédios que a gente nem chegou a conhecer povos que estavam viviam e protegiam a floresta metade desapareceu EA outra metade vive de forma precária nas cidades acabaram os bichos acabaram as plantas já não tem florecer a tantas aves que cantavam no lugar delas agora é um
ou dois passarinhos tristes e sozinhos cantando e e até quando vamos queimar a vida das nossas florestas a vida dos povos indígenas preta e LGBT no Brasil nós precisamos habitar uma paisagem mais justa e o Manuel Ira Eu sou indígena bióloga professora e artista visual da Amazonas AM [Música] O primeiro é pegamos a casca né de uma árvore específica do Cerrado tem uma casca que viram carvão ele é tipo um adicionando anti do Jenipapo para tornar a cor mais preta e aí misturando o jenipapo e o carvão torna uma pasta cremosa para poder pintar produção
do vermelho é feito com Urucum e a gente colhe o Urucum tem uma sementinha dentro e essa semente que dá a cor vermelha e então Vira essa cor bem potente que a gente pinta o rosto corpo a nossa tradição a pintura é uma arte feminina Suprema somente as mulheres podem pintar a pintura Nossa vestimenta é como a gente se coloca como kayapó dentro da nossa cultura e fora da Aldeia também é quando eu me sinto com coragem para enfrentar toda a diversidade É como se eu vestia uma armadura e [Música] Olá meu nome é Niall
paiakan kayapó eu sigo lutando pela memória dos que já se foram quis não estão mais aqui para poder defender os nossos territórios e E aí [Música] E aí e nem todo mundo deve está me reconhecendo eu sou com nome Mc e eu participei na Copa do Mundo de2014 soltando uma faixa escrito de marcação e já fico muito feliz por ter participado e representado a todos os povos indígenas pois essa luta mas o Nossa essa luz é atitude eu pego o meu cachimbo e na casa de reza sempre refletindo e a matéria rima está sempre comigo
é e pode até pro 21 existe o preconceito os indígenas são um povo sagrado e no rappi sempre falo sempre rimo que todo dia é o Dia do Índio Hoje é dia do índio todo dia é Dia do Índio todo dia é Dia do Índio cara todo dia é o dia do índio é E aí E aí E aí o número e na e ele tirou vou tomar um e a música para nós povos indígenas é Sagrada cantamos para vida e para a morte cantamos no titular de paz e de guerra canto para que a
minha cultura se mantém a forte para que a nossa música indígena seja valorizada somos todos da mesma Aldeia meu nome é de o e na Sou do povo tikuna Queremos ser respeitado [Música] E aí [Música] se vocês sabiam que existe 28 povos indígenas isolados que não mantém nenhum contato com a sociedade Envolvente O Vale do Javari por exemplo minha terra nós temos nove informações de índio confirmados isso torna essa terra com a maior quantidade de isolados no mundo nós temos como exemplo os últimos remanescentes do Povo clipe cura são dois indígenas que guardam informações de
um povo que foi muito grande num passado recente Esses povos optaram por viver em isolamento voluntário devido a Invasões de seus territórios EA Inclusive a extinção uma gripe pode levar à extinção de um povo inteiro em 3 dias e a nossa relação com nosso território não é comercial a nossa relação com nosso território é de vida é da nossa mãe terra eu sou Beto marubo sua indígenas do Vale do Javari e a minha luta é para que os povos indígenas isolados da minha região e demais regiões da Amazônia Legal permaneço E sobrevivam conforme sua escolha
de permanecer isolados e seus territórios e Olá meu nome é Dayana Molina eu sou estilista e diretora criativa e empreendem uma marca de moda chamada na linho cresci ouvindo as histórias de minha avó eu sentava seus pés e ela contava de memórias de sua infância na aldeia seu território originário o mesmo território que eu não tive a experiência de nascer ali e hoje eu entendo que isso produziu e produz um apagamento histórico na vida de vários indígenas nesse território brasileiro por muito tempo esse não-lugar e me fez achar que não era possível contar essa história
até eu entender que a minha história só eu posso contar minha luta é pela descolonização da moda para que mais de nós possa enxergar nesses espaços que nos foram legadas por tanto tempo E aí E aí E aí [Música] a mãe também vai ver o me vai levar irmão molhar o Mickey e ao morrer em uma brincadeira como é que é né que o camarão com o pé nem vá nem vai valer no médico com a vácuo igual médico bem Ok vem com a [Música] o Américo bem o corte a irmã mais legal colega de
Amy maior tudo bem A Caverna é mesmo brilhar e o meio bem com o melhor bem Vê coisa onde não Almeida com muito a e nem vaca o governo vai abrir Franca nem vá no nem bacana nem vai até comer à venda Pavilhão me encaminha amargou isso a ver com o rádio Marajó gy6 Barro igual eu coloquei vem comigo Brasília também minha mãe agora é o meu irmão meio mano olha aí carne de panela como Mingau bom vai dormir o meu bagulho nele onde é E aí E aí e tem duas frases que eu tenho
ouvido muito nessa vida uma é você é indígena mesmo a outra é e no nordeste tem índio Sim eu sou indígena assim no nordeste tem indígena assim são mais de 100 mil e dezenas de povos diferentes com culturas línguas e formas de viver diferentes Sou do povo pankararu Sou professora sua antropólogo super nambu cana uma mulher indígena tem o racismo o caso dos povos indígenas e o racismo tem cara o racismo é homem é branco at quem é cristão é capitalista e patriarcal se você não faz parte desse modelo então você é excluído Você é
massacrado você é exterminado tem gente que pensa que os índios fedem isso acontece hoje e não é história do passado mas nós continuamos aqui Resistindo e sobrevivendo Oi meu nome é Bruno querem gangue da atende do Guarita do município Tenente Portela e Redentora e vao seco sou professor o primeiro Dr da Faculdade Educação do Rio Grande do Sul é formando professores querem grande por atuar nas escolas indígenas meu desafio como educador é pensar por si uma escola com calendário específico que Garanta nossas convivências Nossa espaço tempo de caça pesca rituais com material específico didático bilíngue
porque para nós povos indígenas a língua e as nossas tradições culturais são um meio de sobrevivência a educação indígena não está sentado o ter eu vou ser mais do que o outro a pedagogia indígena é só sentada na coletividade na convivência a multa entre a gente isso torna uma educação mais humana que a gente consiga superar a ideia do preconceito e do racismo que existe na sociedade é eu tenho aqui para pedido em Marcação sem marcação dos espaços no universo do audiovisual ou você acha que os bastidores da televisão do cinema as produtoras estão cheios
de profissionais indígenas você não indígena não sabe o que é olhar para o lado de dentro da universidade e não se reconhecer em ninguém entrar na biblioteca e não encontrar um livro sequer sobre a história e a invisibilidade o áudio visual o cinema é ritual é coletividade é um processo que envolve muitas mãos e isso tem tudo a ver com a realidade dos povos originarios além de amplificar nossas vozes tem o poder de desconstruir paradigmas do que é o indígena hoje Afinal nós somos ancestrais do hoje do amanhã e do ontem com a câmera sou
caçador da minha própria história e Guardião da riqueza do povo Guarani 1 e por isso estamos aqui para ser vistos ouvidos e reconhecidos para contar quem são nossos heróis e também para provar que podemos ocupar todo e qualquer espaço seu karapotó artista produto cultural e cineasta e um dos realizadores do falas da terra herança Graciela Guarani Guarani Caiuá o cineasta produtora cultural e uma das realizadoras do falas da terra programa Alberto Alves idade agora Aninha deve Eu também sou realizado o especial das falas da terra Tupinambá cineasta produtora cultural e uma das realizadoras do especial
falas da terra E aí eu vim devagar essa caixinha falar de mansinho que acabou de minha bem devagar Capelinha fala de mansinho que tá poi Belinha ah somos os primeiros habitantes de tiro e não apenas entender do meio ambiente somos a própria natureza e passar o meu besta macedônico não porque ela que ela vai ter aqui todos os seres que habitam a floresta corrente em nosso fica com do que ficou é meu sua propriedade o [Música] Oi irmãozinho minha a [Música] [Música] [Música] a coitadinha
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