Caros Amigos bem-vindos a mais um episódio de hoje no mundo militar Neste vídeo falaremos sobre o grande desafio que trump enfrentará para barrar o rápido avanço da China pela América Latina e se ainda não está inscrito no canal inscreva-se já e acione o sino das notificações para não perder nenhuma novidade a nossa análise começa na Sociedade Rural da Argentina uma instituição fundada em 1866 com uma longa história de alianças com governos de direita e oposição feroz a governos de esquerda localizada no coração de Buenos Aires essa organização reflete bem as tensões que permeiam a economia
Argentina apesar das suas históricas críticas à gestão populista os membros da Sociedade Rural elogiam a China como um parceiro comercial essencial Nicolás pino presidente da instituição descreveu a China como um barril sem fundo devido ao seu gigantesco apetite por produtos argentinos exportações de soja carne congelada e até mesmo DNA de Touros premiados estão gerando receitas bilionárias contribuindo profundamente para a economia do país contudo essa relação é marcada por desafios recentemente importadores chineses decidiram unilat geralmente reduzir os preços da carne bovina em mais de 2 ter impactando não apenas contratos futuros mas também produtos já em
trânsito esse pragmatismo comercial é uma marca da China que privilegia os seus próprios interesses econômicos mesmo que isso signifique quebrar normas tradicionais e bem estabelecidas do comércio internacional é importante compreender o contexto histórico D aproximação inicialmente a China concentrou os seus investimentos em regimes de esquerda antiamericanos como a Venezuela movimentos que causaram alarme em Washington e entre Aliados ocidentais Pois eram vistos como tentativas de Pequim de projetar poder ideológico na região no entanto nos últimos anos a China adotou Uma postura mais comercial e menos ideológica com Pequim agora buscando parcerias econômicas Que assegurem recursos naturais
e mercados para os seus produtos sem se preocupar e priorizar tanto questões políticas e ideológicas com essa abordagem permitindo que a China Estabeleça relações comerciais robustas com governos de diversas matizes políticas desde a esquerda populista até à direita libertária um exemplo Claro desse pragmatismo é a relação com os barões do gado na América Latina mesmo em face de práticas comerciais agressivas muitos desses setores conservadores reconhecem a utilidade de ter a China como parceira para eles o que importa é a estabilidade do fluxo comercial e não as intenções políticas por trás disso os Estados Unidos por
outro lado encaram a crescente presença chinesa na América Latina como uma ameaça direta à sua hegemonia Marco Rúbio Senador Republicano da Flórida e atual indicado por Donald trump para secretário de estado é uma das vozes mais ativas nesse debate para Rúbio a influência chinesa vai além do Comércio e representa uma estratégia de longo prazo para minar o papel dos Estados Unidos na região ele apontou a estação de rastreamento de satélites na Argentina operada pelo exército popular de libertação como um exemplo Claro de como a China busca utilizar infraestr tecnológica para fins que vão muito além
dos propósitos declarados embora justificada como um projeto científico há preocupações sérias de que essa base seja usada para espionagem ou apoio a operações militares chinesas Rúbio também tem enfatizado os acordos nebulosos que segundo ele comprometem a segurança nacional dos Estados Unidos um exemplo é o envolvimento da China em contratos de infraestrutura na Argentina que para Rúbio são mais do que simples parcerias comerciais são tentativas de influenciar as elites políticas locais os seus planos de visitar a região têm como objetivo reforçar a presença dos Estados Unidos e contrabalançar a expansão chinesa no entanto ele enfrenta grandes
desafios com muitos líderes latino-americanos vendo a China como uma alternativa viável em termos de investimento e financiamentos especialmente no atual momento de difícil recuperação Econômica da América Latina no caso de Javier Miley presidente da Argentina com um forte viés de direita a dinâmica é ainda mais complexa Miley iniciou o seu governo com um discurso duro contra a China mas rapidamente se viu Obrigado a moderar a sua posição devido à forte dependência econômica do seu país o dilema do presidente argentino é um microcosmo dos Desafios enfrentados por toda a região como manter a soberania política enquanto
aproveita os benefícios econômicos oferecidos por Pequim a disputa entre China e Estados Unidos na América Latina não é apenas uma questão Regional mas um reflexo de uma competição Global por influência a estratégia dos Estados Unidos tem sido baseada na tentativa de limitar o alcance chinês por meio de alianças e iniciativas como o renascimento da parceria transpacífica contudo essa abordagem tem encontrado limitações Especialmente porque a China oferece condições mais atraentes para muitos países em desenvolvimento para os governos latino-americanos a China representa uma fonte de financiamento sem as exigências tradicionais dos credores ocidentais como é o caso
do FMI por exemplo Pequim não Iona por reformas estruturais nem impõe condições ideológicas tornando as suas ofertas particularmente atraentes no entanto essa relação também tem um custo com muitos especialistas alertando que a dependência crescente de financiamentos chineses pode levar a uma perda gradual mas profunda de autonomia econômica e no limite também de autonomia política os Estados Unidos por sua vez enfrentam o desafio de recuperar a sua influência sem recorrer à retórica imperialista que marcou a sua política externa no passado isso exige um equilíbrio delicado entre apoiar iniciativas democráticas na região e oferecer alternativas econômicas viáveis
que possam competir com os investimentos chineses outro aspecto crucial dessa disputa é o impacto nas relações bilaterais entre os países latino-americanos e as grandes potências a flexibilidade diplomática será essencial para evitar que a região seja absorvida por uma nova Guerra Fria geopolítica com a habilidade dos líderes latinoamericanos de Navegar essas relações sendo determinante para o futuro da região a influência crescente da China na América Latina representa uma mudança profunda no equilíbrio de poder Global com líderes como marco Rubio e Javier milley desempenhando papéis cruciais a região está em um autêntico ponto de inflexão os próximos
anos serão decisivos para determinar se a América Latina pode navegar essas pressões geopolíticas e encontrar uma posição de Equilíbrio entre essas potências globais ou então se converter em um campo de disputa econômico comercial e ideológico entre os Estados Unidos e a China e se ainda não está inscrito no canal inscreva-se já e acione o sino das notificações para não perder nenhuma novidade [Música]