e aí e anunciamos agora a palestra da companheira ana tereza camasmie com tema o amor em busca de si mesmo ana tereza camasmie é doutor em psicologia mestre em filosofia e psicologia clínica nasceu em família espírita é trabalhadora no movimento desde adolescente atualmente é coordenadora geral de treinamentos do centro espírita tarefeiros do bem no rio de janeiro palestrante em várias casas espíritas em todo o brasil a natureza e com você é oi bom dia amigos é uma grande alegria estarmos juntos neste banquete divina isso dá muita alegria no nosso coração não é bom então nós
vamos conversar sobre o amor é assim mesmo e isso é um tema delicado que eu vou precisar da atenção de vocês para poder sustentar os raciocínios que organizei para gente compartilhar essa manhã é paulo de tarso na sua carta aos filipenses oi e a igreja de filippo era uma igreja que ele tinha que deus os irmãos da igreja de filipos eram companheiros que paulo tinha muita preço de sentia muita saudade e escrevia para eles da prisão falando desse amor que ele sentia o e nessa carta no primeiro capítulo no versículo 9 e ele diz que
faz uma oração para eles uma oração amorosa ele disse que nem essa oração ele pedia o que o amor deles entre eles pudesse crescer mais e mais em conhecimento e discernimento para que eles pudessem aprovar as coisas excelências bom então é desse lugar que gostaria de começar eu disse princípio paulino de que o amor precisa crescer em conhecimento e discernimento e será que paulo quis dizer para gente que o nosso amor precisa crescer nessas duas vertentes desses dois aspectos essas duas dimensões o e junto a isso quero minha filha também as palavras de jesus quando
jesus diz que o mandamento maior é amar a deus sobre todas as coisas e o segundo amar o próximo como a si bom então nessa afirmativa de jesus ele conseguiu juntar ele tá juntando para gente que amar a se amar o próximo e amar a deus se articulam entre si se comunicam entre si e que estabelecem entre si uma relação de interdependência é então que será que tem a ver amar a deus amar ao próximo amar a si será que um depende do outro para poder se estabelecer bom então pensando nisso eu pensei que numa
metáfora né para a gente poder compreender isso quantas vezes na vida da gente a gente não se sente amado por deus quantas vezes na vida da gente sentimos desamparo sensação de não pertencimento uma falta de ligação com a vida uma falta de ligação com tudo que nos cerca então quando a gente está sentindo isso esse desamparo quando a gente sente se não pertencimento uma desconectei essa sensação de desproteção e não é possível que te deixa faltando amor de deus porque amor de deus é incessante a misericórdia divina um fluxo incessante em que a gente está
mergulhado o tempo todo encarnados e desencarnados tá acontecendo alguma coisa com a gente na nossa alma que a gente não consegue se nutrir do a morte a deus bom então é como se essa metáfora que eu penso é não pode haver a água abundante que seria o amor de deus mas eu como filho de deus o meu coração rachado o meu coração fissurado não consigo me nutrir não consigo me saciar não consigo me preencher não consigo me sustentar o amor de deus o que por mais que o amor de deus esteja presente eu não consigo
sentir não consigo me nutrir e plenificar completamente disso o e às vezes a gente pensa então tá faltando fazer alguma coisa então tá faltando eu ter alguma coisa para poder me sentir filho de deus ah e não é assim se deus nos criou à sua imagem e semelhança a e é o nosso nutridor primeiro de todas as nossas necessidades não é preciso nada para gente se sentir filho de deus não é preciso nenhuma condição externa nós para que possamos nos nutrir do amor de deus e o que é preciso é que a gente tenha o
nosso coração inteiro para poder se ver bom então pensando assim usando essa metáfora aqui diz que é preciso que a gente tenha né em teresa para receber o amor de deus ah tá poder sentir e logo se a gente sente o amor de deus essa sensação de desamparo se desfaz então quando a gente conseguir ter o nosso coração inteiro a gente nunca mais você sentir desamparado nunca mais vai se sentir sozinho em abandono traído isolado qualquer coisa parecida então nós precisamos partir do princípio que quando jesus diz é necessário amar o próximo como assim tá
dando um recado para que a gente faça um caminho um trabalho de amor ao nosso eu isso não é um projeto de egoísmo pelo contrário eu já vou fazer essa diferença o que jesus te indicando é para que a gente possa se sentir é amado por deus para que a gente possa amar a deus que a mesma coisa a gente precisa fazer um trabalho uma jornada curativa em direção a si mesmo e isso é preciso uma jornada curativo isso significa que as nossas almas são almas feridas algumas que tem fissuras corações que estão machucados feridos
rompidos e que pela falta de interesa tudo aquilo que chega não o sustenta não o penne fica não alimenta como poderia bom então é preciso a gente fazer uma viagem um trabalho para a gente poder conseguir esse estado de interesa para gente poder se sentir amado alimentado e cuidado como filho de deus que somos nós e então quando o pão de tarso diz eu oro para que a cada dia mais e mais o amor de vocês cresça sempre lhe em conhecimento e discernimento eu vou começar pelo conhecimento paulo não tá falando de uma questão teórica
e tá dizendo conhecer o amor que a gente mais e mais possa conhecer o amor e conhecer o amor é experimentava amor tá mas o que que acontece com nós não é conosco na nossa experiência reencarnatória quando a gente começa o trabalho aqui de convivência nas diversas convivência que a gente tem o que acontece nas nossas experiências amorosas que eu invejo da gente ampliar se abrir em conhecimento de cer nimento o nosso trabalho é o contrário o que vai acontecendo com a gente é um fechamento uma retratação da nossa capacidade de experimentar o amor bom
então isso diz respeito ao processo evolutivo em que a gente se encontra no evolutivo que nós estamos nós ainda nos ferimos muito ainda nos machucamos muito mais experiência já amor bom então conhecer o amor para nós ainda é uma jornada um trabalho porque nós queremos gostaríamos que eu moro chegasse na nossa vida já pronto gostaríamos que o amor já chegasse perfeito e é preciso a gente poder se lembrar e nos embuído a certeza de que o amor é um aprendizado vamos aprender a amar ainda tão conhecer o amor e experimentar o amor aprender amar é
só que nas nossas experiências da infância essa experiência do amor se dá numa época que somos muito vulneráveis então nós vamos criando estratégias as condições para a gente sobreviver as nossas infâncias e as nossas adolescências pra gente poder chegar a vida do e o preço que a gente paga por isso são divisões na nossa alma então a nossa alma gente é uma alma cheia de fissuras se de feridas partições divisões partes da nossa alma não se comunicam entre si então às vezes a gente tem um grande desenvolvimento no mar da nossa vida em outra área
nós somos criancinhas pequenininhas que só as vítimas são partes da nossa alma que não conversa entre si bom então muitos de nós muito cedo perdemos auto-confiança mas auto-confiança na criança passa primeiro pela confiança no adulto para que a gente possa confiar em si a gente precisa confiar primeiro naqueles que cuidam de nós e muitas vezes essa experiência com estes que cuidam de nós sua experiências tão dolorosas tão difíceis que a gente começa a desconfiar de ser de que não somos suficientes de que não somos bons o suficiente para sermos amados por aqueles que cuidam de
nós e quando a gente percebe a precariedade dos adultos a gente não tem condição ainda cognitiva até e de amadurecimento emocional de compreender as inadequações e semper feições dos adultos para as crianças por jovens em tenra idade os adultos são de a tiros no bairro então se algum equívoco relacional a primeira hipótese que a gente lança é sou eu que não sou perfeito suficiente sou eu que não sou bom o suficiente para ser amado e querido e valorizado então as nossas necessidades afetivas que são inúmeras para você tá aqui algumas elas precisam ter um nível
mínimo de saciedade para que a gente possa ter uma vida como é mais grande parte de nós se não quase todos nós temos essas necessidades afetivas não cuidadas e para a gente sobreviver pra gente poder seguir adiante que que a gente faz a gente usa defesas a gente usa estratégias para prosseguir e essas necessidades ficam sem cuidado anos e anos da nossa vida e aí nós chegamos na vida adulta com ainda bem que conseguimos chegar à vida adulta mas chegamos lá com muitos débitos com muitas coisas para cuidar e isso não tem feito nossa é
assim que se dá o processo evolutivo de um espírito nesse estágio que nos encontramos então qual é a tarefa para que a gente possa cumprir esse mandamento de jesus e a gente poder se sentir amado por deus para gente amar a deus para podermos amar ao próximo como assim precisamos nos tornar peregrinos peregrina é aquele que cumpra uma jornada curativa ele tem um lugar a chegar que é o lugar desse amor curado pleno esse amor leve suave generoso gentil mas isso é uma conquista e isso é uma conquista que a gente vai trabalhar muitas encarnações
nela a gente precisa começar é nesse processo de cura em que a gente vai fazer essa viagem para o nosso coração a gente vai fazer uma viagem na nossa história de vida por enquanto a viagem a gente pode fazer é nessa encarnação mas cada coisa que a gente cura nessa encarnação da nossa história de vida nesta encarnação nós estamos ao mesmo tempo curando histórias muito antigas da nossa história espiritual nós somos espíritos muito antigos nós temos muita história escrita e todas elas se apresentam cada vez que a gente enfrenta uma dificuldade afetiva bom então cada
vez que encontro uma circunstância para cuidar cada vez que eu tenho um relacionamento difícil para poder curar e cuidar no que eu me dedico a cuidar deste histórias velhas minhas vem a luz não em forma de informação mas em forma de sentimento e sensação então cada vez como dirijo para curar um quesito da minha alma eu tô curando muitos séculos de dores e aflições em que eu possa ter sido vítima ou a goge não importa nós estamos aqui para pagar dívida nós estamos aqui para curar feridas velhas para que nós possamos ter o nosso coração
são o nosso coração pleno para que a gente possa ser feliz porque o projeto de deus para todos nós é de felicidade para ela é mas um coração machucado um coração fissurado não consegue se dedicar para um amor pleno porque quando nós temos feridas o nosso primeiro movimento é de reparação é mas nós não reencarnamos para passar uma vida retraídas nós reencarna reencarnamos para gente evoluir para crescer para desenvolver para compartilhar para auxiliar no crescimento dos outros como é que a gente vai fazer essa tarefa decoração retraído então nós precisamos fazer uma viagem uma jornada
curativa nos identificar com a figura do peregrino e compreender precisamos curar nossas almas urgentemente para que a gente possa em nos sentido o filho de deus cumprir a nossa parte que nos cabe conosco com os outros universos bom então quando a gente começa a se dedicar essa tarefa de cuidar das nossas feridas muitas vezes a gente pensa puxa vida se eu entrar nessa jornada parece que eu nunca mais vou sair de jeito algum esse é o primeiro passo para a gente poder começar um trabalho de cura a gente precisa reconhecer-se adoecido enquanto a gente não
se reconhece assim adoecido não há nada que a gente possa fazer e enquanto a gente não se reconhece adoecido nós machucamos muitos outros corações porque aí vou me remeter a segunda parte da frase de paulo falta para nós discernimento de que discernimento paulo tá dizendo que precisa acontecer no amor bom então paulo tá dizendo se a gente precisa de conhecimento de cer nimento ele tá dizendo que acontece a nossa alma ignorância e confusão bom então para que o nosso amor cresça mais em conhecimento de cer nimento paulo tá dizendo porque a nossa maneira de amar
ainda está mergulhada na ignorância na confusão fazemos muita confusão da nossa maneira de amar a gente confunde atenção negativa com amor às vezes a gente às vezes ou muitas vezes fazemos confusão porque achamos que se alguém tem ciúme de nós aqui nos ama muito e isso não é verdade isso é falta de discernimento nós temos dificuldade de identificar quando uma relação e lesiva e continuamos nela encolhendo para caber e achamos as vezes que agressão é normal e achamos que a maneira agressiva e reativa da gente conviver é um natural do amor como se o amor
precisasse agressividade para se expressar o e fazemos muitas confusões como falta de cer nimento paulo tem muita razão falta de cer nimento porque nós estamos desconectados do amor de deus então ficamos enredados no ciclo de ferida como é que esse ciclo se se faz né então quando a gente em experiências durante uma encarnação se fere na convivência mas não entendemos essa ferida como parte do amadurecimento achamos que precisamos nos defender criamos um muros entre nós e os outros não só entre nós os outros queriam os muros entre nós e nós mesmos por isso que a
partes em nossas almas que não conversa entre si bom então nós temos pedaços desenvolvidos e pedaços não desenvolvidos muito infantilizadas afetivamente temos necessidades afetivas sem nenhuma atualização chegamos na idade adulta achando que precisamos de coisas achamos que precisamos de um determinado tipo de afeto que a gente sentiu falta lá quando a gente era pequeno um tipo de afeto que na idade adulta nem cabe mais bom então essa falta de atualização é porque falta diálogo entre as nossas partes das aulas então esse trabalho da gente começar sua jornada curativa passa primeiro pelo momento de eu reconhecer
que a dor no meu coração para eu reconhecer que a dor no meu coração e eu preciso olhar para os meus relacionamentos como anda minha relação com o outro o tanto de amor que eu sinto pelo outro chega até ele como ele se sente com meu amor o meu amor sufoca aprisiona o meu amor humilha diminui diz qualifica eu tô adoecido eu não sei eu tô sempre certo e o outro tá sempre errada tu adoecido e não sei bom e quando tu em relacionamentos em que eu me sinto completamente sozinho acompanhado sozinho em estado de
solidão em estado de carência afetiva o que me acontece entre o outro que apesar adulto dizer que me ama eu não me sinto amado e apesar dele ter atitude de amor eu não me sinto amado o que que acontece entre nós que o nosso amor não consegue fluir estamos muito mais adoecido do que a gente imagina bom então nós muitas vezes achamos que amamos muito e que o nosso amor tá muito claro que a gente tem facilidade de amar mas quando a gente chega perto e conversa com os outros como ele se sente na nossa
presença se ele percebe o tanto que a gente ama e esse amor não chega lá na hora da gente começar a pensar não é que eu tenho defeito não é que eu esteja errado mas eu preciso rever as maneiras os caminhos não é o trânsito entre o meu sentimento e como ele se manifesta na relação com o outro e significa sente que não basta a gente amar para que o outro e 60 amado não basta que o outro miami diga que miami para que eu me sinto amado assim como deus nos ama infinitamente e nós
não nos sentimos amado tantas vezes vivemos às vezes ou muitas vezes mergulhados no ceticismo no isolamento e na descrença na falta de fé como se o fato de passarmos por tantas adversidades no nosso país na nossa vida fosse ausência de deus não conseguimos enxergar deus nas adversidades não conseguimos enxergar deus nos nossos irmãos feridos não conseguimos enxergar deus nas nossas dificuldades pessoais que existem muitas maneiras para que deus esteja presente se a gente ainda tem expectativa infantil de deus só se manifestar de acordo com os meus caprichos que os meus quereres com os meus desejos
nós temos muita caminhada ainda e voltando lá para a afirmação de paula quando ele diz que é necessário que o nosso amor cresça em conhecimento então o nosso amor precisa crescer e experiência amorosa então a gente precisa de experiências amorosas para gente conhecer o amor então a experiência amorosa que a gente mais tem clareza só experiências positivas em que a gente sente a nossa o nosso desejo atendido então as necessidades afetivas que são muitas eu vou citar aqui algumas elas precisam ser cuidadas por nós quando a gente chega na idade adulta então gente tem necessidade
de amor a gente tem necessidade de atenção necessidade de aceitação temos necessidade de contato físico temos necessidade de liberdade temos necessidade de segurança temos necessidade de validação dos nossos sentimentos essas e quando a gente é pequeno você tem que ir só necessidades de ordem emocional não se tem nem as necessidades físicas que também são muitas isso quer dizer quando começa a pensar essa quantidade necessidade quando um bebê nasce é muita vulnerabilidade um pai e uma mãe não tem noção de quantas necessidades eles vão ter que atender com aquele filho que chega aqui das eu acho
surpreendente quando adulto chega para mim diz assim aquele pai aquela mãe só me colocou no mundo é como se fosse uma coisa pequena como se fosse uma coisa banal não é tão simples a gente gerar um filho e colocar um filho no mundo não é tão simples porque nós somos também vulneráveis somos pais precários com muitas feridas antigas mas com um desejo enorme de poder fazer diferente com os nossos filhos e por mais que seja difícil a gente acreditar os nossos pais e nós quando viramos pais a gente tem a intenção de dar o melhor
que a gente pode para os filhos a questão é cada espírito que reencarna nasce com necessidades completamente diferentes umas das outras e com cada criança que chega no lar chega com uma falta com uma sede com uma necessidade diferente do irmão e do outro irmão e assim por diante então para que um pai uma mãe pudesse saciar todas as necessidades afetivas e é de um filho seria necessário que fossem deuses porque não há possibilidade da gente conseguir suprir todas as necessidades de uma criança a gente consegue suprir uma parte mas tem uma parte gente que
vai faltar e até porque a gente preenche e dá para os filhos aquilo que faltou para gente então parâmetro que a gente usa como o pai e mãe para poder cuidar de necessidades de nossos filhos são as nossas fotos olha que curioso a gente olha para as nossas faltas e acha que elas são as matrizes das futuras dores dos nossos filhos então se faltou para gente colo a gente enche o filho de colo e às vezes o que aquele filho precisa de uma outra coisa então se faltou para gente por exemplo segurança porque vivemos num
lar de muita insegurança financeira em segurança física de alguma maneira e segurança o material a gente enche os filhos de segurança material e não conseguimos olhar para os outros necessidades e fazemos isso com muito amor entendendo o que essa é a melhor maneira da gente amar e no certo sentido é mesmo só que enquanto a gente não entendi o tanto que nos faltou a gente não consegue olhar para os nossos filhos bom então a gente vai claro de alguma maneira a gente consegue dar e esse amor consegue chegar o filho mas só que ele chega
em pedaços não consegue cumprir tudo aquilo que ele precisa então o que que acontece com os nossos filhos o que acontece com a gente quando a gente é filho esses passos os quais os nossos as famílias não puderam preencher passa a ser responsabilidade nossa cuidar só que como a gente não tem conhecimento disso ou inveja cuidar o que a gente faz é se defender e a gente se defende de uma maneira curiosa não é uma defesa pensada a gente não se defende dessas faltas essa falta de amor dessa falta que a gente tem dessa fume
afetiva que a gente tem de uma maneira strateggia de pensada a gente se defende automaticamente então a palavra que a gente usa para isso é todos nós somos sobreviventes e nós somos sobreviventes da nossa infância somos sobrevivente da nossa adolescente nós somos sobrevivente das nossa história que bom é mas precisamos agradecer a nós mesmos nesse aspecto e os nossos pais é claro mas no aspecto da gente ter conseguido encontrar caminhos para a gente sobreviver as faltas porque nenhum de nós é plano é mas será que é o inveja da gente se defender das nossas faltas
se defender do medo da vida ao invés de se defender desse fluxo que avisar é a gente não poderiam ivete se defender a gente se curar cuidar dessas faltas cuidado essas necessidades agora agora é responsabilidade nossa o que aconteceu entre nós os nossos pais já passou ele já fizeram o máximo que foi possível para eles eles também estão cuidando das faltas deles agora nosso trabalho e em que medida a gente já pode soltar concordar com que aconteceu e a gente se aventurar nessa jornada curativa sermos peregrinos do amor e buscar esse cuidado conosco mesmo então
tá gente poder soltar a gente precisa fazer um processo inicial que é reconhecer o que a gente precisa soltar e reconheceu quem precisa soltar e a gente olhar para as nossas defesas uma das defesas mais comuns são as defesas que nos tornam reativos é a gente fica retraído totalmente para dentro então a pessoas que dizem para mim assim que eu sou tímido é porque eu sou deprimido porque eu sou inseguro porque eu sou mental eu não sinto só mental eu sou racional ah e quando eu olho para essa frase primeiro sentimento de compaixão é porque
com passam por que isso não é quem é a pessoa é e esse é um padrão de comportamento que virou padrão de comportamento por que um dia foi um recurso então coisa é assim quando a gente tá vivendo um incêndio na nossa vida a gente se salva como pode então a gente usa um recurso único que a gente consegue ver o fato da gente só usar um recurso não quer dizer que não existam outros mas como a gente só enxerga aquele aquele recurso fica sendo a nossa salvação e é um longo do tempo aquele recurso
fica tão grudadinho eu uso aquele recurso toda hora ele deixa de ser recurso e se torna um padrão de comportamento me conta um exemplo simples imaginar que eu sou poltrona da sala quebrou o pé e você precisa muito daquela poltrona então vamos imaginar você vai pegar uns livros velhos que você não usa mais antigamente se usava catálogo telefônico para circunstância como não existe umas catálogo telefônico a gente pode usar algum livro que tem a capa dura e a gente coloca no pé daquela poltrona e e dá tão certo que a gente não mexe mais e
a gente às vezes para gente ver para onde eu vou levar essa poltrona para consertar e passa o tempo todo mundo senta na poltrona e aquele livro que antes era só um livro era um recurso só para segurar poltrona se torna o pé da poltrona o e toda vez que a faxineira vai limpar aquele lugar que a gente vai cuidar daquele espaço a gente empurra com livre tudo ao ponto de um dia a gente achar que aquele vivo faz parte daquela portela bom então essa metáfora que eu queria trazer para as nossas aulas aquilo que
a gente usou aquele comportamento aquele recurso que a gente usou por exemplo se gritar resolveu na sua vida quando você tava passando muito difícil aquele recurso de gritar você passa usar muitas vezes então toda vez que você sente alguma ao estar naquele capítulo da sua vida você grita e gritar passa a ser seu padrão de comportamento ao ponto de você dizer eu sou aquele que grita eu sou nervoso eu sou estressado eu sou ansioso não raro depois que um recurso vira padrão de comportamento mas na frente a gente medir medica esse padrão de comportamento porque
ele fica patológico com deck um padrão de comportamento se torna patológico é quando ele é tão frequente ele vai ficando também profundo ah então não é às vezes que eu sinto aquilo eu sinto necessidade de repetir seu comportamento quase toda hora da minha vida então já tá no nível de adoecimento clássico então como é que o nosso processo de cura a gente precisa fazer o caminho de volta transformar a água adoecido compreender que um padrão de comportamento um padrão de comportamento não sou eu e lembrar que ele começou como record então devolver aos nossos comportamentos
este padrão de repetidos devolvi a ele um status de recurso é o trabalho de cura que a gente precisa fazer nesse caminho de volta vai existir da gente uma grande observação eu ia acontecer você não começa nessas frases que a gente repete o tempo inteiro eu sou isso sou aquilo' eu sou assim eu sou racional eu sou agressivo eu sou calado eu sou deprimido eu sou tímido eu sou ansioso eu sou eufórico todas essas frases elas são frases que perderam a conexão em algum momento com partes muito essenciais da nossa aula porque nenhum de nós
nasce assim sabe nenhum de nós nasce tímido nas agressivo nasce estressado na as ansioso e assim por diante um espírito quando reencarna ele tem a benção do esquecimento do passado porque nessa chance do esquecimento ele se abre para novas experiências de amar e nós nascemos com muitas marcas reencarnatórias mas quando somos crianças elas estão no estado suave no estado de expressão um pouco mais recolhido para que outras expressões que possam vir a luz para que outros recursos a gente possa lá em uns a mão nos momentos de necessidade quando a gente lançar mão sempre do
mesmo recurso o processo educativo precisou de mais diálogo e não pode ser e que a gente só conheceu aquela maneira de nos relacionar nós estamos com a um encurtamento de horizonte e aí poucas possibilidade de modificar padrões de comportamento e eu acho interessante que algumas pessoas me diz assim lá em casa todo mundo grita é como se fosse assim olha só genético tá não tem solução o que eu posso entender lá em casa todo mundo grita e aí gritar foi meu recurso e aí o meu padrão de comportamento passou a ser esse e aí eu
já torno isso uma identidade então olha só o caminho recurso padrão de comportamento e identidade quando eu entendo e começo a afirmar que a minha identidade eu posso às vezes achar que é genético que minha mãe grita meu pai grito meu tio grito mas na verdade gente o que aconteceu aqui uma criança ela não escolhe um recurso na hora da situação difícil do nada e ela escolhe o recurso que tá ali no entorno dela ela escolhe um recurso que a sua família oferece por isso que é tão importante o processo de evangelização das crianças para
que os pais para que as famílias possam oferecer posso oferecer para os seus filhos recursos saudáveis a fim de que nos momentos difíceis as crianças possam utilizar esses recursos para se salvar do cliente nós somos muito inteligente quando criança somos ainda como adultos mas como criança excepcional as crianças elas têm o a boa olhar aberto 360 graus sem por cento para o mundo então estão totalmente vulneráveis e abertos para receber o que o mundo tem para oferecer nessa abertura que a criança tem desses braços abertos que a criança tem ela vai receber tudo que os
adultos não decor é perto significa que vai poder absorver muito e é nesse contato que vão se curar muitas feridas antigas mas veja por isso que a criança grita porque todo mundo grita então um recurso que ela viu e agora olha só como é que a gente inteligente à medida que a criança vai crescendo mais um pouco e percebe que na família os incêndios que acontece na família os adultos também estão perdidos o que ela entende é eu vou me esconder vou ficar mais invisível por cível para eu poder não dá trabalho para eu não
piorar isso que tá acontecendo no entorno ou até para não sobrar para mim mas nenhum de nós enquanto criança temos condição de entender que os incêndios que acontece com os adultos não tem nada a ver com a gente e a gente poder entender isso tem muita estrada de compreensão e enquanto a gente não compreende isso a gente usa o recurso do fechamento da reparação o podemos usar o recurso de sermos também aquele que briga aquele que grita aquele que pede socorro porque gente a violência um pedido de socorro desesperado não é tudo eu estava atravessando
a rua próximo a minha casa e tinha um pai com uma criança não no carrinho de bebê e uma criança um pouquinho maior zinho do lado e eu tava no sinal escutando o diálogo dele com os filhos então dizia para os dois assim olha a mamãe tá doente bom e vocês dois têm que se comportar assim assim assim assim assim assim assim não pode isso não pode aquilo não pode aquilo o outro não pode aquilo e eu comecei a ficar preocupada não determinado momento olha como é que o sinal demorou a criança do carrinho de
20 tão de dois anos não muito mais do que isso de chupeta na boca gritou bem alto a mamãe tá doente todo mundo escutou na rua todo mundo tava na calçada e quando ela gritou o que eu pude perceber a maneira como eu vi isso né vocês talvez possam ter diferente é ela percebeu que o pai não tava dando conta e ela gritou para te escutar o recurso nas entrelinhas ela descesse alguém pode fazer alguma coisa papai não tá dando conta a mamãe tá doente bom então ao invés de lhe oferecer para aquela criança naquele
momento né a mamãe tá doente mas já vai passar e elas não podiam nem sofrer por que a mamãe tava doente ainda a gente se comportar como boas crianças e bons filhos que são é então que eu percebo é quem tá precisando de ajuda era aquele papai ele tava desesperado com a esposa doente e ainda tem que cuidar de 2 crianças e tal pedindo ajuda para as crianças e é pesado demais a gente pedir ajuda para quem é menor daquilo que eu não tô conseguindo cuidar e é isso que a gente faz com os nossos
filhos tantas vezes porque quando estamos vivendo momentos difíceis nós ficamos muito apequenados em vez da gente se ali a deus que seria o pai maior o grande ocorre a gente poderia segurar como falta essa confiança aqui em deus falta esse laço com deus a gente pede a capacidade de se auto apoiar e nos apoiamos em quem é super vulnerável e esse adoecimento que é tão comum entre nós a gente esperar dos filhos que posso usar apoiar naquilo que a gente ainda não pode se apegar nas nossas duas pernas revela nossa distância entre nós o criador
é por isso que jesus recomenda amar o próximo como a si porque se a gente fizer essa viagem de amor é assim mesmo curar as nossas feridas vamos poder nos nutre do amor de deus e aí essas confusões é através do discernimento que paulo recomenda vão poder se desfazer e nós vamos me sentir capaz de poder dar conta da vida que é a nossa tarefa aqui os grandes vieram para cuidar dos pequenos os mais fortes para cuidar dos mais frágeis e assim por diante não é a espiritualidade maior tá o tempo todo trabalhando nessa nessa
direção né imagina o espírito protetor pedir ajuda para gente para protegê-lo não é exatamente às vezes assim que a gente se comporta às vezes com os nossos filhos pequenos então quando a gente grita é o nosso pedido de desespero quando a gente grita é não tô vendo amparo aqui em cima de mim então pra gente poder se sentir amparado por deus nós precisamos cuidar que nesse pote para receber o amor divino esse pote esse nosso coração aqui precisa cuidar das suas fissuras bom então quando a gente por exemplo experimento um trauma na vida da gente
o trauma faz com que a gente viva momentos de congelamento e o que se não for o congelamento de um sobrevive então qualquer trauma facial trauma física emocional relacional e filho tudo trauma pede da alma um momento de congelamento mais olha é só para gente conseguir sair da circunstância de difícil mas como a gente não atualiza as nossas necessidades afetivas que a gente faz aquilo que era um recurso o recurso do congelamento se torna o nosso padrão de comportamento a ponta da gente dizer eu não sinto nada e eu penso mas eu nada sinto e
eu fico pensando com quem me diz isso eu não sinto nada não é verdade que eu não sentia nada senti tanto que precisou congelar aquele que se dizem diferente tá com a dor do congelamento e aí eu retorno aqui uma frase de jesus tão famosa bem-aventurados os aflitos porque serão consolados por quê bem-aventurados os aflitos porque quando está sentindo aflição significa estamos saindo do congelamento do a de descongelamento isso também dói a gente desde congelar o nosso coração das defesas dos traumas isso dói também dói porque é porque quando a gente tira as defesas elas
estão tão grudados na nossa pele que quando a gente tira defesa a pele também fica ferida imagina aquele esparadrapo grudado é a mesma coisa se você deixa os para dar tudo grudado durante anos quando você vai tirar a pele vem junto imagina isso na pele da nossa alma a nossa pele ferida né essa pele que a gente a vita quando as defesas saem quando começa a descongelar a gente tem pressão que a gente vai morrer e sabe o que que acontece na vida da gente para descongelar e as adversidades é porque burro decisão própria a
gente não faz esse caminho para a gente poder descongelar as nossas almas para desistir das nossas defesas só grandes adversidades então às vezes a gente passa por uma perda afetiva de grande porte a gente passa por uma perda financeira de grande porte ou a gente passa por uma perda da capacidade física de grande monta para gente quando a gente tem uma doença de longo curso aquele sofrimento ele é bem vindo porque bem vindo porque nessa luta que a gente tem com esse com essa adversidade nós somos obrigados a rever os nossos padrões de comportamento e
somos obrigados não é por ninguém é porque os nossos recursos não adiantam mais bom então a gente vê assim não é só fiz tudo tão direitinho cheguei aqui porque que não tá dando certo é porque isso de recursos servirão um momento da sua vida mas agora eles não são mais úteis outros recursos são necessários para você então se você utilizou o silêncio como recurso no momento muito tumultuado da sua vida hoje em dia o silêncio não tá resolvendo a vida tá te pedindo assertividade você está resistindo a isso então vão acontecendo circunstâncias em que seu
silêncio vai ficar cada vez mais curto cada vez mais ineficiente para você resolver essa questão e aí você é obrigado a descobrir outros recursos e aí você começa a se estranhar nossa eu era tão pacífico era tão calado era tão quieto como que agora tô começando a me contar cortar diferente que que tá acontecendo comigo o que tá acontecendo é que aquilo que você a sua identidade foi um padrão de comportamento que começou com um recurso isso não é você esse uma das suas manifestações de quem você é então isso serve para ampliar sua alma
você conhece uma faça sua silenciar diante da adversidade tá faltando descobri as outras fadas não existe só o recurso do silêncio existem muitos recursos diante de uma diversidade silêncio deu certo não época da sua vida mas agora não tá dando mais então é preciso um caminho de volta para casa sabe para você começar a ver que os recursos eu tenho para lidar com a diversidade e isso se dá no momento para gente que muita aflição em que a gente não confia na nossa alma para fazer esse trajeto de volta então esse diálogo entre as nossas
partes que é o diálogo da confiança essa textura que vai acontecer dessa linha da confiança né a o que quer dizer isso viaja junto né nós vamos fiando isso com ajuda da espiritualidade maior com ajuda dos outros e na verdade é com deus que a gente faz isso então quando a gente começa a tecer essas partes das nossa alma que estavam separadas por causa das emergências que a gente viveu quando ele começa a tecer fazer esse caminho de volta nós estamos nos reencontrando estamos abrindo a possibilidade de sentir amor de deus na sua interessa então
quando a gente faz esse caminho significa em primeiro lugar reconhecer que a gente está adoecido a retomar esses momentos de aflição começar a soltar de defesas com coragem é preciso de renunciar muita coisa vocês nem imaginam como a gente tem que renunciar temos que renunciar modo já habituais de viver modos práticos que a gente conhece de viver então às vezes a gente encontrou como recurso comprar coisas se um dia comprando alguma coisa você aliviou uma ansiedade ou comer um chocolate você começa achar aqui toda vez que você tiver sofrendo comer chocolate resolvi até você entender
que são padrão de comportamento eu sou chocólatra virou identidade e quantas outras maneiras existem por gente lidar com ansiedade sem ser o chocolate né se a gente fica compulsivo e até vira patológico isso eu sou compulsivo eu tomo remédio para compulsão mas a compulsão nasceu do nada não é genético nesse sentido então eu preciso fazer o caminho de volta para poder descobrir como é que começou isso como é que se tornou uma identidade essa é uma construção gente fala algo se tornar identitário passou por um processo longo de muitos anos em que eu repetir aquele
comportamento então aqui já vai uma dica importante a repetição é um processo de aprendizagem rigoroso que a gente tem tudo aquilo que a gente repete se torna eu bom então eu preciso começar a olhar o que é que é que é repetição o que é que no meu comportamento já se tornou tão repetitivo a ponto de eu achar que sou eu então pra gente ter ser essa confiança essa autoestima autoconfiança eu preciso fazer esse processo de volta para casa lembrando que tudo aquilo que eu digo que é minha identidade são padrões e o comportamento um
conjunto de comportamento que um dia foi apenas um recurso foi apenas aquele livro que eu coloquei na poltrona da sala foi aquilo que eu dei aquele grito que eu dei no momento de desespero foi aquele chocolate que eu comi no momento de ansiedade foi aquela reparação que eu escolhi para poder não me sentir atingida pela violência na minha casa esses recursos o recurso do silêncio o recurso de segurar um segredo então esses recursos eu preciso me lembrar são apenas ah e quando eu me lembro que são apenas recursos a uma ganha liberdade porque nós somos
espíritos livres que vamos nos dirigindo a muitos caminhos que não estão determinados por deus mas somos espíritos livres que nesse processo que não é racional no processo de experimentação nesse processo de conhecimento né por experimentação eu vou escolhendo os caminhos então quando o paulo de tarso diz que o nosso amor eu preciso aumentar em conhecimento para que a gente possa provar o que é excelente ou seja a provar aquilo que é são aprovar aquilo que nos faz bem a gente precisa discernir o que que a mudo que não é bom então o que é que
eu chamo de amor na minha vida será que a gente já consegue discernir o que que acontece a nossa maneira de amar tão uma das coisas mais comuns nossa maneira de amar é que a gente entende que a moça de recompensa então a moça de recompensa e eu quero recompensa visível então pra eu poder reconhecer que eu tô sendo recompensado nesse amor que eu dou eu entendo que o outro tem que me dar não só aquilo que eu quero mas da maneira que eu quero na hora que eu quero então isso é uma maneira de
amar que a gente aprendeu quando era pequenininho isso é natural nas crianças mas na vida adulta nossa maneira de amar precisa encontrar outros recursos para a gente poder encontrar equilíbrio na maneira de amar bom então a gente precisa começar a olhar a maneira como a gente pede amor que interessante isso né na vida duda a gente ganha liberdade de pedir porque a gente tem a liberdade de reconhecer o que precisa quando somos crianças gente não sabe o que a gente precisa usar adultos adivinho que a gente vai ser mas não é vida adulta a liberdade
que a gente alcança faz com que a gente possa reconhecer o que a gente precisa esse eu posso reconhecer o que eu preciso eu vou correr atrás do que eu preciso pensar em que livro mas se esse assunto é um assunto que eu ainda não amadurecer se eu ainda tô com registros da minha infância disso eu vou repetir esse comportamento como se eu fosse pequenininho esperando que alguém adivinha o que eu preciso para me sentir amada é porque às vezes eu vou dizer que se eu pedir não tem graça e desse modo eu abro mão
de me sentir responsável pelo alto cuidado então para a gente poder ter ser de volta em seu lugar percebe o quanto a renúncia a gente tem que fazer renúncia de si os nossos caprichos e no seu desses equívocos então quando a gente começa amar de uma maneira adulta o amor adulto esses de nós vamos fosse importados de poder entender que nós podemos pedir e pedir não quer dizer exigir quando a gente exige amor quando a gente manipula para receber amor é porque a gente tem muito medo de receber ou não do outro então eu ainda
estou no modo infantil usar esse moda infantil que não coroa ainda bom então eu preciso voltar né lá no comecinho quando a manipulação deu certo né quando eu chorei consegui o que eu queria quando eu gritei consegui o que eu queria quando eu fiz pinho que consegui o que eu queria quando eu fiz para o outro gesto de indiferença e aí o outro correu atrás de mim então essas estratégias infantis que a gente aprendeu que era apenas um recurso se virou seu padrão de comportamento já virou sua identidade a sua única maneira de amar então
para a gente poder sentir o amor de deus olha o caminho que a gente precisa fazer de cura nesse sentido porque a gente precisa renunciar aos modos restritos e adoecidos jamar será que a gente já pode fazer essa viagem nós seríamos os melhores beneficiários quando na parábola do filho pródigo aquele filho volta e essa metáfora belíssima porque ele só consegue fazer o papel de voltar para casa quando ele cai em si o que que é cair em si é dar-se conta da precariedade porque ele só pode cair em si quando ele tava cheio de falta
no entorno bom então isso o nosso caminho de amadurecimento essa parábola fala da viagem reencarnatório todos nós que sai da nossa viagem evolutiva talvez porque a gente se afasta do pai faz uma fissura constroem muros faz uma distância entre nós e o nosso criador entre o nosso pai maior e nós e vamos para lugares muito distante nos afastamos das leis divinas e nesse lugar muito distante não é distante só do pai é distante desse porque deus habita nosso coração o reino dos céus está dentro de nós então quando a gente acha que tá se afastando
do pai que tá se afastando do outro da verdade o grande afastamento que tá acontecendo é na nossa essência afastado da nossa essência gente olá tudo me é lícito e tudo que convém e o que nesse afastamento eu não tenho discernimento suficiente para separar o que que me faz bem o que que não uma vez eu conversava com uma moça que tinha marcas roxas no braço e eu achei estranho essas mais com marcas roxas porque não me parecia de quando a gente bate com o braço no armário me parecia marcas de mão daí eu perguntei
para ela você se machucou no braço a briguinha de amor é assim mesmo então conta uma pessoa thales está com uma lesão e entende que isso é briga de amor tá muito distante da sua essência e o que não reconhecer o que que é lesivo eu já me perdi de mim há muito tempo tá completamente desacompanhado de ser e quem está desacompanhado de se não pode ficar acompanhada de mais ninguém porque já confundi a agressão afetiva física com afeto porque a falta é tanta que mesmo que machuque o que eu quero é contato físico porque
quando a gente apanha a gente recebe o contato físico bom então o que é dor passa a ser trazer olha aí a foto de discernimento quando confundo dor com prazer eu aprendo que existe prazer no sofrimento de uma outra conta renúncia eu preciso fazer quando eu me acostumo até agressões verbais a maneira como nosso relacionamento se dá é com humilhações contínuos e acho que isso é normal aí ele tava só nervoso é assim mesmo é assim que a gente conversa então quando eu acho que é normal as reações são normais eu tô completamente afastado da
minha essência bom e isso que a gente precisa começar a enxergar e começar a enxergar quais são os movimentos necessários que eu preciso fazer para voltar para casa então é caindo em si que a gente pode voltar para casa não existe outra possibilidade da gente voltar porque não tem ninguém que vai nos buscar e isso não quer dizer abandonar porque se formos livres para ir só nós podemos fazer esse caminho de volta porque faz parte do processo chamado amadurecimento o querer segurar então que sejamos esses peregrinos né para a gente poder fazer esse caminho de
volta para casa com liberdade com decisão com consciência esse caminho de volta para casa é uma decisão interna pessoal singular intransferível bom então quando jesus diz para nós que o mandamento maior é o amor a deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo tá lembrando para nós que não há a possibilidade da gente se sentir amor em plenitude se não cuidarmos desse amor no nosso coração é preciso muito amor aqui para poder curar essas feridas internas para que tenhamos condição de receber sentir e sustentar o amor de deus e nós então
para poder fechar esse nosso encontro eu pensei no exercício de visualização curativo aproveitando que esse ambiente aqui do congresso ambiente de cura e como aqui é um ambiente de cura tenho certeza que a espiritualidade está aqui em plenitude para nós é um banquete divino se a gente fizer um pequenino não passa de cura na nossa alma se a gente é unir um pouquinho essa fissura do nosso coração a gente vai conseguir sentir um pouco mais de plenitude do amor de deus então eu vou pedir para equipe de som colocar uma música calma e vou convidar
vocês faça quem quiser que possa encontrar uma posição boa na poltrona sem bolsas na mão papel livro solta um pouco isso [Música] a procura fazer uma respiração profunda se quiser fechar os olhos [Música] oi e a gente vai fazer uma pequena viagem em que você possa se lembrar e no momento da sua vida qualquer em que você precisou sobreviver lembra e quando você passou por algo incêndio na sua vida e em que você precisou sobreviver em que você olhou no entorno e não viu ninguém que pudesse te salvar e você usa um recurso interno para
poder resolver em volta lá [Música] em volta o que reconhece e como doeu aquele momento e como foi difícil atravessar sozinho aquele momento o início instant-on e eu gostaria que você pudesse também e se felicitar e por ter conseguido encontrar uma saída [Música] respira se inspire soda e você tá soltando nesse momento e esse recurso tão importante que te fez caminhar até aqui qual foi o recurso que você usou para sobreviver se você se retraiu se você gritou se você fugiu se você congelou [Música] o que que você fez para se salvar e usou sua
mente oi eu gostaria de dizer o que naquele momento você não pode ver outro recursos ah e também não pode ver a presença do seu protetor espiritual naquele entidade e oi eu gostaria que nessa imagem se você imaginasse bom e duas mãos seguram as suas e são as mãos do seu protetor o seu anjo guardião de que tá te dizendo e eu vi tudo isso e eu estava lá é eu sei é esse o quanto foi grande para você oi e aquele recurso foi o melhor é mas agora você não precisa mais fazer daquela maneira
porque você cresceu e sobreviveu a espira e respira de alívio ah que bom você crescido e imagina você de frente para o seu protetor espiritual e de mãos dadas com ele e imagina que ele diz você nunca esteve sozinho você não está sozinho nem nunca vai ficar é porque deus se manifesta através um dos seus enviados [Música] eu lhe trago o amor de deus para você se lembrar de quem você é se lembra de quem você é o coração delivery coração expandido é porque todos nós nascemos para felicidade e ninguém nasceu para se fechar para
viver congelado para viver retraído para viver gritando para viver no desespero se você nasceu para o amor e para a expressão máxima do amor divino se levanta a cabeça e respira eu gostaria que você imaginasse que o nosso mestre jesus também está nesse lugar onde você está a e é jesus nosso divino protetor que abraça vocês dois a jesus nosso irmão mais velho então você olha por nosso mestre o que diz é muito obrigado senhor é muito obrigado pela sua presença é muito obrigado por esse amor profundo sem julgamentos é um amor que cobre todas
as nossas necessidades de amor de segurança de aceitação [Música] o inspira ah e assim você vai se afastando devagarinho desse abraço e agora você sente essa força no seu coração no seu centro de força cardíaco e se sente vibrar no seu coração o inspira você deu um passo na direção da confiança e agora não precisa mais se defender e agora você já sabe como voltar para casa é porque você é filho de deus e que assim cês é muito obrigada amigos e obrigado muito obrigado [Música] e aí