Karen Vogel: autocompaixão, autocrítica e autossabotagem | Bom dia, Obvious #248

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Obvious
Marcela Ceribelli recebe Karen Vogel, psicóloga e professora do The School of Life, no programa Bom ...
Video Transcript:
[Música] o Episódio de hoje é quase como um convite mas primeiro me responde você tem estado presente nas suas ações do dia a dia você tem se tratado com a mesma compaixão que você dá aos outros como que isso tem refletido nos seus relacionamentos a gente tá chegando na metade do ano e eu tenho cer cza que você preferiria talvez ter estado mais presente naquele almoço com as suas amigas ou até ter se tratado com carinho com algo que te chateou muito bom dia obvias eu sou Marcela cibell CEO e diretora criativa da obvias e
hoje falo com a psicóloga Karen Vogel sobre a importância da autocompaixão e da atenção plena para nossa saúde mental bom dia óbvias bom dia k Bom dia tudo bem bem-vinda um prazer que como que você tá hoje Tudo ótimo e com você tudo bem tudo muito bem tô animada para esse papo eu tô super eu queria super te agradecer por est aqui é uma delícia não imagina acho que a gente vai explorar conceitos que são muito falados mas talvez pouco realmente compreendidos quero começar com autocompaixão o que afinal de contas é autocompaixão na na sua
visão é a minha visão tá um pouco temperada com as teorias Tá mas enfim a autocompaixão em geral é a habilidade da gente se eh relacionar bem consigo mesmo a gente ser boas amigas de nós mesmas a gente se cuidar então a gente ter esse esse momento onde a gente está eh de fato se amando se cuidando e principalmente nos momentos onde a gente tá com alguma dificuldade ional né então a autocompaixão ela vem desse quentinho desse apoio um auto apoio estar junto de si se apoiando em momentos desafiadores não só os desafiadores mas de
uma forma geral você ser uma boa amiga de si Então você é mais ou menos equivalente a você ter compaixão pelo outro Uhum mas tem uma diferença na compaixão do outro necessariamente o conceito de compaixão ele envolve principalmente a presença do sofrimento e além da presença do sofrimento a presença Real de uma ação cujo objetivo é diminuir esse sofrimento Então esse é o conceito de compaixão a presença do sofrimento e uma ação para diminuição desse sofrimento e o que difere de empatia na empatia e de uma certa forma não necessariamente é sofrimento que eu tô
vendo a pessoa sentir pode ser qualquer outra emoção na compaixão necessariamente é sofrimento Essa é a grande diferença então al compaixão é saber nos acolher e cuidar de nós mesmos quando estamos sofrendo exato exatamente e precisa ser um grande sofrimento não precisa pode ser os Os Pequenos Sofrimentos do dia a dia já são lindos pra gente desenvolver autocompaixão e como que a autocompaixão impacta a maneira como a gente se relaciona é uma excelente pergunta Marcela quando a gente começa a ententender a forma dura e crítica que a gente se trata né porque quando a gente
começa a perceber e os nossos pensamentos de autocrítica como nós somos duras com nós mesmos a gente começa a ver que de uma certa forma a gente precisa começar a fazer um trabalho de se acarinhar de ser mais amoroso de ser a nossa própria incentivadora né porque a autocrítica o que que ela faz ela faz com que a gente se sinta desmotivado ela faz com que a gente se sinta mal a gente mesmo se põe para baixo né então a principal o principal objetivo da autocompaixão na verdade é a gente diminuir o volume da nossa
autocrítica e quando a gente diminui o volume da nossa autocrítica a gente também pode substituir essa autocrítica por uma fala amorosa por uma fala incentivadora Esse é o objetivo mas a gente precisa de alguma dose de autocrítica na nossa vida perfeito perfeito Marcel como que a gente doa a autocrítica ela tem eh duas coisas interessantes uma positiva e uma negativa a positiva é que de fato a autocrítica faz a gente querer ser melhor e a gente querer melhorar então muitas vezes através da autocrítica a gente de fato vai atrás de se desenvolver e melhorar como
pessoa a parte não positiva da autocrítica ela liga o nosso sistema de alarme interno a nossa amídala cerebral ela identifica que a gente tem uma ameaça e essa ameaça não tá externo a nós não é algé não é um uma ameaça externa é uma ameaça interna Então ela ela liga o nosso sistema de alarme e a gente de alguma forma fica em Alerta entendendo que existe algum tipo de ameaça Então essa é a parte negativa da autocrítica então a gente pode presumir que pessoas com Muita ansiedade tem muita autocrítica perfeitamente perfeitamente não só as pessoas
com ansiedade né mas as pessoas com né com tendências ansiosas elas são realmente mais H autocríticas elas pegam mais no seu próprio pé né Elas têm uma característica mais crítica realmente E então é uma verdade de que os os ansiosos eles são mais autocrítico e que precisam fazer mais trabalho de autocompaixão e criam se sintomas se a gente não cuidar sim né eu eh a gente gosta de dizer que a a ansiedade ela é um padrão muito mental que que se caracteriza por um conjunto de pensamentos que tem o objetivo da gente antecipar alguma coisa
ruim que vai acontecer no futuro aham então Eh o ansioso ele tá sempre tentando antecipar alguma coisa ruim que vai acontecer e no presente preparando para que esse ruim não aconteça então no caso da da autocompaixão quando a gente tá adante de um ansioso o trabalho ele é muito com os pensamentos porque a gente mostra para essa pessoa que de alguma forma não necessariamente o que ele tá pensando de tão catastrófico vai acontecer mas que também a ansiedade dele tem uma função que é de proteção a ansiedade ela tem algo positivo que é a nossa
autoproteção ela tem uma uma um aspecto de sobrevivência da espécie porque a ansiedade é medo e o medo nos protege né então no caso da autocompaixão eh Por que que ele tá tão ligado com os ansiosos porque de alguma forma o ansioso tá sempre antecipando e avaliando negativamente a sua própria condição a sua própria né como ele tá conduzindo as questões dele ele tá sempre se criticando Você pode me dar um exemplo de situações em que a falta de autocompaixão fica Clara na saúde mental das pessoas Todos nós temos comportamentos autossabotadores né O que que
a gente chama de um comportamento Auto autossabotadores ele tem um objetivo que a gente nem tão nem tem Claro mas a gente se comporta sabendo que algo ali não vai ser bom então por exemplo a gente deixa de cuidar da saúde a gente sabe que por exemplo tem uma série de de de alimentos que não fazem bem pra saúde e a gente vai lá e come esses alimentos a gente sabe que a gente precisa fazer atividade física e a gente não faz né atividade física é fundamental paraa saúde mental né E a gente não vai
a gente não faz então Eh existe tem uma série de coisas que a gente ou faz prejudicando o nosso corpo ou não faz né no caso da atividade física que vai trazer eh consequências pra minha saúde que de fato não é minha M mas a autossabotagem ela atua muito no momento Então você sabe que a saúde que a saúde mental vai ficar melhor se você sair para fazer uma caminhada que seja mas aí vem pensamentos autossabotadores Nossa mas seria mais gostoso ficar no sofá Nossa mas tá tão frio como que a autossabotagem atua nesses pensamentos
intrusivos eh é uma boa pergunta no sentido de que acho que vale a pena a gente e separar o pensamento da ação né Então nesse exemplo maravilhoso que você deu existe um pensamento acontecendo que impede uma ação aham né então o pensamento sabotou uma ação que seria saudável né então a grande a grande saída para isso é a gente observar e aí é por isso que a gente vai falar sobre a atenção plena daqui a pouco é a gente ser um grande observador de si principalmente nesses padrões de pensamento no caso do ansioso é fundamental
que ele seja um observador dos seus próprios pensamentos porque esses pensamentos estão falando coisas sobre o futuro que muitas vezes não vão acontecer e no caso da autossabotagem a gente perceber que aquele pensamento impediu uma ação extremamente importante de autocuidado nesse exemplo que você deu claro então vamos falar sobre atenção plena que muitos chamam de mindfulness que também virou uma palavra um pouco dita demais às vezes a gente até se perde mas que o conceito é tão importante e tantas pessoas Já sentaram nesse sofá e elas falam sobre a tensão plena de diferentes formas em
diferentes maneiras mas me parece algo chave pra gente conseguir sobreviver nesse turbilhão de informações desde você entendeu o que realmente é para você o que não é para você e até o impacto nas relações Mas vamos começar do início O que é a prática da atenção plena é necessariamente cruzar as pernas e ficar 10 minutos em silêncio não a a boa notícia é que a gente não precisa só fazer assim tem existem outras formas né a gente pode fazer atenção plena na nossa nas nossas atividades do nosso dia a dia por exemplo então se eu
tô fazendo uma atividade física aproveitando o exemplo eu vou fazer aquela atividade física atenta o meu corpo eh no então a a definição de atenção plena envolve nós estarmos atentos ao momento presente então eu vou estar envolvida com as minhas atividades do dia eh com Total atenção com Total H conexão com o que eu tô fazendo então de fato Essa é para mim na minha opinião Essa é a Grande Virada de chave do mindfulness porque ele é um tipo a gente pode considerar como um tipo de prática meditativa no entanto a gente pode fazer essa
prática meditativa ao longo do nosso dia nas nossas atividades Então acho que essa é é é a grande coisa boa respeito da da atenção plena acho que já faz um tempo mas eu assisti uma entrevista do fundador do Head Space que é aquele aplicativo de meditação e ele falava que a meditação e a prática da sitação plena é um treinamento do cérebro explica um pouco melhor perfeito Marcelo acho que de uma certa forma e os nossos eu eu gosto de dizer que os nossos pensamentos eles são a ch muito da chave para nossa saúde né
e muitas vezes a gente não se dá conta porque eles são automáticos a gente não se dá conta e a gente pensa muito ao longo de um dia são milhares de pensamentos milhares milhares né e a depender de como eu tô pensando a respeito de determinado assunto que tá em ênfase na minha vida e eu vou ter uma uma vida boa né uma vida emocional boa ou uma vida não tão boa então a os nossos pensamentos eles eh são fundamentais para nosso bem-estar e se a gente não dispende não não separa uma habilidade da gente
tomar conta desses pensamentos né Eu escrevi um livro cujo título chama vigiando pensamentos né Porque de fato é um processo de vigilância diária que não precisa ser nada pesado né É como se eu fosse um um vídeo que tá aqui atrás né uma câmera eh que tivesse observando e prestando atenção no que tá se passando dentro da minha pele ao longo do dia né então é como a gente chama isso da tomada de consciência né então é como se a gente tivesse desenvolvendo esse músculo da consciência que é auto-observação né então eu tô ao longo
do meu dia nas minhas atividades observando o que que o a a minha mente né O que que os meus pensamentos estão produzindo a respeito do que tá acontecendo isso é fundamental né sim o que eu observo com alguns anos de prática de meditação e yoga que na verdade estão muito conectados né porque yoga é meditação Ativa é que eu passei a estar mais presente nos momentos Então não é só que eu estou me observando mais eu estou observando mais você sim eu consigo a gente se engaja diferente né nas coisas Complet Sim e com
alguma frequência eu preciso conversar comigo para me trazer de volta então por exemplo eu tô aqui com você e aqui não Porque é meu trabalho então eu tô de Fato muito focada mas por exemplo se a gente tivesse almoçando no domingo isso é um clássico para mim tô almoçando domingo tendo uma conversa super legal E aí me vem mas amanhã eu preciso fazer coisa e a eu preciso não mas eu não amanhã é Amanhã tal vez à noite eu preciso organizar minha agenda mas a aqui agora eu preciso aproveitar o que eu estou vivendo Você
acha que a gente tá com uma maneira de viver que a gente tá sempre antecipando o futuro o e agora e agora sim eu acredito e de uma certa forma esse esse teu exemplo ele é lindo né porque é um lindo exemplo de que você e perdeu ali alguma coisa do momento presente pensando no amanhã Então na verdade a gente não diz que ele é um pensamento ansioso mas ele é um pensamento que tá antecipando né então se você por exemplo fica preocupada a gente diz que ele é um pensamento ansioso então Ah eu fico
preocupada então então ele realmente é um pensamento ansioso então ele modificou você tava lá no seu almoço no seu domingo maravilhoso e aí de repente um pensamento sobre o amanhã gerou um desconforto de uma coisa gostosa tirou o o a coisa gostosa que você tá sentindo e a gente substituiu pelo desconforto né pelo uma incerteza sobre o dia seguinte sobre uma preocupação então a gente de alguma forma tá fazendo muito isso sem consciência sim porque uma coisa por exemplo né você que que pratica atenção plena então de uma certa forma quando você percebe isso você
fala hoje à noite eu vou prestar atenção nisso eu vou me organizar mas quando a gente não tá prestando atenção a gente perde o momento presente a gente se desconecta fica preocupado e aquilo contamina um pouco aquele domingo que poderia ser uma delícia sim e escrevendo o roteiro do episódio eu comecei a refletir o efeito da falta de atenção plena nos nossos relacionamentos e com alguma Constância eu escuto pessoas dizendo Nossa os sinais Estavam todos aí e eu não vi mas a verdade não é que não estavam aí talvez a gente não estivesse prestando atenção
exato Qual que é o efeito de você ter uma atenção plena e conseguir ou não conseguir enxergar as Tais das Red flags desses avisos de que talvez algo não esteja indo bem ali é uma excelente pergunta Marcelo porque muitas vezes essas esses alertas eles são corporais o nosso corpo avisa às vezes não é só tão corporal mas muitas vezes começa no corpo e muitas vezes pode vir em tono de intuição também né um uma sensação que a gente tem né então se a gente não tá desenvolvendo essa habilidade né e a e a questão da
atenção plena a gente isso passa desapercebido mas também tem outros pensamentos talvez E aí começa Enfim uma bagunça que eu acho que é um pouco de como funciona a nossa mente que você falou sobre autossabotagem Às vezes a gente enxerga algo mas aí vem não mas calma e aí o quê as mentiras que nós contamos paraos nós mesmos são autossabotagens Eu acredito que a gente não não precisa colocar tudo dentro do mesmo né da mesma do mesmo saco né Eu acho que de uma certa forma quando a gente percebe que esses pensamentos eles trazem a
curto e Médio prazo alguma alguma coisa que a gente deixou de vivenciar que seria bom pra gente a gente diz que seria aluma uma autossabotagem né ou seja muitas vezes a gente não tem consciência das autossabotagens a gente só percebe quando a gente tá na terapia ou alguma amiga fala né amiga você percebe que você tá fazendo isso de novo é a segunda vez que tá acontecendo alguma coisa você faz igualzinho e a coisa dá errado né muitas vezes a gente não tem consciência então é por isso que E e essa consciência ela vem desse
vigiar é porque quando você fala sobre a vigilância parece que a gente vai ficar ainda mais tenso é mas é então é uma boa é é interessante porque é essa sensação o mesmo que as pessoas têm de que é pesado de que é difícil mas no começo realmente é um pouco mais desafiador porque parece que a gente fica um pouco obsessivo né a gente fica meio obsecado meu Deus do céu eu eu tenho que prestar atenção nos meus pensamentos mas depois de um tempo isso fica natural É como se você por exemplo tivesse eh eh
pedalando uma bicicleta e no fundo você tá atento ao que tá se passando né é uma consciência que a gente vai desenvolvendo então com o tempo para quem realmente eh separa um tempo uma energia para desenvolver isso é maravilhoso e vale muito a pena e por acaso a atenção plena ela pode alterar Nossa resposta emocional quando a gente tem algum conflito completamente como completamente porque de uma certa forma Uma emoção quando acontece uma situação e o nosso corpo produz uma emoção e essa emoção ela é Ela é produzida pelo corpo imediatamente não é algo que
da qual a gente controla sim então isso é muito importante um Uma emoção ela não é controlável porque o corpo produz ela é reflexa agora se eu estiver em atenção plena eu consigo perceber essa emoção e ter um um micr minuto de sei lá de segundo para que eu possa pensar em Como eu posso reagir a essa emoção no entanto se eu não estou atenta se eu não tô de alguma forma nessa nessa consciência no fundo eh de uma certa forma vai passar e eu vou reagir à minha emoção de uma forma mais automática sim
então a atenção plena ajuda muito nos processos de inteligência emocional e manejo emocional e isso vale pros dois perfis uma tanto uma pessoa que talvez fosse ser mais Explosiva com toda cer que pode ponderar quanto a pessoa que ah leva tudo de boa não pera essa pessoa acabou de me ofender a os dois tipos os dois porque veja nesses dois exemplos a gente tá falando por exemplo de raiva a raiva ela ela é a emoção que mais leva a gente pra ação aham e muitas vezes a ação é uma ação agressiva então Eh e claro
dependendo da ação que a gente tem vontade de fazer se a gente não tiver em atenção plena a gente vai lá e dá um uns cascudos na pessoa e não vai ser tão bom assim né então a atenção plana nos protege nesse intervalo de tempo Entre eu sentir a raiva e o meu desejo de ir lá e agredir alguém né eu consigo mas a raiva Tem uma utilidade completamente A raiva é extremamente importante então a gente precisa apenas entender como usá-la perfeito e como que ela se relaciona com a autocompaixão Ah vamos vamos começar pelo
conceito da raiva que acho que o que você falou é é muito lindo né a raiva ela é uma emoção que nos ajuda a entender quando a gente tá com raiva algo importante tá faltando de valores a gente só fica com raiva quando algo muito importante eh não tá acontecendo uma coisa muito valorosa não não tá na na equação então aí agora a gente vai para autocompaixão é muito importante que a gente entenda que a a raiva ela tem essa característica de nos sinalizar coisas muito importantes que não estão acontecendo na situação e é por
isso que eu tenho raiva e nos validar validar a nossa própria raiva a nossa cultura de uma certa forma ela Condena um pouco a a raiva né Como Uma emoção que a gente tem que controlar que a gente não deve expor porque muitas vezes a gente fica agressivo né mas o que a gente deve fazer o que seria uma prática de autocompaixão a gente se deu conta né da da raiva e a raiva tá sinalizando algo muito importante que tá faltando e eu vou me acolher e me dar ã o Amparo que eu tô precisando
diante dessa situação de raiva então a raiva é um termômetro daquilo que importa pra gente exatamente ela é maravilhosa Então se algo me irrita e eu não sei por eu posso investigar exato o que nisso importa para mim perfeito o que que tá faltando aqui nessa situação que não tá acontecendo e que me tirou tanto do sério e aí a gente vai en cheio nos valores então por exemplo uma coisa Justiça exato injustiça é uma coisa que tira muito a gente do sério por exemplo muito exato muito então não só quando são injustos com com
nós mesmos mas a injustiça como um todo é revoltante ex a falta de empatia não sei como é que é para você mas ela liga muito a minha raiva falta de cuidado ela liga muito a minha raiva né então Inter eu sei que nada me faz chorar igual raiva exato tristeza não ativa assim Às vezes sim mas pouco raiva me dá muita vontade de chorar raiva é viceral ela é visceral É verdade você sente até meio viva mas sim sim mas eu não gosto quando ela ela é a minha primeira emoção e eu entendo me
relacionando enfim com amigos familiares eu comecei a perceber que que todos nós temos uma primeira emoção sim e muitas pessoas é a raiva sim pessoas são mais não sei se é uma emoção exatamente mas as pessoas são mais questionadoras mas eu vejo quando a primeira emoção é a raiva São pessoas que sofrem muito com isso porque não é é útil mas em muito volume a raiva desgasta tanto nós mesmos e as nossas relações exato e muitas pessoas têm essa raiva né vindo na frente até como uma defesa muitas vezes né uma defesa de De traumas
ou de situações que aconteceram na vida da pessoa e ela através da raiva ela coloca como se fosse um escudo né mas atrás da raiva existem emoções muito Profundas então a raiva muitas vezes ela é uma emoção protetora vamos dizer assim de Emoções mais eh Profundas que tão por trás dela muitas vezes o medo e muitas vezes a tristeza então A raiva vai na frente que é para eu me proteger e eu não entrar em contato com isso que é muito difícil para mim existem outras emoções que são protetoras a raiva é a principal agora
depois da raiva o medo é assim a emoção Carro Chefe da sobrevivência do ser humano o medo ele nos protege de forma absurda tanto que muitas vezes ele protege tanto que a gente nem se comporta mais né a gente acaba não se não indo pro mundo por medos eh de que as coisas aconteçam e medo de sofrer principalmente que pode ser paralisante Queria falar um pouco mais sobre esses pensamentos e esses pensamentos de autocrítica porque eu acho que tem uma construção social mas me parece mais presente nas mulheres que eu convivo a autocrítica na grande
maioria das vezes ela é internalizada né Ela é um padrão ancestral né de forma de funcionar aonde eu aprendi que é assim que eu devo funcionar então eu acabo repetindo essa mesma forma eh comigo mesma Eu imagino que não mas existe como autocompaixão em excesso se tornar uma inércia Sim sim e essa é uma das principais quando a gente tá começando a aprender sobre autocompaixão essa é a primeira coisa que as pessoas questionam Ah autocompaixão é a gente ficar passando mão na nossa cabeça e de fato tem uma coisa assim né Eh a gente precisa
cuidar eh porque muitas vezes a gente pode tá eh sendo muito permissivo com algumas questões e a gente chama isso de autocompaixão né Eh Então vale a pena é é até difícil H dar exemplos mas um exemplo por exemplo é aquela pessoa que vira e fala assim hoje eu M Hoje eu trabalhei bastante hoje eu mereço um chocolatinho sei lá um um docinho né ah mas eh eu eu trabalho todos os dias então todos os dias eu vou me dar no final do dia um chocolatinho um docinho né então se eu começo a ter questões
na minha saúde por conta né do excesso de Açúcar então ele acaba sendo não acaba não sendo uma autocompaixão acaba não sendo uma recompensa acaba sendo um uma eu tô prejudicando o meu corpo por exemplo com esse excesso tô falando se for uma coisa mais né nesse exemplo uma coisa mais longa se for uma vez não tem problema mas de uma certa forma se eu passo a tornar essa essa esse meu trabalho algo que eu preciso de uma recompensa de um doce isso vai fazer mal para mim no futuro de alguma forma pode fazer mal
que será que você está fazendo que precisa de tanta recompensa né exatamente essa é a pergunta né Será que você tá de alguma forma eh em excesso né o que que pode est em excesso que você tá precisando compensar com um presente né sim não claro todos nós trabalhamos chegamos exaustos e essa sensação de que a gente precisa de uma recompensa enfim eu super me identifico de fato assim chega muito cansado em casa não Não tenho cabeça para cozinhar vou pedir uma comida fora comida gostosa é algo nos de conforto isso exato e faz parte
da prática de autocompaixão a gente trazer esse autoc conforto para si uma prática que que de alguma forma faça com que você se sinta mais regulada mais protegida e e não é o outro que vai fazer então o que eu acho lindo da autocompaixão essa questão da autoresponsabilidade sou eu que que que sou responsável em fazer por mim sim né e isso é muito lindo e me parece que você é uma boa pessoa para falar sobre habilidade de como encontrar Solitude na solidão podemos falar podemos falar como é interessante usar as duas palavras né porque
a solidão a gente interpreta como sendo um estar só com sofrimento e a Solitude um estar só curtindo então de certa forma como é que a gente pode desenvolver dentro da autocompaixão esse estar só eh de uma forma Aonde eu tô me cuidando Aonde eu tô sozinha sim por porque eu tô aqui num momento de autocuidado ou num momento Aonde eu tô permitindo me reabastecer e isso é algo que não tá dizendo que ninguém quer est comigo ou que ninguém gosta de mim não é um momento PR Para eu curtir para ser gostoso O que
diferencia um do outro talvez seja os pensamentos que estão passando pela cabeça exatamente você pegou exatamente porque se eu tô na solidão eu tô pensando puxa ninguém me quer puxa ninguém me convidou para nada sábado à noite eu tô aqui sozinha ninguém falou nada puxa ninguém me quer ninguém quer minha companhia e eu também posso est sábado à noite sozinha em casa falando uhu que delícia não tem ninguém aqui me incomodando eu vou fazer as minhas máscaras Nossa eu amo muito que é um dos meus grandes Prazeres de fato assim é ficar completamente sozinha num
sábado à noite sim e e é engraçado porque existe muito essa percepção né de que nossa mas você mora sozinha você não fica triste às vezes uh você não faz ideia mas é de fato acho que é a história que contamos para nós mesmos aquilo que tá acontecendo e um prazer Zinho mesmo de então que que que que eu quero faz para me deixar mais feliz nesse momento exatamente e a gente ser responsável por se trazer esse essa situação satisfatória esse prazer né saber se recolher uma habilidade com toda a certeza porque muitas vezes a
gente tá ali atento ao que o outro tá querendo se o outro tá querendo que eu fique se o outro tá com alguma expectativa com relação a mim e eu tô ali sentindo que já já esgotou o meu tempo porque eu preciso me recolher a assertividade ela é muitas vezes uma habilidade muito importante para autocompaixão eu poder dizer não pro outro e dizer sim para mim falamos sobre ficar sozinho falamos um pouco sobre relacionamentos amorosos mas eu queria saber como que a atenção plena e autocompaixão podem melhorar as dinâmicas familiares excelente pergunta quando nós estamos
absolutamente presentes conectados Então como a gente tá aqui hoje eh de uma certa forma eh essa conexão ela se torna algo muito especial porque eu tô sentindo que você tá conectada comigo e você tá sentindo que eu tô conectada com você e que a gente começa a estabelecer uma intimidade nessa conexão eu posso te falar da minha vida você fala de como a tua vida foi essa semana e a gente começa até at muitas vezes a se vulnerabilizar né então a atenção plena esse estar presente permite essa profundidade nas conexões onde eu tô eu tô
aqui com você e eu tô realmente aqui com você eu não tô aqui com você olhando o meu telefone olhando para quem muda tudo a atenção plena nesse sentido da gente poder se conectar a conexão vem nessa presença nós como seres humanos nos sentimos acolhidos como somos realmente escutados absolutamente essa essa habilidade não só da escuta mas da gente se conectar é a coisa mais importante eh os Os seres nós somos mamíferos né e a gente de alguma forma se sente bem conectado com o outro né essa conexão no mamífero ela é muito que a
primeira conexão é com as nossas mães né mas depois das nossas mães todo tipo de conexão ela é muito importante e a gente vai perdendo né ao longo do a gente vai fazendo as coisas de uma forma muito desconectada muito automática muito rápida então você acha que Claro tem particularidades mas a raiz de muitos conflitos em dinâmicas familiares é a falta de conexão a gente não senta para conversar a gente não senta para se conectar a gente tá no telefone a gente tá na na TV a gente tá correndo né é natural é normal não
é Nenhuma crítica sobre isso especificamente mas é é realmente uma um convite para como a gente tá separando um tempo de qualidade onde a gente senta e a gente se conecta com o outro né Às vezes pode ser durante uma refeição Às vezes pode ser numa ligação mas a gente de fato para e se conecta sim né de verdade você falou que a autocompaixão ela tá conectada ao sofrimento e como que a autocompaixão tá conectada a traumas ou a acontecimentos traumáticos os traumas complexos Eles são muito comuns o que que é um trauma complexo ele
é um trauma que se repetiu muitas vezes e o trauma simples é um trauma por exemplo eu fui assaltada uma vez aconteceu uma vez só né é claro que os dois tipos de pessoas eh apresentam respostas eh de trauma mas a pessoa que tem o trauma complexo por exemplo que foi retra umaa tizando ao longo do tempo ela vai ter bastante dificuldade com autocompaixão e é um tipo de paciente ou um tipo de pessoa que mais precisa eh da prática da autocompaixão nesse sentido de que muitas vezes ela perdeu a confiança no outro eh e
ela é importante que ela vá adquirindo essa confiança em si essa confiança de ser um Amparo para si dela ser o próprio Porto Seguro dela o seu próprio apego seguro porque quando a gente passa por um trauma a gente pode ficar com sintomas como insônia e por mais que já tenha passado Parece que agora o trauma vive na gente então você não passa um dia da sua vida sem lembrar que aquilo aconteceu com você então aut compaixão é uma maneira de digerir o acontecimento talvez diria que a autocompaixão seria uma forma da gente se amparar
diante do acontecimento né o trauma você falou muito bem ela ele tá eh registrado no corpo então é muito interessante a gente faz parte do processo psicoterapêutico a gente observar aonde quando eu começo a falar do trauma aonde que o meu corpo liga no meu corpo por exemp exemplo é no estômago me meu estômago faz ele dá um e e a o meu também achei que fosse com todo mundo é ele é um órgão bem né bem emocional diante da da minha percepção do meu sofrimento e para eu perceber que eu tô em sofrimento eu
preciso est atenta atenção plena então percebi que eu tô atenta eu vou me dar esse Amparo que eu tanto preciso não é o outro que vai me amparar na prática da autocompaixão eu vou aprender eh o que tipo de coisa de ação eu tô precisando me dar nesse momento para me acolher diante do trauma e você começou a falar um pouco sobre exercícios físicos e eu sei que tem tudo a ver com atenção plena e talvez com autocompaixão também o exercio físico pode ter um efeito também para curar traumas eu não saberia te dar exatamente
um uma uma questão de evidência científica mas o que a gente tem de evidência é que o exercício físico ele muda e ele ele ele ajuda muito na produção de neurotransmissores por exemplo a serotonina a endorfina né então a gente acredita que esses hormônios eles são fundamentais paraa nossa saúde mental pra nossa saúde emocional né então se eu tô de alguma forma através da prática da atividade física tendo esses benefícios de neurotransmissores é maravilhoso agora um tratamento específico do trauma poderia envolver além da atividade física uma prática psicoterápica que que estivesse olhando pra manifestação desse
trauma no corpo porque ele tá registradinho lá todo trauma deixa um registro corporal no corpo sim explica um pouco melhor porque eu entendo tem aquele livro the B keep score isso exatamente assim mas como vai surgir um sei lá um caroço no meu joelho como então na na grande maioria das vezes é o que a gente tá falando às vezes ele manifesta eh de uma forma assim das das mais variadas às vezes é uma dor de cabeça às vezes é uma tensão muscular Mas pode nos adoecer pode se a gente não se a gente não
cuidar dessas questões elas podem virar doenças psicossomáticas por exemplo né eu tô falando podem não é importante dizer que é uma possibilidade né mas é quando a gente tem uma vivência traumática é muito interessante a gente buscar né e entender no corpo como é que ela se manifesta até pra gente deixar essa manifestação vir e quanto mais a gente deixa essa manifestação vir mas ela vai soltando é como se a gente tivesse eh soltando um músculo tipo é uma massagem tipo uma massagem isso isso é muito bom n e para quem quiser de fato começar
a praticar atenção plena da maneira mais tradicional porque porque para tantas pessoas a meditação que eu tenho até medo de falar a palavra meditação que as pessoas falam acha um saco quero morrer e as pessoas têm um pouco de razão você não medita Ken eu tenho que meditar né mas eu eu tenho porque de uma certa forma eu decidir na minha vida que eu quero eh cada vez mais me tornar eh uma observadora do meu da da dos meus das minhas questões internas Então eu tenho que porque eu decidi eu quero muito e de fato
como ela não é uma prática como as pessoas falam ai muitas vezes é um saco né a gente precisa ter disciplina então assim muitas vezes a gente senta para meditar ou a gente faz o exercício da meditação ao longo do nosso dia né que a gente chama de meditação indireta a gente tem que levar intenção porque a gente não vai querer fazer muitas vezes é um saco a gente tá sem s não tô a fim né infelizmente e talvez meu corpo não me ame por isso mas cada vez mais eu tenho certeza que assim o
exercício que eu menos gosto de fazer é o exercício tal vez eu mais preciso fazer então eu tenho me esforçado a treinar o meu corpo a fazer coisas que não dão prazer imediato boa e a meditação também já foi isso para mim hoje já é algo é porque assim Eu é que nem a corrida enquanto eu estou correndo eu não tô pensando Nossa que delícia mas eu sei o que vai me dar no final e a meditação para mim é isso é é uma pausa porque muitas vezes parece que o mundo vai me engolir e
a minha cabeça tá muito ativa e são pensamentos terríveis misturados com eu acho que muitas pessoas se identificam com isso com toda a certeza todo mundo se identifica com isso acho que a gente se perde né De tanto que e que seja de fato PR você conseguir sei lá ter 5 minutos não precisa ficar uma hora gente calma não precisa e você falou sobre algumas práticas diárias de atenção plena e quais são práticas diárias de autocompaixão além da gente se tratar bem excelente Pergunta a gente ficar atento aos nossos pensamentos de autocrítica isso é bem
importante registrar não necessariamente não precisa registrar pelo menos se a pessoa quiser registrar pode ser mas de uma certa forma só dela tá atenta e perceber que ela se deu né que ela se criticou eu gosto de colocar alguma coisa positiva logo depois sabe assim para eu me é é uma é uma forma que eu aprendi não que as pessoas precisem mas quando eu percebo uma autocrítica eu eu falo assim ai menos vai hoje hoje tá tudo bem né então eu coloco alguma hoje só por hoje né Uhum então eu eu coloco alguma coisa então
essa questão da autocrítica é a número um né o uma das principais definições da prática de autocompaixão é a gente trabalhar com autocrítica depois da autocrítica é de alguma forma a gente levar Cuidado para nós né então o que muitas vezes por exemplo meu corpo estava precisando de água Muitas vezes o nosso corpo pede coisas que a gente não dá para ele é verdade e e são coisas simples a água né Às vezes a gente fica segurando o xixi né então assim Não façam isso Garotas Não não podemos fazer isso né então de uma certa
forma é isso né como é que eu posso garantir que quando eu tenho vontade de fazer xixi eu vou lá e faço então isso é uma prática de autocompaixão de uma certa forma como eu eu posso zelar pelo bem pelo meu bem-estar e promover práticas de de eu estar bem sim né uma pergunta muito o que a gente aprende nas nas formações é o que eu preciso nesse momento Essa é uma pergunta linda da autocompaixão o que eu tô precisando nesse momento isso é muito bom e a gente ouvi muitas vezes é algo é um
lugarzinho mais lá bem lá no fundo que pede então estabelecer limites está diretamente conectado a autocompaixão totalmente tot não só limites no outro e nas situações mas também limites em si então por exemplo eh é uma prática de autocompaixão ao invés de eu tomar uma garrafa de vinho eu tomar uma taça de vinho por exemplo né então não só o limite no outro mas sim também muitas vezes o limite em nós isso é uma prática de autocompaixão muito bom k muito bom parecem soluções mais simples do que é é é muito simples de fato não
é algo complexo eu diria que a atenção plena é um pouquinho mais complexo até do que a autocompaixão pra gente finalizar conta um pouco sobre o seu curso no the school of Life que eu tenho certeza que muitas ouvintes vão ficar interessadas em se aprofundar sim eh é um curso de autocompaixão né então a gente trabalha muito Hã o amor próprio primeiramente eh descrevemos né sobre essa questão da diferença né entre autoestima eh a gente fala muito sobre autoestima sobre compaixão sobre aut paixão a gente tem ali uma parte também de de cérebro pra gente
entender Eh esses neurotransmissores que estão relacionados com a autocompaixão como por exemplo a ocitocina né a ocitocina ele é o neurotransmissor eh ligado com o vínculo mas quando eu pratico a autocompaixão em mim existe uma produção de serotonina de oxitocina que é chamado de hormônio do amor isso exatamente então a gente pode produzir o hormônio do amor nas não precisa de uma outra pessoa a gente pode mesmo produzir então amor próprio Não serve só para vender camiseta o amor próprio Excelente excelente amor próprio de fato existe exatamente e ele é capaz de produzir o hormônio
oxitocina então a gente fala tudo isso no no curso e a gente sai o que eu mais gosto do curso é a gente sair de lá pensando em ações porque a autocompaixão não é aqui né Ela é ação eu achava que ela era muito mais mental eu aprendi muito hoje ela está no mental na prática né do Cuidado Com a a autocrítica mas ela envolve muito ação isso é muito legal muito bom Karin Obrigada foi uma delícia Ah eu estava com uma atenção super plena super conectadas eu achei que a gente estava também muito bom
obrigada querid SEME prama Obrigada amor E aí bora continuar esse papo nos comentários segue a gente aqui para receber os novos episódios assim que chegarem E já aproveita para avaliar o podcast também estamos no Instagram Então vem seguir a gente no @objc feminina e no @ chapadinhas endorfina para se apaixonar pelas coisas incríveis que seu corpo pode fazer enquanto nosso próximo episódio não chega escute também o corre delas com Luanda Vieira nosso podcast sobre carreira na real até a próxima [Música]
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