[Música] Olá, terráqueos, como é que vocês estão? Sou Rogério Vil, tá começando mais um Inteligência Limitada, o programa onde a limitação da inteligência acontece somente por parte do apresentador que vos fala. Sempre troco pessoas mais inteligentes, mais interessantes e com a vida muito mais moambeira do que a mim, do que a sua. Não, muito mais, né? Ah, você não nunca vendo uma das moambinha, não, pô. É, nem às vezes é, eu vou na 25 de março ali, pego uma coisa ou outra, mas não chega a ser um muambeiro em si, né? Nunca foi. Nunca foi.
Nem comprou aqueles CDs pirata que tinha naquela época. Hum. Já copiei pro amigo. Aí vende um pouquinho mais caro, mas no máximo o do o do do filme lá do do Tropa de Elite? Pior que assistia, cara. Como vendeu esse negócio, né, velho? Na escola, o pessoal trocava na escola. Pimenta tem como saber de números de quantos piratas? V, não tem como, né? T uma pesquisa uma vez que eu não sei qual foi a fonte e 80 milhões de brasileiros assistiram Tropas de Elite Pirata, meu irmão. Então já achei um aqui. Aí sacando me deve
R$ 5. Então, mas depois você foi no cinema assistir com certeza, né? Não, fui com certeza, né? Eu queria saber o que tava faltando ali no outro filme. Certo? Muito bom. Como que o pessoal vai participar dessa live maravilhosa, querido Kratos? Hoje com uma live especial. Quem quiser mandar a pergunta, pode mandar seu super chat aí que a gente vai estar escolhendo os melhores. Não adianta mandar um abraço aqui que a gente não lê, tem que ser uma pergunta e no final você mandar mandar alô, mas a gente vai ficar lendo, né? Não, não dá,
né? Manda a pergunta aí no finalzinho, manda o abraço para quem você quiser aí. E também lembrar o pessoal de se inscrever no canal, porque a gente precisa chegar a 6 milhões esse ano, né? Exato. Estamos aí a caminho de 6 milhões, não é? Exatamente. E deixar o like agora. Agora no final, se você não gostar, você tira o like. A galera acaba esquecendo ou gosta do podcast. Então eu nunca vi ninguém tirar o like de um vídeo. Coloca, coloca o like aí de cara. E para participar, para mandar pergunta, tem que ser inscrito. Então
se inscreve já. Agradecer a presença dos dois aqui que já são velho de guerra, já estão sempre aqui. Mas para quem não conhece, né, Joel, se apresente pro povo sua câmera aqui. Aqui, ó. É, dá um oi. Sou Joaviote do canal Econografia da História. Fala sobre história do crime organizado, criminalidade, segurança pública. E estamos aqui para mais um episódio. E Pimentel, tua câmera é aquela lá. Dá o Deixa eu te agradecer uma coisa aqui, cara. Eu eu eu quero conhecer esse cara aqui há 200 anos. Ah, é? Pessoalmente eu conhecia porque eu eu comecei a
consumir os vídeos dele aí há talvez três anos, né? Talvez. Aí eu mandei um zap para esse maluco aí, falei: "Quem é você, meu irmão? Faz um material muito bom, cara". Por quê? Porque os policiais do Rio consumiam, bandidos do Rio também consumiam. Tem que falar essa [ __ ] tem queim todo mundo. E que isso? Porque era um nível de detalhe assim de de história, de resgatar a história do Rio de Janeiro. Muitos dos personagens eh eh que ele citava trabalharam comigo. Sabia as pessoas pimentel. Como é que esse cara sabe a [ __
] toda, meu irmão? Exato. E aí eu fiquei com vontade de conhecê-lo. E hoje eu tô realizando esse meu sonho aqui, conhecer esse cara aí que, [ __ ] também conheci o Fernando de Quebra também, que tu não tá sozinho nessa guerra não, né? Tem mais gente, tem mais gente aí. Se for fazer alguma coisa para mim, faz pros sócios também ou faz com eles primeiro. Exatamente. Tem uma lista aí, viu, cara? É boa, boa. Mas mas legal aí se se ter a gente conseguir juntar vocês dois nesse programa que é muito especial aí. E
de quebra eu quero falar porque esse tema e porque que ele é importante aqui. Alguém quer quer dar esse contexto? Cara, eu acho que das rotas de o produto mais contrabandeado Brasil é o cigarro, tá? Mais do que cocaína, mais do que maconha, mais mais mais muito mais. Eu trouxe um mapa, eu trouxe uma estatística para começar aí que eu mandei pra Fabi, que vocês podem colocar aí se vocês quiserem. É um gráfico mostrando a quantidade, é um gráfico feito pelo Fórum Brasileiro contra Pirataria e Contra Band. E ele mostra a quantidade, o que é
o que representa o cigarro na estatística do contrabando em geral. A gente tem contrabando descaminho, mas o cigarro ele tem que passar por uma liberação da Anvisa, né? Ele passa por uma análise muito forte e como esses cigarros que chegam no Paraguai, eles não passam por essa fiscalização, é considerado contrabando, né? E aí, ó, para você ver aí, o cigarro ele representa 73% do contrabando pro Brasil. Caramba. Aí a gente tem outras mercadorias e a gente tem o isqueiro também que representa 2% que entra na questão do cigarro, né? Os eletrônicos são 1%, vestuário 1%,
bebida alcoólica 1% e outras mercadorias 21%. Então quer dizer que o cigarro e aí o cigarro vem junto com o pó, vem junto com a maconha, vem junto com todas essas coisas, junto com a arma, né? Junto com a arma. É, né? O crime ele faz esse tipo de coisa. Quando quando você reparte essa informação por estado, eu eu eu tomei um baita de um susto porque eu fui ver a informação do Rio Grande do Norte, estado da Federação, onde a Receita Federal eh fez uma uma uma estatística onde ela disse que 90% do do
contrabando apreendido no estado era cigarro e vape, 90%. Ou seja, eh, é um estado hoje onde 75% do cigarro consumido no estado é do Paraguai. É o que é o, né? Ah, só uma coisa, esse aqui é do Paraná, tá? É as apreensões, mas é considerado sim como uma um uma amostra, né? Porque no Paraná é onde mais se apreende. E aí aqui tem a forma, tem um outro que eu mandei pra Fabi também, que são as marcas de cigarro ali do ponto, que são do Paraguai e que vem para cá, porque assim, as empresas
elas se colocam no Paraguai, elas fabricam cigarros de muita má qualidade, que é o ponto assim, tem já encontraram pelo rato, cocô de rato, eh, fezes, uma série de coisas dentro desse cigarro. E aí eles montam as empresas lá, esse cigarro entra e aí ele adentra pro Brasil e vai sendo, vai fazendo distribuição, vai sendo espalhado por aqui. Acontece que historicamente, ô Vilela, o voltando lá atrás assim para falar um pouco do contrabando, o Brasil passou por uma guerra com o Paraguai, ele praticamente dizimou o Paraguai. É. E aí, pro Paraguai tentar se reguer, porque
ele já tava iniciando uma industrialização, ele não tem saída pro mar, ele fez um projeto que ele exentava ou baixava muito os impostos. O Brasil vivia bastante do café e nos anos 50, 60 o café entra numa crise muito pesada. E aí o que que acontece? O Paraguai baixa mais ainda a taxa para exportação. Então o Brasil, o que que ele começa a fazer? Importação e importação. Importação e exportação. Tanto faz. Tanto que o Brasil subiu a taxa da imp da exportação de café, então compensava mais você tirar café daqui, levar pro Paraguai e exportar
por lá, pô. Mas ia cheio de café e voltava com outra mercadoria, né? Hum. Então começou esse contrabando muito forte com de lá, daqui para lá o café e de lá para cá o cigarro. E aí, conforme o governo foi fazendo a estruturação em cima do tabaco e o aumento de impostos, a gente tem uma campanha contra tabagista nos anos 90 muito forte, bem pesada, né? É. E aí sobe-se aqui no Brasil 90% o imposto do cigarro e lá no Paraguai é de 13 a 20% dependendo da região. E aí esses cigarros entram como contrabanda,
eles são distribuídos e vendidos pra população de modo bastante barato. E aí a gente tem algumas rotas que eu coloquei lá pro pessoal também. Pode colocar qualquer um dos mapas aí. Pimental, você vai me interrompendo, por favor, se você quiser, tá? Eh, eu mandei acho que três mapas para Fabi. Vocês podem colocar qualquer um deles que já dá pra gente ver. Ó, essa aqui é uma rota histórica lá do Paraguai que a gente chama de rota caipira, tá? Essa seta que sai reta. Então, o que que acontece? Ela tá no, ela fica no Paraguai e
aí ela sai do Paraguai, passa pela pontinha do Mato Grosso do Sul ali, Ponta Porã, Pedro Juan Cavaleiro. E aí ela vai entrando pro Paraná e entra no estado de São Paulo até chegar no porto de Santos. A outra rota a gente tem na diagonal aí que é do Paraguai, a gente chama essa de rota caipira. Eh, você sai dali, você coloca os produtos e os cigarros contrabandeados dentro de fazendas no Mato Grosso do Sul. Você sempre tem que ter um fazendeiro que tope o contrabando lá. E aí a gente vem pela planci aqui Presidente
Prudente e tal, até chegar também no Porto de Santos ou fazer a distribuição toda por São Paulo. Do Porto de Santos os caras vão levar pão e maconha e o cigarro vai ser deixado nessas regiões centrais de São Paulo. Pris 25 de março, toda essa região. Essa é o que a gente chama de rota por terra, rota caipira. Aí se vocês puderem colocar e isso é historicamente construído, tá? O pó vem aqui também. É essas apreensões que acontecem no Paraná que vocês vem o pessoal fazendo react, essas coisas assim. Aí essa é a Rota Solimões.
A Rota Solimões ela vem pela Colômbia, pode vir também pelo Paraguai e pela Bolívia, mas ela vem pelo Rio Negro e pelo rio Solimões. É a que abastece o Norte e o Nordeste do contrabando de possivelmente o cigarro de Natal de da Bahia. Possivelmente. Isso. Estima-se que 27 milhões 27 bilhões em contrabando por ano chegue de cigarro aqui e a gente consegue aprender 10% disso daí. Então é muito dinheiro, 27 bi bilhões. Então te perde uma uma fortuna de ICMS e de e de e de imposto federais. Não só isso, né? O uso você acaba
usando um cigarro tão de má qualidade que isso aumenta muito a a doença da população, uma série de coisas. E essa é a rota sua, né? É, essa é uma das rotas que a gente tem tanto do vape quanto a rota que agora o vape o cigarro eletrônico tá chegando com tudo aqui também, entendeu mano? Porque os mais velhos, os mais novos, eles não fumam o cigarro falso. Os mais novos, eles vão fumar o vape e o cigarro elétrico. O cara vai entrar no vai entrar no no no no no usuário através do vape. Através
do vape. Eu, desculpa, ontem à noite eu jantei com meus três filhos, não dei porrada em ninguém não, mas eu perguntei se eles tinham usado vape. E aí os três usaram e minha esposa também falou que usou uma vez, mas eles não são usuários, mas realmente eles jamais iriam buscar o cigarro na vida e buscaram vape e certamente buscaram um vape e eh ilegal, né? Um vape contrabandeiado. Certamente. É, não é crime usar o vape, né? Mas assim, você comercializá-lo, sim. Mas cara, se você fazer um abrir qualquer site hoje de venda, sei lá, jogar
lá venda vape, você vai encontrar para comprar muito facilmente. E aí o vape ele tem e eh um malefício pra saúde que é absurdo, velho. Como se você esfumasse muitos cigarros, tem o vape que você dá 8.000 puffs que chama, né? Que são 8.000 tragadas. Tem gente que termina com isso numa noite. Que isso, meu irmão? Sabe por o cigarro, eu eu sempre falo assim, o pimentel, qual que é o rolê? O cigarro você abre, você tem que abrir ele, a caixinha, você tem que pegar o cigarro, você tem que colocar na boca e você
tem que acender e você faz uma contabilidade de quanto cigarro você tá fumando ali. Existe uma tensão entre você e o cigarro. Agora o vape não, ele é simplesmente colocou na boca, tirou, colocou na boca, tirou, colocou na é um scroll do TikTok, né? A mesma coisa você ficar scrollando o TikTok. Eu acho que tem muito a ver com o período que a gente vive desse lance da o a dopamina muito rápido. TikTok você vai fazendo isso, 30 segundos você vai subindo ele, a rolagem automática no Instagram também você vai subindo ela e o vape
também é a mesma fita. Para vocês terem uma noção, em 2019 o Brasil aprendeu 1420 vapes todo ano de 2019. Isso há 6 anos. Há 6 anos antes da pandemia. Hoje os caras fizeram ano, esse ano aqui, não, ano passado, 2024, eles fizeram uma apreensão no porto de Santos de uma carga de 25 milhões de dólares de reais em vape. São eram 300.000 vapes que eles prenderam e a as apreensões de vape, elas só vê aumentando. Geralmente o que que os caras fazem? A maioria desses vapes, elas são produzidas na China e compradas a um
preço muito barato. Eles saem da China, passam pelo porto de Santos, no porto de Santos eles reabastecem e tal. E aí lá dentro do porto de Santos eles vão pro Uruguai. do Uruguai eles vão pro Paraguai e aí volta por roda caipira vape pro estado de São Paulo e pro estado do Rio de Janeiro. Então é uma sistemática de contrabando que traçou uma nova rota, uma rota chinesa. Geralmente os caras ou pegam na China ou eles vão pegar no Golfo da Guinec aqui na África que fica mais perto. Os chineses eles têm investido muito no
continente africano. Então o que que acontece? investe, o chinês vai enfiando tudo, mano. O chinês a hora que ele entra, ele entra com tudo, entendeu? Ele vai entrar com tudo, ele vai entrar para quebrar. Então o Golfo da Guinéu, os caras vendem lá porque é ali é permitido, virou uma feira moderna ali e os caras pegam e fazem todo esse trabalho para trazer aqui. João, sabe qual a minha preocupação? Eh, vou te dar dois exemplos aqui. Uma de uma rua do Rio de Janeiro chamado Dias Ferreira, que é a rua que é a rua dos
restaurantes, no bairro do Leblon, o bairro mais [ __ ] do Rio de Janeiro hoje, o bairro mais caro do Rio. Essa rua à noite já foi lá, né, Vilela? Ela ela tomada de de menores de idade vendendo vaples, né, certamente contrabandeados. Essa garotada me conhece, ela me vê aí em podcast e tal. E essa garotada me aborda no auge do verão. Me chamam de capitão Pimentel, né? Pô, capitão, a gente vende o o vape aqui, logicamente esse vape contrabandeado e e começamos a ser assediados pelo tráfico do Vidgal, porque o bairro do Leblon, ele
não é dominado por facção, pelo amor de Deus, mas a favela do Vidgal, que é comando vermelho, é do lado ali, né, na subida da Namaer. Então, essa essa essa esses menores que vendem esse essa essa substância, eles são e obrigados a pagarem taxas pra facção, pro Comando Vermelho, para que autorize a venda desse produto num bairro de restaurantes. E depois eu busquei na internet a maior apreensão de Vape no Rio de Janeiro. Ela não é uma apreensão como essa do Porto de Santos. É uma apreensão aí com com 1500 unidades de vape numa favela
do Comando Vermelho. Ou seja, a maior apreensão de vape realizada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro foi dentro do domínio territorial do Comando Vermelho. Ou seja, o Vape no Rio de Janeiro já pertence ao comando vermelho. Então, cara, essa pressão que você tá falando é uma pressão de varejo, se você for pensar, né, na reta final, essa pressão que foi feita em Santos é uma pressão de é uma de atacado que vai fazer essa distribuição, cara. Ali no Rio de Janeiro, você sabe muito bem disso daí que tem lugares que você só pode vender
um tipo de cigarro, você só pode vender um tipo de coisa que os caras dominam dentro das comunidades. O vape também é dominado pelas facções criminosas. Mas esse esse atacadão aí é PCC, cara. Tem gente do, tem pessoas do PCC que trazem, porque isso vem em caminhões que, por exemplo, é, vem cocaína, vem, vem maconha, vem tudo junto. E tem os exportador, os importadores que fazem esse, esse essa importação, essa exportação e livre mercado, eles são autônomos. Por exemplo, o Cigarreira, que é aquele cara que tava envolvido no caso do GRSB, há uma suspeita de
que ele mexeria com essas exportação de cigarro. O fato é que a polícia ela fica muito ligada nesse lance do tráfico internacional de drogas porque ela tá focada na maconha e cocaína por isso. Exatamente porque a distribuição é fora do país, né? Pimentel é o que dá muito dinheiro e vai para alfândea. Aqui dentro do país você tem uma distribuição muito grande do cigarro. Cara, você me colocou uma história aqui. Um dia tu vai chamar ele para conversar com ele aqui que é o Betini, que é um policial federal que fez o Mamba Negra, né?
Exente. Mamba Negra. É. É. É um policial que tu conhece ele pessoalmente já? Não. Não, cara. Mas já li o livro dele. É um livraço. É o policial que mais aprendeu cigarro paraguaia no Brasil e mais aprendeu vape também. Ele comandava um núcleo de policiais de polícia marítima eh em Foz do Iguaçu. E esse policial, eu converso muito sobre esse tema com ele. Ele um dia ele falou: "Pimentel, deixa eu te explicar uma coisa". Primeira coisa, 70% do contrabando de F Iguaçu é cigarro. E segunda coisa, esse cigarro sai daqui e vai direto para uma
favela do Comando Vermelho no Rio de Janeiro. Pode ser uma favela em São Gonçalo, pode ser uma favela em Niterói e eventualmente ainda sai daqui escoltado. Quando a gente fez tropa de elite lá, a gente dizia para aquele jovem que fumava maconha no Brasil como um todo: "Ó, se você fuma maconha, meu filho, você tá contribuindo para financiar uma facção de assassinos. Uhum. Não existe maconha no Brasil que não tem cheiro de sangue. E hoje a pessoa que fuma um vape ou um cigarro paraguaio, ela se comporta da mesma forma. Não existe vape no Brasil
que não seja vendido por uma facção, [ __ ] E ponto final. Então, e o Brasil tem 3.300.000 hoje pessoas que utilizam vape. Tem um número que eu cheguei a ver que é 6 milhões de pessoas que já usaram aí, incluindo minha família aí, viu, cara? Que merda essa falou. É porque, cara, o ve ele é vendido pelo crime organizado. Você precisa de uma quadrilha para poder colocar essa morte. Você é de morte territorial, subornar policiais. Então não existe fumante de vape no Brasil hoje que não esteja ajudando muito essa facção. Isso, essas facções, tem
caneta, é tudo a mesma coisa. É, cigarro eletrônico é uma coisa, vape é outra. No fim da história todo mundo fuma a mesma coisa, sabe? Aquele pen drive é um vape ou não? Não, o pen drive é o pen drive seria um vape e o cigarro eletrônico seria aquela canetinha assim, sabe? Ah, tá. Mas os caras chamam da mesma coisa no fim da história, tá, mano? E assim, cara, isso é muito louco no Brasil, né? Porque, tipo assim, você consegue comprar em qualquer lugar, mano. Se você sair daqui e botar tabacaria perto de mim, vai
ter lá o barato na vitrine, cara. qualquer show, qualquer praia no Rio de Janeiro, verão, não sei se as praias do Nordeste estão assim também, mas eu passei o verão seendo no Rio de Janeiro, nas praias do Rio, praia do Rio de Janeiro, o tempo todo menor de idade, vendendo ess esse produto. E aqui é um produto que você não sabe a procedência, você não sabe e você não sabe se ele é de qualidade, você não sabe o que que tem ali, né? E camarada, não tem repressão. O que tá numa zona cinzenta, o que
não é regulado, gera uma dúvida da sociedade e da própria polícia. É, a polícia brasileira está focada nas ações de inteligência para apreensão de maconha e cocaína e os policiais não tão não tão muito preocupados com com cigarro paraguaio e com vape, mesmo após a declaração do secretário de segurança pública do Rio de Janeiro que esses bandidos são mais financiados por cigarro e por outros produtos do que propriamente por maconha e cocaína, porque isso era um era era uma era uma uma coisa que ninguém falava. Você vai em Brasília falar com o deputado. O deputado
tá preocupado em leis para punir o traficante de cocaína com penas cada vez maiores. E você diz pro deputado: "Cara, você não tá entendendo nada. As facções não sobrevivem mais disso. Ou isso aqui tem pouca importância pra facção? A facção sobrevive hoje de cigarro paraguaio, de vape, de botijão de gás, de internet, né? Ah, cara, você pega o vape por R$ 3, tá? No contrabando, ele chega a R$ 3. Você vai pegar ele na compra R$ 3, você vai colocar aí uns R$ 2 cada um para para você fazer a logística, você vai vender ele
a R$ 40, R$ 50, cara. Entende? Assim como é lucro, como é um lucro 10 vezes mais do que você pega ele e faz isso daí. E cara, tem uma permissividade nisso que é muito louco, né? Tipo assim, eh, o cigarro que ele é legislado aqui, pelo amor de Deus, eu não gosto de cigarro, não fumo, mas o cigarro que é liberado aqui no Brasil, ele passa por um baita de um processo de, enfim, ele passa por um processo de revisão, um processo rígido, coloca-se bastante imposto em cima e aí você tem uma população gigantesca
regulado. E aí você tem uma uma população gigantesca que ela vai fumar o cigarro paraguaio, vai fumar o cigarro falso. E aí, cara, parece que existe uma permissividade em cima disso. Você fica na cocaína, você fica na maconha, mas o negócio, a droga mais consumida e legal, tipo também. Brinquedo para para chegar aqui tem que passar por um monte de de de regulação e tudo mais. Aí vem o brinquedo chinês e que pode entrar no nariz do teu filho e não não tem nenhuma regulação, né? Mas Rogério, existe existem órgãos no Brasil que estão atentos,
né? A Receita, a Receita Federal tá atenta. A Receita Federal está atenta, é fato. Eh, o Rio de Janeiro, a Guarda Municipal, que é a guarda da prefeitura, que é a polícia municipal, que é aquela polícia que tá na rua, nas posturas municipais, é poucas apreensões, tá? são tão poucas que você vê na mídia, mas normalmente um policial militar, normalmente não, sempre, tá, toda vez que ele se depara com com menor de idade vendendo um produto desse que é proibido pela Anvisa, ele se omite e e se omite mesmo. Ele ele ele talvez ele não
tenha nem orientação do superior dele, tá? Faça repressão. Eu eu uma vez eu conversei contigo por telefone quando quando eu lancei o filme Intervenção. Sei. O filme Intervenção é um filme que Marcos Palmeira, Babu Santana, Zézem Mota. Um dia eu conheci o Cózimo, ele falou com gente boa da [ __ ] É o produtor. É. Eh, toda vez que a gente pensava no filme, eu queria fazer um filme onde não tivesse cocaína e maconha, uma favela da UPP no Rio de Janeiro, da unidade pacificadora, onde os policiais combatiam. a venda de produtos roubados e o
cigarro paraguaio, né? Hoje essa favela já tem também vape também, né? Esse esse é antigo. E eu conversava com os comandantes dos batalhões da PM, cara, cara que você já fez vídeo aí, que é o Batista, o Nunes, né? Comandaram batalhões perigosos na área de Irajá, 41, nono batalhão. São os batalhões mais perigosos do Rio. E eles diziam para mim, Pimentel, tem favela que você coloca o pé, toma tiro para [ __ ] para passar da barricada. Quando você chega na favela, não tem cocaína, ué. Só tem cigarro paraguaio e e bujão de gás e
internet, né? Eh, e parece que os as facções do Brasil, as 82 facções, já perceberam que vape, cigarro paraguaio, você transporta com facilidade pela rodovia. Existe uma aceitação social da mídia, da polícia, da política, tipo o jogo do bicho. Exatamente igual. É errado, tem coisa. Mas é o tiozinho que tá fumando, tá ligado? O tiozinho que passa aqui de manhã, ele toma um pingado, pega um maço de cigarro. Mas aí, Joel, a gente esbarra na seguinte situação. Todos os institutos de pesquisa dizem hoje que a maior preocupação do brasileiro é segurança pública. É o que
vai definir inclusive as próximas eleições. Com certeza. Se a maior preocupação do brasileiro hoje é a expansão territorial das facções do Nordeste, ocupando periferias de Salvador, de Fortaleza, bajequié, não é isso? Terra Nova. Recentemente tem 19 cidades hoje em Fortaleza que não tem internet mais. As facções tomaram a internet. Se a nossa ma preocupação é enfrentar essa facção e se essa facção sobrevive do contrabando de cigarro, meu irmão, por que que ninguém sentou ainda e falou: "Porra, vamos enfrentar essa [ __ ] Vamos, vamos. Ah, não, vamos deixar nessa zona cinzenta. Se a opção do
Brasil for não regular, a gente tá dando paraa mão dessas facções aí, eh, só de vape, em torno de R$ 7 bilhões deais por ano, viu? Só de vape, né? Só de imposto que a gente deixa de recolher, 60 bilhões de imposto. Esse imposto podia financiar a polícia brasileira. Mas para acordar e entender que o cigarro paraguaio, o vape, a internet é mais ameaça hoje ao Brasil do que do que a cocaína e maconha, é difícil para [ __ ] E é uma e é uma novidade para mim, inclusive saber disso, né? Eu acho que
muita gente que tá escutando isso não fazia ideia desse dessa parada, né? E sabe o que que acontece, Vilela? O mercado do Vape, ele é um mercado em expansão. É isso que eu vejo, cara. que eu vejo de não vou falar nada, mas talvez aqui dentro desse estúdio tenha gente fumando vape. Eu tenho certeza. Exatamente. Dentro desse estúdio aqui. E vape legal vindo da da China. Exato. Cheio de substância. É, cara. O cara deu R$ 30 para uma facção aqui dentro desse lugar. Mas, cara, é louco isso porque as gerações, mas para saber e lá
e e fora do país, como que é essa? Eles são é regulamentado. Por exemplo, na Inglaterra é regulamentado normalmente. Em Espanha também, na Itália também. Eu tive na Croácia também. também Japão, também Estados Unidos também, onde onde você tem política de redução de danos, onde governos possuem eh amparo eh de cientistas, de pesquisadores, eles percebem que vale a pena reduzir o dano através do vapor sem combustão, né? Então, eh, essa é uma questão, mas é é uma é um debate tão acima da capacidade intelectual dos nossos legisladores. Eu, eu, eu sinceramente, Vilela, eu eu tentei
visitar deputados em Brasília dizendo para eles assim: "Ó, se a gente reduzir o imposto do cigarro brasileiro, a gente arrebenta o PCC, a gente arrebenta o comando vermelho." Não, não vamos mexer nessa [ __ ] não. Deixa dizer que tá, né? Porque eles acham que o Brasil venceu a guerra na redução eh eh eh da dependência, né, do É, nós temos 22 milhões de de brasileiros hoje eh tabagistas aí. Esse número tá estabilizado há 10 anos, tá? O que é uma mentira, porque nós estamos eh buscando o número das pessoas que consomem o cigarro legal.
A gente não tá buscando o número do Rio Grande do Norte, onde 75% da população fuma cigarro contrabandeado. Então são dados assim que não são tão verdadeiros, mas não é um debate de saúde, viu cara? É um debate, na minha opinião, de segurança pública hoje. Ou a gente arrebenta essa facção ou o Brasil vai se ferrar em função disso aí, em função da desse produto que certamente é o principal produto das facções do Brasil hoje, né? É, cara, eu eu e às vezes pras pessoas que a gente tá falando aqui, vai parecer novidade isso daí,
cara. A gente perde muito tempo em e segmentar e polarizar segurança pública, brother. A gente sofre com isso, né, Pimentel? A gente se dispõe a fazer polarizando que você tá falando, essa essa briga ideológica esquerda e direita que fica perdendo tempo com bobagem assim. Você você quer um exemplo meu e do Pimentel aqui? Acho que eu posso falar pelo menos para mim, mas eu eu acredito que ele concorde. Eh, nós, eu e ele, a gente se disponha a debater segurança pública de forma a ter bom senso, tá? O Pimentel já falou que é contra, por
exemplo, a visita vechatória, visita no presídio. Essa [ __ ] viu, cara? É, eu falei, eu falo que eu não sou abolicionista penal, eu sou um cara que eu me posiciono no centro esquerda, certamente o Pimental deve se posicionar à direita. E quando o Pimental tem um bom senso, o cara que é de extrema direita fala que ele virou de esquerda total. O cara que é de extrema esquerda fala que eu virei de direita. Mas o que a gente precisa fazer é juntar as pessoas pra gente organizar isso. Cara, no Ceará em Fortaleza, a Polícia
Civil lançou uma nota agora na no domingo. Uhum. Que as facções estão cobrando R$ 30 por dia de mina do Job que fica na rua, flanelinha e vendedor de coxinha, irmão, e Fortaleza. Eu trabalho de máfia, né, cara? A pessoa que tá na rua, a mulher que tá na rua vendendo o corpo, ela já é uma pessoa precarizada, vulnerável. O cara que tá vendendo coxinha com isopor, ele já é vulnerável. O cara que é flanelin, ele já é vulnerável. E aí a facção vai vai cobrar 30 conto por dia do cara, mano. É, é do
mototaxi do Rio de Janeiro. Na rocinha, na rocinha o comando vermelho cobra a taxa do mototaxi, né? São 100 mototaxistas que pagam taxa, borracheiro na rocinha paga taxa pro Comando Vermelho. O Comando Vermelho e as facções do Nordeste eh tiraram a capacidade do povo brasileiro ser empreendedor. Não existe mais desenvolvimento econômico em periferia, porque eu tenho que dividir meu dinheiro com a com o crime organizado. E e e eu tenho um um receio que o fenômeno Buquelli no Brasil, Buquelli é o presidente de El Salvador, encarceramento, conseguiu reduzir os homicídios de El Salvador para de
São Salvador para zero durante dois meses, né, que assumiu El Salvador com 71 homicídios para 100.000 habitantes e tornou Salvador, El Salvador hoje um dos países mais seguros do mundo. O fenômeno Buquel, ele surge do caço. Ele não vai surgir em São Paulo, nem no Paraná, nem em Santa Catarina. Ele vai surgir na Bahia ou no Ceará? Preste atenção que os governadores Eu chuto o Bahia, tá? Eu chuto o Bahia. É, presta atenção que os governadores desses estados que são de esquerda, que são do PT, que segue a cartilha do desencarceramento, que segue a cartilha
da saidinha de da saidinha de Natal, né? que segue a cartilha do governo federal do Lewandowski. Presta atenção que esses governadores já estão mudando de opinião. Eu vi uma declaração do governador do PT, do Elmano, a polícia dele enfrentou uma uma gangue de bandidos, uma facção e os seis bandidos morreram. E ele deu uma entrevista assim: "Olha, antes eles do que os nossos policiais, né? Isso já é aquela declaração da direita, sabe? É, você vê que agora a polícia da Bahia tá quebrando todos os recordes de de morte em confronto. Das 10 cidades mais violentas,
seis fica na Bahia, cara. Sim. E você vê que o secretário de segurança pública da Bahia, Marcelo Werner, ele já dá entrevista dizendo: "Olha, é difícil. A gente prende cinco vezes o mesmo bandido, a gente prende sete vezes o mesmo bandido. Você vê que em Terra Nova, uma cidade no interior, 12.000 1 habitantes, os moradores já estão sendo expulsos de suas casas por car tomar a cidade. Tomaram a cidade. Tomaram a cidade. E e aí é sempre o mesmo pacote, tá? O pacote é cigarro, internet, botijão de gás, exploração das motos, do transporte alternativo, tudo
que tem zona cinzenta, irmão, tudo que o estado não se apresenta, que não regula, esses caras chegam. Eu contei, ô Joel, pro contei pro Vilela, que o Comando Vermelho tava construindo casas do Rio de Janeiro e alugando o comando vermelho, logicamente. Até era prática de milícia, né? Lógico. Não, mas eles descobriram uma crise habitacional no Rio de Janeiro, aliás, no Brasil, né? Não tem minha casa, minha vida, tá paralisada as obras. Então, calma aí, eu vou lançar aqui as casas de comando vermelho, um preço melhor, uma qualidade melhor, mas em território ocupado. Então, no final
de tudo, no final de tudo, acordam alguns secretários de estado, acordam alguns políticos, né, de esquerda ou de direita, como aconteceu lá com do Rio de Janeiro. O problema do Brasil não é mais maconha e cocaína. tivéssemos uma vara mágica, ó, a partir de hoje, acabou maconha cocaína do país, o país ia continuar muito violento ainda em função do cigarro, em função do bujão de gás, em função do vape, em função da internet. [ __ ] cara, os caras estão tomando. Imagina você tirar a internet de um de um cidadão em pleno século XX. Acaba
com o teu negócio, acaba com a tua com a aula online do seu filho num curso, acaba com a comunicação de qualquer tipo de comunicação. Exatamente. Acaba com a com a capacidade de você se socializar. Então, e e desculpa, a gente não é a gente vem aqui para falar de política, mas a gente não vê o a maior autoridade de segurança pública do Brasil, né, que é o ministro Lewandowski, o ministro da justiça segurança pública. A gente não vê ele tocando nesse tema. Ele fala sobre outros temas. Ele vai apresentar hoje a PEC da segurança
pública, tá? Eu não li ainda, vou ler quando chegar em casa, mas ele não toca nesse tema de domínio territorial. As facções estão dominando o território e estão colocando tudo que elas querem no território, cigarro, eh, qualquer produto, qualquer vai até carvão. No Rio de Janeiro, você falou farinha de para salgadinho, né? No Rio de Janeiro, o Comando Vermelho tá fabricando pão, tá? Padaria, um pão mais barato que o pão que a gente compra em padaria. O pão de padaria aqui tá quanto aqui em francês de vocês, cara? Não sei. É, ah, sei lá, R
1 por pão. No Rio de Janeiro é 55 centavos a 8 85 centavos, mas o comando vermelho cobra 30 centavos por. Então você você quebra. É igual os postos do PCC, cara. Os caras fazem uma rede de posto e que ele não necessariamente não compete, tá ligado? Ele usa para lavar dinheiro, os preços são mais baixos. Eu fui dar uma palestra na Academia Militar do Barro Branco há um tempo atrás e um coronel parou eu e falou assim: "Cara, vou falar para você uma coisa, os postos do PCC aqui que a gente tem desmantelado e
tal, com a ajuda da Polícia Civil, os caras vendem 20 centavos mais barato o litro de etanol ou de gasolina, sacou? Então, tipo assim, você consegue quebrar quem tá na sua volta e aí você consegue fortalecer ainda mais os caras. E outra coisa que tá acontecendo, cara, é que a população ela tá ficando muito assustada com algumas coisas que vem acontecendo bem simbólicas. Essa semana que passou, na quinta-feira, um existem duas facções lá, várias facções no Ceará, mas a coisa tá assim. Existe uma facção lá chamada massa carcerária, que ela é afiliada ao PCC, certo?
E ela é inimiga do Comando Vermelho. Um dos rapazes do da massa carcerária que tava jurado pelo comando vermelho, ele foi por morto numa ação policial. No velório, os caras do comando vermelho foram lá no velório, meteram fogo no corpo e ainda deram tiro no defunto. Cara, eu vi essa imagem, cara. Meu irmão, isso é assustador. Eu custei acar que a imagem fosse verdadeira. Eu fiquei assistindo. Morte matada. É a famosa morte matada. Pegaram e mataram o cara de novo ali, né? Para mostrar, para dar um recado, né? Não, é choque. É, é, é você
Isso é demonstração de poder, Vilela. é falar assim, ó, cara, se você se levantar contra a minha cobrança de gás, o esculacho vai ser dessa maneira, sacou? E aí, que que a Secretaria de Segurança Pública do Ceará de Fortaleza tá fazendo? Porque tá sendo todos os cearenses que eu conversei até agora falaram: "Joel, a coisa aqui tá maluca dentro de Fortaleza, que até uns anos atrás era uma das capitais mais seguras que tinha. As facções chegaram lá e chegaram forte. E tem porto internacional ali, né? de lá a foto. É exatamente essa foto aí. Os
caras chegaram, a família gritando. Eh, o cara que meteu fogo foi queimado também, acabou se queimando porque pegou no álcool e tal, mas além do fogo, eles deram tiro no no no cadáver. Agora e eh a gente tá antenado, a gente a gente busca muito jornal do Nordeste contra a gente tem amigo policial também espalhado pelo Brasil, mas boa parte dessas notícias a gente não consegue enxergar no na mídia tradicional, não, tá assim? Eh, eu busco notícias da Bahia de invasões de periferia, né, de de pessoas sendo expulsas de suas casas e converso com jornalistas
do Sudeste. Pimentel, isso não tá acontecendo, não. Isso tá acontecendo. O Brasil hoje, eh, eu acho que é o único país do mundo, eu pesquisei no Google, não achei, é o único país do mundo onde famílias estão sendo expulsas de suas casas em áreas urbanas. Em área de guerra existe o fenômeno de você tomar uma aldeia, uma cidade e provocar aí uma uma até uma tragédia humanitária, as pessoas fugindo para outros países. Mas cidades na Bahia, comando vermelho chega, sai da sua casa, a sua casa me pertence. E são cidades onde eu te garanto, e
eu te dou certeza, não existe mais o cigarro oficial fabricado no Brasil. O no Rio de Janeiro você avança alguns bairros da zona oeste, você não acha mais cigarro verdadeiro, né? Só acha cigarro paraguaio. Eh, então o kit deles de e de de domínio territorial envolve a internet a R$ 109, que é quase que um valor tabelado. Envolve o bujão de gás a R$ 150, R$ 54 mais caro que o botijão de gás comprado. É, cara. E e esse é o kit dominação territorial. E o kit de dominação territorial não envolve uma con cocaína e
a polícia não tem o que fazer lá na Bahia. Joel tá acompanhando isso. A polícia tá matando como nunca, né, cara? A gente quebrando todos os recordes aí de mortes, né? A gente inclusive o governo negando, o fórum eh de segurança pública, o fórum brasileiro de segurança pública apontou uma quantidade enormes de mortes e o governo negou. A gente tá fazendo um vídeo de mais de uma hora sobre a Bahia. Já faz semanas que a gente tá estudando, meses. Um documentário, pô. É documentário, cara. A gente tá vendo coisas que são absurdas. A polícia da
Bahia, ela sempre foi muito combativa e bastante violenta também por conta do carlismo, né, do Antônio Carlos Magalhões, que era um cara que ele era bastante rígido nesse ponto e era um coronelzão da Bahia. Mas nem os caras estão dando conta mais porque a coisa tá muito, tá muito violenta na parada. Teve uma cidade que o Comando Vermelho praticamente tomou a cidade. Terra Nova, 12.000 habitantes. Isso. Isso. A gente tem na Bahia pelo menos uma dezena de facções criminosas. Catiara, Bondo, Maluco, Comando Vermelho, PCC. E ali tem uma topografia, muitas cidades tm uma topografia Rio
de Janeiro. E eles estão adotando no na Bahia a adoção de dois modelos, do PCC e do CV. O PCC, o CV, ele tem um modelo que chama franquias de ocupação, que é o que o perimental disse: "Eu fecho a área, o território é meu, tá? Eu coloco homens armados aqui e eu garanto tanto eh pela força da arma como pela força da economia. Aqui eu gerencio tudo. Não quer, tem homens armados na sua porta e já era. O PCC ele tem uma forma de dominação mais dissimulada, ideológica, menos violenta. Menos violenta. Não sei. Depende
um pouco. Porque, tipo assim, aqui em qualquer quebrada que você for, a polícia entra. Mas, por exemplo, se você fizer alguma coisa de errado, for envolvido e tal, o Tribunal do Crime também te pega. é que o PCC de São Paulo, ele tá muito mais ligado agora ao atacado e a exportação de entorpescentes. Mas nas outras regiões dessas 80 facções criminosas, ou os caras vão se aliar ao PCC, os caras vão se aliar o CV para conseguir receber esses entorpecentes e para ter apoio dessas grandes facções daqui do Sudeste que economicamente são mais puljantes. A
Bahia ela tá numa situação tão tensa que ali existem facções que não são filiadas nem ao CV nem o PCC. Às vezes o que acontece? Tem um conjunto de quatro bairros ali que cria-se uma facção ali dentro. Então a situação da eu chuto, estudar depois de ter estudado tudo. A secretaria metiu nota pra gente, a gente entrevistou jornalista, entrevistou especialista, policiais, especialistas de universidade, acadêmicos. o nosso ponto de colapso que vai ser o momento que a pessoal vai falar assim: "Meu Deus, agora não dá mais". Tipo quando se cartel de sinalô tomou metade do médic
vai ser o colapso vai ser na Bahia e cuidado do povo baiano. Eu eu concordo contigo, viu? Eu tenho, eu tenho repetido isso, que o fenômeno Buquelli vai surgir na Bahia e e e nos próximos anos, porque nos próximos meses, talvez vai ser ponta política, a situação tá insustentável. É, é um, é um estado que historicamente vota no PT. Tivemos lá Jaqu Wagner, Rui Costa e Jerônimo, né? Agora tirou. É, eu fiz até um vídeo para que as pessoas entendessem, Vilela, quando Jaques Wagner assume a Bahia em 2007, o Comando Vermelho não estava lá. A
Bahia tinha 3.331 homicídios por ano. Era o número do fórum, do Atlas da Violência, tá? Quando o Jaques Wagner sai do governo da Bahia, ele entrega a Bahia para Rui Costa com 6771 homicídios, o dobro. Ah, Pimentel, mas foi no Brasil como um todo. Não, quando você pega o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a tabela lá, você percebe que o Brasil como todo teve redução dos homicídios e a Bahia teve aumento dos homicídios. E São Paulo caiu muito. Aí você diz assim: "Ah, mas Pimentel foi é questão desigualdade social". Vilela, no governo Jaques Wagner, eh,
o mérito dele, né? Ele tirou 1 milhão, o governo dele tirou 1.200.000 baianos da linha de miséria e gerou 670.000 empregos de carteira assinada. Ou seja, na gestão Jaqu Wagner em 8 anos, você tem redução do desemprego, criação de emprego formal, carteira assinada, você tem redução da desigualdade social num número muito legal, mas você tem uma escalada da violência. E porque eu digo pros colegas assim que desigualdade social e desemprego por si só, por si só, de forma isolada, num período de tempo pequeno de 8 anos, não determina a violência urbana, tá? E a prova
tá aí, viu? É um estado da federação que você teve redução da desigualdade, melhoria da qualidade de vida, melhoria de acesso ao saneamento básico também, a a a alfabetização, a energia. Com tudo isso, a violência lá dobrou, meu irmão. Então assim, e aí, qual é a agora a explicação? É, cara, e houve a expansão a partir de 2016, houve a expansão das duas facções de São Paulo e Rio de Janeiro que tomaram as rotas. Você tinha os os traficantes antigões da fronteira, que eram caras que controlavam o contrabando, seja ele de cigarro, seja ele de
cocaína. Esses caras controlavam para quem eles vendiam, a forma como vendiam e eles pingavam para, sei lá, existia 300 traficantes que iam lá comprar as coisas. Depois isso passou que mataram o Jorge Rafa Tomani. Isso passou a ser de duas facções e essas duas facções viraram indústrias monopolistas. O comando vermelho com a rota Rio Negro Solimões abastecendo a parte interna do Brasil, o PCC abastecendo parte do litoral e para fora do país. Essas duas gigantes, elas foram colocando filiais e tendo parceiros em outros lugares e conseguindo abastecer esses caras de forma bastante eficiente, não apenas
de droga, mas tudo quanto é tipo de coisa que você imaginar. E aí, cara, a gente teve uma uma informalização muito grande da economia no Brasil. E essa informalização muito grande, essas facções elas tomaram conta. Cara, hoje você tendo no Rio de Janeiro, por exemplo, eu vi você falando lá no achismos, eu achei muito interessante porque você voltou lá no passado e você deu uma explicação. No Rio de Janeiro, no século início do século XX, pô, as populações mais pobres, elas moravam no centro. O cara saía para trabalhar, os caras destruíam o cortiço dele, ele
ia pro morro. Maldade da [ __ ] É maldade. O cara descobria que o curtiço foi abaixo quando ele chegava do trabalho. Quando chegava tinha notificação. Era era reforma sanitária. Pera a pass. Isso. Isso. O Pira era Passos. E aí que que acontece cara? Hoje tem pessoas que estão sendo expulsas da favela pro centro. E aí que que acontece? Para mim lá no Rio de Janeiro, um dos maiores problemas é a questão fundiária também. Que que acontece? Os caras chegam em áreas ali de preservação permanente, invade a milícia fazia muito e o tráfico tá fazendo
agora também. Eles invadem, botam um prédio para cima e depois os gente morando e já era. Acho que o Eduardo, o Eduardo tá tirando bastante isso daí, tá, cara. E eu sempre falo isso porque eu eu sou muito crítico ao prefeito Eduardo Pais e em função de de da não realização de de ações que eu entendo que ele poderia realizar, por exemplo, a repressão a venda de vape na rua. Poderia fazer, a guarda municipal podia fazer, mas eu eu tenho que aplaudir, cara. Esse secretário de ordem pública, o Breno Carneval, é delegado, né? é delegado
cedido à prefeitura do Rio. Ele deu um prejuízo no Comando Vermelho de R milhões deais só derrubando casas. [ __ ] bicho. R milhões deais é muito dinheiro. É muito dinheiro. É muito mais do que a polícia consegue dar de prejuízo em apreensão de maconha e cocaína. A polícia nunca consegue aprender R milhões deais em maconha. Então assim, é por esse motivo que dá muito claro pra gente, para quem gosta de ler sobre o assunto, né, de conversar com policiais, tá muito claro pra gente que a repressão que aquela famigerada guerra às drogas, né, que
na minha opinião não existe mais, ela ela ela e ela é ineficaz hoje. hoje é recuperar território e seguindo o dinheiro deles, o fao, o faulo de money deles, que é o cigarro, que é o bujão de gás, que agora é o vape, que é o que é o o a internet, cara. A internet no Brasil vai ter um colapso, cara. Daqui a 3 anos não vai ter mais nenhum provedor de internet no interior do Brasil. Comando Vermelho vai assumir todos eles e o PCC também. Isso tá acontecendo numa velocidade incrível, porque o PCC percebeu
o seguinte, e Joel, o Comando Vermelho, perdão, se eu vender maconha e cocaína nesse bairro, eu vou apurar aqui R$ 200.000 por semana. Esse bairro tem 20.000 casas. Todas as casas vão pagar R$ 109 de internet. Eu vou ganhar nesse bairro aqui R$ 4 milhões deais por ano só com internet, com uma mão de obra mínima, dois técnicos, né? e você vai ser obrigado a consumir a minha internet. Pois é. E o Brasil, o Brasil fez uma opção de fragmentar o acesso à internet. Não é culpa do do Temer, nem do Lula, nem do Bolsonaro.
Isso isso foi uma uma uma sequência de anos e anos e anos. Tá um pouco da Dilma. O Brasil tem 20.000 empresas hoje que oferecem internet. Os Estados Unidos tem 1000, o Canadá tem 200, o México tem 200, mas o Brasil nós temos 20.000. Isso pro comando vermelho, pro PCC é bom para [ __ ] Ele chega naquela lojinha pequenininha, ele não tem culhão para fazer isso com a team, com a Vivo, mas com o cara pequenininho, me dá tua tua tua empresa aí. A partir de hoje tua empresa é minha, né? E a gente
tá vendo isso pelo Brasil como todo. E de novo, sem a Anatel a gente não resolvia essa [ __ ] Sem regular a gente não resolve isso. No final de tudo, ô Joel, é regular, regular e regular. Aí, eu te pergunto, irmão, hoje é regular e fiscalizar, né? É, hoje Joel, secretário de segurança pública do do do do do Tarciss foi promov Joel, ministro da justiça do Lula. Você ia partir para para prender quem vem de vape cigarro paraguaio ou você partir pra redução do tributo do cigarro brasileiro? É, eu eu não então essa essa
é uma questão muito forte pra gente, que eu acho porque assim, a esquerda ela sempre foi do ponto de regulamentar as drogas, por exemplo. Regulamentar não, né? Liberar e fazer a regulamentação de tudo isso daí. E hoje você vê uma galera de esquerda se posicionando contra isso e uma galera de direita se posicionando contra isso também, porque eu acho que falta muita informação pras pessoas, tá ligado? Esse fato das pessoas acharem que as facções criminosas elas ainda se sustentam com os entorpescentes, com as drogas ilegais, é uma informação que ninguém tem, mano. É a informação
que poucas pessoas têm. Às vezes eu falo no meu canal, o cara fala assim: "Não, você tá exagerando, que isso? Os cara ainda vende muita cocaína, muita maconha e tal". Cara, muitas vezes o cara compra uma coa um cara que planta em casa, o cara que é playb, ele não sai mais de casa para ir atrás desse barato e eles fazem isso. Tem entrega em casa, né? É. Agora, eh, o debate sobre a regulamentação de qualquer coisa, ele emperra num congresso que a gente tem, que é o congresso que fica trabalhando com espantalhos, velho. Sabe?
Sei lá, mano. Você abre a internet, o cara tá falando de banheiro, tá falando de não sei o quê, tá falando de fazer não sei o quê, de É. E, [ __ ] o maior problema que a gente tem hoje é um problema de segurança pública, cara, que tá impedindo pessoas de ter o direito de ir e vir, as pessoas estão morrendo. Exatamente. Então, alguma coisa precisa ser feita. Eu não sei se passa pela regulação, pela regulamentação, porque onde eu vou, as pessoas falam assim para mim: "Lel, qual que você acha que seria uma decisão
correta, tal?" Cara, eu não sei. A gente é um país gigante. A gente precisa juntar forças de governadores, do governo federal, de todo mundo sentar e falar assim: "A gente vai resolver isso ou a gente não vai resolver isso?" Porque com domínio de território você começa a eleger político. Sim, lógico. E aí elegendo político fica muito mais difícil de você tirar isso daí. Como é que chama aquela região lá? Os caras chamam de Congo no Rio de Janeiro, uma região ali perto de Bangu que tem o Vila Isabel, tem o o Morro dos Macacos que
não é e o morro dos macacos é Vilzabel, tá? Bangu já é para Zona oeste, tá? Bangu tem um problema hoje com catiri hoje, tá? Que hoje inclusive catiri que hoje inclusive no catiri a informação que a gente tem hoje é que o que o traficante não quer mais saber da cocaína, ele quer saber só do cigarro e da internet. E mas o que é o que me assombra a última vez sentei com ele aqui, eu perguntei aqui quem fuma cigarro paraguaio, lembra disso? Porrada de ouvinte dele fuma cigarro paraguaio bando de filha da [
__ ] da [ __ ] [ __ ] é minha irmã o cara o cara o cara o cara paga R$ 4 pra facção, pro PCC, pro Comando Vermelho e não quer pagar sete pra indústria por R$ 3. Por R$ 3 ele prefere solta a enquete na live aí. Por R$ 3 o cara prefere comprar o Aí eu te pergunto, convence um um um o Brasil a reduzir a carga tributária? O cara ia continuar comprando o cigarro do Paraguai ou comprar um brasileiro? [ __ ] Ah, eu acredito que ele compraria o regulamentado. Sim, porque
chega do Paraguai porque lá é 13 de 13 a 20%. Aqui no Brasil chega 90%, né? Em cima. E e é e mas o cara prefere comprar aí aí aí explicar para esse cara mesmo. Você tá ajudando a matar alguém? Você tá ajudando a matar alguém. Eh, o Betini de novo, né? O o dia tu faz um especial do Betini, viu? O Betini informava a polícia do Rio de Janeiro, o caminhão saindo de Foz do Iguaçu, para que favela o caminhão ia. Cada caminão desse transporta Rhõ deais em em cigarro. Cada camião transporta R 160.000
maços, né? E e a Polícia Federal Brasileira e a Receita conseguem aprender um caminão por dia, né? Existe uma estrutura em F Iguaçul só para queimar cigarro. Existe oito funcionários públicos para queimar cigarro por dia, mas isso é muito pouco, meu irmão. Isso representa 10% que você falou, né? 10%. As apreições elas elas elas ficam nessa base de 10 a 12%. É pouca coisa, né? Tipo assim, você pensar é muita coisa pela pelo efetivo policial que a gente tem, os caras fazem baita de um trabalho, mas é pouca coisa perto da onde você do quanto
você distribuir. Porque, por exemplo, a cocaína e a maconha você vai encontrar em lugares específicos. O cigarro paraguaio falso, você vai encontrar em todos os lugares. E aí você faz todo o trabalho para para conter a proliferação do tabagismo e pedindo comercial, tal. Eu acho correto. Só que daí você deixa o cigarro pirata rodando, rodando, rodando, rodando e rodando. Na teoria, você tem uma diminuição das doenças eh pulmonares, mas não tem, porque você faz isso com uma pequena parte que você consegue contabilizar, você não consegue contabilizar de cigar indicador que a gente tem em cima
do oficial, é do legalizado. Não vale nada. Exatamente. Lembra que te perguntou, tu tinha uma um teu público, [ __ ] porrada de fumador de cigarro paraguão. Ele acabou de abrir a enquete aí. Vamos ver que por enquanto 85% não fuma cigarro do Paraguai. Então temos 15 para pegar aí, viu meu pila. Ô ô, Crato, manda uma pergunta aí do chat, quero saber o que que eles querem. Vamos lá. O Rafael Abud, ele tá falando assim: "Eu trabalho com vape no Paraguai. Pode ser que no Rio de Janeiro funcione como o Pimentel falou, mas mas
qual produto no Rio de Janeiro não é dominado por facção?" Tem razão, não é? Ele tá perguntando. É, eu valei para ele é carvão dominado por facção. Algumas marcas de cerveja, algumas facções chegam no Rio de Janeiro e diz: "Ó, só essa marca de cerveja vai ser vendida aqui." Mas o que eu preciso dizer pro pro Joel, o nome dele, qual o nome dele? Rafael que eu preciso falar pro Rafael, é que a maior apreensão de vape no Rio de Janeiro já feita até hoje foi numa favela do Comando Vermelho. E se o vape tá
ali, é porque ele pertence ao Comando Vermelho, porque o Comando Vermelho ganha dinheiro com ele. Claro. E e o Sacana que vai comprar aquilo não está financiando o Rafael. FZ do Guaçul tá financiando comando vermelho no Rio de Janeiro e que são assassinos que matam policiais, que invadem cidades, que estabelecem a ditadura através do fuzil, né? Eu acho que esse é o dilema eh da nossa conversa aqui. Vale a pena sustentar esses caras ainda em pleno século XX? Eu acho que não. Eu acho que não é ético sustentar esses caras, né? Os bailes funks, eles
são os bons coadores assim do do vape, porque é o que eu falei assim, a maioria das de quem fuma o vape tá chegando agora. Uhum. Então assim, é o mercado que, pô, você pega a vida útil do cara que fuma. O cara fuma 50 anos, pô. Você tá inserindo vape na vida do cara com 13, 14 anos de idade, cara. Esse cara, ele vai ficar fumando esse vape até os 50, 60, 70, 80 anos. Então você tem um mercado que é o mercado que você tem o consumidor durante muito tempo e esse é o
mercado que no Brasil tá se constituindo ilegalmente, como tá se constituindo o mercado da maconha, por exemplo, que poderia ser algo que já poderia ser liberado, é regulamentado. É liberado e regulamentado, entendeu? Porque no fim das contas, cara, se você sair daqui e andar duas ruas, o cara tá fumando. É maconha, entendeu? E a maconha ainda tem policial que ainda bassa, tá? O vape e o cigarro paraguas. Não tem nada disso, mano. O cara tá aqui, o cara tá vendendo aqui, pronto. É coisa de trabalhador e acabou. Que é a mesma coisa da regulamentação do
jogo do bicho, mano. Às vezes os caras falam assim: "Pô, você vai falar para regulamentar a posse, não sei o cara, eu vou falar para regulamentar o jogo do bicho. Todo mundo joga, velho. Todo mundo joga o jogo do bicho, tá ligado? Aí o que que acontece? Você fica lá lambendo contra ventor, um monte de gente lambendo contra ventor e o cara é criminoso, entendeu, cara? As apostas, eu eu eu fecho contigo e eu fiz um vídeo sobre isso também e apanhei também, viu? Eh, a melhor saída é sempre regulamentação. Pelo menos o governo tá
fiscalizando, tá auditando, tá sabendo qual é a qualidade, sabendo se tem se tem sacanagem na na nas apostas e tá ganhando dinheiro ali, dinheiro que vai e ser usado na saúde depois, na segurança pública, né? Eh, eu acho que sempre a saída e e é é é o caminho mais inteligente. Eu acho que não existe capacidade da polícia hoje sair prendendo 3.õ300.000 1 pessoas no Rio de Janeiro no Brasil hoje que usam vaper, né, cara? Não tem como isso, não tem. O policial não quer saber disso, né? Então, assim como não quer saber mais de
maconha também não, viu, cara? Não é que o policial fuja do trabalho, não. Tem muito policial no Rio de Janeiro que olha o maconheiro na rua, pô, vou perder meu tempo ali no conduzindo esse usuário para uma delegacia. Isso aí é é um um baixo potencial ofensivo. Tem uma tem uma transação penal, tem uma uma audiência lá de que vai dar uma bronca, né, que tem. Então, não quero saber dessa [ __ ] né? Então, eu acho que eu acho que no final a sociedade sai ganhando em tudo, viu? Mas para isso a gente tem
que ter a consciência de que a facção tá gostando muito do jeito que tá, né? Do jeito que tá é o melhor, é o melhor cenário para facção. Ganha muito dinheiro e ninguém me incomoda, né? É, né? Eles estão, eles estão se inserindo e se filtrando em qualquer coisa da economia informal. Eh, eu eu eu sempre penso assim, cara, que as organizações criminosas elas são alimentadas pela economia. por produtos que vendem e produtos que são comercializados. Eu não sou a favor da liberação de todas as drogas, tá? A maconha hoje eu subo. Mas se você
não faz essa regulamentação e você insiste, por exemplo, na guerra às drogas, cara, você só vai ficar em cima de desce morro, sobe morro, desce morro, sobe morro, desce morro, sobe morro, prende coisa, desprende coisa, prende coisa, solta coisa, queima coisa. Eu não sei, a gente precisa abrir essa discussão aí muito forte no governo, mas parece que as coisas não andam, velho. E as polícias e a sociedade e a mídia medem a eficiência policial ainda através de apreensão de drogas, né? E inclusive um instituto que eu admiro eles, viu? Que eu que eu sigo eles
que é o Geni Uf. Sim, sim. O Daniel Irata apresentou um dia lá uma uma metodologia própria do do instituto falando que as operações policiais são ineficazes. 92% das operações policiais são ineficazes, né? E para medir a eficácia da operação policial tinha lá apreensão de droga, inclusive, tá? Prisão de lideranças, apreensão de armas. Mas calma aí, às vezes a polícia vai na favela para retirar barricada. São 90 toneladas de barricada retirada por semana pelo BOPE. retirar a barricada, na minha opinião, na opinião dele, na tua, é eficácia. Você te devolveu o morador direito de rivir.
Mas pro instituto, pro próprio instituto, calma aí, essa operação não é eficaz, isso não tá na minha metodologia de de de medição, né? A a ou seja, existe uma resistência no Brasil, da direita conservadora da esquerda, ainda na questão eh do que de fato é eficiência e eficácia policial. Hum. E, e, e a gente tá percebendo, esse cara tá percebendo no Nordeste, hoje é território, hoje o dinheiro vem de de de múltiplas atividades econômicas que podem ir do vape ao cigarro, ao bujão de gás, ao carvão, a exploração de Eu não sabia dessa menina do
Job não, cara. Isso aí é novidade para mim, viu? R$ 30 por dia da coitada das meninas lá. Já tem que se deitar com cada cara também. P isso em Fortaleza. Fortaleza, cara. De Fortaleza. [ __ ] Agora pensa numa coisa, cara. Eh, eh, a vantagem de você não vender pó e você vender cigarro. A a abordagem policial e a pena é totalmente diferente, mano. [ __ ] você pega, é que parada crime de onda, mano. Você vai pegar de, sei lá, 12 a 16 anos, sei lá. Você vê depois cigarro. O cigarro que você
fica nem preso. Olha só o contrabando. Eh, eh, dois a c, mas o que que acontece no Brasil? Penas inferiores a 8 anos, você já começa no semerberto, tá? Então você contrabandeiar vape e cigarro paraguaio vale a pena, [ __ ] Você não vai não vai ser preso nunca. Sabe isso? Todo mundo sabe. Eu eu sou um crítico à audiência de custódia porque ah, o juiz solta o o bandido na audiência de custódia. Mas o juiz não é culpado de tudo, não. O juiz quando olha uma audiência de custódia, ele vê um contrabandista de cigarro
de vape ou o vendedor vai e o vendedor ele vai ele vai entender assim, calma aí, é uma pena inferior a 8 anos, já vai cumprind no semiaberto, então já vai começar em liberdade, por que que eu vou manter ele numa cautelar? Vai embora daqui, [ __ ] né? É um raciocínio muito lógico. Então, contrabandear cigarro no Brasil e vape vale a pena. As pessoas que estão fazendo isso, infelizmente, estão ganhando muito dinheiro, sabe? Muito dinheiro, né? Eh, eh, eh, tão ganhando absurdamente, né? Eh, tá rentável demais. Algumas facções já montaram suas próprias fábricas. Não
sei se um dia uma facção vai se aventurar a fabricar um vape no Brasil, mas cigarro, as duas facções já tem fábrica. É, nós temos 50 fábricas clandestinas no Brasil do cigarro. 50 fábricas clandestinas? Não, no Rio de Janeiro é assim, tem a fábrica de cigarro. Deve ser difícil achar também essas fábricas se quisessem fechar, né? Não, mas já fecharam algumas fecharam. Cara, tem bairro no Rio tem comunidades ou bairros mesmo no Rio de Janeiro que os caras fecham com com uma máfia e só entra o cigarro da máfia ali. Uhum. Certo? Você vai andar
todo o terminal, você vai andar todo aquele aquele bairro e você só vai encontrar uma máf uma uma marca de cigarro. Se você quiser fumar um de repente o cara fecha com o gift, você quer fumar um. Você precisa ir numa outra comunidade, num outro bairro para buscar esse esse esse cigarro. Entendeu, cara? O o Wilsterman tá falando, não sei se é verdade, aqui em Fortaleza a moda agora é tacar fogo dos carros das empresas de internet. Eu vi, cara. Tu viu também, né? Eu vi, cara. É, é. Tô com pena desse pessoal, viu João?
Cara, é, então, e tem soldado para fazer isso daí, porque a partir do momento que os caras iniciam o negócio de internet, eles precisam impedir que os instaladores ou aquela própria provedora esteja dentro desse território. Então, você queima um carro, ninguém mais vai ter coragem de ir lá e a própria empresa não vai liberar o trabalhador para ir lá. Porque se você liberar um trabalhador, ele morrer queimado dentro do carro, meu irmão, no provedor pequeno, você quebra a empresa. É. Então, o que que o cara fala melhor? Olha, vamos sair desse bairro, vamos ver até
quando a gente aguenta pro outro, certo? E isso, cara, são as práticas do CV daqui do Rio de Janeiro que começam a ser absorvidas em outros estados. Uhum. E o Nordeste não tava preparado para esse tipo de situação assim como ninguém tá, né, Pimentel? O Rio de Janeiro exportou tudo de ruim, viu, cara? Assim, é, assim, eu, eu, eu eu eu marco histórico para mim e da situação piorando na em Salvador, na Bahia, é Comando Vermelho. Para mim é um marco histórico, né? Eh, como eu disse anteriormente aí a polícia da Bahia sempre foi efetiva,
sempre trabalhou muito, prendeu muito, matou muito. Mas o marco histórico, a favela da Valéria, ela hoje tem barricada. O Rio de Janeiro exportou o fuzil, exportou a facção, exportou a barricada e expóci de negócio. E e a primeira favela que eu vi vendendo cigarro no Rio de Janeiro, a primeira favela que eu vi foi Lucas, a primeira favela do Rio de Janeiro vendendo cigarro. Hoje esse modelo vender cigarro em favela também foi exportado pelo comando. Eu não tenho dúvida disso. Impedir que o cigarro oficial chegue na periferia através de uma ameaça, né? Ou então de
um assalto, de um roubo. Isso aí é comando vermelho. E isso para mim é mais preocupante, cara, eh, do que qualquer coisa quando se refere à democracia do país. Nós já perdemos um território no Brasil gigante, onde o cidadão não tem mais direito à democracia. As leis são as leis do tráfico, né? Você falou aí do PCC, mas o comando vermelho também faz esses julgamentos aí, queima as pessoas, bate nas pessoas, né? E é uma justiça mais veloz, mais previsível, né? É mais rápida, não é isso? E e o e o brasileiro não tem mais
acesso à justiça estatal, não tem mais acesso ao produto que quer, não tem mais, não acredita mais nas instituições também, Pimentel? É, [ __ ] é difícil, né, cara, acreditar nas instituições se você tem um cara que resolve aquele problema. Aqui em São Paulo já faz muito tempo que muita gente leva pro Tribunal do Crime a coisa, entendeu? Para resolver, porque o cara vai numa delegacia, não resolve nada, não tem como fazer uma agência ali, não tem como o cara se eh tomar atitudes e ações rápidas para coisa. Eh, conflitos interpessoais no bar, quem resolve
é o cara, é o irmão do comando, sacou? Então assim, mesmo que São Paulo não tem se dormir armado, é, não tem esse domínio armado de território, ideologicamente, distinuladamente, os caras têm o controle da situação, porque quem resolve o conflito são eles. É igual o estado. A polícia não necessariamente tem que estar naquele espaço, mas aquele espaço é do estado. A polícia age ali. No caso, por exemplo, você não vê o cara que é do PCC, mas se houver uma necessidade, a gerência dele é naquele local. Ele pode pegar o carro, colocar dentro do carro
e levar pro tribunal do crime. É isso que eu tô falando. Domínio do território. Veja bem, cara, eu não tô falando só disso daí, mas a internet pensa R$ 110 cada morador, cada caso de morador. Irmão, mesmo que o cara não fume cigarro, é o preço de 10 maços de cigarro por mês que o cara paga de internet para poder usar o barato. E o cara não tem gasto nenhum porque é basicamente gato. É. E Joel uma família de quatro pessoas, pai e mãe, dois filhos, que consomem um botijão de gás a cada 45 dias.
Essa família vai comprar, vai deixar de comprar o botijão a R$ 98, vai pagar R 155. Tá 155, cara. No Rio de Janeiro, em alguns lugares, sim. Sempre que eu falo isso, alguém me ataca e paguei 118, paguei 122, mas sempre tem um cara que vai paguei 155, né? E mas eh em num bairro do Rio de Janeiro, recentemente, eles fecharam o gás encanado do prédio. Aqui o gás é de rua encanado aqui. É encanado ou de bujão? Aqui aqui é bujão. Bujão aqui é no Rio de Janeiro. Bujão é bairro de pobre, viu? Bairro
de Rico é encanado aqui. É sério, pô. Bairro de Rico lá no Rio de Janeiro chega o o cano. Mas tem alguns bairros lá de classe média baixa aqui em Canado também. E nesse bairro Cordovil, eles fecharam o gás do condomínio. A partir de hoje vocês vão comprar botijão de gás com a gente ali naquela, a gente chama de biqueira, tá? Que é uma loja que vende botijão, que certamente é da esposa de um traficante, né? Da esposa de um miliciano. E aí você começa a pensar, calma aí, mas se é um ponto de venda
de botijão de gás, ele tem que tá e fiscalizado e regulamentado pela NP. Sim, sim, sim. Tá? Ou seja, para enfrentar aquele bandido, eu preciso da NP do meu lado. Não, você precisa pagar. E outra coisa, você vai pagar, não tem como competir, cara. É isso que eu tô te falando. O cara do botijão de gás que tem, que monta um negócio de botijão de gás legalizado, ele vai pagar uma série de impostos que o cara que tá vendendo aquilo 100 não vai pagar, entendeu? Então assim, concorrer, não tem como fazer uma concorrência e outra.
No fim das contas, você pode vender até mais caro, porque o poder da arma vai fazer com que você não adentre aquele território mais, certo? Hoje, que que acontece? Existe o estado, ele faz o quê para você poder adentrar o território para comercializar e ganhar dinheiro ali. Ele vai emitir algo que é chamado de alvará. Então, é uma carta, você vai mandar para ele, você falar: "Ó, eu sou fulano, eu vou fazer isso, isso, isso, isso e isso". Minha empresa tá regulamentada desse jeito, tudo certinho, tal, tal t tal. Tem todas essas questões aqui. Eu
eu tenho lá um depósito que ele é aberto, tem saída de emergência, ele tem o terreno baldio do lado, que é para fazer a área de escape dos bujões caso pegue fogo, certo? Não fica do lado de escola. Tem toda essa regulamentação, cara. Tu vai gastar R$ 250.000 R$ 1.000 para montar um negócio desse e encher teu estoque. Aí o governo vai te dar um alvará falando assim: "Você pode explorar economicamente esse território". Ô brother, com arma na mão, você simplesmente assalta um uma carga de botijão de gás, é, coloca isso no fundo da tua
casa e você obriga as pessoas a comprarem. Chama de biqueira. Biqueira. Exatamente. Onde que você tem, por exemplo, livre mercado nesse ponto? Você chega pro pra birosca que vende cigarro, tira o teu estoque aí e coloca o meu. Aí começa. Aliás, o Intervenção sobre isso, né? Poois assiste meu filme intervenção, viu? Esse filme Intervenção é tá na Netflix, tá? Marcos Palmeiras, Babu Santana. Aquilo era para ser uma série, né, cara? Era para ser, mas aí a gente não teve. Depois se você achar depois eu eu peço pro menino achar a cena nossa aqui, que é
o Babu Santana chegando no mercado. Tira que cigarro é esse aí, né? Aí o porque também a grande verdade também é que como é uma zona cinzenta, como não tá regularizado, regulamentado, como não é fiscalizado, é uma oportunidade sem igual pro policial corrupto também, né? Então vamos, vamos falar a verdade. Um dos grandes problemas da Polícia Federal da receita em Foz do Iguaçu ao longo de anos, né, foi agentes da lei envolvidos no no no combate na repressão a a ao cigarro e também agora a vape. Então, muitos agentes da lei foram presos porque eles
favoreciam. Lembra de uma de uma prisão que teve mais de 100 policiais presos de uma única operação só por causa de cigarro no no F I Guaçu? Tem na década de 2002? Sim, sim. Inclusive eles aumentaram o salário de quem trabalhava, pagaram mais gratificação para quem trabalhava ali na na ponte. Exatamente por essa apreensão, cara. Sim, era é uma é uma é um complicador. Os caras ainda ainda subornam o agente do estado e em função dessa dúvida, se pode, não pode, eh, o que que eu faço? Eh, presta atenção. Aqui em aqui em São Paulo,
na frente de balada, tem vape? Na frente de balada não tem. Nossa senhora, mano. Pensei que essa [ __ ] fosse só Rio de Janeiro. E aí você vê um Ó lá o cartaz lá do intervenção. É, cadê? Lá. [ __ ] é isso aí mesmo. É a UP, a história da UP, Marcos Palmeira brilhante. Essa é a comparato, né? Comparato, né? É, ela é, ela é [ __ ] essa menina, pelo amor de Deus. E, e conta a história de uma e a história real. Eu fui visitar uma oppí descobrindo essa UPP que o
Comando Vermelho nessa UP só vendia cigarro, né? E aí conversei com o comandante da UP. eh, o PP do Caju. Aí transformamos isso num roteiro e levamos isso para Tavários Bastos, né? E contamos a história da da dos policiais enfrentando aí o o Comando Vermelho vendendo cigarro no Rio de Janeiro, né? É. Ô Pimentel, você falou do negócio da apreensão lá e tal, mas eu já conversei com policiais federais que trabalham lá. Uhum. Na ponte. Hum. Eles falam que é impossível, cara, você quando tem esse barato. Tipo assim, ao mesmo tempo que tá chegando de
carro, debaixo da ponte, tá chegando de de de barco, velho. Ao mesmo tempo, tem um cara que é o atravessador que ele vai pro meio do pelo meio do mato com carro, com carrinho, com carregando 10, 15, 20, faz 20 viagens. Os caras falam assim: "Mano, você é como se começasse a ter uma barragem, começa a furar aqui, você bota a mão aqui, sabe? Casa depo agente federal, um agente federal que falou para mim, Pimentel, o lado de F do Iguaçu, se fosse urbanizado, porque não é urbanizado, é mato, mato, mato, né? Aquela, aquela beira
de rio, a gente ia ter uma uma iluminação, uma pracinha, a gente ia perceber o barco chegando, né? Se a cidade fosse virada para cá, então o policial já queria achar uma solução de arquitetura, né? Porque el ele dizia para mim, a gente olha, tem 35 barcos, a gente não sabe qual que a gente vai escolher. Ou seja, mundo no mundo real, no mundo real a Receita Federal sabe que é uma guerra perdida, meu irmão, que não adianta. Se você tem demanda no Brasil para para vape, se você tem demanda para cigarro paraguaio, meu irmão,
é é regulamentação e e e cobrança de imposto. E a partir da regulamentação e olha, não sou fumante. E olha, trato esse assunto não como saúde pública, trato esse assunto como segurança pública. Deixar isso muito claro aqui. as facções no Brasil estão cada vez mais poderosas, mais bem armadas, matando mais em função do dinheiro obtido nesse contrabando, né? E em função desses jovens do Brasil consumindo esses produtos ilegais. Isso tem que deixar muito claro. Então, se você quer uma solução paraa redução do crime do Brasil, você tem que achar uma solução para isso aí. Mas
mas por que que você acha que o VIP, por exemplo, ele não é regulamentado como regulamentar o cigarro? Cara, eu sei que na que na que na Inglaterra, descobri isso ontem para falar a verdade, eu sei que na Inglaterra o o o até a a para você abandonar o o cigarro de de de combustão, né, você a transição do do médico é te mandar pro vape, né, para você ir reduzindo, eh, para abandonar, né, ou seja, na Inglaterra é usado como tratamento, né, para bem dizer. E e eu não consigo entender porque que o Brasil
não acompanha países eh que pesquisam mais, que que e países preocupados com a saúde pública, né, que são os países europeus. Eu tive na Europa agora, geral usando usando vape, todo mundo usava essa [ __ ] Fui pra Croácia, né? Eu, e eu por que que o Brasil não segue esse modelo europeu ou modelo americano ou modelo japonês ou ou modelo italiano, espanhol ou modelo português? Por que que a gente segue um modelo de América do Sul? Porque esse modelo brasileiro é um modelo de América do Sul e também de México, né? México também é
é é proibido também, viu? Então, então o Brasil é proibido desde 2009, o vape, desde 2009 nós temos a proibição. E depois o depois a a a Anvisa fez uma uma uma pesquisa pública, né, onde as pessoas ouvidas entendiam que a lógica era liberação, né? E logicamente uma liberação de uma forma de com regulamentação, né, com cobrança de imposto. Porque a grande ameaça, camarada, é se você comprar um produto vindo da China, você não sabe o que tem ali dentro, cara. Você não sabe qual é a substância, você não sabe qual é o padrão de
qualidade, não sabe se aquilo vai explodir. A grande certeza que se você tivesse isso regulamentado é que você tem um padrão mínimo de controle, né, como o cigarro brasileiro. É, mas eu eu não consigo entender, cara. Mas é cabeça de legislador, né? E e eu eu nunca conversei, já conversei com Omeir, com Omeiro Tibarra algumas vezes, o presidente da Anvisa, conversei com ele, te contei o motivo, né? Oirotibarra, o presidente da Anvisa, ele foi um cirurgião que operou os o Sésio. O Sésio, né, cara? Tem que fazer um capítulo disso aí no Icilografia, viu, cara?
Heróis no Brasil, viu? Você já tinha conversado comigo em relação a isso? Aí os cara, os cara o que o trabalho que o Brasil fez para contenção disso, cara, foi um negócio absurdo mesmo. Os pacientes do S foram de Goiânia para pro Hospital Naval Marcílio Dias e essa equipe do Hospital Marcílio Dias, médicos, enfermeiros, atenderam esses pacientes com com com aquela com a radiação lá em cima, com contador Geiger disparado, e esses caras operaram com aquelas roupas de chumbo, né? Verdadeiros heróis, sabe? Então é um sonho que eu tenho de fazer um filme sobre isso.
Mas você adianta e faz uma iconografia disso aí, cara? Cara, eu cito isso num vídeo. Eu cito isso num vídeo quando eu conversei com você. Citei isso num vídeo que é um vídeo, acho que uns 30 minutos que eu falo sobre a questão do E aí, eh, a gente fez um bom trabalho nesse, nesse nesse ponto mesmo, cara. O Brasil conseguiu fazer, conseguiu conter isso daí. Foi uma baita de uma emergência, né? Foi uma baita. [ __ ] que o pariu, né, cara? Milhares de pessoas foram foram lá em e analisadas em um estádio de
futebol lá em Goiânia. foi polícia militar, bombeiro. E tudo começou com descarte de equipamento incorreto. É, cara, sem controle. É o que o que nos leva a entender que que a solução é um controle, cara. Para você ter uma noção, aquele aquele aparelho radiológico lá aberto, ele ficou dois dias na cadeira de um posto de saúde. Eu lembro disso, [ __ ] Dois dias ele ficou na cadeira do posto de saúde. O cara sentava do lado do negócio, o negócio ali, cara. Meu Deus, Brasil é muito louco nessas ideias, velho. Mas é Kratos, manda aí.
C aí. Vamos lá. O Lucas, ele tá perguntando assim: "Não sei se dizer se a fragmentação da internet é uma boa desculpa para a falha do estado. A fragmentação ajudou a quebrar muito monopólio em municípios". Aí ele fala que adora o Joel e o Pimentel e pergunta se o Pimentel aceita. É, deixa se ele deixou. Qual o nome dele, hein? É Lucas. Aí ele pergunta se você aceitaria ser secretário de segurança. Eu ia nomear ele aqui. Eu ia nomear. Para com isso aí. Aí pior com com a com Lucas com as leis brasileiras aí botar
o melhor cara do mundo, trouxer alguém lá da Inglaterra, da Escotlandar para colocar no Brasil, ele não tem muito o que fazer. Ô bicho, o José Mariano Beltrame, deixa eu falar dele aqui um pouco. Eu gostei dele, viu? [ __ ] o José Mariano Beltram, ele é um dos caras que mais manja de tráfico de drogas do mundo internacional. Ele combateu na fronteira. José Maria Belm foi o cara que que foi secretário de segurança do Cabral e ele foi o cara que organizou as UPPs. Depois, por questões políticas de populismo também começou a se ampliar
o programa e aí começou a se perder o controle da parada, tá? Gaúcho de Rio Grande do Sul. Exatamente. E ele ele prendeu grandes nomes das fronteiras ali, desmantelou grandes nomes da fronteira que era homem que era sujeito que ninguém tinha ninguém metia cara. E José Mariano meu falou: "Meu louco". E ele manja muito disso daí. que a gente tem colocado o meu trem. Ele foi secretário de segurança do Rio de Janeiro, cara. A gente já testou um monte de, a gente testou o Luís Eduardo Soares, que é um antropólogo, e a gente testou lá
no Rio de Janeiro. Roberto Aguiar também, antropólogo também. Também também. E a gente testou ali o o José Manuel no Beltrame e agora o Víor, que são policiais federais. Uhum. Então assim, teve teste de tudo que você imaginar, mano. De todos. Resolveu? Não, mano. Não, nós temos um engenheiro espacial da NASA ainda. Vou falar pro Sacânico. Eu já pensei nele agora. Já pensei no Sergão agora. [ __ ] bota o Serjão. Mas assim, eh, talvez alguém com uma com uma visão de fora disso tudo para entender tudo, talvez um um policial eh não fosse o
melhor nome, sabe? Talvez o cara que olhasse isso de fora. Calma aí, deixa eu entender isso aqui, que que tá acontecendo aí? Porque eu pergunto pro Víor até hoje, qual o tamanho da economia do Comando Vermelho no PIB do Rio de Janeiro. A gente sabe o tamanho do PIB da cultura que é 5%, mas até hoje eu não sei de fato quanto que o Comando Vermelho em cigarro, em vape, em bujão de gás, em cocaína, em mototaxi, em carvão, em pão, eu não sei quanto comando vermelho apura e também não sei quantos empregos e do
crime que ele ele ele gera, né? Eu sei que ele dá um baita de um prejuízo pro estado. Eh, evasão de ICMS. Joel, te contei, não contei, não contei pro Vilela a história de uma de uma amiga que abriu um restaurante e na Rocinha, certo? Ela disse para mim: "Quero fugir do IPTU e quero fugir da conta de luz e Rocinha é mais barato minha operação". E ela começou a dar certo na operação. Fala: "Pô, tá valendo a pena. menos R$ 4.000 por mês na mão de um comerciante. Isso é muito dinheiro para reinvestir, né?
Isso é é é a a certeza que ela não vai à falência porque o estado cobra muito imposto. É. Aí no quarto e quinto mês o comando vermelho bateu a fiscalização, né? Minha vez, eu deixei você 5 meses aí respirando, agora eu quero minha. E, ou seja, o comando vermelho começou a cobrar tudo que ela tinha que pagar no asfalto, porque ela fugiu pra favela para tentar fugir da do do da da carga tributária do Rio de Janeiro, que é altíssima. Então, a gente não sabe hoje o tamanho disso tudo. Ninguém sabe. O que eu
sei que eu me assombrei é só de vape a gente perde 7 bilhões de de impostos de esse dinheiro podia tá sendo usado hoje para financiar construção de presídio, para financiar polícia, inteligência, computador, drone, colete a prova de bala, sabe? Podia estar usando isso contra o comando vermelho, pô. Podia estar usando isso contra comando vermelho para pirataria em geral, [ __ ] né? É, né, cara? Eu eu vi o a gente até a gente podia conversar essa parada que é interessante, você deve manjar muito mais do que eu disso daí. Cara, eu fiquei impressionado porque
o secretário de segurança do Rio de Janeiro, ele deu aquela entrevista do My News que eu achei uma baita numa entrevista, o cara sabe muito bem o que tá falando. E aí chega um momento que a Maral pergunta para ele sobre a questão dos roubos de carros do Rio de Janeiro, porque teve um período que quatro dias roubaram 800 carros no Rio de Janeiro. Pô, cara, pô, bicho, ó o que os cara tá fazendo. Os cara viram que roubar carro e levar só para desmanche não é um bagulho que é tão lucrativo como você sequestrar
o carro do cara e aí o cara vai fazer o desenrolo no na favela e o traficante manda devolver o carro do cara. Bicho, esses dias atrás eu tinha uma fonte que a fonte falou assim: "Qual é o lance?" A a grana sequestro de carro. Sequestro de carro. Quem paga o resgate? Seguinte, tu tá com o teu carro lá, aquele aquele aquele Celta que você tem aqui, certo? Celtinha. Celtinha. É, você tá com Tinha lá, Vilela, o cara mete um fuzil na sua cara para roubar o carro. Já tem essa fita também. Mete um fuzil
na sua cara para roubar o carro, porque é o chefão que do tráfego que arrumou o fuzil para você. Ele vai levar teu Celta. Que que vai acontecer? Ou o seguro paga teu Celta, ou você pode ter a opção, não, você tem a opção de ir lá no morro e falar pro cara, sequestrar o meu Celta. Qual que é o seu Celta? Pá, então dá três contas aqui que eu devolvo seu Celta. Agora uma fonte minha falou que o amigo dele de aplicativo já sequestrar o carro dele três vezes. Ele faz três vezes e o
cara deu, o traficante deu desconto para ele porque ele era cliente recorrente. Terceira vez que tava o carro. Cara, o Brasil é uma, eu eu é uma coisa que não dá para acreditar. Falando assim, eu entro no Uber no Rio e já pergunto pro colega do Uber: "Quantas vezes você foi roubado?" Eu peguei um Uber, se anos de Uber, se anos roubado. É o Uber que roda mais de periferia, não é o Black, né? Não, não. O Black ele roda mais na zona sul, na Barra da Tijuca, mais caro. E o o rapaz duber me
contou uma história que eu fiquei tão emocionado, porque ele roubaram o carro dele eh num domingo, sábado à noite, perdão, para levar um pessoal no baile da Disney, que é aquele baile funk do terceiro comando, né, do TH. Terceiro comando. Do TH. E é um baile muito famoso porque muito jogador futebol, muito influencer, artista pro jaquiano de todo tipo. Eh, aquele pessoal que diz assim: "Olha, eh, eu tô aqui em convivência na cultura, né, aquela coisa toda." E o rapaz do Uber foi roubado e localizador do carro, o carro tava lá e ele foi lá
negociar o desenrolo para resgatar o carro. Ele tinha R$. na mão. O desenrolo, era um desenrolo de 5.000, né? [ __ ] E o o rapaz olhou para ele assim, o gerente do carro roubado, né? Olha, senta aí que teu carro tá sendo usado para transportar celebridade pro baile da Disney. Você falou isso que eu vi no telefone. É [ __ ] É verdade, velho. O cara ficou esperando até o dia seguinte de manhã devolver o carro para ele de graça. É. E eu conto isso porque por que que a gente tem que contar? Porque
tem gente que acha legal ir no baile da Disney. É, tem gente que tira foto lá, tô no baile da Disney, não sei quê. pelo amor de Deus, é um bairro de um baile de fascínas de de pessoas do mal, né? Tem gente que acha legal e aí eu vou respeitar o fato do cara ter uma dependência ou gostar e tal. Tem gente que acha que é legal comprar um um vape do Comando Vermelho. Ah, mas eu não tenho oportunidade. Segura a onda aí. Essa [ __ ] é do comando vermelho, pô. Cara, vende muito
isso, cara. Não é vape vende demais. Vape tem, né? Tem tudo lá, né? Muito, muito. O que que o que que tem no Rio de Janeiro hoje? A caixinha é uma caixa de madeira mesmo. É uma caixa com vários quadrados, né? É o quadrado do Asxe que não tinha no Rio de Janeiro até 2000, até 2002, 2003. É difícil você achar a Xix. Eu só tinha achado a artiste uma vez na Mangueira em 97, 98, que tinha uma boca de de axicheixe. Aí você vê a maconha, o axiche, você vê o o o de repente
o o MD e agora tem um quadradinho do vape ali, cara. Isso, isso é isso é o é a é é o argumento que eu tenho que dar. Olha, essa [ __ ] aqui é vendida por um assassino, [ __ ] né? É, é o argumento que a gente tem que dar, né? Isso aqui é é vídeo do assassino. E e aí eu eu contei para para você, Vilelo, mas os caras não estão vendo a gente aí desde do do primeiro ano, quando a gente lançou o Tropa de Elite 1 na PUC, primeira exibição pública,
eu, Zé Padilha exibimos lá na PUC, né? P é a faculdade do filme, tá? Jó, é aquela aonde tem um pilotis, o bando de burguês safado. É, exatamente. Tu que tá falando essa [ __ ] eu não vou. Aí na a PUC dá muita bolsa, viu, cara? Para pr estudante de periferia. Não, não tô falando a frase do filme. E tem uma salinha na PUC que você tirava sherox do da da da do livro, né? Já uma pirataria também, viu? Sim. E essa salinha tirava xerg também vendia maconha. E a gente fez um filme ali
porque o Batista, que você fez um vídeo sobre ele lá, o Batista era aluno da PUC, que é que é o menino que é inspiração do Matias, do Matias, que hoje é o comandante do COI, é o oficial responso, comando de operações especiais. O Batista, ele ele era aluno da PUC, passava as histórias pra gente, colocava no roteiro e tal. Mas voltando ao assunto, quando nós exibimos o filme na PUC, um jovem talvez de uns 20 anos de idade, quando terminou o filme levantou a mão, eu queria dizer pro senhor que eu vou parar de
fumar maconha depois que eu vi seu filme, porque eu descobri que a maconha é vendida por um assassino. Aí todo mundo aplaudiu, esses jovens, [ __ ] que imbecil da [ __ ] filha da [ __ ] Precisa ver um filme para entender isso aí, meu irmão. Isso não é tão óbvio para você isso aí. Todo filme deve ter ficado uma semana ou duas sem faronha esse jovem. Mas ele precisou ver um filme para entender isso. E a gente tá contando esse filme aqui. A gente tá contando o que que é o cigarro paraguai, o
que que é o vape hoje na mão das facções do Brasil, na mão do PCC, na mão do Comando Vermelho. Fica uma pergunta. aquele livro da Noiman, o o eh aquele livro de sangue é o núcleo de sangue, ela fala do do do resbolar em FI. Isso é evidência. O o é que existe uma comunidade libanesa muito grande, né, no sul do Brasil e aí já descobriram algumas coisas lá de ligação com resbolagem contrabando. É, eu eu não necessariamente com contrabanda, mas ligação familiar e tal, mas nada que nada que fosse considerado perigoso. Tá com
medo de falar do Rebolar? Você não tá com medo agora? Não, cara, porque tipo assim, eu falo de gente mais perigosa, mais perto, tá ligado? A gente não tá na rota do terrorismo ainda, sacou? A gente fala do jogo do bicho, pô. Não é porque na verdade eu não domino muito esse assunto, mas a o que eu estudei sobre o fato era que eram ligações familiares com pessoas do resbolá, mas isso não teve uma uma conotação criminosa aqui no Brasil. Agora se só se você tem mais informações, eu não tenho nesse ponto porque no livro
dela ela vai ela conecta o resbolar e e organizações terroristas com com as operações de contrabando e e tráfego, né, assim como o americano faz também, né, como como o DEIA faz, como o ATF faz, o FBA eventualmente, né, estamos na eminência de colocar aí os grupos eh traficantes do Brasil aí numa lista de de grupos terroristas, né, terroristas. É o peixão, pelo menos que os que os caras estão estudando, pode ser o primeiro aí ser colocado. Agora estão falando comando vermelho também, né? Mas ser uma beleza essa [ __ ] hein? Então, cara, muda
muda o patamar, né, de combate e ao tráfico. Mas, irmão, o momento que um traficante fecha cinco favelas e cinco bairros e e monta um complexo, tá ligado, velho? Isso é, a gente falou, a gente falou do Peixão aqui com ele aqui, eu e a professora Viviane. A gente bateu um papo longo sobre traficantes evangélicos. A novidade que ele tá contando aqui é que naquela segunda tentativa de prender o Peixão, por três vezes a polícia tentou os disparos que o Peixão efetuou eh segundo a perícia da Polícia Civil do Rio de Janeiro, não eram disparos
contra a polícia, era disparos contra as pessoas que estavam no ponto de ônibus mesmo. Amo a então não é aquele tiro parabólico que caiu lá, não. Atirou lá mesmo. Então, existe um esforço do Vittor, do Felipe Curi, atual chefe de polícia civil, de colocar no inquérito policial que o Peixão realizou ações de terror e de fato realizou. De fato, na nas duas operações, a primeira teve sete pessoas baleadas, né? Três mortos, a segunda teve sete pessoas baleadas de novo. Sim. É porque toda hora, toda vez que vai caçar o peixão, você tem que fechar ali
a a região da Vida Brasil, né, que é a principal v Expressa do Rio de Janeiro. E aí causa um caos no Rio de Janeiro, uma uma um causa uma confusão danada na cidade. [ __ ] bicho. Pimentel, mano, eu vi aquela cena lá, a princípio eu dei a informação errada, aí a Cília me ligou. Uhum. A Cecília Vasconcelas, ela era, não sei se ela ainda é porta-voz da PM lá no no na nota de imprensa. Aí ela me ligou, cara, eu achei da hora. A pessoa me, tipo assim, você você vê que seu trabalho
é importante, pessoa te ligar e falou: "Não, deixa eu desfazer essa tal tal tal que o peixão que mandou os caras atirarem". Cara, o cara tava dentro do ônibus para ir trabalhar, ele tomou um tiro na cabeça de fuzil, [ __ ] Quando pegaram a sacolinha dele cheia de sanga, abriram a sacolinha, num papel iluminado tinha um pão com mortadela. Irmão, pô, você quer uma coisa mais simbólica que o cara trabalhar com pão com mortadela indo pro serviço da metade do caminho e tomar um tiro na cabeça e morrer, irmão. E aí a nossa legislação,
ela fala que o crime de terrorismo, ele tem que ter um uma discriminação e uma ação contra raça, eh, não, etnia, nacionalidade, tal, ou religioso, de cunho religioso. O peixão expulsou terreiros de dentro do lugar. Fecharam as paróquias ali perto na festa junina. Isso. Olha só que coisa tradicional. Então ele já existe assim uma caminhada, alguns passos para torná-lo ele como um Agora a polícia colocou a casa dele abaixo, né? Que o resorte do peixão, né? Aquilo é um absurdo, né, cara? Aquilo foi ação eh eh e eh muito legal um dia tu pensar sobre
isso. Foi ideia do Dr. Felipe, tá? chefe de polícia civil. [ __ ] esse cara ca é é um cara [ __ ] meu irmão. Vamos, vamos lá. É ele que caçou o eco, né? É, no feudalismo, o símbolo do do senhor feudal lá o castelo, né? Certo. O o o quem tá do lado ali, o servo, ele vai olhar o o castelo é o símbolo do poder. Por mais que a polícia volte na favela 1 milhão de vezes, a mansão do traficante simboliza pro morador que o traficante continua mandando. Então é necessário, é urgente,
é preciso derrubar essas mansões. E são várias, são mansões na Rossinha, são mansões no alemão. No Johnny Brava eles eles destruíram, acho que era 3 milhões, custavam. Johnny Bravo é o atual atual 01 do do CV, né? O cara aqui, pô, então ali na roça, só que o peixão Uhum. Cara, o resorte do peixão era um negócio absurdo, cara. Absurdo. Tinha a estrela de Israel até dentro até na na nas na academia e tal. E aí teve um pessoal reclamando no X que ele cometeu crime ambiental, que ele desviou um lado, né? A preocupação dos
caras era que ele ele matou, é, ele desviou os peixes do lugar, a galera tava brigando lá, cara, por causa disso. Eu falei: "Nossa, que insanidade, velho". É um crime, né? Sim. Cuidado dos peixinhos, né? E, e a e o e o o peixão, mostra aquela ponte do peixão de novo, cara. É a ponte do peixão. Não é uma pinguela não, cara. Não é uma pinguela não, tá? É uma ponte de verdade. É. E tá em cima do rio eh do rio constru mais barato do que o É exato. Ele foi conectando tudo, né? Então
ele foi trabalhando com uma estratégia que a gente chama de anexação. Ele entra no cidade de Alta e vai anexando tudo. Então fica ficou um negócio gigante. Ele tomou cidade alta em 2017. Essa é não é uma pinguela, é uma ponte mesmo, tá? Ele mostrou data oficial inclusive, viu, brother? Os caras, ó, cotou o Crivela, cotou, acho que na época era o Pezão que era governador. Os caras cotaram, acho que ficava 5 milhões na ponte. Ele fez, eu acho que por 300, 400.000 e mostrou nota fiscal pra prefeitura mais barato. É, mas isso aqui, ó,
não é por causa da população, só é para conectar, para ficar mais fácil, facilitar a fuga de bandido dele. Facilitar a fuga. A a o peixão também a gente a gente exibiu aquela vez aqueles presentes, né? Os presentes do peixão do dia das crianças. Eu sempre ressalto que são presentes de qualidade, tudo novinho, né? São bicicletas novas. Eh, quando você ouvi o Alessandro Visacro, daquele coronel do exército, que fez um livro de guerra irregular. Sei. Ele diz que existe um um momento híbrido onde o traficante ele tenta oferecer alguma coisa efetiva, né? Ele não tem
condição de pagar uma UPA, de pagar a escola do seu filho, mas ele começa a fazer essas pequenas ações que tem um efeito psicológico devastador. Um garoto que recebeu um presente daquele do peixão, ele vai entender o peixão como herói, né? E e o presente é lá, o presente lá lá. que os presentes tudo tudo no mano. Esse eu não tinha visto ainda. Pimentel não tinha visto não. Pega o seu, cara. Vai lá, ó. Tem que você quer. Não, tem videogame cara. Tem tem coisas bonitas aí. E e tudo zero. Não é roubado, não. Tá
tudo comprado. Tá tudo comprado. Pô, cara, só qualidade mesmo. Só qualidade. Coisa, coisa, [ __ ] Coisa legal da [ __ ] Tá vendo? Não. Aí já tinha visto já, né? Vé. E outra, as comunidades são super limpas. O cara tá com a arma da paz do do senhor, o morador que tá descendo, mano. Tem baile gospel, pô. Baile gospel bombando que a gente tá vivendo e ele abre de vez em quando o resort pra molecada brincar brincar, né? Como se fosse um clube de campo. Cara, como eu gostaria de tornar esse assunto assim pauta
nacional. Você faz isso no iconografia, tá? Mas isso tinha que ser falado 1 milhão de vezes, cara. Porque com certeza, e não é falando mal de ninguém não, cara. Com certeza. Eh, os ministros do Supremo, com exceção do Fux, que é do Rio de Janeiro, eles não sabem a realidade do Rio de Janeiro. A realidade do Rio de Janeiro é essa aí. E, infelizmente, essa realidade tá se expandindo para Fortaleza, para Jequier, pra Feira de Santana, para Salvador, sabe? E com uma velocidade incrível, sabe? São Paulo não vai acontecer não. São Paulo não vai acontecer.
Não vai ter esse domínio territorial no São Paulo. Eh, acho que o povo de São Paulo não vai deixar isso acontecer. A polícia de São Paulo não vai deixar, a classe política não vai deixar aqui. Mas mas no Brasil, Brasil frágil, que é o Nordeste e o Norte, isso vai avançar numa velocidade eh talvez nos próximos dois anos aí eu digo para você, vai ter cidade no Nordeste onde a polícia não vai colocar mais o pé. Não, PBT, eu fiquei pensando nisso daí, ó. O bonde do maluco, por exemplo, que é uma facção da Bahia,
eles dominam as regiões e aí esses dias atrás saiu uma notícia de que eles inseriram o tribunal de crime para estudante. Como assim? Eu eu fui professor na minha vida. Se tivesse Tribunal do Crime para alguns alunos lá, também não estaria, pô. [ __ ] que o pariu, cara. Não, mas tô brincando. Mas assim, ó, que que acontece? Tinha uma escola que dava muito trabalho lá. Os alunos estavam dando muito trabalho, enchendo saco, arrumando problema, vendendo droga dentro da escola, brigando, levando faca. O bagulho tava uma bagunça. A polícia começou a fazer ronda escolar lá.
Que que os caras começaram a fazer? Eles mandaram o recado pro diretor da escola de que se não parasse a bagunça, eles iam levar pro tribunal do crime. Teve uma briga horrorosa na escola em que uma menina brigou com a outra e namorado entrou e aí puxa a arma e não sei o quê, levou todo mundo pro tribunal do crime. O bonde do maluco. Então, meu irmão, nós tá falando dos caras que tirou crianças, adolescentes de escola para julgar esses adolescentes. Que isso, cara? É isso era isso era para abrir o JN o Fantástico durante
5 dias mesmo. Mano, não deu nem porta nem viu isso. Isso aí, isso aí deveria ser o assunto mais falado no no mês, cara. Isso aí não. A gente pô, pelo que quando não sabe essa história não, cara. É muito doido isso daí. Você já fez o o história disso aí? Já já botou isso no no na no no produto? Não, não sei. Fernando, nós nós chegamos a falar, né? É, a gente chegou a falar disso daí e acho que em algum dos cara, a gente tem que tem que foi é foi no outro canal.
Temos que fazer esse exercício, cara. que ler os jornais da do Nordeste, cara, porque eh do você acompanhou eh aquelas 12 mortes em Salvador no dia do no carnaval, no meio do carnaval, né? Lá no CTOS, né? No fazenda Cos. Exatamente. Que que eles estavam fazendo ali? A, a exemplo do que aconteceu em Maricá lá com o prefeito Quaquá. O Quá que aconteceu em Jequier, aconteceu em Terra Nova. Expulsão de morador de casa também, viu? Eh, o Quaquá, o o eu fiz um vídeo dele, o eu falei dele esse dias, viu? falou dele. Falei, eu
fiz um vídeo do Quá. Quaquá é o vice-presidente nacional do PT, eh, que é prefeito de uma cidade de Maricá, que é uma cidade que tem indicadores sociais muito legais, onde o ônibus é gratuito, onde tem um hospital de referência lá. É uma prefeitura muito rica por causa do royalt do petróleo. Maricá ganha muito dinheiro com royalt. E esse prefeito ele deu uma declaração bem bem eh de Bolsonaro, bem de Derit, bem de Tarcísio, né? Ó, bem de direita, tá? Ele disse, "Ó, em Maricá, bandido que roubar a casa vai paraa Vala". Ahim. Mas ficou
totalmente desapercebido. Por quê? Porque ele é o vice-presidente do PT, né? Então, ninguém comentou essa [ __ ] E eu fiz um vídeo sobre isso, mas eh eu simpatizo com a com a fala dele, porque ele tá sinalizando que que não dá mais, cara. Não dá mais para você aceitar numa democracia no Brasil que facção invada um condomínio e expulse 200 moradores de casa. Tinham 400 casas no minha casa, minha vida. 200 para expulsar e todo mundo. A partir de agora isso aqui pertence ao comando vermelho. Era um traficante do do bairro do Rio Comprido,
tá? Que saiu do Rio de Janeiro e foi lá em Maricá roubar esses apartamentos. Pô, pelo amor de Deus, isso tem que gerar uma indignação. E esse prefeito foi pedir ajuda ao BOP. Ele deu uma entrevista, falou: "Não, vou chamar o BOP para vir aqui para expulsar esses bandidos e tal". E então assim, de novo, eh, já tá virando um consenso no Brasil, mesmo em grupos de esquerda, que com a legislação que a gente tem aí da forma que o governo federal quer, que é o desencarceramento, né? Eh, não tá dando mais, cara. Eu fiz
um vídeo sobre sobre, eu preciso confirmar esse número, por favor, porque foi um policial militar que me mandou. Aí depois eu liguei para um delegado de polícia civil, ele falou: "Vou confirmar", mas ele não me retornou. Daqueles 12 bandidos que morreram em Salvador, tinham cinco que tinham que tinham já tinham sido preso duas vezes, né? Aí aí ele me deu esse número. Aí depois ele me deu um número da saidinha de dezembro de 2024 na Bahia, onde diferente do que as pessoas falam que 5% só que não volta, né? 12% não voltaram, né? uma uma
saidinha com 311 presos. É só faccionado, só 311 eh presos liberados, 38 não voltam para pr pra cadeia. Que polícia do mundo vai conseguir resolver o problema de qualquer estado do Brasil nessa situação? Mas foi proibido agora, né, cara? Mas a lei não vai não não não retroage, né? Então, quem tem é quem tem para cumprir nos próximos vai cumprir. Você sabe que que, cara, na época que eles estavam discutindo a questão da said, eu fui estudar bastante sobre o caso. Eh, e, e sei, assim, eu nem fiz vídeo me posicionando sobre o assunto, mas
eu discuti bastante sobre essas questões e tal. E é uma das questões do Brasil que é aquela coisa, a gente tem uma desconexão eh mesmo, uma só cognitiva, mas uma desconexão de realidade entre o legislador e a realidade. Que que era a a saidinha? Ela ela ela tem teria um processo assim, ó. Você ter que fazer um relatório, fazer um acompanhamento de cada preso e perceber e de uma forma consciência psicológica, sociológica, etc. quem está mesmo em processo de ressocialização. E aí você prepara para soltar e para ter esse benefício. O problema é que não
tem efetivo para fazer isso. Daí os caras começa a soltar um monte de gente e vai sair um monte de malando no meio dessa fita faccionado para fazer crime e praticar com com com a facção. Então a gente no Brasil a gente nunca testou a sairinha de verdade do jeito que é para ela ser feita, cara. Então, realmente, por exemplo, eu tenho alguns amigos liberal faccionado, você favoritos amigos ressocializados que são excelentes pessoas e que na saidinha eles conseguiram fazer esse esse caminho, mas você solta também faccionado e solta cara que vai fazer vai cometer
crime. E se um cara desse tá na rua cometendo crime, ele já pode tirar uma vida, né? É. Oi. Oi, Pimentão. Desculpa. Não, minha opinião é sobre isso, faccionado, porque no Rio de Janeiro não faccionado tá cometendo o crime contínuo, mano. Exatamente. Por per, exatamente esse entendimento. Se o cara é faccionado, ele continua pertencendo à organização criminosa. Se ele fez opção, sou faccionado, porque você preenche um documento, sou faccionado. Então ele vai para uma galeria de faccionados. E se esse esse cara ele tem uma missão para cumprir na saidinha, ele tem que voltar para pr
pra boca de fumo dele. Ele tem uma missão lá, pô. Ele é líder lá, ele ele manda em pessoas. Então a gente conversava com juízes de várias execuções penais, com promotores, você não tá entendendo, esse cara não vai voltar, você não tá, ele não vai voltava. Então assim, essa essa ingenuidade, minha sombra, agora eu lembro também eh você sabe nosso equilíbrio, eu sigo tua linha de equilíbrio, que a lei de de execuções penais é do governo Figueiredo, né? Sim. 84. Eh, então era Ebraim Abiá, que é o ministro da justiça. Então assim, eh, toda vez
que a direita fala mal dessa lei, que que lei de merda, coisa do Lula. Calma, gente. A lei é ruim, sim, mas é uma lei do governo militar, meu irmão. É uma lei no final do governo militar, né? Ex. Isso. A gente já tava meio que na caminhada para uma reabertura democrática. Há todas essas discussões. Tu vai fazer um vídeo disso também, né? Inclusive, membros do PCC, eles participaram. membros do PCC, não, pessoas que depois ajudaram a fundar o PCC, participaram dessas discussões das leis de execução penal. Vai fazer isso quando gato? Vai fazer isso
quando? Esse é o mais ansioso que eu tenho. Isso aí de aí, cara. Cara, eu vou fazer isso. A, a gente já começou a escrever o roteiro, mas eu acho que vai sair, eu acho que lá para junho ou junho. Isso pode mudar o entendimento do Brasil sobre essa lei, viu, cara? Sobre a LEP, viu? Brasil. Lei de execução penal. Uhum. Ela teve bastante discussão, teve bastante pontos, mas ela também, cara, não foi cumprida nem é igual o ECA, o Estatuto da Criança do Adolescente. Você não cumpre 10% daquilo e você começa a discutir aquilo
dentro da realidade. A gente tem, é o que eu falei assim, a gente tem um problema de desconexão de legislação e realidade, mano. É um problema absurdo. E eu não entendo, até hoje eu não entendo, tá, mano? Eu eu tenho hipóteses, mas eu não entendo porque o Congresso não senta e vai discutir Código Penal. Eu não entendo porque não faz isso, entendeu? Pode se voltar contra eles, pô. Porque, por exemplo, cara, eh, a gente tem uma parte da esquerda que eu faço parte, eu sou de centro esquerda, a gente tem uma parte da esquerda que
ela prega que pena não resolve nada, tá? A pena tem que ser não não não não tem resolução. Mas quando subiu a pena para 40 anos de feminicídio, houve uma comemoração na esquerda, então que é um crime que tem sido um matador de mulher, certo? A gente precisa arrumar uma forma de conter isso. Daí foi com aumento da pena os caras, mas por quê? Isso não tem nada a ver com a questão da pessoa pensar a pena em si. Ela tá vendo que aquilo tá acontecendo para caramba e ela viu aquilo como uma posição do
do Congresso, assim, ó, eu vou mexer com isso porque eu tô entendendo que tá dando problema para vocês. Então, o entendimento foi mais na questão da ação do que propriamente na legislação em si e o que aquilo representa, cara. Porque eu acho, eu não sei se você já viu um feminino sida de frente, ele mata a mulher, ele dá risada. Sério? Sim, porque a mulher não vai ser demais ninguém, parça. Exatamente isso. Entendeu? Ele mata a mulher porque ele não quer ver a mulher com outro cara. Então ele inutiliza e eh com ácido, com queimadura,
né, para ninguém usar, né? Claro, são tiros que ele dá no rosto, assim, são disparos no rosto da mulher, porque a, né, o homem ele se ele se ele tem uma questão muito visual com a mulher, né? E a mulher é uma questão mais auditiva com o homem, né? Tô que o homem conta mentira e a mulher usa maquiagem. Eu não, eu não, nunca contei mentira para uma mulher, tá? Mentira, veio maquiagem. Então, tipo assim, cara, o cara dá tiro na cara da mulher, tá ligado? Para inutilizar a mulher mesmo, falar assim: "Mano, se você
sair viva, nenhum outro homem vai querer você, porque você vai estar deformada, porque você não quer ficar comigo". cara e o cara dá risada e o cara olha assim para você com a cabeça erguida, porque ele tem na mente dele que ao cometer esse tipo de crime, ele tirou a mulher dele de circulação. Agora esse cara fala que é de centro esquerda, mas ele tem as posições toma direita esse maluco aí, meu irmão, pelo amor de Deus, pelo amor. Não é, mano. Acho que podia fabricar mais uns caras de esquerda igual você aí, mano. Pelo
amor de Deus, [ __ ] Não é que assim, a gente vai sendo puxado um pouco por bom senso e eu já fui radical de esquerda, hoje eu já não sou mais. Hoje eu só eu já sou de centro esquerda. E de certa forma muitas pessoas me criticam e falam assim: "Pô, você tá sendo porivista, pai e etc." Não, eu acho que o Brasil prende mal e prende errado. É certo. Você vai prender o cara lá que tá em residência, em furt, você deixa o cara lá sem julgamento muitas vezes. E, pô, cara, você possibilita
que um cara igual Pimenta Neves nunca tenha ficado um ano dentro de uma cadeia tendo dado dois tiros da mulher dentro de um aras de forma bastante com sangue frio. Jornalista, né? É, que era poderosíssimo, tá ligado? Então assim, você tem um país que prende muito mal. Uhum. E a gente 10 anos só para ir a julgamento, né? Só para ir a julgamento. É louco. Os caras prorrogaram de um monte de forma. Tipo assim, você tem você tem 50 dispositivos para você episódio, pimenta neve, lembra? Sim, sim. episódio, não ficou nenhum ano preso. Acho que
não deu isso. E aí quando tu produz uma legislação, tu produz uma legislação às vezes equivocada e para dar resposta pra sociedade num desespero. Eu não vi a legislação ainda, ela ela não foi apresentada, mas o Ministério da Justiça quer quer apresentar uma legislação para aumentar a pena paraa receptação do celular. Já acompanhou isso, né? Já acompanhou? Já acompanhei e eu acho que a gente precisa agir também nessa questão dos roubos de celular, velho. A vida da gente tá no celular, bicho. A vida, os amigos, o emprego, a profissão, a nossa lembranças afetivas, nudes. Mas
exato. Não, isso porque isso gera extorção depois isso gera invasão tuas contas bancárias, né? A fraudes bancárias. Mas o Rogério, o que o que o que tá acontecendo no Brasil hoje que o ladrão de celular não fica preso, né? Porque é uma pena inferior a 8 anos, ele responde liberdade, então ele ele ele sai na audiência de custódia. eventualmente. Mas aí você pensa no receptador. Eh, o receptador pode ser uma indústria por trás que compra centenas e milhares de celulares dos bandidinhos de rua, mas o receptador pode ser também uma vizinha do bandido que já
roubaram três vezes o celular dela e ela não aguenta mais tentar financiamento do celular na Casa Bahia, na Ricardo Eletro, sei lá, Magazine Luía. Então ela vai lá e compra um celular do vizinho dela por R$ 400, sem nota fiscal. Então o receptador de celular eventualmente pode ser a vítima que teve três celulares roubados nos últimos meses, sabe? Consegue, cara. Então assim, uma legislação para punir o receptador com 12 anos de cadeia e esquecer de uma legislação para punir o ladrão com mais rigor, eu também não acho legal não. Eu acho que tem que punir
o ladrão e punir o receptador também. Mas a gente entender que o crime só acontece na rua em função do receptador, não é verdade. O ladrão vai roubar de todo jeito e vai estorquir, vai tentar resgat, vai tentar eh pagar o resgate do teu, cobrar o resgate do celular. Não tem. Eu preferia, cara, hoje se a pessoa roubasse meu celular e falasse assim, ó, 500 pratas devolve até mais, cara. Eu pagaria, é, então eu não posso falar mais, senão não apareceo para me roubar, né? Pagaria e 100 100. Mas cara, tudo tá no celular. A
quantidade de aplicativo, às vezes eu não uso carteira, brother, tá aqui dentro, tá ligado? E aí o que que acontece? Se o cara leva isso, isso é outra coisa que tem acontecido na periferia muito e tem revoltado muito a população. As pessoas falam que o pobre tem celular, que é o celular de pobre 600, R$ 700, não é, cara? O pobre gosta de celular bom, car. O pobre quer ter um iPhone, ele parcela lá, mano. E aí você pega um celular de R$ 3.000, o cara ganha P 500. dois meses da vida dele trabalhado sem
gastar um centavo para poder comprar esse celular. Se você for colocar numa conta aí de horas trabalhadas, aí ele tá no ponto de ônibus 6 horas da manhã, passa o moleque lá e toma o celular do cara. É como se você tivesse roubando uma parte do corpo do cara, que é o que o celular é de certa forma. [ __ ] como que esse cara não vai ficar revoltado? Aí você vai na polícia, não tem como você catar esse celular mais. Esse celular já foi, o cara já desbloqueou, o cara já formatou, já era. É
um bem que por você usa e ele é um bem fundamental, mas quando ele é tomado de você, ele é tão pequeno que ele acaba se tornando como se fosse uma coisa descartável, porque você não tem como olhar ele. Tipo assim, se o cara rouba seu carro, você tem como ver onde esse carro tá. Se o cara rouba teu celular, você não tem como saber disso. Tem rastreadores hoje, uma série de coisas e tal, mas mesmo assim não tem como, cara. Uhum. Agora sequestra o celular tá acontecendo direto, né mano? O cara faz um desen
isso corresponde hoje a 95% do roubo de rua no Brasil. É o celular é mais fácil, né? O brasileiro médio, ó, não usa mais relógio, ó. Tá vendo, ó? É tudo no relógio, tudo no celular. Não tem carteira de dinheiro no bolso, como você falou. Então, se te assaltarem esse tênis teu aí que custa uns R$ 7.000 aí, que eu tô vendo. Hum. E mais do teu celular aí, pô. Isso aí não é isso? Uns 7.000. Isso aí que não é doentão, pô. É, é, eh, recepitação. Não, o meu tá deixa verando aqui, pelo amor
de Deus. A, acabei de ver aqui. Mas isso é isso aí é aquela marca de luxo, não é? Que você compra aqui, ó, rapaz. Aqui não cortou para cá ainda. Ah, tá. Fala, Cratos. Bom, vamos lá. O John, ele fala assim: "Como tirar o viés ideológico quando um lado do debate vê uma lógica no assalto?" Quem vê lógica no assalto, cara? Ah, tem aquela aquele vídeo famoso, né, que lembra? Claro, é que assim, ó. Isso é isso é [ __ ] cara. A Márcia Tiburi, isso que vem uma lógica na sala, cara. Tem uma galera
de esquerda que a galera de esquerda mesmo que disputa eleição quer ver longe, mano. Uhum. E tem perdido eleição por não entender dessa parte. Porque a segurança pública é isso. Você não vai tirar a revolta do cara. Hoje para você se eleger, você precisa mexer com os afetos da pessoa. É quem hoje mexe com o afet das pessoas na periferia? A igreja. Quem mexe com o afeto das pessoas na periferia? A raiva de perder o pouco que tem, de ser roubado no pouco que tem. Se você pega uma pessoa que defende o assalto como uma
forma de justiça social, que eu já vi gente falando isso, irmão, pelo amor de Deus, que lógica que o cara vai enxergar nisso? E a mã de esquerda aqui falando que lógico o cara vai enxergar no seguinte, Vilela, eu sou pobre, moro na periferia, acordo todo dia às 4 da manhã, pego o metrô, vou trabalhar na área nobre da cidade e o cara que tem a mesma vida que eu vai roubar o meu celular. Tudo bem vocês, eu já vi gente falando se o cara salta banco, fala não, esse cara mete o louco mesmo, ele
tá roubando de quem tem e tal, de banco de tal. Agora você roubar o cara na periferia e você falar que isso é justiça social com quem? Com o cara que tá trabalhando. E aí que que acontece? A população não vai entender essa esse discurso. O que mexe com o afeto da população é que o cara perdeu o celular, ele quer que o cara morra, mano. Entende isso? E mesmo que eu não, e eu não concordo com isso, mas eu entendo que mexe com o afeto do cara e quem vai se eleger vai ser o
cara que vai mexer com isso. Tanto que o efeito na ibele vai ser a pauta da próxima eleição. Não, não tenha dúvidas que o o rapaz que debateu aquele dia comigo, que é político também do MBL, como é que ele chama? Renato. O Renato certamente ele vai se candidatar então. Certo. Com certeza. O o Dit vai se candidatar, tá cotado para se candidatar a governador, vai se candidatar com essa pauta. O Tarcis tá cotado para se candidatar a presidente, ele vai se candidatar com essa pauta. Vai ter gente de esquerda, não, não perca isso de
vista, vai ter gente de esquerda que vai se candidatar com essa pauta também. Sim, porque lá na IBQ lá em El Salvador, a esquerda e a direita estão apoiando ele nessas medidas que ele tava tomando, 90% de condição de de surgimento de buquila é caos total. É homicídio lá em cima, é gangue dominando o território, é gangue estorquindo comerciante. Eu tive em Al Salvador, o hotel era estorquido três vezes por dia, cara. Era de manhã, de tarde, de noite. Passava o cara para cobrar a taxa do hotel de extorção, né? As gangs, gangs distintas, né?
Então o o o daqui a pouco alguém falou: "Não dá mais". E esse não dá mais, ele é mais propício acontecendo no Nordeste, [ __ ] Não tenha dúvida disso. E e alguém vai falar: "Ó, não tá dando mais, [ __ ] E a esquerda vai acordar como como como Quaquá de esquerda em Maricá acordou. Não admito comando vermelho na minha cidade. Não admito barricada na minha cidade. Como o o Jerônimo lá na Bahia está acordando, a polícia da Bahia tá quebrando todos os recordes de morte, tá matando muito mais que a polícia de São
Paulo. Todo mundo sabe disso, mas ninguém fala. Assim como a a eh Fortaleza, hoje a Polícia Militar, a polícia civil estão prendendo bandido para esses bandidos que estão eh ameaçando essas empresas de internet estão sendo presos, viu? Prenderam 60 numa única operação. Ô, ô, Joel, lá no Rio, é, lá na no Rio Grande do Norte, perdão, não, no Ceará, perdão. Polícia Civil do Ceará prendeu em dois ou três dias uma mega operação. Mas a Fátima Bezerra no Rio Grande do Norte também tá fazendo um trabalho muito louco disso aí, cara. Tá, tá aprendendo também lá
bastante, sabe? Então, assim, e é o esse é o ponto, sabe? Eu acho que o que mais vai mexer com o afeto das pessoas é o lance da segurança pública. Cara, hoje eu falo de facção criminosa. Até os caras que são de extrema esquerda mesmo, marxista revolucionário, eles falam assim: "Bicho, esses caras é nossos inimigos também, porque hoje o PCC é a maior empresa do Brasil, mano. É. E é capitalista, [ __ ] Para [ __ ] capitalista. Totalmente capitalista, mano. Os caras exportam bilhões em pó pro mundo. Na Austrália batizaram um cara na Austrália,
bicho. É 120.000 000 para você colocar 1 kg de pó na Austrália. Você pega 1000 na Bolívia para colocar na Austrália 120.000. Já tem cara batizado lá. Tem na Suíça, tem marcha. Macha, eu não sei falar essa [ __ ] O qu Macha Boston lá, não sei cadê. Massachusets. Isso. Ex. Ah, saiu assim também. Perfeito, perfeito. Boston. E tem já o primeiro comando, o PCM. Primeiro comando de de Isso aí. É, exatamente. Caramba, cara. É, é, é, é, é, é doido isso aí, porque e o também policiais federais que me chamaram atenção disso, viu? A
cocaína ela valoriza tanto quando ela chega na Europa ou na Austrália, mas tanto que em pouco tempo o PCC não vai querer mais deixar cocaína aqui, porque não ganha tanto dinheiro nessa operação, ganha bastante, mas ganha muito mais se avançar e buscar um porto ou um aeroporto, né? E aí aquela aquele risco Brasil de do Brasil já ser considerado aí um país perigoso na Europa para as polícias europeias, né? A gente tá na condição meio de Colômbia da década de de 80, né? Ih, um avião, um voo vindo do Brasil, né? Um tratamento diferenciado pros
passageiros. Vamos afastar eles aqui para uma revista um pouco mais rigorosa. O o o Brasil já coloca cocaína hoje na Itália, em Portugal, Bélgica, na Espanha, Bélgica, Holanda e assim e assim por diante. É vergonhoso pra gente isso. É vergonhoso entender que a gente é a maior rota de cocaína, segundo maior mercado consumidor do mundo e a maior maior a maior rota, né, em função dos nossos portos e aeroportos, com todo o esforço do PF aí, que eu eu não tenho dúvida que os caras trabalham, viu, cara? Eu não sou bobo não. Mas é nessa
escala mesmo. Você falou de 2000 vira. É, eu ouvi dizer de 4.000 para 120.000, mas pra Europa é mais barato. De 4.000 para 50.000, sabe? Assim. Mas é uma Mas é um gap alto, né? É, é. Porta da Bica uns 30.000 4.000, tá? Itália 50.000, Leste europeu uns 80. E aí aqueles países mais do leste que tem um problema muito grande com pó, né? Com droga em si, a Indonésia que tem pena de morte, Austrália, tal. Se entra ali o Kil 120 pau. Mas aí assume o risco, né? Vai pisar do elefante depois, né, cara?
Mas assim, por exemplo, corrupção policial tem todo lugar, brother. Tipo da Indonésia, quando aquele cara foi executado na Indonésia lá, o Corum, tivemos dois, tivemos dois, Corumin e Rodrig dois e o Rodrigo, né? O esse cara ele já tinha levado muita coisa lá. Ah, é? Ele pagava os policiais e era assim, trocado, troco de de bala. Só que ele deu azar porque no dia tava tipo a Polícia Federal lá, os caras de elite fazendo essa parada e com um monte de câmera e não tinha como você comprar o negócio os cara, entendeu? E aí ele
caiu nessa, deu mídia porque a mídia já tava ali e o virou um documentário, né, do Marcos Prado, né, isso chamado Curumim, porque ele era muito conhecido, né? Ele era o surfista conhecido no Rio de Janeiro. Ele frequentou eh frequentava o Pier lá com a Playboizada, Daniel Sabá, esses caras aí que eram do surf. E ele, a galera ficou sabendo que ele tava lá depois de um tempo e aí deu aquele negócio, aquela repercussão toda e os caras resolveram fazer para contar a história dele ali. Tem esse esse é o ponto que a gente tem
que colocar também. Agora é um ponto meu de esquerda, corrupção policial, mano. Sim, lógico. [ __ ] isso é uma parada que é grande também, velho. E precisa, precisa conter, pô. Mas isso tá em todos os meus filmes, viu? Tá em Tropa de Elite, Tropa de Elite 2, tá em Intervenção, né? Todo filme que a gente produz tem uma camada é pagar melhor, é ter um corregedoria, viu? Corregedoria que corregedoria da polícia, cara, cara, tem que ter pagar melhor, cara. Assim, em algum momento a polícia do Rio de Janeiro era muito mal paga. Hoje em
dia continua não ganhando bem, mas tá dentro da média salarial do Brasil, sabe? Então, os cara ganha bem, bem bem mesmo. É, é tipo professor, né, cara? Sim, sim. E e e o Rio de Janeiro tem aquela coisa do consumismo também desenfreado, sabe? Eh, um policial no Rio de Janeiro hoje que que banca aquele rais na na folga, ele um soldado pode chegar a R$ 7.000, um capitão pode chegar a 15, um major pode chegar a 17. Pra realidade brasileira, vamos ser verdadeiro, sabe? É dinheiro, cara. Vamos, vamos, vamos ser vamos ser real, né? E
agora um inspetor de polícia no Rio de Janeiro, início de carreira, pode estar tirando sete, talvez. É, é um um salário que não é bom, poderia ser melhor, mas se a gente determinar que isso é o motivo da corrupção, nós estamos ferrados. a gente vai ter, né, corrupção desenfreada em todo mundo. É, então assim, polícia, na minha opinião, é corregedoria, eh, é investigação, assuntos internos, né, acompanhamento patrimonial dos policiais, evolução patrimonial, o policial chegando no quartel com cordão de ouro, chama na assuntos internos. Vamos, qual é a origem disso aí, meu filho? Tua esposa trabalha,
né? No BOP, nós no BOP nós fazemos muito isso, muito no BOP, mas com com muita frequência. Muitos policiais do BOP afastados. em função de patrimônio incompatível com o salário. E durante um tempo funcionou, né? O Bop, o BOP se livrou do problema, mas o problema caiu na mão de outra pessoa, tá? Mas o Bob se livrou, né? É, mas quando travessão pega o cara. Ó, mas assim, cara, por exemplo, São Paulo tomou um susto agora com o caso do GRP. Sim. Fazia muito tempo que São Paulo não desmantelava um esquema Uhum. desse tamanho dentro
da Polícia Militar. Geralmente era na polícia civil que tinha uma sistemática um pouco mais uma galera um pouco mais virada aí pra questão da corrupção. Agora com essa questão e assim o primeiro comando, ele tá numa fase que a gente chama de fase de infiltração da organização criminosa, que é no momento que ele tá ganhando muito dinheiro, ele tá se infiltrando, como a mafia italiana fazia. Policiais batizados, né? É, mano. Empresário famoso, lobby político, licitação de de ônibus, de empresa de ônibus. Quem chegou nesses policiais foi a própria polícia de de São Paulo, né? Foi
o Derrit. O o quando aconteceu a execução assim, já tava rodando muito Gritback, tá, mano? Gitsback é desde 2021 que ele tá deit sim, sim, sim. Lavando dinheiro com um monte de coisa, a polícia envolvida no meio. Aí a polícia civil solta o cara e estorca o cara porque o cara era aí o cara não aguenta mais ser estorqueiro porque já tinha que passar, já teve que passar Rolex, sítio no nome dos cara. Aí ele vai e procura o Ministério Público. O Ministério Público tem todo o rito para fazer a delação. Ele vai atrás do
cabrini. Aí ele começa a soltar os cara. E aí me parece que quem começou a fazer a proteção dele foi a Polícia Militar em detrimento da polícia civil, dos policiais civis ali, né? E as policiais militares. Foi de fato o Tarcísio agora em 2000. Mas assim, aconteceu essa força tarefa depois que o cara foi executado no maior aeroporto do Brasil numa sexta-feira no fim de tarde, né? Tipo assim, num lugar que só roda rico e classe média, em sua maioria, os caras descem fuzil e executam um cara com 10 tiros. Isso fez uma comoção gigantesca,
uma mobilização gigantesca. E obviamente que o Tarcíio foi no momento e apertou o Derit. Acho que você vai fazer um um programa com ele. Não sei se é hoje, não sei. Amanhã, nessa semana, quinta, o Derit foi apertado pelo Tarciso e aí sim os caras fizeram uma [ __ ] força tarefa e aí os cara, os caras desmantelou todo mundo. São Paulo tá comendo uma taxa falta três para aprender ainda que são os mandantes, que inclusive a suspeita é que ele esteja na Vila Cruzeiro. É, eu já eu escutei isso hoje, viu? esc hoje. A
a suspeita é que ele esteja escondido na eh Vila Cruzeiro, que é complexo alemão, né? É porque e que ele fazia um um diálogo entre o Comando Vermelho e o PCC. Eu eu eu eu escutei isso hoje, ontem, perdão. E mas assim, só para lembrar aqui, São Paulo tá com 5,7 homicídios para 100000 habitantes. Caiu muito. A menor taxa de homicídio dos últimos 25 anos, né? Feioiro, né? E tá com a taxa de homicídio, João, inferior a 20 estados americanos, viu? São Paulo tá com a taxa de homicídio hoje, Vilela, inferior a boa parte dos
estados nos Estados Unidos, não certo, perto do de outros lugares do Brasil. Mas mas e e a gente repete sempre aqui, o Joel sabe disso, que não é mais número, é número mais percepção, né? É, ninguém mais acredita nesses números. Você fala com um colega, pô, o número é esse aqui? Ah, não, porque a paz hoje, ô Vilela, não significa ausência de crime. Ah, tá em paz. Ó, tá em paz é porque não morre ninguém, mas pode estar tudo consolidado aí. Tá em paz, mas o mas o cigarro tá sendo vendido pela facção. Tá em
paz, mas o território tá delimitado. Tá em paz, mas o o morador tá sendo estorquido. Mas tá em paz, ninguém morre. É, cara, mas os números, então essa aqui é uma questão. A segurança, ela é uma percepção, ela é um sentimento, é uma subjetividade, certo? Certo? A segurança pública são os mecanismos burocráticos, eh, materiais, eh ações, intenções, legislações que o Estado vai mobilizar para garantir que você, cidadão, tem a sensação de segurança. Isso é a segurança pública. Os números falam umas coisas, uma coisa, mas a sensação da pessoa é outra. Por isso que eu falo,
e aí a gente cria a legislação em cima desses números, mas a sensação é diferente. Então você vai no lugar hoje, o cara tem medo de sair. Tem pesquisas, cara, que most, olha a importância, tem pesquisas que mostram que crianças que moram em áreas de menos segurança são mais gordas, tem problemas com a obesidade porque saem menos de casa. Ah, elas saem menos para fazer atividade. Menos. Exatamente. No caso de uma comunidade, por exemplo, tem questão da alimentação, mas tem questão de que a mãe que quer conservar o filho ali para não entrar na criminalidade,
ela deixa a criança identificada e fala: "Não, joga videogame, fica aqui para você tá mais segura". Num condomínio fechado, o moleque pode sair para brincar, mas mais do que isso, a mãe tira ele e leva na natação, a mãe tira ele e leva no judô, leva no jitso, entendeu? Em lugares fechados também. E aí em lugares que a segurança pública não tá boa, essas crianças elas sofrem mais com o sobrepeso. Há pesquisas que já testam isso. Então tá desde a percepção de que você tá perdendo um bem, você não quer perder um bem na rua,
que você tá sendo roubado na porta da sua casa, que tua filha pode sofrer alguma coisa, até essa percepção, até esse impacto no peso das crianças. Cara, o Joel quando for no Rio de Janeiro, por gentileza, avisa para tu lá no BOP con tem que conhecer Tabares Bastos, né? Tabaros Bastos, você sabe que é um case de sucesso. É onde Bob fica. O Bob tá lá há 20 e tantos anos e e 20 e tantos anos sem homicídio nessa comunidade. Então nós conversávamos com as mães com dois filhos, um filho que nasceu na época do
Comando Vermelho, Guerra de Facção, e um filho que nasceu na época do BOPE. Hoje o Bope domina Taras Bastos e a mãe disse assim: "Aquele ali é meu filho mais velho, ele tem 12 anos, ele mija na cama". Ele escuta um barulho de fogos, ele ele entra em desespero, pânico. E aquele é meu filho de 9 anos, nunca viu um cadáver na vida, nunca vi, nunca escutou um barulho de tiro na vida. Exatamente o que você falou, uma infância saudável de um menino que não viu a guerra, porque é é chegar em casa todo dia
e ver um cadáver na esquina da sua casa. E em alguns casos do Rio de Janeiro, poucos casos, tá? Mas a gente tem relato disso, que a facção mandava não tirar o cadáver para o cadáver servir de exemplo ali durante um tempo, né? Então o pai queria tirar o cadáver. Não, não, não, não, não. Vai ficar, pode tirar amanhã, mas hoje tem que ficar. Assim, aquela coisa da justiça local, da da da ditadura do território, né, da da imposição. Mas é um caso assim do jeito que ele falou, de felicidade, de ansiedade, de angústia, de
viver numa área de guerra. Cara, pensa no impacto psicológico que é Vilela Pimentel. Quando a gente é criança, cara, a gente perde os nossos primeiros parentes, avós e tal, que são pessoas próximas. Os primeiros corpos que a gente tem contato é um corpo bem arrumado num caixão e que dá para você fazer uma explicação dentro do ritual, que é o velório. Isso é uma preparação psicológica da criança para ela entender que vai chegar um momento que as pessoas vão embora e não voltam mais. Existe toda uma explicação simbólica tal que pode ser dada num momento
como esse do velório. É muito diferente do impacto psicológico de você sair da sua casa, ter que ir pra escola e pular um corpo. Quando essa pessoa crescer, ela vai ter uma uma percepção muito diferente do que é a morte, do que é a violência, inconscientemente, porque os primeiros observações que ele teve de corpo, corpos, foram corpos que foram derrubados pela violência. Tem noção de como que isso impacta na vida da pessoa depois que ela tá mais velha? Tudo isso é falta de segurança pública, é a percepção de insegurança, cara. Entende como é que é
complicado? Esses dias atrás tem um um canal, tem a gente montou um canal que a gente tá fazendo programação ao vivo e os caras fazem algumas perguntas pra gente. Então de vez quando o cara manda uma pergunta lá, o o ex da minha namorada tá me perseguindo, o que que eu faço, Joel? Tá, não sei o quê. E aí teve um cara que falou assim: "Pô, tem um cara de facção que tá mexendo com a minha irmã. Ai, cara, sai correndo. Nada, pô, não sabia o que responder pro cara, mano. Você, você acha que eu
devo conversar com o chefe do cara? Joel, recebi um zap hoje com essa pergunta. Que que eu faço? Tô sendo ameaçado por uma posso tirar foto da facção e levar pra polícia? Não, [ __ ] Não, não se mete nisso. O cara mandou um zap para mim hoje sobre isso, né? Que [ __ ] Engole o sapo. Não. E aí que eu falei assim, aí eu me reuni com o meu com o meu grupo, falei: "O que que vou responder pro cara? Eu não posso falar pro cara procurar o chefe do maluco. Eu também não
posso falar pro cara, tipo, procurar a polícia. Aí eu falei para ele, falei: "Irmão, eh, [ __ ] não sei te aconselar." Não tem um mediador lá que ele possa procurar, cara? Associação de morador? Não sei, um pastor, cara. Mas mediador, cara. Mas [ __ ] se tu não acha arriscado, porque tipo assim, o cara vai passar, o cara que tá na biqueira, que tá mexendo com a irmã dele, vai passar de Jack. Sim. Então, se os caras interpretarem que ele Porque assim, mano, se você levar uma coisa para tribunal no crime, não é justiça,
tá? Não é justiça que, tipo assim, você entra com uma petição, juiz vê, tem um monte de regra, um monte de lei, a defesa tem a palavra no final. Não é isso. Se você levar o que sair dali, você você não tem controle, você não tem controle, você não tem controle. De repente o cara tem uma uma um discurso melhor que o seu e consegue convencer o cara que, na verdade, quem tá errado é você, irmãozão, você tá enrolado, entendeu? Então, tipo assim, ia e você vai na polícia, você vai falar o que pra polícia?
É, pô, tem um cara lá em cima do morro armado que tá mexendo com a minha irmã. A polícia do Rio de Janeiro tem que fazer uma operação gigantesca para poder adentrar dentro da favela. Cara, essas daí também tá complicado, né? Não, esses dias eu esses dias eu eu eu eu informo tudo a cúpula da segurança pública do Rio de Janeiro, que eu eu tenho que não posso guardar isso para mim. De novo um Uber, né? O Uber, ele ele chegou para mim e falou: "Capitão, fui estorquido no meu comércio, tive que fechar o comércio,
comércio de sapato, tá? Sapato, não aguentava mais pagar o a propina eh pra milícia, não pro tráfico." Aí eu perguntei para ele: "Você buscou a delegacia do bairro?" Uma delegacia na zona oeste? Mentel, busquei. Os policiais me atenderam muito bem, me serviram água gelada, bateram um papo e disseram para mim: "Esquece essa [ __ ] meu amor, fecha tua sapataria". Aí veja na internet, os policiais assim não abraçaram a angústia do cara, não deram uma ou seja, o próprio policial já tem a ideia da da falência do do do sistema, né? Policial sabe que o
território é dominado e que se tiver uma ação policial para tentar capturar esses milicianos, a sapatera vai continuar fechada e o cara vai ser assassinado, né? Então o policial não fez por maldade, nem por preguiça, não, viu, cara? Ele fez porque ele entende que o domínio territorial já já é fato nessa região, né? Então, cara, mas eu fico pensando, por exemplo, nisso daí, né? Eh, eh, eh, como que como que os car você você que tem mais contato com a polícia e tal, tem amigos lá e é é uma guerra muito muito perigosa, né? Assim,
como que a polícia, se a polícia invade o morro e ela tira o comando vermelho, ela pode estar favorecendo o TCP sempre, sempre. Se tira o TCP, pode estar favorecendo o comando vermelho. Ou então a milícia ou então a milícia. Cara, isso é é um beco sem saída. Teria que o quê? Ocupar o local. E não tem efetivo para ocupar. E eu contei isso sobre essa prisão da Rio das Pedras. 14 bandidos da milícia presos com fuzis pelo BOPE. 14 bandidos presos com fuzis. Uma menina resgatada de um cativeiro, tá? 14 anos de idade. Tava
na mão dos bandidos há há mais de uma semana. Hã, sequestrada. Sim. Aí, eh, a operação linda, maravilhosa. Eu gosto dessa operação para dizer pros colegas de esquerda, olha, quando o bandido coloca o fuzil no chão, é todo mundo preso, na moral, algema. Aí, resultado, essa prisão desestabiliza a região. 14 fuzis retirados, 14 bandidos, essa favela vai ser invadida no dia seguinte. E é uma favela que não é pequena, é é grande, que é Rio das Pedras, né? Aí tu tem que montar 15 operações para proteger essa comunidade da invasão de uma facção, porque você
prender os milicianos. Isso se não vazar, né? É. E não vazar o qu? Vaza de não, mas isso isso vaza em isso vaza em vários momentos. Isso na na própria na própria ADPF635, na própria determinação de você compartilhar as informações com outros órgãos, né? Isso pode gerar um vazamento, né? Assim, você tem que, você tinha que avisar na rede municipal de ensino que vai ter uma operação. Tu acha que a professora vai guardar essa informação para ela? Ela vai liberar o aluno para ir para casa, né? Essa informação vai chegar ao pai. O pai pode
contar para um bandido, né? Tudo pode acontecer. Então, assim, essas operações eh eh muitos policiais corruptos, tá? Muitos policiais corruptos. Até mesmo lembrando que a invasão da cidade alta pelo TCP, pelo Peixão em 2017, muitas investigações na polícia para investigar se policiais participaram da do fretamento dos blindados, né? O bandido teria utilizado blindados da polícia para invadir a cidade alta, tá? Não do BOPE, tá? Blindados da polícia o do de um batalhão específico também teria utilizado mais de 20 drones também para invasão, tá? Eh, eh, Joel, um colega juiz, você conhece ele, Alexandre Abraão, conhece
a história dele, né? Sei, Alexandre Abraão é um juiz que que em Bangu tava numa audiência e mais de 20 bandidos tentaram matá-lo ele no meio da audiência. Aí mataram a segurança dele, né? Ele é bom, ele é bom atirador, o Alexandre Abraão. Ele enfrentou os bandidos no corredor do fórum. Um menino de 7 anos morreu nessa operação, né? foi baleado. Esse juiz falou para mim na semana passada o seguinte: "Pimetel, toda vez que acaba uma guerra na no Oriente Médio, os fuzis que ficam excedentes da guerra surgem no Rio de Janeiro um mês depois
os AK47, né? Tudo fuzil excedente de guerra, né? Que algum senhor das armas comprou e vendeu pro para uma facção, tá? [ __ ] o Senhor das armas também, essa é uma figura que algum senhor das armas, né? Alguns senhor das armas são vários, né? Aí ele me contou o seguinte: "Meu vai, se Deus quiser, vai acabar a guerra da Ucrânia com a Rússia". nos próximos cinco se meses. Qual vai ser o excedente lá nessa guerra? Imagina drone. Milhares e milhares, milhares, milhares. Inclusive Pimentel, ali é o laboratório. Existe uma discussão filosófica muito grande que
eu acho que as pessoas não sabem. Isso é interessante trazer aqui. Uhum. Do uso de drones em guerras. Porque até quando você tem soldado matando outro soldado, ou o cara dentro do tanque atirando ou o cara no helicóptero e tal, mesmo que o cara esteja apertando botões, ele está na frente de batalha. É, ele está sentindo o cheiro da morte, os tiros, o barulho, o medo que você pode ser derrubado no meio do ação, mesmo que você esteja no helicóptero, no avião. Agora o drone remoto, o cara tá em Kiev e ele tá controlando isso
na fronteira da Rússia, como se fosse um videogame. Então, até que ponto a máquina ela começa a matar? Cara, tem um vídeo, eu não sei se você viu o Pimentel, de um russo sendo perseguido pelo drone. Pena do cara não dá, meu irmão, [ __ ] Parece que mano, o cara desespír que eu falei assim, é a cena de terror mais forte acho que eu vi nos últimos anos, cara. Você vê o terror no olho do cara, o cara fugindo do exterminador do futuro no filme. Já tá usando. Só lembrar que que que esses drones
que estão lá na em em Kiev, na Ucrânia, na Rússia, são preparados para jogar bombas, né? É, os que estão no Rio de Janeiro são improvisados, que o Peixão utiliza contra o comando vermelho é e é é improvisado. Ele amarra uma bomba ali meio mequetap e ela joga em cima da facção rival. Quando esse esses equipamentos esverem disposição do mercado pós-guerra, pós-guerra é uma confusão, cara. É o é o é o armazém de armamento que some o pai que é que é roubado, né? Quando estiver na mão das facções do Rio de Janeiro e São
Paulo ou Nordeste, isso vai ser um caos pra gente, viu? É, as armas de guerra são usadas até 100 anos depois em vários lugares do mundo. Sim. Você acha fuzil eh K47 tá aqui é muito, tem a K47 aqui que é da guerra do Afeganistal, dacoslováquia, da da da Jugoslávia, né? E aí você imagina essas armas chegando aqui no Brasil. Isso foi um alerta que o que o que o Alexandre Abraão fez no seminário semana passada. Aliás, ele fez uma outra alerta também, viu? É a necessidade e eh Joel do homicídio do Brasil, que é
Tribunal do Júri, homicídio no Brasil para quem tá em casa, Vilela, eh não é um juiz natural lá da vara de eh do é de São Bernardo, de Diadema, né? É um é um tribunal do júri com pessoas do povo sorteadas, né? O juiz ele é só o presidente. Mas o que que acontece no Rio de Janeiro hoje? Você não consegue mais montar o júri no Rio de Janeiro. Você aceitaria ser juri do Rogério de Andrade? Tu aceitaria? PT nem fala esse nome aqui, mano. Aceitaria acha sete pessoas. Vou fugir. Me acha sete pessoas que
para para ser jo de um. Aliás, o jogo do bispo do Rio de Janeiro também tá fabricando cigarro também, viu? Só para tu lembrar. Se eu chegar, mano, se eu chegar no júri dele e o cara me colocar no júri, eu falei: "Ó, mano, a partir daqui arrume é, arrume um louco pior do que eu". Tô andando para trás, pô. Cara, não tem não tem gente com coragem para isso. Uhum. Agora nos anos 2000, início dos anos 2000 na CPI do narcotráfico, os caras iam depor com bala clava, com camisa na cabeça, cara. Ou seja,
crime, homicídio provocado por facção, por PCC, Comando Vermelho, Terceiro Comando, ADA, BDM, Nova Nova Alqaida, né? Esses homicídios não deveriam mais ir paraa júri no Brasil. Deveriam ser um juiz decionado. Você fala é sim, porque cara, não, você não, você não vai arrumar ninguém em periferia para prestar um depoimento, cara, num jurri, perdão, para, para servir de juiz no júri, né? Você não vai conseguir, o cara não vai aceitar ou ele vai arrumar um problema. Eh, excelência, eu não posso participar, eu tenho família, eu moro nesse bairro, né? Então isso é uma é uma lógica
bem simples de você explicar para um legislador. Aliás, Vilela, a gente reclama que o Brasil tem uma uma um péssimo índice de elucração criminal. São Paulo tá em torno de 30% de elucração, né? Eu não tenho esse número de homicídio. Rio de Janeiro tá em torno de 23. Mas quando você diz que a nossa elucração é baixa, São Paulo tá 36 elucidação do homicídio. Quando você diz que é baixa, ela é baixa em periferia de território dominado, onde a polícia não consegue testemunha. Quando tem um homicídio, em Leblon, Copacabana e Panema, e Taim, a polícia
consegue chamar, quem viu alguma coisa, tem câmera e tal, mas o homicídio de periferia não consegue entrar no território. Primeiro você não consegue entrar. Se você consegue entrar, ninguém quer falar nada. Ninguém viu nada. Eu não vi nada, eu não sei de nada, né? Então, a nossa taxa de alucração no Brasil é baixa em função do domínio territorial. Rio de Janeiro, você compara eh Friburgo, Teresópolis, a taxa de elucção lá em cima, 80%, 90. Quando você vai para Manguinhos, eh, Jacarezinho, é zero, né? 2, 10%. Ninguém consegue investigar. Isso é mais um drama do domínio
territorial que vai acontecer também no Nordeste nos próximos meses. Você vai ter cada vez menos homicídios elucidados, né? A polícia não vai conseguir chegar para para investigar. No México, os caras fazem uma coisa que aqui no Brasil ainda não foi instituído isso, mas não tá demorando, não vai demorar para chegar. O México, em uma determinada época, os irmãos Areluno Félix, eles fizeram uma parceria com a polícia e a polícia falou assim: "Beleza, a gente não vai investigar o crime de vocês, mas vocês não podem deixar uma materialidade, porque se deixar o corpo, a gente é
obrigado a fazer". Os caras contrataram os israelenses que sabiam derreter corpos, eram químicos israelenses, eles fizeram uma mistura com soda cáustica e ácido. E aí você criou um sistema funerário ilegal no México e que o cara derrete corpos. Eles chamam de pozoleiro, né? Pozole é uma sopa mexicana que você mergulha a carne na na no molho de tomate. Sim. E esse pozoleiro, ele trabalha para toda a facção. Você chama ele, aparece com o corpo e ele bota dentro de um barril, tipo Breaking Bad, e desaparece o corpo. Que doideira, meu irmão. Os índices de Sinaloa,
que é o lugar mais violento do México e ralisco, os índices de homicídio eles baixaram para coisas absurdas. Não tem mais corpo, não tem mais corpo, mas o índice de desaparecimento, quando você pega estatística, os desaparecimentos explodiram. Só que a polícia, ela faz o quê? Ela fala assim: "Bom, o cara desapareceu, vai pra delegacia dos desaparecidos e a gente vai procurar o cara, coloca numa folha aqui e tal. Isso economiza dinheiro até da polícia, porque simplesmente os caras que procuram pessoas, eles colocam cartaz, a pessoa nunca é achada e já era. Então você tem lá
o traficante mais poderoso da região, ele sumiu, aí você fica colocando cartaz do traficante desaparecido. Obviamente que os caras passaram ele e os caras derreteram o corpo. Eu não acho que no Brasil, porque a gente já aprendeu traficantes mexicanos aqui muito fortes, principalmente em Fortaleza, tá? Uhum. O Ceará a gente já aprendeu vários colombianos e vários mexicanos que t envolvimento mesmo com cartel e tem fornecimento, tá? Fazem fornecimento em Fortaleza, no Ceará, tá? O cara tava naquele parque louco lá, ele tinha vido fazer uns negócios aqui. Eu não, eu não duvido que uma hora possa
chegar aqui no Brasil esse tipo de ação, esse tipo de estratégia, sacou? E aí, cara, os desaparecimentos aumentam e sabe qual que é o impacto político? Isso tem um impacto político muito [ __ ] porque como a gente trabalha legislação com números, na campanha política você fala de números. É. E aí você não fala dos desaparecidos, você começa a falar dos homicídios e os homicídios, os números vão lá embaixo, sacou? Dizendo a verdade. Nem sempre a paz é é a ausência do crime, né? Nem sempre a paz. Isso é isso é Crat, você que é
um cara pacífico, manda uma pergunta aí. Vamos lá. Então o Justiniano ele fala assim: "Senhor Rodrigo, regras e medicamentos são necessários, mas os vapes na Califórnia são conhecidos por sua excelência. A festivais de pequenos produtores competindo teores de nicotina baixíssimos. Proibir diminui a qualidade. Eu tenho certeza que proibir diminui a qualidade, viu? Quando você proíbe, ele vai vir de vários fornecedores que não vão estar fiscalizados, não vai ter uma regulamentação, não vai ter um teor máximo ou mínimo, não vai ter uma uma pesquisa sobre sobre o o os produtos que que estão no vape, né?
Eh, não vai ter uma uma regulamentação sobre a apresentação do vape, que ele pode vir com formato eh infantil, né? né? Pode vir com um desenho animado, pode vir com pode vir com alguma coisa que sugira com Bahia não entra na Bahia, com certeza. Então eu não tenho dúvida disso. Por isso que eu acho que que a legislação americana, sem puxar o saco aqui do americano, sem babar uva, eu acho sempre é mais inteligente, cara. Para mim, eles estão sempre na vanguarda eh eh da da da lei. Lembrando que eles têm uma tragédia na origem
que é a lei seca, né, americana. Então, talvez eles tenham aprendido tanto com a proibição, talvez eles tenham compreendido que proibir é o caos total, é a corrupção policial, é a disputa territorial, é o controle pelo um pela pelo uma máfia, né? Então ele chegou à conclusão, ó, vamos liberar o o o vape. Talvez seja isso. Talvez essa seja a lógica americana e seja essa também a lógica europeia. E a América do Sul, por algum motivo, América Central também, eh, diferente de todo mundo civilizado, eu vou chamar assim, tá? Porque eu não consigo acreditar que
o Brasil seja mais inteligente numa legislação que o Japão, do que do que a do que o do que a Inglaterra, do que a do que a Bélgica, né? A Inglaterra tem tradição eh secular em redução de danos, né? o primeiro ministro inglês, o o o o Majors, ele ele determinou a oferta de água nos festivais de música eletrônica. Ele sabia que a juventude ia utilizar o o a balinha e as pessoas iam desidratar. Então, já que vai vender isso aí e eu não tenho como proibir isso. Eu não tenho, eu não tenho mão para
alcançar essa fiscalização, eu vou te obrigar a servir água. No Rio de Janeiro, Itaboraí, Rio Bonito, quando tinha festa raive, as pessoas morriam desidratadas na porta da festa. Caramba, eu não consigo acreditar que o modelo brasileiro é mais inteligente que o inglês, pelo amor de Deus, sabe? Então assim, a redução de danos através da regulamentação, eu acho muito inteligente. E mas eu vou concordar com ele. Cocaína jamais, tá assim? Heroína jamais, mas maconha, mais cigarros, vapes, aquilo que a gente tem condição de de controlar, de fiscalizar, eu acho que é a solução mais inteligente. Qual
o nome desse menino aí, hein? Eh, Justiniano, [ __ ] Beleza, [ __ ] Vamos lá. O Alex Sports, ele fala assim: "Diante da exposição, fica claro que os problemas instalados, os problemas instalados, mas qual é a solução prática para resolver? Pois parece que é algo sem solução." E aí tem um complemento aqui do Lucas que ele fala: "Pena de morte para chefes de facção não é a solução". Olha aí, nessa não, cara. Pô, você vai é tipo assim, é uma discussão. É, cara. Pô, eu nunca discuto. Eu eu sou contra pena de morte e
eu não discuto isso no Brasil porque eu já vi tantos casos de justiça nesse país que eu não tenho coragem de defender pena de morte aqui, cara. Também não. Também não. É só você imaginar se um se um cara um político, um cara de grana vai ser vai ser eletrocutado. Nunca vai ser. Jeito, pô. Tem chefe de facção que é político, cara. É sim. Eu também. Tá ligado que você você vai você vai falar de uma pena de morte? Sinceramente, quem vocês acham que seria executado no Brasil? Brother pobre, cara. Pobre amor de Deus que
não ia ter condição de contratar bons advogados para fazer queitado a as peristas. Mas deixa eu falar pro Lucas o seguinte, a solução aí eh cada assunto é uma solução, tá? Aqui. Então, eh eu eu já falei isso pro Vilela, muita gente me sacaneia. Já que o Comando Vermelho tá expandindo pelo Brasil, eh, usando aí a internet, eu sinceramente gostaria que governos estaduais, prefeituras, governo federal ajudassem algumas pessoas, subsidiassemse a compra do do Starlink. O preço é bem próximo à prestação que o Comando Vermelho cobra. Comando Vermelho cobra R$ 109, tem prestação de Starlink aí
a R 188, né? Agora, será que o comando vermelho ia subir na sua LARD para ver se você colocou antena ia te cobrar assim mesmo, né? Sabe por agora no Rio eu já tô vendo gente usando e Starlink para fugir da Mas como funciona seu Starlink? É por satélite? É por satélite. Satélite é do Hellow Musk, né? E aí eu não tenho nada com Hellow Musk não, pelo amor de Deus, viu? Nem conheço ele pessoalmente. O cara vai chegar, vai pedir para tirar também. Não sei. É que eu conheço colegas hoje em Bragipina que já
a rua já, o comando vermelho já passou na rua. O terceiro comando já passou na rua. A partir de agora a internet é minha. Não tá mais só em comunidade, não. Pelo amor de Deus. Bairro é bairro. Aí o colega foi lá e falou para mim que nisso. Comprei o Starlink, demorou para chegar, tinha fila e tal. Botei na minha casa, ainda ofereci o meu sinal pro meu vizinho, racho com ele a mensalidade e [ __ ] o terceiro comando, sabe? O terceiro comando do comando vermelho já cortaram internet até de delegacia mesmo, sabe? a
rua, tem uma delegacia na rua e o comando vermelho, a a estratégia cortar a internet toda para depois cobrar. Então eu vou aqui no Starlink pro pra questão da internet, eu vou na questão da redução do tributo do Brasil pro cigarro, eu vou na regulamentação pro vape, eu vou na na regulamentação da do bujão de gás pela NP pra questão do gás. Como que é isso? É, é porque a gente consegue fechar, eu precisaria de força policial, tá? Eu conseguiria fechar essas biqueiras de bujão de gás falsas, tá? Porque para funcionar só com a NP
autorizando, Agência Nacional do Petróleo. Então, se a gente chamar essas essas essas agências que não são agências policiais, tá? Eu tenho eu tenho certeza que um que a NP tem que fiscalizar combustível e posto de gasolina. Eu tenho certeza que o pessoal da NP deve ser ameaçado também por pelo crime organizado. Mas se a gente chamar todo mundo para essa guerra e aí eu vou mais longe, eu vou mais longe. Eu eu chamo a prefeitura do Rio de Janeiro, a prefeitura de Salvador, olha, eu achei o cigarro, o cigarro paraguaio na sua loja. Aí tu
perdeu a perdeu o alvará. [ __ ] o alvará. Eu não tô falando em prender ninguém não, viu, cara? Não tô falando em prender ninguém não, porque alguém vai falar: "Pô, Pimentel já quer quer prender mais gente", sabe? Nesse momento existe uma PL lá na Câmara dos Deputados. Eu acho que a proposta do Coranel Meira de Pernambuco para transformar o tráfico de cigarro e o tráfico de vape igual o tráfico de drogas no Brasil, tá? Eh, porque ele entendeu que as facções sobrevivem disso e eu preciso acabar com a facção. Acabar com a facção é
emergencial. Então, eu preciso prender quem vende o o o cigarro vindo do Paraguai. Quem pra gente ver? Eu apostaria de uma solução mais simples, redução da carga tributária, transformar o cigarro brasileiro baratinho, a ponto de o o do do brasileiro falar: "Não quero fumar essa [ __ ] vinda do Paraguai cheio de toxina, não". E regulamentar o vape do Brasil eh através de de de pesquisas já feitas na Europa e tal. De novo, eu não estou pensando em saúde pública, tá? Nem sou especialista nisso, não conheço nada disso aí. Eu tô pensando em segurança pública,
eu tô pensando em domínio territorial, eu tô pensando no Brasil virar uma um país do um narcoado em função disso aí, né? É, eu só sei falar também da questão de segurança pública. Essa questão de saúde pública, ela já é uma discussão que que eu não domino também, cara, em relação a isso, sabe? Mas eu eu particularmente acredito que, como eu disse, ao estudar esse lance do contrabando de cigarros, algumas análises nesses cigarros mostravam que os caras fumavam pelo cocô de rato, cara. É um bagulho que dá doença, tá ligado? Então, tipo assim, tem esse
lance da falta de regulamentação do estado que você não consegue fiscalizar o que o cara tá usando, né? E aí em tudo, né? Maconha, por exemplo, prensado tem. Nossa, meus amigos falaram que já arrumaram pé de pé de rato, no negó da cocaína, então de pinona filador do cara, né? Fusível, né? Ô, ô, Cratos, tem mais aí? Vamos lá. Tem uma aqui do Juliano que ele fala: "O que propõe o projeto de lei em tramitação no Senado sobre os cigarros eletrônicos?" Estão por dentro? Eu não, não tô por dentro dessa dessa proposta. Vem cá, ele
fala mais alguma coisa? Não, não, só isso. Não conheço essa essa, eu não conheço essa, essa. Eu eu sei que a que a Anvisa fez uma consulta e não e não seguiu o resultado da consulta. A consulta apresentou 61% de pessoas ouvidas a favor da regulamentação, né? Ou seja, a Anvisa nem nem se incomodou com isso aí. Eu acho que a Anvisa sofre a pressão desses grupos eh que são eh preocupados com a redução do tabagismo e é e é legítimo essa preocupação. Evidente que é legítima. Mas quando eu converso com alguém desse time eu
sempre explico: "Olha, você não tá entendendo, cara? A discussão não tá comando vermelho está vivendo dessa porcaria aí. Isso tá financiando fuzil no Brasil, isso tá financiando morte no Brasil, isso tá financiando corrupção policial, isso tá financiando disputa territorial. Aí o cara às vezes muda de ideia, às vezes ele: "Ah, mas então vamos fiscalizar isso também?" Bom, eu tenho certeza que não existe condição no Brasil hoje de você prender tanta gente envolvida nesse nesse nessa prática, né? Eu não eu tenho certeza que não dá para aprender menores de rua no Rio de Janeiro vendendo vapes,
né? Mas eu sei que se tiver autorizado vendendo no comércio formal, esses menores vão estar abandonando a prática. Eu tenho certeza que o Comando Vermelho não vai explorar a venda de vape num comércio. Essa é a certeza que eu tenho. Mas cada um com o seu com seu conhecimento, com a sua gama de informação, né? Eu queria pedir para você bloquear o Rancid Rancid aqui que ele escreveu no campeonato de cabelo feio, ridículo. Vilel, ela ganhou muito bem. Parabéns. Bloqueia esse cara, por favor. Que absurdo, cara. Você deixa o cara falar um negócio desse, velho.
O outro cara falando que a gente só dá água e jujuba pro pessoal. Porque não tinha um metro ali, tem um monte de coisa lá que aqui na mesa aí se coloca comida. Já coloquei aqui a galera fica mastigando. Aí o pessoal fala: "Nossa, eu tenho mesofonia". Os caras ficam comendo o microfone, então não dá para agradar todo mundo? Você recebeu e-mail esses dias do cara falando que se incomoda com o barulho de colocando água, barulho de colar. Ele falou assim: "Por favor, não coloque mais água todo mundo com esse barulho aqui, ó. Esse cara
agora tá, ele tá, ele tá me odiando agora. Esse barulho aqui ele não aguenta mais. Eu vou fazer fazém. Cadê o cara? Ó, agora pior que pior que o meu o meu sócio Fernandão, toda vez que ele vê comigo, ele pergunta assim: "Que que será que tem para comer no vilelo?" É, rapaz, tem coisa pr caramba. A gente tem uma parceria aí, vou fazer uma quentinha, vou levar depois para cá. Vou pode levar sempre a gente leva pro pessoal aqui do do condomínio, né? Segurança. Eles adoram a gente, né? Que que tem hoje? Tem bolo?
Tem pizza? O que que tem? [ __ ] tem um pão a metro gostoso da [ __ ] ali. Senhores, é com vocês. Pontas soltas, algum assunto pendente, estamos finalizando. Não, não, pelo menos vai ficar melhor, João. Vai ficar melhor ou não? Vai ficar melhor a situação do Brasil aí, pô. Fiquei feliz agora de saber que você é um cara que tá Se ficar melhor também eu perco emprego. O seu canal tem que mudar, né? É, cara. Sempre falo paraos meus amigos assim, ó, vocês jogam na linha para não aparecer no meu canal. Putz, é
mesmo. É porque se você aparecer no meu canal, tu não falou de um que sumiu, que ninguém sabe se morreu ou não. Um linho, né, cara? Quem se ele mudou de aparência, eu falei, mano, depois eu mando o link para você. É o link é um dos fundadores da que ele sumiu, virou a fumaça e ninguém sabe dele. Ninguém sabe. Ninguém sabe se ele fez cirurgia plástica e mudou de rosto, né? Desapareceu. Morto, então não. Não, claro, só desapareceu. Deve ter agora civilmente, acho que a família entrou porque ele sumiu no início dos anos 2000.
Deve ter dado que ele morde presumida, mas ninguém sabe até hoje os caras torias da conspiração assim do porque que o cara desapareceu, sacou? Ah, eu não falei aqui da Você prendeu ele? Não, pelo amor de N época não. Ele era ele era e não tinha uma uma lenda nessa época que o não atirava em polícia, né? Mas era lenda, tá? Assim como teve uma lenda que o terceiro comando não atirava em polícia, né? Então eram bandidos que mais assim mais propensos à negociação com policiais corruptos. Eh, eu não falei aqui, Vilela, que antes nós
tínhamos no segmento de cigarro terceiro comando, comando vermelho, PCC e várias facções do Nordeste, né? Eh, mas hoje temos os bicheiros também do Rio de Janeiro, tá? Ah, é bicheiros que saíram do do bicho para investir em cigarro também, tá? Então, é, cara, para ver como é lucrativa a parada. Lógico que é e e lógico que não existe mais como enfrentar o crime organizado no Brasil sem tocar nesse assunto de cigarro. Não tem mais. Eh eh é uma perda de tempo. A máfia do cigarro do Rio de Janeiro tá tá matou tá matando gente lá.
T matando para cai. Cara, sumiu a máquina, aquela que eu falei para você, aquela máquina de tantas paneladas que sumiu de de dentro da cidade da polícia. A base, é o QG da Polícia Civil. Subiu de lá. É, mas você tem deputados também envolvidos, né? deputados de eh de vários partidos políticos distintos. Você tem eh logicamente policiais, ex-policiais e agora você tem o pessoal do jogo do bicho. O jogo do bicho que do nada resolveu investir em cigarro. É. E a gente fez um programa especial aqui sobre jogo do bicho, lembra? Por causa da do
sucesso lá do do vale escrito e tal. E tá mudando todo o jogo de novo, né? Porque mudou com os caçaniquis. É o jogo a gente vai mudando, né? A gente fala do jogo do bicho porque é a tipologia que a gente deu para esses contravetores, mas na verdade o bicho hoje tem o carnaval, o teve os caçaniques agora tá mudando para cigarro, para pr para apostas também ou não? O crime organizado tá entrando no jogo de apostas. É o bingo. Os bingos são dos caras, né? Não, não, mas tigrinho da vida, essas coisas. Ah,
isso aí eu já não sei não. Eles eles tm ligação bet também. Eles já eles já têm, inclusive eles estão buscando a eles estão buscando a a a regulamentação. Regulamentação estão eles estão buscando ficar dentro da lei conforma conforme a norma eh atual. E tomara que consigam consigam porque porque vão pagar imposto para [ __ ] porque não vão ser estorquidos por policiais corruptos? Porque não vão mais financiar a campanha política de partido corrupto? Tomara que consigam, porque o caminho é esse. O caminho é esse. É, é, é lembrar de Chicago antes da eh de
Alcapone e depois de Alcapone, você lembrar quando você coloca uma uma agência para regular, no caso foi a ATF, né? Você coloca eh imposto, você traz a lei, a história da lei seca do Alcapone, o que que foi? Os caras fizeram a lei seca, cara, é proibido. E e a máfia meio que assumiu toda essa coisa da distribuição de bebida que continua normal no submundo. O o interessante, cara, da vida é que o Acapor foi preso por negar imposto, velho. Pegaram ele pela sua negação de imposto. Cara, é no começo do no final do século
XIX, a classe trabalhadora bebia demais. Bebia-se muito porque trabalhava-se 15, 16 horas. Mesma coisa que acontece no Brasil. O cara trabalha 13, 14 horas vai pro boteco para beber. É, bebesse muito, o cara perdia a mão na máquina, os dedos, não sei o que, não sei o quê. Houve uma onda de conservadorismo muito forte pós primeira guerra mundial, né? E aí pós primeira durante ocupado a bebida. Exatamente. Sempre quando tem uma guerra vem uma sociedade um pouco mais conservadora, depois vem uma sociedade um pouco mais aberta, certo? E aí essa onda conservadora fez com que
proibissem eh as bebidas, certo? Até porque havia imigração irlandesa pros Estados Unidos. Essa imigração era mal vista porque era de colonização inglesa. Os ingleses e os irlandeses tinham grandes problemas, altas tretas. E aí a proibição da da bebida, ela prejudicava a vida dos irlandeses que tinham no de como fazer o whisk e outras coisas. Proibiram. Tinha preconceito envolvido na parada para caramba. Proibiram. Tá. E aí quando você proíbe, você transforma os irlandeses em e os italianos em traficantes. É, vocêqueta eles como pessoas que você pode prender e aí você faz um trabalho de contenção dessas
pessoas, porque eles tinham alambiques em casa. Eles tinham alambiques em casa. Exatamente. Tudo. Só que o próprio Alcaponi falava assim, ó. Quando eh na polícia me chamam de traficante, no congresso me chamam de traficante, mas quando serve o ISC que eu dou na na zona sul aqui de Chicago, os caras chamam isso de hospitalidade. Mano, cresceu uma máfia gigantesca do do álcool. As pessoas bebiam álcool, compravam álcool. Tanto que até hoje tem lugares lá nos Estados Unidos que você não pode sair bebendo na rua, tal. Ah, sim. Lá você tem que colocar o o papelzinho
em volta. Exatamente. Só que isso criou uma marcha gigantesca e era igualzinho, tipo assim, esse lâmpice, por exemplo, do vape ou do jogo do bicho, todo mundo sabe que não pode, todo mundo bebe, certo? Então, chega um momento que não começa a fazer mais sentido isso daí. A hora que prende o Alcapone e a máfia ajuda muito os Estados Unidos também na Segunda Guerra Mundial, né, cara? Na invasão da Sicília. É, não só isso, tipo assim, tinha um espiões italianos e eles chamavam os mafiosos para dar uma um trato pedagógico nos caras, né, mano? Em
10 minutos os caras tiravam todas as informações que precisavam. O Luk Luciano foi um dos caras que ajudou os Estados Unidos a plantar para pô no México para fazer morfina, né? E depois ficou a rota do tráfico também. Então a máfia ajudou muitos Estados Unidos nesse ponto e depois que prendeu o Alcapone, aí os caras começaram a liberar a bebida mesmo e tal. E, cara, sinceramente, eh, eu, a indústria do álcool aqui no Brasil é muito grande, gigantesca e tal. E a bebida nos Estados Unidos, aqui no Brasil, ela é terapêutica, velho. Ela ela ela
ela tem uma capacidade, é muito louco isso que eu vou dizer, mas ela tem uma capacidade de anestesiar as pessoas, de pensarem em outras coisas. Sim. Assim como futebol. É, entendeu? Hoje tem uma dega em cada skin. Sim. Mas o que o que eu queria lembrar e é que qualquer atividade não regulamentada à margem da lei, ela determina uma ocupação territorial. Então o que é proibido gera disputa territorial e gera morte. E e aí eu eu levo o caso do vape da Dias Ferreira. Não fo morte das pessoas envolvidas, mas tem mortes colateral. Lógico. Aí
eu coloco a história da eh quando tu for lá, presta atenção nisso, viu, Lela? Você vai ver meninas de 13, 14, 15, 16 anos eh vendendo vape nas ruas, sem nenhum tipo de repressão da Guarda Municipal. Nenhum tipo de repressão. E e essas meninas já estão ali estorquidas pelo comando vermelho, comando vermelho obrigando a pagar uma taxa de proteção e tal. E, e, e o que para mim é muito óbvio, que tem uma atividade fora a margem da lei, ela vai ser disputada por alguém com armas de fogo. É, se as pessoas entenderem isso, elas
vão entender o risco de qualquer produto ser vendido sem regulamentação. Então, assim, isso pode, isso, isso é um, é um prato cheio pra facção, pro bandido. Se o legislador entender isso, ele vai ele vai pensar com a razão. [ __ ] essa isso aí não tá não tá funcionando. Isso aí é bom para isso, isso só é bom para eles, para mais ninguém. Isso é bom pro comando vermelho, PCC e as facções, né? É basicamente isso. Esse isso é um raciocínio eh mundial, né? Deveria ser seguido no Brasil, mas infelizmente aqui na parece que as
pessoas pensam com mais forma mais conservadora, né? Vamos manter isso proibido. Não sei qual é a a razão. É, a gente não avança essa discussão, ô Pimentel, porque a gente avança, a gente trava nas discussões sobre costumes, velho. Sim, é verdade. Costumes. Eu acho que a internet ela fez muito essa segmentação da gente ficar debatendo costume, costume, costume, espantalhos, espantalhos, espantalhos e a gente não avança em discussões que a gente deveria avançar. Isso tem me cansado muito, cara. Porque a gente que trabalha com segurança pública, com história do crime, da criminalidade, do crime organizado, a
gente vê que não avança nada, cara. Não tem avançado nada. O que tem avançado é a economia informal. Então, a gente tem um governo que continua cobrando bastante imposto com taxas pesadas, com uma série de coisas, não facilita a vida do trabalhador nesse caso. E aí, velho, você tem esses domínios territoriais, o domínio da economia informal, que acaba fazendo com que a vida do cara dentro de uma periferia vire um inferno, brother. E o estado formal perdendo bilhões de dólares, bilhões, bilhões de reais, né? Pô, se a gente podia avisar essa [ __ ] pro
Rad. Se o Rad soubesse que tá perdendo dinheiro, talvez ele mudasse aí. mudasse o foco dele, né? Fala, Kratos. Vamos lá. Tem a última aqui do Rodrigo Gorgel que ele fala assim: "Pimentel, você se informou melhor sobre a lei antioruan, que apesar de fake news de censura, apenas proíbe dinheiro público em shows que façam apologia ao crime? Se informou melhor sobre o Kim Cataguiri? Eu conversei com o King como nome do Kim? O nome dele é Rodrigo Gurgel. Não, do Kim que você falou Cataguiri. Eu conversei com Kim Pesso e por telefone e e eu,
primeira questão, eu eu tenho que deixar claro a minha admiração pelo Kim, tá? Eu acho ele um um deputado muito bom, muito bom mesmo. Gosto dele, inclusive as colocações que ele que ele já fez várias vezes. Mas quando eu vi uma lei chamada lei antioruan, eu pulei nessa altura aqui, porque parece uma lei de costumes para mim, sabe? Ou nunca fez um show na vida dele com recurso público, sabe? Nunca fez. A Anita já fez, a Cláudia Leite já fez, Gustavo Lima, a Gustavo Lima já fez vários, né? Cantores gospel aí já fizeram milhares, centenas,
né? Mas o Ruan nunca fez. Eu não gosto da música do Ruan, mas não gosto. Acho que ele é um péssimo exemplo para para boa parte da juventude. Mas uma lei antiuam me parece uma perda de tempo ou então uma coisa para para enganar as pessoas. Mas eu conversei com quem? O Ken me explicou: "Pimetel, dá uma lida na lei, se informa, por favor." e tal, até de forma muito educada. O o eleitor do King, ele não te ataca na internet. Eles são todos educados na internet, eles não fazem, ah, me xingando não. Mas eu
vou eu vou usar uma lógica para você aqui. Eh, já existe o tipo penal codificado em Código Penal sobre apologia crime apologia crime, sim. Então, a princípio não preciso de uma lei para isso, porque existe um tipo penal, mas vamos lá. Se Marcelo D2 que o diga, né? É, se a se um se um cantor, a lei diz o seguinte, se um cantor fizer apologia no palco, ele tem que devolver o dinheiro, tá? Ah, é, é lei. É, eu acho a lei ilegal. Que bacana. Gostei. Mas vamos a parte prática verdadeira. Se ele faz apologia
no palco, alguém tem que relatar aquela apologia a uma autoridade policial, porque é um tipo penal. Tem que ser instalado o inquérito policial para saber se aquilo é apologia ou não. Exato. Tem que transitar em julgado em três instâncias. vai demorar coisa de 10 anos, tá? Sendo que a apologia ela não é eh o que as pessoas imaginam. A apologia no Brasil, isso já tem isso já tem decisão consolidada em em tribunais lá em cima, STF, STJ. Apologia, quando digo assim, Vilela, eh, mato o Joel, eh, é alguma coisa muito objetiva, tá? Eh, eh, quando
eu falo assim, eh, quando eu falo assim, por exemplo, eh, eh, maconha, maconha é bom, quando isso não é apologia para várias para várias linhas de raciocínio subjetiva. Então, a lei antiolan, ela se ela for aprovada não vai ser exequível. É isso que eu falo com o eleitor. E aí me preocupa o que ele disse aqui, Pimetel, parece que as pessoas só pensam no costume, ninguém pensa na parte prática. Alguém chegou para mim, Pimentel, vamos fazer uma lei no Brasil, eh, castração química do tarado, do do pedófilo. Evidente que eu sou a favor. Pelo amor
de Deus, eu não posso ser contra isso. Vamos agora o seguinte, vamos lá. Quem vai fazer isso? O SUS no município de 10.000 habitantes, de 15.000 1 habitant, vai ter um médico para aplicar essa essa essa injeção a cada 6 meses. Eh, vamos lá. Quem vai fiscalizar a execução disso? Temos oficial de custódia no Brasil? Não temos, sabe? Temos uma comarca no interior com habilidade de fazer isso, não temos. E se o o o condenado mudar de cadeia, de mudar de cidade? Então, é tão óbvio para mim que essa lei é inexequível e tão óbvio
para mim que um deputado está ganhando voto, propondo algo inexequível, sabe? jogando pra galera, sabe? Que eu começo a ficar com a raiva porque eu quero saber do que pode dar certo. Eu quero saber de proibir a saidinha para líder de facção. Eu quero saber de pena de 30 anos de cadeia para quem assalta com fuzil. Eu quero saber de pena para quem coloca barricada na na na porta da comunidade. O que pode dar certo? O que não vai dar certo, eu acho perda de tempo. O Brasil tá no meio de um caos de segurança
pública e os nossos deputados deveriam estar focados em leis de exequíveis que pudessem. Agora, se o Kim conseguiu com esse debate trazer um debate público sobre a qualidade da música de essas músicas eh desses desses rappers aí do de periferia, né? se ele conseguiu trazer esse debate, se ele conseguiu convencer algum prefeito do Brasil a não contratar um show doan. Eu acho que o Queen já atingiu o objetivo dele de outras formas que não a lei, mas oan ganhou o seguidor para [ __ ] nessa Rita. Então o cara sempre falou, sabe? É tipo assim,
ó, o outro podcast que a gente veio aqui falar do caso Grit Bag da Vitória, teve uns caras me xingando no Uhum. No nos comentários. Até mandei os cara tomar no cu lá e acho que os cara pagou. Pô, tava de saco cheio, cara. As pessoas querem que eu fique falando mal do orã, tá ligado? Tipo assim, se não falar mal é que você tá se posicionando a favor do cara, tá ligou? É o seguinte, eu não ouço eu conheço só o negócio do tigre lá do do Tropa do Oruan. Só conheço essa música. Eu
eu não sei. Aham. E vai ter mais coisa ainda. Uhum. A questão é que ele é filho do Marc VP. O galera usa bastante essa parada aí. Marcil VP realmente é chefe, segundo todas as fontes que eu conheço, ele é chefe da organização criminosa que atua lá no Rio de Janeiro. Não tenho dúvida disso. Exatamente. Ele apareceu com a com a camisa do pai dele, dizendo que o pai dele já tinha vencido o tempo de cadeia. O pai dele tá preso desde 1996 e tal. Só que a questão do para mim é mais profunda, porque
tipo assim, você pega, por exemplo, cantor sertanejo, o cara fala de bebê dirigir muitas vezes e tal. A minha questão coran é que esses caras eles são muito bom de marketing, velho. Você acha que o que faz de pintar o cabelo de vermelho é porque ele tá querendo, ele é mano, ele tá no trend topics direto. Isso tá isso independente se eu gosto do Oran ou não, não tem que fazer julgamento porque o não tá aqui, eu não tenho nada eh com ele e não faz nem parte da minha vida e e eu não quero
nem escutar. Só que que que acontece, cara? Isso daí vai ficar ainda mais forte, porque os produtores musicais eles já sacaram que essa treta e o MBL sabe fazer isso muito bem também, mano. Quer fomentar uma treta e que você sempre fica é cara agora o filho do Marcola e o Oruan eles saíram em fotos que eles vão fazer um fit junto, eles vão fazer uma música junto. O filho do Marcola chama Lucas Camacho, ele tá começando no trap agora e no funk. Então, já postaram uma foto Rio de Janeiro, São Paulo. A galera já
começou a falar: "Ah, esses caras juntá filho do Marcola, não sei o que, não sei o que, não sei o que, sei o quê". Cara, é muito melhor esses caras est no trap, no funk do que tá seguindo um caminho que os pais dos caras seguiram, entendeu? Isso não tenho dúvida alguma, pô. Pelo amor de Deus. Agora esperar que eu fique falando mal desses caras aí apenas por falar mal dos caras, não. Só que eu acredito que o Oro sabe que toda vez que ele faz isso, ele vai ficar no trade topics. Então, cara, que
que acontece na internet? Você só ganha dinheiro nessa internet se você aparecer, brother. Então, essas polêmicas faz com que ele apareça e ele só cresce. Ou seja, o MBL ajudou, mano. É, mas só ajudaram também, né? Porque eles também cresceram. A Amanda foi um Amanda era um era um quadro que que já era conhecida, mas depois desse enfrentamento com oan que daí tem a tropa do Oruan que vem e o saco também, né? Porque também tem isso, né? Também tem isso que o Ouro ele não, ele ele fala umas coisas aí, a tropa também vem.
Amanda, ela ganhou uma notoriedade agora que inclusive ela vai conseguir uma boa votação para ser deputada. Então esses casos do MBL eles também dominam essa linguagem, assim como o do outro lado também domina isso daí. Você acha que o fit entre filho do Marc e filho do Marc VP não vai dar não vai dar eh audiência cara? Putz, vai dar muita visualizaç. Alguém me falou assim: "Pimetel, mas você é a favor então do Uruan fazer show em prefeitura?" Não, eu sou a favor. Eu sou contra qualquer artista, qualquer, seja sertanejo, seja seja artista gospel, seja,
na minha opinião, ninguém tem que fazer show em prefeitura, não. Prefeitura para mim é saúde, educação e segurança pública, né? E saneamento básico e tal. E aí, e outra coisa, se você quer saber se o se o Kim faz apresenta eh propostas legais da segurança pública, apresenta. Mas nesse caso, eu, na minha opinião, é uma lei inexequível. exequível mais, né? Cara, eu sou a favor de que os artistas que conseguem se financiar com público gigantesco como eles têm Uhum não deve receber dinheiro público não. Mas os artistas que não conseguem, aqueles que são do baixo
clero, que estão tentando, que estão começando, pô, precisa haver um fomento para esse cara. Agora, o que acontece com os cantores sertanejos, por exemplo, e fanqueiros também, eles são chamados em shows de prefeituras do interior. Aí ele chama o prefeito lá em cima. Sim. F, [ __ ] esse é o Pimentel, é o prefeito da cidade, graças a Deus que ele tá aqui, traz a esposa dele, não sei o quê, não sei o que que o show acabou. Então o cara faz isso, ele tá fazendo uma campanha sem parar ali, né? Então assim, é faz
sentido. Agora essa questão de apologia, obviamente, cara, apologia é o crime, eu sou totalmente contra, mas quem vai julgar isso? De que forma vai ser julgado? O quão subjetivo é isso também, sacou? Então, mas é plante de remp sofreu isso também, né? Plant sempre sofreu e e eu não sei se se o MVB também. MVB também sofreu. Ah, MVB era um clipe um clipe maravilhoso. MV Soldado do Morro. Eu assisti o clipe e o clipe tá claramente falando que não vale a pena ser traficante. É claro do clipe, tá? Qualquer um que consiga entender o
roteiro do clipe lá. Mas e na época eu tava na Polícia Militar e tinha colegas da polícia que queriam e eh eh de toda forma promover a censura do clipe do MVB, né? O MVB é um cara conservador da [ __ ] Fui para debate com ele. A o posicionamento do MVB contra a maconha é é é firme, sabe? Ele é quanto MVB é o MVB foi para um debate comigo na Academia Brasileira de Letras, né? E foi interessante que eu tá chique, he man? Não, mas isso tem muito tempo, pô. Comi um tem um
chá lá, [ __ ] É melhor que isso aqui o chá lá, pô. Tem uns, tem um bolo de rolo lá, um negócio gostoso da [ __ ] Porque eu achava que essa [ __ ] do chá da tarde da Academia Brasileira de Dro era do mentira, né? F, tem um chá mesmo, uma [ __ ] maneira para [ __ ] [ __ ] né? E aí eu eu fui lá e fui um debate com o MVB. E o MVB é um cara sensato, inteligente. Eh, muita gente em em comunidade, cara, associa a maconha à
preguiça, a evasão escolar, a pequenos roubos, pequenos furtos dentro de casa, né? A desandar na vida, né? É. Então, muita gente de periferia e e é acha a maconha um absurdo. Aí você vai na zona sul, tem um montão de pais lá do Leblon de Panema. Isso é uma fase do meu filho. Ele vai pra Austrália estudar inglês, depois para com essa [ __ ] Então, a a a reação que a maconha causa nas classes sociais é diferenciada. Um pobre de periferia, o cara morre de raiva do filho virar maconheiro. Ninguém tem orgulho, pô, meu
filho virou maconheiro, né? Ninguém tem orgulho. Essas coisas, parece que na cabeça dos caras é como se você virasse o contrário de um trabalhador, tá ligado? Exato. Exatamente isso. Exatamente isso. Aí, aí é com vocês. Aí, fechou. Prazer te conhecer, viu irmão. O cara ultra conservador, meu irmão. Pelo amor, se liga, mano. Eu achei que tu fosse do MBL, cara. Não, não, da esquerda. Red B R Bolsonaristo. Eu tenho caminhado um pouco mais pro centro, tenho incomodado muita gente, mas também tem muita gente que tá aparecendo e falando assim: "Não, cara, é interessante esses posicionamentos
seus e tal". Mas eu eu tenho Eu tava no na na Paulista domingo ou não? Deus o livre, Joel. O canal ainda bem que a gente nem discutiu o bagulho de golpe aqui no negócio lá, cara. Nemo nisso. Rede social, canal é contigo aí, cara. A gente tá no ali aqui é a gente tá no iconografia da história, tá no @jo Joelpaviot que a gente fica atualizando lá também sobre notícias. Eh, a gente tem um novo canal agora que chama Indo para as ideias, o IPI, que a gente faz programação ao vivo lá e tal.
Eu tô engajado naquele no combate aqueles crimes do Discord agora, né? Sensacional, cara. Não acho que esse seja o maior problema do Brasil, mas é problema também. E a gente tá aí, cara. Obrigado de novo. O o Vilela, quando vocês precisarem aí, obrigado Pimentel, primeira vez porrada de amigo meu que não te conhecer. Tá falando quando eu vou, né? Porque é o seguinte, é que eu sou gordinho do PCC, lá eu sou gordinho da com vermelho. Ah, então o cara que tá com cinco seguranças aqui, carro blindado. Não, mas quando quando tu se refere a
algum policial do Rio de Janeiro de forma sempre tão respeitosa, cara, que [ __ ] e sempre de forma de homenageável, cara. Pô, o Rômulo e o e o e o Rafa. Rafa Rômulo Brito, Rafa. Sim, sim. É, [ __ ] são meus parceiros, gostam, car. São gente boa pr caramba. Os caras são gente boa da [ __ ] né? Muito, muito, muito. Canal de só de policial que canal bacana. Os caras são são fazem um trabalho bem legal lá, viu, cara? O Romel tá fazendo um estudo sobre interação de facções criminosas dentro da internet,
que é um negócio absurdo, velho. Absurdo. Muito bom. Inteligência. Ele inteligente inteligência. Inteligente. E o Rafa é da Daik. Ele é ele é ator também. Sabe que ele é ator do arcanjo ator de divisão. [ __ ] pô, ele foi no J Soares duas vezes. Cara, se disso, sei disso. Imagina zerar a vida do J. Policiais atores, viu? Vários policiais atores, né? Pimentel contigo, rede social. Bom, obrigado, Rodrigo de Pimentel. Eh, e tá lá, todo dia eu faço um comentário sobre segurança pública. As pessoas estão estão imaginando, Vilela, que tem alguma coisa com política. Não
tenho pretensão política nenhuma. É para comentar segurança pública, é para gerar debate, reflexão e mudança. É para falar sobre esses temas que são emergenciais e urgentes. É a questão do vape, do cigarro, da da internet, do domínio territorial. eh a questão da saidinha, né? E e buscando bons exemplos de qualquer segmento, viu? Se eu achar um cara de esquerda com uma ideia boa, eu vou lá, aponto e digo: "Ó, isso aqui funcionou, isso aqui tá dando certo", né? E eu acho que tem que ser esse o caminho. Eu acho que segurança pública, Joel, não pode
ter polarização. Eu eu eu entendo o cara ter uma ideia divergente na questão da educação, eh, da da da questão da eh de qualquer coisa, mas segurança pública o que a gente quer é igual, eh, vivendo numa cidade onde você não vai ser assaltado, não vai ser assassinado, o morador de periferia, o morador de de era nobre, né? Basicamente é sobreviver numa numa cidade violenta e é sobre isso os vídeos que eu faço todo dia lá, viu, irmão? Pois é. Obrigado demais aos dois. Obrigado a vocês que estiveram aqui com a gente. Quem deu like
no começo e não tirou, não tira, porque valeu a pena. Quem esqueceu, agora é a hora. Mesmo você tiver assistindo na televisão, tem como. Não seja preguiçoso. Eu sei que a galera assiste na televisão, dá para dar like lá também. Não, mas qualquer coisa também ela abre o celular ali, ó. Não, mas na televisão mesmo. Dá para dar like. Também. Ô, aqui o o pessoal falou do meu cabelo porque não viu você viu senão você ganharia o concurso. Eu já não tenho já para não ter problema. Exato. Manda aí, Cratos. Vou dar o resultado aqui,
né, dos fumantes de cigarro do Paraguai. Quase 6.000 e pessoas votaram e 13% sim. Então tem bastante gente aí que mesmo, cara. Tem 13% financiando PCC. E deve ser justamente o mesmo percentual de maconheiro. Pode dar uma checada depois aí. Talvez mais, né? Talvez mais. Talvez, né? Lembrar o pessoal aí de se inscrever no canal. Tor se membra agora agora 6 milhões, né? Quero chegar a 6 milhões esse ano ainda. E agora é hora de você brilhar. Cara, você prestou atenção no papo? Esse é um papo que eu sei que você se interessa muito. Você
é contrabandista também. Vê aí o que que tá rolando, né? Para É, rapaz. Tô brincando. Mas que que o pessoal escreve nos comentários para provar que chegou até o final dessa conversa? Para provar que você chegou até aqui, deixa aí. Cliente recorrente. Cliente recorrente. Escreva nos comentários. A gente sabe que você chegou até o final. Fiquem com Deus. Beijo no Covel. Tchau. E que bom que vocês vieram. Valeu. As opiniões e declarações feitas pelos entrevistados do Inteligência Limitada são de exclusiva responsabilidade deles e não refletem necessariamente a posição do apresentador, da produção ou do canal.
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