pré-requisito para uma convivência mais respeitosa entre adversários políticos é a igualdade de tratamento entre os candidatos a iniquidade a injustiça no processo eleitoral levam a discórdia levam ao ressentimento e em última instância contribuem para desencadear episódios de agressão verbal e de agressão física ocorre que infelizmente o debate público conduzido por uma imprensa excessivamente partidarizada tá contaminada pelo duplo padrão e pela falsa equivalência e aqui na eleição Municipal de São Paulo salta aos olhos o esforço do jornalismo militante para influenciar o eleitor ao invés de informá-lo por isso vamos aqui aos fatos o candidato Pablo Marçal
não agrediu ninguém fisicamente durante a sua campanha pelo contrário ele foi vítima de uma injustificada violência televisionada ao vivo por sua vez o candidato José Luis da Atena agressor de Pablo Marçal saiu escolado da cena do crime declarou que não se arrepende do ato criminoso e não foi impedido seja pela justiça ou seja pelo pull da mídia de participar de novos debates embora já tenha demonstrado sem sombra de dúvida que não possui o necessário o mínimo equilíbrio emocional para tal ainda assim as Gargantas de aluguel ficaram até roucas na tentativa de relativizar essa violência crimin
culpando a vítima por provocar seu agressor para o direito isso não procede nenhuma palavra da causa a lesão corporal ainda que a palavra tenha ofendido a honra ou a sensibilidade do agressor contudo no episódio mais recente não foram palavras que precederam a agressão física mas sim uma outra suposta agressão ao ser filmado com o celular Pelo assessor do Pablo sal o assessor do Ricardo Nunes agiu fisicamente para interromper essa filmagem e ato contínuo levou um soco na cara aqui tem uma divergência entre os relatos segundo uns houve um iato um intervalo de tempo Entre o
episódio do celular e o desfer do golpe segundo outros foi um revide imediato e a filmagem com celular foi interrompida de forma bastante agressiva causando aí lesões na pele do primeiro agredido que retrucou com soco esses detalhes eles são relevantes para caracterizar ou não caracterizar a chamada legítima defesa uma hipótese que exclui a ilicitude a ilegalidade do ato nos termos do artigo 25 do Código Penal entende-se em legítima defesa quem usando moderadamente dos meios necessários repele injusta agressão atual ou iminente a direito seu ou de outra pessoa tanto caberá ao a autoridade policial o ministério
público e a justiça apurarem o caso para verificar se a injusta agressão ou seja o golpe no celular estava em curso e se o soco era justificável nos termos da lei que como a gente acabou de ver exige aí moderação no emprego da força de qualquer forma é importante destacar que ao contrário da agressão do Datena contra Marsal que é unilateral antijurídica e injustificável essa nova agressão entre os assessores é bilateral e requer apuração judicial para atribuição de responsabilidade jurídica ou seja não se trata do mesmo fenômeno São não são situações equivalentes e elas não
deveriam ser repercutidas da mesma forma mas eu queria chamar a atenção do telespectador pro stopim desse entrevero entre as assessorias das campanhas a diferença de tratamento entre os candidatos no debate quando Pablo Marçal foi literamente ofendido nas falas de outro candidato o mediador optou por adverti-lo apenas no final da sua fala já no caso do Pablo Marçal esse mesmo mediador fez questão de interromper sua fala para adverti-lo inclusive interpretando essa frase aqui nós vamos prender o perfeito por envolvimento com problemas de creche como se fosse uma fala injuriosa o que não parece ser o caso
Por que que um candidato é interrompido e outro não E aí ato contínuo as advertências ensejaram a expulsão de Marsal e a expulsão motivou o tumulto entre as assessorias portanto eu reforço A Minha tese uma forma elementar básica de conter agressões no processo eleitoral é por meio da isonomia e do combate à impunidade que é tratar os candidatos da mesma forma e não passar pano para agressores como é o caso do Senhor da Atena