HOMEM ENCONTRA BEBÊ ABANDONADO EM FLORESTA COM COBRA GIGANTE ENROLADA NELE

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Story Flix Brasil - Histórias de Vida
Caçador encontra bebê abandonado no meio da floresta, enrolado em uma cobra gigante. O que parecia s...
Trascrizione del video:
[Música] Caçador encontra bebê abandonado em Floresta e fica em choque ao ver uma cobra gigante enrolada nele o choro cortou o silêncio da Mata como uma lâmina afiada antnio parou no meio da Trilha o coração disparando era um som humano e não deveria estar ali um choro frágil interrompido por soluços curtos quase sufocados ele ficou imóvel por alguns segundos os olhos fixos na da sua frente a brisa que balançava as folhas parecia carregar o som como se a própria mata quisesse guiá-lo não era o tipo de coisa que ele ouvia todos os dias não naquele
lugar Antônio largou o rifle no ombro e deu um passo à frente o chão úmido estalando so suas Botas o choro estava cada vez mais próximo irregular desesperado ele tentou controlar a respiração dentro del uma sensação que ele não sentia há muito tempo medo quando finalmente atravessou um conjunto de árvores seus olhos se arregalaram com o que viu havia um bebê ali no chão sozinho tão pequeno que parecia perdido no meio das Folhas Mas não era só isso ao redor do corpo frágil da criança algo se movia lentamente uma cobra grossa seus músculos pressionando o
pequeno tórax com um aperto qu letal Antônio sentiu um nó se formar em sua garganta ele nunca havia sentido tanto medo em sua vida a criatura parecia imensa seus músculos contraindo-se ainda mais a cada movimento desesperado do bebê ele precisava agir Mas como ele deu um passo para a frente e a cobra reagiu virando a cabeça em sua direção os olhos negros fixos nele o tempo Parecia ter parado Antônio sabia que se fizesse qualquer movimento brusco a cobra apertaria ainda mais sufocando o bebê Ele olhou ao redor desesperado por uma solução o rifle estava descartado
o risco de machucar o bebê era grande demais o suores corria por sua testa enquanto ele Calculava o próximo passo ele abaixou-se lentamente pegando um galho próximo tentando afastar a cobra pela cauda mas quando a tocou o animal reagiu apertando ainda mais o bebê o choro da criança tornou-se um som quase sufocado e Antônio sentiu o pânico tomar conta o tempo parecia parar foi quando lembrou do canivete com movimentos cuidadosos ele tirou a lâmina do bolso e a abriu a cobra ainda se movia lentamente talvez ameaçando um ataque talvez apenas protegendo seu território Antônio agarrou
a cauda dela com uma das mãos e começou a puxá-la Eno com a outra mão cravava o canivete nas costas da serpente tentando intimidá-la por um momento pareceu funcionar a cobra começou a soltar o aperto como se hesitasse Mas então ela se contorceu violentamente e Antônio precisou de toda a sua força para mantê-la afastada do bebê ele continou tentando desenrol concentrando-se apenas em seus movimentos E no do Ant repetiu o golpe desta vez mais próximo de onde o corpo se enrolava ao redor do bebê a lâmina cortou fundo e a pressão começou a diminuir com
um Último Movimento a cobra Soltou o bebê e deslizou para longe desaparecendo na mata Antônio caiu de joelhos e pegou o bebê em seus braços o corpo pequeno Tremendo e soluçando você está bem agora garotinho murm embora sua Pria vo a carregasse o tremor do susto Antônio olhou em volta tentando entender o que tinha acontecido quem poderia deixar uma criança tão pequena Ali quem abandonaria uma vida tão frágil à mercê de predadores ele Balançou a cabeça indignado enquanto examinava o local não havia sinais de ninguém por perto mas ele notou marcas no chão pegadas grandes
e pesadas indo embora na direção oposta à sua a raiva Ferveu em suas veias aquilo não era um acidente era abandono sem perder mais tempo ele segurou o bebê contra o peito e correu de volta para sua casa a casa estava a poucos minutos de distância quando Antônio atravessou a porta abriu-a com força o som ecoando pelas paredes do Chalé Helena Helena venha rápido gritou o coração martelando no peito Helena apareceu na sala os olhos cansados e o rosto pálido como sempre mas a expressão mudou quando viu Antônio carregando o bebê o que é isso
perguntou incrédula enquanto caminhava até ele eu o encontrei na floresta estava em perigo segure-o enquanto eu ligo para a emergência ele entregou o bebê às mãos de Helena que hesitou por um momento antes de puxá-lo para perto de si assim que ela Segurou o pequeno corpo as lágrimas começaram a escorrer pelo seu rosto As Memórias vieram como um golpe era impossível não pensar no bebê que perderam aquela criança era um lembrete doloroso de tudo que haviam planejado e perdido enquanto Antônio pegava o telefone e discava o número da emergência Helena ficou imóvel olhando para o
bebê em seus braços os detalhes Estavam todos ali Os Pequenos dedos o nariz delicado a respiração suave cada detalhe era como uma ponte para o passado e ela se viu De repente 3 anos atrás eles estavam radiantes no hospital o parto fora um sucesso e o pequeno Davi era saudável eles passaram dois dias ali planejando tudo as primeiras visitas os cuidados as roupinhas Antônio Estava ansioso para levar a família para casa e começar a nova vida juntos no entanto o destino havia sido Cruel com eles na volta Helena sorria no banco do passageiro o bebê
seguro no assento de trás ela brincava com Antônio falando sobre como ele seria um pai coruja ele ria sentindo o coração transbordar de alegria mas então algo terrível aconteceu o carro derrapou talvez por cansaço de Antônio ou distração tudo aconteceu Em Um Piscar de Olhos a batida o som de vidro se quebrando e então o silêncio quando a consciência de Helena e Antônio retornou já era tarde demais o carro estava capotado e Davi um anjinho com tão pouco tempo de vida infelizmente faleceu no local depois disso Helena nunca mais foi a mesma ela parou de
sorrir afastou-se do mundo e Antônio Antônio nunca se perdoou ele sabia que fora sua responsabilidade ele deveria ter sido mais cuidadoso mais atento mas o arrependimento não mudava o passado nem trazia o filho que haviam perdido a voz de Antônio interrompeu os pensamentos de Helena trazendo-a para o presente Helena Ele deve estar a horas sem comer você pode preparar algo para ele enquanto eu termino de falar com a emergência ela assentiu tentando afastar as lágrimas com cuidado colocou o bebê no berço improvisado no sofá e foi para a cozinha enquanto Helena preparava a mamadeira antnio
ficou ao lado do os olhos fixos nele era como se Aquela pequena vida tivesse trazido algo novo para dentro da casa uma luz talvez pouco tempo depois o som das sirenes anunciou a chegada da ambulância e da polícia Helena pegou o bebê nos braços novamente e acompanhou os paramédicos até o hospital antes de sair olhou para Antônio os olhos ainda cheios de Lágrimas mas com uma emoção Esperança Antônio ficou para trás guiando os policiais até a floresta para mostrar onde havia encontrado a criança enquanto caminhava com Os oficiais uma pergunta não saía de sua mente
quem poderia ter feito isso e por a floresta agora envolta em um silêncio quase opressor parecia observá-los cada folha movendo-se ao vento trazia de volta a lembrança do Choro o olhar desesperado da Criança e a cobra apertando aquele pequeno corpo o oficial à frente um homem robusto de expressão séria Chamado Carlos Braga observava o chão com atenção você disse que havia pegadas perguntou a voz grave rompendo o silêncio sim logo ali respondeu Antônio apontando para o lugar onde vira as marcas ele sentia o peso da situação em seus ombros não conseguia afastar a meso sabendo
que oel dele oficialmente termina ali Braga acenou para um colega que se aproximou com uma câmera e comeou a registrar as marcas no solo parece de um adulto Possivelmente masculino pelo tamanho e pela profundidade disse o policial são recentes acrescentou antnio a chuva de onem de o solo mais maé [Música] fixo nos detalhes ao redor E quanto ao bebê Alguma pista sobre quem ele poderia ser Antônio Balançou a cabeça não sei ele estava sozinho e em perigo O inspetor suspirou endireitando vamos precisar de mais informações vou notificar a central e abrir um boletim de ocorrência
se souber de qualquer coisa entre em contato por favor enquanto os policiais trabalhavam Antônio ficou parado olhando para o lugar onde encontrara o bebê algo naquela cena não o deixava em paz quem teria coragem de abandonar uma criança ali no hospital Helena estava ao lado do pequeno que agora dormia tranquilamente no berço do pronto socorro a médica havia feito uma avaliação preliminar e garantido que ele estava bem apesar de sinais de desidratação e fome ele vai precisar de alguns cuidados imediatos mas é um grande lutador Helena observava o bebê com atenção cada pequena expressão do
rosto dele parecia reacender memórias há muito tempo enterradas ela se sentiu dividida uma parte dela queria recuar proteger o coração de mais dor mas a outra parte a outra parte queria segurá-lo protegê-lo amá-lo quando Antônio chegou ao hospital encontrou Helena ainda sentada ao lado do berço os olhos fixos no pequeno ela nem percebeu a aproximação do marido até que ele tocou os poliis encontraram alguma coisa perguntou ela a voz baixa pegadas provavelmente de quem o deixou lá mas ainda não sabemos nada sobre ele respondeu Antônio sentando-se ao lado dela Helena assentiu ainda olhando para o
bebê eu não consigo entender antnio como alguém pode fazer isso deixar uma criança tão pequena em um lugar tão perigoso antnio não respondeu de imediato ele também se fazia a mesma pergunta mas enquanto olhava para Helena viu algo diferente havia um brilho em seus olhos que ele não via há anos talvez fosse esperança ou talvez fosse algo ainda mais profundo e o que acontece agora perguntou ela agora esperamos a polícia vai investigar e enquanto isso acho que devemos cuidar dele Helena olhou para o marido surpresa Você está sugerindo que que nós cuidemos dele temporariamente Antônio
respirou fundo sabendo que aquilo mudaria tudo sim pelo menos até sabermos o que vai acontecer ele precisa de nós agora no dia seguinte Antônio e Helena receberam permissão temporária para levar o bebê para casa enquanto a polícia continuava a investigação eles ainda não tinham um nome para ele mas ambos sentiam que ele já fazia parte de algo maior Enquanto isso a polícia seguiu uma pista importante as pegadas levaram a um pequeno Vilarejo próximo onde alguns moradores relataram ter visto um homem desconhecido passando com pressa na noite anterior ele carregava algo nos braços mas ninguém conseguia
descrevê-lo com detalhes as buscas começaram mas o mistério parecia se aprofundar no Chalé Helena se viu sorrindo enquanto cuidava do pequeno Antônio do lado de fora cortava lenha tentando organizar os pensamentos pela primeira vez em anos havia algo que preenchia o vazio em suas vidas mas ambos sabiam que aquilo era temporário o bebê ainda tinha um passado a ser desvendado e o futuro estava longe de ser certo enquanto Antônio observava o horizonte sentiu uma mistura de alívio e inquietação ele sabia que de alguma forma aquele pequeno havia sido colocado em suas vidas por um motivo
e pela primeira vez estava disposto a descobrir qual era nos dias seguintes O Pequeno Chalé parecia diferente não era apenas a presença do bebê que alterava a atmosfera era o som dele Os Pequenos murmúrios os resmungos suaves enquanto se movia no berço cuidadosamente decorado no quarto que por anos permaneceu intocado Helena nunca tivera coragem de desmontar o quarto de Davi o bebê que haviam perdido para ela aquele espaço era sagrado uma memória viva do filho que agora os olhava do céu e foi nesse quarto com paredes pintadas em tons suaves e enfeites delicados que o
Pequeno foi acomodado parecia que aquele lugar guardado com tanto amor finalmente tinha encontrado um propósito novamente Helena estava na cozinha preparando uma mamadeira enquanto Antônio estava sentado na poltrona ao lado do do berço ele observava o bebê atentamente quase como se tentasse decifrar um mistério escondido naqueles olhos inocentes ele precisa de um nome disse Antônio Quebrando o Silêncio Helena apareceu na porta segurando a mamadeira um nome repetiu Surpresa Não podemos continuar chamando de bebê ou ele temporário ou não ele está aqui conosco ele precisa de um nomea parou por momento pensando ela se aproximou e
colocou a mamadeira sobre a mesa depois pegou o Pequeno no colo Gabriel o nome dele vai ser Gabriel ela disse sem hesitar antnio ergueu uma sobrancelha surpreso você Pens nisso rápido é o que me veio à mente respondeu ela com um pequeno sorriso Gabriel significa força de Deus acho que combina annio olhou para ela depois para o bebê assentindo Gabriel um lindo nome você tem bom gosto meu amor enquanto isso a investigação avançava O inspetor Braga recebeu uma ligação no início da manhã relatando que uma mulher em um Vilarejo próximo havia Registrado um boletim de
desaparecimento dias antes o bebê dela havia sumido misteriosamente mas algo Nos detalhes não fazia sentido Braga dirigiu até o local para conversar com a mulher uma figura magra e desarrumada chamada da Samara seu rosto estava abatido os olhos Fundos e os movimentos nervosos a casa pequena e desorganizada refletia o estado de Samara havia roupas espalhadas garrafas vazias sobre a mesa e um cheiro forte de cigarro no ar eu já disse tudo disse ela torcendo as mãos com nervosismo ele desapareceu não sei como aconteceu Braga inclinou-se para a frente os olhos fixos nos dela analisando Samara
você mencionou que estava sozinha em casa naquela noite Alguém poderia ter entrado um vizinho um amigo talvez ela Balançou a cabeça evitando o olhar direto eu eu não sei talvez eu estava distraída sua voz falhou mas Braga percebeu algo mais profundo ali uma exitação que ia além da confusão ele fez uma anotação mental hav mais naquela história algo que Samara não estava dizendo você tem alguma foto recente da criança perguntou Braga tentando parecer casual Samara hesitou por um momento mas pegou o celular de cima da mesa e mostrou uma foto era uma imagem um pouco
borrada mas inconfundível O inspetor sentiu o coração acelerar ao reconhecer o bebê era o mesmo que Antônio havia encontrado na floresta ele Manteve a expressão neutra mesmo Que sua mente já estivesse trabalhando rapidamente confirmar que era o mesmo bebê mudava o rumo da investigação mas revelar que ele estava seguro poderia comprometer tudo se Samara fosse responsável por negligência ou abandono devolvê-lo antes de concluir a investigação seria extremamente arriscado Braga limpou a garganta desviando os olhos da foto certo disse tentando não revelar suas intenções vamos continuar investigando todas as possibilidades avisarei se precisarmos de mais informações
Samara apenas assentiu mexendo nervosamente no celular enquanto ele anotava algumas informações e se levantava para sair do lado de fora Braga respirou fundo ele sabia que precisava agir com cautela o bebê estava seguro com Antônio e Helena mas a situação com Samara era complexa e precisava de respostas antes que qualquer decisão fosse tomada de volta ao Chalé Gabriel dormia profundamente no berço enquanto Antônio e Helena se sentavam à mesa da cozinha oci entre eles era confortvel diferente do silcio pesado que dominava suas conversas nos últimos anos antnio você aa que vamos conseguir deixá-lo ir perguntou
Helena de repente à voz baixa Ant olou para ela surpreso a pergunta não tinha pensado n ainda pelo menos de forma consci se for o melhor para ele sim respondeu embora as palavras soem incertas Helena Balançou a cabeça os olhos fixos em direção ao quarto do bebê eu não sei se consigo ele já significa tanto annio estendeu a mão e segurou a dela ainda não sabemos o que vai acontecer mas seja o que for ele ags faremos melor por el [Música] interrompeu a conversa Helena olhou pela janela e viu O inspetor Braga saindo do veículo
Antônio levantou-se para recebê-lo Bom dia Senor Braga disse Antônio enquanto o policial se aproximava da porta Bom dia respondeu Braga ele parecia mais sério do que o normal recebemos algumas informações sobre o caso precisamos conversar Helena saiu do quarto Gabriel agora em seus braços ele havia acordado pouco antes resmungando suavemente e ela o segurava como se fosse a coisa mais preciosa do mundo encontramos a mãe biológica da criança começou Braga a voz firme mas carregada de uma seriedade que deixou Antônio e Helena e móveis Helena congelou sentindo um arrepio percorrer todo o corpo uma lágrima
escorreu lentamente por seu rosto enquanto ela apertava Gabriel contra o peito como se o gesto pudesse protegê-lo do do que estava por vir ela foi identificada perguntou a voz saindo como um sussurro Braga assentiu olhando para os dois com um semblante compreensivo sim conseguimos localizar a mãe mas a situação é complicada complicada como perguntou Antônio tentando manter a calma mas seu Tom traía a atenção que sentia Braga hesitou antes de continuar aparentemente ela registrou o desaparecimento do bebê há alguns dias no entanto há sinais de negligência e a possibilidade de envolvimento de terceiros no que
aconteceu ainda estamos investigando mas o fato é que ela é a mãe biológica as palavras pairaram no ar como uma sentença Antônio e Helena trocaram um olhar tenso ambos sentindo o mesmo aperto no peito o silêncio entre eles era ensurdecedor e Helena foi a primeira a rompê-lo a voz quebrada pela emoção e o que isso significa para ele perguntou segurando Gabriel ainda mais forte como se temesse que ele fosse arrancado de seus braços ali mesmo significa que precisamos garantir que ele esteja seguro enquanto resolvemos a situação respondeu Braga com cuidado por enquanto ele pode continuar
com vocês mas isso pode mudar a qualquer momento dependendo do resultado da investigação Helena Balançou a cabeça lágrimas agora fluindo livremente vocês não podem levá-lo de volta para um lugar onde ele possa ser machucado de novo sua voz subiu carregada de desespero Braga olhou para ela os olhos firmes mas com um toque de empatia eu entendo Dona Helena e quero que saiba que faremos o possível para garantir o melhor para ele mas como oficial da Lei preciso seguir o processo ainda é cedo para tirar conclusões definitivas Faremos o possível para descobrir a verdade e garantir
que ele esteja onde precisa estar depois que Braga saiu a tensão permaneceu no ar densa e implacável Helena e Antônio ficaram sentados em silêncio as emoções os dominando Gabriel começou a se mexer soltando um pequeno bocejo e Helena o embalou instintivamente tentando esconder a preocupação que a consumia eu não vou deixá-lo ir para um lugar onde ele possa ser machucado de novo disse ela de repente a voz baixa mais determinada Antônio suspirou passando a mão pelos cabelos em um gesto nervoso eu também não quero perdê-lo Helena Mas ele tem uma mãe uma família como iremos
lidar com isso Helena Balançou a cabeça lágrimas escorrendo novamente depois de tudo o que aconteceu Antônio depois de tudo o que perdemos e agora parece que o destino quer nos tirar ISO de novo an se aproximou a olou nos olhos voz baixa mas firme Nós não sabemos o que vai acontecer ainda mas o que sabemos é que ele está aqui agora e enquanto ele estiver conosco faremos tudo ao nosso alcance para protegê-lo Helena assentiu embora a atenção ainda fosse Evidente em seu rosto Antônio notava o quanto Gabriel havia feito bem a Helena em tão pouco
tempo que estava com eles os olhos dela brilhavam com uma intensidade que ele não via há anos desde que o bebê entrara em suas vi parcia que o peso que ela carregava nos ombros havia diminuído mesmo que apenas um pouco ela sorria mais ria com pequenos movimentos e sons do bebê e agora até murmurava canções enquanto embalava para dormir mas para Antônio cada sorriso dela trazia uma mistura de alegria e apreensão ele sabia que estavam entrando em terreno perigoso quanto mais tempo passavam com Gabriel mais forte era a conexão e ainda assim sabiam que não
tinham garantias a mãe biológica fora identificada e a qualquer momento poderiam bater a porta para levá-lo embora o pensamento o consumia e ele tinha medo medo de que tudo isso terminasse em mais uma ferida que jamais se fecharia Antônio interrompeu seus pensamentos ao ouvir Gabriel dando uma gargalhada enquanto Helena brincava com ele olha só Antônio ele gosta de brincar disse mais para si mesma do que para Antônio ele está se acostumando com a gente respondeu Antônio tentando manter a voz neutra mas o Nó na Garganta era Evidente a verdade era que Gabriel estava se acostumando
demais e eles também cada risada cada olhar curioso fazia com que ambos se derretessem um pouco mais ele tentava não se envolver tentava lembrar que isso era temporário mas era impossível o pequeno já tinha um lugar no coração deles quer quisessem ou não Antônio a voz de Helena quebrou o silêncio suave mas cheia de emoção você já reparou Como Ele Nos Olha como se como se soubesse que está seguro aqui Antônio assentiu lentamente sim eu reparei Mas Helena precisamos lembrar que isso pode não durar você sabe disso certo ela abaixou os olhos para Gabriel que
agora brincava com os dedos dela seus pequenos sorrisos enchendo o ar com uma leveza que parecia contagiar o ambiente eu sei respondeu mas havia um tremor na voz dela mas como não me envolver Antônio como não me apaixonar por ele olha para ele como posso simplesmente manter distância Antônio se inclinou para a frente os cotovelos apoiados nos joelhos ele passou as mãos pelo rosto tentando organizar os pensamentos Helena eu eu não quero que você sofra e tenho medo tenho medo do que vai acontecer se ele for embora não quero que isso nos destrua ela olhou
para ele os olhos cheios de lágrimas eu sei que é arriscado Antônio Sei que tudo isso pode acabar mas ele trouxe algo de volta para nós algo que eu achei que estava perdido para sempre não posso fingir que ele não significa nada antnio respirou fundo lutando contra o peso da realidade ele sab que ela estava certa Gabriel não era apenas um bebê que precisavam proteger temporariamente ele havia se tornado o centro das vidas deles e ao mesmo tempo essa verdade era o que mais o apavorava eles estavam construindo algo em um terreno instável e a
qualquer momento tudo poderia desmoronar naquela noite enquanto Helena dava o banho em Gabriel Antônio ficou parado na porta observando-a ela ria com os movimentos do pequeno seus olhos brilhando de uma forma que ele não via desde o acidente com Davi Ele tentou afastar o pensamento mas era impossível não lembrar do bebê que perderam do vazio que os consumiu e agora aqui estava Gabriel como uma luz que iluminava o escuro que eles haviam carregado por tanto tempo mas quanto tempo aquela luz duraria depois que Helena colocou Gabriel para dormir eles se sentaram juntos na sala o
silêncio preenchido a apenas pelo som do vento lá fora Antônio segurou a mão dela algo que não fazia há muito tempo Helena começou ele com cuidado você sabe que eu faria qualquer coisa para proteger você e ele mas precisamos estar preparados para o pior ela virou-se para ele segurando as lágrimas que ameaçavam cair eu sei Antônio sei que ele pode ir embora mas por favor me deixe Aproveitar esses momentos me deixe cuidar dele quanto podemos Porque mesmo que acabe esses momentos vão significar tudo para mim ele apertou a mão dela sentindo a dor e a
esperança misturadas nas palavras dela eu só não quero perder você de novo você não vai respondeu ela os olhos firmes nos dele mas agora Antônio ele precisa de nós e honestamente nós também precisamos dele antnio sabia que ela estava certa mesmo que isso significasse correr o risco de se machucar novamente eles não tinham escolha Gabriel já era parte deles e não havia como voltar atrás cada momento era precioso porque no fundo sabiam que não tinham controle sobre o futuro mas por enquanto tinham um ao outro e isso era suficiente naquela noite enquanto Antônio ficava acordado
observando Gabriel dormir sentiu algo que não sentia há anos talvez fosse Esperança talvez fosse medo ou talvez fosse uma mistura dos dois tudo o que sabia era que Faria o possível para proteger Aquela pequena vida mesmo que o futuro fosse incerto e pela primeira vez em muito tempo ele se permitiu acreditar que talvez tudo pudesse dar certo a vida no Chalé Parecia ter encontrado uma rotina Gabriel estava cada dia mais adaptado ao casal e o vínculo entre se fortalecia a cada olhar cada sorriso Helena já não escondia o quanto estava completamente envolvida os dias passavam
como um sopro de felicidade que ela nunca achou que sentiria novamente o pequeno ria ao som da voz dela agarrava os dedos de Antônio e fazia os dois esquecerem ainda que por instantes do peso do passado e da incerteza do Futuro mas o futuro não podia ser evitado e ele chegou sem aviso numa manhã ensolarada que prometia ser tão tranquila quanto as anteriores a primeira pista de que algo estava errado foi o som do carro era diferente do barulho discreto do veículo do Inspetor Braga esse som era firme direto como se carregasse a intenção de
mudar tudo Antônio que estava cortando lenha do lado de fora largou o machado ao ouvir o veículo estacionar Ele olhou para Helena que estava na varanda com Gabri no colo e viu a preocupação tomar conta do rosto dela do carro duas mulheres e um homem desceram eram do Conselho Tutelar um arrepio percorreu a espinha de Antônio antes mesmo de ouvirem as palavras que mudariam tudo bom dia disse a mulher à frente com uma pasta de documentos em mãos somos do Conselho Tutelar viemos buscar o bebê Helena apertou Gabriel contra o peito como se pudesse protegê-lo
apenas com o gesto o que não vocês não podem levar ele ele está seguro aqui está feliz sua voz já estava tremendo carregada de desespero a assistente social respirou fundo como quem não queria estar ali Senhora eu entendo que isso é difícil mas a mãe biológica entrou com um recurso como não há provas concretas de negligência ou abandono e ela já registrou o boletim de desaparecimento antes a guarda foi concedida de volta a ela precisamos levar o bebê Antônio deu um passo à frente a raiva e o medo pulsando em sua voz vocês vão entregá-lo
de volta pra pessoa que provavelmente o abandonou na floresta isso não faz sentido ele estava em perigo ele quase morreu a mulher Manteve a calma embora o olhar carregasse um misto de pena e determinação Até que a investigação prove o contrário a mãe tem o direito legal à guarda nós não podemos mudar isso começou a chorar lágrimas rolando pelo rosto enquanto Gabriel olhava para ela com olhos curiosos sem entender o que estava acontecendo por favor vocês não podem fazer isso ele está seguro aqui ele nos ama por favor não o levem implorou ela a voz
quase um sussurro eu sinto muito mas isso não está em nossas mãos respondeu a assistente social genuinamente abalada quando UMS hom do Conselho Estendeu os braços para pegar Gabriel Helena deu um passo para trás apertando ainda mais o bebê não paree é meu por faor gritou a voz quebrando so o peso da dor antnio colocou as mãos nos ombros dela tentando segurá-la não Helena não faça isso por faor não tor isso pior para você e para ele disse ele a voz falhando eu não posso Antônio eu não posso deixá-lo ir ela soluçou chorando desesperadamente a
cena que se seguiu foi devastadora Antônio precisou ajudá-la a entregar Gabriel mesmo enquanto ela lutava chorando desesperadamente o bebê começou a chorar também como se sentisse que algo terrível estava acontecendo Helena caiu de joelhos no chão os braços estendidos enquanto o homem carregava Gabriel para o carro o carro Partiu e Helena permaneceu ajoelhada na terra o corpo Tremendo com o peso do desespero Antônio se abaixou ao lado dela os braços Em volta dela enquanto ela chorava no ombro dele ele não disse nada não havia palavras que pudessem consertar o que havia acontecido a casa que
há poucos dias estava cheia de risos e Vida parecia agora um casulo vazio o silêncio era ensurdecedor Helena não parava de repetir que devia ter feito algo qualquer coisa para pedir que Gabriel fosse levado Antônio sabia que por mais que tentassem a vida deles nunca mais seria a mesma mas no fundo ele também sabia que aquilo ainda não havia terminado eles não podiam desistir de Gabriel não agora não depois de tudo Helena nós vamos lutar por ele vamos encontrar uma forma de provar a verdade eu prometo disse ele segurando o rosto dela entre as mãos
ela olhou para ele os olhos vermelhos e inchados mas havia um fio de esperança em seu olhar você promete Antônio promete que vamos trazê-lo de volta eu prometo nós não vamos desistir dele Nunca respondeu ele com a voz firme e pela primeira vez em dias Helena Se Deixou acreditar que talvez apenas talvez a luta deles ainda não estivesse perdida enquanto isso O inspetor Braga seguia em outra direção determinado a desvendar o mistério por trás do abandono de de Gabriel as investigações o levaram de volta à casa de Samara onde algo novo parecia estar se desenrolando
Braga estacionou o carro em frente à casa de Samara uma construção simples e mal cuidada no fim de uma rua de terra o lugar tinha uma aura desleixada como se refletisse o caos que Ele começava a associar aquela mulher ao se aproximar da porta notou algo diferente daquela vez havia vozes lá dentro uma delas masculina grave e impaciente ele bateu na porta ouvindo o som abafado de Passos pesados a porta foi aberta com força revelando um homem alto musculoso com tatuagens nos braços e um olhar tão frio quanto desconfiado Braga o avaliou rapidamente as roupas
sujas a postura rígida e a mandíbula travada revelavam algo ele não estava feliz com a visita Quem é você perguntou o homem com um tom cortante sou o inspetor Braga responsável pela investigação do desaparecimento do bebê Gabriel estou aqui para falar com Samara ela está o homem hesitou olhando para trás antes de abrir a porta um pouco mais Samara tem alguém aqui para você gritou sem tirar os olhos de Braga Samara apareceu no corredor ajeitando os cabelos de qualquer jeito parecia Nervosa mas tentou disfarçar com um sorriso forçado inspetor disse ela olhando de Braga para
o homem ao lado dela o que precisa agora Braga entrou observando o ambiente enquanto fechava a porta atrás de si a sala estava cheia de garrafas vazias roupas espalhadas e um cheiro forte de cigarro Ele olhou novamente para o homem e você é Roberto respondeu o homem com um tom de desafio Sou namorado dela algum problema com isso não Senor Roberto disse Braga mantendo a calma apenas faço perguntas para entender melhor a situação você estava por aqui quando o bebê desapareceu Roberto riu mas o som era seco e carregado de desdém não não estava nem
na cidade eu trabalho fora motorista de caminhão voltei só depois do que aconteceu Braga virou-se para Samara e ele é o pai da criança Samara deu de ombros soltando uma risada descontraída Não claro que não nem sei quem é o pai eu estava bem louca na festa sabe acontece ela deu um sorriso enviesado como se achasse que aquilo fosse divertido Braga Manteve o olhar fixo nela sentindo a paciência diminuir ele se virou para Roberto novamente examinando-o de cima abaixo foi então que algo chamou sua atenção as botas sujas no chão ao lado do sofá ele
se lembrou imediatamente da pegada encontrada na floresta o tamanho parecia ser exatamente o mesmo senhor Roberto O que acha que aconteceu com o bebê perguntou Braga com o Tom casual mas observando cada movimento do Homem Roberto estreitou os olhos sua expressão dura e defensiva eu acho que algum maluco entrou aqui e pegou ele Sei lá talvez se arrependeu e deixou na mata o moleque chora o tempo todo é irritante para caramba Aposto que quem tentou levar ele não aguentou e resolveu abandonar mas eu não tenho nada a ver com isso Braga assentiu como se considerasse
a resposta mas não estava convencido ele apontou para as botas essas botas são suas Roberto hesitou antes de responder é por quê eu preciso levá-las para análise faz parte do protocolo da investigação disse Braga sua voz firme as pegadas na mata correspondem ao tamanho e formato dessa bota precisamos confirmar Roberto ficou imóvel e por um momento Braga pode ver a raiva fervendo sob a superfície ele respirou fundo tentando conter-se sério isso minhas botas é um absurdo eu entendo a frustração mas é um procedimento padrão Ou prefere sair daqui Algemado respondeu Braga mostrando que não estava
de brincadeira Roberto apertou os punhos mas acabou cedendo tá tanto faz essa merda disse ele pegando as botas e entregando-as com mais força do que o necessário Estão perdendo tempo mesmo Braga pegou as botas e se virou para Samara espero que colaborem com qualquer informação adicional que precisarmos até breve quando Braga saiu o silêncio na casa foi quebrado por um estrondo Roberto que segurava a raiva enquanto o inspetor estava ali agora parecia incapaz de controlar-se ele chutou uma cadeira jogou uma garrafa vazia contra a parede e virou-se para Samara gritando isso é culpa sua sua
vagabunda você e esse maldito bebê agora tem polícia na minha porta como se eu fosse algum criminoso eu devia ter deixado você sozinha quando tive a chance Samara tentou se defender mas sua voz era abafada pelo os gritos dele ele a insultou de todas as formas possíveis palavras cruéis e vulgares que a faziam encolher-se a cada frase no quarto ao lado o bebê começou a chorar o som frágil e desesperado ao ent conforme Roberto continuava seu surto de raiva Samara gritou de volta mas não foi até o quarto Gabriel continuou chorando sozinho enquanto o caos
na sala só aumentava Roberto agarrou um copo e o arremessou na direção da parede onde ele se estilhaçou cala essa boca é por sua causa que estou nessa droga de situação o choro de Gabriel era de partir o coração mas ninguém parecia se importar Samara e continuavam discutindo ignorando completamente o som desesperado que vinha do quarto aquela casa não era um lar era um campo de batalha e Gabriel pequeno e indefeso estava bem no meio dele enquanto isso longe dali a ausência de Gabriel era como uma sombra pesada que pairava sobre o Chalé de Helena
e Antônio o vazio na casa era palpável cada canto parecia carregado com a ausência de Gabriel o pequeno berço antes tão cheio de vida agora estava vazio um lembrete Cruel de como a felicidade havia sido arrancada deles Helena passava os dias em silêncio os olhos sempre vermelhos e inchados à noite Antônio a encontrava sentada ao lado do berço como se Esperasse que Gabriel voltasse para preencher o espaço vazio Antônio Tentava ser forte mas ele também sentia a perda com uma intensidade esmagadora toda vez que via Helena perdida em seus pensamentos seu coração doía Ainda Mais
ele sabia que a única coisa que poderia curar aquela dor era a certeza de que Gabriel estava seguro amado e bem cuidado mas no fundo ele temia que a realidade fosse muito diferente foi quando ouviram falar sobre Samara não foi difícil descobrir onde ela morava a cidade era pequena e a história havia se espalhado rapidamente eles não precisaram de mais do que algumas conversas discretas para obter o endereço antnio hesitou sabendo que o que estavam prestes a fazer era arriscado e potencialmente perigoso mas Helena não tinha dúvidas eu preciso saber antnio disse ela sua voz
firme apesar das Lágrimas se ele está seguro eu posso aceitar mas se ele não esver eu não vou conseguir viver sem fazer algo aquela noite por volta das 20 horas o casal chegou à casa de Samara era um lugar pequeno e descuidado ainda mais deprimente do que haviam imaginado as janelas estavam parcialmente cobertas por cortinas velhas e rasgadas mas ainda deixavam entrever o interior Antônio estacionou o carro a uma distância segura e eles desceram a pé movendo-se com cuidado até o lado da casa ao se aproximarem o coração de Helena já está o som do
choro de Gabri era Claro cortando o ar da noite como uma lâmina ele chorava sem parar um som que só aumentava a cada instante Helena levou a mão à boca tentando conter um soluço Antônio Segurou o braço dela como se pudesse impedir que ela entrasse correndo pela porta eles se posicionaram ao lado de uma janela ouvindo e observando Samara e Roberto estavam sentados na sala a televisão ligada em um volume alto bebiam de uma garrafa que estava sobre a mesa conversando entre risos esparsos e tons de voz irritados o som do bebê chorando ecoava pela
casa mas parecia não os comover de forma alguma não era ignorado mas tratado com descaso como se fosse apenas mais uma inconveniência em suas vidas vai lá calar a boca dele Samara gritou Roberto irritado batendo a garrafa mes com força não tô aguentando mais esse choro irritante na minha cabeça Helena agarrou o braço de Antônio com força seu corpo tremendo de indignação e sussurrou eles não se importam Antônio ele está chorando e Eles simplesmente estão bebendo como eles podem ser assim Antônio respirou fundo tentando manter a calma mas o sangue fervia em suas veias ele
queria entrar pegar Gabriel e levá-lo embora mas sabia que precisavam de provas precisavam agir com cuidado fique calma Helena disse ele sua voz baixa mais firme precisamos ver o que está acontecendo precisamos de provas eles observaram enquanto Samara finalmente se levantava do sofá Caminhando com passos pesados em direção ao quarto quando voltou carregava Gabriel nos braços o pequeno estava visivelmente agitado chorando com tanta força que seu rosto estava Samara parecia aborrecida balançando de forma impaciente enquanto caminhava até a cozinha ai esse menino não vai parar de chorar enquanto não comer alguma coisa murmurou ela irritada
pegando uma mamadeira sobre a pia antnio puxou o celular e começou a filmar a câmera tremia um pouco em suas mãos enquanto ele tentava capturar cada detalhe Helena segurava o braço dele os olhos fixos no que estavao Foi então que Samara fez algo que os deixou completamente chocados ao invés de pegar leite ou água para encher a mamadeira ela pegou a garrafa de bebida que estavam tomando ela despejou um pouco da bebida alcoólica na mamadeira sem hesitar depois completou com água e sacudiu a mamadeira como se fosse a coisa mais natural do Mundo Helena soltou
um pequeno gemido de incredulidade a mão sobre a boca para abafar o som annio ela não pode ela não pode fazer isso eu sei mas temos que esperar respondeu ele com os dentes cerrados lutando para manter a calma eu estou filmando Isso vai ser suficiente tem que ser eles observaram horrorizados enquanto Samara levava a mamadeira até Gabriel e tentava alimentá-lo o bebê Ainda chorando recusa-se a beber elaci forma brusca e tentando forçar o bico na boca dele bebe seu ingrato murmurou ela com irritação vai me deixar louca com essa choradeira Helena começou a chorar silenciosamente
incapaz de conter as lágrimas ela queria entrar queria tirar Gabriel daquele lugar horrível Mas sabia que não podiam arruinar tudo naquele momento eles precisavam daquela gravação precisavam provar que Gabri estava em perigo Depois de alguns minutos Samara desistiu e colocou Gabriel de volta no berço Ainda chorando ela voltou para a sala largou-se no sofá ao lado de Roberto e pegou a garrafa de bebida novamente como se nada tivesse acontecido vamos sair daqui disse Antônio guardando o celular no bolso já temos o que precisamos Helena hesitou olhando Uma última vez para a janela o coração partido
ao ouvir o choro contínuo de Gabri eu não quero deixá-lo aqui Antônio ele está Correndo Perigo ele precisa de nós Eu sei disse ele com a voz embargada e nós vamos trazê-lo de volta eu prometo Helena Mas precisamos ser inteligentes essa é a nossa chance com o coração pesado eles se afastaram da casa desaparecendo na escuridão da noite mas dentro deles uma chama de determinação havia sido acesa eles não descansaram até que Gabriel estivesse de volta onde ele pertencia naquele momento tudo o que importava era lutar por ele ainda sob o impacto do que haviam
testemunhado Helena pegou o celular assim que chegaram ao carro seus dedos trêmulos discar o número do Inspetor Braga cada toque no teclado Parecia um esforço monumental como se o medo e a adrenalina a estivessem consumindo an segurava o volante os olhos fixos na estrada Deserta à frente enquanto esperava o som de chamada parecia se arrastar por uma eternidade Até que a voz grve do oficial finalmente atendeu do outro lado inspetor Braga é a Helena começou tentando manter a calma mas a urgência era Evidente em sua voz por favor você precisa vir à nossa casa agora
temos provas Gabriel está correndo sério perigo não há tempo a perder Braga não hesitou sua voz firme e direta estou a caminho não demorou mais do que 20 minutos para que o carro de Braga estacionasse na frente do Chalé ele desceu apressado carregando consigo aquela postura séria e profissional que o caracterizava ao entrar encontrou Helena e Antônio sentados no sofá o celular sobre a mesa de centro Helena Parecia ter envelhecido anos em apenas um dia os olhos vermelhos e fixos no dispositivo como se fosse um objeto sagrado po me mostrar o que vocês conseguiram disse
Braga sentando-se ao lado deles Helena pegou o celular e começou o vídeo segurando-o com as mãos trêmulas as imagens tremiam um pouco no início mas eram Claras o suficiente para mostrar a cena dentro da casa de Samara o choro de Gabriel os gritos de Roberto A irritação de Samara e então a parte que fez o rosto de Braga endurecer Samara despejando bebida alcoólica na mamadeira do bebê Braga inclinou-se para a frente os olhos fixos na tela como se não pudesse acreditar no que via respirou fundo e olhou para o casal isso é mais do que
suficiente disse ele levantando-se vamos até lá agora vou chamar reforços o rádio emitiu sons rápidos enquanto Braga acionava as viaturas em poucos minutos eles estavam a caminho da casa de Samara com duas viaturas policiais acompanhando Antônio dirigia o coração martelando enquanto Helena segurava a mão dele apertando com força quando chegaram o clima era de pura tensão as viaturas bloquearam a entrada da rua e Braga liderou os policiais até à porta ele bateu com força e Roberto atendeu com a mesma expressão fria e desafiadora de antes mas ao ver Braga acompanhado de outros policiais algo em
seu olhar mudou Roberto e Samara começou Braga a voz firme como pedra vocês estão sendo detidos sob Suspeita de negligência maus tratos e abandono de incapaz coloquem as mãos onde eu possa ver Roberto explodiu em uma série de xingamentos mas não resistiu enquanto os policiais o algemam Samara começou a gritar negando tudo dizendo que era um mal entendido mas ninguém deu ouvidos ambos foram colocados nas viaturas enquanto Helena e Antônio esperavam ansiosamente do lado de fora incapazes de conter as lágrimas e o medo pelo que encontrariam dentro da casa assim que a porta foi liberada
Helena Correu para dentro o som do choro de Gabriel ecoava pela casa vindo do quarto o coração dela quase parou quando abriu a porta e viu o pequeno deitado em um berço velho o rosto molhado de Lágrimas os braços estendidos como se pedisse Socorro meu Deus Gabriel gritou ela correndo até ele nos segurando contra oito como se pudesse proteg de todo o mal do mundo o choro de Gabriel continuava mas ela não se importava suas próprias lágrimas escorriam livremente molhando o pequeno rosto dele enquanto ela murmurava entre soluços Perdão meu amor perdão por ter deixado
você aqui nunca mais NC mais [Música] vocêr força Os Pequenos dedos apertando como se finalmente tivesse encontrado algo seguro Antônio entrou logo atrás o olhar inundado de Emoções está tudo bem agora disse ele a voz rouca você está seguro campeão nós estamos aqui Helena continuava chorando embalando Gabriel em um movimento suave quase instintivo o pequeno começou a acalmar-se o choro transformando-se em soluços curtos até que finalmente ele encostou a cabeça no peito dela exausto Ela beijou o topo da cabeça dele o rosto molhado de Lágrimas enquanto murmurava você está seguro agora meu anjo nós nunca
mais vamos te deixar os policiais que estavam presentes ficaram em silêncio observando a cena até mesmo Braga que raramente se deixava levar pelas emoções do trabalho desviou o olhar por um momento como se quisesse dar privacidade àquele reen cheio de dor e amor enquanto Helena e antnio seguravam Gabriel um dos policiais abriu a geladeira na tentativa de verificar as condições em que a criança vivia o que encontraram foi chocante não havia suprimentos para o bebê apenas garrafas de bebidas alcoólicas uma carne velha congelada já coberta de gelo queimado e um cheiro forte que emanava do
interior do eletrodoméstico pela casa cigarros amassados e toos os c completavam o cenário desolador Helena apertou Gabriel contra o peito os olhos cheios de Lágrimas enquanto olhava ao redor cada detalhe daquela casa Parecia um golpe direto em seu coração pensar no que Gabriel havia suportado o quanto havia sofrido era uma dor quase insuportável ela murmurou baixinho para el e para si mesma nca mais nca mais por Antônio passou os braços ao redor de Helena e Gabriel segurando-os juntos ali naquele instante não havia medo apenas uma certeza fariam tudo absolutamente tudo para proteger Gabriel ele era
parte deles agora e não havia força no mundo capaz de separá-los novamente quando saíram da casa com Gabriel seguro nos braços de Helena a noite parecia mais clara como se o peso que carregavam tivesse se dissipado Braga os acompanhou até o carro e prometeu que cuidaria do caso garantindo que Samara e Roberto fossem responsabilizados e que todas as provas seriam entregues ao Conselho Tutelar sem perder tempo Antônio dirigiu direto para o Pronto Socorro Helena no banco de trás mantinha Gabriel nos braços verificando a cada instante se ele estava bem o bebê parecia exausto os olhos
semicerrados mas ainda tinha um olhar implorava por cuidado e conforto ela segurava suas pequenas mãos com cuidado murmurando palavras tranquilizadoras enquanto as lágrimas teimavam em cair no pronto socorro Helena e Antônio permaneciam próximos de Gabriel como se ele fosse a linha tênue que os mantinha Unidos à sanidade o pequeno estava pálido os olhos cansados e o corpo visivelmente frágil a equipe médica o examinava comid veric sinais vitais e coletando amostras para exames o diagnóstico preliminar apontava desnutrição e sinais de negligência mas nada que não pudesse ser revertido com os cuidados adequados Não se preocupem disse
a médica com uma voz calma e reconfortante ele vai ficar bem mas precisaremos mantê-lo aqui por alguns dias para hidrata [Música] capaz de soltá-lo eu não vou sair do seu lado meu amor disse com os olhos fixos nele Antônio ao lado dela assentiu ele sabia que não conseguiriam se afastar nem por um segundo depois de tudo o que passaram o medo de serem separados de Gabriel novamente era quase paralisante Ele olhou para Helena que parecia uma guerreira determinada a proteger o que agora era sua maior razão de viver enquanto isso na delegacia Roberto e Samara
aguardavam para depor o ambiente na sala era carregado de tensão Roberto estava sentado em uma cadeira os braços cruzados e o rosto fechado Samara por outro lado parecia alheia à gravidade da situação sentada de maneira relaxada ela ria para si mesma como se estivesse em um bar com amigos Roberto virou-se para ela a raiva Evidente em sua voz você tá vendo o que você fez colocou a gente nessa situação tudo isso é culpa sua sua louca Samara deu de ombros soltando uma risada curta culpa minha mas eu só tentei ajudar a cerveja acalma não acalma
então achei que ia ajudar o bebê a parar de chorar ele tava me deixando louca Roberto você sabe disso amor ela riu de novo balançando a cabeça como se o que dissesse fosse perfeitamente Lógico o Os oficiais na sala observavam com descrença enquanto Samara continuava a falar aparentemente sem filtro vocês não entendem disse ela virando-se para os policiais Eu Bebo um pouco para relaxar sabe pensei que um golinho na mamadeira não ia fazer mal o bebê tava muito chorão isso não é crime é Braga entrou na sala nesse momento trazendo consigo um envelope sua expressão
estava sombria e ele segurava os papéis como se carregassem a verdade que finalmente colocaria tudo em ordem ele colocou o envelope sobre a mesa e olhou diretamente para Roberto o laudo das pegadas acabou de sair começou ele a voz firme e autoritária elas correspondem exatamente às suas botas Roberto você estava na floresta na noite em que o bebê foi abandonado o que tem a dizer sobre isso Roberto levantou-se abruptamente asem em seus pulsando com o movimento Isso é um absurdo gritou ele com o rosto vermelho de raiva vocês estão tentando me incriminar eu não fiz
nada Samara é a maluca aqui não eu eu sou só uma vítima no meio dessa bagunça uma vítima repetiu Braga estreitando os olhos você chama abandonar uma criança na floresta de ser vítima porque os fatos estão apontando para outra dire Berto abriu a boca para responder mas foi interrompido pela entrada de um oficial que carregava uma pasta ele se aproximou de Braga e sussurrou algo em seu ouvido Braga assentiu e virou-se para Roberto uma testemunha está vindo até a delegacia para fazer o seu reconhecimento disse ele com um tom mais frio alguém viu você naquela
noite entrando na floresta com algo nos braços e agora temos as pegadas para corroborar isso Roberto ficou em silêncio por um momento os músculos do rosto se contraindo ele sabia que estava encurralado mas não estava disposto a admitir nada vocês não TM Como provar que era eu murmurou tentando esconder o nervosismo enquanto isso Samara continuava a rir de maneira nervosa balançando a cabeça como se a situação fosse uma anedota divertida Eu só dei cerveja para ele gente não foi como se eu tivesse machucado o bebê ele ia ficar bem era só um gole para relaxar
Vocês são muito dramáticos Braga a encarou a paciência claramente esgotada Samara você está admitindo negligência infantil e colocando a vida de uma criança em perigo isso não é uma piada ela apenas deu de ombros novamente como se não entendesse a gravidade do que estava sendo dito a sala ficou em silêncio quebrado apenas pelo som da caneta de Braga anotando Detalhes Roberto desviava o olhar enquanto Samara parecia perdida em seu próprio mundo Braga sabia que era apenas uma questão de tempo até que a verdade completa emergisse as peças estavam se encaixando e Gabriel finalmente tinha uma
chance de Justiça pouco depois A Porta Se Abriu revelando uma mulher de meia idade acompanhada por um oficial ela parecia nervosa segurando a bolsa com força contra o peito mas havia uma determinação em seu olhar Braga levantou-se para recebê-la percebendo que aquele momento poderia ser decisivo para o caso Obrigado por vir Dona Teresa disse ele com um tom calmo sabemos que é difícil mas sua contribuição é crucial para esclarecer os fatos a mulher assentiu lançando um olhar rápido para Roberto que a encarava com uma mistura de raiva e apreensão ela desviou os olhos rapidamente como
se a intensidade do Olhar delse Braga caminhou até Roberto e sinalizou para o oficial ao lado dele levante-se Roberto disse ele com firmeza Roberto obedeceu relutante enquanto Braga o posicionava em um lugar onde Dona Teresa pudesse vê-lo claramente a mulher hesitou mas Braga a incentivou com um gesto encorajador Dona Teresa por favor Olhe bem para ele você pode confirmar se este é o homem que viu naquela noite ela respirou fundo osos aa mais forte eu não queria me envolver sabe começou ela a voz trêmula eu estava indo para casa tarde e a rua estava Deserta
Mas então eu o vi ele estava entrando na mata com algo nos braços não achei que era nada demais na hora mas depois quando ouvi sobre o bebê eu soube que precisava contar Braga assentiu entendemos Dona você pode confirm aquela noite ela olhou para Roberto novamente desta vez com mais atenção estava escuro disse ela hesitante mas a luz da lua era forte o suficiente para que eu visse o rosto dele de lado e eu tenho certeza tenho certeza de que era ele Roberto deu um passo à frente a raiva transparecendo Você está maluca gritou ele
com a voz carregada de fúria era noite você não viu nada está me fundindo com outra pessoa Braga deu um passo à frente colocando-se entre Roberto e dona Teresa isso é o suficiente disse ele a voz baixa mas cheia de autoridade Roberto bufou voltando a sentar-se com um olhar de Puro ódio Braga se virou para Dona Teresa agradecendo Muito obrigado dona Teresa sua colaboração é fundamental para este caso vamos garantir que as ações dele sejam devidamente investigadas ela assentiu sendo aliviada por sua parte estar concluída e foi escoltada para fora por um dos oficiais Braga
voltou-se para Roberto cruzando os braços agora temos as pegadas uma testemunha ocular e seu comportamento cada vez mais comprometedor eu diria que as coisas não estão a seu favor Roberto você quer confessar ou prefere esperar até que a situação piore ainda mais Roberto serrou os punhos mas ficou em silêncio Samara sentada ao lado par completamente alheia à gravidade do momento ah Roberto Você devia ter ficado quieto olha só a bagunça que você fez murmurou ela rindo nervosamente Braga Balançou a cabeça observando os dois era evidente que Samara não tinha noção do que havia feito e
Roberto por sua vez estava se enrolando em mentiras que desmoronam cada vez mais rápido ele sabia que com o testemunho A análise das pegadas e as imagens que Helena e Antônio haviam gravado seria apenas uma questão de tempo até que a justiça fosse feita Roberto Vamos ser Francos começou o oficial Braga agora já temos todas as provas Você sabe que está preso certo não há como fugir disso Roberto rangeu os dentes desviando o olhar Braga se aproximou um pouco mais cruzando os braços mas vou te dar uma chance se você confessar agora economiza tempo para
todos nós e de quebra pode ganhar uma redução de 2 anos na sua pena agora se continuar Resistindo Posso garantir que o peso completo da Lei vai cair sobre você e ainda com uns anos extras de cadeia Roberto deu uma risada curta amarga mas não respondeu Braga Manteve o silêncio permitindo que a proposta ecoasse na mente dele era como observar um jogo de xadrez esperando que o adversário percebesse que o cheque mate era inevitável Samara por outro lado soltou uma risada abafada dois anos a menos é um bom negócio hein Roberto calab boca Samara rosnou
ele a voz cheia de raiva ela deu de ombros claramente mais interessada no jogo verbal entre ele e Braga do que no que aconteceria depois Braga deu um passo para trás dando espaço para Roberto processar você tem dois caminhos aqui Roberto ou confessa e facilita sua vida ou nega até o fim e torna tudo mais difícil para você eu já tenho o que preciso para te incriminar mas uma confissão facilita para todos Roberto respirou fundo a expressão fechada enquanto encarava a mesa à sua frente era evidente que ele estava lutando contra o próprio orgulho mas
também sabia que não tinha mais como escapar ele bateu os punhos na mesa fazendo-a estremecer e finalmente ergueu os olhos para Braga Tá bom eu confesso essa merda disse ele à voz pesada eu fiz isso fui eu quem pegou o bebê Braga Manteve a expressão neutra mas por dentro sabia que aquele era o momento que confirmava tudo ele gesticulou para que Roberto continuasse conte exatamente o que aconteceu Roberto esfregou as mãos no rosto os ombros caindo como se um peso invisível tivesse sido finalmente reconhecido eu já tava cansado começou ele impaciente aquele garoto chorava o
tempo todo todo santo dia o choro dele na minha cabeça me deixando louco eu não aguentava mais ele parou por um momento respirando fundo antes de continuar Samara estava bêbada como sempre dormindo no sofá eu olhei para ela Olhei pro bebê e eu só queria paz peguei ele no meio da noite e saí fui até a floresta e deixei ele lá só queria me livrar do achei que alguém ia encontrá-lo logo ou sei lá eu nem pensei direito a sala ficou em silêncio enquanto Roberto falava as palavras ecoando com uma frieza que fazia Os oficiais
presentes trocarem olhares Samara ainda imersa na embriaguez que a envolvia soltou uma risada curta e desdenhosa balançando a cabeça enquanto olhava para Roberto Então foi você você fez isso e eu achando que ele tinha sumido sozinho sua voz era carregada de ironia como se toda a situação fosse apenas mais um episódio cômico em sua mente turva Roberto não respondeu apenas desviou o olhar Braga deu um passo para trás seu semblante aliviado muito bem Roberto agora temos sua confissão além de todas as provas físicas e testemunhais eu vou encaminhar isso ao promotor Espero que esteja pronto
para enfrentar longos anos de prisão Roberto afundou na cadeira finalmente Rendido Braga fez um sinal para os policiais que o escoltaram para fora da sala ele então virou-se para Samara e quanto a você Samara disse ele com a voz ainda firme você pode não ter participado diretamente do abandono mas sua negligência e comportamento colocaram a vida do bebê em risco você também será responsabilizada Samara abriu a boca para protestar mas Braga levantou a mão interrompendo isso não é negociável você também será levada para a cela agora e ficará presa por um bom tempo enquanto os
dois eram escoltados para fora Braga respirou fundo a verdade havia sido exposta e finalmente havia justiça para Gabriel agora ele sabia exatamente o que precisava fazer garantir que o bebê ficasse com as pessoas que realmente o amavam e o protegeriam no hospital Helena e Antônio ainda estavam ao lado de Gabriel que dormia calmamente pela primeira vez em dias eles não sabiam exatamente o que viria a seguir Masisa era certa fariam de tudo para que Gabriel nunca mais precisasse viver um momento sequer de perigo ou negligência os dias no hospital passaram como um borrão para Helena
e Antônio cada exame cada consulta cada pequena melhora de Gabriel era um alívio indescritível ele ainda estava Fraco mas a força que demonstrava em cada olhar e sorriso começava a brilhar novamente quando os médicos finalmente Disseram que ele poderia ir para casa Helena chorou não de tristeza mas de gratidão o Pequeno Guerreiro estava voltando para o lugar que para ela sempre seria o lar dele Antônio carregou Gabriel nos braços enquanto saíam do hospital sentindo o coração mais leve do que há muito tempo Helena segurava uma das mãos do bebê murmurando palavras carinhosas que faziam o
pequeno soltar sons suaves como se entendesse que estava seguro agora chegaram ao Chalé ao entardecer com a luz dourada do sol iluminando a entrada Gabriel dormia profundamente aconchegado nos braços de Antônio enquanto Helena organizava as pequenas roupas e itens que haviam comprado para ele antes de tudo desmoronar o lar que antes parecia vazio e tr agora era preenchido pela presença do bebê e isso fazia toda a diferença na manhã seguinte o som de um carro parando na entrada os despertou Helena olhou pela janela Sentindo um aperto no peito era a assistente social por um momento
o medo voltou aquela sensação de que poderiam perdê-lo novamente Antônio colocou a mão no ombro dela transmitindo uma segurança que ele mesmo ainda lutava para sentir quando a porta foi aberta a assistente social estava lá segurando uma pasta nas mãos mas desta vez havia algo diferente em sua expressão um sorriso pequeno mas Genuíno Bom dia disse ela entrando com cuidado Não se preocupem desta vez não vim para retirar Gabriel vim para entregar isto ela estendeu a pasta para Antônio que a pegou com mãos trêmulas o que é isso perguntou ele hesitante é o laudo de
guarda temporária o caso foi reavaliado e considerando tudo o que aconteceu e o vínculo que vocês já tem com Gabriel o juiz autorizou a guarda provisória até que vocês passem pelo processo formal de adoção Isso significa que por enquanto ele é oficialmente de vocês Helena cobriu a boca com as mãos os olhos se enchendo de Lágrimas isso é real sussurrou olhando de Antônio para a assistente é muito vocês têm uma chance de provar que são os melhores para ele embora eu duvide que alguém tenha dúvidas sobre isso os dois agradeceram repetidamente enquanto seguravam Gabriel com
ainda mais ternura ele agora estava oficialmente sob os cuidados deles e isso enchia a casa com uma sensação de paz e esperança que eles não sentiam há muito tempo os dois meses seguintes foram dedicados ao processo de adoção entrevistas visitas domiciliares análises de perfil cada etapa era enfrentada com o coração aberto porque sabiam que estavam lutando por algo que valia tudo a segurança e o futuro de Gabriel e cada sorriso cada Progresso que o pequeno fazia reforçava a certeza de que ele era a peça que faltava em suas vidas no dia da audiência final Helena
e Antônio estavam sentados no tribunal com Gabriel no colo de Helena que o mantinha perto como se ainda temesse que ele pudesse ser levado quando o juiz entrou todos ficaram em silêncio mas a tensão no ar era palpável o juiz leu os relatórios as avaliações e ouviu as recomendações da assistente social Ele olhou para Helena e Antônio os olhos sérios mas gentis depois de revisar todas as evidências fica claro para este tribunal que não há família melhor para Gabriel do que vocês dois portanto É com grande que concedo a adoção oficial de Gabriel à família
Gomes ele agora é legalmente e oficialmente filho de Helena e Antônio Helena começou a chorar no mesmo instante segurando Gabriel com força contra o peito Antônio fechou os olhos respirando fundo enquanto as lágrimas silenciosas deslizavam por seu rosto ele segurou a mão de Helena e disse com a voz embargada nós conseguimos Helena o pequeno Gabriel parecia alheio à magnitude do momento mas soltou uma risada leve como se também soubesse que estava exatamente onde deveria estar naquele dia enquanto saíam do tribunal antô não conseguia parar de pensar em como tudo aquilo aconteceu Ele sabia no fundo
que o momento em que ouvi o choro na floresta não foi por acaso era como se algo maior o essado até lá até Gabri para salvá-lo não uma Mas duas vezes ele ainda sentia o peso pelo filho que perderam no acidente essa dor nunca desapareceria completamente mas enquanto olhava para Helena Sorrindo com Gabriel nos braços ele compreendeu que às vezes a vida toma caminhos inesperados para nos levar exatamente aonde precisamos estar Deus escreve certo por linhas tortas murmurou Antônio para si mesmo sorrindo Gabriel não era apenas bebê que eles salvaram ele era um presente um
milagre que trouxe luz para as partes mais escuras de suas vidas e agora eles estavam prontos para começar uma nova história juntos como uma família enquanto Helena e Antônio começavam uma nova vida com Gabriel como seu filho oficial a justiça seguia seu curso Roberto foi condenado a 13 anos de prisão por abandono de incapaz e tentativa de hom doloso Samara por sua vez recebeu uma pena de 5 anos por negligência infantil com a possibilidade de responder parte da Pena em regime aberto desde que passasse por tratamento contra o alcoolismo e programas de reabilitação mas para
Helena e Antônio o que importava era o presente e o futuro Eles escolheram não focar no passado ou nas pessoas que quase destruíram a vida de Gabriel em vez disso concentraram-se em construir um lar repleto de amor proteção e esperança no Chalé os dias agora eram preenchidos por risos brincadeiras e a alegria de uma criança crescendo cercada de cuidado Helena e Antônio haviam encontrado em Gabriel algo que pensavam estar perdido para sempre uma razão para viver plenamente e acreditar que mesmo nas adversidades mais sombrias a vida pode nos surpreender com presentes inesperados naquela noite enquanto
observavam Gabriel dormir em seu berço Helena segurou a mão de Antônio o Coração Cheio de gratidão Nós salvamos ele disse ela sorrindo com lágrimas nos olhos não Helena respondeu Antônio com um sorriso suave ele nos salvou e assim sob o céu estrelado que parecia abençoar aquele momento a família finalmente encontrou sua paz um Recomeço um final feliz e você acredita que o destino pode realmente colocar as pessoas certas no momento certo deixe sua opinião nos comentários e se ainda não viu a história anterior Veja uma prévia do que aconteceu idoso é acusado de vender carne
de gato nos espetinhos causando revolta e indignação na cidade a polícia decide investigar mas o que descobrem Deixa todos chocados expondo Uma Verdade ainda mais do que se podia imaginar Clique na tela a seguir e acompanhe essa reviravolta impressionante Obrigado por assistir comente abaixo o que achou dessa história e de qual cidade você está nos assistindo deixe seu like e se inscreva em nosso canal Story flix Brasil para que juntos possamos construir uma imensa comunidade que compartilha histórias inspiradoras até mais
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