bom então para a gente fechar esse assunto pessoal de dinâmica temporal espacial dos ecossistemas eu queria falar um pouco mais para vocês não é um pouquinho dessa junção de tempo e espaço mas mais uma perspectiva de restauração ecológica que a gente fechar esse assunto porque hoje ficou bem claro que se a gente entendeu o papel das espécies nesses ecossistemas a gente consegue entender por exemplo como que essas mudanças né de origem antrópica que a gente tem visto particularmente agora não trocou seno vão impactar influenciam a dinâmica dos sistemas ecológicos mais importantes como que a gente
vai conseguir mitigar essas mudanças tá então tem alguns trabalhos levar os trabalhos saindo aí mostrando se a gente conseguir avaliar o componente da biodiversidade nesses ecossistemas tanto marinhos Quanto de água doce quanto terrestres a gente consegue entender melhor e os que a gente chama então de restauro É lógico E aí é tão pra gente finalizar esse bloco gente eu queria falar um pouco mais sobre a parte de restauração e isso que a gente chama né De certa forma de engenharia da biodiversidade que é como eu falei para vocês levar em consideração que a gente tem
um componente da biodiversidade importantíssimo para o funcionamento dos ecossistemas essa ideia do papel das espécies e que a gente pode pensar de forma inteligente como usar essa biodiversidade a presença dessa biodiversidade para garantir esse funcionamento e como que a gente pode né certa forma modificasse a biodiversidade ou por adição ou remoção como o caso das espécies exóticas de maneira garantir então a integridade aí desses ecossistemas Então tem um monte de trabalho saindo sobre isso coloquei só vários aqui para mostrar para vocês terem essa literatura registrada mas esse aqui por exemplo a uma revisão que fala
aí né uma grande evolução se a gente pensar como que a gente pode trabalhar essas e do solo por exemplo nessa ideia de engenharia ecológica para garantir por exemplo a sustentabilidade da Agricultura então eles colocam é muito bem nessa figura aqui que existem vários processos que ocorrem naturalmente nos ecossistemas ao longo de um gradiente de uso da Terra ó que vai desde baixo até alto e que a gente pode mensurar o funcionamento desse ecossistema como por exemplo em termos de produtividade está falando de um sistema agrícola Márcia a gente tava lá com essa ideia da
engenharia do solo o que que acontece a gente pode atingir sistemas que a gente chama de sustentáveis e que a gente tem uma maximização dessa produtividade através das ideias da engenharia do solo mesmo em condições aí de uso mais elevado da terra né então trabalhar com essa ideia da sustentabilidade e esse trabalho ele mostra isso de maneira bem legal vou focar só nos componentes aqui já estão trabalho quando tem composição né aquilo que a gente conversou desde a primeira aula como que a gente tem o nutrientes várias vezes Retornam né em termos de produtividade aí
Viação daqueles decompositores mas eu queria dar um foco particular ou nisso que eles sugerem que dentro dessa ideia de manejo do solo né nessa perspectiva de sustentabilidade do ecossistema que é o inóculo por exemplo com organismos são benéficos né então se a gente sabe o papel dessas espécies EA gente consegue usar isso a nosso favor nesses ecossistemas principalmente espacialmente muito modificados a gente pode atingir né Por exemplo alguns objetivos do desenvolvimento sustentável Então nesse trabalho né mostra por exemplo Como que o inóculo com esses organismos benéficos né então nematoides entomopatogênicos causa das micorrizas né diversos
grupos de bactérias aí também eles podem promover né então o aumento do arquitecto de nutrientes podem reduzir de certa forma apenas de nutrientes vi aumento de é tão formação de matéria orgânica dissolvida e ele aumenta aí a saúde certa forma dessas plantas resistência né adversas pestes e pragas agrícolas aí resistência à seca e aí a gente consegue então ganhar e produtividade mas de forma sustentável tão recentemente a gente avaliou isso de forma Global então mostrando aqui são os dados para você são bem pensar em revisão mas foi parte da dissertação da Malu abbatemarco aqui no
programa de Ecologia da UFMG em que a gente avaliou o uso de micorrizas para recuperação de áreas mineradas fazendo a metanálise Global então eram somente áreas em processo de restauração após a mineração né não são muitas ainda mais a ideia era observar o que é que acontece com as plantas né nos desses diversos cenários aí que já foram trabalhados é o que que acontece com as plantas na pra a ausência dessas micorrizas estão aqui é só uma das figuras desse trabalho eu vou usar só para resumir para vocês que a gente encontrou então a meta-analysis
normalmente a gente trabalha com a diferença média padronizar dentre dois grupos nesse caso que era com a presença das micorrizas e na ausência das micorrizas nessas áreas em recuperação e aqui são os diversos que a gente chama de moderadores né dessas análises ou aqueles fatores que dentro de um modelo misto influenciam então a resposta né Essas variáveis a resposta que foi o crescimento tal aumento em biomassa então a gente sabe que depende do material que é usado da origem da complexidade né Desse inóculo do tipo de estudo se foi feito no campo se o efeito
estufa qual foi o método foi usado né teve esterilização não teve teve adição de fertilizante que é uma técnica bastante comum Mas no geral gente que eu queria mostrar para vocês aqui marca linha do zero né então quando a gente não tem efeito da presença das micorrizas o tal efeito positivo para o lado de cá o efeito negativo independente do trabalho a forma como ele foi feito onde ele foi fez Quem foi né o inóculo usar vocês estão vendo que todos os efeitos com exceção desse aqui são positivos Ou seja a gente tem um efeito
positivo aumento muitas vezes muito maior do que 100 porcento no crescimento na presença das micorrizas tá então A ideia é que a gente possa entender o papel dessas espécies né da biodiversidade como a gente tem que conversar com essa disciplina para que a gente possa por exemplo fazer manipulação de sistemas quando o objetivo é a recuperação né o quando o objetivo é o desenvolvimento sustentável como eu mostrei o agricultura sustentável como eu mostrei no slide anterior para vocês tá então só para dar alguns exemplos a ideia que a gente possa trabalhar com restauração de ecossistemas
eu gosto dessa figura aqui porque ela é meio poética né Gente olha só então a gente tem né um determinado ecossistema em que o manejo não é bom porque a gente tem por exemplo se matar a cultura intensiva passagens vai levar à perda de diversidade que vai levar por exemplo a mudanças no clima né Principalmente em relação ao ciclo do carbono e aí a gente tem um impacto direto na vida humano tão ideia da Restauração dos ecossistemas é que a gente possa reverter esses quadros é por diversas técnicas então aqui é o controle de erosão
restauração do solo plantio né de árvores aí de forma que a gente volte né para que eles ecossistemas numa condição mais original eles estão chamando de impacto aqui Você já viu em seminários anteriores né que essa palavra um tanto complicado então vamos pensar em originais e aí a gente teria né sustentabilidade alcançado então fala com essa figura é quase uma poesia porque a gente sabe toda a discussão né gente que existe a respeito desse cenário ideal aqui mas o que os estudos têm mostrado aqui né a gente pode tentar quantificar o quanto que a gente
precisa de fazer restauração daqui a pouco eu mostro para vocês a nossa ideia que a gente possa reverter né alguns desses processos aí que a gente tem acelerado durante uma troco assim então tem um monte de trabalho sobre isso gente não dá para falar nessa aula e de 30 40 minutos né Eu acho que isso merece uma disciplina a parte mas tem muita literatura então tentei fazer um apanhado geral aqui para você você quer só um mapa mostrando ontem que a gente tem esses projetos né de restauração e de recuperação ambiental ter essa que tá
em ordem alfabética Vocês estão vendo começa na Argentina lá com 21 o último que eu consigo clicar aqui foi Armênia vai ser tão Brasil tá aqui ó a gente tem diversos projetos Então você clica em cada um desses aqui e tem uma descrição mais detalhada tá então é o assunto não é novo na ecologia mas é bastante recente a nossa preocupação né fazer alguma coisa a respeito para que a gente possa manter a integridade aí do funcionamento desses ecossistemas Então eu queria só Oi gente avançar nesses tempos mais recentes fazer uma distinção entre o que
que é recuperação que que é restauração de ecossistemas essa aula é mais voltada a ideia da Restauração que seria o retorno nessa condição mais original Então a gente tem algum agente de mudança né E aí dados determinado tempo a ideia é que a gente tem então a restauração daquela condição original Isso é para diferenciar a pessoal do que que a gente chama de recuperação tá está muito errado na legislação Especialmente na legislação brasileira O que a palavra recuperação ela é diferente de restauração no sentido que é o retorno do sítio uma determinada forma de utilização
então um campo abandonado que vira o por exemplo uma pastagem é uma área de cultivo pode ser avaliado como uma restauração Tá mas não é necessariamente com uma recuperação porque não é necessariamente restauração da Restauração gente vai trabalhar com a forma original a recuperação a gente vai trabalhar com alguma a utilização de acordo com o plano que foi pré-estabelecido tá então eu posso recuperar a função da vegetação por exemplo evitar a erosão do solo que a bolar o processo biogeoquímico sua sem levar necessariamente em consideração qual que era a vegetação original né a composição original
e descendentes isso é completamente diferente da ideia da restauração em que o objetivo é que todos os aspectos relacionados eles sejam alcançados e eles apresentam as mesmas características da vegetação original antes da degradação então tem uma obrigatoriedade do retorno ao estado original da área tá gente estão dado um determinado tempo aqui eu preciso ter a mesma cobertura né E aí a gente vai restaurar Essas funções tá então a ideia que use né claro essa condição Nativa e tá gente vai usar a palavra impacta mas a condição mais original possível seja antes de ter sofrido qualquer
interferência humana tá Então nesse caso quando a gente fala de a oração é claro que a gente tem que tá usando essas espécies nativas Tap a função é manter a singularidade desse ambiente o que que eu tô assistindo nisso ver se a gente fala por exemplo de restauração de áreas abertas como é o caso do Cerrado né o esse grande domínio savanico usando espécies florestais que a gente acredita que Floresta melhor que tomar aberta é uma mensagem aqui vô cada tá então a restauração né com tecido colocado em diversos artigos mais recentes do reflorestamento de
diversas áreas a gente corre o risco quando eu conversei lá no seminário com vocês a gente tá usando espécies que não são nativas Por acreditar por exemplo que os água sistemas abertos ele tem uma função menor do que os ecossistemas florestais né gente sabe que não é o caso então tem muita coisa a gente saindo a respeito disso né Tem várias revisões a escola que algumas aqui para vocês mas só para mostrar que apesar de toda a discussão que existe a respeito é possível fazer restauração de ab é uma pergunta bastante recorrente tem todo uma
uma leva de pesquisadores daí que acreditam que isso é uma missão quase impossível tem gente que acredita que pequenas técnicas né pequenos gestos aí dado um determinado tempo e levando em consideração a variação espacial a gente consegue fazer restauração de afta Disfarça que é um exemplo aí bem claro disso tá então a teoria ecológica a gente se a gente souber fazer as perguntas certas ela tem mostrado que é possível fazer restauração de hábitos porque as perguntas certas né porque a gente precisa primeiro identificar quem são as espécies-alvo e quais são as condições que a gente
tem para trabalhar naquele determinado habitat a ser restaurado é possível contar por exemplo com a suspensão espontânea né chegada colonisação espontânea dessas espécies ou é preciso né adicionar alguns esforços a gente tem visto vários trabalhos com deformação mostrando isso né o tal do Rio a ordem não seja a gente talvez precisa eu adicionar as espécies para garantir o estabelecimento dessas funções ecossistêmicas como é o caso da dispersão né que é uma função e um serviço Quais são os fatores que determinam o Léo estabelecimento de sucesso dessas espécies como que essas comunidades se organizam e principalmente
em sua última pergunta que qual que é o tempo que a gente precisa considerar para avaliar se existe de fato sucesso em determinados programas de restauração tá então tem várias teorias ecológicas que dão sustento né odom sustentação adversas essas perguntas aqui ó principalmente em relação à pergunta quatro né que é mais o alvo dessa nossa aula de hoje então se a gente souber fazer as perguntas certas e buscar na teoria ecológica as respostas é possível fazer restauração de ata de sintaxe trabalho de 2017 ele mostra isso de maneira bem claro e bem recentemente a gente
menos de um mês atrás aí né saiu esse trabalho dizendo que é possível né a gente certa e lá essa curva e da Extinção que a gente tem visto né da extinção da perda e de espécies para o ambiente terrestre se a gente trabalhar com recuperação tá então o que que eles fizeram restauração Desculpa então eles fizeram né uma avaliação Global esse trabalho tá na Neide por aí né fizeram avaliação Global rankear alguns sites aí em que os autores acreditam que se a gente conseguir fazer restauração desses ambientes a gente consegue certa forma driblar essa
curva e distinção tá Quê que eles usaram calcularam primeiro um índice que eles chamam né de biodiversidade impacta aí né o a forma intacta dessa biodiversidade EA gente vai ter um valor maior né o valor máximo dele é um na vegetação que tem tarta né o primário vamos ver se tá E aí depois à medida que a gente vai né Trabalhando essas classes de uso da Terra tanto para as vegetações florestais questão e azul quanto apresentações e faz que estão aqui representadas nessa cor laranja a gente vai ter vocês vão vendo uma redução né nesse
valor de ciência e de impacta né de biodiversidade impacta de acordo com o uso da Terra então por exemplo pessoal onde que a gente tem maior impacto na biodiversidade em áreas florestadas está onde a gente tem a conversão dessas áreas florestais para agricultura que são essas duas colunas aqui ou Associados por exemplo a urbanização tá EA exploração de madeira nas áreas não florestadas onde que a gente tem maior redução desse início né da biodiversidade onde a gente adiciona pasta né que é mais comum essas áreas abertas tá então eles fizeram essa grande avaliação isso leva
em consideração tanto uso da Terra quanto a espacialidade né ou essa ideia da dinâmica espacial desses ecossistemas e a gente precisa Claro de levar em consideração e só fazer essas avaliações de onde a gente deve E essas esforços então para restauração tá então para pensar em restauração a gente precisa pensar no Regional de espécies né quem são as espécies presentes em fatores da paisagem em termos conectividade áreas naturais fez vai garantir por exemplo a dispersão né para essas áreas dessas espécies nativas e da fauna associada Quais são os fatores no próprio site da e termos
aí de condições do solo temperatura clima levar em consideração a presença das espécies nesse site né está muito ligado à ideia da ecologia de paisagens então ao fazer restauração e pensando naquela ideia de que a Ecologia consegue né dá para gente suporte para algumas dessas perguntas e algumas dessas caixinhas aqui a gente sabe que é possível alcançar e alguns desses objetivos tá e muitas vezes pessoal são coisas bastante simples né então esse aqui é o trabalho que mostra que o plantio de mudas em Madagascar em locais onde a biodiversidade já estava bastante alterada dados E
o tempo tá com muitas vezes a medida em décadas né A maioria dos programas de restauração ainda são programas bastante curtos né porque se iniciaram há pouco tempo que a gente não tem essa acompanhamento de por ao longo mas esse trabalho mostra aqui que esse plantio simples né de espécies nativas pode levar então a restauração de alguns habitantes aí bastante de gravar isso levou né as nações unidas aí a declararam 2021 até 2030 como a década da Restauração é isso aqui é uma uma uma figura bastante triste né isso aqui em Sorriso aí no Mato
Grosso mostrando o avanço de um campo de sódio né bem próximo e a floresta tropical úmida então a ideia né que a gente possa frear um pouco disso mas também trabalhar essas áreas né degradados você que é bem O Chamado Arco do desmatamento no Brasil né o contato entre o cerrado EA Amazônia e aonde a gente observa né os maiores impactos aí dessas mudanças no uso da Terra então esses trabalhos têm e não é onde que tem concentrado como é o caso desse aqui onde tem concentrado esses esforços de restauração da biodiversidade nesse caso aqui
terrestre né então A grande maioria dos ecossistemas focais aí são ecossistemas terrestres ecossistemas alagados aqui os aquáticos de água doce e pouquíssima coisa nos ambientes costeiros que nos faz preocupar né nosso cenário político atual aí a proteção aos manguezais né e as áreas costeiras grande maioria do enfoque da Restauração ainda nas plantas em seguida e dos artrópodes aves né outros vertebrados mais uma pouquíssimo expressão ainda no ambiente aquático né como é o caso do foco aí nos peixes dos organismos planctônicos micro-organismos nem se fala e esse trabalho que eu trouxe para mostrar para vocês um
pouquinho uma revisão saiu agora também esse ano né da Angélica guerra aí mostrando o que que tem restauração ecológica no Brasil né então esse identificaram aí uma série de avanços mas é essa aqui é uma revisão não é uma metanálise a gente faz a gente está trabalhando né com grupo lá de Ouro Preto numa meta-análise para diferentes técnicas de restauração ambiental né uso de poleiros usa aí de Galeria né as diversas técnicas de existem que existem qual que a gente acha o acredita que pode avançar ainda mais esse processo de restauração então cenas do próximo
Capítulo mas para prestar aval da guerra que é bastante legal porque eles mostraram é a distribuição espacial desses projetos aí de restauração tá são quase 300 sítios aí né vários deles distribuídos aqui no sudeste uma sua distribuição espacial aqui na floresta amazônica áreas da Caatinga né pouquíssimo no cerrado se a gente pensar em termos da expansão aí desse bioma e do uso da Terra eles avaliarão as diversas técnicas tão vendo a gente está construindo uma metanálise em cima dessa figura aqui mas avaliaram por exemplo a translocação plantio aí de muda o coração Regeneração natural nessa
interferência aí plantio direto biorremediação do solo de acordo com cada um desses biomas né dividindo-a em florestais não florestais vocês estão vendo então né de acordo com os biomas aí a maioria do foco é nesses biomas florestais e depois dessas áreas mais abertas e aqui é a distribuição de cada uma dessas técnicas o biomas então por exemplo o plantio de sementes como eu mostrei para vocês plantio de mudas né Ele é uma técnica bastante eficiente né só foi demonstrado para outros locais e pelo visto é uma das técnicas mais frequência aqui no Brasil né então
que mostra o número de estudo usando essa técnica distribuídos em cada um desses biomas estão nas vegetações florestais o tanto a Mata Atlântica quanto na Amazônia isso aí pareces então a técnica mais frequente o que desde que avaliar agora se isso é de fato eficiente né se promove a restauração aí desses ambientes bom então aqui é o fim da distribuição desses estudos em relação ao foco quando o organismo é animal né então A grande maioria aí ó tá nas aves né invertebrados poucos os répteis e vários aí nos fundos e nas bactérias de novo distribuídos
pelos biomas tá gente e no caso das plantas aí a maioria ervas a furos desculpa seguida e das Ervas essas tá então esse trabalho aqui para mostrar para vocês também né os avanços nessa ideia da Restauração ecológica Mas quais que são os próprios desafios aí para as próximas décadas estão trabalho bem recente também mostrando aquela ideia da engenharia de ecossistemas a gente mas também trabalhar com esses atributos né que a gente acredita e são importantes para tentar entender interseção entre Flora fauna solo Quais são as técnicas que a isso que eles colocam aqui mas levar
em consideração por exemplo a teoria ecológica né de cascata trófica diversidade Ah e Que bom que isso pode influenciar Então nesse sucesso da Restauração tá essa uma outra revisão que mostra né quando que isso começou então a gente começou a preocupar em restauração quase não tinha ativo era um outro por ano até a década de 90 e depois ó de 2010 em diante de um aumento crescente essa diminuição aqui gente apressar tipo Parou em 2012 né mas é um se a gente fizer uma construir uma equação aqui isso aqui é uma crescimento exponencial né desses
trabalhos tem um foco muito maior nos Estados Unidos sai depois aqui na Oceania mas um foco menor ainda não é especialmente aqui na América do Sul a África né na região onde a gente tem visto um impacto crescente recente em uso da Terra isso aqui é só para levantar o problema de que vários desses trabalhos de em São trabalhos muito curtos então é difícil levar em consideração sucesso a gente está tentando incorporar isso na metanálise que a gente está a maioria dos trabalhos são entre cinco e dez anos então será que isso é suficiente para
de fato demonstrar né que existe um sucesso aí na Restauração ambiental Até que a gente chega nessa ideia né de que a gente está vivendo de fato uma era e de restauração só esse trabalho aqui revisou sucessos né as falhas Mas quais são as oportunidades que estão por vir na em cada uma dessas Áreas Aí onde é possível fazer recuperação tá esse aqui também bem novinho gente mostra qualquer nessa ideia que a gente tem que conversar da importância das espécies né levar em consideração os atributos das plantas aí nesse processo de restauração por quê que
Eles garantem por exemplo resistência à invasão então quando a gente tem um campo abandonado né ideia Fazer restauração dessa área muitas vezes ela é colonizada por espécies exóticas Isso não é legal né para esse processo de restauração que a gente quer uma recuperação daquela comunidade original para garantir a função e o serviço também E como que se a gente levar em consideração aquela ideia de filtro né ambiental como a gente já conversou no início da outra aula se a gente levar em consideração essa teoria de filtro né que as espécies passam pelos filtros de dispersão
os filtros ambientais os filtros das interações os filtros bióticos a gente pode ter sucesso aí né nesses programas de restauração levando em consideração por exemplo a essas características das espécies que eles colocam gente aqui as espécies nativas e as espécies invasoras muitas vezes elas são bem separadas né temos desses atributos aí no espaço como por exemplo eficiência no uso da água taxa fotossintética mas tem alguns atributos aqui que se sobrepõe né Entre esses dois grupos de espécies tá então talvez seja interessante avaliar e excluir alguns desses atributos e manter né plantas que tem esses atributos
aqui para que esse processo de recuperação funciona tá então esse trabalho que eu acho que ele é muito bonito a avaliar aí só ele avalia na condição de resistência à seca deposição de nitrogênio a sociedade nesse processo né então e como que tem diferença para as espécies nativas e presta as espécies aí em vasos e finalmente as trabalho aqui ele começou a quantificar também bem novinho também mas para quantificar quais são os impactos da deformação que a gente tem que falar bastante nessa disciplina eu tenho certeza que vocês virem comunidades nessa ideia né da Regeneração
natural aí dessas florestas tá então esse aqui também ela aumenta análise Global né mostrando como que esse impacto da deformação também vai impactar e esse processo aí de restauração florestal é tão aqui gente só para relembrar você já viram essa figura né a gente tem cenários diferentes aí com a presença da fauna influenciam no funcionamento desses ecossistemas então no ambiente mais original aí a gente tem aquela fauna né de médio e de grande porte presente a ideia né da importância e dessas espécies para esse processo essa função é consistência da dispersão que é uma serviço
então a gente tem aí primatas né aves de médio e de grande porte que acabam funcionando aí nesse processo eficientemente nesse processo da dispersão com plantas de sementes grandes então que geram né aquela Floresta aí mais for russa em termos de densidade da madeira que faz uma aposta esse carbono né o sequestro de carbono e uma melhor conversão de biomassa tá na floresta de sal nada a gente perde então aquelas espécies de porte médio-grande que vão dispensar as sementes grandes a gente tem a dispersão das sementes pequenas né que geram aí a menor densidade da
Madeira uma influência aí nesse serviço ecossistêmico né a gente já conversou bastante sobre isso O que é só meu canal luz veio mostrar que a deformação gente ela vai ter uma importância também nesse processo de regeneração Florestal tão bem assim uma ideia de metanálise para quem leva Imagina você só tem um lido algumas aí mas só uma explicação rápida a gente trabalha sempre com o efeito padronizado um tamanho de efeito padronizado que eu normalmente a cooperação entre dois grupos tá Então nesse caso aqui de fauna da festas não de falar nada o Zé normalmente marca
ausência de efeito esses riscos aqui marcam o efeito médio o tamanho das Barras aqui é o intervalo de confiança em relações ser feito e toda vez que ele cruza o zero significa que o efeito a não significativo se ele não cruza 10 e tá do lado de cá o efeito negativo se ele não cruza 10 tá do lado de cá um efeito positivo tá só para você conseguir essa figura aqui ó em março mostrou gente a deformação tem o efeito assim negativo significativo na Regeneração se a gente prestar atenção por exemplo na dispersão de sementes
então eles avaliaram 52 trabalhos né em Áreas Aí de regeneração Florestal após Impacto e observarão por exemplo que nas horas de Finados a gente tem uma menor dispersão de sementes a gente pode ler esse em porcentagem tá então menos aí ó sem por cento de dispersão nessas áreas de falar nada tá tem um viés taxonômico para isso então eles observarão que essa menor dispersão de sementes ela acontecia mais fortemente em áreas onde os primatas estavam ausentes e as aves estavam ausentes são essas duas figuras aqui tá para os outros grupos os efeitos não são significativos
tá pessoal são essas três barras aqui eles dividiram esses tanto em estudos de observação quando estudos manipulativo eu tô dando foco aqui só nesses estudos que observasse e finalmente essa meta mas mostra também que tem um outro viés você tá associado aquilo que a gente tem falado da importância desses atributos funcionais nesse caso aqui Além de olhar as espécies Eles olharam o tamanho das sementes das plantas né que esses organismos dispensável quem que têm maior prejuízo as plantas têm sementes maiores e que eram primariamente despertados por primatas tá então vocês estão vendo que ontem a
gente tira nessas áreas in e restauração onde os primatas são perdidos o efeito é maior naquelas sementes grandes né ideia mesmo da deformação vai sua meta mala gente ela veio para quantificar né então certa forma tem um número associado e essa porcentagem de perda né nesse serviço ecossistêmico da dispersão e função do grupo Tá com sono que do tamanho da semente né então importante a gente levar isso em consideração também né a restauração se a gente tiver né com ideia aí de manter a integridade o funcionamento desses novos sistemas aí estão sendo formados e recentemente
né ouvi esse trabalho aqui para mostrar Quais são as áreas prioritárias globais aí para restauração de ecossistemas também bem novinho né gente acabou de sair agora e outubro de dois mil e vinte mas que mostrou que dependendo do Objetivo Qual que é o objetivo que você tem para garantir integridade desses água sistemas diferentes áreas podem ser sugeridos então eles colocam através de modelagem vários cenários como por exemplo aqueles para mitigar mudanças no clima para minimizar os custos desse processo de restauração tanto para mitigar mudanças no clima mas também para garantir a biodiversidade esse cenário aqui
que são os três juntos né mitigar mudanças no clima na biodiversidade Minimizar os custos então eles propõem vários cenários gente as cores e são associadas né Quais que são as prioridades quanto mais vermelho aqui maior a prioridade quanto mais azul menor e fizeram uma distribuição dessas Áreas Aí ao longo do grupo então se a gente dá um foco né no Brasil América do Sul aqui vocês estão vendo que as áreas prioritárias para recuperação estão associadas por exemplo a Mata Atlântica e ao Cerrado tá o problema é que depois né vários trabalhos aí concomitantemente a esse
aqui tem sugerido por exemplo que a gente possa fazer recuperação dessas áreas de cerrado aqui com espécies florestais né como eu já falei para vocês esse é um problema aí para a gente pensar porque seria uma comparação né de função de importâncias de ecossistemas ou de biomas aí que a gente sabe que não se sustenta tá porque esse trabalho mostrou gente de forma bem legal aí é que se a gente conseguir garantir algo em torno de trinta por cento tá de restauração desses ecossistemas é essa Li se você tem colar legenda aqui tá gente eu
tive que partir segura para caber no slides mas esse aqui é a porcentagem né de priorização aí dessas áreas estão proteger algo em torno de trinta por cento ao restaurar algo em torno de trinta por cento na verdade garante todos esses benefícios aqui representadas pelas diversas linhas tá que seria o benefício de preservação da biodiversidade de preservação da biodiversidade mais o clima que a linha marrom Minimizar os custos aqui bem baixinho na linha amarela e aqui seria aqueles efeitos múltiplos essa linha azul tá então que esse trabalho mostrou que se a gente conseguir fazer restauração
de trinta por cento a gente garante esses benefícios múltiplos Aqui tá o problema associado a isso é que existem de fato diversos mitos né Associados a restauração ecológica alguns desses trabalhos têm mostrado por exemplo não existe com suas um livro de receita né ou seja um amém Bom dia que funcionou com uma determinada área vai funcionar para outra isso não foi suficientemente validadas na hora que esse trabalho que as 2005 mas já mostra esse problema e a gente viu isso né bem recentemente isso aqui é um trabalho do Fernando Silveira né do Lelê aqui da
UFMG diversos colaboradores mostrando né alguns dos mitos Associados esse processo de restauração Eu só não vou entrar nos detalhes desse trabalho porque tem uma live na gravada aí no canal doce Zac está disponível sugiro que vocês assistam mas Nesse artigo aqui eles colocam de maneira bastante elegante aí né 10 mitos Associados aí a restauração desses biomas mais abertos nessa vamos sair com meu caso do Cerrado e várias implicações práticas para isso aí tá então a gente não pode né achei sugere que a gente precisa de abandonar né esse conceito errôneo aí se você quiser com
sistemas mais abertos são menos valiosos na em termos aí da biodiversida e que poderiam né certa forma ser substituídos por ecossistemas florestais né quando vários trabalhos têm colocado Então esse é um trabalho né do grupo aí da UFMG colaboradores mostrando né que esses ecossistemas florestais modificados pessoal uso o termo savanização e o perigo associado a isso mas é claro que isso dá um sentido pejorativo nessa vamos tá então esses ecossistemas abertos neles tem o seu valor que alguns próximos projetos né de restauração que não dão certo né precisar que os sistemas eles colocam isso aí
de forma bem legal no próprio nesse trabalho eu sugiro Então quem não assistiu né que assista Esse seminário aí do Fernando do Lelê e que ele mostra né Vai um por um desses mitos aí da Restauração desses ecossistemas abertos tá então encerro que esse assunto a gente de restauração como eu falei para vocês é uma this os cinemas eu quis passar para vocês um pouquinho da Restauração associada dinâmica temporal espacial dos ecossistemas E aí a gente fecha esse assunto melhor lá na parte de serviço