[Música] [Aplausos] [Música] Us [Música] [Aplausos] [Música] Boa noite a todos eh nós vamos começar o nosso webinário políticas públicas em saúde letramento em saúde eh nós iniciamos com o disclaimer as manifestações expressas por integrantes dos quadros da Fundação Getúlio Vargas e por convidados que participam dos eventos e transmissões online representam exclusivamente as opiniões dos seus autores e não necessariamente a posição institucional da FGV reiteramos também que todas aqui presentes concordam em participar desse evento de forma espontânea e com isso autorizam o uso de seu nome voz e imagem além de ceder os direitos autorais patrimoniais
relativos à sua exposição para essa transmissão que ficará disponível posteriormente nos canais oficiais da FGV para seguir com essa transmissão Pedimos que se manifestem verbalizando ou anando a sua concordância obrigado então Eh nós vamos começar a nossa discussão nós temos várias apresentações hoje eh nós estamos discutindo um projeto de letramento em saúde aplicado ao Distrito Federal que tem financiamento da Fundação de Apoio à pesquisa do Distrito Federal então a gente começa com um primeiro trabalho que é um trabalho que busca desenvolver um novo instrumento para se mensurar letramento em saúde voltado aqui paraa realidade do
Distrito Federal então o professor Bernardo buta aqui da equipe de pesquisadores vai apresentar esse trabalho muito obrigado Professor Benjamim eh compartilhar então aqui a minha tela bom eh apresento aqui então o trabalho na verdade é a gente estava pensando um modelo de letramento em saúde adaptado pro Distrito Federal a ideia justamente pensar Teoricamente O que é letramento em saúde e os autores desse trabalho né Eu fui escolhido para apresentar esse trabalho mas os autores são os que estão aqui agora nessa apresentação né então não somente eu mas Professor Benjamim Mateus professora Catarine né Rubiane também
todos autores desse trabalho bom Da onde vem isso na verdade né produção acadêmica sobre letramento em saúde ela tá muito centrada em países de desenvolvimento avanç né inclusive os os instrumentos que a gente tem utilizado aqui no Brasil para mensurar o letramento em saúde eles vêm de traduções e adaptações de instrumentos desenvolvidos na Europa nos Estados Unidos na Austrália principalmente né Eh essa figura que ela mostra um pouco eh sobre como é que tá a produção eh acadêmica de letramento em saúde no mundo e a gente consegue ver que ela tá focada principalment ente ali
né na Austrália na China nos Estados Unidos né Eh na Inglaterra n nesses países de desenvolvimento mais avançado isso acaba eh eh não não eh a gente acaba não conseguindo eh eh eh pegar todas as Aliás a os aspectos importantes do letramento em saúde paraa realidade brasileira né a gente tá falando de instrumentos desenvolvido para realidades Diferentes né aqui a gente tem eh por exemplo um nível de concentração de renda muito alto né a gente tem pessoas e grande parte da população Vivendo em situação de vulnerabilidade social que muitas vezes Depende de um sistema de
saúde público e que eh muitas vezes não consegue acessar né não consegue por exemplo eh eh fazer algo que é muito comum que é isso de você pegar uma segunda opinião com né o eh ir ir para um segundo consulta e buscar uma segunda opinião né então eh eh muitas grande parcela da população brasileira não consegue fazer isso eh então é importante a gente ter eh instrumentos capazes de abarcar todas essas essas questões voltadas pro contexto Brasileiro né Eh e a gente tem também a necessidade de eh desenvolver políticas públicas focada no letramento em saúde
a gente tem isso em outros lugares né Por exemplo Estados Unidos Portugal eh tem aí políticas focadas no letramento em saúde voltadas para isso e e a gente precisaria de desenvolver isso também no Brasil eh que o que que que que acontece né você eh passa a a ter uma política de saúde mais centrada na pessoa ao invés de estar centrada eh na doença né bom e o objetivo então do trabalho foi de identificar percepções de acadêmicos que trabalhem com letramento em saúde já bastante tempo que tem eh um conhecimento já consolidado nessa área nessa
temática né uma produção de conhecimento consolidada e profissionais eh de saúde que tão trabalhando ali na ponta e que sentem a necessidade que na verdade que levam a cabo isso né que operacionalizam letramento de saúde em saúde no seu dia a dia né Eh então a gente buscou identificar a percepção dessas pessoas em letramento sobre letramento em saúde com o objetivo de esclarecer né Quais são os contornos os limites desse construto no sistema de saúde pública brasileira né então aqui a gente tá falando de um construto que na verdade é um um um um apanhado
né um conjunto de outros conceitos né de outros aspectos aí tá então a gente vai ver que o letramento em saúde ele é algo né como se fosse um guarda-chuva com diversos com diversas dimensões né como é que a gente fez isso né então a gente fez aí entrevistas com 20 pessoas a gente entrevistou nove acadêmicos né especialistas em letramento em saúde eh e a gente entrevistou 11 eh profissionais eh de saúde né praticantes Eh e aqui nesse lado direito da apresentação a gente tem um perfil da nossa da nossa amostra né então Eh é
um perfil bastante diverso né Eh homens e mulheres né Eh principalmente mulheres eh de diversas profissões né então enfermeiros eh médicos nutricionistas farmaceuticos biomédicos biólogos eh psicólogos né Eh eh pessoas muito experientes na área e pessoas com menor experiência né com diversos graus de de especialização aí né doutores Mestres pessoas só com bacharelado com especialização né e de diversas regiões do país né A gente pegou eh conversou com pessoas de diversos estados né para ter justamente essa noção eh um pouco da abrangência da diversidade né desse país que é bastante plural bom eh o próximo
passo foi analisar eí a gente chegou a gente eh tem cerca de 10 horas de entrevistas né a gente transcreveu Essas entrevistas e a gente revisou as gravações repetidas vezes né elaborando notas né colocando ali nossas percepções né Eh desenvolvemos aí um modelo de codificação dessas entrevistas né por meio de um processo iterativo né Eh então a gente eh ia na entrevista codificava voltava né tentava ver quais são os principais temas Quais são as principais categorias conversava né então foi um processo bastante longo interativo né Eh organizamos os temas que foram definidos ali eh em
categorias de análises né que representam as dimensões desse construto de letramento em saúde e a gente a gente fez reuniões frequentes né com toda a equipe né para revisão e refinamento do desse modelo de análise eh e o modelo é esse aí então a gente observa que o letramento em saúde ele ele pode ser visto por diversas perspectivas né em primeiro lugar eu posso ver eh olhar pro letramento de saúde do ponto de vista do usuário do serviço de saúde né Eh Ou eu posso olhar do ponto de vista do prestador do serviço de saúde
né e eu posso eh Observar isso tanto de uma perspectiva singular né olhando a pessoa uma organização e de uma perspectiva coletiva né então eu teria aí diversos níveis né ou seja da perspectiva do usuário eh coletivo eu teria um nível comunitário de letramento em saúde da perspectiva eh do usuário singular eu teria um nível individual do letramento em saúde que é o que eh é é mais corriqueiro uso mais corriqueiro uso mais comum que a gente encontra na literatura e da perspectiva do prestador do serviço de saúde a gente teria aí os níveis sistêmico
e organizacional né o nível sistêmico olhando um conjunto de organizações olhando o sistema de saúde como um todo e o nível organizacional olhando uma organização especificamente tá bom que que eh como é que funciona né que que são o que que é o letramento em cada um desses níveis né como eu falei o nível individual é o que é mais comum né O que a gente vê eh é maior produção né ele teria aí eh diversos aspectos né ou diversas dimensões né Eh então em primeiro lugar conhecimento né a gente tá falando de conhecimento das
pessoas sobre os temas relacionados à saúde né Eh sobre o direito à saúde eh né capacidade de compreensão de informações sobre saúde né a gente tá falando de eh as pessoas compreendem né o o as informações sobre saúde que lhes são passadas né as pessoas conseguem comunicar com os profissionais de saúde né Eh a habilidade de acessar efetivamente os serviço de saúde porque na verdade muitas vezes você tem que brigar né Eh por um direito que você tem eh então isso envolve algumas habilidades você conseguir acessar efetivamente o serviço de saúde né a habilidade de
obter informações né e de eh pensar criticamente sobre essas informações avaliar essas informações né Observar se são verdadeiras né se são informações eh relevantes e comportamento né ou seja eh eh você agir em favor da sua própria saúde né o autocuidado né Eh e a gente tá falando de comportamento no nível comunitário eh O que é principal né o aspecto fundamental e é a cultura né então a gente sabe que crenças costumes valores né são fatores que influenciam eh eh a interpretação né e o comportamento em relação à saúde né e a gente vê que
há uma responsabilidade do sistema de saúde eh por entender e endereçar o letramento em saúde considerando questões culturais né já que a gente tá em um país que é muito diverso culturalmente né bom eh no nível organizacional né aquele que a gente tá falando de uma organização especificamente eh eh é importante observar que o letramento em saúde ele é muito uma responsabilidade também do profissional de saúde né é uma responsabilidade dessas organizações de levar de de de de promover o letramento para as pessoas né então Os Profissionais de Saúde eles eh eh né Eh em
primeiro lugar né capacidade desses profissionais de se comunicar com as pessoas né de falar de uma forma eh com que todos compreendam né de forma empática de forma Clara de forma efetiva né Eh com usuários do se dos seus serviços né Eh habilidade dessas organizações de promover o letramento em saúde né de ampliar a conscientização das pessoas de reduzir essa assimetria de informações né entre os profissionais de saúde eh e os usuários do serviço de saúde eh treinamento desses profissionais né as organizações precisam treinar os seus Profissionais de Saúde né os seus médicos seus nutricionistas
fisioterapeutas né para eh que essas pessoas sejam agentes promotores do letramento em saúde das pessoas né que elas sejam capazes de comunicar de passar paraas pessoas eh as informações os conhecimentos os conceitos e fazer com que essas pessoas mudem de atitude em relação à saúde né Eh processos internos é algo super importante então a gente tá falando da da navegação do cidadão né esses profissionais eles são os responsáveis por navegar o cidadão pelo serviço de saúde né Eh a gente tá falando das das atividades do fluxo dos processos eh eh eh gerenci ali eh nos
serviços de saúde e o ambiente né o organizações letradas em saúde elas eh promovem um ambiente confortável né seguro né Para que as pessoas possam eh usufruir dos serviços de saúde bom eh por fim o nível sistêmico aí Eh então observando o letramento em saúde né a promoção do letramento em saúde do ponto de vista do sistema de saúde do conjunto de organizações eh eh prestadoras de serviços de saúde a gente tem a gente teria aí três ou quatro quatro dimensões né Eh capacidades estatais né Ou seja a capacidade do Estado de prover de entregar
Serviços de Saúde né de qualidade de garantir o acesso à saúde às pessoas né Eh eu ter eu consegui ter um um posto de saúde próximo à minha casa algo nesse sentido de ter eh Profissionais de Saúde que atendam nesses postos de saúde né Eh eh políticas voltadas para o letramento em saúde né comunicação então aqui a gente tá falando de comunicação entre o sistema de saúde e o cidadão Então a gente tem diversos canais para esse tipo para que esse tipo de comunicação ocorra né então geralmente a gente tá falando de um uma comunicação
em massa né Eh eh configuração do serviço de saúde então considerando o contexto cultural institucional né Eh eh é importante a gente eh perceber essas essa diversidade cultural e essa diversidade institucional do país a gente tem por exemplo eh mais de 200 povos indígenas por exemplo e muitos estão aí eh eh eh com difícil acesso né então como é que eu eh promovo eh saúde para esses povos indígenas que eu que eu como é que eu levo serviços eh de saúde como é que eu promovo letramento de saúde eh junto a essas pessoas por exemplo
né Eh e característica da formação dos Profissionais de Saúde bom Os Profissionais de Saúde né A questão aqui é eh essas pessoas estão sendo formadas para promoverem um letramento em saúde elas estão sendo formadas para conseguirem conversar com cidadãos né com os usuários dos seus serviços né eh então Eh essa formação ela acontece né Não só nas universidades acontece também eh eh nas organizações né então o sistema de saúde como um todo formando Os Profissionais de Saúde eh letrados em saúde né bom Quais são os próximos passos aí desse desse trabalho né então a gente
já já já vem dando esses Passos né então eh eh na elaboração aí de um instrumento de mensuração do letramento de saúde pro Distrito Federal né Eh e como é que isso é feito né a a ao mesmo tempo que estávamos observando né os os essas dimensões esse modelo teórico sobre letramento em saúde focado aqui no Brasil nós fomos construindo os itens né a partir desse processo de análise das entrevistas né então a gente tem um um leque um conjunto de itens construídos a gente passou recentemente por um processo né Eh de validação teórica e
semântica eh desse desses itens né por um conjunto de especialistas então o que que significa né Eh eh pessoas que entendem no tema que entendem de como você eh de fato constrói instrumentos para mensurar algumas eh eh características eh eh eh psicológicas né porque né conhecimento e e comport são características psicológicas como é que você eh eh se esses itens são eh de fato medem o letramento em saúde se esses itens são claros se esses se eles são inteligíveis pela população em geral né e a gente fez eh o próximo passo então é esse de
validação empírica né Eh a gente vai aplicar Esse instrumento em uma amostra da população do DF para verificar o comportamento deles para a gente ter aí eh ao fim e ao cabo um instrumento apurado para conseguir mensurar o letramento em saúde eh da população do Distrito Federal bom eu agradeço agradeço pelo tempo espero ter ficado no tempo eh para quem quiser meu contato é esse e retorno a palavra pro professor eh Benjamim Muito obrigado Professor Benjamim Muito obrigado Professor Bernardo eh esse aqui é um é um trabalho Inicial que a gente tá desenvolvendo para pro
Distrito Federal e a gente em várias discussões tá procurando até financiamento para ampliar esse trabalho para fazer uma coisa até um pouco mais ambiciosa e e aplicar isso eh para vários regiões do país que eh Esse trabalho é muito é muito relevante né e e e eu acho que agora eh a gente pode passar a palavra eh pro Mateus froner e e o que que o Mateus vai trazer pra gente ele vai trazer agora um um instrumento eh de letramento em saúde mas ele é bem mais específico ele é um que a gente chama de
letramento em Saúde Mental Então esse é um instrumento que a gente fez eh várias pesquisas aqui eh pro Distrito Federal então a gente primeiro eh aplica o o letramento em Saúde Mental a gente aplica um um um instrumento bastante conhecido na literatura e depois a gente vai refinando Esse instrumento acaba saindo com o que a gente chama de um instrumento aí na forma reduzida um instrumento que atende mais a nossa a nossa realidade então a gente já tem um trabalho eh publicado sobre isso que eh foi o onde onde se usou esse instrumento eh e
pensou-se Esse instrumento para servidores do GDF aqui do governo do Distrito Federal e também outro trabalho onde a gente faz pra população em geral e agora o Mateus vai apresentar um caso bem específico e bem interessante eh de letramento em Saúde Mental Mateus Por favor obrigado eu vou aqui compartilhar a minha apresentação acredito que todos estejam vendo primeiramente Quero agradecer o Professor Benjamin tabac e também claro a todos os meus colegas aqui da do webinário agradecer a FGV pela organização e também eh a PDF a Fundação de Apoio à pesquisa do Distrito Federal pelo financiamento
aqui é o projeto de pesquisa em letramento de saúde né Eh bem o caso que eu vou estar tratando aqui é a do letramento de saúde mental mas especificamente ã A análise focada nas Forças de segurança do Distrito Federal que é de um trabalho feito com outros coautores aqui Benjamim Bernardo James e Laila também bem eu acredito que seja importante começar definindo que que é o letramento em Saúde Mental que pode ser não não conhecido por muitas pessoas eh que tem o jor yorm como um dos expoentes né que ele definiu o conceito da da
seguinte forma que o letramento Saúde Mental é o conhecimento e crenças sobre transtornos mentais que auxiliam em seu reconhecimento manejo ou prevenção e posteriormente yorm ele veio a pontuar que esse conceito Mais amplo ele tem outros aspectos incluídos nele né que seriam a habilidade de reconhecer distúrbios específicos ou diferentes tipos de aflições psicológicas os conhecimentos e crenças sobre fatores de risco e causas de transtornos conhecimentos e crenças sobre intervenções de autoajuda conhecimentos e crenças sobre a disponibilidade da Ajuda profissional atitudes que facilitam o reconhecimento e a busca de ajuda no caso da saúde mental né
e conhecimento de como obter informações sobre saúde mental e então o letramento de saúde mental ele aborda diversos aspectos relevantes para a prevenção das crises em Saúde Mental e também a busca por cuidados adequados eh nessa nessa Seara e ele assim como o apoio social ele está associado com a busca por tratamento ou seja quanto maior o letramento deem saúde mental mais a pessoa está propensa a buscar um tratamento adequado de forma a evitar crises evitar que a situação chegue a um ponto mais crítico né e a falta de conhecimento adequado tomado ao estigma sobre
o tema da saúde mental que muitos nós sabemos que existe aqui também no Brasil ele leva a resultados graves com autores encontrando que o estigma ele está inversamente relacionado com a busca por tratamentos de distúrbios de saúde mental que chegando ao nível crítico podem ser ter mesmo letais né eh e aí trazendo paraa questão da do contexto da Segurança Pública eh esse tema ele é relevante para os agentes de segurança pública em dois principais aspectos primeiramente porque esses profissionais eles enfrentam altos níveis de stress eh ocupacional que podem vir a comprometer a sua saúde mental
e nesse contexto reconhecer os sintomas da distúrbios eh em Saúde Mental é essencial para poder fornecer um ou melhor buscar um tratamento adequado né antes que chegue a um ponto eh crítico e esse esse stress eh laboral né ele resulta em altas taxas de suicídio entre os profissionais da segurança pública para Além disso eh o letramento de saúde mental ele tem um papel importante na atuação desses profissionais eh uma vez que reconheceu sintomas e também eh saber mensurar a situação eh de uma crise de saúde mental é essencial uma vez que eles muitas vezes estão
são responsáveis por intervir numa crise eh de forma a proteger os envolvidos e também claro o público né e portanto abordagens estigmatizadas podem levar a um agravamento da crise prejudicar a própria in enção do policial e resultar em em reações exageradas além do que seria necessário né portanto uma intervenção sem preconceito sem estigma ela é essencial para melhorar o manejo da situação e também reduzir o impacto negativo dessa crise como um todo e portanto a importância do do atamento de saúde mental no contexto da Segurança Pública ele também se encontra no intuito de fomentar espaço
onde esses agentes públicos podem contar com o apoio de seus colegas de seus Cole colegas e no sentido de que não haja discriminação para que os agentes possam ir atrás de intervenções ir atrás de ajuda necessária e até mesmo solicitar no caso eh uma suspensão temporária da sua atividade sem medo de que isso vá piorar sua situação dentro da da sua instituição e o investimento em saúde eh em letramento de saúde ambiental em setores públicos brasileiros ele é necessário como identificado na pesquisa feita pelo colega Professor buta junto com outros co-autores no no contexto de
profissionais do governo do Distrito Federal E no caso das das forças de Segurança Pública isso se torna ainda mais relevante né dado que eu já mencionei mais cedo do stress e também desse papel relevante desses desses profissionais bem entrando agora paraa nossa pesquisa Mais especificamente nós utilizamos o mental Health literacy scale na nossa pesquisa de campo que é um um instrumento proposto por Conor e Casey no contexto australiano e posteriormente foi ele foi traduzido adaptado por Campus em 2016 nós obtivemos um total de 231 respondentes dentro das quatro forças seriam o corpo de bombeiro o
Detran a polícia militar e também a polícia civil essa coleta ela foi feita por meio digital através do deq codes com o link para preenchimento eh disponíveis na instituições da das quatro Organizações e também links sendo enviados Por meios digitais eh no caso o mental Health scale ele é composto por 35 itens e Apesar dele propor apenas uma nota final né um score único ele avalia diferentes aspectos como a capacidade de reconhecer transtornos de saúde mental o conhecimento por sobre Onde buscar informações sobre o tema conhecimento sobre fatores de risco e causas eh de distúrbios
mentais conhecimento sobre autocuidado como gerir a própria saúde mental né e conhecimento sobre ajuda profissional disponível além de atitude que promovem o reconhecimento e busca por ajuda eh da saúde mental né e uma vez coletado essas esses dados nós utilizamos o algoritmo de machine learning O Random Force que ele é um algoritmo utilizado para predição né Ele utiliza diferentes subconjuntos de dados eh divididos em diversos modelos de eh dif de de decisão que então Eh somados são são composto é composto o resultado do algoritmo né através de uma média eh E essas árvores elas selecionam
um limeade de divisão eh que vem a preder a variável dependente no caso o score do mental Health literacy scale eh nós utilizamos variáveis categóricas transformadas em variáveis de um ou zero ou seja variáveis DS do nosso perfil sociodemográfico para prever então e também de certa forma identificar grupos de importância para para para intervenções futuras né dentro do treinamento do do do algoritmo de machine learning nós dividimos os dados num conjunto de Treinamento que seriam 75% do total de respondentes e um conjunto de teste seri 25% do total de respondentes serviria para evitar um overfitting
né Nós utilizamos o 1000 eh árvores de decisão e nós ajustamos o o mry que seria os preditores ionados e o Minimal node size através da redução da raiz do R quadrático médio e bem nós utilizamos o método de validação cruzada kfold com 10 folds eh no momento de treinamento da do algoritmo ou seja o nosso grupo de Treinamento ele foi dividido em 10 grupos onde cada um desses grupos foi usado como o grupo de teste uma vez de forma a evitar ainda mais o overfit né E isso foi treinando o algoritmo iterativamente e bem
um problema dentro do dos modelos de machine learning é a falta de Transparência você não consegue eh de uma maneira fácil aferir como cada variável ela tá influenciando o a predição do modelo e para tentar superar esse esse desafio nós utilizamos os chl velos que eles fornecem uma forma de avaliar como cada variável ela tá contribuindo para para previsão do resultado eles mostram como cada variável ela influencia a previsão através de uma média ponderada das suas contribuições marginais e levando em conta todas as permutações possíveis de valores Então você consegue capturar a a relação a
interação entre diversos diversas variáveis e nós utilizamos os gráficos de B swarm com as 15 principais características identificadas pelo algoritmo para ter essa visualização aqui eu vou mostrar já o resultado que pode parecer um pouquinho difícil um pouquinho denso de entender mas a variável eh quando ela parece clara quer dizer a presença daquela variável categórica quando escura a ausência dela quanto mais a esquerda eh fica o ponto no no nosso gráfico menor é o o score predito Pelo modelo quanto mais à direita maior o score predito Pelo modelo isso já começa a nos identificar Quais
são as variáveis e seus impactos na predição do do score nós podemos ver então que a a polícia civil pertencer à polícia civil é a principal variável que tende a reduzir o score deamento de saúde mental assim como também o Detran participado ser um agente do Detran dentro dos nossos respondentes o corpo de bombeiros e a polícia militar por outro lado apresentaram scores mais altos né ser do gênero feminino né se identificar enquanto mulher eh tendeu a a influenciar o resultado positivamente e os de maior idade e também eh os que vivem sozinhos apresentaram scores
reduzidos utilizando essas variáveis eh identificadas Pelo modelo como mais relevantes nós utilizamos eh nós estimamos o modelo de regressão linear tanto clusterizado eh os erros padrão por ra que controla pela correlação dos resíduos entre respondentes da mesma ra quanto sem esse controle isso é de uma forma de de garantir a robustez eh doss nossos resultados aqui nós vemos o resultado da regressão e aqui novamente podemos ver que a polícia civil ela apresentou um coeficiente negativo e significante e assim como um agente do Detran porém o agente do Detram apresentou significante de significância apenas no modelo
clusterizado o uso contínuo de medicação e ser de alta renda também apresentaram coeficientes positivos e significantes no caso do uso de de medicação nós podemos pensar que essa pessoa ela tá inserida dentro do do sistema de saúde tá tendo contato com médicos isso veio a aumentar o seu letramento de saúde mental né E também novamente ser do sexo masculino Apresentou um coeficiente significante e negativo Em ambos os modelos né então existe uma uma questão de gênero eh influenciando o letramento em Saúde Mental desses respondentes portanto aqui o objetivo da pesquisa ela é de identificar eh
áreas de intervenção ou seja grupos que necessitariam eh de uma intervenção para aumentar o seu aleitamento em Saúde Mental e nós podemos ver que características sociodemográficas como gênero renda e idade T um impacto direto nos níveis de letramento em Saúde Mental sugerindo que intervenções elas deveriam ser adaptadas para atender as necessidades de cada um dos grupos e que o o letramento de saúde mental adequado no contexto da das postas de segurança é importante dado a o seu papel de atuação eh para reduzir crises e também eh para equipar esses profissionais para lidar com o stress
ocupacional eh decorrente dessa dessa área né aqui eu apresento as referências utilizadas e fico à disposição para qualquer dúvida eh e agradeço novamente a todos Obrigado Mateus eh eu acho que faltou seu e-mail no na na último slide eh talvez colocar aqui no chat eu não sei depois tem que ver isso aí Ah obrigado eu acho que o o a discussão do do letramento em Saúde Mental é é um dos eh mais relevantes aí que a gente observou depois da pandemia com esse aumento de problemas com saúde mental então é uma contribuição muito importante que
o grupo aqui de pesquisa tá dando para para esse debate veja que é é até uma etapa prévia a da identificação de problemas né que é essa coisa de das pessoas entenderem um pouco que fazer e reduzir um pouco o estigma e e procurar incentivar aí ao máximo que as pessoas e procurem um pouco um pouco tendência e e e além disso agora a gente então eh parte para um para um outro debate que é o da mensuração do letramento em saúde e e que muitas vezes você tá medindo letramento em saúde mas você precisa
de outros elementos para que a gente possa dizer um pouco mais sobre aquelas pessoas que estão sendo analisadas e a Rubiane Apresenta pra gente agora um trabalho sobre a relação entre o letramento em saúde e os vieses cognitivos eh você pode apresentar Obrigada Professor Benjamim Boa noite a todos que nos acompanham deixa eu partilhar minha tela ok eh primeiramente inicio agradecendo ao Professor Benjamim tabaque pela oportunidade de fazer parte desse projeto Agradeço também aos meus colegas de pesquisa aqui presentes reitero meu agradecimento à Fundação de Apoio à pesquisa do Distrito Federal que eh apoiou aqui
que apoia o nosso projeto que financia o nosso projeto e também eh agradeço a FGV por propiciar esse momento de discussão para nós eh Então minha ficou a meu cargo hoje comentar um Pou pouco sobre o eixe do nosso projeto que trata dessa relação do letramento em saúde e economia comportamental não parece difícil a gente pensar na importância dessa relação quando a gente volta lá pro pra origem da palavra economia paraa origem do do conceito de Economia porque economia eh lida basicamente ou seu conceito chave lida com decisões escolhas ótimas né que os agentes Precisam
fazer e então bem sabemos também que o letramento em saúde vai nesse mesmo aspecto de decisões de saúde das pessoas Então não parece difícil a gente pensar que essa relação pode ser bem importante pras políticas públicas então Salvo engano quero comentar também que eh Esses são os primeiros trabalhos né até onde sabemos são os primeiros trabalhos que tratam sobre esse tema sobre a relação desses dessas duas áreas então eh na pandemia vivenciamos um momento eh em que se deu esse olhar diferenciado pro letramento em saúde eh essa importância ficou Evidente eh de uma população letrada
em saúde de pessoas letradas em saúde por todo o contexto que foi vivenciado então sabemos que o letramento em saúde ele passa pela capacidade do individo de utilizar de acessar informações de entender traduzir essas informações para que ele possa então eh tomar as melhores decisões paraa sua saúde pro seu bem-estar então em um ambiente em que temos profissionais temos pacientes que tomam decisões o tempo todo a gente pensa e a gente traz esse essa discussão e mitigar esses efeitos negativos dos vieses pode ser bem interessante para que a gente melhore Então essas decisões de saúde
O que são então vieses Então os vieses cognitivos eles são eh atalhos mentais ou distorções no processamento de informações então é como se eh eles afastassem o raciocínio Da Lógica Então são erros eh no processamento de de pensamento então Eh na teoria de Economia economia comportamental a gente trata do dos desvios do comportamento racional chamamos de a racionalidade limitada então eh a gente assume que as pessoas elas tomam decisões eh não tendo conhecimento de todas as informações elas nunca têm o pleno conhecimento de todas as alternativas possíveis de todos os as informações necessárias então sempre
elas analisam algumas alternativas e isso pode afetar a forma com que elas tomam essas decisões então argumentamos que relacionar essas duas áreas né pode ser bem interessante para que a gente pense em políticas agora que levem em conta os vieses cognitivos então Eh nem sempre uma pessoa com auto letramento em saúde ela vai tomar as melhores decisões se na presença desses vieses cognitivos Então essa é a nossa preocupação Central vou comentar um pouquinho sobre alguns desses vieses então a força de vontade limitada por exemplo é um viés que a pessoa não tem o autocontrole ela
não tem a capacidade de Resistir às tentações então por exemplo no contexto de saúde se um paciente ele é diagnosticado com diabetes em estágio avançado que necessita de um controle de uma dieta imediata ele pode ter uma dificuldade em aderir esse tratamento devido a essa a presença desse viés então Eh vai ser algo bem eh eh eh prejudicial vai ser bastante relevante aí pro seu contexto de saúde ele não aderir a esse tratamento que é urgente então no desconto hiperbólico esse outro viés a gente tem que as pessoas elas valorizam mais as recompensas imediatas o
momento presente em comparação a Recompensas futuras então trazendo um pouco pro contexto de saúde a gente pode pensar que eh pessoas que precisam seguir né ou todas as pessoas precisam seguir uma dieta saudável balanceada então a gente sabe que os benefícios dessa dieta são a longo prazo benefícios futuros Então ela pode ter dificuldade de seguir essa dieta preferindo uma um benefício presente imediato que é comend no fast food por exemplo então quanto mais distante estiver essa recompensa futura menor vai ser o valor atribuído a ela por essa pessoa que possui esse viés passando agora pro
viés do excesso de confiança então esses indivíduos eles superestimam seu conhecimento né suas habilidades suas capacidades e aqui levantamos a questão que pessoas talvez com baixo letramento elas podem estar sujeitas a esse viés se acreditarem que compreendem melhor os temas de saúde do que realmente compreendem então isso pode levar a percepção equivocadas a decisões ruins paraa sua saúde né pro seu bem-estar Passando pro viés de confirmação as pessoas com esse viés elas priorizam elas buscam informações que já confirmam as crenças que elas já têm crenças pré-existentes e ignoram as as informações que vão contra essas
crenças então aqui pro contexto de saúde a gente pode destacar que também indivíduos com baixo letramento eles podem ter uma certa incapacidade de avaliar informações de saúde de forma crítica e também dificuldade em distinguir talvez eh fontes confiáveis de fontes não confiáveis e isso é bastante relevante e pode eh eh impactar bastante na sua saúde e nas suas decisões passando aqui pro viés do efeito avestruz nesse viés as pessoas elas ignoram elas evitam informações negativas especialmente em relação ao seu bem-estar então no efeito avestrus a gente pode pensar aqui no contexto de saúde que por
exemplo o indivíduo que sofre com uma dor muito forte no braço por vários dias ele pode eh evitar ir a uma consulta médica com medo de um diagnóstico de um problema mais sério de saúde por exemplo problema cardíaco então que pode também trazer sérios riscos à sua saúde Passando pro viés do enquadramento nesse nessa falha cognitiva as pessoas são influenciadas pela forma com que a informação é apresentada a elas se num contexto positivo ou negativo então trazendo aqui também pro contexto de saúde a gente pode pensar que numa cirurgia né se a informação é passada
pro paciente eh de que tem 60% de chance de ela ser bem sucedida a gente tá mais num contexto positivo mas essa mesma informação pode ser dada eh da seguinte forma que ela tem 40% de chance de o paciente não sobreviv a essa cirurgia a ter riscos sérios então eh depende vai depender dessa forma como e a informação é transmitida ou moldada que também pode trazer impactos bastante eh significativos para as decisões de saúde passo agora pro viés da negatividade nesse viés as pessoas elas dão mais importância a eventos ou emoções negativas do que as
positivas então trazendo pro contexto de saúde um paciente ele pode superestimar os riscos de um tratamento e talvez decida não fazer esse tratamento mesmo o benefício sendo muito maior então também é uma uma ocasião que a gente pode pensar que trará vários problemas né vários riscos aqui à sua saúde já no viés do otimismo a gente pode pensar eh em pessoas né Essa falha cognitiva são de pessoas que eh eh superestimam a probabilidade de coisas boas acontecerem e subestimam a possibilidade de coisas ruins então é como se elas tivessem uma falsa sensação de invulnerabilidade ou
que eh a ideia de que doenças sérias acontecem mais com outras pessoas do que com elas e isso também com certeza vai impactar suas decisões e pode afetar aí eh eh a sua os seus hábitos a sua saúde passando para o viés da falácia dos custos irrecuperáveis nesse viés as pessoas continua a investir numa decisão mesmo não tendo eh O Retorno esperado o efeito esperado Então se elas eh investiram dinheiro investiram tempo nessa nessa decisão esforço elas tendem a permanecer nessa decisão mesmo não tendo efeito esperado e trazendo pro contexto de saúde a gente pode
pensar eh num paciente que já investiu bastante tempo dinheiro num tratamento e que não tem um efeito esperado e ele decida permanecer nesse tratamento por conta desse viés e eh tem resistência a aderir um tratamento mais moderno ou a tentar outros tratamentos isso também a gente pode pensar que eh vai impactar de forma relevante aí na sua recuperação na sua saúde já o viés da correlação ilusória Como o próprio nome nos nos eh menciona é a pessoa ela acredita que há uma entre dois fatores dois eventos mesmo que seja muito fraca essa relação ou que
ela nem exista então Eh trazendo aqui pro contexto de saúde a gente pode pensar que se uma pessoa ela come determinado alimento ou toma um determinado chá e eh logo depois tem seus sintomas que seus sintomas desapareceram que ela estava sentindo um malestar ou algum outro sintoma ela vai imediatamente correlacionar esses dois eventos esses dois fatores então Eh vocês essa pessoa ela vai ter essa falsa ilusão essa falsa eh eh crença de que teve o efeito esse alimento ou esse Esse chá que ela fez o uso e isso vai impactar com certeza eh na sua
recuperação passando aqui pros últimos vieses o viés da ancoragem e nesse viés cognitivo as pessoas elas tendem a eh tomar as suas decisões com base na primeira informações na primeira informação que recebem então elas tomam essa informação como se fosse uma Âncora então com base nela Ela vai tomar as suas fazer as suas escolhas então trazendo pro contexto de saúde a gente pode pensar que eh se o paciente a primeira informação que ele recebe é que o tratamento tem Grande Chance de sucesso ele pode subestimar os riscos desse tratamento o que também não vai ser
benéfico para sua saúde e por fim no viés no na falha cognitiva da heurística da disponibilidade a gente tem que as pessoas elas tomam suas decisões com base na facilidade com que conseguem lembrar de exemplos específicos ou de eventos recentes então elas fazem esse link então trazendo aqui pro contexto de saúde um exemplo a gente tem se o indivíduo ele eh se tem um efeito colateral raro mais grave de um medicamento ele pode superestimar a frequência desse efeito o que pode levar a ele não aderir esse tratamento a esse medicamento o que pode ser bastante
prejudicial eh pra sua recuperação para sua saúde e por fim eh Nesse artigo então nós mostramos diversos exemplos diversos eh vieses para que eh que Possivelmente podem afetar a Tom a tomada de decisão das pessoas dos pacientes em diversos contextos de saúde então eh a gente argumenta que embora seja importante a gente pensar em aumentar o letramento em saúde das pessoas dos pacientes eh falamos que eh só isso não é suficiente porque eles podem continuar a não tomar as melhores decisões se eles apresentarem alguns desses vieses então Eh nós já temos eh nesse sentido algumas
evidências empíricas Então já tem resultados de do grupo de pesquisa que eh encontraram correlação significativa entre os vieses e o letramento em saúde Alguns são do letramento em saúde geral outro outros trabalhos do letramento em saúde digital e esses trabalhos estão sendo finalizados para que a gente Publique em preprint posteriormente nos eh periódicos científicos e Esperamos que a nossa pesquisa inspire muitas outras a buscarem aí alternativas a refletirem sobre eh formas de pensar então em políticas mais eficazes que possam levar a melhores eh decisões de saúde das pessoas eh como um todo agradeço e fico
disponível para o debate posteriormente Muito obrigado Rubiane eh muito boa apresentação essa questão dos viéses cognitivos é é nova nessa literatura então é uma das contribuições interessantes aí ah do do nosso grupo de pesquisa eu vou então agora apresentar o o um resultado Ah bem interessante que é o caso do letramento em saúde do Distrito Federal é é um trabalho feito aqui com a parceria grande com Bernardo Catarine Mateus ubian e Luzia Cláudia Dias Couto do Ministério da Saúde ah vale o disclaimer de sempre e antes de começar falar um pouco dos agradecimentos a Caps
pelo financiamento projetos a CNPQ pela Bolsa produtividade e a Fundação de Apoio à pesquisa por apoiar esse projeto aqui para murar o letramento em saúde no distrito federal a gente agradece ao diretor da Escola de políticas públicas e governo Edson cono pelo apoio aí aos projetos de pesquisa a gente agradece a vários pesquisadores que participaram aqui do projeto participam do projeto e não está aqui presente no momento Rafael Correa Flávio Rebustini Laí Almeida Débora Elena Cardoso cásia Chagas Michel Constantino Eduardo Borges Eduardo Chaves Neto e aos membros da Rede Brasileira de letramento em saúde seus
membros a Virgínia Almeida e dentre tantos outros que vem colaborando aqui com as nossas pesquisas eh no projeto que a gente desenvolveu a gente olha o letramento em saúde a gente aplica o o hls 6 conhecido como é um instrumento bem curto bem interessante o 16 que é um meio termo entre o original ali do que tem 47 questões e esse seis e o hlq o hlq É o que eu vou falar um pouco agora que ele é um dos mais robustos ah que a gente encontra aqui para mensurar letramento saúde geral e a gente
tem o letramento digital letramento ambiental e letramento mental então o projeto tem algumas contribuições bem interessantes primeiro essa mensuração de diferentes níveis de letramento para todo ah o Distrito Federal de outro lado a construção de um novo instrumento e Esse instrumento a discussão ela é de um lado conceitual então o Bernardo apresentou essa discussão conceitual e de outro como construir um instrumento que você já até mais fácil de ser aplicado seja mais fácil de ser compreendido pelas pessoas que estão participando ah a gente tem como contribuições também esse uso de aprendizado de máquina para avaliar
os determinantes do letramento e também essa questão da avaliação da relação entre vieses cognitivos e e o letramento em saúde então isso aqui são as contribuições aqui de forma geral do projeto e e o letramento em saúde pode então ser entendido como essa capacidade que o indivíduo tem para compreender e usar informações tomar decisões informadas e quando a gente pensa no tomador de decisão por isso que a gente volta lá para discutir eh primeiro os determinantes ah do letramento mas também olhar pros vieses cognitivos que eles podem prejudicar um pouco o processo de tomada de
decisão o not be lá no início quando o pessoal tá discutindo um pouco ah letramento o pessoal usava muito aquilo que a gente chama de letramento funcional que é essa coisa da as competências básicas de leitura e numeracia se consegue ler se consegue compreender uma bula de medicamento e assim por diante Depois o pessoal vai falar do letramento interativo que assim é envolvimento ativo com o prestador e os sistemas de cuidado de saúde e o letramento crítico que é essa capacidade de avaliar criticamente a informação e principalmente hoje em dia que a gente vive num
ambiente onde tem muita ah desinformação ah como a conseguir avaliar criticamente as informações passa a ter um uma coisa muito uma coisa muito importante né eu gosto muito das definições da Organização Mundial de Saúde Então ela tem essa definição que é esse acesso compreensão e usar informação para manter Boa Saúde e e eles lembram algumas coisas importantes né primeiro que é um conceito em evolução então a gente aqui tá discutindo vários conceitos usando vários conceitos aplicando mensurando esses conceitos mas ele tá em evolução a gente tá vendo que tem muita coisa mudando Mas ele é
muito mais do que só ler panfleto marcar consulta é uma coisa é é é é um instrumento multidimensional bastante complexo e realmente você pretende abranger toda essa complexidade num instrumento e e uma das mensagens importantes é que a gente tem que tomar cuidado que o letramento em saúde não é uma responsabilidade exclusiva do indivíduo então a OMS tem essa mensagem bem importante e e a ideia que você tem então o que a gente chama de organizações letradas em saúde que as organizações que os governos o sistema de saúde consigam de fato apresentar informações Claras exatas
adequadas e acessíveis a diversos públicos Inclusive a públicos mais vulneráveis que muitas vezes não tem a uma instrução tão elevada e você precisa então então que eles consigam acessar essa informação então ganha a relevância a muita relevância essa essa responsabilidade do sistema de saúde e não apenas recair no nos indivíduos tem várias divisões temáticas Então a gente tem saúde digital saúde ambiental saúde mental saúde organizacional e um dos principais instrumentos de saúde geral é feito pelo Osborne Richard pelo grupo dele onde eles desenvolveram e validaram um instrumento que eles chamam de hlq no inglês é
Health literacy question né e Esse instrumento ele foi validado pro contexto brasileiro professora Catarina traz Esse instrumento aqui pro contexto brasileiro e e ele é muito interessante porque ele tem várias dimensões então ele consegue seu instrumento que abrange várias dimensões E com isso você consegue enxergar onde que poderiam estar eventuais problemas e pensar agora não apenas a mensuração mas também que tipos de intervenções que a gente precisa fazer para melhorar isso ah no caso brasileiro então o primeiro e uma coisa que eu acho importante de de comentar é que esse instrumento ele vem sendo muito
utilizado no Brasil Então tem um mapa né do Se você entra na hlq no site tem um mapa de vários lugares no Brasil onde ele foi foi aplicado então ele já foi aplicado em vários lugares isso É bem interessante que permite que você consiga comparar resultados então o primeiro é a compreensão e apoio dos Profissionais de Saúde a primeira dimensão eh informações suficientes para cuidar a saúde o cuidado ativo Então essa coisa de não basta o conhecimento mas é preciso também pensar um pouco em agir suporte social pra saúde avaliação das informações capacidade de interagir
ativamente com os profissionais navegar no sistema de saúde com a digitalização isso fica cada vez mais importante capacidade de encontrar boas informações com a desinformação isso fica cada vez mais importante e compreender informações de saúde para saber o que fazer então percebam que essas nove dimensões que estão sendo tratadas aqui elas são bastante abrangentes e elas demonstram a complexidade do que é a a ação eh Desse nosso Desse nosso construto eh para aplicar Esse instrumento eh a gente vai então presencialmente a gente primeiro desenha a nossa amostragem é uma amostra probabilística a gente faz a
amostragem com 828 eh respondentes aqui dentro do Distrito Federal e a a a a é uma entrevista que é feita na casa das pessoas são visitas onde a gente conversa com as pessoas e faz as perguntas e e conversa um pouco e tira dúvidas e o que que a gente faz então a gente olha para cada dimensão e vai medir cada dimensão pro Distrito Federal como como usual a gente chega à conclusão que fatores sociodemográficos são relevantes vieses cognitivos são relevantes para explicar um pouco aquilo que a gente dominou de letramento e saúde nas suas
múltiplas dimensões e a gente faz uma regressão linear bem simples onde usa a educação a sexo idade ah raça renda para explicar as escalas e a gente mostra para cada uma daquelas dimensões né o o o letramento médio O desvio padrão e a mediana do letramento isso aqui é interessante porque isso aqui mostra primeiro que o letramento médio quando a gente observa aqui o letramento médio ele é não é não tá tão próximo do limite máximo mas quando a gente olha o o o desvio padrão desil padrão é relativamente alto então a gente tá vendo
que existe uma heterogeneidade muito grande na na população nessa nessa população que a gente tá entrevistando tem ou seja tem muitas pessoas com letramento relativamente baixo e é interessante de descobrir se existem grupos de pessoas que são mais vulneráveis tem menos os letramentos em saúde para que você possa pensar em intervenção mas ao mesmo tempo é bem interessante porque você pode olhar para as dimensões porque agora você pode focar em quais dimensões a intervenção poderia ser mais mais focalizada então a gente olha aqui né A a tem uma série de efeitos uma série de efeitos
das variáveis sóciodemográficas isso vale tanto paraa parte um do questionário que são as questões de um a cinco quanto pras questões de seis a no então a gente encontra que tem uma série de variáveis sociodemográficas que ajudam a explicar o as diferentes dimensões do do letramento em saúde a gente também faz um mapa dos scores médios para cada uma das escalas Então esse é o mapa do distrito federal com todas as regiões administrativas e a gente tem um mapa aqui de como é que tá o letramento em saúde isso aqui é bem interessante que você
pode ah usar pensar assim em termos de políticas públicas você consegue montar infográficos e rapidamente observar Quais são as localidades onde você eventualmente poderia ter intervenções e quais são as dimensões mais relevantes para que a gente possa pensar eh intervenções essa aqui é para escala dois escala três então que a gente observa é que quanto mais escuro vai ficando menor tá sendo o letramento em saúde então isso aqui que é interessante porque se você olha para as nove escalas Você já consegue observar visualmente rapidamente até onde que estão os maiores problemas aqui estão os scores
médios paraa escala 4 para escala 5 6 7 8 e 9 então o que que a gente identifica aqui nesse nosso trabalho bom de um lado que fatores socioeconômicos são importantes explicam diferentes Eh você precisa de intervenção direcionadas então do ponto de vista de política público a gente tá falando que as intervenções T que ser direcionadas para alguns grupos ou seja no contexto de recursos escassos se eu preciso priorizar a intervenção que seja nos grupos onde você tem menor letramento da mesma forma que seja em regiões onde também tradicionalmente eh nós temos aí os menores
níveis de letramento porque lembrando um dos objetivos também é promover igualdade no acesso à informação à saúde igualdade no acesso à saúde e o que a gente tá vendo É muita heterogeneidade e provavelmente muita desigualdade da mesma forma a gente precisa Então levar também em consideração os vieses cognitivos a gente tem uma pesquisadora aqui do laboratório que não pod viia apresentar hoje a Débora Helena Cardoso que ela tem um trabalho onde ela mostra que eh confiança no governo quando a gente mede confiança no governo confiança por exemplo na informação que se encontra em S do
governo quando essa essa confiança é baixa você também tem menores níveis de letramento em saúde Então você tem uma série de aspectos bem interessantes para trabalhar para repensar aí um pouco a informação da mesma forma informação que estão presentes nas mídias né a e almea também tem alguns trabalhos discutindo de você olhar pros vieses cognitivos e para você pensar justamente esses indicadores de letramento em saúde como eu trabalho bastante aqui no curso do mestrado de políticas públicas e governo com ciências comportamentais e como pensar políticas públicas informadas melhor informadas por ciência comportamental para que a
gente possa maximizar eficácia e efetividade dessas políticas isso é extremamente extremamente relevante e e a gente finalizando aqui a gente tem várias ah pensamentos aqui sobre pesquisas futuras Então a gente tem um projeto hoje em andamento já o o professor Bernardo buta discutindo mensuração do letramento em saúde agora pra população indígena mas também com foco na questão ambiental de como é que o meio ambiente tá prejudicando aí todas essas populações incluindo um pouco essa coisa do que a gente chama de riscos climáticos e E essas ondas de calor que a gente tem observado que vem
trazendo uma série de uma série de de [Música] problemas e com isso eu passo aqui a palavra paraa professora Catarine falar um pouco aí obrigada professor da discussão eu vou compartilhar minha tela com vocês só me deem um Ok quando eu tiver tela cheia ok tá ok só um pouquinho pera aí tá vendo muito bem obrigado Ok bom então boa noite a todos é um prazer est aqui com vocês novamente 8 meses depois que a gente fez o primeiro webinar né Eh e o que que a gente tem agora né foram 8 meses de grande
produção como vocês puderam ver o grupo produziu e trouxe dados e Evidências Mas e o que que a gente pensa agora né o professor Benjamim foi durante Tod todo o webinar trazendo alguns insights do que se pretende fazer com esses dados a gente sabe que a medida ela precisa ser né como a gente comentou lá em fevereiro ser interpretada criticamente esses resultados para que a gente possa de fato promover essas ações e que essas ações promovam equidad saúde que é o que a gente busca vocês percebam que isso não é uma tarefa muito fácil né
a gente precisa sempre se lembrar que eh letramento em saúde é específico do contexto e do conteúdo nas apresentações do Mateus isso Ficou bem claro né o quanto que isso é isso pode ser influenciado e é influenciado Porque dependendo de quem é a pessoa aonde essa pessoa tá e como que isso acaba interferindo eh nos scores de letramento quando o Bernardo traz né A questão do como foi construído o estudo qualitativo o estudo qualitativo ele traz pra gente essas nuances que muitas vezes a gente não consegue perceber quando a gente faz Só a mensuração bruta
eh então quando a gente tem aquele monte de dados qualitativos a gente olha para aqu fala bom agora a gente precisa emergir e entender como que a gente vai trabalhar com isso nessa construção de um instrumento de construção de itens por cont texto e conteúdo específico brasileiro bem e como que a gente muda comportamento Será que a gente muda comportamento Eu tenho opinião professor bejamin que a gente não muda comportamento de ninguém porque se a gente conseguisse mudar o comportamento das pessoas a vida era muito mais fácil no âmbito da Saúde eu acredito nisso que
a gente não muda esses comportamentos dessas pessoas a gente aumenta as habilidades que ela tem por meio de estratégias que a gente utiliza com elas para que elas mesmos façam essa mudança de comportamento e como foi bem dito e eu sempre falo isso letramento em saúde ele não é a solução para todos os problemas se ele fosse a gente tava com a bola né o achado que era se a gente trabalhar com letramento em saúde tava tudo certo mas quando a gente fala em comportamento quando a gente fala em tomada de decisão a gente não
pode restringir isso só a um fenômeno ou a um aspecto que é o letramento em saúde eu acho que quando trazem traz a questão dos vieses cognitivos é extrema ente importante que isso seja trabalhado em estudos futuros que a gente consiga compreender como esses dois assuntos começam a se casar e influencia nessa tomada de decisão eh e eu acredito muito nisso quando a gente começa a a trazer e expandir isso porque a gente tá lidando com o fenômeno complexo que é a tomada de decisão em saúde então quando a gente expande as possibilidades e os
óculos que nós vamos enxergar a gente consegue intervir de uma maneira mais assertiva ou pelo menos mais próximo daquilo que é o ideal né então quando eu olho sobre o óculos do viés cognitivo Quando eu olho sobre o óculos do letramento em saúde Eu tenho um Panorama isso me dá um um leque de possibilidades que eu posso intervir mas não necessariamente que isso vai ser a solução né Eu acho que é muito é muito importante quando traz um da Débora que o Benjamin trouxe é isso a gente não pode limitar ou ou dar essa ideia
de que algo vai resolver os problemas quando a gente pensa na áa da saúde sim unir essas forças entender uma questão que ela é complexa ponto de v o que a gente tem agora eu acho queer que tendo esse tanto de dados que nós produzimos que foi produzido pelo grupo tanto da questão mental a questão ambiental que vem com professor Bernardo Logo logo o instrumento que em fase de construção a gente precisa começar a olhar para esses resultados e trazer intervenções como nós vamos intervir agora como que nós vamos fazer essa análise por onde a
gente vai começar por quê internacionalmente falando já existem eh trabalhos que avaliam o custo e efetividade de algumas intervenções que são implementadas o quanto que custa eu não investir em letramento ou quanto que custa eu investir em letramento em saúde especialmente em populações específicas como questões pessoas que convivem com diabetes a gente consegue ter estudos que avaliam eh a mudança eh em valores eh clínicos a eh em relação a valor de investimento e etc sabemos que estudos dessa natureza são complexos né são complexos e precisa ter um olhar muito direcionado para controlar vieses que podem
influenciar Mas além disso bejamim e todos que estão nos estão ouvindo eu acho que é importante eh trazer a tona esses estudos da Rubiane como os vieses cognitivos e letramento em saúde pode ajudar nessas intervenções eu desconheço até então estudos dessa natureza na literatura de fazer o casamento digamos assim desses dois grandes assuntos é importante que a gente traga isso como trabalhar isso junto eu acho que o estudo que vai ser publicado logo logo vai dar uma noção pra gente de como as duas coisas conversam e de como elas podem ser complementares na hora de
interpretar também esses resultados dos instrumentos especificamente por nós sabemos que todo instrumento Ele tem ele não é perfeito né porque nós estamos lidando com fenômenos complexos então Eh o suporte do viés cognitivo ele permite uma maior Interpretação para que a gente não comenta o que alguns autores falam de Justiça injustiça epistêmica que é justamente isso a gente olha pelo olhar do número e a gente não olha o contexto da onde que vem então isso é um aspecto interessante que ajuda também a gente interpretar sem necessariamente ter ir para um estudo qualitativo para eu qualificar essas
respostas é uma possibilidade de né então eu acho que trazer quando quando esse estudo for publicado eu acho que ele traz alguns insights pra gente pensar em como trabalhar isso conjuntamente e a gente precisa pensar nessas possibilidades que a gente tem de intervir no letramento em saúde a literatura descreve que a gente pode intervir tanto no nível individual que é um aspecto complexo porque a gente precisa de número de pessoas fazer estudos que sejam eh ensaios clínicos controlados não controlados que a gente testa intervenções a gente tem essa possibilidade de intervir em grandes grupos de
pessoas nós temos a possibilidade de intervir nos Profissionais de Saúde como que a gente pode fazer isso a gente pode pensar na estrutura organizacional né o Bernardo trouxe isso que surgiu também no estudo qualitativo como os profissionais estão preparados Qual é a responsividade desses profissionais para atender essas pessoas com as mais diversas condições de letramento em saúde como Benjamin trouxe no estudo do hlq eh Isso é Um Desafio que as instituições terão e tem agora como que estão sendo preparados esses profissionais tanto os que estão ingressando no mercado quanto aqueles que já estão na prática
n então é uma via que se pode pensar em intervenção também Talvez seja mais fácil da gente controlar algumas coisas e do ponto de vista organizacional sistêmico maior né Então como que a instituição pode se preparar seja a unidade de saúde seja o serviço hospital lá Quais são os aspectos dessa instituição que eu consigo olhar e falar assim olha eu posso melhorar esse tipo por exemplo eu posso melhorar a navegação dessa pessoa dentro dessa instituição e nesse e algumas vezes essas intervenções elas passam pelo ponto daquilo que é simples Eu não tenho grandes custos do
ponto de vista de intervir de precisar de uma tecnologia dura são às vezes pequenas mudanças que eu faço dentro da instituição que eu consigo possibilitar com que essas pessoas acessem compreendam e usam as informações e os serviços institucionais de uma maneira mais tranquila ou que eu Facilite a elas esse acesso para que elas consigam tomar decisão Então a gente tem essas três possibilidades de pensar estudos de intervenção Como que eu posso Qual mais uma vez qual é o meu contexto o que que eu tenho e como eu posso trabalhar eh eu acho que essa é
uma reflexão que para muitos que estão estudando que que estão nos ouvindo trabalho com letramento em saúde é como eu vou intervir eu sempre digo o que você tem com que você consegue trabalhar isso é um aspecto muito importante Olha eu não consigo fazer ensaios clínicos controlados não controlados randomizados enfim mas eu posso intervir no profissional que talvez seja mais fácil nesse primeiro momento Então você interfira no profissional e depois você consegue ir ampliando seu escopo de intervenções e aqui complementando o que eu falei né eu posso pensar em promover treinamentos no trabalho na questão
de letramento em saúde eh Um Desafio talvez que muitas vezes a gente ouve né temos especializações em letramento em saúde temos né então assim isso também é uma demanda que eu acredito que Tem surgido eh para que a gente faça isso de uma maneira mais como fazer mais operacional como eu trabalho com letramento em saúde na minha prática inclui isso nos currículos de Formação aquelas pessoas que estão se Formando profissionais gestores de saúde eh encorajar a promoção deamento em saúde o mais precocemente possível hoje a gente sabe que um público que a gente deve investir
é o público infantil o público escolar e eu acho que talvez seja esse benjam o próximo passo estudos futuros também que a gente vai intervir em escolas eh como que tá o letramento Como que tá a questão organizacional da própria escola escolas promotoras de saúde a gente pode usar a estrutura do próprio programa saúde na escola que a gente tem o PSE para fazer essas esses ambientes de trabalho aconselhar e fazer intervenções em comunidades locais eu sempre digo nas minhas falas a a importância da figura do agente comunitário de saúde o agente comunitário de saúde
eh dentro do sistema eu tenho um apreço muito especial porque eu acredito que ele é um é uma grande força de trabalho que pode ajudar a gente muito em relação ao aditamento em saúde ele tá dentro da casa das pessoas ele consegue entender o que essas pessoas de uma maneira muito mais clara muito do que às vezes nós como Profissionais de Saúde Então ele pode ser esse navegador dentro do sistema de saúde que nos auxilia eh em relação à promoção e desenvolvimento de letramento em saúde comunitário eh e agora promover ações que dê suporte para
letramento digital em saúde eh hoje a gente não pode esquecer a saúde tá nesse movimento de saúde digital hoje a gente tem isso dentro do próprio Ministério da Saúde a própria Secretaria de Saúde digital Então não dá pra gente simplesmente fingi que não nada tá acontecendo Eu acho que esses dias Me perguntaram Nossa Catarine mas a gente tá vendo que nem o letramento geral as pessoas tem que girar o digital não seria mais lógico a gente investir no no geral primeiro e depois no digital eu falei gente eu acho que a gente precisa investir nos
dois não dá pra gente esperar que a gente consiga uma política que a gente consiga algumas coisas em relação ao letramento geral para depois eu pensar no digital as coisas estão acontecendo e um é subcampo do outro quando eu falo ento digital em saúde eu tô falando de letramento em saúde só que dentro do contexto do digital eu preciso entender algumas nuances mas eu tô falando mais uma vez de acesso compreensão e uso de informações e Serviços de Saúde Então não dá pra gente não pensar no digital hoje a gente precisa entender as pessoas usam
a as tecnologias a inteligência artificial vem aí com muita força como que a gente vai trabalhar com isso como que a gente vai lidar com esse tipo de informação para combater a desinformação Eu costumo dizer que letramento digital em saúde é como se a gente pensar assim o mediador que ele vai combater ou ele vai enfrentar a desinformação com a propagação de fake News pode ser eh uma um termômetro muito grande pra gente quando pensar em desinformação em saúde a gente precisa dentro das instituições estabelecer estratégias eh específicas de formação de letramento em saúde eh
identificar e mensurar esses resultados isso a parte Clínica pode trazer desde que isso não seja mais um formulário Clínico que se que seia colocado em prática porque a ideia de mensurar como a gente vem discutindo desde fevereiro não é eu colocar essas pessoas em caixas e não é eu dizer que você tem AL que você tem fragilidade não A ideia é pensar a onde a gente vai intervir nesse processo a gente precisa explorar esses estabelecimentos organizacionais hoje a gente tem eh instrumentos que mensuram o quanto a instituição é responsivel é uma outra linha de de
de pesquisa de tratamento em saúde que o consigo avaliar essas instituições tanto instituições hospitalares quanto instituições da atenção primária Então eu tenho instrumentos que já me permitem fazer isso e fazer o casamento das duas coisas eu mensur o letramento da população que é atendida e mensurao o letramento da instituição pode ser um tipo de estudo que eu consiga pensar em intervenções eh promover campanhas em websites coisas de fácil acesso eh mais uma vez voltando pro digital a gente hoje tá nessa nessa pegada do digital de que a gente a saúde é digit tal mas a
gente precisa olhar para como a gente tá produzindo os nossos aplicativos como a gente tá produzindo os nossos sites esses sites são realmente de fácil acesso Eles não estão mais eh gerando iniquidade digital que eu acho que esse é um termo que vem agora muito forte não só iniquidade em saúde Mas iniquidade digital porque a gente precisa pensar nem todo mundo tem acesso à internet nem todo mundo tem acesso a smartphone a gente sabe que a população brasileira é uma das que mais tem smartphone no mundo mas nem sempre sempre isso é traduzido no acesso
de qualidade a uma internet que vai permitir com que ele navegue no site ele consiga explorar essas informações que ele consiga ter acesso a uma série de coisas então a gente precisa pensar também o quanto o digital também não pode estar sendo um fator de iniquidade de acesso à saúde na medida em que alguns serviços são totalmente digitais ou eu só consigo acessar pelo aplicativo é preciso pensar nós temos grandes desertos digitais ainda mesmo noos grandes centros como Brasília São Paulo as grandes metrópoles Quem dirá nas regiões mais afastadas do Centro do Brasil então Eh
são essas as possibilidades que que eu vislumbro sabe Benjamim por esses dados que tenta ser trabalhado e coisas que a gente ainda pode explorar do ponto de vista do letramento em saúde o que a gente precisa entender que capacitar ensinar os pacientes e os próprios sistemas de saúde também não é uma tendência de mudança isso é fundamental para PR dinâmica dos cuidados em saúde eu acho que a gente precisa começar a pensar diferente para que a gente tenha resultados diferentes capacitar as pessoas né não é apenas um conceito ele se tornam catalisador de mudanças que
é positiva e a gente começa a entender que investir em letramento em saúde na prática diária seja do ponto de vista organizacional do ponto de vista das pessoas e do indivíduo não é perda de tempo é investimento E aí a gente precisa dos estudos para provar que isso é investimento para que sa a gente tenha políticas públicas que a gente possa trabalhar isso com uma maior Seguridade do ponto de vista político está respaldado mas enquanto isso a gente não precisa dar política para trabalhar a gente pode fazer e começar da onde a gente está dentro
dos nossos serviços Com pequenas ações e com o olhar e com o ouvido mais atento a essas demandas dessas pessoas e é isso agora acho que a gente fica aberto à discussão muito obrigada obrigado Catarine eh eu só queria fazer um comentário bem interessante a o a sua discussão é de que essa questão de mudar comportamento né Uhum Então a gente discute muito isso no no curso de Ciências comportamentais e nós temos duas perguntas aqui tá dos nossos eh internautas e a primeira é qual a relação dos vieses cognitivos com o nud tá e a
segunda é uma vez identificado um viés cognitivo Como poderíamos trabalhar isso nos indivíduos para que possam mudar seu comportamento e isso é bem interessante tá a gente tem um caso eh um caso bem bem interessante no próprio Brasil que quando mudou a regra da aposentadoria do funcionalismo eh 80% não quis mudar tá não quis eh aderir a a ao a Esse regime de aposentadoria complementar então a pessoa entrava agora no serviço público ela não aderia e não e não contribui ia pro regime de previdência complementar e O interessante é de que você tinha uma opção
né você podia optar por entrar no regime mas você podia não optar então 80% não fazia a opção Então isso é interessante porque isso é um desenho de como Você desenhou a Adesão e o que a gente tá pensando aqui é o seguinte Poxa mas se a Adesão fosse automática e a pessoa tem ela tem todo o direito de dizer não quero e ela opta por sair a gente chama isso de opção por sair opt out eu sair e agora com essa mudança essa pequena mudança só no desenho das opções a maioria fica no sistema
agora Então olha só é uma mudança tão pequena isso é um nud respondendo a pergunta apareceu aqui como pergunta anônimo é um nud tá E e então por exemplo pensa hoje nos consultórios médicos em qualquer ambiente onde você tá atendendo uma das piores um dos piores assim pesadelos são aquelas pessoas que agendam e falt certo isso deve ser assim super comum e aí a pergunta é Poxa como é que será que eu consigo mudar esse comportamento das pessoas que agendam consultas e faltam olha só que interessante inclusive faltam a exames super importantes que eles só
vão poder fazer daqui a se meses se eles faltarem agora então tem várias formas de fazer o nud que é é uma espécie de cutucão é lembrar a pessoa que se ela faltar ela tá gerando um problema para todos os outros ou para si mesma e agora entra uma coisa chamada efeito enquadramento Será que a gente pode salientar as perdas que ela vai ter se ela faltar ou os ganhos que ela vai ter se ela não faltasse Então agora você tem uma escolha Quando você vai lembrar as pessoas para que elas V para que elas
não se esqueçam de ir até a consulta que elas mesmo agendaram você pode usar um enquadramento positivo ou enquadramento negativo a gente já tem muita pesquisa nessa área mostrando que em alguns casos eh se eu dou enquadramento positivo aumenta muito a Adesão se eu dou enquadramento negativo em outros casos aumenta a Adesão então a gente consegue mudar comportamento com eh usando esses insights comportamentais de forma bem bem bem inteligente né e eu acho que a gente deveria estar usando muito mais que é que é por exemplo um insite comportamental e muitas vezes a gente se
identifica muito com grupos então durante a covid muitas pessoas entendiam que covid era uma doença de pessoas mais velhas Então os jovens não se não se preocupavam tanto Então quando você tá fazendo a sua comunicação de saúde pra sociedade uma Olha nós temos temos um jovem aqui com covid em estado grave então é possível sim jovens terem problemas então você tá mostrando muita gente que olha aquela propaganda agora eu tô usando o insite comportamental eu tô me comunicando com o público jovem porque quando o público jovem vê uma pessoa mais idosa eh sendo internada ou
alguma coisa assim mostrando os efeitos da covid pessoal diz ah isso só is Isso é para outro grupo não é para mim então eu não eu não eu não vou incorrer nesse problema Então são várias Eh vamos pensar assim mecanismos que a gente pode incorporar nas políticas de forma a eu não chamaria nem de mudar comportamento eu chamaria de canalisar um pouco a atenção que as pessoas t para que elas tomem decisões melhores tá no fundo é isso que é nud tá no nud a gente não obriga ninguém a fazer nada ele cham de paternalismo
libertário as pessoas têm liberdade de escolha Mas você tenta Pens assim você falou esse você usou esse Exatamente esse termo facilitar se você quer que as pessoas consigam aderir às políticas a gente tem que facilitar o máximo porque às vezes uma pequena dificuldade faz com que a pessoa não vá até o atendimento que ela falte no atendimento gerando um problema de bola de Bola de Neve né e Sabe o que eu acho bem interessante é que a gente tá aqui eh eu acho que eu sou o outlier dessa sala aqui eu sou da Saúde né
a gente tá num grupo que a gente tem economista administrador e o quanto que a gente percebe que o o conhecimento ele tem que ser transversal e ele tem que ser interdisciplinar eu acho que quando a gente pensa em Qualquer que seja as soluções e a gente tá dentro da área da saúde a gente é convidado a sair das nossas caixas totalmente porque existem soluções ou estratégias que a gente vai usar que não são moral de conhecimento que a gente aprende no nosso processo de formação e eu acho que esse webinar ele faz esse V
muito claro quando você dá esses exemplos pra gente de como pensar em estratégia de comunicação como eu vou falar numa numa propaganda ele traz para mim sou profissional de saúde esse esse start Olha eu preciso beber água de outras fontes eu preciso conversar com outras pessoas que podem complementar o meu o meu conhecimento enquanto profissional de saúde eu acho que que esse é é o a coisa mais legal que a gente tá vendo tá construindo nesses webinares né que são comunicação de diversas áreas do conhecimento que aparentemente a gente não ia conversar com o economista
com o administrador com o pessoal do marketing Mas é isso a gente tem que conversar porque as soluções elas são interdisciplinares só só um comentário Catarine Eu queria um pouco ouvir sua visão eh o Brasil foi um dos Campeões né de mortalidade durante a covid né e e e uma das impressões que eu tive por exemplo durante todo esse período é que a comunicação foi muito ruim foi uma comunicação muito difícil muito ineficaz em vários aspectos como é que você vê isso que é exatamente o que a gente tá conversando agora você tem que melhorar
muito a comunicação a política pública ela não pode ser ela ela ela é para servir ao cidadão Então ela tem que conversar com o cidadão e ela tem que e o cidadão tem que vamos dizer assim você tem que ter confiança do cidadão a gente já tem um resultado aqui mostrando que confiança é super importante não perfeito eu acho que eu eu acho não tenho certeza que o processo de comunicação eh foi teve alguns problemas sérios né tanto que a gente viu quanto que fake News a gente teve uma uma live Acho que uns dois
dias uma semana passada enfim que o Rogério trouxe isso o estudo dele ele comparou eh a questão da comunicação oficial que teve durante a pandemia com as fake News E aí a gente concluiu o que as pessoas consumiam muito mais fake News do que propriamente não tinha essa confiança de empatia com as comunicações que eram oficiais do governo E aí Eu até brinquei com ele eu falei Rogério Então eu acho que a solução é a gente aprender com o pessoal que produz fake News para que a gente Produza a a a estratégia correta a informação
correta porque parece que eles estão sendo muito mais efetivos e eficaz na produção de informação do que a gente mas eu acho que o grande problema é justamente isso Benjamim Às vezes a gente não consegue comunicar o científico de uma maneira que seja acessível para as pessoas Às vezes a a maneira como é comunicada ela não chega na comunidade a gente não faz essa tradução do conhecimento essa comunicação efetiva do que é produzido quanto ciência gera esse distanciamento e essa desconfiança porque muitas vezes na época da pandemia Vamos pensar Ah era era uma série de
porcentagens que eram colocadas que diminuem a mortalidade em 6% isso complica para para o entendimento pessoa das pessoas em geral né a gente pensar em estratégia de comunicar a ciência de uma maneira mais simples também é um grande desafio dos pesquisadores hoje né como que eu vou fazer com que essa informação é extremamente importante chegue na casa te digo da minha avó minha avó não compreendia quando dizia ai mas a vacina vai diminuir Aí toda hora hora a vacina ela ela diminuí a mortalidade mas outra ela deixava que a pessoa não ficasse eh então assim
um monte de informações que gera conflitos no processo de decisão das pessoas então a gente precisa começar a pensar e usar esses essas estratégias que você traz pra gente Rian trouxe muito bem pra gente de vieses cognitivos pra gente pensar nasas propagandas pensar nas como a gente vai comunicar com essas pessoas porque senão fica muito distante o que a gente produz aqui dentro da Universidade com que as pessoas estão consumindo E aí é o campo fértil para que as fake News sejam instaladas porque geralmente são informações que vem rápidas numa linguagem que geralmente é acessível
usam dessas ferramentas que vocês trouxeram pra gente hoje e eles vão chegar eles vão se identificar com aquele tipo de informação então eu eu eu concordo e acho que a gente precisa cada vez mais começar se aperfeiçoar em questão de comunicação de informação científica porque senão a gente não vai conseguir combater e enfrentar a desinformação é o o Eu acho que o CNPQ a Caps agora quando você olha os editais eles trazem um plano de divulgação Científica que eu acho que é um pouco já pensando nesse problema dessa dificuldade de divulgar de melhorar um pouco
essa comunicação e a gente só para antes de encerrar né a gente tem mais duas perguntas tema do Diogo Arruda se há indícios na pesquisa que o tempo de contato do servidor com o cidadão esteja significativamente correlacionado e e e não a gente não não ter esse dado né porque em geral o o o cidadão que participa do dos questionários ele acaba tendo várias interações com diferentes tipos de profissionais de saúde e e pensa assim é difícil ah pensar um tempo médio né de contato como profissional para conseguir medir essa essa função e e tem
mais uma pergunta sobre lamento em saúde no contexto da tuberculose a adesão ao tratamento é desafiadora modificar o comportamento para melhor adesão ao tratamento Eu já vi alguns artigos internacionais discutindo isso já tem algum pro Brasil Catarine eu desconheço eu desconheço mas eu acho que é uma área extremamente interessante de se investir pensando em ação já tem já existe literatura tá para tratar do letramento para no contexto da tuberculose tem para várias doenças tá tem várias e Eu Lembro de já ter visto alguma coisa sobre tuberculose também pessoal então Rubiane Bernardo Mateus vocês querem falar
alguma coisa antes da gente encerrar acho que tem uma pergunta aí direcionada para mim eh sobre bom se fizeram um novo instrumento pro DF mas ele pode ser usado pro Brasil né E se a gente vai adaptar eh para populações por caso Brasileiro né para populações tão distintas eu só queria comentar que eh a nossa a a nossa o nosso trabalho qualitativo ele teve uma foram 20 pessoas de lugares muito diversos do Brasil né a gente conseguiu abranger diversas regiões diversas cidades eh justamente pensando nessa nessa questão de a população de do DF sede de
de vários lugares e a gente que ter eh eh eh a capacidade de criar itens com os o termos mais neutros né que sejam utilizados nas diversas regiões do país então acredito que não tenha a gente não tenha problema em expandir e utilizar em outros lugares do Brasil de qualquer forma a gente tá criando eh eh rede e de pesquisadores com o intuito de de pensar eh eh a aplicação desse tipo de instrumento para diversas regiões Então acho que talvez eh possível que eh tenha alguma modificação ou outra mas a ideia é essa de ampliar
e utilizar pro Brasil inteiro é só só complementando né Bernardo eh quando a gente tá discutindo a gente tá discutindo isso agora de construir um instrumento pro Brasil a gente conversou com pesquisadores das cinco regiões para que eles participem inclusive pra gente discutir muito a linguagem né Bernardo porque a gente tem um problema aqui com a linguagem ou seja o o muitas palavras elas são muito bem entendidas no sudeste mas o pessoal do Nordeste tem outra palavra para aquilo pessoal do Norte pode ter outro então é super importante a gente fazer essa ação ah conteúdo
semântica para que qualquer um consiga entender de qualquer região do Brasil porque a ideia é aplicar em várias regiões do Brasil e aí você tem essa preocupação eu acho que ela ganha uma um pouco mais de peso né biane você viu alguém perguntou aqui se se uma pessoa pode ter vários vieses ao mesmo tempo como é que funciona isso eh só só só respondendo aqui rapidamente pode né Eh tem vários a maioria dos trabalhos acaba focando em um ou dois vieses eh mas a gente tem discutido muito justamente isso né ou seja Será que tem
pessoas que tem muitos vieses Então isso é bem interessante mas é uma pergunta de pesquisa tá é uma coisa que tá aí na fronteira eh é difícil saber você quer falar mais alguma coisa Rubian não só isso mesmo que a gente busca instrumentos para tentar medir isso né para tentar identificar esses vieses e que é eu acho que é isso mesmo as pessoas têm possibilidade difícil elas reconhecerem né que tem mas eh queria só agradecer então a todos que nos acompanharam as perguntas e dizer que a expectativa é muito boa quanto aos nossos resultados né
o impacto que ele pode ter contribuindo com a com as estratégias com com políticas públicas e que também a expectativa é muito posit de ampliar esse projeto né como foi a pergunta ali que a gente consiga fazer algo muito maior englobando todo o nosso país que é tão grande tão diferente e acho que seria bastante interessante para pra gente melhorar esse contexto da do letramento em saúde Obrigado Mateus Você tem mais alguma questão apenas eh reforçar esse agradecimento também agradecimento a f e a todos que estão aqui participando nti bom gente então Obrigado a todos
Agradeço a todos que puderam nos assistir aqueles que ainda vão assistir porque o vídeo vai ficar gravado no YouTube e a gente fica à disposição aqui na FGV na escola de políticas públicas e governo para discutir esses temas a Catarine é é professora da UnB também é da Rede Brasileira de letramento em saúde eu entendo que você é é vice-presidente não é isso Catarina estou na vice-coordenação né e quero só compr é vio coen nação só complementar Benjamim que eu me identifiquei em vários vieses viu eu acho que isso pode ser uma pesquisa eu quero
responder esses questionários aí porque talvez o meu resultado vai dar vários vietes aí que eu sou influenciada mas é isso obrigada eh sempre bom a gente ouvir e participar eh aqui do webinar da da FGV da escola de saúde escola de políticas públicas eh a gente aprende muito e e é isso eu acho que vem muita coisa boa por aí com esses resultados que ainda estão para ser publicados mais uma vez muito obrigada obrigado então obrigado boa noite Agradeço a todos