Introdução à Eletrocardiografia, Aula 01 - Prof. Américo Alves

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Aula 01 do Curso Básico de Eletrocardiograma Prof. Américo Aves Introdução: 0:00 Um pouco de vetore...
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o Olá bom dia boa tarde boa noite meu nome é Américo Alves o cardiologista titulado pela SBC trabalho com ambulatório de Cardiologia e Unidade de terapia intensiva cardiológica o professor de duas universidades impulso médico e a pedido de alguns alunos vem aqui disponibilizar algumas aulas do meu curso básico e eletrocardiograma é como todo o conhecimento a gente parte de um ponto central e a gente costuma aí falando várias vezes desse mesmo assunto Parque de maneira cada vez mais aprofundada então eu não quero encerrar que o assunto de eletrocardiograma é um curso básico esse símbolo vai
estar sempre presente nos slides Lembrando que sempre tem alguma coisa mais pra gente poder aprofundar e aprimorar no estudo do eletrocardiograma Era essas aulas que eu vou disponibilizar é eu tenho como objetivo e você sejam capazes ao final dessas aulas e fazer um laudo eletrocardiograma básico a compreender esses Passos aí como a gente vai ver no decorrer do curso tão uns estudos boas aulas e vamos começar o início Então a nossa primeira aula do curso básico de eletrocardiografia muitos alunos eles chegam para mim fala assim professor eu não consigo entender eu não consigo entender eletrocardiograma
eletrocardiograma é um bicho de sete cabeças Outros alunos me procuram e falam se Professor Eletro parece um conjunto de formas que eu não consigo entender parece um quadro igual a esse que eu apresento aí para vocês que é muito abstrato e eu não consigo entender eletrocardiograma isso aqui é o eletrocardiograma não se parece com Bicho de Sete Cabeças não se parece com aquele quadro que eu acabei de projetar para vocês e seguindo o nosso passo a passo aqui eu tenho certeza que é o final você vai ser capaz de concluir um laudo eletrocardiográfico básico com
segurança para isso alguns conceitos iniciais eles são fundamentais ao vamos falar alguns conceitos anatômicos importância aqui o primeiro deles que eu tenho que deixar claro é que a espessura da parede do ventrículo e como a gente pode observar nas imagem aqui ela é bem maior do que a do ventrículo direito com a massa do ventrículo esquerdo ela é de duas a três vezes maior que a massa do ventrículo direito um outro conceito anatômico importante aqui as câmeras que estão à direita elas estão a direita mas elas são mais anteriores enquanto que as câmeras que estão
à esquerda elas são a esquerda mas elas são mais posteriores mais um conceito interessante se nós pegarmos aqui o átrio direito e abrimos esse ato direito a gente observa que próximo a essa região aqui da veia cava superior existe um conjunto de células auto-excitáveis e são capazes de estímulo de produzir o estímulo elétrico gerando toda a contração cardíaca esse conjunto de células está no alto direito próximo a junção da veia cava superior elas par é mais pálidas ou mais brancas O que as células que estão adjacente a elas então estas células receberam o nome de
células pálidas ou células pálido e são as células que constituem o nó sinoatrial bom então esse dado ele é interessante Porque como é observado aqui as células do nosso material elas são um pouco mais Branca um pouco mais pálidas O que as células adjacentes adjacentes à ela por causa dessa característica de serem células mais pálidas a primeira onda do eletrocardiograma recebeu o nome de onda P então motivo pelo qual a primeira onda recebeu o nome de onda p e essa onda representa a ativação atrial é justamente decorrente deste nome aí células pálidas ou células pálido
outro conceito anatômico importante é o do sistema de produção Não esse conjunto de células auto-excitáveis que estão lá no átrio direito pronto mais junção da veia cava superior elas vão despolarizar o ato direito é de um havia um feixe de Batman esse estilo ele vai chegar e ativar o átrio esquerdo e a esta ativação atrial abre direito seguida do átrio esquerdo a gente vai ter no eletrocardiograma a onda P depois desse estímulo ele vai percorrer as vias internodais e vai chegar aqui no nó atrioventricular este nó atrioventricular ele possui uma propriedade chamada de propriedade de
creme dental o decremental e o que é que seria esta propriedade decremental o nó atrioventricular ele tem a capacidade de reduzir a velocidade de propagação do estímulo permitindo que os atos possam se contrair de maneira eficaz e somente em seguida haja a contração ventricular depois que acontece essa propriedade decremental o estímulo vai seguir o seu caminho pelo feixe de risco como a gente pode vir aqui vai percorrer os Ramos esquerdo e ramo direito até ele chegar nas fibras de purkinje e como a gente pode observar aqui e eu já falei para vocês anteriormente a massa
dos ventrículos ela é muito maior que a massa dos atos então a ativação ventricular ela se processa por etapas Então a primeira região que vai se ativar nos ventrículos é essa região aqui do septo com a primeira região a se ativar é a região septal a 2ª região que se ativas é esse Ativa é a região da ponta e paredes livres do ventrículo esquerdo e ventrículo direito nós vamos ter aqui ponta o e paredes livres do ventrículo esquerdo e ventrículo direito e por último a gente vai ter a ativação das porções basais dos ventrículos é
um porção basal então ativação ventricular ela se processa por etapas bom então aqui uma figurinha para mostrar para vocês o processo de estímulo elétrico processo de ativação elétrico então aqui o nosso imaterial as vias internodais ele está no átrio direito então lá para o direito ele ativas instantes antes do átrio esquerdo o estímulo percorre o feito de Batman para poder ativar os quatro esquerdo depois o time chega aqui no nó atrioventricular ocorre a propriedade decremental que é um intervalo que é uma redução da velocidade de propagação do estímulo permitindo com que os atos Posso sim
contrair e em seguida haja contração ventricular pedindo estilo para os ventrículos a primeira porção que se ativa é a região do certo então a ativação ventricular ela vai se processar por etapas a primeira porção é a porção do certo depois nós vamos ter Seguindo aqui o estímulo ativação da ponta e paredes livres o veículos esquerdo direito o nós temos ativação de ponta bom e as paredes livres e por último eu tenho a ativação das porções basais importantíssimo lembrar e prestar atenção nesse detalhe é o tudo se processa tudo se tudo funciona como uma cascata de
um jogo de dominó você derruba o primeiro dominó cada um vai caindo na sequência então estilo começa lá no nosso material e aí e como uma cascata de eventos todo o coração ele vai sendo ativado e isso é um conceito importante que nós temos que ter no processo de ativação cardíaca O que é muito bem ao tudo se inicia aqui no nosso sino-atrial que é um conjunto de células auto-excitáveis camadas de células pálido ou células pálida e a capacidade de disparo dessas células em no repouso a em torno de 60 a 100 50 a 100
disparos por minuto seria essa frequência Nossa e nos ao de repouso aí nosso ritmo sinusal Mas se por um acaso paciente ele apresentar um problema no nosso sino-atrial como uma doença do nosso nos ao por exemplo existe um sistema de backup o nó atrioventricular ele também é capaz de disparar E assumir o comando cardíaco uma frequência um pouco menor do que a frequência de disparo do nó sinoatrial uma frequência de disparo do nosso sinoatrial Ela é maior quando o nosso material está funcionando bem ele é capaz de inibir a ativação do nó atrioventricular E essas
são as células marca-passo se o paciente apresentar um problema no nó atrioventricular existe um outro ponto de backup é o sistema de risco kinji que também é capaz de se despolarizar e se ativar uma frequência de disparo mais baixo ainda em torno de 8 a 40 disparos por minuto bom então recapitulando tudo que nós já vimos até agora e nós temos o seguinte Tudo começa com ativação aqui no nosso material primeiro ativação do ato direito posteriormente ativação do átrio esquerdo gerando a onda P que representa ativação atrial e posteriormente os temos chegar aqui no nó
atrioventricular propriedade decremental formando um segmento aqui o segmento PR em seguida teremos ativação ventricular que acontece por etapas primeiro nós temos a ativação do septo interventricular formando uma pequena onda aqui depois a gente tem ativação de ponta e paredes livres do VD e do formando a onda R por último a gente tem a ativação das porções basais formando aqui uma onda esse depois nós teremos a repolarização ventricular formando uma onda ter que representa esse processo no traçado eletrocardiográfico é muito bem então a gente pode concluir que nós temos aqui Quatro fenômenos acontecendo nós temos a
ativação atrial bom e nós temos a ativação entre colar depois nós temos a repolarização atrial Oi e a repolarização ventricular nós sabemos que a ativação atrial vai ser representada no traçado eletrocardiográfico pela onda p a ativação ventricular pelo complexo qrs Ok qual que é o problema no momento em que está acontecendo a repolarização atrial É justamente no momento em que nós temos a ativação ventricular Então esse fenômeno aqui não vai ser representado eletricamente do traçado indo na sequência é o próximo evento que a repolarização ventricular representada pela onda T não pensei bom vocês que a
repolarização atrial ela não é representada no traçado eletrocardiográfico então nós temos quatro processos mas três ondas ou duas ondas e um complexo então nós temos aqui a onda pq ativação atrial do complexo qrs que ativação ventricular EA onda ter que a repolarização ventricular a forma a gente pode então chegar à seguinte conclusão a Tudo começa com ativação atrial E lembrando que é primeiro ato direito depois o átrio esquerdo e ativação atrial no no traçado eletrocardiográfico nós vamos representar por uma onda chamada de onda P em homenagem as células falido ou células falida e são as
células que constituem o nosso em material então Aqui nós temos a onda P Lembrando que a primeira porção dela Vai representar o ato direito a segunda porção dela ativação do átrio esquerdo depois nós temos o estímulo chegando ao não atrioventricular que possui a propriedade de creme dental ou nós teremos uma linhas linha isoelétrica aqui e depois nós teremos o processo de ativação ventricular o processo de ativação ventricular esse processo a por etapas ou nós temos aqui a ativação do septo ativação de pontas e paredes Livres DVD ideia é e por último a ativação das porções
basais e o processo de ativação ventricular genericamente a gente vai chamar de complexo qrs Então nós vamos ter uma onda que que vai representar a ativação septal uma onda R que vai representar a ativação de pontas e paredes livres e uma onda é essa que vai representar a ativação basal então nós temos aqui o nosso famoso complexo que rs e Vai representar a ativação ventricular depois nós vamos ter mais uma linhazinha isoelétrica é o segmento ST para que por último a gente possa ter o processo de repolarização ventricular e é representado no traçado eletrocardiográfico pela
onda tem então como tudo começou pela onda P resolveram então seguir a ordem do alfabeto alfabeto p o rs e depois p o que nós possamos dar continuidade ao curso básico de eletrocardiograma é importante compreendermos um pouco de inventores Claro se eu não vou falar aqui dessas alças de vetores não vai ser um conceito muito aprofundado até mesmo porque muitas pessoas começam a ficar desesperadas quando a gente fala que vai falar de vetores no traçado eletrocardiográfico mas alguns conceitos básicos eles são importantes Então vamos lá a gente sabe que uma célula em repouso existe uma
maior concentração de cargas positivas o seu exterior no meio extra-celular e uma menor concentração de cargas positivas o seu interior eletricamente isso funciona como o exterior fosse positivo e o interior posto negativo então este aqui é o potencial de repouso é a Cell em repouso e a Cell em repouso ela está polarizada o meio exterior positivo meio interior negativo quando a célula cardíaca recebe um estilo é proveniente do nosso material esse estímulo vai ser capaz de provocar um processo de despolarização e esse processo de despolarização vai fazer para que haja uma inversão fazendo com que
o meio interno tornem-se positivo e o meio externo tosse nega tornem-se negativo e tal forma que se eu pudesse tirar uma foto em um momento em um instante esse processo de ativação a gente iria perceber que vai haver um momento em que nós temos uma frente de onda positiva representando a região ainda não ativada e vamos ter uma parte traseira uma calda negativa representando a região de escolarizada região ativada isso faz com que surja o conceito e dipolo elétrico de ativação Aqui nós temos o dipolo elétrico representando o processo de ativação Bom dia esse de
Polo ele é formado por uma frente de onda positiva e uma calda negativa e ele vai percorrendo toda a superfície do coração durante o processo de ativação e a gente pode perceber que essa centenas de milhares de polos que vão se formar durante o processo de ativação Então como se funcionar funcionam como se fossem uma série de vetores que a gente pode calcular o vetor resultante desse processo de ativação e tal forma que a ativação do ato direito ele vai ter como o vetor resultante um vetor que aponta para baixo ativação do átrio esquerdo a
gente vai ter um vetor que aponta para a esquerda e um pouco para trás e a gente pode fazer um vetor resultante da ativação atrial e esse vetor resultante da ativação atrial que é este aqui ele vai estar apontando para baixo para esquerda aonde O que é esse vetor resultante da ativação atrial a gente pode utilizar o mesmo raciocínio para descobrir o vetor resultante da ativação ventricular então a gente viu que o primeiro vetor a primeira região a ser ativar é a região do septo Então esse primeiro vetor septal ele vai estar apontando aqui para
direita o segundo vetor representa a ativação da conta e paredes livres do V Dave e o terceiro vetor representa a ativação das funções basais uma massa do ventrículo esquerdo é a maior de todas aqui esse vai ser o maior vetor e o vetor resultante desses três acaba tão decidindo com o vetor 2 então vetor 2 que representa a ativação da ponta e das paredes livres do ventrículo esquerdo e direito na verdade é o nosso vetor resultante da ativação ventre é Então que tal forma a gente pode chegar à seguinte Conclusão o processo de ativação é
formado por um conjunto de centenas de milhares de dipolos elétricos que a gente pode compreender que a ativação do ato direito ele vai estar aqui um pouco para baixo ativação do átrio esquerdo vai estar para esquerda depois nós vamos tem ativação do septo aprontando aqui um pouco para a direita Lembrando que o coração aqui do paciente é como se o paciente estivesse de frente para a gente então isso que é direita isso aqui é esquerda então ativação septal ela caminha aqui para a direita depois nós temos ativação das pontas e paredes Livres com uma massa
no ventrículo esquerdo é maior esse acaba sendo maior vetor de todos e por último nós temos lá ativação das porções basais e tal forma que se nós fizermos um vetor resultante da ativação atrial é ventricular nós vamos ter um vetor que vai funcionar da seguinte forma o estímulo começa aqui no nosso de material que está direita e ele vai ativando o todo o coração coração ele está para baixo para esquerda e a maior massa do ventrículo esquerdo a gente viu que as câmaras esquerdas elas estão à esquerda C para trás então o vetor resultante da
ativação do coração e temos que memorizar isso ele vai dar direita para esquerda de cima para baixo e um pouco para trás importante essa informação então aqui a gente chega na conclusão do nosso processo de ativação e ele ocorre com a ativação atrial Lembrando que primeiro e ativação do ato direito depois do átrio esquerdo e ativação atrial no eletrocardiograma representada por uma onda que a gente chama de onda p e em homenagem as células pálido ou células falidas e constituem o nosso imaterial nós vamos ter um segmento aqui isoelétrico por causa da propriedade daquele mental
nós vamos ter e ativação ventricular que ocorre por etapas Então nós vamos ter uma onda aqui e representa a ativação do septo interventricular uma onda R que representa ativação das pontas e paredes Livres DVD Iva é e uma onda S representando a ativação das porções basais depois nós vamos ter uma outra linha isoelétrica e por último a gente tem no traçado eletrocardiográfico uma onda que representa a despolarização ventricular desculpa a repolarização ventricular que é a onda ele tá tu e a isso que a gente vai estudar ao longo das nossas aulas Qual que é o
maior problema então o maior problema é que os professores ele existe não para você sempre isso ativação atrial pé ativação ventricular qrs e polarização ventricular onda ter e quando você vai pegar o eletrocardiograma lá no seu está se você é um ambulatório pronto-socorro você recebe um elétron uma série de derivações em que algumas vezes essas obras estão positivas outras negativas outras com amplitude menor outras com uma amplitude maior Então essa aqui é a maior sacanagem que tem ensinar para vocês desse jeito aqui mas na prática vocês encontram o eletrocardiograma desse jeito aqui então o que
eu quero a longo do pulso é explicar para vocês como interpretar o eletrocardiograma da forma como ele chega para gente a dando continuidade Então vamos falar um pouco agora sobre as derivações eletrocardiográficas tudo começou com aí tô vem você já devem ter ouvido falar esse cara que ele era um médico fisiologista muita gente fala que tem uma vontade tremenda de matar esse cara mas ele Infelizmente eu já não está mais vivo mas a descoberta dele foi muito importante para a medicina tanto é que a gente usa e usa bastante o eletrocardiograma até hoje eu fico
imaginando uma história mais ou menos assim que vai Tô bem por ser um médico fisiologista em alguma aula e de fisiologia deve ter dissecado aí um coração e um cachorro e percebi que esse coração é capaz de contrair mesmo fora do corpo e ele deve ter pensado que isso aí deve acontecer por alguma atividade elétrica e para poder testar essas possibilidades ele te conhecia muito bem esse dispositivo aqui que vocês estudaram muito bem eletricidade no terceiro ano é o galvanômetro e não adianta ficar olhando assustado não achando que vai ter que rever visitar alguns conceitos
básicos de física eles vão ser importante sim mas eu o ajudarei vocês nesse caminho Esse Galo o número não dá mais é do que o multímetro que a gente usa hoje em dia o aparelho que pode calcular a voltagem pode calcular corrente elétrica então o que que o Ayrton vem deve ter pensado se o coração ele está contraindo aqui por causa de alguma carga elétrica da época dela são capazes de modificar o espaço ao seu redor a modificação do espaço ao redor de uma carga elétrica a gente chama de campo elétrico e tem um campo
elétrico em um ponto Qualquer do campo elétrico a gente é capaz de calcular uma voltagem e se eu tiver aqui um ponto a e aqui eu tiver um ponto b eu sou capaz de calcular uma diferença de potencial entre esses pontos e por isso tu vai tu vem resolveu testar então ele pegou o galvanômetro lá da física colocou aqui em baldes com água permitir essa condução elétrica EA partir de ajustes nesses dispositivos aqui ele ia ser capaz de calcular a diferença de potencial o braço esquerdo para o braço direito do braço esquerdo para o pé
útil do braço direito para o pé e esse e essa diferença de potencial Ela poderia ser registrada o que a gente sabe que esse galvanômetro que é um motivo ele possui uma agulha e essa agulha ela oscila quando tem essa diferença de potencial EA oscilar lá e eu tiver uma caneta acoplada nessa agulha eu tiver um papel passando por ela poderia ser realizado e leva o carro do gráfico e foi isso que realmente aconteceu então não o eletrocardiograma ao gente tem uma agulha desse galvanômetro desse multímetro oscilando e um papel percorrendo andando Enquanto essa caneta
oscila e um registro ele é realizado e esse registro ele nos permite interpretar alguns dados muito importantes que vamos aprender ao longo do curso Então tem que vai Tô vem ele fez nesse primeiro momento Então ele pegou aqui o seu galvanômetro e colocou ele para medir a diferença de potencial do braço direito para o braço esquerdo então nós temos aqui um ponto positivo no braço esquerdo leste do paciente e um ponto negativo no braço direito no caso aqui do YouTube então ao se registrar a diferença de potencial do braço direito para o braço esquerdo estava
criada a primeira derivação eletrocardiográfica e nada de derivação um direito vem ou para os mais íntimos de um Então essa derivação de um ela mede a diferença de potencial do braço direito para o braço esquerdo Considerando o que aqui no braço direito ela é negativa e aqui no braço esquerdo ela é positiva ao fazer o ajuste aquilo galvanômetro ele também era capaz de calcular a diferença de potencial do braço direito a diferença de potencial entre o braço direito e o pé último pé considerando que o braço direito é negativo e que o pé é positivo
então estava criado aqui a segunda derivação é uma derivação dois de ai tô vem ou para os mais íntimos de 2 essa derivação Média a diferença de potencial entre o braço direito e o pé do paciente de tal forma que o pé é o ponto positivo e o braço o ponto negativo e ajustando mais uma vez o aparelho Ele também era capaz de medir a diferença de potencial entre o braço esquerdo e um pé Considerando o braço esquerdo como ponto negativo e o pé como ponto positivo ele medi aqui essa diferença de potencial considerando aqui
o pé como positivo o braço esquerdo como negativo estava criado então a terceira derivação eletrocardiográfica de e tomem ou para os mais íntimos e três não reparem vocês que D1 D2 e D3 são derivações chamadas e derivações bipolares porque elas são capazes de medir a diferença de potencial entre dois pontos é umas três primeiras derivações eletrocardiográficas que surgiram foram essas aqui tem um de dois e de três então agora a gente entende o que que no nosso o traçado eletrocardiográfico tem aqui ó um dois e três muito bem mas aí tu vem companhias e ficaram
satisfeitos eles queriam mais e como a gente sabe que nós temos aqui o coração tem cargas elétricas em movimento gera uma modificação ao redor do seu espaço o que é chamado de campo elétrico em um ponto Qualquer desse campo elétrico eu posso colocar o colar o potencial elétrico então Eles resolveram também calcular a voltagem potencial elétrico no braço esquerdo considerando que aqui agora Ele é positivo é uma voltagem no braço direito a voltagem no braço esquerdo e a voltagem no pé então eles estavam calculando a voltagem o potencial um ponto específico a partir do coração
então a partir do coração eles calculavam aqui o potencial no braço esquerdo a partir do coração eles calcularam potencial no braço direito a partir do coração eles calcularam potencial no pé pode ser a gente lembrar de física a fórmula do potencial elétrico é a constante vezes a carga dividido pela distância então distância e potencial são grandezas inversamente proporcionais quanto maior a distância menor voltagem menor potencial elétrico Então como esses pontos aqui eles estão longe do coração o registro eletrocardiográfico ele ficou pequeno quase não foi percebido então eles tiveram que criar um amplificador de sinal para
que o registro pudesse ser feito melhor então ao amplificar e o elétrico o registro aconteceu de maneira adequada por isso que a gente chama de a VR amplificação da voltagem no braço direito amplificação da voltagem no braço esquerdo a Vl amplificação da voltagem no pé a VF essas derivações aqui são derivações unipolares porque elas medem o potencial em um ponto a partir do coração o a partir do coração Messi esse potencial elétrico ou registra-se esse potencial elétrico então nós temos aqui 3 derivações eletrocardiográficas nós temos de um está aqui do braço direito para o braço
esquerdo considerando que o braço esquerdo ela é positiva no braço direito negativa então de um nós temos aqui de 2 que mede a diferença de potencial do braço esquerdo para o pé ao de dois é positivo aqui embaixo e negativo aqui em cima e nós temos aqui uma a terceira derivação bipolar de três e mede a diferença de potencial do braço esquerdo e o pé pelo que o pé é o ponto positivo e o braço esquerdo o ponto negativo Então essas aqui D1 D2 e D3 são as derivações bipolares medindo potencial a partir do Coração
em relação ao pé nós temos aqui a vantagem amplificada no pé a VF Jura que o potencial no braço esquerdo nós temos a ver Ellen e medindo potencial aqui no braço direito a partir do coração nós temos a VR então que a gente olhar aqui agora a gente consegue entender porque de mais três letrinhas aqui ó a VR a Vl e a VF E aí o que que esses pessoal fez agora eles assinaram fizeram seguintes tudo tem como ir de um Ponto Central aqui que é o coração então Eles resolveram pegar essa seis derivações e
deslocá-los de modo a paz o centro em comum que é o coração então eles pegaram aqui de um deslocaram de um aqui para baixo e tal forma que dê um passasse pelo coração para eles pegaram de um e colocaram ela aqui eles pegaram também é de 2 e passaram de dois aqui deslocaram para o coração também para esses entre comum então a de dois aqui eles pegaram de três e fizeram a mesma coisa então conclusão fizeram com que de um é de dois e de três passassem por um ponto em comum e é o coração
e Eles resolveram fazer a mesma coisa com as outras três derivações eles pegaram a BF e colocaram ela aqui passando por esse centro em comum pegaram aqui também a Vl e pegaram aqui também a VR então o que que aconteceu das seis derivações D1 D2 D3 a VR a velha VF eles deslocaram elas de modo a passar por esse ponto ele comum que é o coração estava então criado um sistema chamado de sistema é essencial e esse sistema é essencial nada mais é do que access 6 a 6 derivações passando por um ponto em comum
é o coração e tal forma que a gente tem aqui de um e pedindo a diferença de potencial do braço direito para o braço esquerdo sendo que do lado esquerdo de um é positivo e do lado direito de um negativo nós temos aqui de 2 de 2 medindo a diferença de potencial entre o braço direito e é negativo e o pé que a positivo então de dois é positivo aqui negativo aqui Aqui nós temos de três medindo a diferença de potencial do braço esquerdo para o pé então aqui embaixo de três é positivo e aqui
em cima de três é negativo nós temos aqui a VF medindo o potencial absoluto do coração ao pé tendo que a VR é positivo aqui embaixo e negativo aqui em cima nós temos a Vl medindo o potencial absoluto no braço esquerdo em relação ao coração então aqui está a Vl desse lado aqui a velha positivo lembre-se que o paciente está de frente para a gente ó que o paciente aqui eu aqui é o o dinheiro do paciente a que o braço direito do paciente e aqui é o pé então a Vl está aqui a BR
está no braço direito então aqui a VR A positivo e no seu outro extremo a negativo é um PC bom você se cada uma dessas seis derivações tem um lado que ela é positivo e tem um lado que é negativo Tem que memorizar isso aí bom então a gente chega na seguinte conclusão E aí o preto é só isso então é só isso o que que é o sistema axial então é pegarmos as seis derivações e deslocá-los de modo a passar por um ponto em comum e é o centro que é o coração tão pegou
D1 D2 e D3 deslocou para esse centro comum AVR avl a VR deslocou para esse centro em comum O problema é que juntou Mais um detalhe que a trigonometria trigonometria está em tudo então eles consideraram o seguinte como o coração anatomicamente é da direita ele o estímulo elétrico vai dar direita para esquerda de cima para baixo eles consideraram que tudo que está nesse sentido aqui vai receber um grau positivo então começou a CNI de 10 a VR negativo 30 60 90 120 150 e mais 180 e o que está nesse sentido aqui receberam graus recebeu
o grau negativo tá há 30 - 60 - 90 - 120 - 150 - 180 então agora é o último detalhe que faltava para vocês decorarem o sistema é que facial completo Quantos graus que corresponde a cada um ponto dessas derivações e é isso aqui que a gente tem que saber então e o Coração Nossa é uma carga elétrica e como tem aqui uma carga elétrica ela modifica o espaço ao seu redor gerando um campo elétrico e um campo elétrico eu posso calcular o potencial absoluto a partir de um ponto que que o coração eu
posso calcular a diferença de potencial entre dois pontos e as seis derivações elas fazem isso e essa seis elevações passam por um ponto comum e é o coração formando o sistema de seis eixos e nós temos aqui de um ec2 o MP3 a abf Oi Adriele Oi e a velha Então esse aqui é o nosso sistema é social é chamado o sistema é social de baile muito bem em algumas considerações são importantes a gente saber sobre esse sistema social primeira consideração importante todo derivação unipolar ela é perpendicular à uma derivação bipolar como assim professor Olha
só de um é perpendicular e de uma derivação bipolar mede a diferença de potencial do braço direito braço esquerdo é perpendicular a AB F ABS uma derivação unipolar Então é só de um forma um ângulo de 90 graus aqui ó com a VF então de um é perpendicular a VF a gente olha aqui de dois é perpendicular a PL da olha só aqui e dois que está aqui vai formar um ângulo de 90 graus com a velha e de três é perpendicular a a VR ao final do observamos aqui a velha está aqui a VR
vai formar um ângulo de 90 graus com de três não é a posição aqui é importante vamos precisar desta informação lá na frente segunda coisa já falei com vocês o sistema é que se ao consumir um Ponto Central em comum que é o coração ao tudo funciona como seu coração estivesse aqui no centro outra informação importante no sistema axial a pontinha da seta representa onde a derivação ela é positiva Então eu disse para vocês que de um mede a diferença de potencial do braço direito para o braço esquerdo mas o eletrodo positivo estava lá no
braço esquerdo e O negativo aqui no braço direito então de um é positivo para esquerda aonde você observar e tem a pontinha da seta é onde a derivação é positiva é dois mede a diferença de potencial do braço direito e o pé e o potencial positivo eletrodo positivo está aqui e no pé a VF Média a diferença de potencial desculpa VF mede o potencial absoluto do Coração em relação ao pé é positivo aqui em baixo onde tem a pontinha da seta de três média diferença de potencial entre o braço esquerdo e o pé considerando que
aqui é a parte positiva de de 13 e que a parte negativa abr mede a diferença de potencial do braço direito e o pé pelo que a parte positiva de aveia até aqui onde está a pontinha da Seta e aqui é a parte negativa e por aí vai O que costuma causar confusão nesta hora é confundir onde a derivação é positiva e onde o grau é positivo ou negativo uma coisa não tem nada haver com a outra a derivação ela é positiva na pontinha da seta a derivação é positiva na pontinha da seta muito bem
cada derivação enxerga ativação cá em uma posição diferente Então olha só vocês um ela enxerga o processo de activação do Coração aqui olhando nesse sentido Então quer que vai acontecer você tem que entender que o eletrocardiograma representa uma coisa que é o que a ativação do coração é uma coisa só é ativação do coração da direita para esquerda de cima para baixo um pouco para trás ou essa ativação está aqui ok cada derivação enxerga essa ativação de uma posição diferente então é como se a gente tivesse tirando fotos de posições de ângulo diferença igual aqui
ó aquilo fogão Mas dependendo da posição que eu tiro a foto a imagem vai ser diferente é uma foto feita de cima do fogão é diferente do lado do fogão que é diferente da parte de trás que é diferente da parte de baixo Então é isso que o eletrocardiograma Padre tira fotos diferentes o tipo de um mesmo fenômeno que ativação cardíaca professor não entendi nada tá confuso não presta atenção para clarear um pouco essa informação aqui ó eu imagina aqui a VF imagina que a velha está enxergando um processo que está acontecendo aqui ó tem
um dipolo que vai ser de cima para baixo que é que isso vai acontecer quando essa ativação aproxima já v-f-v-f está enxergando à frente do dipolo que é positivo e a calda negativa então isso gera uma inscrição positiva então toda vez que a ativação estiver apontando para uma derivação a inscrição vai ser de uma onda positiva eu posso saber se eu tiver um processo um dipolo frente de onda para você Polo de ativação frente de onda positiva a calda negativa eu tiver uma derivação que enxerga o processo afastando dela isso aqui no eletrocardiograma vai gerar
uma inscrição negativa então se eu tenho um processo de um processo de ativação afastando da derivação a onda vai ser negativa pode acontecer uma terceira situação imagina que eu tenho aqui D2 D2 está aqui e dois Então imagina que eu tenho um dipolo que vai passar aqui perpendicular a de dois olha só ele passou nesse sentido perpendicular a de dois como que fica o registro eletrocardiográfico uma situação como esta ele passa uma inscrição isodifasica ou seja em um determinado momento ele está aproximando dessa derivação gerando uma onda Positiva em um determinado e ele vai começar
afastar a derivação vai enxergar aqui a parte negativa vai afastar é um gera uma onda negativa é por isso que o traçado eletrocardiográfico ele vai apresentar diferentes diferentes traçados porque cada derivação enxerga o processo de ativação do coração de um ponto diferente eu tem hora que nós temos de um por exemplo aqui ó positivo e negativo quase igual agora de dois bastante positivo de Três aqui positivo Mas não tão positivo quanto de 2 e por aí vai amanhecer o processo de ativação do coração então vamos tentar entender como cada uma dessas derivações vai enxergar o
processo de ativação primeiro de um a gente sabe que deu um média diferença de potencial entre o braço direito e o braço esquerdo tem um e o que que acontece de um é considerar considero o eletrodo positivo aqui no braço esquerdo então de um é positivo aqui para a esquerda e o eletrodo negativo de de um está aqui a direita então eletrodo negativo de de um está aqui a direita bom Então imagina vocês Imagine você se o processo o vetor resultante da ativação do coração é direita para esquerda de cima para baixo um pouco para
trás Então o que a gente vai ter aqui ó esse vetor resultante aqui ele vai estar no lado positivo de de um O que que a gente tem que memorizar então disso aqui ó se der um tem um lado positivo tem um lado negativo a derivação ela tem um círculo que está aqui ao redor dela e esse círculo ao ser dividido ao meio vai gerar um semicírculo positivo um semiciclo negativo como que eu vou saber isso tem um é positivo para a esquerda então tudo que tiver no semicírculo à esquerda é positivo tudo que tiver
um semicírculo que a direita ele negativo Então olha só esse vetor resultante aquele caminhou para o lado positivo de de um ele caminhou para a esquerda e à esquerda ao lado que está verde aqui ao lado positivo de nenhum por isso que a ativação do coração ela se processa de forma positiva e de um eu tenho uma onda positiva olha só a onda P positivo aqui o PRS positivo aqui dois que que é D2 D2 é uma derivação que mede a diferença de potencial entre o braço direito e o pé é um de dois está
aqui de dois é positivo aqui no pé né para baixo e de dois é negativo aqui no seu outro e o vetor resultante da ativação do coração ele está para baixo né da direita para esquerda de cima para baixo o caminho do quarto em cima de dois então reparem vocês eu disse que toda derivação ela é dividida ao meio então se aqui eu tenho de 21 corta de dois ao meio nós já vimos lá atrás em a perpendicular a de dois é a Vl então a velha e corta de dois ao meio então daqui para
baixo é onde de dois é positivo Então essa é o semiciclo positivo de dois da outra metade onde de dois é negativo ou colorir aqui de vermelho é onde de dois a negativo Então olha só o vetor resultante da ativação do coração ele está caminhando para a região positiva de 2 então a inscrição do traçado eletrocardiográfico também vai ser uma onda Positiva em de dois uma esse vetor resultante ele caminha Praticamente em cima de e vai ter uma inscrição mais pronunciada nessa derivação e três o que que é de três de três é uma derivação
bipolar e mede a diferença de potencial entre o braço esquerdo e o pé é o está aqui ó e três é um de três lá no pé o eletrodo era positivo então de três é positivo Aqui para baixo e de três é negativo aqui para cima toda derivação tem uma metade positiva uma metade negativa tem que aprender isso nós já Vimos que quem corta de três ao meio é a VR Então olha só vocês aqui ó aqui é de três quem corta de três ao meio é a VR então a gente sabe que de três
Ele é positivo Aqui para baixo Então essa é a metade positiva de de três colorido de verde Essa é a metade negativa de de três colorir de vermelho então reparem bem o processo de ativação do coração ele está caminhando para o lado verde para o lado positivo na região o tipo de de 3 a 1 de 3 também classicamente tem uma inscrição positiva no registro eletrocardiográfico vamos ver a VR agora a VR é uma derivação unipolar ela mede o potencial absoluto no braço direito em relação ao centro aqui que é o coração a BR é
positivo aqui no braço direito e consequentemente o outro lado de a VR negativo como a gente já viu eu já disse também que de três é perpendicular a a VR não se aqui é a VR é importa a VR ao meio é de três essa derivação aqui então B3 vai fazer a divisão esse lado aqui Verde ao lado positivo de a VR esse lado aqui vermelho é o lado negativo de a VR que a gente olhar o processo de ativação do coração fiel da direita para esquerda de cima para baixo Onde está na região negativa
o ou se você olhar no traçado eletrocardiográfico classicamente ativação cardíaca ela é negativa e a VR porque o prova é está aqui no braço direito ativação está indo da direita para esquerda está fugindo de A BR está afastando o dia VR o registro eletrocardiográfico será negativo o que que vai acontecer com a Vl até ela está aqui a velha é uma derivação unipolar e mede o potencial absoluto no braço esquerdo em relação aqui é o coração então a VL e quem é perpendicular a velha é dois estão de dois é perpendicular a avl tem que
gravar essas informações Então como é que eu vou saber qual que é a metade positivo e qual que é a metade negativa de aveia é só a velha tem um lado positivo a ver ele tem um lado negativo como é que eu vou saber qual que é a metade o semiciclo positivo e qual que é o semiciclo negativo Tem que olhar a quem corta a velha ao meio é de dois vamos ser aqui estava ele importa a velha ao meio é de dois eu começa aqui a região positiva de dois essa região colorido de verde
é a região positiva DHL essa aqui é a região negativa DHL Então se a gente olhar ou traçado o vetor resultante ele está a direita para esquerda de cima para baixo um pouco para trás E caminhando aqui na região perde na região positiva DHL mais quase na transição para negativa ou seja quase pertence por lá eu disse para vocês a logo atrás e quando nós temos um dipolo caminhando perpendicular à uma derivação a inscrição vai ser isodifasico então aqui nesse caso a ver ela e tem uma inscrição uma positiva ou negativa a positiva tá maior
do que a negativa porque tá mais tá na parte verde mas tá caminhando quase que perpendicular Então temos uma inscrição isodifasica aqui nesse caso em relação a velha Oi gente vai observar que havia é eu mando elevação unipolar e mede o potencial o pé em relação ao coração então a VF Ele é positivo para baixo e negativa que para cima como que a gente faz para saber qual que é a metade positiva Qual é a metade negativa de novo quem é perpendicular a de um é a veia então nós temos aqui fd1 corta a VF
ao meio então aqui de de um para baixo a VR é positivo onde o colorido e verde E aqui onde eu colorido de vermelho é negativa muito bem então se a gente olhar aqui o vetor resultante da ativação cardíaca ele tá na região Verde região positiva DF por isso que caracteristicamente a VF vai ser positivo um eletrocardiograma Olá pessoal nosso sistema é que esse áudio de Belém até agora o que que a gente viu todo derivação unipolar é perpendicular à uma bipolar o Ponto Central em comum o coração a ponta da seta representa onde a
derivação é positiva ao de um é positivo aqui para esquerda então é de um negativo aqui para direita aberta é positivo para baixo a VF negativo para cima a VR A positivo aqui para a direita a VR negativo aqui embaixo a velha positivo aqui para a esquerda a velha negativo aqui e três é positivo aqui embaixo de três é negativo aqui em cima e 2 A positivo aqui embaixo de dois é negativo aqui em cima muito bem o vetor resultante do coração está caminhando mais ou menos sobre de 2 e uma coisa que eu já
falei mas temos que chamar atenção e os graus positivos estão aqui para baixo os graus negativos estão aqui para cima então aqui graus positivos na parte de baixo 10 mais 30 mais 60 mais 90 mais 120 mais 150 mais 180 graus negativos na parte de cima - 30 - 60 - 90 - 120 - 150 - 180 não confunde onde a derivação é positiva ou negativa e onde o grau é positivo ou negativo é um reparem vocês o seguinte a Vl a derivação é positiva que para esquerda e para cima mas o grau é negativo
então não confundir uma coisa com outra nós temos identificar seu coração está para cima ou para baixo então que a informação que esse sistema é essencial nos fornece é essa então a depender da positividade ou negatividade das ondas a gente consegue entender o coração ele está mais para cima mais para baixo mas para a direita e mais para a esquerda mas esse sistema é que facial não permite informar o coração está mais anterior ou mais posterior é muito bem então lembra do rapaz do Spinner lá é só isso é só isso mas tem que estudar
com calma para compreender isso aí existem mais derivações E aí é para quê mas existem existem a derivações do plano horizontal são derivações que a gente vai determinar são derivações unipolares em que a gente vai determinar o potencial em Pontos específicos do tórax Então nós vamos ter o potencial a voltagem no ponto 1 o potencial a voltagem no ponto dois três quatro cinco seis e isso aqui nós vamos chamar de v1 V2 V3 v4 V5 e V6 então o esses eletrodos que são colocados aqui no tórax do paciente vamos calcular a voltagem vão determinar a
voltagem nesses pontos específicos então nós temos aqui mais seis derivações eletrocardiográficas v1 V2 V3 v4 V5 e V6 e elas vão nos ajudar dentre outras coisas a compreender o que faltava no sistema é que social o coração está mais anteriorizado ou se está mais posteriorizado nós vimos que o vetor resultante é da direita para esquerda de cima para baixo e um pouco para trás porque a maior massa do ventrículo esquerdo e as câmeras que estão à esquerda elas estão à esquerda mas são mais posteriores então vetor resultante ali caminho aqui mais para o lado de
V5 V6 e são as derivações que estão mais à esquerda e mais posteriores então vamos relembrar o sistema de ativação do coração Tudo começa aqui no nosso se material que está no lado direito ativação do ato direito ativação do átrio esquerdo ativação dos ventrículos é por etapas certo contas e paredes Livres DVR VD e por último as porções basais então nós temos aqui a onda P primeira parte dela e ativação atrial direita segunda parte dela ativação atrial esquerda complexo qrs ativação ventricular por etapas um dado importante sobre o complexo qrs é que qrs é o
nome genérico da ativação nome genérico da ativação entre colar é o nome genérico mais cada qrs vai ter um nome próprio uma que a gente vai saber para descobrir isso assim ó como que a gente vai fazer para descobrir isso desta maneira é a primeira onda negativa é uma primeira onda negativa que vem antes de uma onda r a gente vai chamar de onda aqui falando aqui é a primeira onda negativa que está antes de uma onda r e o que que é uma onda R onda R É Toda Onda positiva então Aqui nós temos
uma onda positiva então isso aqui é uma onda R temos uma negativa antes dela é uma daqui outra negativa após a onda R nós vamos chamar de onda s.a. que eu tenho uma onda negativa após uma onda R ou nós vamos chamar de onda é essa então esse complexo qrs é na verdade um qrs geralmente a gente utiliza letra minúscula para as ondas pequenas e letra maiúscula para as ondas grandes Mas nem todo o complexo qrs que é o nome genérico da ativação ventricular Tem onda que é riu-se o as três juntas por exemplo é
engraçado aqui tem uma onda positiva Toda Onda positiva a gente chama de R então aqui é uma onda R toda negativa depois do r a gente chama de S Então esse aqui é um complexo RS onda positiva R negativa depois de IRS Aqui nós temos uma onda positiva então aqui é uma onda R Aqui nós temos uma onda negativa antes da era então uma onda que é um aqui é um pezinho é razão Aqui nós temos uma onda positiva então é onda R em uma negativa antes Aqui é uma onda que então Aqui nós temos
um QR e tem uma negativa aqui depois de uma positiva ela aqui um TRS aqui só tem onda positiva então aqui é uma onda R Popular esse aqui vou para aqui ela que eu tenho uma onda positiva é uma da r e tem uma onda negativa antes de R então daqui até agora isso aqui chama que R é uma negativa aqui depois de R então é uma onda S e tem uma outra onda positiva Toda Onda positiva R mas se eu tiver mais de uma vai ser assim é relinha R duas linhas R3 linhas então
aqui vai ser que Zinho a risão s Zinho R linha Aqui nós temos uma onda negativa e uma onda positiva Toda Onda positiva R negativa antes Dr aqui então Aqui nós temos o que é ri quando eu tenho onda onda apenas negativa recebeu o nome de que é esse porque todas legal negativa não é que o Esse é um esse aqui quando é só negativo recebeu o nome de de S é muito bem então vamos recapitular afirmação dos ventrículos ela acontece por etapas o primeiro vetor representa ativação do septo o segundo vetor representa a ativação
das pontas e paredes livres e o terceiro vetor representa a ativação das porções basais Então vamos ver agora o processo de ativação ventricular nas derivações do plano horizontal v1 V2 V3 v4 V5 e V6 assim como a gente fez com as deliberações anteriores então o primeiro vetor representa a ativação do septo esse vetor está aproximando dv1 bom então nós vamos ter uma inscrição positiva então qrs aqui ele começa com uma inscrição positiva é uma onda r o segundo vetor que representa a ativação da ponta e parede livre ele está afastando aqui de ver um então
a inscrição vai ser negativa uma onda S aqui um terceiro vetor que representa a ativação das porções basais de maneira bastante caprichosa ele anda praticamente perpendicular a ver um não havendo uma inscrição registro eletrocardiográfico então em ver um caracteristicamente nós vamos ter uma onda R pequena o r Zinho e uma onda é essa e profunda já que o vetor maior de todos com maior amplitude é o vetor 2 porque o a parede livre do ventrículo esquerdo é que tem maior massa eb2 como é que vai enxergar o processo também vai enxergar o primeiro vetor que
representa a ativação o septo aproximando indo para esse lado aqui de ver dois então nós vamos ter uma inscrição positiva o segundo vetor ele vai afastar devedores gerando uma inscrição negativa o terceiro vetor que representa a ativação das porções basais também não faz um registro eletrocardiográfico aqui em ver dois então caracteristicamente nós vamos ter que ver 2 também possui um RS a Diferentemente de ver um o que tem que chamar a atenção é que ainda é um o r é pequeno ué se pronunciado já entendedor isso R vai ser um pouco maior do que a
onda rdv1 então ao aumento progressivo essa onda R em v1 é uma onda R Pequena já em ver dois vai ser uma onda R um pouco maior e já se nós olharmos agora para ver 5:16 que são derivações que estão aqui do lado esquerdo e nós vamos ver agora que o primeiro vetor que representa ativação do certo ele afasta vivem sim ele Afasta a primeira inscrição vai ser uma inscrição negativa bem pequenininha aqui mas nós vamos ter uma onda que Pequena já o segundo vetor que é o maior Beethoven é tão de maior amplitude porque
a parede livre do ver e é que tem maior massa então não está aproximando dv5 se aproxima inscrição ela é positiva para nós vamos ter aqui uma onda R grande esse terceiro vetor que representa a ativação das porções basais ele volta afastar dv5 gerando aqui uma outra onda pequena negativa que é uma onda s se a gente for olhar aqui para ver seis o processo vai ser bastante semelhante o primeiro vetor vetor um ele afasta ev6 dando aqui uma inscrição positiva negativa o UPA nos pressão negativa uma onda que o segundo vetou ele caminha para
a esquerda então ele aproxima dv6 gerando uma onda positiva e uma onda positiva Ampla Porque quem tem maior amplitude ao vetor da parede livre do VR então Aqui nós temos uma onda R Ampla e o terceiro vetor ele volta afastar aqui 16 gerando uma onda é uma onda S pequena que às vezes podem estar presentes no registro eletrocardiográfico de conclusão que nós temos que chegar do processo de ativação ventricular é em ver um a onda é começa pequena e vai aumentando tornando-se pronunciada em V5 e V6 a isso nós chamamos e Progressão de onda r
a onda R começa a pena em ver um aumenta um pouquinho nível 2 até tornar-se bastante pronunciada em V5 e V6 a isso nós chamamos de progressão de onda r E aí B3 e B4 B3 e B4 eles eram complexos de transmissão olha aqui para você ver V3 ou a onda positiva e negativa praticamente igual Até que nível quatro já muda então a onda R começa a pequenininha aqui nível 1 vai aumentando transita de V3 para ver quatro e a onda R torna-se pronunciada em V5 V6 e Isso se chama a Progressão de onde R
é importante saber se detalhe é uma onda ele começa a pequena nível 1 e vai aumentando progressivamente até chegar uma onda R pronunciada em V5 e V6 em alguns detalhes eles são interessante observar musseto olha aqui ó vê um aonde é recomeçou pequena mas aqui é um Dr já está Ampla em ver dois a gente prestar atenção aqui niver 5 a onda R já não está tão Ampla então aqui houve uma troca de eletrodos de ver dois convém cinco não é algo que a gente tem que prestar atenção o mesmo aconteceu aqui ó a onda
R estava pequena em V2 em ver um que tinha que ser menor eu já estava brincando anunciada em V 5 a onda ela estava pequena não pode tem que ter a Progressão de onda R aonde é recomeça a pequena em ver um e vai aumentando progressivamente até V5 V6 então aqui houve a troca de eletrodo eletrodo V5 com ver um Eles foram trocados bom então aqui nós chegamos a conclusão de quais são essas duas e derivações eletrocardiográficas eu Nós temos seis derivações do plano frontal 3 que são derivações bipolares e três que são derivações unipolares
e temos mais seis derivações do plano horizontal todas unipolares v1 V2 V3 v4 V5 e V6 bom então agora a gente pode concluir em todas as derivações do nosso traçado eletrocardiográfico expliquei o básico delas cada uma para vocês terem uma noção geral claro que no decorrer das próximas aulas nós vamos destrinchar e aprofundar um pouco mais nesse conceito é para em vocês que a gente tem de dois aqui de novo eu disse para vocês Como eu disse para vocês e o vetor resultante ele está da direita para esquerda de cima para baixo Praticamente em cima
de dois como de dois vai ser a melhor derivação para enxergar esse processo de ativação atrial and ventricular a gente tem repete o de dois aqui chamado de dois longo o quê que isso que é importante repara que esse doido de dois aqui eles estou apenas 12 batimentos cardíacos então aqui agora eu registrei um dois três quatro cinco seis sete oito nove dez batimentos cardíacos não Esse de 2 que a gente repete que é chamado de dois longo permite fazer uma análise mais detalhada o traçado eletrocardiográfico pode aumentar a chance de encontrarmos alguma arritmia por
exemplo e nós vamos também falar mais aprofundado disso em outras aulas Oi e o processo de repolarização ventricular então a gente viu O processo de ativação Então esse aqui é o dipolo de ativação cardíaco ele tem frente de onda positivo calda negativo mas à medida que esse processo por percorrendo miócito nós vamos ter um outro vetor um outro dipolo que vai ser o dipolo de repolarização Então olha só quando eu tiver agora o momento em que eu tenho uma zona ativada e agora aqui uma uma zona já repolarizada eu tenho um dipolo para frente de
onda negativa e a calda positiva Esse é o dipolo de repolarização Então esse de Polo aqui ele vai ser importante para a gente chegar em uma conclusão eu pelo menos ficava com muita dúvida quando o professor fazer essa explicação ao eletrocardiograma é formado pela ativação atrial é uma onda P em que nós temos início dela representando a ativação do ato direi o lado esquerdo e a propriedade daquele mental formando uma linha isoelétrica temos ativação ventricular que é um complexo já que os ventrículos se ativam por etapas PRS que representando a ativação dos Apps onde r
e a parede livre onde é essa é a porção basal temos uma outra linha isoelétrica aqui e uma onda T de tatu representando a repolarização ventricular e eu sempre ficava me questionando uma que pode a onda da ativação ventricular o complexo da ativação ventricular ser positivo e o processo inverso que a repolarização também ser positivo eu não entendia isso mas a explicação é a seguinte o processo de ativação então aqui a gente tem um dipolo de ativação EA frente de onda é positiva EA cauda negativa o processo de ativação e ocorre do endocárdio para o
epicárdio então e todos estão aqui fazendo o registro eletrocardiográfico eles vão enxergar à frente de onda aproximando dessa derivação aqui então se está aproximando o qrs ele vai ser predominantemente positivo já o processo de repolarização ele é o contrário a gente viu que o vetor de repolarização ele tem à frente de onda negativa e a calda positiva e o processo de repolarização ele acontece do epicárdio para o endocárdio ou no processo está indo do epicárdio para o endocárdio a derivação está enxergando a causa do dipolo de repolarização e é positivo então a onda t ela
também vai ser positiva então uma informação importante a onda T de tatu que representa a repolarização ventricular ela acompanha o que rs onde O que é se classicamente a positivo a onda tem também será positiva onde o qrs classicamente ele será negativo a onda ter também será negativa é como eu disse para vocês então ao fazermos um registro eletrocardiográfico esses eletrodos aqui parece que não estão bem posicionados acho que era uma foto de demonstração ele tem pontos específicos para serem colocados de tal forma que os eletrodos que são colocados aqui nos braços e no Pezão
no final da perna do paciente eles tem as cores clássicas do lado direito são as cores do Flamengo do lado esquerdo as cores do Brasil cores claras do lado de cima cores escuras do lado de baixo e essas dez essas derivações esses eletrodos aqui permitem um registro eletrocardiográfico de D1 e D2 e D3 tem como de a VR avl e a VF o esses eletrodos aqui fazem um registro dessas seis derivações também temos mais seis eletrodos que são colocados no precoce do paciente e o eletrodo que vai fazer o registro de ver um o potencial
no ponto um ele está no primeiro segundo terceiro no quarto espaço intercostal na borda esternal direita P2 está no quarto espaço intercostal na borda esternal esquerda é um v1 e V2 eles ficam no quarto espaço intercostal 14 fica aqui ó na linha axilar média no quinto espaço intercostal B3 fica no meio do caminho então você tem que colocar de quatro primeiro e depois V3 V5 fica no quinto espaço intercostal na linha axilar anterior e vocês também fica no quinto espaço intercostal na linha axilar média então esses são os locais ou gente coloca as os eletrodos
para fazer os registros de ver um até de 6 existem outras derivações E aí e já tem gente falando que deu por hoje mas existem e nas aulas seguintes quando necessário eu vou falar delas eu nós temos elevações que podem ser colocadas aqui do lado direito como v3r Alright v4r v5r v6r temos derivações v7 V8 V9 ao prolongamento v1 V2 V3 v4 V5 V6 e podemos prolongar v7 V8 V9 mais classicamente nós temos então aqui o registro destas três derivações aqui o mais feio derivações aqui então 12 derivações eletrocardiográficas e mais uma vez cada derivação
cada eletrodo de deste enxerga o processo de ativação do coração de uma posição diferente gerando registros eletrocardiográficos diferentes e no papel que faz o registro eletrocardiográfico como que ele é esse papel ele é tenho de quadradinhos pequenos e quadrados grandes então a gente tem quadradinhos e quadradões cada quadradinho de se mede um milímetro é Um milímetro pode gente tem que saber cada quadradinho mede MM a cada 5 a 1 2 3 4 5 quadradinhos a linha fica mais espessa tanto na horizontal que é o eixo que mede o tempo quanto na vertical que o eixo
que mede a voltagem um dois três quatro cinco quadradinhos a linha fica mais espessa muito bem Então na hora que a gente faz o registro eletrocardiográfico eu disse para vocês que tem uma agulha que fica oscilando e o papel que se desloca e a velocidade que este papel se desloca para que o registro seja feito ela é constante a velocidade deste papel é de 25 milímetros por segundo ele cada quadradinho mede um milímetro então eu consigo saber quanto tempo que vai durar um quadradinho esse papel ele anda em movimento retilíneo uniforme lá no movimento retilíneo
uniforme quando você estudou cinemática no primeiro ano você deve lembrar que a forma do tempo era a a vida pela velocidade a distância de cada quadradinho é Um milímetro a velocidade com que o papel anda 25 então cada quadradinho desse tem um tempo tem uma duração de um sobre 25 o que dá 0,04 segundos ou 40 mil e segundos é o cada quadradinho pequeno vai medir 40 meses segundos isso é na horizontal tá na horizontal é o eixo do tempo já na vertical cada quadradinho que mede Um milímetro equivale a 0,1 me levou Então isso
é importante cada um quadradinho equivale a 0,1 me ligou então está aqui ó na horizontal cada quadradinho para 0,04 segundos na vertical cada quadradinho Vale 0,1 me levou a cada cinco quadradinhos a linha fica mais espessa Então a gente vai ter um Quadradão não esse Quadradão vai ter uma duração a 0,0 4 x 5 h02 segundos 0,1 millivolt vezes cinco vai dar 0,5 me levou lá o Nice eu não decorar isso aí não tem jeito você não vai aprender é CG você tem que saber esses valores aí do papel que faz o registro eletrocardiográfico e
para primeira aula isso é tudo
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