Será que você está vivendo ou você está sobrevivendo? É sobre isso que eu quero falar hoje. Meu nome é Janda Siqueira, eu sou psicóloga especialista em independência emocional e oriento pessoas a se tornarem adultos saudáveis.
No vídeo de hoje, eu quero te contar como você pode diferenciar uma vida em que você está vivendo, desfrutando, e uma vida em que você está simplesmente sobrevivendo. Essa foi uma pergunta que uma pessoa me fez, e ela me descreveu um pouco a sensação de "eu vivo assim há muito tempo, então eu não sei mais se eu poderia viver de outro jeito. Eu não sei se eu sempre sobrevivi ou se isso que eu vivo, que é o meu jeito de viver, é simplesmente um jeito de viver.
" Eu já vou esclarecer isso para você, mas antes eu quero te convidar a se inscrever nesse canal. Aqui sempre tem conteúdos que vão te ajudar a entender melhor o seu funcionamento e a ser uma pessoa mais livre emocionalmente. Eu te convido sempre a fazer um passeio pela sua história, pelas suas dores, para que você entenda um pouco mais para onde você está indo, o que fez você chegar até aqui.
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Então fica aqui o meu convite para você. O primeiro sinal de que você está sobrevivendo e não vivendo é quando você passa a maior parte do tempo tendo que suportar situações. Para para pensar nisso: o que é suportar situações?
É suportar situações que você sabe que são ruins para você, mas que você não vai fazer nada para mudar. Por exemplo, você está num trabalho ruim, um trabalho em que você não gosta, não tem nada a ver com você, paga mal, te faz mal, e você não está fazendo nenhum movimento para sair dele. Você só se propõe a suportar, aguentar o máximo que você puder.
Esse é o primeiro indício de que você está sobrevivendo. Com que frequência você vai para esse trabalho? Todos os dias.
Então você percebe que o impacto desse trabalho por ser diário deve ser muito grande para você. Estou sobrevivendo numa casa onde o ambiente é ruim. Digamos que você mora com sua família, tem muitas brigas, o ambiente é insalubre, o pessoal está sempre brigando, você está sempre se sentindo sem espaço e você não tem nenhuma expectativa de sair dali.
Então você sempre está tentando, ai, sabe? É aquele "respira fundo e vai", "respira fundo e aguenta", "não briga", "não fala". É quando você sente que não vai lutar contra aquilo porque simplesmente você não tem expectativa de que aquilo mude, de que aquilo possa ser transformado.
Você não tem essa expectativa, então você tem que sobreviver àquilo. Ou imagina que você tem um relacionamento ruim, um casamento difícil. Todos os dias você tem que suportar a pessoa.
Sobreviver à pessoa significa que ela vai fazer coisas que te incomodam e você só tem que fazer um esforço muito grande para não ser atingido, para não sofrer, para não deixar sua autoestima cair, para não ficar se sentindo muito mal, para não ter vontade de morrer toda hora. Então, olha, esse indício é você ter um tipo de convivência com algo. E tem gente que tem os três.
Eu dei aqui três exemplos, mas pode ser que você tenha um trabalho ruim, um ambiente familiar ruim, um relacionamento ruim, onde tudo para você parece uma grande prisão que você sempre tem que estar suportando: suportando dores, suportando feridas, suportando culpas. Às vezes você está suportando uma culpa. E como que eu sei, Janda, que isso que eu vivo não é normal?
É quando você se acostumou, quando essa situação não tem mais esperança. Não tem mais esperança dessa pessoa mudar, não tem mais esperança desse trabalho ser outra coisa. E aí o que você precisa fazer é olhar para essa situação, e a única forma de você parar de sobreviver é entender o mal que isso está te fazendo e também começar a perguntar para você por qual motivo você se propõe a suportar isso.
E suportar até quando? Porque tem coisas que, se você parar para pensar assim: "Isso que você está vivendo, imagina vivendo isso por mais 30 anos. " Isso exatamente o que você vive hoje, essa rotina dessa semana que você viveu, imagina ela se repetindo por mais 30 anos.
Tudo bem para você? Vai ter gente que vai dizer: "Nossa, já me deu ansiedade só de pensar que eu vou viver isso aqui por 30 anos. " Vai, vai mesmo.
Se você não fizer uma coisa diferente, você vai. Ah, Janda, mas e quando depende da pessoa? Quando depende da mudança do marido?
Quando depende do dinheiro de alguém? Tem coisas que não dependem só de você, mas tem coisas que dependem de uma decisão sua e da sua disposição de bancar aquela decisão. Às vezes você está num casamento em que você é dependente financeiramente daquela pessoa e é muito ruim para você.
Às vezes você tem até violência nesse relacionamento. Você vai suportar isso até quando? Ah, mas é difícil.
Eu sei que é difícil. Não é fácil, mas o que você pode fazer para construir recursos para você? Opções, porque talvez agora, do jeito que você está, você não veja opções.
Só te resta sobreviver, só que o que você precisa desenvolver? Talvez você precise desenvolver o seu emocional, procurar uma terapia, assistir a vídeos. Se você não tiver dinheiro para fazer terapia, comece a procurar um jeito de fazer mais dinheiro.
Você vai descobrir como é que faz mais dinheiro. Vai procurar no YouTube, vai ler, vai estudar para você ganhar ferramentas. Você está numa casa com uma família, seus irmãos, e você quer sair de casa.
Você vive nesse ambiente tóxico desde que nasceu. Você quer sair. O que você precisa fazer para sair?
Qual é o plano para que você pare de sobreviver? Você precisa ter um plano para voltar a viver ou começar a viver. Você precisa ter um plano.
Qual é o seu plano? Desenvolva um plano. O que eu preciso fazer para sair daqui?
É de dinheiro que eu preciso? Eu preciso de apoio? Eu preciso de conhecimento.
O que me falta é conhecimento. Eu preciso de dinheiro. Então, como você vai fazer?
Só que, muitas vezes, você veio da sua infância já com essa energia baixa, porque, às vezes, você está tentando sobreviver há muito tempo. Às vezes, você veio de um ambiente violento, de um ambiente abusivo, de um ambiente tóxico, com chantagem emocional, sem apoio a vida toda. Então, quando você já veio assim, com certeza você está suportando uma carga mais pesada, uma carga de nunca ter podido relaxar.
Então você está sobrevivendo há muito tempo e já sabe suportar isso. Eu fiz um vídeo sobre vida leve, sobre ter o hábito de carregar peso. Se você sente que está sobrevivendo, é porque está muito acostumada a carregar esse peso e porque não tem a permissão, a disposição e, muitas vezes, a capacidade de transformar esse ambiente onde está.
Transformar esse ambiente, de repente, é falar com alguém, é dizer para alguém que você não aguenta mais. É colocar limite, é usar a sua voz para dizer: "Eu não aguento mais isso. A partir de hoje, quero que seja diferente.
" Para que você pare de sobreviver, você precisa dizer o que é viver para você. Você precisa se conectar com o que é felicidade. O que é uma vida boa para você?
E buscar essa vida, porque às vezes você só está sobrevivendo porque nunca parou para pensar que poderia viver. Você já pensou nisso? ?
Que poderia viver? E esse é um tema muito, muito, muito denso. Ele parece corriqueiro, mas não é.
Muitas pessoas vivem a vida toda nesse modo de "Eu só preciso aguentar" e fingir que não estou vendo, fingir que não estou sentindo, fingir que está tudo bem. Isso não é viver. Fingir que está tudo bem, que não se importa com aquilo que acabou de ouvir do marido, que não se importa com aquela alfinetada da mãe, que não se importa em viver uma vida onde não possa desfrutar, onde não possa usar o seu dinheiro para você, uma vida onde não possa comprar uma roupa para você.
Isso é pesado, isso é chato, isso não é estimulante. Às vezes, você vai até entrar em depressão porque simplesmente não sabia que poderia transformar. Então, se você se identifica com isso, entenda que talvez você nunca tenha aprendido a viver.
Eu faço muito esse convite para as pessoas que querem parar de sobreviver a entrarem no grupo terapêutico. Quem já entrou no grupo terapêutico teve muito essa transformação de entender que não estava vivendo, que estava simplesmente aguentando o fato de não poder ter voz, de não poder nem sonhar com algo melhor, de não poder precisar, de não precisar nem pensar que a vida poderia ser diferente, porque simplesmente achou que era aquilo mesmo. Então, se você se identifica com isso, se você gostaria de trabalhar mais isso em você, eu ofereço sempre essa possibilidade do grupo terapêutico, porque, hoje em dia, para fazer atendimento individual, está muito difícil.
Eu não consigo mais incluir as pessoas, mas, com o atendimento em grupo, tenho tido resultados muito interessantes. Se você se identifica com essa queixa de não estar vivendo, de não saber conduzir a sua vida, às vezes você só está sobrevivendo porque não sabe levar a sua vida, não sabe tomar decisão, não consegue se sentir adulto o suficiente, porque quem está na frente é a sua criança ferida, aquela criança que passou por maus-tratos, aquela criança que não soube o valor dela, aquela criança que não foi amada, que não foi protegida. E hoje você se sente na vida quase como um bichinho, como um bichinho acuado.
Sabe aquele bichinho que já passou por muita coisa e agora só quer ficar invisível? Porque quanto mais invisível ele fica, menos recebe de agressões, de tentativas de abuso, de pessoas tentando fazer algo ruim com ele. Se você se sente assim, isso precisa mudar.
Essa é a proposta que eu faço para você. Não se contente com isso, porque em algum momento você pode, inclusive, adoecer para não precisar viver essa vida. Se você quer saber como, escreva aqui: "Quero entrar no grupo terapêutico.
" A gente tem uma turma que vai ser lançada em janeiro para começar em 2025 já com o pé direito. Então, se você se propõe, se você toma essa decisão hoje de que quer viver de um jeito diferente, esse grupo começa no dia 9 de janeiro. São oito sessões, oito encontros que vão toda quinta-feira, de 11 às 12:40, sempre com a câmera ligada.
O encontro é feito pelo Zoom. Esse grupo é pago, então, se você tiver interesse em saber preços, valores, formas de pagamento, coloque aqui nos comentários: "Quero entrar no grupo" e a minha equipe vai entrar em contato. Com você tá bom, eu fico por aqui, e até a próxima.