o Olá sejam bem-vindos a mais uma vídeo aula aqui no link YouTube Hoje o nosso tema é sistema complemento nós vamos entender o que é esse sistema Quem são as proteínas que o integram como essas proteínas são ativadas e como elas atuam para complementar as diversas outras estratégias do sistema imunológico como nós vimos conversando algum tempo nesse vídeo nós vamos fazer uma introdução ao assunto mas também vamos focar mais na via alternativa estão disponíveis também aqui no infotube outros vídeos específicos que tratam da Via clássica e também da via da lectina o meu nome é
lei da calegário Sou professora de imunologia e também atuou no programa de Mestrado em saúde sociedade e ambiente da UFG JM bom para começar então é importante a gente falar que o sistema o sistema muito complexo ele é constituído por mais de 30 proteínas séricas proteínas do nosso sangue né que são produzidas por macrófagos e também por hepatócitos e estão em um estado de inativação no nosso sangue então para essas proteínas atuarem elas precisam passar do estado e na ativado para um Estado ativado e só assim então é que elas conseguiram contribuir para matar esse
patógeno bom existem 13 dias para ativação do sistema complemento havia alternativa a via clássica e a via da lectina que é chamada também de via da lectina ligadora de manose ou via das lectinas ou simplesmente MB LSB vende baile do inglês que significa ligação a primeira via descoberta então foi a via clássica com o lojista percebeu que poderia ocorrer ativação de um sistema complexo de proteínas né do nosso sangue quando o microrganismo estava opsonizadas ou seja estava revestido por anticorpos esse mundo lojista percebeu que a ligação desses anticorpos né ligados ao patógeno com proteínas do
complemento levava a ativação de uma cascata de reações que possibilitavam então analise do microrganismo estava então descoberta a via clássica do complemento tempos depois outro pesquisador percebeu que a ativação do complemento podia ocorrer também em animais não imunizados Ou seja que não tinha presença de anticorpo né então ele viu que a presença de anticorpo para poder ativar o complemento ela não era obrigatória e se pesquisador demonstrou então a existência da via alternativa em estudos filogenéticos mostraram que a via alternativa é evolutivamente muito mais antiga que a via clássica porém os nomes permanecerão os mesmos né
então embora a gente chama essa via que inicia com a ação de diante corpo nem devia clássica essa via ela evolutivamente bem mais recente que havia alternativa depois disso então foi descoberto a existência da via da lectina ligadora de manose uma via em que a etapa crucial para iniciar ativação do complemento é a ligação de uma proteína a lectina com carboidrato um açúcar presente na membrana do microrganismo que é a manose como a via clássica é a única que é ativada por anticorpos né ela é a única que faz parte então da imunidade adquirida as
demais vias alternativas e lectina a parte da imunidade inata bom nessa figura aqui a gente pode perceber que existem diferenças nas etapas iniciais do processo de ativação do sistema complemento né Em cada uma das ilhas mas depois disso o processo de formação do complexo de ataque a membrana é idêntico nas 3 vias Além disso nas três vias a gente tem etapas que são cruciais para ativação e funcionamento do sistema complemento uma dessas etapas é a formação das e três convertase uma enzima que quebra a proteína c31 em outra etapa importante a formação das e cinco
convertase que é uma enzima que quebra a proteína se 5 e na sequência então a formação do complexo de ataque a membrana um complexo proteico né que leva a eliminação do microrganismo nós vamos então entender como ocorre esse processo de ativação do complemento pela via alternativa que a uma via da imunidade inata mas eu vou deixar publicados aqui no livro futuro e também vídeos específicos que falaram da Via clássica e da vida lectina ligadora de manose não deixem de assistir Tá bom vamos começar a entender a via alternativa para isso então a gente tem que
saber que tudo começa com a quebra né de uma proteína sérica e essa quebra espontânea da proteínas e três Então essa proteínas e três se quebra espontaneamente mesmo se não houver nenhum microorganismo presente no nosso corpo como se isso fosse possível né entretanto quando a microrganismo estruturas próprias do patógeno como é o caso do lipopolissacarídeo né LPS podem aumentar a clivagem da proteína de ser três Então o que eu tô tentando dizer é que algumas estruturas do patógeno aumentam a chance de quebra dessa proteína dc-3 quando ec3v quebrada são produzidos dois pedaços dois fragmentos né
um pedaço pequeno e um pedaço maior e também então de C3 a o pedaço pequeno esse 3B o fragmento maior quase sempre gente aqui no sistema complemento A nomenclatura vai ser essa o pedaço pequeno será chamado de ar nesse caso do C3 a enquanto que o pedaço grande vai ser chamado de bebê nesse caso você três meses e quase sempre vai ser esse fragmento maior que será a parte a se fixar ficar grudado na membrana do microrganismo vai ter uma exceção que a gente vai ver depois bom guarde aí esse fragmento ser 3 a que
a gente vai falar dele daqui a pouco agora nós vamos focar no fragmentos e 3B esse fragmento que se liga no microrganismo ele tem diversas funções ele serve para ao opsonizar o microrganismo torná-lo mais lento mais letárgico de modo que ele tem dificuldades para se movimentar e para se disseminar então só isso gente já é um mecanismo de controle de infecção outra coisa que acontece é a opsonização tornando microrganismo muito mais atrativo para as células fagocíticas um acrofago por exemplo ele é muito mais atraído por um micro-organismo opsonizadas do que por um não o personalizado
que não está revestido nesse caso por ser 3B além disso a fixação dos e 3B no microrganismo dá início ao processo de ativação do complemento para a formação do Mack o complexo de ataque a membrana que é no que a gente vai dar foco a partir de agora bom agora que você 3B está fortemente aderida ligada né no microrganismo outra proteína do complemento que a gente chama de fator B vem e se liga em ser 3B daí uma enzima que é chamada de fator e também se associa e vem uma outra proteína que é chamada
de properdina o fator p e também se associa nesse complexo o fator bebê então quebrado né produzindo então dois fragmentos ba e bebê de novo pedaço bebê é o pedaço maior e permanece fixado no c3b está então formadas a ser três convertases da via alternativa és enzima então a ser três convertase da via alternativa Ela é formada por c3b e beber e tem a função de como o próprio nome diz quebrar proteínas e três e é isso que vai acontecer quando você três se ligar nessas e três convertase a proteínas e três vai ser quebrada
gerando dois fragmentos ser 3 a esse 3B nós vamos falar dos e três a depois né o fragmento Então você 3B vai se ligar a ser três convertase dando origem então a C5 converta-se e como o próprio nome diz né quando uma proteína se cinco se ligar a ser cinco conversar se essa enzima vai quebrar proteínas e cinco produzindo C5 a esse 5b nós vamos falar das 5 a depois o fragmento c-5b vai dar início então a formação do complexo de ataque a membrana o Mack nas próximas figuras o c-5b vai ser representado por essa
figurinha azul bom então vamos ver agora a formação do complexo de ataque a membrana o c-5b produzido a partir da quebra do C5 se associa então a outras proteínas do complemento que só proteína C6 C7 C8 e várias C9 com e não há um número fixo de 19 nesse complexo né a gente tem complexos formados por números diferentes de proteínas e Nove essa Associação ocorre então formando um poro um buraco profundo na membrana do microrganismo de modo que por meio desse complexo de ataque a membrana vai entrar líquido do Meio extra-celular para dentro do microrganismo
e não é um único poro que é formado são muitos essa figura que ela mostra né uma bactéria em microscopia eletrônica daí a gente pode perceber diversos buracos na diversos poros formados é tanto líquido que entra nesse microrganismo que ele acaba sofrendo Lise isso por si só já é excelente mas lembrem-se que a gente já conversou que a ocorrência de lise hindus também um processo inflamatório o seu conteúdo de dentro do microrganismo acaba sendo exposto no meio extracelular ativando o sistema imunológico a geral uma inflamação para ajudar a conter essa infecção então voltando aqueles pequenos
fragmentos que foram gerados ao longo do processo de ativação do sistema complemento C3 ac5 a esses fragmentos eles vão atuar como fatores quimiotáticos que vão sair gritando ao sistema imunológico contando de que há um problema e que precisa ser combatido assim atraíram e ativar a uma astrócitos e basófilos é que farão a degranulação liberando mediadores da inflamação como histamina próstata cycle nas próstata glande nas fator de ativação plaquetária e outros mediadores que vão acabar levando a vasodilatação aumento da permeabilidade vascular quimiotaxia a nossa excepção lembrem que o lugar da inflamação acaba ficando muito dolorido né
além de diversas outras ações que vão facilitar então a eliminação do patógeno Além disso esses fragmentos que foram gerados eles atraem também macrófagos e neutrófilos aumentando A fagocitose e morte dos microrganismos e essa atração de células imunológicos para aquele sítio para iniciar um processo inflamatório não acontece não só pela ação de ser três AIDS e 5 a mais pelos próprios mediadores também que foram produzidos né e liberados pelos mastócitos bom então gente é isso o sistema complemento ele possui uma forma complexa para ativação né mas tem função extremamente importante no sistema imunológico pois ele é
atua em várias frentes de batalha promovendo alterações nas membranas dos microrganismos como opsonização e formação do complexo de ataque a membrana né atraindo outras células de defesa também como eu citei macrófagos e neutrófilos basófilos e mastócitos induzindo A fagocitose e também a resposta inflamatória Mas aí você deve estar se perguntando né se é tão bom assim a gente tem visto desde o início né desses vídeos o tanto que você mesmo nologico é funcional e ele é regulado e muito efetivo né Porque que a gente apesar disso tudo a gente adoece né porque nós evoluímos mas
os microrganismos também é em vários microrganismos desenvolveram estratégias para escapar do sistema imunológico e também do sistema complemento né como é o caso então da bactéria que causa a tuberculose do vírus da vaccínia do HIV Além de que falhas no próprio processo de regulação do sistema imunológico e nesse caso aqui Mais especificamente várias no processo de regulação do sistema complemento podem acabar levando ao desenvolvimento de doenças autoimunes mas isso já é tema para uma outra vídeo aula né bom era isso então que eu queria falar para vocês não deixem de assistir aos vídeos sobre via
clássica e via da lectina eu deixo aqui a lista de materiais que foram utilizados para preparar essa vídeo-aula e se você gostou desse vídeo se inscreva aqui no link YouTube deixe seu comentário clique no like assim a minha para você ficar sabendo sempre que eu postar novos vídeos né e recomende o infotube e também esse vídeo para os seus amigos Cível f g j m nas redes sociais eu deixo aqui mais uma vez o meu muito obrigada e até o próximo vídeo