[Música] Eu acho que o primeiro desafio é Eu chamarei de desafio cognitivo é a gente entender né o que que é entender o conceito de condição crônica que não é simples porque a nossa cabeça já é de doença crônica eh então na minha experiência não é eh não é fácil transmitir o conceito de condição crônica nessa perspectiva de que é algo que exige mudanças substantivas no sistema de atenção e saúde e no modelo de atenção à saúde Então esse sistema necess necessariamente terá que ser proativo contínuo integrado que é um pouco a proposta das redes
de atenção saúde então segundo O Grande Desafio né Talvez o maior dos Desafios que é também um modo desafio para organizar rede é transformar a atenção primária saúde de uma atenção primária que também faz ação usar uma palavra para fazer uma atenção primária que seja eh de base populacional que cadastre que territorializa que depois aí vem certos desafios técnicos que são muito não é difícil de que são difíceis de ser superados porque eh eu preciso ter uma infraestrutura física melhor eu preciso ter equipes multiprofissionais que não ten né como é que o nasf entra nesse
processo Porque em Curitiba a gente construiu isso com o nasf mas o nasf deixou de ser um apoiador para ser membro de uma equipe eh que presta serviços na ponta quer dizer então Eh depois a introdução da estratificação de risco porque os o que gira o modelo ao fim e ao cabo aqui é a estratificação de risco então Eh e a nossa nossa cultura é de trabalhar com diagnóstico hipertensão diabete e não estratificar e manejar por risco né então quando você examina eu acho que há muitos desafios mas eu acho que esses desafios eh são
também oportunidades quer dizer então se você me perguntasse isso 2009 né Eh eu falava assim é vai ser muito mais difícil por quê Porque 2009 e nós não tínhamos né uma portaria ministerial de redes que saiu em 2010 nós não tínhamos um decreto presidencial que fala que organiza o SUS em redes que saiu em 2011 nós não tínhamos a as o o plano programação de plano de enfrentamento de enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis nós não tínhamos a opção ministerial de fazer o sistema organizado em quatro e agora cinco redes prioritários em do anos aconteceu
muita coisa tá certo Quer dizer nós temos uma tradição de organizar atenção primária à saúde mas eh Aconteceu tanta coisa em dois anos que são fatores facilitadores que me permitem olhar com certo otimismo ainda que sempre dizendo que é difícil não é uma coisa simples de fazer mas vale a pena porque não há outro alternativa as evidências são conclusivas condição crônica não se maneja com a lógico do maneiro das condições agudas isso é que leva os sistemas dos Estados Unidos do Canadá da Inglaterra do Brasil público e privado né Ah tem um sistema caro inefetivo
nãoé e sem qualidade que não agrega valor para as pessoas portanto Nós não temos outra alternativa ela pode demorar mais ou menos mas esse é o [Música] caminho