É realmente a interagir com os bastidores da vida de muitas pessoas. Não é? Você vai entendendo um pouco melhor, não só numa perspectiva micro-social, mas também macro-social, o que está acontecendo com a nossa geração.
E esse livro, de certa forma, é resultado de muitas experiências nesse sentido. Quando a gente pensa, inclusive, na questão da depressão, a depressão nada mais é do que o sintoma, não é esse o problema, mas é o sintoma de estarmos morrendo de dentro para fora. Às vezes, estamos vivendo sistematicamente de uma forma que agride a nossa natureza.
É uma construção multifatorial, e o que a gente faz nesse livro é abordar as principais raízes que normalmente frequentam a construção de um quadro depressivo. Se você quer entender como desconstruir um quadro, é importante você entender como ele foi construído, não é? E isso numa perspectiva pastoral, uma visão bíblica realmente do problema.
Eu, honestamente, respeito muito os avanços que a ciência tem feito, seja no campo da psicologia, ou da bioquímica, psiquiatria, etc. Não é? A ciência é uma benção, mas, ao entrar nas questões espirituais, principalmente, infelizmente, a ciência derrapa numa série de paradigmas incompletos, às vezes até errados.
Porque se mistura com outras ideologias, e então eu penso que é muito importante uma abordagem realmente pastoral dos distúrbios psicoemocionais. É o que a gente faz nesse material, não é? E, graças a Deus, é um material que tem ajudado muitas pessoas.
Um outro livro é "O Pastoreamento Inteligente". Se você cuida de pessoas, não deixe de dar uma olhadinha nesse livro. Outro livro é "A Espiritualidade e a Sexualidade".
Eu também escrevi um livro com esse intuito de ferramentalizar os conselheiros que estão ajudando pessoas que estão enfrentando distúrbios no campo da sexualidade. Isso tem se tornado bem epidêmico, né, nos nossos dias, principalmente essa questão da homossexualidade. É impressionante a quantidade de pessoas realmente sofrendo com perseguições nesse campo.
Eu digo isso dentro do contexto eclesiástico, não é? Então, é muito importante, eu acho, que a igreja precisa ter muito entendimento e discernimento para lidar com essas questões. São discernimentos que a gente precisa ter muito cuidado, não é?
Muito conhecimento realmente de causa, né, para a gente poder ajudar essas pessoas, né? Então, a gente desenvolve nesse livro um conjunto de princípios, verdadeiros alimentos que realmente nos ferramentalizam para ajudar essas pessoas que estão sofrendo com essas perseguições no campo da sexualidade. Um outro livro é "A Dinâmica da Personalidade", um livro também na área de aconselhamento.
O último livro que nós lançamos é "A Lei, a Moral e o Divórcio". Também é uma grande brecha na nossa sociedade e um livro voltado para ferramentalizar pessoas que, às vezes, se veem na saia justa de ter que ajudar a aconselhar situações onde, às vezes, a pessoa já está no segundo ou terceiro casamento. Muitas pessoas hoje chegam a uma igreja já estão no segundo ou terceiro casamento; outros estão passando por situações bem críticas, assim, envolvendo divórcio, né?
Normalmente, o tipo de abordagem que há em muitos livros é que a pessoa pega um versículo bíblico e transforma aquele versículo numa lei, numa regra generalizada. E isso, vamos dizer assim, é muito imaturo, porque a gente sabe que cada caso é um caso, não é? Você precisa se ater, não só, logicamente, às verdades e aos princípios bíblicos sobre o assunto, mas à devida aplicação desses princípios a cada situação, né?
Então, a gente pode desenvolver nosso sacerdócio com inteligência, de uma forma realmente justa, amorosa, ajudando aqueles que realmente precisam de ajuda. O material está aí. Eu não sei se vai ter para todo mundo, estou vendo gente demais aqui.
Mas eu sempre incentivo o pessoal a não só ler, mas estudar o conteúdo. Se quiser ministrar o nosso conteúdo, não é pedir permissão; já foi escrito para isso mesmo, tá na roda. Você pode pegar a minha lenha, colocar no seu fogo e mandar ver.
Assim, não é? É tão importante a gente discipular nossa geração. Senhor, muito obrigado pela sua presença aqui conosco.
Deus, nós te louvamos por essa oportunidade tão linda, tão maravilhosa, de estarmos aqui com a sua igreja, o povo que o senhor ama. Senhor, mais uma vez, juntos, nós queremos dizer "sim, amém" para tudo aquilo que o Espírito Santo quer realizar nas nossas vidas. Nós te invocamos nesse lugar; venha o teu reino, seja feita toda a sua vontade.
Senhor, traz a sua presença sobre este lugar, oramos por uma atmosfera espiritual fértil, frutífera, profética. Batiza-nos na sua revelação. Nós não queremos estar presos a nós mesmos, Senhor, mas alargar as fronteiras do nosso entendimento.
Leva-nos realmente a lugares elevados, lugares altos em Ti, Senhor. Como Isaías disse, os seus caminhos são mais elevados que os nossos caminhos, e os seus pensamentos são mais elevados que os nossos pensamentos. Nós oramos, Senhor, que o Senhor nos leve, realmente, a um ambiente de revelação, além da informação humana.
Desde já, nós te agradecemos por tudo que o Senhor tem feito, Senhor. E, como ministro do evangelho, eu quero abençoar cada vida, cada casamento, cada família, cada pastor, cada igreja que está representada neste lugar. Em nome de Jesus, amém.
Gente, eu gostaria de compartilhar com vocês. Este é um tema que venho desenvolvendo há um tempinho, né, como um seminário. Eu gosto de trabalhar mais realmente com aulas, né?
E nós vamos. . .
E, como eu disse, eu sempre penso muito, em termos de conseguir enxergar as principais brechas da nossa geração. É interessante porque, de uma maneira bem objetiva, é isso que a. .
. A Bíblia fala dessa forma: que Deus. .
. Vamos ver, compartilhe o seu coração. Busquei alguém que estivesse na brecha, então Deus sempre nos procura, realmente, para estarmos nesse lugar que é um lugar de necessidade, a necessidade que Ele está enxergando.
Se você realmente quer ser relevante, você vai concentrar o seu entendimento, o seu discernimento, enxergar as lacunas da sua geração e a gente poder dar respostas significativas. Não é a gente poder expressar o coração de Deus. Há soluções de Deus para a nossa geração.
E, honestamente, eu tenho pensado muito sobre esse tema, o que envolve o nosso amor à correção. Né? Amor à correção.
Eu gostaria de compartilhar com você sobre a correção do Pai. Né? Nós vamos.
. . E até essa gente consegue projetar o slide, aí você pode acompanhar de uma forma mais didática.
Não fica mais didático? Bom, então é um assunto que tem me preocupado bastante, não é? Porque, quando nós olhamos para o que está acontecendo hoje nessa geração, devido à fragmentação familiar, a muitos eventos que eu diria assim, sociologicamente falando, está causando realmente um processo mais lento de maturação dessa geração.
Quem é bom? Então, o aspecto fundamental nos nossos dias é a gente poder ajudar essa geração a crescer emocionalmente e espiritualmente. Tudo que um pai deseja em relação aos filhos, tudo que um pastor deseja no discipulado é maturidade, não é?
Então, deixa eu só colocar aqui um alicerce antes da gente poder se aprofundar mais no nosso assunto. Né? Eu tenho pensado muito nesse conceito de maturidade.
Maturidade é você ter um comportamento de acordo com a sua idade, não é? Isso é maturidade. Bom, e o que a gente observa hoje é que muitas pessoas realmente estão ficando para trás.
É interessante, porque quando a gente olha, por exemplo, o que Paulo fala lá em Colossenses 1:28, isso eu gosto muito desse texto: "Ensinando a todo homem, em toda a sabedoria, para que apresentemos todo homem perfeito em Jesus Cristo. " Paulo estava concentrando todos os seus esforços, a sua intenção, de uma maneira bem intencional. Todo o seu ensino, todo o seu empenho ministerial tinha esse objetivo: edificar o corpo de Cristo, edificar as pessoas de tal maneira que ele pudesse apresentar todo homem perfeito em Jesus Cristo.
Essa palavra "perfeito" no português é uma palavra bem exigente, não é? E, às vezes, dá até uma noção um pouco diferente do que, na verdade, está no original, porque no original essa palavra "perfeito" (teleios) tem esse sentido. Não é?
No grego, aponta para o fato de ser inteiro, completo, e talvez a melhor tradução seria ser uma pessoa pura. Maturidade. E, quando a gente estuda também sobre a palavra "filho", não é?
No grego, tem duas palavras: "tec" e "ruiós". "Tec" é uma palavra mais usada para filhinhos, para os neófitos, recém-nascidos. "Ruiós" é uma palavra designada para descrever filhos maduros, crescidos, que se tornaram adultos, que deixaram as coisas de infância.
Não é? Por exemplo, quando João fala assim: "Filhinhos, guardai-vos dos ídolos", a palavra ali é "tec". Mas, quando lá em Romanos Paulo fala: "Mas os filhos de Deus são aqueles que são guiados pelo Espírito de Deus", a palavra "ruiós" se refere a filhos maduros.
Porque, quando você realmente aprendeu a andar no Espírito, a ter uma sabedoria específica para cada dificuldade, para cada conflito da vida, você depende de Deus, ouve a paz de Deus, não é? E desenvolveu uma sabedoria específica. Isso quer dizer que você cresceu.
Hoje fala de maturidade, mas eu tenho tido uma grande preocupação desde alguns anos atrás. Eu penso, sei lá, uns cinco anos atrás, mais ou menos, eu estava acompanhando alguns resultados de uma pesquisa que foi feita aqui no Brasil, uma pesquisa promovida por psicólogos, sociólogos, terapeutas, etc. E um dos resultados dessa pesquisa foi que os homens só estavam atingindo a maturidade em torno de 45 anos de idade, em média.
Então, só aos 45 anos! Eu pensei assim: "Puxa vida, não é? É um dado preocupante!
" Até os 40 anos, os homens vão vivendo dentro desse paradigma hedonista, uma vida comprometida, não é assim? Sem querer ter muita responsabilidade, principalmente dentro do aspecto da família. Não é?
Um relacionamento aqui, outro ali e outro lá, filho com uma, filho com outra, filho com outra, não é? E aos 45 anos, lógico, depois do resultado de toda a irresponsabilidade que foi praticada, a pessoa pensa assim: "Puxa vida, eu preciso ser responsável, preciso fazer algo, né? " Mas, de repente, já é muito tarde, não é?
Para cuidar de toda aquela bagunça que a pessoa deixou para trás, não é? Mas é curioso, porque, há um tempo atrás, eu estava assistindo a um documentário, não é? Mas era como se fosse uma roda viva e tinha ali um sociólogo, uma pessoa muito importante, falando sobre algo muito parecido, mas acontecendo em países do primeiro mundo, principalmente países da Europa.
E ele afirmou que, em média, os homens, em alguns países do primeiro mundo, só estão atingindo a maturidade aos 54 anos de idade. Eu pensei que a gente estava assim, ruim, na fita, né? 45 anos, puxa vida, esses homens no Brasil não têm vergonha na cara, é tudo irresponsável, menino, criança, né?
Os adultos infantilizados. Mas, de repente, nos países de primeiro mundo, o negócio está até pior. E esse cara, então, foi explicando о que ocorre: as pessoas evitam o casamento.
Hoje, muita gente quer evitar o casamento, as pessoas não querem casar cedo, mais. Não é? Hoje é muito fácil também a pessoa evitar ter filhos.
Então, eles vão vivendo namoro aqui, namoro lá, às vezes até namoros mais prolongados, mas nunca se casam, não querem ter filhos. Não é? E dessa.
. . A forma como vão prolongando a adolescência, ou o termo que ele usou, vai prolongando a adolescência, não é.
E quando vai chegando perto dos 40 anos, então essas pessoas decidem se casar, porque percebem que estão ficando velhas. E, obviamente, ninguém quer ter uma velhice solitária. Inclusive, esse é o maior índice de suicídios atualmente: são homens, em sua maioria, solteiros após os 50 anos de idade.
É o maior índice de suicídio que existe. A solidão pode ser algo bem devastador. Bom, então, ele fala sobre isso: vão casar, em média, aos 40 anos.
Uma pessoa que está se casando aos 40 anos significa que o cara já está viciado numa vida de solteiro. E uma pessoa viciada numa vida de solteiro, quando se casa, rapaz, é bem mais difícil ela conseguir superar as diferenças. O que acontece?
Ele perdeu a proposta do casamento. Essa é a lição: você aprender a conviver com uma pessoa que tem uma natureza totalmente diferente da sua, numa aliança até que a morte os separe, né? E, realmente, homem e mulher são bem diferentes.
Na verdade, a proposta do casamento não é para você ser feliz; é, em parte, santificar e, em parte, quebrantar. O casamento não é para você ser feliz. E, quando ele te santifica, obviamente isso vai te realizar de muitas formas, porque isso vai capacitar—bom dia—você a se tornar na pessoa que Deus deseja.
Então, o casamento está dentro daquele plano da formação de caráter que Deus estabeleceu para todos nós. Me desculpe, solteiros, mas normalmente, quando a pessoa não se casa, a tendência é ela ficar um pouco mais imatura, né? Não sei se você já percebeu: a pessoa solteira, sozinha lá na casa dela, tudo certinho, tudo no lugarzinho.
Se alguém tirou esse negócio daqui, quer dizer: "Tomou o que? Agora, quantos se casam". Primeiro que aí Deus quebra o vaso.
Mesmo que aí já não é só você; quando vêm os filhos, você não, casamento, Deus pisa no oscar. Quando vê os filhos, Deus pisa no oscar, mesmo. Aí não sobra mais nada, né?
Mas é interessante a gente atentar para essa questão. Hoje, o que a gente observa é que a nossa geração está sofrendo de um retardamento moral e emocional crônico. As pessoas estão demorando muito a amadurecer.
Elas estão tendo essa dificuldade crônica de deixar a adolescência. Então, isso é muito preocupante. Eu penso assim, tanto como pais, quanto também pastores, nós temos que encarar isso de frente.
Bom, esse é um desafio, né? Que Paulo estabelece. Ele fala: "Puxa vida!
Tudo que Paulo queria era produzir pessoas plenas, completas". E, quando a gente fala sobre maturidade, coloquei aqui algumas características que qualificam uma pessoa madura, só para chegarmos ao ponto onde realmente eu quero chegar com você, tá? Por exemplo, uma pessoa madura é uma pessoa grata.
Você pode observar que uma pessoa, quando tem um estilo de vida de gratidão, eu diria que ela é muito mais do que uma pessoa madura; é uma pessoa curada, é uma pessoa resolvida. Porque a gratidão te liberta de toda a introspecção negativa crônica, tudo aquilo que te joga para baixo, que atrasa sua vida espiritual, né? Você vence a murmuração, a reclamação, o ressentimento, a amargura.
Uma pessoa grata é a pessoa que deu a volta por cima e superou todo tipo de introspecção negativa crônica. Então, a pessoa grata é uma pessoa madura. Uma pessoa madura também é inclusiva: essa convivência sadia com as diferenças, a capacidade de hospedar no coração a diversidade de pessoas, culturas, temperamentos, ministérios, dons.
É inclusiva. Uma pessoa madura também é uma pessoa que tem no temor a Deus essa desenvoltura moral de amar o que Deus ama e aborrecer o que Ele aborrece. Ou seja, você aceita as pessoas, mas reprova o pecado.
O temor a Deus não é só você ter medo de Deus, é até ter medo de Deus, mas é você ter tanto prazer, ter tanta intimidade com o Senhor, estar tão convertido a Ele, que você ama o que Deus ama e aborrece o que Deus aborrece. Uma pessoa madura é uma pessoa que exercita domínio próprio. Esse exercício do domínio próprio é muito importante.
A pessoa sabe amortecer as sobrecargas morais e emocionais. É interessante: quando Pedro, testemunhando sobre Jesus, falava que, quando Jesus era rejeitado, Ele não rejeitava; quando era maltratado, não maltratava. Ele sabia amortecer essas pauladas emocionais.
Então, a pessoa que tem domínio próprio sabe também lidar com os excessos emocionais. Ela sabe entregar as suas sobrecargas a Deus. Ela não reage, mas age em virtude dos valores que agrega.
Uma pessoa que tem domínio próprio também é uma pessoa que tem acidez e equilíbrio entre individualidade e relacionamento, que são dois aspectos fundamentais da vida humana. É muito importante a gente ter a nossa individualidade, seu espaço, sua identidade, suas convicções, mas, ao mesmo tempo, ser uma pessoa que sabe promover relacionamentos, nutrir relacionamentos. Esse equilíbrio entre individualidade e relacionamentos descreve uma pessoa madura.
Então, é uma lista grande; a gente poderia ficar aqui só dando um estudo sobre maturidade. Mas o ponto que eu quero chegar e não posso passar é o seguinte: dentre estes e outros fatores, o mais elevado aspecto para se avaliar a maturidade humana é o amor à correção. Como é que você pode realmente saber avaliar, de fato, se uma pessoa é madura ou não?
É quando ela precisa ser corrigida. Como ela lida com a correção? O amor à correção é o aspecto mais importante.
Para você avaliar a maturidade humana é só você pensar em como uma criança que não tem os seus sentidos exercitados reagiria quando é corrigida. Por que quando uma criança é corrigida, ela não compreende aquilo, não quer compreender, faz pirraça, algumas até fingem que estão morrendo. Por que o pai ou a mãe está corrigindo, esperneia no chão.
Não é? Por que a criança reage dessa forma? Ela é criança, e não cresceu, não é?
Ela não tem os seus sentidos ainda exercitados; espiritualmente, às vezes, é o que acontece conosco, né? Não pode deixar isso! Eu gosto muito quando o Davi fala assim: "Bem-aventurado o homem a quem Deus corrige.
" Bom, então essa é a declaração de uma pessoa que realmente cresceu. Essa fala é de uma pessoa adulta, uma pessoa que aprendeu a amar a correção, né? Se converteu à correção; isso significa que é realmente alguém que deixou para trás já a infância, as coisas de criança.
É um sinal bem claro de maturidade. O que a gente observa, como eu estava falando, é que a nossa geração tem sido muito e é caracterizada pela perda dos vínculos familiares. São muitas pessoas hoje que estão crescendo sem o referencial de pai, sem o referencial de mãe, sem o referencial de um casamento ou de um relacionamento que dê certo, não é?
E sofrendo essas perdas, é impressionante como muitas pessoas acabam ficando encurraladas na imaturidade, e até por uma série de outros problemas. Por exemplo, isso vai conduzindo a sociedade a ter realmente uma dificuldade nessa questão da correção. Aqui no Brasil, inclusive, hoje já se fala muito nessa voz da lei da palmada.
Não é? Tem muitos países do primeiro mundo que os pais não podem mais corregir os filhos, né? E por que isso acontece?
Só um momento! São questões bem delicadas, bem difíceis, e isso deixa. .
. veja bem, essa questão pode produzir duas situações que são bem difíceis de lidar. Não é?
Por que os governos estão interferindo na esfera da família, proibindo que pais ou responsáveis corrijam os filhos? Isso tem acontecido devido a tantos abusos que acontecem, principalmente, não é por causa da perda dos vínculos familiares. Hoje é muito comum você ver uma pessoa que está crescendo sendo cuidada, não por pai e mãe, mas por parentes, por conhecidos.
E essas crianças que, de repente, não tiveram essa cobertura de pai e mãe, casamento, acabam ficando mais expostas a sofrer abusos. Os abusos cresceram tanto, tanto, que chegaram a um ponto que chegou à América, à América. .
. nos Estados Unidos, tem regiões dos Estados Unidos que é difícil você achar, por exemplo, um homem adulto que esteja no primeiro casamento. É muito difícil.
Então, de repente, as crianças estão sendo criadas por uma outra pessoa que não é o pai biológico. Então, abuso físico, moral, verbal, etc. , né?
Como é que você vai estabelecer uma diferença entre uma correção legítima, amorosa, justa, necessária e um abuso? Está difícil! Então, na dúvida, o governo começa a proibir.
O problema é que, quando você não corrige, a próxima geração tende à delinquência. Esse é o problema: quando você não coloca limites, quando você não corrige em amor, não é? E o conceito de amor não é só afeição, é exatamente você estabelecer limites.
E tem, às vezes, aqueles momentos, vamos dizer assim, mais graves, mais sérios, que, às vezes, um pai e uma mãe vão ter que lidar com o que a Bíblia chama a estultícia do coração da criança. E aí, em consequência, do coração dela. Não é?
Por isso que a Bíblia fala assim: "Olha, corrige o seu filho com a vara e você vai livrar a alma dele do inferno. " Então, aqueles momentos vão ser muito importantes, haver uma correção, não é? E quando nós não corrigimos, a próxima geração tende à delinquência.
Essa foi a famosa transgressão de Eli. A Bíblia fala que ele não teve força moral para corrigir os seus filhos, Hofni e Finéias. Ah!
E por que ele não os corrigiu? Muito pelo contrário, deixou que eles continuassem exercendo o sacerdócio, mesmo cometendo coisas abomináveis. Porque a Bíblia descreve a atitude deles, o comportamento deles, dizendo que eles se deitavam com as mulheres à porta da tenda da congregação.
Eles roubavam das ofertas. Os caras não tinham um mínimo de temor, não é? E ele simplesmente não os corrigiu.
E, por fim, Hofni e Finéias, inclusive, tentaram usar a arca de Deus como um amuleto, não é, para ir à guerra, como se aquilo pudesse protegê-los, e acabaram morrendo prematuramente. De certa forma, hoje nós temos uma geração assim, uma geração Hofni e Finéias, uma geração que não tem sido corrigida, é uma geração que, muitas vezes, até está lidando com coisas sagradas, mas sem nenhum temor. Bom, e isso tem realmente.
. . é comum, às vezes, a gente até ver nas nossas igrejas pessoas que associam a correção como se fosse rejeição.
Fazer isso porque o pastor, quando foi corrigir a pessoa em amor, a pessoa vai embora da igreja. E não é? Honestamente, assim, as maiores decepções que eu tenho tido como liderança não são nem com os erros que as pessoas cometem.
Porque, às vezes, todos nós cometemos erros. Lógico, tem alguns, né, que são bem mais complicados, mas o pior é como as pessoas reagem. Porque não.
. . o cara faz tudo errado, cruza tudo quanto é linha que ele não poderia ter cruzado e depois ainda quer ser o dono da razão na hora de ser corrigido.
E a pessoa empina a carroça e não aceita a correção de jeito nenhum! O Gilson, é algo extremamente destrutivo. Honestamente, se tem uma mensagem que essa geração precisa, essa é.
Convertermos a correção do pai é muito importante. Nós entendemos essa faceta da paternidade de Deus. É, talvez você já tenha ouvido muitas mensagens sobre a paternidade de Deus.
E quando você fala sobre a paternidade de Deus, normalmente as mensagens têm uma ênfase na feição, no sustento, no cuidado, não é? É realmente tudo isso, é muito do coração de Deus. Mas você tem um aspecto essencial, inegociável da paternidade: a correção.
Porque quem corrige? O pai é quem corrige, é lógico, principalmente através do nosso estilo de vida, não é? Você corrigir impondo um moralismo que nem você mesmo pratica, não é?
Nós precisamos ser coerentes. Mas como é importante a gente estabelecer os limites de Deus para os nossos filhos, através do nosso estilo de vida e para as pessoas que nós também influenciamos. Então, se tem uma mensagem que essa geração realmente precisa, é sobre abrir mão da correção.
A Bíblia fala: "Aquele que ama a correção está no caminho da vida. " Não é algo numa realidade onde todos pecaram e foram destituídos da graça de Deus. Eu penso que a maior virtude é a correção.
Bom, então veja bem, para a gente poder entender, tem uma revelação mais profunda sobre essa faceta da paternidade de Deus na Bíblia, e é muito importante a gente estudar um conceito que é o conceito da maldição. Esse é um conceito que, quando a gente fala em maldição, é pouco compreendido. A grande maioria das pessoas acaba não compreendendo muito bem, porque esse é um conceito que tem sido extremamente contaminado.
Eu costumo dizer que, pelo menos, sei lá, setenta a oitenta por cento do que nós acreditamos sobre maldição tem mais a ver com o animismo do que com o que a Bíblia ensina. Bom, então se tem um conselho que nós precisamos redimir, de fazer uma reforma teológica, de estabelecer alguns ajustes fundamentais, é esse conceito, revelando assim essa faceta da paternidade de Deus. O que é a Sua correção?
Nós vamos ver que tem algo que Deus realmente não abre mão. Eu, como pai, é de nos corrigir. Ele não abre mão, não é?
Ah, então deixa eu só te explicar um pouco sobre essa questão do animismo, que eu acho que é muito importante para a gente poder desmistificar o conceito bíblico da maldição. É muito importante a gente entender o que é o animismo. É interessante: há vários anos atrás, uma equipe da JOCUM que trabalhava com a área da comunicação desenvolveu uma pesquisa a nível da igreja brasileira, porque a gente queria entender melhor o perfil das pessoas que nós estávamos recebendo da JOCUM, uma organização missionária muito ampla.
A gente recebe pessoas de todo tipo de denominação religiosa que você imaginar, de gente de todo lado. Bom, então essa pesquisa foi muito bem elaborada, não é? Muito bem feita, inclusive estudamos alguns resultados dessa pesquisa em várias das nossas reuniões de liderança.
Mas um dos resultados dessa pesquisa foi este: como igreja brasileira, nós temos uma mentalidade marxista, um coração animista e uma fé evangélica. Não somos esse bicho aí. E o que é uma mentalidade marxista?
Inclusive, infelizmente, no marxismo, tem resquícios demais aqui no Brasil, infelizmente, trazendo assim, contra tudo que é Deus, contra a família. E quando você é contra Deus e contra a família, eu vou te falar, não sobra mais nada. E não é manso!
É, basicamente, lógico, uma ideologia muito ampla o marxismo, mas basicamente se fundamenta numa transferência de responsabilidade do povo para o governo. O que é o marxismo? Então, o governo detém toda a responsabilidade; tudo é do governo.
Não é? Eu não sei se você já foi em algum país marxista. Eu já estive várias vezes na Rússia, principalmente pouco depois que a cortina de ferro tinha caído, mas ninguém tinha nada.
Por exemplo, a casa que o cara mora, o governo que dá; a comida que ele come é uma ração que o governo dá. Tudo é do governo, tudo é do estado. O estado é o dono absoluto de todas as coisas, é o responsável por tudo.
E vem. . .
Vamos ver um sistema de divisão que eu acho que é altamente injusto. Como alguém já disse: nada mais injusto do que você tratar pessoas diferentes de maneira igual, não é? Então, esse tipo de tratar pessoas diferentes, com iniciativas diferentes, potenciais diferentes, níveis de responsabilidade diferentes, de forma igual, é a maior tragédia que tem.
Isso não vai dar certo nunca em lugar nenhum. Mas o ponto é esse: é uma transferência de responsabilidade do povo para o governo. Inclusive, até eclesiasticamente falando, lógico, aqui no Brasil tem mudado muito, mas muitas igrejas funcionavam assim, nesse regime.
Quantos aqui se lembram desse tipo de igreja onde o pastor faz tudo e a Maria não faz nada? O cara bate o escanteio e apita o jogo, não é? Então, vamos ver, tem uma situação lá, não tem um problema?
Chama o pastor. Ah, tem uma pessoa que ficou doente? Fala para o pastor que ela ficou endemoniada, chama o pastor para expulsar o demônio, porque o pastor é pago para isso.
Tudo é o pastor! Isso é mentalidade marxista. Você está transferindo uma responsabilidade que às vezes é sua, sim ou não?
Nós temos ou não temos a unção de Deus para fazer essas coisas? É só que acontece muito, por exemplo, no aconselhamento. As pessoas que procuram o pastor, elas dizem: "Eu preciso de uma libertação.
" Bom, e quando elas falam que elas têm uma libertação, o que elas estão fazendo? Elas querem transferir para você uma responsabilidade que é delas. Olha, pastor, me liberta, e eu quero te dizer que você é a última chance.
Ou seja, se você não. . .
A pessoa transfere o peso, mesmo se você é minha última chance de libertação. Se a pessoa está transferindo para você, é uma responsabilidade que é dela, um posicionamento que é dela. Às vezes, ela pode se arrepender de deixar o que tem que deixar.
Ela quer transferir para você e, se você aceita isso, você caiu em uma cilada. Você está ajudando essa pessoa? Não, você só está reforçando o problema dela.
Você não vai fazer um discípulo; você vai fazer um parasita. E, com a mentalidade cristã, quem é você? Se a resposta é que você está perto da situação e pode fazer, se a responsabilidade é sua, a sua.
Ela ama o seu próximo. Se eu vejo uma coisa fora do lugar aqui, por exemplo, uma luz que está acesa e não tem ninguém naquele ambiente, eu não vou esperar que outra pessoa a apague; eu vou apagar, porque eu sou o próximo, é aquele que pode fazer o bem. Não faz.
"Ah, entendi, cristianismo é isso. " Não é você transferir a responsabilidade para outra pessoa; é você assumir. E o que é um coração animista?
O animismo — e a palavra animismo vem de "ânimo" — é você atribuir ânimo, vida, a um elemento que não tem essas propriedades em si mesmo. E, na sala da mente marxista agora, do coração animista, essa tendência que temos de mistificar as coisas. Por exemplo, se eu pego essa água aqui e começo a falar assim para você: "Olha, essa água é poderosa; se você beber, ela vai lavar os seus pecados" e não sei o que, não é?
Eu estou dando para essa água uma propriedade que ela não tem. Então, eu crio uma mistificação. E é lógico, assim, qual que é o delicado?
Dizem que tem uma linha fina que separa misticismo de um ato que consideramos profético, porque Deus poderia chegar para você e falar assim: "Bebe essa água que eu vou te curar através dela. " Deus pode fazer isso? Só pode.
"Oi, oi, vamos dizer que Deus me disse isso. " Eu bebo. "A água tem poder.
" Nessa água, tem poder na minha obediência; Deus me falou, eu obedeci. "Ah, entendi. " Então, o que é o animismo?
É quando nós começamos a dar, por um elemento qualquer, uma propriedade, atribuir poder a um elemento que não tem, não tem essa propriedade. Esse é o animismo. E, às vezes, isso acontece com muitos princípios bíblicos que a gente conversa, mistifica.
Não é criar um conceito de sagrado ou até de demoníaco que não tem a ver com aquele elemento em si. Então, é muito importante a gente fazer esses discernimentos sobre o que é o animismo. E, dessa forma, eu gostaria de desenvolver com você, então, este conceito da correção de Deus, desmistificando o conceito da maldição na Bíblia.
Porque, por incrível que pareça, é um conceito muito importante, muito presente. E eu vou desenvolver com você aqui alguns desses pontos que estão nesse quadro. Pode passar o próximo, ali, por favor?
Bom, então, a primeira coisa que eu gostaria de compartilhar com você, talvez a coisa mais básica que a gente poderia dizer, é que a palavra "maldição" é uma palavra bíblica, quer gostemos ou não. Eu sei que tem pessoas que, quando ouvem sobre a palavra maldição, algumas pessoas já têm, sei lá, os seus conceitos pré-estabelecidos, muitas ideias que, na verdade, vêm mais do animismo do que da Bíblia. Aí a pessoa fala: "Não, esse negócio de maldição não existe mais; essa coisa do Antigo Testamento, no Novo Testamento não tem isso.
" É exatamente a pessoa que não compreende biblicamente o conceito, né? Tem a visão animista do conceito. Algumas pessoas até ficam, sei lá, teologicamente indignadas quando falam isso, mas é uma palavra muito presente nas Escrituras Sagradas, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento.
Cerca de 200 ocorrências. Eu sempre digo que, se você quer ser uma pessoa bíblica, é muito importante a gente dar a mesma ênfase que a Bíblia dá àquele determinado conceito. Quando você começa a dar uma ênfase a mais ou a menos do que a Bíblia dá sobre determinado conceito, nós podemos nos tornar potencialmente desequilibrados.
Então, qual é a referência que a Bíblia dá para essa questão da maldição? É uma ênfase pequena, média ou grande? Ou, se a gente fosse substituir aqui a palavra "maldição" por "correção", porque nós vamos ver que essa é a ideia bíblica.
Praticamente todas as vezes que a Bíblia está falando sobre maldição, você vai perceber que essa é a ideia bíblica por trás de tudo isso. Por incrível que pareça, é nos corrigir. Eu diria assim que, vamos dizer, na dinâmica de um relacionamento de criação de filhos ou discipulado, a ênfase nem deve ser muito a correção; a ênfase deve ser mais do que encorajamento.
Incentivo: setenta, oitenta por cento do discipulado e criação de filhos é encorajamento, incentivo. Mas tem aqueles momentos que realmente a gente vai ter que ter uma palavra mais querigmática, de trazer a correção de Deus, não é? De corrigir, de confrontar, não é?
De discordar, não é? De ensinar de uma forma um pouco mais dura. Aí pode deixar lá.
Bom, então, é importante a gente entender que é uma palavra que aparece muito nas Escrituras e é um conceito também bem importante. Pode passar. Pode passar.
A segunda coisa é o significado bíblico da maldição. Veja bem, existem várias palavras na Bíblia com sentidos específicos para designar a palavra traduzida em português como "maldição". E, se nós formos no.
. . Original, já que é um conceito que aparece tanto, mais de 200 vezes.
Se a gente for fazer um estudo um pouco mais profundo, responsável não é. E nós vamos encontrar várias palavras, o que no português sempre são produzidas com esse vocábulo "maldição". Para sermos bem objetivos, nós podemos dizer que todas essas palavras podem ser resumidas em três significados básicos.
O primeiro significado é bíblico da maldição, essa palavra "halal". Quando a Bíblia fala assim, é o castigo advindo da quebra de um mandamento, uma aliança com Deus, ou a quebra de uma promessa ou juramento. Então, veja bem: o que é a maldição?
Nada mais é do que o castigo ou a correção que vem como consequência de você violar uma lei estabelecida por Deus, você transgredir a ordem estabelecida por Deus, essa ordem na forma de uma lei, de uma aliança, de um juramento. No Novo Testamento, a palavra que podemos dizer que corresponde à palavra "halal" seria a palavra "anátema", que também significa aquilo que é proibido por força de punição, castigo ou destruição. Então, o que é um anátema?
Anátema é aquilo que foi proibido por força de castigo, a punição, a destruição de Deus. Quando Deus falou: "Isso é que você não toca", e se você tocar, vai ter uma consequência. Talvez o primeiro anátema que a gente observa na Bíblia foi quando, lá no Éden, Deus sujeitou o homem a essa prova de caráter e, depois de ter plantado todo aquele jardim, Ele falou com o homem: "Olha, você pode comer de tudo, fruto de todas as árvores que estão aqui, menos do fruto dessa árvore que está no meio do jardim, a árvore do conhecimento do bem e do mal".
E Deus falou: "No dia que vocês comerem do fruto dessa árvore, vai haver uma consequência". Qual seria a consequência? A morte.
"Vocês vão morrer". E quem foi o primeiro a dizer que não existe maldição? A serpente, não é?
Então, a serpente falou: "Não, não tem problema, você pode comer desse fruto. Quero desejar viu? Você pode comer, o que vai acontecer é que vocês vão se tornar como Deus, experimentando o bem e o mal".
E essa palavra "conhecendo o bem e o mal" é conhecer, nessa dimensão de experimentar. Isso vai entrar para a natureza de vocês, o bem e o mal. E vocês vão ser como Deus, conhecendo o bem e o mal.
Só que, quando eles comeram desse fruto, o que aconteceu? A morte veio sobre eles. A consequência veio: a morte entrou na raça humana e passou a todos os homens.
Então, você querer dizer assim que não existe maldição é você acreditar que pecado não traz consequências. Como que você pode pecar e achar que não vai haver nenhuma consequência? Mas nós sabemos que as coisas não funcionam assim.
O salário do pecado é a morte. A fatura vai vir, a conta vai chegar, mais cedo ou mais tarde essa conta vai chegar. E nós vamos ver que é importante a gente entender isso, porque, de certa forma, a gente pode dizer que a maldição, na verdade, ela é didática.
Vamos ensinar! Porque quando você sofre a consequência de uma transgressão, a própria consequência te educa a não praticar aquilo. Então, nós vamos ver que, de fato, a maldição tem uma conotação didática, terapêutica, educativa.
Ela nos ajuda a entender a ordem que Deus estabeleceu e a obedecermos essa ordem. Bom, então, pera aí, não muda não! Então, é interessante que, se nós pudermos dizer, até explicando isso aqui um pouquinho mais profundamente, não é?
Para a gente poder entender seu conceito, é que toda maldição é a consequência de você violar uma lei. E toda a lei, como toda aliança, carrega uma maldição. Toda a lei carrega uma maldição.
E se você tirar a maldição, a lei deixou de ser lei e virou um conselho. Eu não sei se você entende essa diferença entre uma lei e um conselho. A lei, se você viola, você vai sofrer uma sanção, tem uma multa, você tem um castigo, você tem uma consequência.
Então, toda lei, para ser lei, tem que carregar uma maldição. Se você tirar a maldição da lei, você desconfigurou, o conselho deixou de ser lei, passou a ser um mero conselho. Eu não sei se você está compreendendo aqui esse raciocínio.
Paulo fala assim: "A força da lei até a maldição". Toda a lei carrega uma maldição. Se você tirar a maldição da lei, deixou de ser lei, passou a ser um conselho, né?
Então, esse é o primeiro significado. O que é a maldição? É o castigo que vem como consequência de violarmos uma lei.
Deus governa todas as coisas por leis. Deus governa o mundo em todas as suas dimensões por leis. Assim como o mundo físico é regido por leis físicas, o mundo espiritual é regido por leis espirituais.
Não é assim? Então, não leva! Não é a gente que quebra a lei; a lei aqui nos quebra.
Eu sempre digo, imagina uma pessoa, por exemplo, que fala assim: "Ah, eu vou quebrar a lei da gravidade". Aí sobe lá no décimo andar de um prédio, pula lá de cima, cai lá embaixo. Quem quebrou?
Você! Quebrou a lei da gravidade, e a lei te quebrou. E quando você vê uma pessoa, por exemplo, a Bíblia fala assim: "A soberba precede a destruição, a altivez de espírito, a queda".
Ou seja, quanto mais arrogante, altiva a pessoa se torna, a Bíblia fala: "A mais alta vai ser a sua queda". E quando você vê uma pessoa agindo com superioridade, com arrogância. .
. Um profeta para saber que essa pessoa vai ser destruída, porque a Bíblia te mostra essa lei: soberba precede destruição, altivez de espírito, a queda. A Bíblia fala: aquele que encobre suas transgressões jamais prosperará.
É uma pessoa que encobre seus pecados, que começa a viver uma vida dissimulada. É impressionante; naquela área, ela fica totalmente aprisionada. Tu não vai para frente, porque aquilo que você confessa, você domina, mas aquilo que você não confessa, te escraviza.
Funciona assim, não é? Então, quando uma pessoa viola a lei, ela vai ter a consequência. Quando a gente estuda na Bíblia sobre o ministério profético, é impressionante como você sabe que o ministério profético funciona muito em virtude das leis que Deus estabeleceu para governar e que governam o mundo.
E, às vezes, pela decisão, pela escolha que uma pessoa está fazendo, aqui e agora, eu posso saber onde ela vai chegar. Não é porque eu estou adivinhando o futuro, mas é porque, se você conhece como as leis que Deus estabeleceu para governar o mundo moral funcionam, e pelas escolhas que a pessoa está fazendo, você sabe onde ela vai chegar. Então, é importante a gente ter essa compreensão de que a maldição é o castigo que vem como consequência de você quebrar uma lei.
O porquê que Deus estabeleceu dessa forma? Porque a maldição é didática; ela vai nos corrigir, ela vai nos ensinar a ordem que Deus construiu nesse universo. O segundo significado bíblico da maldição é uma outra palavra que também acontece bastante, que é a palavra "arar".
Tem esse sentido, ou seja, uma situação ativa de aflição ou perseguição estabelecida, onde algo, alguém, uma pessoa, um casamento, uma família, uma geração, uma linhagem, está presa, impedida, cativa. É exatamente a condição oposta àquela promovida pelo favor de Deus, né? Então, essa palavra "arar" seria o oposto da palavra "bará" (ou "barak").
A pessoa que está liberada para prosperar é "bará", e a pessoa que está presa, impedida, é "arar". E bom, então, é uma palavra que acontece bastante. Não é?
Às vezes, até trabalhando com aconselhamento, realmente uma das pessoas vem pedir uma ajuda. Aí você pergunta: "Puxa vida, por que você quer uma libertação? O que está acontecendo?
" Às vezes, a pessoa vai te contar uma situação, assim, né? Uma área da vida dela onde a pessoa se sente aprisionada. Esse conceito de prisões espirituais, assim, é muito presente nas Escrituras Sagradas.
A Bíblia fala daquela mulher encurvada, 18 anos, numa prisão de satanás. Tinha uma. .
. parar na parábola do credor incompassivo, aquele homem que, depois de ter sido perdoado de uma dívida impagável, não quis perdoar o seu conservo e foi lançado numa prisão, entregue nas mãos de um dos atormentadores. Estava lá com a sua vida aprisionada.
Então, é muito comum a gente ver pessoas que se tornam, literalmente, aprisionadas, não é? Espiritualmente. O conceito de prisões espirituais é algo, assim, muito sério, muito presente nas Escrituras Sagradas, né?
E pode passar o próximo. Oi, e o terceiro significado bíblico da maldição é a maldição, a dívida, por falar mal, praguejar, defamar, execrar, xingar, desejar mal. Então, nós temos muitas palavras aí, tanto no Antigo Testamento quanto no Novo Testamento, não é?
São várias palavras, e todas elas têm esse sentido de você denegrir uma pessoa, denegrir o caráter daquela pessoa. Então, sobre isso, Jesus deixou bem claro. Ele nos advertiu, dizendo: "A ninguém amaldiçoai".
Então, a maldição, essa maldição, vamos ver que tem uma conotação pejorativa, negativa, de você praguejar sobre alguém. Não é? É algo que Jesus de fato proibiu.
Não é? E Jesus disse: "Ninguém amaldiçoe". Essa é uma área que a gente precisa se policiar muito nesta mente.
Eu me policio bastante sobre isso, não é? Apesar que, de vez em quando, a gente tem umas recaídas, né? Acaba que você fala mal de alguém que não devia, depois fala: "Deus, puxa, eu não devia ter falado.
" Mas orar por aquele que te persegue, abençoar quem te maldiz. Você agir realmente nesse espírito oposto, né? Mas resumindo aqui, resumindo o conceito da maldição, gente, resumindo, eu acho que o mais importante da gente pegar são essas duas palavras aí.
Não é? A palavra "halal", que é o castigo que vem como consequência de você violar uma lei. Se você quebrou uma lei, não é?
Você vai sofrer uma consequência. A consequência vai vir. A Bíblia chama essa consequência de maldição.
Por que Deus permite essa consequência? Para que nós sejamos corrigidos. E a palavra "arar", que é já uma.
. . vamos ver, uma situação em andamento onde a pessoa já está numa condição de castigo.
E, principalmente nos aconselhamentos, a gente tem que ter um discernimento muito grande para saber levar essa pessoa a conduzi-la para que ela saia dessa situação. Não é? Espiritualmente falando.
Amém, gente? Até aqui tudo bem, tranquilo? Eu acho que nós vamos dar aqui um brevíssimo intervalo e a gente já já continua, né?
E aí, eu queria pedir a atenção de vocês por dois minutinhos. A gente tem um vídeo rápido para passar para você. Enquanto ele já coloca o vídeo, eu quero dizer que o café está preparado para receber você para lanchar.
Tem caldo de carne, canja de galinha. . .
Uau! Eita, Deus, deu fome agora, viu! [Música] Olá, sou a pastora Tânia Tereza.
Estou aqui para lhe fazer um convite: venha participar de um filtro seminário intensivo de libertação e cura, do gás de excelência de cura, de libertação, de convívio, de comunhão, de restauração de vida. Você vai ouvir, daqui a pouco, alguns depoimentos que você vai entender o que é o silk. Acontece de dois em dois meses, dura uma semana, só de segunda a sexta-feira.
E maiores informações você pode obter no meu site, que é para. . .
Tânia Teresa. Com, lá você diz assim: "Pastora, me informe mais sobre os fios. Vou lhe dizer como se inscrever, como chegar lá e você nunca mais será o mesmo depois de participar de um silk.
Creio nisso. O Ciúme é Show, será realizado o Perdão e a Pastora Tânia Teresa, através do Kairós que teve em Londrina agora em fevereiro, fez uma administração no seminário. Ela falou: 'Eu quero as espirituais' e teve um determinado momento em que ela pede para a gente fazer as renúncias dos pecados que as pessoas tinham cometido.
Ela falou sobre aborto. E fazia três anos, mais de três anos na verdade, que eu tenho sangramento muito forte, mais de 20 dias por mês. Eu levantei, fui lá na frente.
Seminários, que vai ser realizado agora no Nordeste, tem um grupo lá fora fazendo as inscrições, vai ser ali em Paracuru, né? E você está convidado! Mais informações: tem um estande nosso.
A nossa Conferência Live já passou de mais de mil e 300 inscrições, tem um grupo lá fora também fazendo inscrição. Se você quer fazer, vai estar o Pastor Lucinho, vai estar Rodolfo, vai estar livres para adorar, o Juliano Son. Vai ter um tempo de pregação conosco.
Então você pode fazer sua inscrição da Conferência Live lá fora e todo o material do Pastor Coty também está disponível ali fora, tanto na frente da livraria da igreja, como também na parte interna da livraria. 7:30, nós estamos voltando com a segunda parte do seminário I.