JESUS ANTES DE JESUS | Divindade Suprema ou Plágio de Outros Deuses?

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Matheus Benites
Jesus foi uma figura única ou uma adaptação de mitos mais antigos? Muito antes do cristianismo, outr...
Video Transcript:
ele foi traído os que deveriam honrá-lo conspiraram contra ele foi capturado humilhado e enfim brutalmente assassinado seus seguidores choravam a perda de seu mestre aquele que lhes havia prometido redenção e um novo caminho para a vida eterna mas essa não seria a última palavra quando tudo parecia perdido um milagre aconteceu alguém tomado pelo mais profundo amor e devoção não aceitou sua morte procurou seu corpo juntou que havia sido destruído e então através de um poder divino ele voltou à vida sua ressurreição foi celebrada seus seguidores proclamaram que ele havia vencido a morte E assim seu
nome foi eternizado e sua história atravessou os séculos essa é a história de Osiris séculos antes do novo testamento os egípcios já contavam a história de um Deus que morreu e ressuscitou e ele não foi o único quantas dessas narrativas podem ter influenciado o cristianismo a história de Jesus foi realmente única ou será que as tradições mais antigas moldaram sua trajetória a ideia de um Salvador Divino nascido de uma virgem que realiza Milagres e ressuscita dos Mortos pode ter origens muito mais antigas do que o próprio cristianismo Neste vídeo Vamos explorar as possíveis influências mitológicas
na construção dos textos do novo testamento ao fim tiraremos algumas conclusões filosóficas sobre o próprio Jesus e a Bíblia conclusões para as quais nem todos estão [Música] preparados para entender como o cristianismo foi influenciado por mitos anteriores precisamos olhar para o mundo em que ele surgiu o império romano era uma verdadeira colcha de retalhos de culturas e religiões Deuses moribundos ressurreições Nascimentos milagrosos tudo isso já era relatado muito antes de Jesus a historiadora Mary beard talvez a maior autoridade em História Romana explicou que no paganismo Romano as pessoas frequentemente incorporavam Deuses de outros povos as
suas crenças imaginando que isso pudesse favorecê-las quando um Deus os desapontam sua Fúria quebrando as estátuas e humilhando tal divindade Romanos costumavam rezar para o Deus que fazia o trabalho mesmo que ele nem sempre fosse Romano a ideia de um Salvador que morre e ressuscita não nasce com o cristianismo vários deuses e figuras mitológicas passaram por histórias semelhantes vamos analisar alguns exemplos no Egito dos faraós o povo prestava culto a um Deus cujo corpo foi traído e brutalmente Despedaçado um Deus que morreu e ainda assim retornou seu nome era o Osíris assassinato cruel sua carne
dilacerada seus restos lançados ao mundo mas a Deus a Isis movida por amor e devoção reuniu cada pedaço perdido e então com o poder da Magia Divina ele renasceu nós vamos voltar por sinal a mitologia egípcia mais à frente nesse vídeo quando falarmos dos paralelos chocantes com a ressurreição de Lázaro Não perca isso muito além das margens do nilo outra civilização contava uma história parecida na antiga Pérsia os seguidores de Mitra acreditavam que ele não era um simples mortal nascido de uma virgem veio ao mundo para derrotar as forças do Caos e trazer Redenção após
sua morte Mitra ascendeu aos céus e seus seguidores passaram a acreditar que um dia ele retornaria para julgar os vivos e os mortos sua familiar na Grécia outro Deus viveu sofreu e morreu dioniso filho de um Deus e de uma mortal foi Despedaçado por Titã que temiam seu poder Mas essa não seria sua última História pois dos fragmentos de seu corpo a vida renasceu para seus seguidores dioniso representava algo maior a vitória sobre a morte e não parava por aí no Oriente Médio os fenícios contavam A Lenda de Um Jovem Belo e Divino que morria
e renascia a cada ciclo da natureza seu nome era adones ele partia para o submundo mas sempre voltava essas histórias de ressurreição já eram contadas por séculos antes do cristianismo a circulação desses motivos narrativos para os contadores de mitos e teólogos no seio do Judaísmo do contexto do Império Romano era muito comum e certamente chegou aos ouvidos dos escritores de Evangelhos certamente tal ideia pode ter influenciado os discípulos de Jesus frustrados com a morte de seu mestre ao constatar que suas profecias e ensinamentos não se concretizaram nós vamos voltar a esse ponto mais à frente
no vídeo quando falarmos de dissonância cognitiva não é só a ressurreição do próprio Jesus mas também a capacidade de Jesus de ressuscitar outros que já existia como um poder de divindade de mitologias precedentes o paralelo mais Evidente sugerido pelo estudioso da Bíblia Randall helms é o da ressurreição de Lázaro em o livro dos Milagres Carlos orce sintetiza a leitura de helms Lázaro tinha duas irmãs Maria e Marta assim como Osiris tinha aí e nees a cidade egípcia onde se passava o mito egípcio conhecida Heliópolis bef chemes ou beano vira Betânia Betânia o nome original egípcio
de Osiris é azar e Lázaro em hebraico é Eleazar Eleazar Além disso O encantamento usado por Oros para ressuscitar Osiris diz ó Rei Osiris partiste mas retornarás adormeceste mas despertarás Jesus por sua vez ao anunciar a intenção de ressuscitar Lázaro afirma Lázaro nosso amigo dorme mas vou despertá-lo tendo em vista esses gritantes Paralelos é muito plausível que o autor do Evangelho de João onde a história da ressurreição de Lázaro é contada tenha se apropriado da estrutura mítica da narrativa egípcia e mesmo de alguns nomes como da cidade e reconhecendo sua força para impressionar a mente
de fiéis aplicou-a a história que buscava forjar para sua própria divindade Jesus Cristo Aliás o evangelho de João o mais tardio dos quatro Evangelhos canonizados é aquele no qual Jesus aparece como uma figura já muito ciente de seu estatuto Divino e superpoderoso além desse caso há ainda outras passagens nos Evangelhos que narram a ressurreição de pessoas sendo realizada por Jesus a filha de Jairo em Marcos Mateus e Lucas e o filho da viúva em Lucas quanto à ressurreição do próprio Jesus o mais chocante é o seguinte agora Os relatos Evangelistas são contraditórios entre si Além
disso são contraditórios com o relato mais antigo sobre a ressurreição que provém de Paulo vamos começar por isso é preciso ter em mente conforme aponta Carlos orce que a organização em que o novo testamento é apresentado na Bíblia é enganosa segundo ele o mais antigo dos evangelos canônicos o de Marcos data de por volta do ano 70 da era comum quatro décadas após a crucificação no entanto na primeira carta de Paulo aos Coríntios o apóstolo já apresenta em seus próprios termos um relato de ressurreição tentando convencer a comunidade de Corinto da realidade da Ressurreição Paulo
enumera uma série cronológica de Testemunhas o problema está em que ponto chave atenção a escala cronol de aparições apresentada por Paulo não corresponde a nenhum dos relatos da Ressurreição presentes nos quatro Evangelhos Paulo diz que a primeira aparição foi a de Pedro cefas os Evangelhos mencionam a aparição inicial para mulheres que tinham ido visitar a tumba ou para um par de discípulos fora do Círculo dos Apóstolos depois Paulo fala em uma aparição aos 12 mas que 12 Judas iscariote O Traidor ou já estava morto ou certamente não era mais um membro do grupo Paulo não
sabia das narrativas de ressurreição dos Evangelhos pela simples Razão de que elas ainda não tinham sido inventadas afirma Randall helms quanto aos Evangelhos nós sabemos que Lucas e Mateus usaram Marcos como fonte e mudaram certas coisas para os seus próprios textos a maneira que o autor de Mateus monta a cena do sepulcro pode ser encarada como uma clara emenda do texto de Marcos pois pois se em Marcos as mulheres encontram A Tumba aberta e vazia em Mateus o túmulo se abre diante dos olhos delas pela ação de um anjo em Mateus o Cristo ressuscitado também
dá as caras na frente das mulheres e ordena que elas avisem aos discípulos para encontrá-lo na Galileia assim como elas mesmas já em Lucas dois homens adultos talvez anjos estão do lado da tumba aberta e vazia e Eles avisam as mulheres sobre a ressurreição a primeira aparição É para um discípulo e ao contrário do autor de Mateus que envia os discípulos para Galileia o autor de Lucas os mantém em Jerusalém como se já não fosse difícil acreditar que algo tão extraordinário contra as leis da natureza tivesse ocorrido em um tempo tão suspeitosamente arcaico bem anterior
às melhores formas de registro empírico como fotografias e filmagens essas contradições dentro da própria Bíblia supostamente a palavra revelada do criador do universo me levam a rejeitar completamente a proposição Cristã que afirma que Jesus ressuscitou o mais provável conforme apontam diversos autores na literatura é que os discípulos que tinham abandonado tudo e dedicado suas vidas a Jesus tivessem ficado profundamente frustrados com a morte do mesmo na cruz e então por mecanismos psicológicos encontraram no mito uma maneira de endossar a sua fé em vez de permitir que ela desm o pesquisador Ger ludman autor de The
resurrection of Jesus defende que Os relatos da Ressurreição tem sua origem em experiências subjetivas que Pedro e outros discípulos tiveram provocadas por estados emocionais extremos como luto e desespero após a crucificação o sentimento de culpa era forte uma vez que Pedro e os discípulos sentiram que abandonaram Jesus com o tempo na ou arredores os discípulos passaram a ter visões alucinações de seu Líder espiritual mais ou menos como os enlutados vêm ocasionalmente o ente falecido ou o projetam em pessoas com fisionomias semelhantes essas experiências visionárias foram transformadas em relatos mais elaborados resultando no que encontramos nos
Evangelhos lidman vê as narrativas da ressurreição como uma forma de legitimar a fé cristã primitiva e unificar a comunidade de seguidores em torno de uma mensagem de esperança e continuidade para os discípulos a morte de Jesus na cruz foi um evento profundamente perturbador pois contradizia suas expectativas de que ele era o Messias prometido que triunfar e libertaria Israel essa contradição entre a crença no papel messiânico de Jesus e sua morte humilhante pode ter gerado dissonância cognitiva nos discípulos a teoria da dissonância cognitiva de de Leon festinger diz respeito ao desconforto psicológico que surge quando alguém
mantém crenças ou atitudes conflitantes ou quando existe uma discrepância entre crenças e comportamentos esse desconforto motiva a busca por consistência cognitiva frequentemente por meio de mudanças em crenças atitudes ou interpretações dos eventos a crença na ressurreição foi a reinterpretação da Morte humilhante na cruz e unificou os seguidores de Jesus eles passaram a ter alucinações e delírios e transformaram com a disseminação de relatos Sobrenaturais o que havia sido um evento trágico em uma fonte de esperança e fé em uma terra antiga além dos desertos do Oriente Médio uma criança nasceu sob o Presságio dos Deuses seu
nascimento não foi comum seu destino já estava escrito seu nome era Krishna filho de devac ele deveria trazer a esperança ao mundo mas um tirano temia sua chegada para impedir a profecia o rei ordenou a morte de todos os recém-nascidos sua familiar mas na calada da noite Krishna foi levado para longe salvo do massacre na tradição Cristã a história de um menino nascido de uma virgem sob o brilho de uma estrela marca o início de uma nova era a promessa de um Salvador enviado por Deus para redimir a humanidade Mas como você sabe agora que
conhece um pouco da história de Krishna Essa não foi a primeira vez que o mundo ouviu um relato assim milênios antes do cristianismo no coração do Egito os sacerdotes também contavam a sua história de um menino Divino seu nome era Horus e sua mãe Isis o concebeu sem um pai humano ela não precisou de um marido terreno seu filho era um presente dos Deuses um futuro rei e Redentor muito depois na recém-nascida Roma contava-se outra história Dois Gêmeos abandonados à própria sorte mas destinados à glória Rômulo e Remo filhos do Deus Marte e de uma
mulher mortal seriam os fundadores da cidade que governaria o mundo seria apenas um conto ou um padrão recorrente nas histórias da humanidade no período helenístico a lenda cercava o nascimento de um rei conquistador Alexandre o Grande sua mãe Olímpia afirmava que não fora Um Homem Comum quem a engravidar mas sim um Deus seu destino era dominar mundo e como poderia um simples mortal fazer tal coisa e de fato obter tantas conquistas reais em sua época a explicação para os ouvidos simpáticos à superstição era bem clara Alexandre nunca fora um mero homem o nascimento milagroso de
Jesus narrado nos Evangelhos ecoa essas antigas histórias a ideia de um ser Divino vindo ao mundo sem um pai humano não era inédita mas há ainda outro problema a ideia não estava presente no CR cristianismo primitivo nem o próprio Jesus de Nazaré o pregador apocalíptico do século io afirmava ter nascido de uma virgem no primeiro Capítulo do Evangelho de Mateus somos levados a entender que o nascimento do Messias de uma virgem cumpre uma profecia do Antigo Testamento pois bem chave agora hein o Novo Testamento que foi um conjunto de livros selecionados e interpolados pela autoproclamada
ortodoxia Cristã que tinha como tarefa fundar uma teologia é repleto desse truque retroativo que consiste em se apropriar de uma passagem das escrituras hebraicas e dizer que tal passagem era uma profecia de seus próprios escritos a profecia em questão é o livro de Isaías e diz respeito ao nascimento do Messias em Belém Mas o mais importante precisa ainda ser dito o autor de Mateus erra em sua referência ao texto de Isaías assim como em sua referência a Miqueias vamos entender como a passagem mais importante em questão é Isaías 7:14 que diz Eis que a jovem
conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel o problema começa com a tradução dessa passagem o texto hebraico original usa a palavra alma que significa jovem mulher e não significa virgem na septuaginta a umá foi vertida como penos termo que pode significar virgem mas também pode simplesmente referir-se a uma mulher jovem o o autor de Mateus ao citar Isaías adota a Interpretação da septuaginta e constrói sua narrativa em torno de um Nascimento virginal embora não haja nada no texto original de Isaías Que sugira tal ideia Além disso o contexto histórico de Isaías
7:14 revela que a passagem nada tem a ver com o Messias Isaías está se dirigindo ao Rei ahas de Judá durante uma crise militar e o sinal de que uma jovem mulher dará à luz um filho chamado Emanuel que significa Deus está conosco é uma mensagem de esperança imediata para aquele período ou seja trata--se de um evento político e histórico específico e não de uma previsão sobre um futuro Salvador Divino o autor de Mateus porém Toma essa passagem fora de seu contexto histórico e a usa para sustentar sua narrativa sobre Jesus um método que não
apenas distorce o signific original da profecia mas também exemplifica um padrão recorrente no Novo Testamento a reinterpretação criativa de textos hebraicos para legitimar a figura de Jesus como o Messias prometido outro exemplo dessa estratégia pode ser encontrado em Mateus 2:6 onde o autor cita Miqueias 5:2 para justificar que o Messias deveria nascer em Belém Mas uma vez a passagem de Miqueias é removida de seu contexto que trata da esperança de um líder davídico em um momento de crise para o povo de Israel e não necessariamente de um Messias cósmico essa prática de apropriação de textos
hebraicos para moldar a narrativa Cristã Inicial revela muito sobre a tensão entre as comunidades judaicas e cristãs no período em que o Novo Testamento foi escrito enquanto o judaísmo mantinha a interpretação contextual e histórica das escrituras o cristianismo Nascente reinterpreta essas mesmas passagens para sustentar sua teologia frequentemente ignorando ou distorcendo o significado original dos textos diante dessas semelhanças alguns argumentam que o cristianismo não passa de um plágio de mitologias anteriores Mas será que essa é a melhor explicação esta explicação soa demasiado simplista A história é muito mais complexa e repleta de nuances que não podem
ser capturadas pela mera ideia de plágio a própria noção de autoria por exemplo estava ainda se consolidando na civilização o pensamento racional não existia Nem Há um Milênio ao passo que o pensamento religioso era bem mais antigo intuitivamente ideias e Deuses eram criados a partir das paixões humanas como a esperança e o medo O cristianismo não surgiu no vácuo ele emergiu em um mundo cheio de narrativas religiosas e mitológicas muitas das quais compartilhavam temas comuns a tese filosófica que busco defender aqui é que Jesus Cristo é um ideal moldado aperfeiçoado lapidado por ideias de mitologias
precedentes por isso seus ensinamentos feitos e mensagens são tão profundos e impactantes isso nos dá um entendimento mais claro do que o filósofo friedrick Nietzsche buscou dizer quando escreveu Só houve um cristão e ele morreu na cruz além do nome o ideal Jesus Cristo que foi ao longo dos séculos pouco tem a ver com o pregador apocalíptico do século I Jesus de Nazaré foram os cristãos primitivos e a igreja ao se consolidar que criou este ideal sobrehumano que ainda influencia as vidas de bilhões de pessoas no planeta mas mesmo como um ideal simbólico e não
uma divindade real Será que Jesus Cristo é o melhor que a humanidade já produziu o filósofo Bertrand Russell desafiou essa crença em seu ensaio porque não sou cristão segundo ele Buda e Sócrates podem muito bem superar Jesus na ética nas palavras do pensador inglês em minha concepção há um defeito muito sério em relação ao caráter moral de Cristo o fato de ele acreditar no inferno eu pessoalmente não acredito que qualquer pessoa profundamente humana possa acreditar no castigo eterno e Cristo conforme descrito nos Evangelhos certamente acreditava no castigo eterno sendo que podemos encontrar repetidas vezes uma
Fúria Vingativa contra aqueles que se recusavam a escutar suas pregações uma atitude que não era incomum aos pregadores mas que De algum modo destoa da Excelência superlativa não se encontra por exemplo essa atitude em Sócrates ele se revela bastante afável e Cortez com as pessoas que se recusavam a ouvi-lo e ao meu ver é muito mais Digno Para um sábio adotar essa linha do que a linha da indignação todos provavelmente se lembram do tipo de coisas que Sócrates dizia enquanto morria e do tipo de coisas que ele geralmente dizia a respeito das pessoas que não
concordavam com ele Russell também manifesta estranheza com relação à parte do evangelho de João em que Jesus tira demônios de uma pessoa Possuída e o lança aos porcos mas de acordo com a ética ambiental de hoje isso é injusto com os porcos e segundo Russell há por exemplo a passagem do porco na qual Sem dúvida não foi nada simpático com os porcos colocar os demônios dentro deles e fazer com que disparassem Colina baixo até o mar é necessário lembrar que ele era onipotente e poderia ter feito simplesmente com que os demônios fossem embora mas escolheu
enviá-los aos porcos ainda a curiosa história da Figueira que sempre me deixa bastante intrigado todos se lembram do que aconteceu com a figueira ele teve fome e tendo visto ao longe uma figueira que tinha folhas foi lá ver se encontrava nela alguma coisa e quando chegou a ela não encontrou senão folhas porque não era tempo de figos e falando disse-lhe jamais coma alguém fruto de ti e Pedro recordando-se disse-lhe olha mestre como secou a figueira que amaldiçoe essa é uma história muito curiosa porque não era aquela a estação dos figos de modo que realmente não
era possível culpar a árvore pessoalmente não gosto de achar que em matéria de Sabedoria ou de virtude Cristo se acha em posição tão elevada quanto a de outras pessoas que encontramos na história em relação a esses aspectos eu colocaria Buda ou Sócrates acima dele sobre esse último ponto Pode parecer que a gente está caçando minúcias para criticar mas lembre-se que a discussão é sobre se essa figura é Deus encarnado ou não é e se é Deus encarnado Então realmente não pode haver a menor falha ética e quando se trata desses p apontados pelo Russell Eles
são de fato uma falha ética pros nossos padrões hoje em dia então o escrutínio tem que ser muito Severo quando a discussão é se uma pessoa é equivalente a um ideal Supremo da ética a uma divindade ou não é Jesus Cristo e sidarta gautama o Buda ambos os ideais deixaram marcas profundas na História Mas qual deles é superior na ética humana é a isso que pretendo dirigir a nossa investigação filosófica no presente víde partindo dessas reflexões de Russell Jesus ensinou o amor ao próximo a compaixão e o perdão Incondicional suas palavras moldaram a civilização ocidental
mas se Jesus pregou a paz por sua mensagem gerou tantas guerras Buda por outro lado rejeitou qualquer forma de violência e jamais pregou uma guerra Sagrada seu caminho não era conversão mas a iluminação nenhuma guerra foi travada em seu nome nenhum inquisidor queimou pessoas vivas por seguirem outro caminho para o Jesus dos Evangelhos a terra era um local de provação um Vale de Lágrimas seus seguidores deveriam esperar Recompensas no céu muitas vezes se afastando da vida mundana Buda em contraste não rejeitava o mundo ele ensinava que o sofrimento era real mas que poderia ser compreendido
e superado através da sabedoria e do equilíbrio seu objetivo não era salvar almas para uma outra realidade mas transformar esta vida aqui e agora Apesar de sua mensagem de amor Jesus teve momentos de Ira e confronto e em alguns casos suas palavras foram duras falando em Fogo eterno julgamento e condenação por sua vez não nos vem à mente uma imagem de buda exaltado Buda nunca ameaçou ninguém com o inferno nunca exigiu adoração nem se colocou como um ser Divino a ser seguido cegamente Jesus exigia fé Buda oferecia caminhos Jesus prometia um paraíso Buda ensinava a
libertação da mente enquanto Jesus foi transformado em um Deus Buda permaneceu um homem um homem que ensinou não com Milagres ou ameaças mas com o exemplo de sua própria vida se tivéssemos que escolher um ideal de ética e sabedoria Talvez o Buda esteja um passo à frente e possivelmente até outros candidatos Como o próprio Sócrates portanto ao contrário do que muitos pensam na nossa cultura Jesus Cristo provavelmente não foi o melhor ideal ético que a humanidade já criou Obrigado por assistir até aqui e uma vez que assistiu Imagino que tenha gostado do vídeo ou pelo
menos que tenha tido curiosidade de acompanhar minha exposição é provável que Concorde comigo que isso por si só já vale o seu like e quem sabe um comentário simples para dar engajamento e ajudar o vídeo a alcançar mais pessoas os comentários mesmo se Breves ajudam muito nisso Oi tudo bem sobre essa última parte que eu sugeri que você comentasse algo simples no vídeo caso você tenha se distraído não estivesse prestando atenção eu tô só repetindo aqui que realmente isso ajuda bastante o comentário no caso então se você quiser comentar Eu acho que isso seria muito
bem-vindo eu vou te dar aí um segundo dois para comentar eu vou ficando por aqui continue curioso a verdade começa na dúvida
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