MARIA HOMEM: EU CONTRA SI MESMO, CONFLITO E PECADO | CASA DO SABER

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Maria Homem
O eu está sempre contra si mesmo. Maria Homem para a Casa do Saber questiona: por que a ideia de um ...
Video Transcript:
o heu contra si mesmo então eu vou chegar já direto ao ponto o eu é está sempre contra si mesmo [Música] não existe sempre um eu que vai junto com o que se é sempre não existe essa é uma ilusão essa é uma ficção essa inclusive é um dos grandes ficções de paraíso preço é tão chato sabe todo mundo na representação não é todo mundo ali uma coisa talvez meio fofa meio azul com uma música quero zum zum não funciona porque nós as narrativas estão no inferno porque tem conflito porque tem pecado porque tem transgressão
porque tem uma parte de mim contra outra parte de mim porque eu quero mas não quero porque eu desejo muito mais uma parte de mim diz poxa se você comer a terceira bomba realmente se vai explodir porque se você entrar nessa roubada de amor por esse cara por essa menina louca ou por essa mulher maravilhosa ela vai te dominar não é então você está muito consciente de alguma coisa e muito consciente que você está inconsciente de outra coisa isso que freud chamou de estruturas indignada do sujeito humano isso é que é a grande descoberta foi
a diana é a idéia de que tem uma estrutura subjetiva que no mínimo é dividida em duas partes em dois grandes é ele ele chamou de instâncias o grandes sistemas consciente e inconsciente essa foi a primeira grande reformulação do freud a segunda é que não é a primeira foi consciente tre consciente e inconsciente foi essa tríade ele e depois de 20 anos fez uma outra teoria que também era tri a dica que é bem famosa que a ide e eu supra eu e diego superego renatinho e tem um texto específico que chama a cisão do
hewes patton que é esse e que tenha uma espátula uma quebra uma divisão é a estrutura do eu o eu é sempre é território de batalha no mínimo entre seus ideais os seus impulsos seus impulsos funcionais e os ideais que são do eu são do supra eu tão guardadinho salino superego são do mundo então o eu é um pobre coitado que está tentando dar conta de vários senhores e como resumiu froid o eu não é senhor em sua morada ele está sempre em conflito isso é interessante só que a gente um se aliena dessa estrutura
subjetivo ea gente faz o que é e quais são as grandes estratégias de defesa desse conflito e de angústia desse conflito o um agente diz não está acontecendo nada isso é uma grande aliada na ação dois a gente põe a culpa do outro se eu estou desejando algo que eu não quero desejar é porque o demônio entrou em mim o que é incrível essa idéia de demônio de deus são duas idéias sensacionais né hoje em dia não estão colando muito bem eu diria que a gente tá entendendo epistemologicamente que elas estão se desmanchando você fala
isso é provocativo estou consciente estou provocando mas a gente tem categorias bem melhores do que deus vânio deus diabo bem mal para dar conta da estrutura subjetivo humana eu convidaria todo o mundo a refletir sobre isso se quiser na casa do saber que cesse a brincando um pouco mais assim pode ser pelos livros pelos filmes pela análise pelo tanta pelo z emf pelos templos pelas igrejas por onde você quiser não tem preconceito nenhum das estratégias mas dizer que é o demônio que entrou no teu corpo te fez desejam um homem que te fez é viciar
nessa paixão entrar na droga e você vai fazer uma sessão de descarrego é muito primário você me perdoa isso daí é esqueceu a lição de psicologia número 1 número 2 vai não faz sentido que a gente faz isso a gente culpa o outro ou claro dando um exemplo mais simples i tudo bem pode bater vem que eu defendo agora eu posso dar outro exemplo que está muito na moda também a culpa é da sociedade sua vítima do sistema que o sistema cruel sistema é perverso como assim a culpa do o sistema à sociedade o bloco
o grupo outra estratégia e isso eu digo que a psicanálise é curiosamente ela passa a ser um pouco responsável por esse grande desculpa que é a culpa é da mãe aspas neto brincando um pouco mas a culpa é da família sabe que é teve um trauma eu sofri com enfim minha mãe era usei de meu pai ausente o pai batista gente eu trabalho com isso não estou minimizando essa história de vida de forma nenhuma só que o osso de uma análise e aí é o duro de enfrentamento com o próprio eu e consigo é e
aí que você tem a ver com isso como você se implicou nisso que você pode fazer de si mesmo a partir disso tudo essa é a grande questão ética do humano então não tem desculpa pra ninguém essas são as nossas estratégias de defesa porque a verdade qual é a gente vai introduzir getam dando o que foi feito de nós ea gente mesmo se encarrega de repetir isso é a pulsão mortífera de repetição é a repetição é a pulsão de morte é o gozo é o nosso lado sintomático são nossas fantasias eu estou usando vários conceitos
aqui mas a idéia central é a seguinte de alguma forma a gente tira uma satisfação daquilo que nos satisfaz e não nos satisfaz simultaneamente a gente goza com aquilo que dói a gente goza com que machuca então o eu contra si mesmo é da nossa estrutura humildemente o que desejaria uma análise que você soubesse disso é que você pudesse deslocar um pouco a sua posição para saber disso você interage zhar um pouco é cruelmente no fim de uma análise você talvez possa separar disso que você faz o que você realmente deseja e você banca o
preço disso e o que você realmente pode abrir mão do seu gozo talvez mortífero você não precisa mais gozar apanhando nesse lugar mas você gosta de fazer um jogo erótico de spin kim que gosta de fazer enfim você vai pro esporte see vai para o debate na academia ok boa idéia você vai fazer congressos e vai publicar ppc vai ver quem publica mais quem que mais culto que quem mais erudito que quer enfim você vai entender qual é o limite do seu gozo o que dele se pode abrir mão e que maneiras mais interessantes para
o próprio eu você teria de fazer senão algo que vai junto porque o mesmo coloquei no início que é estruturalmente impossível mas com qual você aprenda tc se aprende a tc então você se apropria do seu próprio desejarem consciente e banca não precisa matar o outro destruiu outro se deixar destruir projetar comprar tudo que te vendem né vamos dizer o mundo um maravilhoso em que todo mundo se conhecesse um pouco mais em que cada um pudesse jogar - para fora de si se esparramar - sobre o outro sobre o mundo só eu acho que é
ser mais interessante gostou desse vídeo então aproveite porque tem muita coisa boa de esperando aqui inscreva se [Música]
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