Oi bom dia boa tarde boa noite meu querido aluno que está assistindo esta aula Professor Guilherme E hoje nós vamos falar de um tema importantíssimo dentro da bioquímica básica que tenha é esse inibidores enzimáticos como vocês já viram no título desse vídeo porque que vive dores enzimáticos são importantes se você é da área de saúde diversas drogas diversos venenos são inibidores enzimáticos e tu tratar de inibidores enzimáticos que vai ser uma coisa muito comum na sua prática principalmente entender como que você pode mitigar a ação desses inibidores enzimáticos Ok mas não vamos adentrar nesse vídeo
porque por enquanto nós estamos na parte da bioquímica básica então não vamos entrar em detalhes de como que você modifica determinadas condições né GNV cilindro antes mas é muito importante o pessoal da farmácia medicina e enfermagem a todo o pessoal da Saúde aí que mexe a extração de determinadas drogas de determinados medicamentos é muito importante entender inibidores enzimáticos com o pessoal da ciências biológicas das ciências agrárias também é muito importante entender inibidores enzimáticos por quê Porque inibidores enzimáticos são a base de diversos defensivos agrícolas tá os famosos agrotóxicos aí esses defensivos agrícolas que às vezes
matam sejam Prestes ou sejam investidas aí né que vão livrar o campo de ervas daninhas as coisas do gênero geralmente são muitos deles né são inibidores enzimáticos também então é importante nos entendermos o que que é que tá acontecendo com as nossas enzimas-chave ali que estão sendo afetadas Ok então vamos nessa iniciar o nosso estudo de inibidores enzimáticos vamos lá vamos lá primeiro de tudo a gente pode separar os nossos inibidores em dois tipos os inespecíficos e específicos o que é que é o iluminou inespecífico o indivíduo inespecífico é aquela molécula que ele vai desativar
ele vai tirar e uma parte da eficiência de qualquer enzima ele não discrimina por Como a camisinha se comporta Qual é o substrato daquela em cima Qual é o local daquele no ele não descrimina porrada qualquer tipo de enzima ele vai atacar certo um tipo comum de se a gente inespecíficos são agentes desnaturantes Como por exemplo o SDS né o SDS ele é um composto comum nos sabores né nos detergentes que que o SDS faz ele elimina as interações dentro de uma proteína interações fracas que mantém a estrutura terciária de uma proteína unida então ele
lineares aquela proteína atrás dela para sua estrutura primária uma enzima que esteja em sua estrutura primária não tem a sua função ok uma outra coisa que nós temos que um agente desnaturante também a ureia funciona de uma forma parecida então os agentes naturais eles vão quebrar a estrutura terciária da nossa proteína e consequentemente nessa proteína que no caso é o ensino não vai mais funcionar Então vai inibir ela de uma forma inespecífica inibiria ela como o caminho inibiria qualquer outra proteína Ok e nós temos Então os inibidores específicos a nossa segunda classe de inibidores os
inibidores específicos Como o próprio nome sugere eles são mais específicos eles vão inibir um tipo específico de enzimas uma classe mais restrita de enzimas Ok E aí nós temos vários tipos de inibição nós temos inibições que são do tipo reversível né então inibições que esse tipo de inibidor essa molécula ele acaba se soltando da enzima em algum. Ok essas inibições reversíveis podem ser subdivididos em três tipos que são os competitivos os não competitivos e os incompetitivos e essa diferença principalmente entre não competitivo 5 que confunde muita gente e a gente vai focar nisso já já
e nós temos também os inibidores né E são irreversíveis Então essa molécula que vai ser Ligar neles esse grupo funcional que vai se ligar nesse ele não solta sozinha tá ele não vai soltar a gente vai ver o que que é isso daqui a pouco vamos começar com a nossa inibição reversível competitiva tá porque ela tem esse nome competitivo porque o inibidor a molécula que vai funcionar como inibidor ele faz o que ele compete pelo sítio ativo da enzima o sítio ativo é aquele local onde vai se ligar o substrato e vai ali em cima
trabalhar em cima dele para fazer a sua reação nesse caso aqui o inibidor ele é de certa forma similar o substrato então ele engana a enzima e entra no local que não é dele que seria do substrato então esses inibidores eles têm uma estrutura que tem que ser mais ou menos parecida é uma estrutura do substrato daquela enzima assim eles conseguem enganar né aquela benzinho entrar no sítio ativo e bloquear aquela em cima então eles então lá e a capitales e não vai ocorrer Ok então ele está competindo com substrato por isso era chamado de
inibidor competitivo tudo bem existe uma forma de resolver isso existe mas primeiros Primeiro vamos focar aqui ó nesse desenho Zinho na lateral ele mostra exatamente isso que está acontecendo nós temos a nossa enzima aqui e ela pode se ligar tanto com o substrato como com o inibidor Ok então qualquer um dos dois pode se ligar no sítio ativo da enzima só que claro se o inibidor se ligar o inibidor não vai gerar nada na sua relação e não vai ser a produtos Ok Existe uma forma de resolver esse tipo de exibição existe tá Qual é
essa forma de resolver a inibição você como aumentar muito a sua concentração de substrato você aumentando a sua concentração de substrato até por uma questão de estatística vai ser mais provável né se você tem mil substratos e só um híbrido é muito mais provável que a sua enzima desde cara com que com substrato com inibidor com substrato então uma forma de você reduzindo de você mitigar esse tipo de inibição é aumentar a sua quantidade de substrato OK aí a sua em cima vai ter mais chance de trombar com subtrato ao invés de trombar com o
inibidor E aí a sua emissão é mitigada ou até mesmo eliminada se a sua quantidade de substrato for muito muito muito superior à sua quantidade de inibido tudo bem E como que isso afeta a cinética enzimática lembrando já temos o vídeo de cinética enzimática cinética enzimática é uma coisa importante você não lembra vou tentar deixar o Card aqui eu boto em baixo na descrição olha lá o vídeo de and cinética enzimática porque senão essa parte eu vou te falar não vai fazer sentir durinho Ok não vamos pular etapas e o que que acontece quais são
os parâmetros aqui que estão envolvidos é de novo o km e o VMAX Ok estão explicados lá no outro vídeo o km o que que vai acontecer o km não era uma medida de afinidade certo o km a gente não usava ele de grosso modo como o uma medida do com aquela enzima gostava de se ligar no seu substrato Pois então como é que a gente tem agora um competidor que está se ligando em parte do tempo como sítio ativo no lugar do substrato o meu carne vai fazer o que ele vai piorar vai ficar
aparecendo ele é um km aparente é um km falso vai parecer que o meu km aumentou lembrando tá vou escrever aqui para vocês o km o alto igual a pouca afinidade tá e o km baixo significa em alta afinidade é o contrário tá se o km Eita foi tudo pra frente se o km é baixo tá nós temos uma grande atividade se o km grande atividade uma grande afinidade você não fez temos um Cayenne alto nós temos pouca afinidade Tudo bem então aqui o que que vai acontecer já Que afinidade deminuir o km sob Ok
então é isso o km vai se tornar um km aparente que vai ser aumentado se antes ele era um agora ele vai ser 10 ele vai aparecer que piorou né o Km que piorou a afinidade porque tem esse inibidor aí roubando o tempo de contato com o substrato e o VMAX VMAX continua igual Ok porque se você aumentar a concentração de substrato você ainda pode chegar na sua velocidade máxima da sua reação então eu ver mais continua igual o que muda é o Caio tudo bem com a galera vamos entender como funciona a nossa inibição
o tecido um competitivo tá como essa missão um competitivo aqui o inibidor ele vai se ligar num outro sítio não é o sítio ativo mais ok ele vai se ligar no outro lugarzinho mas tem um detalhe ele só se liga nesse lugar quando o substrato já entrou no sítio ativo Tá então vamos dizer que ele é um inibidor Cavaleiro ele fala substrato você primeiro depois que o substrato das costas e entra dentro da enzima no sítio ativo da enzima aí ele ataca e dá a facada de inibindo a enzima se ligando um outro sítio um
outro pedacinho mas esse outro pedaço só aceita que ele se ligue após a interação com o substrato ok a gente pode ver isso Cadê a canetinha aqui ó esse é o sítio para o substrato e esse é o sítio proibido o substrato se liga primeiro E aí essa pontinha aqui ó quê a teoria vai aceitar o inibidor só após essa ligação do substrato é que ela vai aceitar o inibidor ela vai sofrer uma pequena modificação depois que o substrato se ligar a ela ok E aí ela vai aceitar o inibidor então substrato primeiro depois o
inibidor quando o inibidor tá ligado Aqui Robson Leite ele não vai deixar a reação ocorrer Tudo bem então o que que vai acontecer aqui o nosso complexo enzima-substrato não vai se desfazer porque não existe informação de produto o inibidor não deixa que o a reação ocorra tá então substrato está ligado a enzima está ali mas vem inibidores está travando ela e um outro sítio que não é o sítio de ligação se ficar ativo da enzima tudo bem e Nesse caso tem alguma coisa que a gente pode fazer por igual a gente tinha outra situação que
podia aumentar aí a concentração de substrato e isso resolveria o nosso problema aqui não é porque aumentar a concentração de substrato só vai criar uma coisa se eu tenho mais substrato tem mais chances da minha em cima encontrar um substrato e formar o complexo s e complexo enzima-substrato que eu tenho mais complexo enzima-substrato um inibidor vai achar Ó lindo ele vai achar maravilhoso porque é só no complexo enzima-substrato que ele consegue se ligar e inibir a atividade da enzima Então nesse caso aumentar o substrato vai piorar a situação tá então se for um caso Clínico
por exemplo com paciente com o nosso seja no tubo de ensaio com um animal de laboratório alguma coisa do gênero eu tem que tomar cuidado aí porque aumentar o concentração de substrato vai piorar o efeito caso a gente esteja falando de uma droga de um veneno algo que seja no Sim tudo bem aqui galera analisando és equação onde a gente tem os caminhos né que formam e diz formo o complexo enzima-substrato O que que a gente vai ter como efeito principal desse é reversível em competitivo ele vai aumentar o que ele vai aumentar o nosso
tempo no estado enzima-substrato Por que que ele vai fazer isso porque ele vai aumentar aí o R1 tá o nosso tempo no momento né enzima-substrato porque ele vai fazer isso ele faz isso porque ele remove aqui o R2 e remover o R2 aparentemente faz parecer que o km vai aumentar né porém ao remover o R2 nós temos muito mais muito mais do desse tempo aqui né como enzima-substrato né que também é pode ser representado pelo R1 tá então a gente vai ter mais tempo nesse complexo enzima-substrato porque não tem como ir adiante não tem como
ir para o R2 tá então ele fica muito mais tempo nesse estado aqui eu km vai dia e o que é enzima vai aparecer mais específica do que ela realmente é mas é só um km falso para lá aparenta estar mais específica mais é mentira é só um efeito do do inibidor incompetitivo Ok e o meu VMAX a minha velocidade máxima o meu Remax vai de mim me Ok por quê Porque a minha reação não tá acontecendo se a minha reação não está acontecendo o meu Remax diminui tudo bem agora a gente vai para um
parecido mas cuidado não vamos confundir esses dois a gente agora vai estudar e inibição reversível não competitiva a professora não é a mesma coisa Não não é a mesma coisa não competitivo é um tipo de emissão não competitivo é outro tipo de inibição tá aqui gente nós temos um caso especial de inibição mista vai ser a próxima missão que a gente vai ver eles são lista mas eu prefiro falar desse ponto Agora tá bom porque e fica mais fácil da gente compreender comparando ele direto com o competitivo então o inibidor aqui ele vai se ligar
a outros sítio tá e não o sítio ativo igual acontece antes tá só que aqui tem um detalhe aqui não precisa e o substrato esteja ligado ok ele não é tão Cavaleiro ele não fala você primeiro substrato não eles podem se ligar antes ou depois de substrato tanto faz ele vai negar em outro sítio que não é o de substrato ele vai se manter ali esse substrato chegar ou não isso é problema do substrato o que importa é ele não vai deixar esse me dor não vai deixar a nossa reação acontecer Tudo bem então reparem
aqui ó Nessa nossa nessa nossa ilustração temos aqui dois sítios o sítio que vai ligar com inibidor e o sítio que vai ligar com o substrato o inibidor é esse verdinho o substrato as Amarelinho bom então nós temos aqui a situação onde o inibidor tá sozinho ali dentro então repare que ele não precisa que o substrato se ligue primeiro o sítio do inibidor nesse caso da não competitiva tá sempre pronto para receber o inibidor Ok mas caso ele esteja aqui ó repara que as enzimas ela parece um grampo E caso ele esteja aqui o que
vai acontecer é que esse grampo não fecha então a reação não acontece Ok por em casa ele não esteja caso né e acabei não encontrando na nossa enzima o grampo se fecha né assim dizendo que parece um grampo e ocorre né a liberação do nosso produto como está Altera a cinética da nossa reação altera da seguinte forma o km continua igual tá porque porque esse inibidor não afeta a forma como substrato vai se ligar porque ele não compete pelo sítio ativo e ele não afeta seu substrato vai ficar preso lá né como ele fazer não
em competitivo e não vai ser solto pela enzima na forma de produto ele não acha a forma tão forte então ele não tem essa relação Direta com o substrato então o time continua igual não muda a relação de afinidade da enzima pelo substrato mas o v-max diminui porque todas as vezes que me inibidores tiver ligado a nossa enzima A reação não se completa beleza ele é o mais complicado assim da gente fazer generalizações da porque aqui o inibidor consegue tantos se ligar na enzima livre quanto ao Complexo enzima-substrato mais afinidade dele vai ser maior por
um ou por outro tá então aí cada caso vai ser um caso por isso que nós temos aí na equação né mas temos esse sal faz aí OK que são que os efeitos próprios desse inibidor que é o efeito da ligação ao Complexo enzima-substrato e o efeito da ligação na enzima livre tá então esse caso aí é necessário dados experimentais e você vai analisar caso a caso né o que que pode ser e descendo ali por isso ele geralmente são menos cobrados nas provas mais simples né porque é difícil você fazer generalizações você precisa olhar
para os dados entender bastante aí de enzimologia nem cinética enzimática consegui ver o que que tá acontecendo então geralmente eles são lindos cobrado Ok e aqui a gente pode ver né os dois casos clássicos aí de um gráfico mostrando as diferenças entre inibidores competitivos e não competitivos tá então como é um inibidor competitivo a gente sabe que ele tem o mesmo VMAX então aqui ó ele atinge o mesmo VMAX Mas ele tem um km diferente porque o km dele é mais ou menos aqui Oi tá enquanto Km da enzima normal é mais ou menos aqui
então o km aumenta tá porque ele é competitivo o nosso inibidor está lutando como substrato pelo sítio ativo isso faz parecer que o nosso substrato não tem tanta especificidade pela nossa enzima quando na verdade ele tem então a gente tem o nosso km aparente que é aumentado Ok e Aqui nós temos o gráfico da não competitiva então repara Olha a diferença de tamanho e isso tudo aqui isso tudo é uma diferença no VMAX então o VMAX a nossa velocidade máxima de reação vai ser alterada Ok porque a reação não consegue ser efetuada com isso competidor
mais o km continua igual tá o km continua igual porque o inibidor não-competitivo ele não tem nada a ver como substrato esse aqui é um gráfico clássico que cai direto e prova de bioquímica básica certo tá e do competitivo Qual é o inibidor não competitivo e mostrar para ele o estar o Cayenne Onde está o de máquina esse tipo de coisa agora você já sabe beleza é e como é que funciona a inibição Irreversível tá a inibição Irreversível é aquela onde simplesmente pela aleatoriedade ali das moléculas no meio no seu solvente ele não vai se
soltar Ok Então essa é inibição reversível ela ocorre quando o inibidor vai se combinar com algum grupo funcional da nossa enzima tá destruindo esse grupo funcional Então o que vai ocorrer é que não tem muito o que fazer a enzima meio que fica inutilizada por causa daquela situação Ok então eles vão formar ligações covalentes que atrapalham as reações das enzimas eles vão se ligar covalentemente isso a gente lembrava Nossa Química básica ligação covalente é ligação bem forte em relação a essas outras interações né que a gente tava estudando até agora desses inibidores então a ligação
covalente é bem mais forte e ela não vai se soltar então a enzima que tá ligada covalentemente né com um inibidor Irreversível me Ah tá não tem muito o que a gente fazer Beleza então esses grupos funcionais aí que são essenciais para atividades são inativados colocando algum grupo alguma molécula like e se liga a eles e inibir totalmente tá a nossa ação enzimática então por isso que a gente nem fala aqui de parâmetros cinéticos porque ele realmente estraga a enzima tá na vida da enzima acabou ali naquele momento tanto por isso que Algumas armas químicas
Como por exemplo o sarin é um gás ali utilizado como arma química ele é um inibidor Irreversível de enzimas tá já sentiu Colino esse