The Substance (A Substância) - Crítica: abjeção, terror corporal e uma grande atuação de Demi Moore

Tudo bem pessoal hoje comentários sobre the substance a substância filme dirigido escrito e produzido por Coral fario que está na competição do festival de C 2024 e a minha grande torcida para que não só conquiste prêmios mas que também receba muita visibilidade porque é um filme que eu fiquei totalmente envolvido e é fantástico ver a atuação da demore e a direção também da fajo aqui esse longas tivesse sido lançado no ano passado por exemplo tranquilamente entraria na minha lista dos 10 melhores filmes e é aquele longa também que teve a maior repercussão que eu vi

no festival até agora quanto a Palmas quanto a discussão Claro que tem um caso de megalópolis pelo interesse que existia mas pós sessão o que eu vi com the substance Foi incrível eu lembro que a diretora ganhou muita visibilidade em 2017 com Vingança que eu recomendo para quem não assistiu e depois ficou um tempo parada ela até tinha assinado um pré-acordo para lançar esse filme com distribuição da Universal que acabou sendo revisto e depois ela assina em outros mercados com a mub então é um filme da mub incluindo no mercado brasileiro tô muito feliz por

trazer essa cobertura aqui pro Canal se você quiser se tornar membro tem um diário especial todo final de dia em can eu posto um diário para membros então tem conteúdo de bastidores tem caminhadas por can tem conversas mostrando um pouquinho da marchia do filme sessões de gala também e essa cobertura tem o apoio da insider para um cotidiano mais confortável visite o catálogo da insider eu tô aqui com a overside the t shirt e use o cupom da al 12 para mais 12% de desconto esse aqui é um dos melhores filmes de terror corporal que

eu vi nos últimos tempos que baita filme chegou uma hora que eu tava tão envolvido que eu tava na ponta da cadeira não tinha notado que eu já tinha avançado pra Ponta da cadeira ali de tamanha a questão da Integração que existe da história com todo um conceito que você usa também para levar em consideração o corpo e a representação de beleza Juventude e envelhecimento a base do filme é o tempo mais uma vez porque você não controla o tempo o tempo não volta e existe uma pressão hoje em dia nas redes sociais para quem

trabalha com a imagem para ter a imagem perfeita nesse caso aqui Você sempre tem que est com um sorriso especialmente se trabalha em um programa diário tem que estar com sorriso tem que est com a maquiagem perfeita não pode criar essa Persona também desleixada só que todos envelhecem Óbvio tem pessoas que acabam lidando super bem com envelhecimento e tem outras pessoas que fazem de tudo para evitar o máximo possível envelhecimento cuidando da pele usando vários produtos apelando para cirurgias a relação de tempo beleza Juventude e envelhecimento já foi alvo para vários e vários Filmes séries

de televisão sempre com uma perspectiva de romance esse drama e vz que outro acaba sendo integrado também pro terror só que aqui para Corel fargeot a questão é do horror corporal em busca de uma integração também com a sociedade e do que é visto como padrão de beleza do que precisa tá na televisão para representar Juventude do que é considerado bonito então tem uma questão de que no caso da TV a mulher acima de 50 anos ela já não tem aquela imagem que para um programa diário poderia fazer toda a diferença e a demore Na

minha opinião não só tá na melhor atuação da carreira dela Como ela tá numa atuação que com certeza será lembrado pra temporada de Prêmios pelo menos pra temporada da crítica e que desde já eu vou ficar muito na torcida porque ela tá bem demais é uma personagem complexa são relações complexas e the substance é marcante de substân é forte é brutal sempre propondo debate até mesmo integrando constantemente esse terror corporal Elizabeth sparkle interpretada por m tem um longo histórico na indústria do entretenimento Mas vê seu programa de TV ficar em risco de cancelamento quando um

produtor interpretado por Denis quade aponta que ela está velha demais e que quer uma apresentadora mais jovem ela aceita então usar a substância que tem um funcionamento específico para criar uma versão mais jovem e perfeita da pessoa que usa que nesse caso vira su interpretado por Margaret qualey um bom terror com corporal não é só o terror corporal que tem um bom efeito prático visual integração gráfica com banho de sangue mutilação é aquele terror que consegue uma integração plena com a narrativa e nesse caso aqui tudo gira em torno do tempo e da noção do

que é bonito do que vai ser aceito pela sociedade especialmente para consumo No que diz respeito a entretenimento como é muito comum no gênero quando você acaba lidando com Clones ou versões alternativas existe a questão do Estado de Espírito você consegue também copiar isso ou a nova pessoa no caso da substância uma outra versão ela vai acabar tomando decisões por conta própria sem a integração no caso com quem deu base nessa questão da consciência sem entrar em detalhes da história eu tenho que falar que eu fiquei extremamente surpreso de como a diretora montou um método

fácil extremamente efetivo em que praticamente vai pegar na mão do espectador para mostrar detalhe por detalhe de como funciona a substância e vai expor um conjunto de regras que Teoricamente não tem muito erro desde que as regras sejam cumpridas se não for cumprida vai ter uma consequência o melhor de tudo é que o filme tem uma escala de ação e consequência que acaba sendo bem reduzida com alguns cenários você vai ter o cenário de um programa de televisão os corredores dos bastidores desse programa um grande apartamento e algumas caminhadas pela cidade caminhadas desde a calçada

da fama até caminhadas em busca de entender um pouquinho sobre como funciona a substância Esse é um dos filmes que ele consegue criar uma sensação de medo ligado à brutalidade do que é apresentado a partir da noção do perfeito a partir da noção da beleza que precisa ser considerada pela sociedade a pele o corpo durante todo o filme eu não consegui deixar de lado o conceito brilhantemente desenvolvido pela Júlia cristeva eu vou deixar o link na descrição para para quem quiser tomar conta porque é um conceito muito utilizado também até para estudo do terror corporal

que é o da abjeção existe uma dificuldade para estabelecer quem é a Elizabeth E aí essa nova versão essa variante que é chamada asu tem uma versão que a versão já conhecida da Elizabeth que é a versão premiada é a versão consagrada digamos assim dessa mulher que tem uma carreira no entretenimento que acaba sendo muito conhecida versus essa mulher que seria a versão perfeita dela que não tem uma história que ninguém conhece mas que acaba também entrando nessa indústria especialmente da televisão o filme implica a existência do eu coletivo que você discute Justamente a consciência

paraa tomada da ação e Ação versus consequência quando liga a noção do envelhecimento da personagem da Elizabeth versus a juventude a perfeição da su E aí ao tratar dessa abjeção existe uma outra fina linha que separa a pulsa total do Fascínio essa repulsa que é criada pela própria Elizabeth Quando ela começa o Ví de que ela já estava velha demais e ela começa a ver insatisfação com o seu rosto as marcas de expressão as rugas ela não se sente confortável também de colocar uma roupa que em um determinado momento da sua vida ela já começava

a fazer fotos e se sentir bem também usando por quê Porque ela tem o referencial de quem é perfeito usando a roupa que seria Então essa outra versão dela a suu a partir da abjeção existe o eu versus o não eu o eu que é reconhecido versus o não eu que é novidade que é desconhecido que ele precisa ser compreendido só que aí pro terror corporal você tem um conjunto de regras e quando essas regras são quebradas você tem grandes consequências depois levando em conta esse conceito base de abjeção existe o desenvolvimento do que a

Bárbara Creed chama de monstruoso feminino em que você vai ter a relação da genética com a mutilação e dessa aparente Felicidade com uma imagem versus a repulsa o ódio e também né a noção do que é o envelhecimento e de como Às vezes o conceito de envelhecimento ele tá ligado ao feedback de outras pessoas gente é um baita filme vai entrar com certeza na minha lista de favoritos de 2024 atuação da demore é fantástica e vou ficar na torcida também por um reconhecimento para quem gosta de terror corporal Esse é para colocar na lista é

para guardar bastante para the substance nota 9 a diretora se sente muito confortável dentro desse terror para constantemente explorar relação da Imagem e do espelho o que a pessoa vê versus o que ela busca significar e projetar pro público e aí você tem um canhão de visibilidade da televisão que tem um fator muito importante nisso tudo nessa identidade gerada entre Margaret su e a pergunta se ela são uma só se é esse Eu coletivo que elas precisam lidar ou se elas têm caminhos objetivos ideias completamente diferentes é a base para um grande terror corporal certo

pessoal Muito obrigado pela atenção até o próximo vídeo e tchau