23:59 7 de maio de 2030. O último gestor de tráfego do Brasil acabou de desligar o computador. Não tem mais painel de campanhas, nem botão para apertar.
A Iá faz tudo sozinha e ninguém precisa mais dele. Mas alguém sobreviveu a esse apagão. Você.
Calma, respira. Ainda estamos em 2025, mas o fato é que o tiozuk acabou de apertar o botão nuclear dos anúncios online e a galera da gestão de tráfego ficou em pânico. E se você se nomeia como gestor de tráfego e ainda não entendeu nada, fica aqui comigo até o final que eu vou te explicar tudinho.
Aliás, eu vou fazer melhor. Eu vou mostrar palavra por palavra tudo que o Mark Zuckerberg falou na entrevista mais recente dele e você vai ficar de cabelo em pé. Mas não precisa ficar nervoso.
Eu não tô aqui para gerar mais pânico ainda. Eu vou te mostrar que você pode e vai sobreviver essa mudança enorme que vem por aí. Mas antes eu preciso que você entenda do que a gente tá falando.
E se ainda não é inscrito no canal, pelo amor de Deus, se inscreve aí e ativa as notificações para não perder coisas importantes como essa. A isame. com publicou essa notícia aqui recentemente baseada em uma entrevista que o tio Mark deu para um site chamado straight.
com, onde ele disse com todas as palavras: "Qualquer negócio virá até nós e dirá: "Este é o resultado de negócios que eu quero. Esse é o quanto eu tô disposto a pagar. Vou conectar minha conta bancária e pagarei para vocês por quantos resultados conseguirem gerar.
Sem criativo, sem segmentação demográfica, nem mensuração. Isso aqui são palavras dele, tá? Se você quiser conferir a entrevista inteira em inglês para não achar que eu tô falando abobrinha ou inventando coisa aqui, o link vai tá num comentário fixado aqui embaixo.
Mas em resumo, o que ele quis dizer foi: "Diga o que você quer vender, quanto você quer pagar e a meta faz o resto". A inteligência artificial cria os anúncios, otimiza a campanha, encontra o público, testa, gerencia o orçamento e entrega resultado, ou seja, faz tudo que um gestor de tráfego mediano faz hoje. E mais um pouco, o próprio Zuk acabou de declarar que não vai mais precisar de gestor de tráfego criando campanha, subindo anúncio, analisando relatórios, muito menos segmentando o público.
Morreu. E quer saber? Já vai tarde mesmo.
O tal gestor de tráfego e o tal tráfego pago nunca deveria ter existido. Bom, na verdade nunca existiu, né? Esses termos foram inventados de forma errada e popularizados aqui no Brasil só.
E não correspondem de maneira alguma à verdadeira função do profissional de mídia paga. E se você quiser entender um pouco mais sobre isso, eu tenho um vídeo que eu fiz explicando tintim por tintim e provando para você que esses termos não existem. Eu vou deixar aqui no link na descrição desse vídeo.
Já abre ele em outra aba. Mas espera, termina de assistir esse vídeo aqui antes. Ah, mas o tio Zuquinho não parou por aí não.
Ele disse mais. Acreditamos que somos melhores em achar o público do que você e mandou mais essa. Mas ainda existe a parte criativa.
As empresas chegam com uma ideia da sua mensagem e guarda bem isso, do seu vídeo ou da sua imagem. E isso é bastante difícil de produzir, mas acho que estamos bem perto de resolver isso também. E isso traça alguns pontos bem interessantes que a gente vai conectar agora.
Pensa nisso aqui comigo. Ele mesmo falou: "As empresas chegam até nós com uma mensagem. Isso significa que a mensagem central do negócio, que vai guiar todos os criativos e todos os anúncios e toda a comunicação da empresa, ainda precisa ser feita por humanos.
A inteligência artificial vai gerar variações infinitas da mensagem central. É isso que vai dar contexto, que vai dar diferenciação, senão tudo vira uma grande massa de conteúdo genérico gerado por inteligência artificial. E aí vem o segundo ponto, a meta encontrar o público automaticamente é algo completamente diferente de você fazer uma pesquisa de dor e desejo do público.
A Iá encontra e entende comportamentos, não emoções. E você vai fazer o input da ideia central da sua mensagem baseada em pesquisa de dor e desejo, em empatia, emoção pura. E é isso que vai alimentar a decisão e direcionamento de entrega dos anúncios para IA, assim como a criação de variações daquele criativo, da entrega e de todo o resto que vai ser automatizado.
Olha, dessa forma, o foco da inteligência artificial é quem aqui tem maior probabilidade de comprar isso, mas ela não entende por alguém quer comprar isso. Qual dor ou desejo profundo está por trás? É como comparar um GPS que sabe exatamente aonde uma pessoa tá, mas não sabe de quem ela tá fugindo quando chegou até ali.
Entende? Agora o estar lá não revela o porqu ela tá lá. Mas antes de eu te mostrar os detalhes de como você pode sobreviver a essa revolução da publicidade, que é assim que o Mark Zuckerberg tá chamando, deixa eu mostrar os principais impactos que isso aí pode causar pr as pequenas e médias empresas.
A barreira de entrada nos anúncios cai e o próprio Zuckerberg prevê isso já na própria entrevista. Ele cita que espera um grande aumento de anunciantes na plataforma com essas mudanças. literalmente qualquer negócio vai poder começar a fazer anúncios online sem ter grandes conhecimentos sobre marketing ou publicidade.
Essa é justamente a proposta dele. Mas isso pode gerar uma grande dependência da plataforma como uma grande coleira invisível presa na meta. Negócios olhando para KPI superficiais enquanto o caixa da empresa sangra por trás.
um grande aumento na concorrência dos anúncios e uma grande massa de criativos genéricos, todos iguais, que não se destacam no feed. Por um lado, a redução dessa barreira de entrada é positiva, sim. Mais negócios vão poder experimentar o poder de fazer anúncios online, mas em pouco tempo eles vão precisar de um profissional melhor qualificado e, é claro, muito mais do que um simples gestor de tráfego, se quiserem continuar tendo resultados ou escalar seus resultados.
E agora vem a pergunta que quase ninguém tá preparado para ouvir e o impacto pras agências e profissionais atuais. A operação de subir anúncios vai virar commodity. Na verdade, na minha opinião, isso já virou faz tempo, né?
E você sabe que commodity não tem valor alto, mas por outro lado vai liberar tempo e energia para quem quer se tornar um profissional que realmente se destaca no mercado, para poder fazer pesquisa de dor e desejo, criar uma mensagem que realmente se conecta com o público e definir estratégias completas de funil. Quem vai se destacar é um novo tipo de profissional. Não o cara entre a plataforma e o cliente, mas o cara entre a emoção humana e a inteligência artificial.
Quem faz essa ponte, que sabe interpretar uma nova era de informações, desvendar a mensuração da caixa preta da meta, definir as Kpis estratégicas para cada etapa das campanhas, criar as mensagens certeiras que se conectam com o público e fazer uma curadoria cuidadosa pelos criativos gerados pela IA. Mas e o impacto pra meta? Ah, esse aqui é bem interessante, porque ao contrário do que todo mundo pensa, a meta tá assumindo uma grande parcela de responsabilidade.
Aí também o primeiro, é claro, é um grande aumento de receita, já que a barreira de entrada diminui, mais anunciantes entram e a receita da meta com anúncios, obviamente aumenta. É isso, é nisso que o Mark Zuckerberg tá pensando. E ele ainda capta uma fatia do orçamento do mercado que é direcionado para pro setor criativo e pros gestores de tráfego que agora são dispensáveis.
Mas agora ele assume o risco da entrega de resultado, porque ele passa a vender resultado e não impressões. E ele deixou bem claro isso na entrevista. Então ele precisa sustentar a margem dele absorvendo as flutuações de performance dos anúncios.
Eu sinceramente acho que só perde aí os preguiçosos operacionais mesmo, os apertadores de botão, os gestores de tráfego, esses vão ser varridos como poeira num vendaval. E é uma grande pena que a grande maioria dos profissionais lá fora hoje sejam assim: "Cara, vai ser uma limpeza no mercado, escreve o que eu tô falando. " E você?
Bom, essa resposta não sou eu que vou dar, mas eu tenho um palpite. Certamente vai se destacar muito o verdadeiro profissional de anúncios, aquele que sabe definir um KPI que tem valor real e não só métricas de vaidade. métrica que realmente importa para cada etapa do marketing do negócio, que sabe conduzir uma boa pesquisa de linguagem do público, que domina todo o conceito de criativo como ideia central e sabe criar uma narrativa que gera confiança e move a ação.
É claro que ainda tem várias armadilhas para desarmar pelo caminho, como por exemplo a mensuração da Black Box, os Kpis e de vaidade, o loop de feedback e a cegueira de contexto da IA. Isso tudo a gente já tá discutindo há um tempão lá na Legião a dizer coisas que ninguém tá falando aí fora. Quer ficar na frente de todo o resto?
Tem um link aqui em algum lugar, dá teus pulos. O fato é que o Zuk endossou tudo que eu venho falando há um tempão aqui no canal e lá no Instagram também. só não enxerga quem não quer.
Mas afinal a negação é um sistema de defesa natural do ser humano, né? Mas sabe o que é mais assustador? É que vai ter uma enorme quantidade de gente aí fora abrindo mão da sua voz, da sua marca, da sua história para virar só mais um na grande massa de criativos artificiais.
E quando todo mundo for só mais um rosto genérico na multidão, quem tiver uma mensagem real vai brilhar como neonio do Breu. Quando o último gestor de tráfego desligar o computador lá em 2030, ele não vai ter percebido que o que morreu não foi só os painéis e os botões. Foi a ilusão de que saber apertar o botão certo era o poder.
E você, onde vai tá?