AMOR, CONHECIMENTO E BELEZA | Mauricio Marsola

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Casa do Saber
O Banquete, escrito por Platão, é um dos grandes registros históricos sobre uma pergunta que permeia...
Video Transcript:
uma questão fundamental da vida humana é o que é o amor [Música] essa questão está na origem da reflexão mitológica grega e dos antigos de maneira geral e ela está presente é na reflexão filosófica já desde as origens da filosofia que seria o amor seria uma força que nos conduz à a ao prazer portanto há um impulso vital fundamental nos faz viver bem é o amor seria uma força cósmica que une todos os contrários no mundo o amor seria se movimente universal pelo qual todos fazem tudo o que fazem será que o amor fato seria
uma força trágica que ao invés de nos conduzir a felicidade nos conduz à escravidão nos conduz a um destino muitas vezes trágico quando há aquilo que nós chamamos um amante e o amado se separam e isso poderia ser uma causa também não dê vida a de morte ora então afinal de contas como é que nós vamos definir esta é esse conceito o amor que também representa uma entidade no mundo grego que era eros para alguns é um deus para alguns é uma espécie de gênio ou seja o que os gringos chamam de bairro que é
uma entidade intermediária entre os deuses e os homens e o amor está ligado também à a a sua patrona que afrodite que a deusa da beleza então é justamente isso que vai ser esse vai ser o tema que vai percorrer todo um diálogo de platão que é muito conhecido muito citado e é um dos diálogos mais belos que platão escreveu é realmente uma obra prima literária que platão brinca com todos os gênios gêneros literários é e também uma obra de reflexão acerca da acerca do poder do amor e quem é o que é o amor
então é justamente essa obra que é o banquete de platão em grego simpósio symposium significa beber juntos em pingo é então é o simpósio são instituições é uma instituição o simpósio é uma instituição do mundo é grego as pessoas se reúnem para conversar para beber para comer e para conversar os mais diversos assuntos e justamente numa dessas cenas de banquete que vai se dar este diálogo é extraordinário e platon então o contexto do simpósio é uma narrativa também indireta como em vários outros diálogos de platão em que um personagem chamado apollon dor narra o que
aconteceu há muito tempo atrás num banquete alguém que lhe pergunta e ele começa a dizer que há alguns com vivas se reuniram uma vez para comemorar a vitória de um deles num concurso de retórica na casa do anfitrião chamado agatão e lá eles fizeram um banquete e foi proposto já que ele já tinha bebido muito no dia anterior é que eles fizessem é muito mais um banquete de palavras do que propriamente um banquete com comidas e bebidas então é proposto que eles façam um elogio de eros cada um vai fazer um discurso tentando definir e
elogiar portanto é hoje um gênero retórico da antiguidade elogiando definir de cirurgia definir o que é o amor o que é essa então estão lá vários personagens e sócrates também é um dos personagens desse diálogo e quem começa a definir e fazer esse discurso é um personagem chamado fedro hora cedro diz o seguinte que é o amor o amor é é um deus e quem ama se torna divino como eros e mais esse deus ele faz com que ao quando nós amamos nós nos divisamos temos uma força que nos leva a nos sacrificarmos pelo objeto
amado quem ama se sacrifica pelo objeto amado e fedro então nos dá três exemplos primeiro exemplo é o exemplo de alceste que foi uma mulher que se sacrificou pelo no lugar do seu marido os seus pais o seu marido não quiser morrer no lugar dele mas aos sete e se ofereceu para morrer então justamente o amor pelo seu marido fez com que ela se oferecesse no lugar dele e de tal modo ela foi meritória por causa dessa ação que então é depois diz a lenda o herói e héracles um dos trabalhos verón era que foi
justamente retirar aos 7 doadores por causa dessa força que ela teve a ao sacrificar pelo seu amado outro exemplo é o exemplo de orfeu orfeu então desce aos infernos 10 mil à dis para resgatar a sua amada e nós sabemos que isso ele se sacrifica porque ele acabou sendo destruído no aves porque a sua amada ôôôô que ele havia pedido a condição para que ele resgatasse a sua nada era que eurídice era que então ela não olhasse para trás quando ele a resgatar ela acaba olhando para trás ela desaparece e o filme acaba lhe sendo
então é despedaçado pelas linhas que estavam ali e ficam apaixonadas pela sua música e pela sua beleza de semideus e cada uma quer disputá lo á com toda força e acabam despedaçando orfeu então é a força de eros que faz com que o filho se sacrifique por a eurídice e também um outro exemplo exemplo de aquiles porque aqueles é não evita em enfrentar todo o exército troiano sozinha é para vingar a morte do seu amado pátroclo pátroclo justamente havia sido morto por eleitor então aqueles vai lá e mata quando esta narrativa conhecida da ele da
mata eleitor para vingar o filho pela sua ira é a de vingança pelo seu amado que havia sido morto por eleitor então ele também se sacrifica porque ele acaba sendo morto também então fedro conclui eros é uma força tal que faz com que nós nos sacrificamos nos divino isentos a festa terminou seu discurso e agora pauzanes vai fazer o seu ele vai dizer que é na verdade existem dois zeros um bom e um que não é tão bom assim um que se apaixona pelo corpo e outro que se que faz com que nós nos apaixonamos
a pé é a pela alma de alguém assim como havia na antiguidade duas representações da deusa afrodite afrodite celeste e afrodite terrestre a celeste era bela até era mais de uma forma mais grosseira então é esse a modelo seria o amor pela alma e portanto é ele não terminaria quando o corpo fenece e um outro amor seria que não seria belo que seria feito porque ele termina quando o corpo se dissolve ou quando o corpo começa a envelhecer por exemplo daí o amado é deixado em desespero então muito da visão que se tem muitas vezes
sobre o amor platônico é que está ligado a esse discurso e pauzanes justamente porque o amor platônico seria um amor pela alma mas na verdade é só o momento do diálogo nós vamos ver que o amor platônico é muito mais do que isso ou seja todo esse complexo de discursos que platão está apresentando no banquete então agora logo depois é falar um médico que é riquíssima com ele esse mico vai se remeter a uma outra concepção de eros era na verdade não é apenas um sentimento de uma pessoa pela outra mas na verdade euros é
uma força cósmica é uma força que move todos os seres que move a natureza ele é um evento universal todos os seres são movidos por eros que todos os seres então aí aduzem e eros é também a força de harmonização dos contrários na natureza então tudo tem eros tudo é atravessado pelo amor tudo é atravessada por uma força dinâmica erótica existentes na natureza assim como também a medicina é uma algo erótico porque ela é a força de harmonização dos humores do corpo e também de produção de harmonia no corpo é também a política num certo
sentido é erótica porque ela tem que harmonizar suas contas na cidade e então essa força de harmonização cósmica dos contrários é que elas que ela saísse movente então universal e é essa dinâmica universal de todas as coisas portanto nós passamos agora aí primeiro os cursos de phedra era o zé é uma força de divinização que nos faz faz com que nós nos sacrificamos pelo outro depois pauzanes a um bom era o som malwares o bom era seria o amor pela aula o mal pelo quanto e agora ele que cima quando se apresenta é a ideia
de que eros é essa força cósmica bem depois clique em cima que fala agora quem vai falar é aristófanes aristófanes é é um comediante que agora é é água também personagem de platão e aristóteles vai narrar um dos mitos mais conhecidos da antiguidade cuja fonte é justamente o banquete de platão que é o famoso mito do andrógino é o que diz esse mito aristófanes vai narrar para explicar o que era então ele vai dizer que no início na origem os seres humanos eram completos ele tinha uma outra forma eles tinham uma forma esférica eles tinham
quatro braços quatro pernas e duas cabeças é tendo essa forma esférica que a forma da perfeição para os gregos eles se sentiram de tal modo poderosos que eles quiseram roubar o trono dos deuses eles quiseram subir até olimpo e se sentirão como deus e tão poderosos que se sentindo mas zeus em castigo dividiu os andrógenos ele não sou seus raios dividiu os e os dispersou pela terra então a partir deste momento cada metade fica é procurando a sua outra metade desesperadamente e muitas vezes essas metade se encontram muitas vezes algumas vezes essas medalhas é vão
se encontrar mas não vão se encaixar então em última instância o que é o que seria aéreos eros é esta carência fundamental originária em busca de união em busca de plenitude então é essa carência originária em busca de plenitude que nos completaria seria esse impulso erótico que nos move em busca claro da nossa completude da nossa outra metade e aí então também se abrem todas as possibilidades de união justamente é dito que as metades não são propriamente masculina e feminina masculina masculina e feminina feminina masculina e feminina então essa natureza originária que seria a nossa
natureza completa é o que nós buscaremos e elas nos moveria a isso mas é claro que nem sempre nós encontramos e de qualquer modo essa fissura original província dessa divisão que deus fez com os andrógenos jamais vai ser suprida ou seja mesmo encontrando a cara-metade resta em nós uma carência é sem nós algo que não nos completo então nós somos seres divididos mas elas nos move em busca da união agora então vai falar o anfitrião agatão agatão faz descrever as qualidades de eros e vai dizer que era então tem aquelas tuscia de um grande caçador
de um grande técnico de um grande também viajante que é capaz de penetrar de maneira imperceptível nas almas e quando nós vemos nós já estamos apaixonados e eros não perde a satisfação a ninguém aliás é das duas em uma das duas entidades que não pedem satisfação a ninguém no mundo grego uma delas é eros ea outra é justamente o destino era os afeta tanto os seres humanos quanto os deuses então assim como em relação à força do destino é o destino não perde satisfação a ninguém era está um pouco e os deus também são afetados
por essa força maior que é então eros ele é um grande arqueiro então daí também vem aquela simbologia da representação de elas muitas vezes com seu arco e muitas vezes vendado nós podemos remeter por exemplo aquela famosa pintura de ticiano quando então afrodite está vendendo que representava à frente de vendando eros que vai lançar suas flechas nos deuses e nos seres humanos bem agora então depois essa fala de agatão sócrates que estava mergulhado numa profunda reflexão retorna-se e ele vai dizer que ele não vai fazer um discurso retórico mas ele vai narrar um diálogo que
ele teve com uma mulher que lhe ensinou as coisas do amor na sua juventude essa mulher se chama de última hora o time de mancini é é uma sacerdotisa uma mulher sábia e experiente nas coisas do amor então o time vai dar o seguinte tiago vai dizer o seguinte primeiro elas não é um deus mas é um dogma isto é é uma entidade mediadora é o daemon é precisamente esta entidade intermediária na região grega na mitologia grega entre os deuses e os seres humanos nós podemos muitas vezes o dano foi produzido por gênio né mas
ele é uma divindade então eros sendo isso ele é filho de poros e dpma que são duas entidades mitológicas que representam poros a astúcia e pn a carência então era o zé astuto como seu pai mas carente pobre miserável e quer sempre buscar algo para é preencher essa sua a pobreza como a sua mãe então era se ele vai justamente se esta força astuta e de carência em busca de plenitude eros é coloca nos seres humanos um desejo esse desejo o desejo de imortalidade o desejo de imortalidade tem dois vetores a imortalidade do ponto de
vista físico que é quando um casal por exemplo têm os seus filhos e geram uma imagem da imortalidade que são os filhos mas que também são mortais mais zeros também tem um outro a vetor de mortalidade um outro impulso de mortalidade ele coloca em nós esse outro tipo de desejo que é justamente o desejo pelo conhecimento esse desejo pelo conhecimento faz com que nós busquemos o saber e acendamos ao plano das idéias e a ao plano do conhecimento buscamos o conhecimento então para platão é a filosofia é marcada por um impulso erótico isto é o
desejo de conhecimento que todos nós seres humanos temos então quando nós conhecemos as virtudes nós assim como a mulher que engravida e dá à luz seus filhos nós também na nossa alma engravidamos e damos à luz as idéias justamente o termo um dos temas da dialética é justamente o que a diabetes há aqui é dialética nos conduz é é ao parto das idéias mas quando também nós damos à luz as virtudes e as virtudes nós nos tornamos virtuosos e nos imortalizando anos como as virtudes e mortais então eros é o que é amor da sabedoria
e é isso que é a filosofia mas elas também o impulso que nos move ao conhecimento das idéias que nos move ao conhecimento da beleza era o zé amor pela beleza então a filosofia é amor da sabedoria mas ela também filoca lia isto é amor pela beleza e ela depende de 5 erótico esse impulso erótico faz com que então essa busca da beleza começa em nós pelo corpo nós admiramos os corpos belos mas ele não com esse impulso faz com que nós não faremos nos corpos nós vamos lá então admirar aquela beleza que existe na
alma da beleza que existe na alma nós vamos admirar as qualidades de uma determinada alma por exemplo as suas virtudes da beleza das virtudes nós vamos para a beleza das leis é e de outras idéias e vamos chegar então ao próprio belo então esse é o termo da busca que é faz com que nós nos mobilizemos nesse percurso essa dinâmica é que é uma força também dialética platão que vai nos conduzir da beleza dos corpos até o belo em si este amor pela beleza é justamente que é o que é também a filosofia a filosofia
é busca de beleza é a busca do bem o bem eo belo são dois temas correlatos para platão isso então em última instância que é eros a e é esse processo de conhecimento da beleza e de conhecimento da beleza agora num sentido inteligível mas lembrando isso começa pelo corpo portanto essa idéia de que o platonismo tem um desprezo pelo corpo é completamente falsa na verdade o nosso itinerário começa pelo sensível pelo corpo é e há um traço sempre da beleza presente no corpo como se fosse uma espécie de grande reflexo da beleza inteligência nos corpos
por tanta beleza não é apenas a simetria e harmonia dos corpos mas é justamente essa luz e inteligíveis que reflete nos corpos e nas coisas belas mas nós vamos também nós não paramos aí esta é a então a intenção na daquilo que platão quer dizer nós não nos deteremos numa beleza nós vamos num caminho dinâmico incessante interminável movidos pelo desejo é em busca da verdadeira beleza da verdadeira e do conhecimento o desejo de conhecimento é algo que está em nós é esta carência em nós mas também um desejo que gera em nós o desejo de
mortalidade porque esta força de união com o divino de união com a beleza de união com as idéias é precisamente isto que a essa direção que nos dá a filosofia portanto eros é é amor pelo conhecimento e pela beleza mas aí o diálogo justamente poderia terminar mas ele não termina vem uma última cena em que aparece uma figura é é um pouco disto antes de tudo está sendo feito que a figura de alcebíades alcebíades então é chega bêbado e faz um elogio de sócrates diz que só quer dizer então justamente delo é feio por fora
mais belo por dentro que ele então faz uma declaração de amor por sócrates sócrates a de moedas alcebíades há uma moderação das paixões e o diálogo então se conclui com todos caindo no sono dormindo como homens que pessoas que beberam encomenda durante duas horas apenas sócrates não dorme então aí já seria um signo também do transe do filósofo sócrates em relação à sua morte que seu filho estaria num plano diferente dos outros das outras pessoas também é um outro pode ter um outro significado é justamente remetendo à essa ideia de uma outra espécie de plano
em que há a busca do conhecimento nos coloca então justamente esse cultivo pelo desejo nas suas mais diversas dimensões isso está ligado profundamente o prazer é mas também o prazer maior máximo que nos é dado é o prazer do conhecimento para platão como talvez em outros diálogos é justamente isso é que é em todas as suas faces em todos os seus discursos o amor se você se interessa por essas e outras questões filosóficas se inscreva no canal da casa do saber [Música]
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