Fundamentos Teóricos da Gestão Social

nós estamos começando mais um programa oficinas de gestão oportunidades de desenvolvimento executado pelo departamento de ciências da administração do centro sócio-econômico da universidade federal de santa catarina uma oportunidade para estudantes de graduação pós graduação em administração pública de mais de 60 instituições de ensino superior participantes do programa nacional de formação em administração pública pnap no âmbito do sistema universidade aberta do brasil oab ampliar em conhecimentos utilizarem essas palestras esses programas como formação complementar esta tem conferências programa faz parte da série temática sobre gestão social e o tema sobre o qual nós vamos conversar agora é

ou são os fundamentos teóricos da gestão social para isso nós estamos ao lado aqui do professor ailton cardoso cansado pós doutor em administração pela ebape formação getúlio vargas doutor em administração pela universidade federal de lavras mestre em administração pela federal da bahia e graduado em administração com habilitação em administração de cooperativas pela universidade federal de viçosa professor ailton atualmente é professor do programa de pós graduação em desenvolvimento regional e no curso de administração da universidade federal de tocantins participa da rede de pesquisadores em gestão social da rede universitária de incubadoras tecnológicas de cooperativas populares e

do observatório brasileiro do cooperativismo além disso também bolsistas do programa institucional produtividade em pesquisa da universidade federal de tocantins professor ayrton cardoso cansado atua nas áreas de administração e administração de cooperativas particularmente relacionados os seguintes temas gestão social cooperativismo e economia solidária funciona muito obrigado tenha aceite o convite de participar desse programa podem tratar desse tema tão ruim um dos estudantes que vamos acompanhar não só eu que agradeço o convite e acho que é uma oportunidade interessante a gente fala até mas que tem crescido bastante o debate no brasil e é interessante dizer que é

uma teoria que a gente pode considerar hoje nacional comecemos por aí quais são as origens de quais são os avanços da gestão social bronze o agente pode dizer que é a discussão da temática com a nomenclatura gestão social das suas nos anos 90 através do banco interamericano de desenvolvimento que convidou alguns professores latino americanos para algumas reuniões nos estados unidos na bolívia e outros países da américa latina e começaram a discutir a gestão social ainda como sinônimo de gestão de políticas públicas sociais então é é a começa nesse nesse aspecto nos anos 90 e nos

anos 90 também tem a a criação do programa de estudos em gestão social da fundação getúlio vargas do rio de janeiro que foi o primeiro programa do brasil que se interessam diretamente para a temática com o passar do tempo e se essa discussão dentro do banco interamericano de desenvolvimento ganha corpo não só no banco panamericano mas nas universidades que passam a fazer parte desse grupo está discutindo essa temática e o tema ele se amplia e tem um artigo importante de 98 do professor tenório aonde ele trata da conta do conceito de gestão social e aí

ele já faz o primeiro contraponto falando que tec e gestão social e mais do que a gestão de políticas públicas sucesso então a partir desse artigo que é o que a gente considera que é um marco inicial no país começa a circular uma rede de pesquisadores no início dos anos 2000 mais ou menos teve alguns encontros em são paulo alguns pesquisadores de diversas instituições começam a pensar numa possível é a articulação trabalhos em conjunto sobre essa temática de gestão social e desenvolvimento no início dos anos 2000 também é criado o centro interdisciplinar de novo a

gestão social na federal da bahia e néné desse mesmo centro criado o primeiro mestrado e mestrado que ainda existe hoje é o mestrado multidisciplinar profissionalizante em desenvolvimento e gestão social na federal da bahia e e esse mestrado foi bastante importante que de certa forma ele passa a ser uma referência também né pra pra área mas eu acho que é um ponto relevante foi em 2007 quando a gente conseguiu fazer o primeiro encontro nacional de pesquisadores em gestão social que aconteceu em juazeiro do norte no ceará então a partir de 2007 a gente passou a ter

um espaço anual do encontro que o e na pele no nosso encontro ea partir daí a gente os pesquisadores antes um pouco dispersas começaram a enxergar nesse evento um momento de estar juntos e fazer parcerias e redes e dl sá é trabalhos e as pesquisas foram ganhando mais corpo é em 2008 é criado um outro mestrado em belo horizonte na urna que é um mestrado em gestão social educação e desenvolvimento local é também de certa forma ajuda a reforçar esse processo em 2009 a gente tem uma coisa interessante foi o primeiro encontro mineiro de administração

pública gestão social e economia solidária que acontece até hoje também então a gente passa a ter um nacional e um mineiro outros estados ainda não tiveram essa iniciativa mas eu acredito que seja um desdobramento natural do próprio estúdio da gestão social e aparece na revista administração pública e gestão social da federal de viçosa do de minas gerais também é um pouco antes disso já havia a revista cabelos gestão social da federal da bahia então a gente começa a ter é pesquisadores interessados em cursos com o nível de exigência alto de mestrado acadêmico e porque profissional

e começa a ter também periódicos especializados na temática então você começa a fechar o ciclo da produção científica em gestão social disseminava porque uma revista em espanhol telefonei certo a gente tem um evento dois na verdade o mineiro nacional tem já neste momento em 2009 duas revistas e em 2009 acontece em um processo interessante que foi a o programa pró de m que foi financiado pela capes aonde fgv em mais a do rio o programa de gestão social defendeu na década de 90 trabalhando com isso e outras instituições começam a fazer pesquisa ea minha inscrição

entrou nesse nessa pesquisa o próprio remy foi um programa bastante importante para a consolidação da gestão social em diversas organizações no brasil essas instituições é acadêmicas e surge nesse contexto também em 2009 e duas em dois cursos de graduação é no caso da federal da bahia gestão pública social com cursos tecnológicos três anos e no caso da federal do rio grande do sul hoje a administração pública pessoas e um bacharelado então se você se a gente sentir que as coisas têm é avançado então foi é razoavelmente rápido em 2010 mais uma revista que a revista

now social que também dá federal da bahia e em 2011 eu finalizo meu trabalho de tese que tem o mesmo nome dado à nossa temática que são os fundamentos teóricos da gestão social e nessa tese a gente quando fez uma sistematização do que já tinha sido feito então a gente ver em que pé estamos e depois do em que pé estamos o que é gestão social que é uma pode parecer uma coisa relevante não mas como a gestão social ela foi ganhando corpo ela foi de certa forma se é meu não posso dizer se construindo

se reconstruindo com o passar do tempo com todas essas esses encontros das revistas os mestrados a graduação também e aí houve um certo risco né no início e dodô anos 2009 e 2010 2011 da banalização da terminou e porque a administração é um campo muito dinâmico em termos de de novas teorias que vão e vêm com uma velocidade muito grande dá um site benchmarking balanced score card atrás de engenharia já é esta e muitas vezes então a gestão social correr o risco de ser mais uma dessa meta é entrar e se a moda é entrar

na moda então é correr o risco ser banalizado a gestão social então até de certa forma ela resgata foi feito faz uma proposta e faz uma aproximação teórica que a gente vai vai apresentar que hoje em 2012 é no ano seguinte uma outra tese é defendida dessa vez na puc de são paulo que traz aí uma um complemento que a gente pode dizer pra minha tese é a minha natureza faz o fechamento do que já se tem pronto ea outra tese mostra as ambigüidades e as ambivalências até do do exigiu são trabalhos é essa em

várias da gestão social no seu próprio processo de construção da construção ela deixa algumas lacunas que é exatamente onde a gente está hoje e é criada em 2012 também a revista é ter disciplina de gestão social então a gente pode ver que as coisas estão vão se acumulando no ano seguinte eu tive a oportunidade de fazer um pós doutorado na fgv e aí nesse pós doutorado houve um refinamento dessa aproximação teórica e foi construída uma agenda de pesquisa agora nós vamos passando a sequência professor airton vai apresentar aqui e esse histórico também é em um

tentativa de conceitual de aproximar teoricamente é a questão da gestão social mas eu só queria fazer uma pergunta anterior a isso que é a percepção que medalha e povoa obviamente alguém afastado da especialidade que esse tema mais do que me parece que pela apresentação o professor ailton mas até agora a questão da gestão social da sua evolução ao longo dos últimos anos enfim ela ainda está muito restrita academia fazer os espaços externos às instituições de ensino superior aos programas de pós-graduação elas incorporaram essas funções elas têm admitido essas formulações que nós que vocês acadêmicos práticas

por exemplo na verdade a gente já tem a gestão social acontecendo há muito tempo ela é uma prática que há na verdade academia identifica a prática de certa forma ainda escreve e depois faz algumas proposições do seu avanço mas a gente pode dizer que é claro que a academia tem 11 linguajar próprio uma maneira diferente de discutir mas a gente pode dizer com segurança e gestão social ela existe antes da academia certo eo que a gente é tentou fazer os encontros nacionais e no mineiro também de gestão social foi é fazer um evento acadêmico também

então por exemplo não é na pele de deus do seu do início da sua primeira chamada de trabalhos que foi o terceiro encontro a gente tem um dos formatos diferenciados por exemplo a gente tem um formato tradicional que o artigo científico de pesquisadores mas a gente tem também o que a gente chama de artigo iniciação científica etc para trazer o estudante de graduação o estudante de pós graduação lato sensu como é o caso do pna para trazer esse pessoal pra dentro da pele então a gente tem um formato de artigo que é um formato um

pouco mais é tranquilo não é tão pesado quanto artigo acadêmico que a gente tenta trazer esse pessoal pra dentro e com bastante sucesso proteger a gente tem conseguido trazer o pessoal da graduação que vão ser os futuros professores do futuro eo pessoal do lato sensu que geralmente o pessoal está na prática eo pessoal das organizações da sociedade civil e até gente no estado e uma constatação importante eu fiquei bastante satisfeito no final do ano passado o edital do cnpq dos núcleos desenvolvimento territorial é para trabalhar no território da cidadania territórios rurais onde há definição de

gestão social dentro do projeto aproxima bastante porque a gente tá fazendo porque anteriormente a definição de gestão social acompanhava a queda inicial do banco interamericano gestão de políticas públicas lado usando 9 90 então eu fiquei bastante satisfeito com esse edital e outros também que eu já tive acesso o estado tem entendido a questão da gestão social então já está começando a falar no mesmo link eu acho que ganha todo mundo com isso que maravilha o choro ailton com relação às características da gestão social então agora passando por essa aproximação teórico é uma coisa interessante tanto

na graduação mestrado e outros espaços a primeira pelo que é tão falando em gestão social se desenvolveu em revista em havendo mesmo que seria gestão social a gente tem algumas concepções a gente não tem um conceito fechado a gente na verdade está tem alguns embates acadêmicos é que são bastante interessantes é importante para o crescimento da área mas a gente pode dizer que a gente tem um ponto comum esse ponto é convergente de todos os trabalhos para a gestão social a gestão social ela é baseada na participação então eu não consigo fazer a gestão social

de cima pra baixo a gestão social vai necessariamente baixo pra cima e se não a participação não há gestão social a partir daí eu tenho alguns entendimentos diferenciados o que eu vou apresentar aqui é o entendimento que o nosso grupo tem hoje sobre a gestão social e também obviamente coaduna com a questão da participação mas a gente acrescenta mais alguns temperos aí nessa questão só que a gente gostaria dizer que essa delimitação que vai fazer a gente fala que é uma delimitação com duas características importantes mas que têm de ser levadas em consideração a primeira

uma delimitação feita a lápis porque ela pode ser refeita e já foi inclusive referência nessa trajetória nossa ea segunda é geralmente baseada em r realmente não é baseada em tipos ideais liberianos para ficar falando palavras difíceis tipo de alberi ano seguinte quando a gente tem uma coisa que a gente quer chegar até lá mas nunca vai chegar a idéia é o seguinte eu tenho um norte o norte é esse eu nunca vou ter gestão social plena eu tenho gestão social e e possibilidades ou não de gestão social eu consigo identificar traços de gestão social e

consiga identificar falta desses traços também mas eu não posso dizer que determinado processo é gestão social ou não é bom não é até possível quando não tem participação se pode dizer com segurança que não é gestão social mas a gestão social hoje ela é a tomada de decisão coletiva seria a primeira categoria tal tomada de decisão é coletiva só que tem algumas características dessa tomada de decisão coletivo a primeiro sem correção se eu não sou livre para decidir perguntou decide então assim de certa forma parece um pouco óbvio mas é importante que ela seja dita

tomada de decisão coletiva sem correção que pra mim tomar a decisão também precisa da informação então é baseada na transparência se não há transparência não tem como tomar uma decisão consciente então ela pode até ser sem coerção mas se não for transparente também não tem condição uma outra questão também a questão da linguagem inteligibilidade então o que está sendo dito o que está vindo através da dada às informações que vêm de forma transparente acidentes e inteligíveis sobretudo aquelas que podem levantar tomadas exatamente então não adianta eu dar a informação da pessoa e ela não consegue

nem consegui ler essa informação então além da transparência a gente tem que trabalhar com a inteligibilidade obviamente intersubjetividade 80 falando a mesma coisa e não estamos falando só da língua não estou falando de como usar a língua então de outras informações também e por aí vai e outra coisa como a tomada de decisão coletiva não pode ficar de fora a questão da dialogicidade é diálogo é monólogo então é com a tomada de decisão coletiva sem coerção transparente inteligível e dialógica essas são as categorias aonde a gente gostaria são as características do direito gostaria de chegar

obviamente a tomada de decisão não vai ser 100% coletiva vai ter sempre um outro não vai participar do processo não dá pra dizer que eu vou ter um estado natural sem correção existem forças externas a gente não tá fechado os olhos a isso não pode ser considerado é taxado em gênios dylan é tão a correção ele existe algo que a gente espera que ela seja minimizada é a transparência também não é total da mesma forma que a inteligibilidade também não é porque os há um entendimento que as pessoas têm das coisas é diferenciado então a

transparência interatividade a gente sabe também que elas têm alguns problemas pra isso em outros casos há diálogos cidade também pode ser prejudicada porque algumas pessoas têm um poder de expressão maior do que outras e ontem o poder de comunicação maior do que eu então a companhia de regra desculpa sendo consequência um poder de compra sobre pizarro mas até então beck dadas essas condições inteiras aqui essas características da gestão social a gente pode dizer que seria o estado e nela mas a gente pode ter situações onde a tomada dessa decisão ela é razoavelmente coletiva onde às

vezes tão boa transparência a única correção pequim aonde existe diálogo não é 100% dos casos existe diálogo e que na conversa consegue ser entendido por todo o mundo os argumentos conseguem ser vendidas por todo mundo e aí nesse nessa situação ideal o que acontece que está limpando de fundo ainda é projeto da modernidade é uma situação que é também nos é importante dizer com muita gente entende uma situação tão diverso é conseguir uma situação resulta numa situação no seguinte sentido eu consigo pensar por conta própria foi preciso que os outros pensem eu o siga da

então se eu tô num ambiente onde eu posso me expressar posso chegar a um entendimento esclarecidos sobre a melhor decisão a ser tomada depois vão falar das coisas nesse espaço da decisão então eu tenho condições de cantar conta própria eu não preciso que alguém me diga o que pensa então se a gente conseguir chegar no processo de emancipação a própria emancipação reforça todas as características eu sou uma pessoa citada não vou aceitar a condição eu quero a informação transparente e ela tem que ser inteligível para mim isso a vôo vai participar de uma discussão cervejão

então se tivermos alguma coisa reforça outra e aí a gente chega na aproximação da hora com aquelas características ea aproximação teórico da gestão social ela tem três grandes categorias teóricas e algumas outras categorias de apoio à primeira categoria teórica o espaço à questão social acontece na esfera pública então eu tenho que estar no espaço que é de domínio público porque é um espaço público então as pessoas só conseguem fazer a tomada de decisão coletiva sem correção há um ano um ambiente que seja de todos a cidade por exemplo de todos o bairro de todos então

a gente está falando da esfera pública é ea gente tem também duas outras categorias teóricas principais que se retroalimentam dentro da esfera pública a gente tem de um lado o interesse bem compreendido que foi derivado da categoria até hoje eu tô vivo no brasil na américa mas que seria o interesse bem compreendido é quando percebo que o interesse individual vai ser atingido seu coletivo também foi porque eu posso até atingir o interesse individual um determinado momento mas o interesse coletivo também não foi atingido esse interesse individual não é sustentável tá então é se eu quero

ter o interesse do homem do meu interesse individual atingido de forma sustentável e eu tenho que atinge também o interesse coletivo é um interesse bem compreendida quando se entende que existe independência em geral até então o interesse coletivo interesse individual trevas como se o interesse coletivo fosse de fato o endereço de um conjunto de interesses de dois exatamente que persegue o mesmo vídeo nem senti aí a gente tem duas categorias que reforça o interesse em compreender não é sustentabilidade ou seja é eu consigo atingir o interesse individual se interesse coletivo também foi atingido e esse

interesse individual só tem sustentação essa sustentabilidade aqui na sanfona sustentabilidade de maneira ampla não só ambiental mas também é f o interesse coletivo também foi atingido e por outro lado outra categoria importantíssimo que a solidariedade entendida na sua essência de solidariedade e interdependência é entender que a gente divide o mesmo espaço que a esfera pública e esse mesmo espaço ele vai ter é um processo de apropriação seu interesse coletivo andar o interesse é coletiva e individual então eu tenho a esfera pública de um lado o interesse bem compreendido sodré com a sustentabilidade e solidariedade e

do outro lado tem uma situação que ele já falou sobre ela e ela se relacionam dentro da esfera pública por meio do que a gente chama de é às vezes a gente traz as palavras dificilmente explica da dialética negativa de adorno o que é dialético negativo da dor existe a lógica clássica do do rio que a tese antítese e síntese no caso da dialética negativa tese antigas em síntese então qual é a idéia da dialética negativa se há interesse bem compreendido na esfera pública eu reforço é uma situação eu consegui pensar por conta própria e

só consigo pensar por conta própria e reforça o interesse bem compreendido porque eu entendo o interesse individual vinculada ao interesse coletivo e isso acontece dentro da esfera pública então esses dois é essas duas maneiras de reforçar a a configuração da esfera pública que é uma situação que o interesse bem compreendido se relacionarão via de alerta negativo e dentro da esfera pública eu tenho algumas características que são importantíssimas para essa esfera pública que são aquelas características da gestão social mas eu gostaria de acrescentar algumas outras coisas por exemplo eu tenho que trabalhar no processo deliberativo então

não adianta nada eu discutir discutir discutir discutir e não delibera então a tomada de decisão que acontece que uma das características da da gestão sua cela num nicho symbian eu tenho que tem uma racionalidade condizente com isso aí a racionalidade o que é onde a gente foi buscar foi o zagueiro ramos e foi buscar em nada mas é guerreiro ramos trabalha com dois tipos de racionalidade que seria racionalidade substantivo e racionalidade utilitária a utilitária bem fácil de entender a facilitar é aquela que está aqui tem os dominado e é de uns tempos pra cá hegemônica

que ela pode ser descrito de maneira bem simples da seguinte forma é eu só faço alguma coisa não é algo em troca essa racionalidade que alguns chamam de utilitários funcionalista outros de sair dessa linha então é a racionalidade que é fácil você consegue explicar pra qualquer um qualquer um isso isso nas aulas é muito simples não se explicam essa medalha utilitário é quase o valor não é quase foi e tem racionalidade substantiva é um pouco mais difícil de entender mas ela faz parte da nossa vida também se a gente pensar um pouco faz eu faço

alguma coisa só acho que essa coisa deve ser feita se ela é importante agora é obviamente faria importância de uma pessoa para a outra que o entendimento que as pessoas têm do que é importante que o que se busca aqui é uma racionalidade que não seja nem substantiva nem utilitário mas o equilíbrio entre as duas ea situação que a gente tem hoje é o desequilíbrio a hegemonia do utilitário e se mudar da substantiva então na no imaginário coletivo a gente tem o seguinte eu vou fazer alguma coisa dar algo em troca isso passa a fazer

um sentido da nada né assim é fácil explicar isso que as pessoas vivem isso mas por outro lado sempre vou pensar quantas coisas a gente não faz porque a gente acha certo sem buscar algo em troca imediatamente ou buscando algo em troca como interesse coletivo por exemplo ea gente traz também a questão da racionalidade comunicativa da teoria da ação comunicativa do do rabo mas no sentido de reforçar as categorias anteriores então quando a dieta não vou entrar na teoria da ação comunicativa e talvez seja tempo numa próxima ação aqui london a próxima oficina mas basicamente

é a tomada de decisão coletiva sem correção com a pessoa se expressando em as outras centenas as outras entendendo que ela está dizendo e um ato de falar da pessoa é um ato de fala que a gente pode dizer que é que eu posso ser sincero é tem outras palavras mas pra ser mais mas objetivo sincero então a gente tem um processo dentro de uma esfera pública de tomada de decisão coletiva que é reforçada por um lado pelo interesse e nem compreendida em bases sustentáveis solidárias e do outro uma situação essa aproximação teórica aqui a

gente faz a gente entende que ela nunca vai ser atingida dentro daquela questão do tipo de alberi ano mas a gente tem esse norte então o que a gente tem feito é tentar construir é maneiras de medir isso que já falaram no próximo item e tenta também maneiras de fomentar esses espaços a então tem por exemplo alguns projetos que a gente tem com o fgv do rio onde existem cursos de formação de conselheiros é o de certa forma você fomentar que dentro de um conselho municipal de saúde e conselho municipal de educação a gestão social

que seria a forma como os conselhos eheheheh deveria ser gerido que isso aconteça serra então por um lado você tem como é tentar identificar se existe em que nível que ela está até temos trabalho que a gente já fez nesse sentido e por outro lado você tem a construção de algum instrumental de algumas ferramentas para fomentar essa situação ideal que é correndo o risco de ser repetitivo não é uma situação que vai ser atingida de forma nenhuma o brasil ia fazer exatamente um questionamento a respeito de uma transposição digamos assim das formulações aqui só isso

nos passa é a respeito dessa aproximação teórica numa transposição disso para nossa realidade cotidiana talvez o exemplo mais evidente seja de fato as constituições a constituição dos conselhos nas diferentes instâncias da conselhos municipais conselhos estaduais que atuam nessas áreas ali a eu ambiciono é um lugar de gestão social por excelência do professor sim eu acredito que os conselhos são o lugar por excelência e aí a gente pode é voltar à constituição de 88 foi um ganho nesse sentido é chamada de construção cidadã não é à toa ela criou diversos mecanismos nesse sentido mas eu gostaria

de salientar uma outra coisa também que tem acontecido no brasil que na minha opinião foi um avanço independente da forma como chegou e como foi construído que é a questão da da perspectiva territorial que o governo federal tem adotado desde os territórios rurais passando agora pelo território da cidadania esses espaços também são espaços de gestão social existem colegiados que tomam decisões relativas a um território e o interessante do dada tanto o conselho municipal mas enquanto o colegiado territorial mas aí eu acho que o colegiado territorial leva uma vantagem que ele não é tão setorizado como

educação saúde então ele trata do desenvolvimento de se tornar mesmo seminário em outra coisa por exemplo é muitos municípios principalmente no lugar onde eu venho no tocantins são pequenos e não tem condições de ter por exemplo um aterro sanitário municipal por que eu não posso ter uma terça sanitária territorial um consórcio entre municípios com todas as dificuldades que isso traz negociação entre prefeituras mas o espaço do colegiado territorial ele nos ajuda nesse sentido de ser um ambiente onde se pode ser discutido então é do que a gente tem tentado fazer também nos colegiados territoriais é

trazer músicos já feitos e outros que a gente tá tá tá fazendo e alguns projetos de extensão mas se o colegiado territorial se aproximar desse modelo eu acredito que a tomada de decisão vai ser nessa coleção com todas aquelas características gente falou e o interessante do da perspectiva territorial que o governo federal tem trago aí nós temos que tirar o chapéu mesmo foi uma uma coisa interessante um avanço em termos de políticas públicas é a atenção que você pode pensar a a utilização de alguns até sanitário é um exemplo eu posso fazer outras coisas eu

posso ter um hospital maior para alguns municípios eu posso ter uma uma escola na universidade uma coisa que atenda o território como um todo eu não fiz bem em cada município um hospital por exemplo de atendimento especialidades e tem município com 5 mil habitantes com 10 mil que talvez não não não tem condição de abrigar uma instituição desse tamanho mas eu tenho território isso aquele hospital tem perspectiva territorial e aí acho que você quer passar um pouquinho porque o brasil ele tem é nação estado e município mantém território então por exemplo quando um colegiado territorial

decidiu por uma coisa ele vai decidir aquela coisa vai estar no município nem na hora que o recurso vem ele vem o município vem de colegiados então eu tenho algumas têm um sistema de financiamento definido e filmes orçamento tudo isso tem que ser repensado porque não avançou junto com a perspectiva territorial perto a perspectiva territorial é de certa forma está à frente disso então eu acho que na prática voltando à sua pergunta a os conselhos municipais são espaço por excelência de gestão social ea gente tem também os colegiados territoriais ea gente vai fazer um experimento

na nossa universidade que eu acho que vai nos ajudar bastante a entender se o primeiro se isso é possível nessa essas características que são realmente atingíveis esse é isso vai funcionar a gente vai ter posso citar este exemplo fique à vontade é não começou ainda mas a gente tem esse previsto a gente tem uma intranet nossa nossa universidade na universidade multicampi a gente vai fazendo campus da capital de palmas a gente vai abrir para a participação da comunidade e dos índices de senhas e técnico administrativos para que eles opinem qual é prioridade do campus então

a direção do campus e abriu a porta para a gente foi bastante interessante então nós vamos fazer uma uma pesquisa assim com o que pra você hoje deveria ser priorizado no campus ea gente faz uma análise das respostas e vai filtrando isso via análise do conteúdo propostas reais concretas vamos supor por exemplo que é que apareça segurança infraestrutura e transporte pra dentro do campus na estrutura física do campus aí depois da gente já tiver essa primeira fase nós vamos escolher a segurança primeiro o transporte primeiro com a infraestrutura primeiro escolheu segurança a gente vem com

uma nova rodada está a segurança mas o que de segurança mais organização mais policiamento mais o quê então as demandas vindas da comunidade dado quando a cabeça ele vai filtrar isso vai chegar em algumas proposições que vão ser votadas é claro que o regimento da universidade não prevê isso ainda mas existem espaços deliberação onde a gente pode levar essa proposta próxima foi discutido pelo campus através do da internet e chegou se ao acordo vamos supor por exemplo que é importante por campos neste momento iluminação o campo está muito escuro até ela foi segurança e chegamos

a eliminação então isso vai ser deliberada que talvez na o nos conselhos seja liberado por exemplo uma vela para aumentar não só quem decidiu a comunidade como um todo então a gente tem um espaço de gestão social nesse sentido tomar decisão coletiva sem correção com transparência e informação num com todas essas questões aqui e aí é isso pode crescer por sete campi da universidade o que é importante para a universidade depois o que é importante para a cidade de palmas extrapolam os limites da própria idéia de inclusão social reiterou é daqui a pouco ele vai

falar de como é que tá um avanço na pesquisa nesta paralisação diz mas eu queria fazer talvez seja uma provocação não seja regra de que defensor aí nós vamos sair ambos isso é além da constituição desses conselhos que a derivada clara da constituição federal de 88 o brasil tem experimentado em diferentes períodos históricos recentes talvez dois espaços que aí vem a provocação na medida de que eu vou sair de consultá-los cisão ou poderiam e deveriam ser espaços de exercício da gestão social primeiro deles que se ouviu falar eu imagino que talvez bastante no início dos

anos 90 talvez um pouco depois um pouco antes que eram os tais orçamentos participativos é que eu não sei se perderam nas suas o exercício mas eles poderiam ser tratados como práticas de gestão social ea primeira e o segundo mais recentes são as experiências de conferências que o brasil também fez em diferentes áreas e eu vou reportar uma particularmente que me é muito cara que é da comunicação que a minha nem que houve etapas municipais regionais estaduais e nacionais em que houve aparentemente a oportunidade da expressão do diálogo mas a gente percebe sempre que há

uma queda de braço de interesse você se sentaria de responder essa provocação sobre esses dois espaços sem problema o orçamento participativo a gente pode dizer que ele é meio que um embrião é um foi uma experiência inicial ele é copiado em outros países até hoje agora essa sua percepção está correta o orçamento participativo de um esvaziamento da na minha concepção pelo seguinte é por ser no início como era a experiência nova da spirit portalegre mais famosa mas tem outras também como ele é uma experiência nova as pessoas foram é se interessaram pelo tema só que

é isso e começa a prestar atenção na questão do orçamento participativo a maneira como foi operacionalizado em outras cidades num novo recorde de quais existem diversos estudos sobre a literatura sobre esse bem vasta é a porcentagem do recurso é muito baixa em alguns lugares foram operacionalizados seguinte chega mas vamos fazer um orçamento participativo o dinheiro nós temos que estudar uma ponte com a creche que é o que vocês querem continuar decidindo isso então você não era aberto e um outro problema é usar dinheiro público não é fácil muitas vezes nem falta de vontade política da

pessoa está lá o cara apanha da legislação mesmo e daí do processo licitatório então decide se por exemplo pela construção de uma escola só que a escola não é construída às vezes por má vontade do gestor mas às vezes não mas já estou querendo fazer escola para dar uma resposta ao lançamento participativo mas a escola não acontece no orçamento participativo do ano seguinte é baseado porque a escola não aconteceu ou então é o a pessoa começa a perceber que ela está participando o tempo que a participação atrás bônus mas traz também um bônus eu preciso

ir até lá precisa debater precisa ouvir idéias contrárias às minhas o que não era uma coisa muito tranqüilo já aprendi a fazer isso mas é eu tenho esse ônus todo eo bônus não veio então começa a fazer uma continha bem racionalidade utilitário eu vou é o que com isso né é wesley e participativos vazia e commerces vazia os próprios próximos candidatos não fazem muita questão de colocá lo porque ele dá trabalho também por executivo o executivo precisa fazer uma gestão desse de seu orçamento participativo e depois de botar em prática as coisas que foram decididas

atrás e ele perde o orçamento no sentido de deco quando delega um de que seja um ou dois por cento ele poderia ser usado para outra coisa que o prefeito tinha em vista né mas eu acho que o orçamento participativo enquanto o início foi importantíssimo e eu acho que ele ainda é um espaço de ação social ele pode ser modificado pode ser aumentado as porcentagens as outras coisas mas eu acredito que é uma experiência bastante válida e ainda válida no brasil hoje alguns passos como rodrigão ainda acontece em relação às conferências eu acho que já

é um avanço em relação ao orçamento participativo que a conferência quando ela começa ela não tem limite orçamentário não tem ninguém dizendo que vai fazer vou perguntar na conferência nacional de comunicação que vocês querem essas idéias vão surgindo vai se fechando isso a nível municipal regional depois o federal agora o que eu acho que as conferências é é pecado foi não ter continuidade eu acho que a gente teve uma primeira rodada muito bacana em diversas áreas surgiram idéias interessantes mas algumas foram colocadas em prática outras não mas eu acho que é continuidade ela daria uma

não só a legitimidade que ela é legítima pela própria concepção mas ela daria uma a sedimentação e uma a uma proposta de mais força por cento segundo o terceiro quatro quintas ela passa a ser uma prática mesmo que seja bianual trianual quadrianual que seja que tem uma coisa que tem uma freqüência ou seja participei dessa agora e sei que vai haver uma outra se eu sei que vai haver uma outra eu penso nela até chegar lá então eu só pego de surpresa quando as conferências foram criadas pegou muita gente de surpresa de certa forma surpresa

crédito mas foi colocada de certa forma o estado não é uma não era uma prática do estado chamar as pessoas vão perguntar o que elas querem a prática geralmente do estado e ainda falam sobre o brasil é a prática geralmente do estado e reuniu uma especialista no gabinete e pensar se o que será melhor para o país isso quando o governante é bem intencionado é quando não é ele e nem isso ele faz né mas eu acho que tanto o orçamento participativo são sem experiências bacanas e ea conferência talvez mais ainda do que o orçamento

estamos aqui conversando professor ailton cardoso cansando da universidade federal do tocantins o sistema então imaginando pro fico aqui até esse tempo janeiro podemos perceber que são os fundamentos teóricos da gestão social professor e como tal está a dar que está se pensando o é se esses instrumentos que falou há pouco estão sendo desenvolvidos pra mensurar esses essas características dessas categorias no mesmo estado social bom a gente tem feito é nessas duas frentes é a primeira de identificar traços em que nível da gestão social e outras em fomentar a própria gestão se elas não se complementam

de forma interessante mas é a gente tem uma agenda para o topo de pesquisa para o futuro a gente tem um grupo de pesquisa bastante coisas já deus na própria estação agora resta um outro projeto com a integração ea gente incorporou uma uma categoria importante para nós que ela tem intrínseca aqui mas ela não é explícita então agora a gente está com a questão do controle social o controle social na literatura ele pode ser concebido é é antigamente era o controle do estado sobre a sociedade como por exemplo políticas de o encontro familiar é na

atualidade política de combate à droga um kit com nuances políticas que vinham geralmente em cima pra baixo mas é isso também é era conseguir o controle social só que a exemplo da gestão social controle social também evoluiu ea gente tem outras possibilidades por exemplo o controle social pode ser entendido hoje em quatro esferas poderia ser o controle do estado sobre a sociedade no estado sobre si mesmo os próprios instrumentos do estado fazendo com que o estado funcione é um controle da sociedade sobre estado aí o que nos interessa à sociedade sobre estado a inação falando

em gestão social e da sociedade sobre ela mesma tem a a quarta questão então nesse momento agora a gente tem comprando a perspectiva do controle social na hora de identificar os traços da gestão social se trata da gestão social para que para a realização do controle social da sociedade sobre o estado da sociedade sobre ela mesmo lembrando que aí eu vou trazer uma uma questão importante do do professor tenório de inscritos nada nos anos 90 ainda que é válido até hoje só existe estado porque se sociedade a sociedade escolheu testado então a sociedade é mais

importante que o estado está então é o estado depois que o bebê e eleger alguém para o executivo o legislativo não tô dando carta branca para ele não é não é um estado ele trabalha para a sociedade a sociedade tem todo o direito de participar sá de participar na concepção elaboração escolha de limitação implantação e avaliação das políticas públicas é meio que é inaceitável quarta palavra um pouco forte mas que o estado decida o que é melhor pra mim e me perguntar eu não quero eu tenho que participar desse processo tudo bem que é essa

questão é mesmo novidade entre aspas que eu estava acostumado a pensar assim os governamos bem intencionada o que seria melhor para o país pergunta pro país o que é melhor país às vezes um grupo de especialistas reunido na sala não consegue perceber essa é a questão das conferências também né ainda foi perguntar pra isso que vocês querem é basicamente isso mas é a gente tem trabalhado nessa perspectiva do controle social que eu acho que a nossa que é o nosso projeto agora para a integração ele ganhou com essa perspectiva do controle social ea gente tem

avançado e se você for pensar de certa forma os colegiados territoriais e os conselhos gestores são controle social esse deveriam ser ingeridos via gestão social acontecer e gestão social a gente está nessa questão é assim eu acho que nós debaixo de um ano pra cá uma lei para cá ganhou com a questão do controle social agora a sociedade ou parte da sociedade se assusta com a expressão controle social no caso da comunicação imediatamente a palavra vivenciando isso é censura embora a sociedade talvez precise amadurecer um pouco essa percepção mais é hétero um agitado na minha

terra que fala o seguinte bom é e incendiaram os 20 bombeiros 40 e hoje eu já tô dos bombeiros e até então então o que a gente pode dizer o seguinte é essa discussão é que a gente fazendo academia e esse momento que a gente faz a gente tem certeza que as mudanças não são do dia para a noite é essa peça concepção de gestão social por exemplo que o experimento que eu disse ao ft eu tenho plena consciência que eu não tenho ilusões nenhuma nenhuma no curto prazo não há ilusões no curto prazo porque

as pessoas têm que aprender a participar ainda e aí vem uma questão importante aí de dentro das discussões sobre gestão social tem uma parte dos pesquisadores que diz o seguinte eu preciso fazer um amplo processo de educação para que as pessoas consigam participar tá eu concordo com os pesquisadores na parte da educação só que eu discordo da educação que ele está dizendo que o fato falando em educação não só dentro da universidade a educação de maneira geral a pessoa como um indivíduo com o cidadão e tudo mais só que eu discordo também do dessa linha

de pensamento em relação ao tempo ele fala que a educação vem antes eu acho que a lei durante o processo participativo é educativo por dia e aí eu me baseio em paulo freire trabalhar com essa com essa questão então eu acho que a gente está passando por um processo onde a sociedade vai amadurecer o estado tenham adoecido um exemplo são os editais começarem a entender o que a gestão social já é um avanço a perspectiva territorial e outro avanço é a gente está num momento onde a gente tem escutado algumas umas coisas que não são

muito bacanas a hino nas manifestações mas independente disso eu acho que é importante que exista agora em relação ao controle social e censura é importante dizer o seguinte se o controle social é feito via sociedade a sociedade tem o direito de escolher a sociedade que ela quer muito ela quer se for uma coisa realmente coletivo é realmente ampla que não seja uma coisa disfarçadas coletiva que esse é o perigo né se for uma coisa disfarçada de coletiva a hipótese absurda assim aí a censura ela vem meio que é eu quero fazer censura ao chão um

monte de gente para legitimar a decisão que já tomei e fica parecendo que a decisão foi coletiva durante a i é perigoso e eu concordo mas se ela for realmente uma decisão coletiva aí eu acho que a palavra censura não se aplica nesse sentido porque a censura seria um grupo não querendo que determinada coisa seja veiculada agora se todo mundo quer uma coisa não seria sensor por joe nós estamos aqui nos aproximando do final do espaço deste problema né falando professor ayrton cardoso cansado sobre os fundamentos teóricos da gestão social e como esse programa esta

série temática sobre gestão social exemplo de outras também sobre diferentes temas é voltada para os alunos que estão envolvidos larga a graduação ea pós-graduação renata do programa nacional de observação pública até do sistema uab eu gostaria que você falasse diretamente com eles alguns deles o fez menção a pouco eles estão na prática no dia a dia né eles são agentes públicos eles são gestores 1 são administradores que atuam nas diferentes instâncias da esfera do estado e vem buscar essa qualificação mas eles sabem de fato como é que a gestão social sinal não citar no ano

não dá eu queria que eu dirigisse uma mensagem pra ele sair na na sequência da sua apresentação certo é primeiro eu acho que é as pessoas que estão na gestão pública deveriam se aproximar da gestão social eu acho que é bastante relevante essa discussão porque eu acredito que usando as palavras da professora tânia fish é gestão do futuro porque até quando as pessoas vão aceitar receber coisa de cima para baixo não se sabe então se você quer se preparar para ser um gestor público do futuro você tem que aprender a ouvir as pessoas que te

que é que são a sociedade e entender que a sociedade é mais importante do estado então nesse âmbito é que a gente tem é desenvolvido uma uma proposta de estudos futuros certo na água que poderia chamar de uma agenda de pesquisa que é a tecnologia mais usada na nossa mas o que a gente tem buscado entender primeiro se aqueles e aquelas categorias que apresentou aquela programação teórica ela é realmente é exequível se ela não é só precisa de ajustes mais finos ou menos filhos mas a gente acredita que sim que ela precisa de ajustes vão

tentar identificá la na prática é uma maneira de ajustar a teoricamente também e fomentá la na prática também é uma maneira da gente entenda está faltando alguma coisa está sobrando alguma coisa alguma coisa precisa mudar ea gente tem uma discussão que é importante algumas mas tem uma delas que é bastante importante para nós que é a questão da escala é a gente tem um a participação é central na gestão social votar no pt falou no início mas que participação aí vem uma participação você pegar o inter atua no brasil cbn tipo de participação é de

que participação estamos falando então a gente poderia colocar a participação classificada de dois tipos não os teria participação direta eu participo do processo ou participação indireta eu escolhi alguém para me representar em participar do processo é o ideal é obviamente a participação direta da participação direta ela vai nos trazer problemas de escala é o programa sóbrios de escala se você tem um grupo de 20 30 50 pessoas para que eles consigam chegar a um acordo a coisa não é muito fácil agora essa gente é chega a isso uma com um bairro 10 15 mil pessoas

têm a responsabilidade de 50 100 mil pessoas segue com o país a gente não vai me dizer então a gente tá fazendo alguns estudos é é a gente tem chamado isso de escalar idade de vez nossa escola escala gestão social possível a gente já tá no debate teórico essas medições que a gente está fazendo sua importância nesse sentido mas a gente já encontrou uma uma coisa interessante que é o seguinte se eu for mediado por tecnologia da informação e comunicação eu consigo é ampliar as possibilidade de participação direta como aquela que o experimento que vai

fazer na universidade via internet então eu posso participar a hora que eu quiser e de onde eu quiser eu não preciso ter um estádio de futebol com 10 mil pessoas lá dentro de liberando uma tendo que ouvir a outra eu posso é participar e o interessante dessa perspectiva das tecnologias da informação e comunicação atuais é a seguinte eu posso também participar mas aí que vem a coisa importante que eu tiver a chance ea opção por não participar foi minha então também participar apesar de não ter participado a não participação também compõe uma participação diferente dada

para quem participou mas não deixa de ser porque você você teve acesso se você tem a facilidade de horário de dia d quando você quiser e você tem o instrumento para chegar até lá aí passa a ser uma escolha pessoal porque é bem mais fácil dizer que eu não pude ir até a assembléia por questões de tempo de espaço de distância de dedicação à família de outras outras atividades que eu teria do que eu dizer que eu não participei porque eu não consegui tirar cinco minutos da minha vida para entrar dentro de um de um

de um ambiente é na internet e poder colocar falar alguma coisa votar em alguma coisa em última instância mas é então a gente tem gente trabalhando a questão da escolaridade nessa perspectiva o ideal seria participação direta por motivos óbvios porque a representação ela nunca é 100 por cento ela tem diversos problemas não vou entrar nesse detalhe mas quem representa quando o cara quer representar uma dificuldade muito grande representar quando está representando mais de 2 e começa a complicar né imagina se tiver representa milhares então aí o ideal seria a participação direta mesmo e aqui é

já respondendo algumas questões que podem porventura aparecer nós não estamos falando de assembleísmo não essa idéia de uma assembléia por minuto na idéia não é essa a idéia é trabalhar em temas macro esses temas macros são delimitados são decididos e depois da implementação de suas detalhes passam não fazer sentido eu só indicando para gestão pública o que eu quero eu quero aquilo a gestão pública vai encontrar a melhor maneira de chegar até aquilo então nós vamos entrar em detalhes mas não fazer um termo de referência coletivo por exemplo podem fazer uma licitação é essa idéia

então a questão da da escolaridade vinculada à questão da participação direta é importante ea gente tem um outro é um outro trabalho que eu comecei na tese depois foi continuar por algumas pessoas e que é talvez seja central hoje que é estabelecer o que a gente chama de primeiro paradigma de gestão social eu acredito que a gente está no caminho que a gente andou bem tem gente que acha que a gente andou menos mas é aquela ideia do copo meio cheio meio vazio mas a idéia central é eu acho que a gente já tem uma

caminhada procura pela pouca história que eu apresentei apresentei que no início mas a gente precisa estabelecer o primeiro paradigma da gestão social ao contrário do que alguns acham não é estabelecer um paradigma para engessar o campo e torná lo um funcional é o utilitário idéia nessa estabelecer um paradigma ter um ponto de referência para quem se for necessário estabelecer outro depois tem que ir pra isso mas quebra estabeleceu depois do problema mas ué interessante quando a gente está nos cursos de gestão social pelo brasil o que o estudante quer saber que é gestão seu primeiro

pelo exame é a primeira que vem mesmo assim você vai fazer uma no nosso curso de administração gestão social masculina obrigatória no terceiro período começa a instalar na hora que eu estou começando sempre me pergunta que surge invariavelmente da pessoa mas nunca vou falar disso aqui o que elas não funcionam como diz miller que transitarem esse é exatamente o professor ailton senhor ter mais alguma oscilação final que irá fazer mais uma vez na força nos alunos eu gostaria de convidar todos né que estão participando do doping na pe de outros espaços também para participar dos

nossos encontros nacionais de gestão social e quem tiver aqui pelo pelo sudeste participar do encontro mineiro que também acontece todo ano o mineiro é de 22 anos eo enatech também guarda de 22 anos é a idéia é que esse é facilmente encontrada na internet você colocar na pec se consegue encontrar lembrando que a gente tem formato de trabalho para gestor público a gente tem eu disse anteriormente que a gente tem uma iniciação científica pcc que se atém de graduação e pós graduação lato sensu mas tem um outro que é importantíssimo deixei pra falar no final

mas que é um diferencial do nosso evento em relação a outros a gente tem um relato de prática então eu sou gestor público de uma determinada pasta e tem uma prática faça um relato você vai ver no nosso na nossa chamada de trabalhos que não é um trabalho científico é um trabalho onde você vai relatar que na sua base no protótipo isso e para nós é interessante porque a gente vai ter no mesmo espaço os acadêmicos vai ter o mesmo espaço os futuros acadêmicos que são o pessoal da educação vai ter os praticantes são as

pessoas o que é o pessoal do do lato sensu e o pessoal da organização de sociedade civil e do estado que podem entrar com os relatos de prática que vão estar todos números - então a idéia do na pele a ser um evento inclusivo para além da academia também então acho que é a grande inovação deste encontro ea gente tem tido bons resultados com isso essa questão então o convite fica feito espero encontrar com alguns gols nem nas próximas enquanto obrigado professor ayrton cardoso cansado da universidade federal do tocantins começou conosco nesta série temática gestão

social do programa oficinas de gestão sobre os fundamentos teóricos da gestão social obrigado a vocês também nos acompanhe a perceba a companhia observe no ambiente virtual do problema se da gestão qual é a agenda das próximas conferências até a próxima