V Encontro de Pós-graduação em Filosofia da USP: experiência humana e natureza

quero agradecer a todas as pessoas que vieram hoje está aberta a segunda Tá sim tá ligado não sei tá sim quero agradecer a todas as pessoas que vieram hoje essa é a segunda mesa do evento do quinto encontro da pós--graduação após alguns anos a gente ficou sem né o encontro e agora a pós-graduação da USP Tá organizando e a gente tá muito contente com o evento com com com todos vocês aqui todas e todos eh também quero agradecer bastante aos funcionários e funcionárias da secretaria a Susan a Lurdes ao coordenador da pós--graduação professor edécio e

também ao chefe de departamento Eduardo Brandão por todo o apoio e respaldo dados até aqui bom eu vou fazer uma breve apresentação Esse é o lançamento do livro da professora marielena e do Professor Luiz César a professora marena acho que dispensa apresentações Mas vamos seguir um pouco o protocolo né Ela é professora emérita da Faculdade de Filosofia letras e humanas da Universidade de São Paulo na qual é professora Sênior e coordenadora do grupo de estudos espinosano e de democracia contemporânea é professora professora honores causa pela Pelas universidades de Paris 8 Nacional de coroba Federal de

Brasília e Federal de Sergipe Além disso já recebeu cinco prêmios jabutis pelas obras comite filosofia a nervura do Real a nervura do Real dois e dois jabutis pelo primeiro jabuti acadêmico pelo livro que é lançado aqui hoje hoje introdução à filosofia Volume 3 A patrística dedicou seus estudos a história da filosofia moderna e a filosofia política produzindo importantes obras sobre as filosofias de Espinoza e de Mop Ponti e sobre as questões da democracia e da crítica da ideologia ministrou cursos nas universidades de Paris pisa Bolonha Córdoba Stanford e Colúmbia F Secretária Municipal de Cultura de

São Paulo e membro do Conselho Nacional de Educação já o professor luí César é professor do livre docente de história da filosofia moderna no departamento de filosofia da Universidade de São Paulo na mesma instituição fez mestrado e doutorado sobre o pensamento de Blz Pascal sobre orientação de Frank Leopoldo Silva com pós autorado na Paris 1 panon sban participa regularmente de congressos no Brasil e no exterior sobre a filosofia se centista tendo publicado inúmeros artigos em revistas especializadas notadamente sobre os pensamentos de Pascal descart lienis e Espinoza publicou também os livros as marcas do sacrifício existência

e Eternidade em lienes e Espinoza o mal a existência e a morte entre outros desde 97 é membro do grupo dos estudos espinosano na USP também gostaria de lembrar quem ainda quiser adquirir os livros lançados aqui hoje estão à venda logo aqui que haverá uma sessão de autógrafos após a comunicação é isso passo a palavra po po Boa noite a todos eh ter o seu currículo lido depois do currículo da Marilena não é a a melhor experiência antes da gente falar mas tudo bem E isso já era sabido eh bom eu tô muito feliz de

estar aqui hoje eh e e muito honrado também de est ao lado da Marilena nesse lançamento e coisa que aconteceu embora haja uma certa convergência Ática entre os textos pelo caráter no fato do livro da Marilina ser uma uma introdução ao pensamento Cristão de certa maneira a partir da patrística e o meu também lidar com a filosofia cristã mas foi e eh esse esse acontecimento aconteceu foi realmente um pouco por acaso né ambos os livros acabaram sendo publicados um pouco na surdina né marena e um no finalzinho do ano passado e outro no começo desse

ano daí eu eu ia O semestre fora e a Marana ficou doente né então ficou ficaram sem lançamento ambos os livros e e aí quando eu retornei a marena se recuperou né a gente pensou que podia fazer um uma um lanamento conjunto que ia ser bom para ambos e realmente eu fico muito feliz de est aqui eu para introduzir um pouquinho o livro que eu estou lançando eu vou ler alguns trechos da própria introdução do livro mas eu antes gostaria de fazer uma introdução à introdução digamos assim mostrar um pouco do histórico eh do do

trabalho que deu origem a esse livro que foi a minha dissertação de Mestrado sobre o pensamento de Pascal chamado a questão da Graça em BL Pascal ela foi a primeira dissertação de Mestrado defendida na USP sobre Pascal havia ou melhor houve no mesmo ano que foi 96 aliás eu fiz as contas são 28 anos Maria 28 anos eh no mesmo ano foi defendida uma tese de doutorado sobre Pascal mas eh Essa foi a primeira dissertação de Mestrado mesmo no departamento o que eh não é absurdo quer dizer na na verdade até os anos 90 não

havia tantas defesas assim mas de qualquer maneira eh considerando que é um autor tão conhecido a gente poderia se perguntar por que a primeira dissertação foi aparecer apenas no final dos anos 90 né Isso se dá eu penso justamente por causa do caráter não eh explicitamente canônico do blaz Pascal dentro da história da filosofia apesar de ser um autor muito conhecido nem todos o consideram filósofo né Vou dar duas ilustrações um pouco disso eu me recordo uma vez aqui na USP o jamah bead grande especialista em descart esteve aqui e nós conversamos eu disse que

eu tinha feito o doutorado sobre Pascal e ele disse olha curioso lá na França e olha que a terra de Pascal onde tantos estudos importantes sobre Pascal são produzidos eh ele disse lá na França o Pascal tem um um certo estatuto pré-filosófica um pouco como o o Mont Ele eles são lidos no liceu e depois quando chega no ensino universitário eles não aparecem então todo mundo conhece todo mundo teve um contato com eles no liceu mas depois na hora da filosofia para valer eles acabam saindo de cena coisa que eu eu acho que já não

ocorre da mesma maneira Mas e é ilustrativo que um um grande nome da filosofia francesa tenha dito isso e uma outra prova muito curiosa disso é a história da filosofia do Emil bryer que é o né o a história da filosofia mais famosa que existe né um vastíssimo trabalho eh e que tem uma parte muito expressiva sobre o pensamento moderno falando de todos os grandes filósofos modernos e na no Capítulo sobre Pascal ele faz um capítulo bem curtinho onde ele diz basicamente Pascal não é filósofo né Pascal eh é um físico fundamental um cientista muito

importante matemático etc e foi um apologeta expressivo Mas ele não fez filosofia bem o fato de ele ser realmente um cientista e muito importante e um apologeta muito importante eh é verdade mas do meu ponto de vista não elimina o caráter filosófico do Pascal eh justamente porque ele fica nas franjas entre a filosofia e outros domínios né Se vocês pegarem os textos clássicos do Pascal eh ele faz filosofia para falar de Física ele faz filosofia para falar de teologia ele faz filosofia para falar sobretudo da Apologia que foi a obra eh que nos deixou mais

elementos do pensamento pascali nos seus eh fragmentos preparatórios que hoje nós chamamos de pensamentos então trata--se de um filósofo das franjas e é esse caráter de limítrofe entre filosofia e teologia filosofia e ciência que fez com que ele não fosse fosse uma figura tão presente nos currículos de história da filosofia embora tal Como disse o próprio bead todo mundo já ouviu falar dele todo mundo já leu alguma coisa até trecho de música popular brasileira tem citação de Pascal Mas apesar disso eu ti no meu primeiro ano um curso sobre Pascal Talvez um dos primeiros senão

o primeiro que aconteceu aqui que foi que é uma coisa também bastante inusitada de uma niana Professor Scarlett Marton né ela durante um período curto ela teve bastante interesse por Pascal Por Esse aspecto eh de crítico racional da razão que tem no pensamento de Pascal e no qual ela havia semelhanças com o niet e também mesmo antes do da Scarlet dar esse Primeiro Curso não dá para negar que houve uma certa uma corrente de leitura subterrânea do Pascal e o Bento né um dos grandes nomes do departamento gostava muito de Pascal né Marilena e o

lebran talvez a grande vaca sagrada da história do departamento né a gente teve uma bela homenagem a ele no final da semana passada e também gostava muito de Pascal ele o grande cantiano hegeliano etc e deixou uma pequena obra prima que é um livro introdutório sobre Pascal chamado Pascal voltas desvios e revir voltas que foi lançado aqui no Brasil pela Brasiliense e que até muito pouco tempo só era conhecido em português ele foi traduzido pro francês há poucos anos conforme relatou o nosso colega Francis Wolf na semana passada pascano pascano mesmo que teve Pascal como

objeto de pesquisa aqui no departamento não de maneira subterrânea Foi mesmo o Franklin Leopoldo e Silva que depois veio a me orientar mas eu não o procurei de imediato né eu primeiro eh fui atrás da professora Maria das Graças de Souza que está aqui mais inusitado ainda porque é volteriano orientou a minha iniciação científica e no mestrado ela me encaminhou para trabalhar com o Franklin foi muito generoso da parte dela porque realmente foi uma experiência muito bonita muito importante para mim ter convivido esses anos todos com o Franklin eh Sem o qual eu provavelmente não

teria concluído essa dissertação de Mestrado porque eh para aqueles que não conhecem né Pascal tem uma obra absolutamente fragmentária não apenas no caso dos fragmentos preparatórios da Apologia mas todo o resto são pequenas introduções ensaios eh para textos físicos textos de ocasião polêmicas é uma obra realmente muito muito fragmentária e eu me perdi no decorrer do mestrado eu me perdi um pouco nesse labirinto e tive muita dificuldade de unificar esse trabalho em uma dissertação e foi na verdade o Franklin que vendo as coisas que eu tinha falou assim olha não dá para unificar isso aqui

em torno da questão da Graça esse é o seu tema e eu Ah que bom né descobri qual é o meu tema e a partir dessa ideia eu consegui fazer um texto eh que foi bem recebido na época embora eu considerasse muito ruim já vou falar um pouquinho mais sobre isso ele foi bem bem recebido na na defesa de Mestrado também por leitores inusitados a banca era un nitian e uma espinosana que aqui está presente ou seja todos eram leitores antip pascalianas né Eu sempre tive leitores antip pascalianas com exceção do do Franklin Leopoldo e

Silva mas foi uma experiência muito positiva e bom agora agora sim eu passo a um trecho da introdução do livro prometo não ser longo É sempre difícil retornar aos trabalhos de juventude cheios de pequenos defeitos e imprudências eles nos assustam pois nos colocam de frente com as limitações do Jovem Pesquisador que fomos por isso sempre tive restrições a publicar minha dissertação de mestrado no caso do doutorado a tese me pareceu mais madura o que junto com exigências da carreira me fez submetê-la para publicação pouco depois da defesa já a dissertação de Mestrado ficou na gaveta

defendida quando eu tinha apenas 5 anos depois de um período de Mestrado relativamente curto e contendo vários trechos escritos ainda durante o processo de iniciação científica o trabalho me parecia imperfeito demais para a publicação embora algumas partes mais bem acabadas tenham saído posteriormente na forma de artigo publicar o trabalho todo nem pensar apesar da boa recepção pela banca Eu encontrava na dissertação desequilíbrios e de conteúdo resquícios de imprecisões metodológicas não totalmente corrigidas e sobretudo uma conclusão com a qual Poucos Anos depois eu já não concordava totalmente É verdade que posteriormente em estágio no exterior durante

o doutorado percebi o acerto da escolha do tema a graça nas livrarias e bibliotecas francesas vi que durante o período de meu mestrado e sobretudo nos anos sequentes haviam sido publicados na Europa vários livros tratando direta ou indiretamente da teologia pascali por isso eh portanto sem muita consciência visto que a biblioteca pascali da USP na época não ia além dos anos 70 e a internet apenas engatinhava eu havia me aventurado por uma Seara promissora e pouco explorada no início dos anos 90 chegando a resultados próximos daqueles que viriam à luz na Europa no final da

década a imaturidade do texto porém não me autorizava a mudar seu destino a gaveta foi na sala de aula que eu comecei a perceber a a importância da recuperação daquele trabalho ensinando alunos de primeiro ano vime diante da escassez de bibliografia em português sobre Pascal para além do Brilhante livro introdutório de Gerard lebran só havia alguns belos artigos no meu orientador frankl Leopoldo e Silva e duas teses recentes as quais como a minha de doutorado já transformada em livro eram excessivamente especializadas para servir de bibliografia básica para a graduação Foi então que minha dissertação de

Mestrado voltou a ser útil não tanto pela discussão específica sobre a noção de graça mas por toda a primeira parte que abordava os principais temas da filosofia pascali de maneira clara e direta mostrando como todos eles apontavam para a necessidade de enfrentar a questão central isso fez que minha dissertação bem mais do que Minha tese de doutorado fosse lida e citada por alunos e posteriormente pesquisadores da filosofia de Pascal publicar Porém exigiria uma extensa revisão do trabalho que eu não me vi em condições de fazer não mais por duvidar da relevância da empreitada mas por

ter me voltado para outras praias da filosofia moderna foram muitos anos em que me dediquei a outros filósofos principalmente leibes e Espinoza deixando o Pascal um pouco de lado a despeito de nunca ter parado de orientar participar de eventos e buscar na medida do possível inteirar da bibliografia mais recente sobre o Pensador francês em meados da década passada por ocasião de um novo curso sobre Pascal ministrado depois de longo propus-me a iniciar a revisão da dissertação o resultado entretanto foi que a revisão mostrou-se impossível eu já não era mais o jovem estudante dos anos 90

seja pessoalmente seja intelectualmente ou politicamente em meados dos anos 2010 eu já não concordava mais com ele de modo que o que se impis foi uma reescrita total do texto abordando os mesmos temas mas com meus olhos de hoje depois de várias interrupções o projeto foi oficialmente retomado em 2019 por ocasião de um projeto para o CNPQ e pode ser concluído até o início de 2021 já nos tristes tempos da pandemia de covid-19 a primeira parte da dissertação mais geral foi inteiramente reescrita deixando poucos traços do trabalho original embora as ideias fundamentais já estivessem em

1996 a discussão epistemológica aprofundou-se muito o debate com o ceticismo apenas pincelado na dissertação ganhou corpo a noção de amor próprio adquiriu uma centralidade Inesperada além de abrir espaço para a política e finalmente a aposta mereceu um detalhamento inédito a segunda parte da dissertação é a que mais se faz presente no livro atual e os leitores que já a conheciam perceberão vários trechos familiares embora totalmente reordenados como bons pascalianas porém eles saberão que a mudança da ordem das matérias não é pouca coisa além disso os anos de estudo me permitiram um aprofundamento histórico que eu

não podia oferecer na época do mestrado o que fica particularmente visível no longo e Fundamental capítulo sobre a noção de natureza o último capítulo dedicado especificamente à noção de graça resultou de uma fusão dos dois últimos capítulos da dissertação E paradoxalmente é aquele em que trago a divergência mais expressiva com o texto original em 96 fiz um enorme esforço para conciliar as noções de graça e livre arbítrio o que se mantém aqui mas não mais com a pretensão de fazer do livre-arbítrio pascalianas várias restrições ainda guardasse semelhanças com a liberdade de indiferença por outro lado

vejo hoje um aspecto que passou despercebido em 96 a força da experiência da contingência para o Cristão a tese central da dissertação todavia se mantém nesse livro A ideia de natureza perpassa toda a discussão filosófica dos Pensamentos constituindo-se no conceito fundament tal do projeto apologético pascalianas temas tratados na primeira parte do livro que eu chamei de natureza e razão ajudam a construir a noção seja na descrição da condição humana seja como um ideal de completude que faz esta mesma condição ser percebida como privação e carência a partir desse quadro a noção de graça Divina surge

como a única via capaz de preencher o vazio que a noção de natureza denuncia embora este preenchimento não dependa de nós da natureza a a Graça o pensamento pascalianas em reconhecer que a razão não pode apreender plenamente esse sentido e por coa a grandeza da razão está justamente em saber o que lhe escapa por isso a filosofia aponta para a teologia que será largamente explorada na segunda parte do trabalho que eu chamei de natureza e Graça A qual também dá nome ao livro mesmo nas partes inevitavelmente mais árduas em que tive de Reconstruir longos debates

teológicos espero ter conseguido dar vida e interesse filosófico para as discussões Afinal tanto em 96 como em 2021 meu não foi outro se não iluminar questões que ficam à sombra para o leitor filósofo mas sem as quais o pensamento pascali não pode ser plenamente entendido por isso apesar do aprofundamento e do maior detalhamento histórico em relação à dissertação original creio que o livro ainda é convidativo para leitores novatos podendo servir de porta de entrada para o pensamento pascali bem como trazer contribuições não desprezíveis para os especialistas é isso passo a palavra agora para professora Maria

[Música] Lena bom boa noite a todas todos e todes obrigada pelo pela disposição de vir aqui pro lançamento do livro eu antes de falar sobre esse volume eu gostaria de de explicar a origem dessa história da filosofia que eu tô fazendo a filosofia os a ditadura tirou a filosofia do ensino do segundo grau bom teve tantos nomes segundo grau ensino médio colegial eu não sei mais no meu tempo chamava colegial acho que de vocês isso chama ensino médio eu não sei foi tirado foi tirado do curso secundário o ensino da filosofia e no final dos

anos 60 no começo dos anos 70 nós iniciamos a partir daqui desse departamento e do pessoal da PUC nós começamos uma campanha pela volta da filosofia ao segundo grau e uma das coisas que nos preocupa era o fato Maria das Graças participou disso Sérgio também era o fato de que os futuros professores não tinham tido nenhum contato com o ensino da filosofia no segundo grau o que que é que é que se ensina nesse nível de aprendizado então nós demos cursos né Maria das gras Nós demos vários cursos para os os possíveis professores do segundo

grau então veio gente de toda parte do Estado de São Paulo e tudo bastante gente mesmo e eh nós dávamos aulas eh como se fossem aulas do segundo grau para eles terem uma ideia de como é que era depois com a cabeça de história da filosofia que esse departamento botou na minha cabeça eu pensei que foi que eu tive quando eu tava no segundo grau bom meu professor deu lógica no primeiro no primeiro clássico e depois deu história da filosofia no segundo e no terceiro clássico evidentemente acho que não é bom começar com lógica mesmo

porque a a minha primeira a primeira coisa que eu ouvi de filosofia né eu tinha 15 anos numa classe do colégio eh estadual Presidente Roosevelt que era considerado o melhor do Brasil por por ser público era porque era público que ele era o melhor a gente chamava as escolas particulares de os clubes era os clubes quem quem não quer fazer nada vai pro clube né olha o que a ditadura fez olha o que a ditadura fez bom o caso foi que a lembrança que eu tinha era de algo que não dava para dar pros pros

jovens professores era não começar com com lógica Porque na primeira aula que eu tive aos 15 anos de idade a primeira aula de de filosofia o professor que era lindo de morrer lindo uma coisa fora do comum Professor João Vil Lobos que na época vinha de moto isso era uma coisa que só em filme só Marlom Brando né e ele vinha a caráter com a jaqueta de couro era uma coisa a gente a gente ficava no pátio esperando o professor Vil Lobos chegar bom então entra o professor Vil lobos na sala de aula e a

primeira aula que ele nos deu era assim paraa média da escola eleata zenão diz o ser é o não ser não é e a multiplicidade é ilusória Evidente E aí foi não tem o ser é eterno o ser o ser é imóvel ser nós tínhamos 15 anos algumas das minhas colegas sobretudo as mais frágeis começaram a chorar porque elas não entendiam nada do que ele tava fazendo lá nada absolutamente nada outras estavam espevitados e eu e mais duas colegas que acabamos vindo para cá tivemos a consciência de que T tamos tido pela primeira vez uma

aula de filosofia e para mim foi o instante no qual eu descobri que o pensamento pensa sobre o pensamento e a linguagem fala sobre a linguagem foi uma coisa nesse palamed da escola eleata Zão de eleia disse é óbvio que para a meninada que veio pra faculdade já tendo passado pela ditadura e não tendo tido eh filosofia no segundo grau não era possível uma coisa desse tipo então cada um de nós na sua especialidade deu aulas e fez sugestões bibliográficas tudo e depois eu com a minha cabeça de história da filosofia falei olha vamos fazer

uma coisa uma uma uma coisa que é importante para esse esse pessoal é um contato com a história da filosofia então eu sentei e com os livros que eu tinha de hisória da filosofia eu fiz um volume que começa com os socráticos e termina eh termina em Sartre né E esse e e era tudo datilografado e isso circulava por toda parte né E nós perdemos a a filosofia não voltou né tal mas a ideia permaneceu e um dia o Luiz schares que conhecia esse volume eu podia ter trazido hoje para vocês verem cabeça de bagre

viu e a então ele disse Marilina Por que você não faz cada capítulo a gente transforma num pequeno volume E essa era a ideia cada capítulo tal tal qual ele está vira um pequeno volume mas aí eu já tinha amadurecido eu já tinha feito Doutora mestrado doutorado livre docência e eu achava que não dava mais para eu deixar qualquer coisa aí então eu falei não eu vou escrever eu vou escrever cada volume aí eu fiz a a filosofia antiga né Fiz a filosofia Romana período romano e entrei nesta coisa da qual vou falar agora que

é a filosofia Cristã Já quero avisar vocês que não farei um volume sobre a idade média eu me recuso não farei n e nem farei alusões à Idade Média eu vou saltar daqui pro renascimento não sei se terei vida para ir além do renascimento pode ser que não dê tempo mas eu estava falando pro Sérgio que agora eu me dedico de coração ao renascimento porque eu decidi que eu não vou ser mais uma intelectual eu vou ser uma sábia e a única maneira de ser sábio é ir ao Renascimento e é por isso que os

autores do renascimento não são considerados filósofos porque não cabe no método estrutural põe tenta fazer ordem das razões nos filósofos da Renascença nos pensadores da Renascença põe o Leonardo davin ou Giordano Bruno em ordem das razões não sobra nada vira uma bobagem Total imagine Mont seão lordos de rezon não tem propósito com com sábio a gente tem que lidar com sabedoria né então entre entre essa promessa que eu fiz a mim mesma de fazer A Renascença e o que eu já fiz eu fiz esse volume heterodoxo porque escrito por uma espinosana né que não tem

portanto complacência nenhuma com o Mundo Cristão nenhuma complacência a primeira coisa é eu tomei distância dos autores cristãos sobre a patrística por quê Porque 99% dos historiadores eh sobre a patrística São cristãos que fazem Apologia do cristianismo falei não não se é para fazer isso é melhor não fazer então eu tomei distância e o livro não é apologético não faz o elogio de jeito nenhum da eh da patrística essa é a primeira coisa a segunda é o fato de que eu procurei mostrar que há uma filosofia Cristã porque essa é a primeira pergunta que fazem

o o breer por exemplo na história da filosofia dele diz eh não se fala num matemático Cristão num físico cristão não há porque num filósofo cristão não um um equívoco brutal eu começo o livro com esse equívoco brutal cometido pelo BR porque uma coisa é não ter uma uma geometria cristã mas uma física Cristã chega no buang bang Ah diz que a origem é o buang bang esse físico pode ser cristão não pode porque Deus não criou o mundo a partir do nada hã então um físico Cristão hum o grande físico era judeu era Einstein

né a você ele diz não pode ter um um um cientista Cristão tá E aí como é que foi mesmo que se deu a passagem do geocentrismo ao héli centrismo quanta gente foi foi eh foi pra fogueira que que aconteceu com o Galileu quando virou a luneta pro céu Então não vem que não tem a a minha ideia é o cristianismo é uma forma de institucionalidade sociopolítica que decide os rumos da ação e do saber e por isso é preciso discutir de onde é que essa coisa veio né E por uma das coisas mais formidáveis

que me deixa muito agoniada é o Uber e na hora que eu desço e que eu digo muito obrigada boa noite o motorista diz fica com Deus então eu sei que que ele é Pentecostal que ele é fundamentalista eu fico desesperada com essa ideia né de que isso se irradiou por dentro da sociedade de uma maneira tal que o cristianismo terá quantas metamorfoses forem necessárias para se manter vai Desde da do império romano do do do imperador romano até a Igreja Pentecostal lá na periferia quantas mudanças quantas metamorfoses forem necessárias para se manter o cristianismo

as fará Então não vem dizer que é uma religião é claro que é uma religião Mas é uma intervenção deliberada sobre o pensamento sobre a ação e sobre a afetividade Então tem que examinar como é que isso começou né então o que eh eu procurei mostrar é qual é a peculiaridade do de surgir uma filosofia portanto uma um trabalho racional é isso que é um trabalho racional que considera que a verdade já está dada porque a verdade é revelada Então como é que eu posso falar na procura da Verdade porque a verdade já está revelada

O que significa que a razão tem que se acomodar ao que já está revelado e é por isso que três lemas estão presentes nos diferentes eh filósofos cristãos da patrística nos diferentes padres da igreja o primeiro lema é creio para entender então se eu quiser entender se a razão quiser funcionar eu primeiro preciso crer o segundo lema é eu entendo para crer eu preciso saber que para comprender que euo crer e Tero diz creio e entendo ooes pensadores rentistas PES daigre ent creio paraentender entendo para crer e cre e Endo ou seja uma questão que

seria inominável para um grego ou mesmo para um romano de estabelecer a ideia de que eu preciso crer para para entender ou de que eu preciso entender para crer ou de que eu não posso crer e entender separadamente a a essa é a chegada do cristianismo na filosofia né ele e ele vai produzir cada um desses lemas que eu tô apresentando aqui como cada um desses lemas D polêmica polêmica eles se eles se entre devoram eles eles se pegam lá os padres entre eles as as os diferentes bispados O que tem de cisma E aí

isso me leva a ao outro tema Ao qual eu dei muita ênfase e que normalmente se passa como gato sobre brasa que é o tema das heresias que diabo de religião é essa que é a única que existe agora o Islamismo virou isso mas porque porque o cristianismo estava lá para para atrapalhar o Islamismo e criar hábitos no Islamismo que ele não tinha né fecho parênteses então que que acontece que que acontece cada cada padre ou cada conjunto de padres entende a revelação de maneira diferente entende a fé de maneira diferente e portanto a filosofia

de maneira diferente só que a revelação é divina e portanto se eu nós variamos na interpretação da Revelação um de nós tá errado e vai começa a surgir a noção de ortodoxia a não correta e não a de heterodoxia uma outra opinião mas a de heresia porque a palavra heresia significa a escolha voluntária de uma opinião então o herge é culpado de ser herge porque ele usa a vontade o exercício da vontade para se afastar do que está estabelecido em geral pela institucionalidade eclesiástica então e a divisão é ela não é só uma divisão intelectual

e religiosa ela é uma divisão social e uma divisão política e não é por acaso que no século 17 no mesmo instante em que Henry queima na Inglaterra os católicos H na França através deima os protestantes na Inglaterra o catolicismo é uma heresia e você queima põe na fogueira e na França o protestantismo é uma heresia põe na fogueira o que eu quis enfatizar é que a heresia não é simplesmente uma opinião discordante a heresia tem um significado social e político né porque quando a gente lê os historiadores da patrística eles falam da heresia tem

que falar não tem jeito é uma quantidade enorme de heresias mas é diferença de opinião não é diferença no modo de agir e determinação de formas de sociabilidade né Então essa é a segunda distância que eu tomo com relação aos historiadores da patrística outra coisa que eu procurei fazer foi marcar as divisões entre os apóstolos a Santa Ceia é linda mas é a Santa Ceia é um um ícone é claro dá para entender eu explico isso também no no livro que que Jesus quer dizer quando ele levanta o cálice e depois levanta o pão é

que fazia parte dos rituais da vindima dos os e reinos da reg de toda toda a região que pega do Egito a Palestina pega todo próximo Oriente né nessa região fazia parte dos rituais que no dia que começava vindima o rei fazia um banquete e oferecia ao povo ou ao seu povo o pão e o vinho E é isso que Jesus faz quer dizer isso que aparece como uma coisa espantosa miraculosa porque será que ele fez não ele se comportou como o rei no momento da vindima A novidade é que ele diz que ele é

o pão e que o sangue dEle é o vinho Essa é essa é a novidade mas nós não sabemos se de verdade ele falou isso consta que ele falou isso e é um problema né é um problema há uma carta de Espinoza a um sujeito a um comerciante Holandês chamado Burg e dado instante tem a discussão sobre a comunhão e Espinosa que veio sendo muito paciente nas respostas nas explicações aí aí aí Espinoza perde a paciência diz como é que você pode ser tão estúpido de achar que você coloca nas suas entranhas um pedaço de

Deus e se eu disser que você é parte de Deus você vai dizer que eu sou herege se eu disser que você é uma manifestação particular do infinito eu viro um herem Mas você acha que comeu o infinito na forma de um pãozinho é uma é uma beleza Ou seja foi com essa cabeça que eu escrevi a patrística viu gente então tem a a questão dos Evangelhos vocês sabem os apóstolos se dividiram né Depois da ceia eles se dividiram teve uma briga homérica entre Pedro e Paulo uma briga homérica entre Paulo e Thiago uma briga

homérica entre eh Thiago e acho que acho que Pedro eles se dividiram eles brigaram a de todos todas as formas né Cada um recebia revelação de um jeito foi uma tragédia mas de todo modo é tinha que a palavra de ordem era crescei e multiplicai-vos espalhai a Boa Nova que é isso que evangelho quer dizer né em grego parênteses eu comento também a quantidade de termos gregos né como o patrono dessa religião porque cristos é uma palavra grega e cristianismo é uma palavra grega para uma religião formulada em Israel né bom de todo modo e

Evangelho é uma palavra grega que significa a boa nova né bom então depois de muitas brigas eles começam a viajar né Cada Apóstolo viaja para difundir a fé e aí o que que acontece cada um dá aulas em si e vão se formando as comunidades cristãs mundo afora ocorre que cada Apóstolo narra para os seus alunos seus discípulos catecúmenos narra para eles a versão que ele tem da vida paixão e morte de Jesus né e chega um instante em que essa essa Boa Nova esse esse evangelho tem a centenas Então vai ser preciso dar uma

reordenada e dessa centena vão sobrar quatro os quais como eles diferem entre si obrigaram a igreja a fazer os sinóticos que é colocar lado a lado a maneira como cada evangelho narra a mesma a mesma coisa né ou seja o o cristianismo os primeiros textos cristãos já são divergentes entre si e depois com coisas cômicas por exemplo esses Evangelhos que nós temos não são Evangelhos escritos pelos discípulos são escritos pelos discípulos dos discípulos dos discípulos então um dos um dos que escreve todos eles eles não tem a menor eles nunca foram a Palestina e eles

não têm ideia de como é aquilo então eles confundem eles imaginam que certos lugares são cidades Eles não sabem que é uma região não é uma cidade e eles não eles não não sabem a a questão marítima Eles Não Sabem Nada E aí o exemplo mais formidável é uma viagem que Jesus vai fazer eles vão narrar a viagem que Jesus vai fazer Jesus vai de não sei onde Para não sei onde agora esqueci mas ele vai fazer uma viagem a narrativa que o profeta que o evangelista faz corresponderia mais ou menos o seguinte a Mar

Lena tá pensando em ir a Belo Horizonte e ela não tem muita ideia do caminho o melhor caminho para ela é o seguinte Primeiro ela vai a Florianópolis de Florianópolis ela sobe e vai até Goiânia em Goiânia ela vai em linha reta entra no Espírito Santo e vai até Salvador depois ela desce pelo Rio de Janeiro volta e vai chegar ao seu destino é assim que eles narram as viagens que Jesus faz porque eles não têm ideia tem ideia do território Eles não conhecem a Palestina Eles Não Sabem Nada do que tá acontecendo lá eles

imaginam que lagos são rios que rios são mares que é uma coisa de louco uma coisa de louco a imprecisão dos Evangelhos então não só os Evangelhos discordam entre si eles narram a mesma coisa de modo diferente mas além de de haver discordâncias entre eles tem bobagem tem muita bobagem né ninguém diz isso porque é um texto sagrado um texto sagrado revelado foi escrito sobre a iluminação do Espírito Santo eu sinto muito mas Espírito Santo tava ruim naquele dia viu não entendeu do Riscado ensinou tudo errado para eles então e eu é claro que eu

não dou esse tom cômico para no livro o Tom cômico que eu tô dando aqui eu faço isso com a maior seriedade né faço ordo geométrico demonstrata né bom a outra coisa que eu enfatizo muito são as divisões sociopolíticas tanto na sociedade Hebraica como na sociedade Cristal então no caso da sociedade Hebraica O que eu o que eu enfatizo que é o período que está sob o poder Romano eu enfatizo as as grandes divisões fariseu saduceu e essênios e essa divisão que pega de tudo a origem social de cada um deles o tipo de ensinamento

tudo mas ela tá vinculada também a concepção diferente do Messias os saduceus consideram que Messias que o Messias será um rei os eh fariseus que o Messias será um mestre e os essênios que o Messias será um purificador e eles lutam entre si eles não lutam só contra o império romano eles lutam entre si que que acontece por que que Judas faz o que faz porque Judas é zelota e Judas não se conforma com o fato de Jesus se entregar ele tá esperando ele tá esperando Jesus ir lá e matar Pilatos então ele entrega e

ele entrega Não porque ele é mau caráter ele entrega porque ele é um zelota Então os zelota são aqueles que são contra o império romano e esperam o Messias contra o império romano Então você tem e eu fiz um levantamento dos Sentidos que a expressão filho de Deus tem tem 22 sentidos diferentes significa coisas diferentes então o fato de você encontrarem em um texto filho de Deus você precisa saber Qual é o contexto porque ele pode est dizendo o oposto do que o outro diz então o que eu quero dizer é que eu enfatizei muito

as divisões da sociedade Hebraica e depois as divisões da sociedade política Cristã e por isso Agostinho vai ter um papel tão importante é com ele que eu termino o livro né e eu enfatizo o nascimento da igreja como uma instituição político religiosa o fato dela nascer sob a égide do Imperador Constantino né Constantino vai ao Concílio de niceia e diz olha não dá mais para vocês brigarem dessa maneira é uma cada um cada um de vocês é uma doutrina isso não vai levar a lugar nenhum é preciso unificar homogeneizar produzir uma única doutrina né e

é É sob a é de portanto de de Constantino que é produzida produzido em inissia o credo né CR em Deus Pai todopoderoso não só seu filho Jesus Cristo que nasceu morreu no Espírito Santo o credo né E que que estabelece portanto As Verdades da fé é o imperador romano que faz com que os cristãos produz usam o código da fé e aí eles têm um instrumento para dizer isso aqui é heresia não pode né Então as primeiras heresias é uma Trindade uma Trindade Mas por que que na Trindade um chama pai outro chama filho

então isso significa que o filho foi gerado o pai não é gerado mas o filho foi gerado se o filho foi gerado ele não é eterno se ele não é eterno ele não é Deus então vai haver um monte de heresia sobre sobre isso pois o Espírito Santo e assim a figura do pai a figura do filho a figura do esp a Trindade ela sozinha já é um capítulo de umas 1 heresias dependendo de como de como isso é pensado Então é só para dizer a vocês que não é um um livro Cristão o que

eu escrevi é um livro anticristão e é por isso que eu não vou escrever a idade média eu vou saltar pra Renascença porque a idade média ultrapassa o que eu posso suportar né porque esses aqui estão inventando né apaixonante eles estão inventando a partir do nada uma religião né então é muito apaixonante agora Idade Média não Idade Média outra outra coisa não não dá né então eu vou depois direto paraa Renascença se eu tiver vida suficiente para isso né e eu queria lhes dizer também que eh eu não entendo porque esse terceiro Volume os três

volumes são a maneira pela qual aquele volume único pros al pros alunos que um ser professor de Filosofia se transformou nessa coisa cada um ganhou a sua especificidade aquilo que era um capítulo no no no volume único se transformou num livro né então eu eh Espero poder escrever o ter tempo de vida para fazer o o o texto da o livro da da Renascença porque a Renascença a a renasc a gente vai com paixão né uma coisa apaixonante apaixonante você lêu Jordano Bruno uma coisa fora do comum né eles são extraordinários Então eu acho que

eu vou ficar tanto tempo namorando eles que não sei se sai alguma coisa e vou sempre achar que a escrita tá a quem a quem do que eles dizem mas de todo modo são eles que eu vou vou tentar queria também agradecer vocês terem vindo para esse lançamento e dizer que eh muito do que eu tenho feito e falado em filosofia se deve ao meu neto Diego Sanchez que Criou um centro de estudos do pensamento chamado conep onde luí já falou onde Maria das Graças vai falar cada um de nós fala no conep e eu

os os convido a agora eu não sei como é que faz depois ele pode explicar escrever na luz eu eu eu vocês sabem alguns já me viram falar do que significa a minha recusa do mundo digital né eu pertenço ao século XX a primeira metade do século XX eu nasci em 1941 então eu não vou entrar no século XX não não tenho condição né já contei alguns já ouviram a minha conversa com a com a Alexa a né eu vou repetir Porque tem uma nova a a antiga é meus filhos meus filhos e meus netos

me deram a Alexa e disseram olha mãe enquanto você tá aí trabalhando vendo suas coisas você manda ela pôr numa rádio e você escuta as notícias tudo né e eu pensei mas se eu for escutar as notícias não vou trabalhar né em todo caso agradeci muito aí eu resolvi verificar a capacidade da Alexa Então a primeira tentativa foi essa que vocês já conhecem que eu já contei mil vezes eu não lembrava em que livro do Machado de Assis se era no no Dom Casmurro ou no Quinas Borba que ele diz Ao Vencedor as batatas Então

eu disse Alexa em que obra de Machado de Assis é dito Ao Vencedor as batatas resposta o mercado de batatas Amanheceu hoje mas eu tenho uma melhor que foi a de ontem porque ontem ela deu uma bronca em mim eu disse Alexa Apresente as diferenças entre a medicina hipocrática e a medicina galênica silen Alexa Apresente as diferenças entre a medicina hipocrática e a medicina galênica terceira vez Alexa Apresente as diferenças entre a medicina hipocrática e a medicina galênica resposta estou programada para perguntas e respostas relevantes ela decide por nós O que é relevante h h

e portanto o mercado de batatas é muito mais relevante do que Mat obrigada [Música] gente Quero Agradecer bastante ao Professor Luiz a professora Marilena eh dizer que amanhã nós teremos mais uma mesa nesse mesmo horário às 7:30 sobre o tema natureza e conhecimento com Professor Ulisses Pinheiro da UFRJ e meline Costa Souza da UFLA agradeço novamente a todas as pessoas que vieram e para quem for participar da sessão de autógrafos aguardem um pouco que nós vamos organizar Aqui as coisas para que não ten atropelo Tá bom muito obrigado pode escrever não mas eu acho que

dá para lero Pode pode sim gente quem quem quiser autógrafo faça uma fila aqui na ponta que a marena vai autografar assim como luí muito obrigado expa como é que entra viu as pessoas vão entender as pessoas vão entender elas perguntam Ah é queremos ver queremos ver