Clóvis de Barros - O que é filosofia

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Péricles Emanuel
Video Transcript:
não lhe atribuir nenhuma especificidade e é por isso que procurando uma nova definição eu aproveito esta cátedra para participar desta arena de luta pela definição legítima do que a filosofia flores de verão de entender da mesma maneira que ciência não tem uma definição escrita em júpiter mas os agentes que lutam pela definição legítima deficiência lutam interessadamente para impor uma definição que deva ser aceita por todos de ciência evidentemente o mesmo podemos dizer da filosofia no lugar de uma única definição um verdadeiro espaço social de luta pela definição legítima e assim poderemos dizer que haverá tantas
definições de filosofia quantos forem os membros do campo filosófico interessados em participar em impor esta definição então aqui vai a minha a rigor estou absolutamente convencido de que a filosofia e toda e qualquer escola filosófica necessariamente apresenta três aspectos importantes o primeiro desses aspectos é o que os gregos chamavam de teoria sabemos já que teoria quer dizer contemplação do divino e quem teoriza na verdade observa o real e busca identificar o que no real a de divino mas porque divino hora porque o homem enxerga no universo uma lógica de funcionamento que não foi ele que
fabricou e portanto supõe uma inteligência que o transcende e que facultou aquela organização homem de cega um sapo e percebe que o sapo não é um aglomerado caótico de partes que nada têm a ver umas com as outras o homem abre o olho humano e percebe que o olho humano não é uma zona o olho é lógico o olho é compreensível o olho é organizado o olho é feito para enxergar não poderia ser melhor do que aquilo vai enxergar então o homem reconhece que existe alguma coisa que não foi ele que fez que não foi
ele que criou e que deu aquele olho alguma alguma lógica alguma ordem cosmos e logos e é por isso que o divino é o objecto da teoria até etimologicamente tenham oral o contemplação do divino contemplação de uma ordem que transcende a astúcia ea arte do homem naturalmente toda a filosofia tem uma teoria uma explicação para o mundo uma explicação para o universo toda a filosofia também tem uma ética e nesse sentido entendemos por ética uma reflexão sobre a melhor maneira de viver uma reflexão sobre a melhor maneira de viver para o homem afinal de contas
o resto da natureza dispensa essa reflexão vive como só poderia viver mas o homem como já dissemos este sim é artífice da própria trajetória autor da própria existência e portanto é claro este homem evidentemente sendo o autor da própria vida deve cogitar sobre ela perceba que prerrogativa fascinante a de pensar sobre a vida mas que fique claro não se trata só de pensar sobre a vida não se trata de observá la e comentá la como se como se assistimos a um espetáculo que nos escapa e pudéssemos analisá-lo criticamente não não é isso a nossa vida
não é um objeto científico da nossa análise não é isso a ética a ética não é só pensar sobre a vida é muito mais do que isso é viver de acordo com o que se pensou e aí vai toda a diferença o homem quem abre um búfalo pra ver como ele funciona por dentro e o búfalo continuará funcionando do mesmo jeito independentemente da constatação que o homem faça né o homem analisa o búfalo mas o homem não tenha prerrogativa de fazer o búfalo existir diferentemente do que existe já no caso da própria vida o homem
contempla a própria vida analisa a própria vida julga própria vida mas mais do que isso libera sobre a vida portanto a ética mais do que uma análise é uma deliberação sobre a vida que talvez pressupõe a análise mas é muito mais do que isso a ética termina na prática a ética termina no comportamento eu estava a 30 minutos pensando na melhor maneira de conduzir essa aula num quarto em cima deste neste ano fiz teatro e naturalmente quem pensa sobre a melhor aula a dar é claro faz ética e filosofa filosófica sobre a própria vida mas
não se trata de investigar quais são as possibilidades de aula apenas mas sim de escolher uma e vivê-la concretamente e portanto perceba que uma componente da filosofia é pensar a vida e viver o pensamento e isso é fascinante eu espero que tenham entendido eu espero que tenham percebido o quanto isso é absolutamente fascinante e misterioso a possibilidade que temos de refletir sobre a existência o que já é muito mais de existir de acordo com a reflexão isto é demais isto é verdadeiramente prime agora claro claro a filosofia tem um terceiro elemento naturalmente esse terceiro elemento
eu me permito denominá-lo de salvação naturalmente que a salvação filosófica é uma salvação sem deus e portanto não se confunde com a salvação religiosa a salvação filosófica é uma salvação autônoma isto é você se salva assim mesmo através do uso da intelectual não através da própria filosofia portanto a filosofia é o instrumento intelectivo a partir do qual o homem se salva a si mesmo com o perdão do exagero aí dos pronomes mas é pra deixar claro que é bem mesmo a ideia da areia movediça você tá afundando em você mesmo se puxa diferentemente da salvação
religiosa que aponta para um deus transcendente e salvador agora você me ouvirdes mais professoras salvar do que naturalmente quando se pensa em salvação é importante que fique claro que a salvação sempre é em relação a algo negativo é eu gosto de brincar não sei se já fiz essa brincadeira aqui mas é dificilmente alguém como eu diria socorro me salva das garras de juliana paes é absurdo é é a aal a salvação é sempre ante um perigo a salvação é sempre um perigo a salvação é sempre ante 11 medo um temor uma angústia portanto uma queda
de potência a salvação nunca é termo adequado para momentos de caldinho de alegria e de vida boa então cabe a pergunta mas a filosofia salva de catástrofe né a filosofia salva de que medo a filosofia salva de que tipo de angústia para meus amigos poderíamos fazer um inventário dos tipos de medo que podemos enfrentar é sempre lembrando aquilo que já dissemos em outros momentos mas como temos aulas mensais é possível que você que você não tenha registrado na sua retenção seletiva que o medo é uma espécie de tristeza uma espécie de queda de potência determinado
por um conteúdo do espírito em outras palavras o medo é uma tristeza cuja causa é um conteúdo da consciência o medo nunca é determinado pela percepção do mundo em carne ozu mas o medo é determinado pela percepção de um mundo imaginado suposto cogitado futuro o pretérito mas imagina olha que mundo imaginado que temor que medo a filosofia pode nos ajudará a vencer se fizermos um inventário dos medos que poderiam nos a solar é percebemos imediatamente que o primeiro medo de que podemos falar é um medo do mundo dos seus corpos dos encontros físicos que mantemos
com o mundo isso nos faz pensar em quedas de avião em quedas de penhasco em encontros entre veículos descarrilhamento de trens etc e evidentemente este é um medo que devemos considerar talvez a filosofia possa nos ajudar a enfrentar esse tipo de medo mas talvez não seja o meio mais eficaz um segundo tipo de medo que nós poderíamos cogitar não é o medo da chuva da tormenta da maré do avião mas é o medo do outro é o medo da sociedade é o medo da civilização é o medo das regras sociais é o medo do ridículo
é o medo é o medo do desmate casamento é o medo de da impostura é o medo da denúncia é o medo enfim que todos nós temos de enfrentar encontros com o mundo social que nos a pequena que nos desmascaram que nos fazem como diz gosma num lindo livro olhando todo mundo me pergunta livro vai o primeiro velho né que é é erva engov mãe escreveu até atualização da vida cotidiana camisa 1 ceni delavi cotidiano né é é absolutamente fantástico esse livro porque ele apresenta o conceito de perder a face é exatamente quando você constrói
toda uma identidade constrói toda uma representação na qual você também acredita e algum evento tu flagrado por um ou por muitos faz cair a cara faz com que aquela construção identitária se despedace e você de uma certa forma é é é experiência uma tristeza muito grande esse é o segundo tipo de momento de medo um medo propriamente social ora você percebe que o medo pode vim de hecatombes naturais o medo pode vir da própria sociedade mas evidentemente há um terceiro medo que se destaca o pior deles aquele que a filosofia sempre procurou abordar com muito
carinho o medo da morte e portanto filosofar é aprender a morrer porque a filosofia é uma salvação para o pior dos medos o medo da finitude o medo da morte o medo do fim naturalmente você poderia me perguntará mas como assim filosofar é aprender a morrer vamos pegar essa frase com karim afinal de contas vamos pensar na palavra aprender quando você aprende a dirigir o que acontece você experimenta uma vez pimenta outra experimentar outra e assim você vai aos poucos aprendendo a dirigir da mesma maneira quando você aprende uma técnica cirúrgica eu suponho que isto
não se dá de uma vez só e você vai experiência ano vai treinando até aprender a mesma maneira quando você aprende a falar um idioma você também vai aos poucos a frase filosofar é aprender a morrer nos coloca diante de um enigma como alguém pode aprender a morrer se só morrerá uma única vez é é completamente absurdo é que você pensa em aprender a morrer por que por que a morte se apresentará de uma vez só singularmente não dando chance a maiores aprendizados então você concluir a bola então eu sempre achei esse platão idiota é
não isso nos obriga a supor que o morrer de platão talvez não seja igual nós porque na verdade platão está falando de morrer num sentido que não é exatamente o sentido que costumamos atribuir o sentido do do fim da existência física do de um determinado corpo então vai aqui a primeira idéia é importante para platão a morte é a separação do corpo e da alma perceba meus amigos que essa definição é uma definição absolutamente consagrada talvez é eu eu eu a defenderia como a mais importante definição metafísica de toda a história a definição de que
a morte a separação entre o corpo ea alma e por que pela influência brutal que teve nos pensamentos ditos monoteístas e portanto nas culturas das nossas civilizações afinal só a morte é a separação entre o corpo ea alma pela simples razão que o nascimento é o aprisionamento da alma pelo corpo percebeu então que a lógica platônica simples de entender antes de nascer nós éramos alma apenas com nascimento o nosso corpo aprisiona uma delas e com a morte o nosso corpo a liberta a alma continua a alma sempre continua a alma é eterna e o corpo
perece ora meus amigos talvez agora faça mais sentido entender a frase filosofar é aprender a morrer e por quê porque o que platão quer dizer é que quando filosofamos vamos treinando há separação entre a alma e o corpo de tal maneira que quando isto acontecer de vez nem sequer nos daremos conta naturalmente agora você pode entender porque que platão também afirmou no fédon que o verdadeiro filósofo já está morto o verdadeiro filósofo já está morto porque o verdadeiro filósofo já conseguiu o único verdadeiro objetivo da vida que é manter o corpo controlado pela alma manter
a alma soberana em relação ao corpo e portanto de uma certa forma o fato do corpo estar ou não estar não faz diferença nenhuma a vida do filósofo é regida pela alma com o corpo ou sem corpo razão pela qual morte e vida se convertem em estados praticamente equivalentes nos dois casos a alma comanda o espetáculo mas nem todo mundo é filósofo e nem todo mundo é filósofo platônico e o que acontece quando você não é assim bom o que acontece quando você não é assim é que você ao invés de ser regido 100% do
tempo pela parte superior da alma que é aquela acostumada às deliberações intelectivas em busca das verdades absolutas você acaba sendo regido pelo corpo ora meus amigos aquele que não filósofa pauta a sua existência pelas necessidades do seu corpo e esta é a pior das vidas possíveis filosofar é aprender a morrer porque filosofar implica que o corpo apesar de todas as suas lacunas jamais tiranizar a alma e jamais será referência à única de decisão sobre a vida mas como não somos todos os filósofos passamos a nossa vida inteira correndo atrás das lacunas do corpo tentando saná-las
tantando reequilibrar um corpo feito para o desequilíbrio feito para a carência feito para a insaciedade claro está que irá platão que quando o corpo carece é normal que ele busque no mundo aquilo que eles supõem possa reequilibrar lo e naturalmente o corpo vai atrás de mundos que associados a ele poderão fazê-lo sofrer menos e portanto é normal que quando você não é regido por valores absolutos e transcendentes você passe todos os seus dias correndo atrás do que falta tem sede bebe tem fome come tem tesão trepa e depois do tesão comigo de novo depois dorme
depois faz xixi depois dorme de novo e assim você vai tendo uma vida muito próxima da vida de uma girafa mas o filósofo não é uma gerava tal como sartre não é uma couve-flor e não sendo uma girafa o filósofo vive diferente e é por isso que ele se prepara para a morte como uma girafa não pode fazer em que consiste isso filosofar é aprender a morrer porque o filósofo pauta a sua vida por valores ou critérios existenciais já existem as situações concretas de existência espero que entendam vamos imaginar que os senhores tenham um amigo
e que essa relação com o amigo seja uma relação como toda a relação entre duas pessoas sujeitas altos e baixos em um determinado momento você não sabe se continua aquela relação ou não e você e você e zita ao sabor das alegrias e as tristezas que o teu amigo te proporciona você ora quer manter a amizade e ora quer diz continuar lá e por que por que você está à deriva sem ancora à mercê das alegrias e tristezas de ocasião claro como você poderia fazer diferente você nem sabe o que é amizade como pode alguém
viver bem na amizade sem saber o que é a amizade e naturalmente se você soubesse o que é amizade muito antes de ter esse amigo aí você já saberia se ele é amigo mesmo já saberia o que é preciso para que aquele amigo continue amigo já saberia o que é preciso para que a descontinuidade da relação de amizade seja necessária já saberia tudo ea vida seria muito melhor mas como você não sabe o que é amizade como pode você pretender viver bem numa relação de amizade muito legal então qual é a filosofia de platão chega
o cara diz o mengão passou a creche né num diálogo muito conhecido chamado é lísias né e aí amigão ou soja diz olha como assim amigão ser meu amigo não é não sei qual não sabe social chapa velho não sei sócrates nós estamos o cara pois é sabido que é lisas eu não sei se sou seu amigo por uma única razão eu não sei o que é a amizade não sabendo que a amizade não posso identificar aqueles que são verdadeiramente meus amigos mas você não sente que eu sou seu amigo lamento livres mas os meus
sentimentos oscilam ao sabor da minha diarreia isso foi o que disse ele não falou assim mas é um pouco assim e eu não posso confiar uma coisa tão séria quanto a amizade tendo como referência o que eu sinto porque o que eu sinto agora eu deixo de sentir tão logo faça xixi eles dispõem então vamos definir a amizade não conseguem lísias propõe uma definição sócrates diz é fraca lísias propõe outra definição sócrates fizesse é mais fraca ainda vem um cara ajudar propõe uma terceira só grandes diz é ridícula e quando já juntou todo mundo em
volta a fazer a então que joga o que é a amizade não sei eu estou dizendo que eu não sei por isso eu não posso saber se você é meu amigo e o diálogo acaba assim sem saída a puré ticamente aporia sem saída não sei o que é a amizade por isso o projeto socrático ninguém disse que platão deu respostas para tudo é preciso admitir que platão nunca pretendeu isso ele tinha certeza que outros poderiam seguir os seus passos mas ele nunca disse o que é amizade e portanto ele nunca soube quem eram os verdadeiros
amigos intelectualista socrático filosofar é aprender a morrer porque quem filósofa e busca as verdades absolutas e verdadeiras certamente vai aprendendo viver de acordo com elas e não mais de acordo com as alegrias e tristezas que episódica mente sente ao sabor dos humores seus e dos outros e é por isso que quem filósofa e busca as verdades absolutas submete os apetites do corpo a critérios que sempre existiram que são absolutos indiscutíveis e portanto tanto faz estar vivo estar morto o corpo está amordaçado pelas verdades absolutas que só alma sabe investigar querem mais um exemplo posso dar
você vira pra alguém diz vive bem aquele que vive com coragem você diz o pai ao filho você precisa ser corajoso se preferirem diz o poeta choraste em presença da morte em presença da morte choraste não descende o covarde do forte pois meu filho não é uma coisa assim não tem isso gonçalves dias então você percebe que mais ou menos todo mundo concorda que ser corajoso permite uma vida melhor então naturalmente platão levanta e diz mas como podem vocês dizer isso se não sabem o que é a coragem e aí mais um diálogo pra isso
chamado lax aonde você mas então o que é a coragem coragem arrancar o fila do locar a sangue frio em fazê lo engolir pela contramão só não sei ver se isso é necessariamente corajoso coragem arrancar própria fora em fazer o inimigo comer sem tempero um sei se isso é verdadeiramente corajoso que a coragem não sei e portanto não sei quando a minha vida é ou não corajosa ora meus amigos cabe aqui um terceiro exemplo que eu tenho que contar fui convidado por um banco para dar uma palestra
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